1 JULHO - SETEMBRO 2022 • Edição Trimestral n.º 60 EM
Cibersegurança é preocupação constante no Grupo Lusiaves PARCERIAS Grupo Lusiaves cria estágios em parceria com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra OLHARES Grupo Lusiaves tem a funcionar mais de 30 mil módulos de painéis fotovoltaicos UM DIA COM Milho: um cereal de referência no Grupo Lusiaves
FOCO
4 Grupo Lusiaves e clínica dentária renovam protocolo de descontos
4 Grupo Lusiaves cria mais de sete milhões de frangos por ano em Aguiar da Beira
5 Grupo Lusiaves e Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra estabelecem parceria para dinamização de estágios
5 Avisabor reforça aposta na formação em manutenção industrial
16 Mais de 90 ações formativas em Cibersegurança
23 Produção de hortícolas biológicas em franco crescimento
24 Grupo Lusiaves dá mais um passo na transformação digital e implementa um inovador software de gestão de produção agrícola
Olhares Grupo Lusiaves é a primeira empresa com parque fotovoltaico no âmbito do Leilão Solar 2019
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Olhares
Racentro lidera ranking das 100 maiores empresas em volume de negócios
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Racentro lidera ranking das 100 maiores empresas em volume de negócios
COORDENAÇÃO EDITORIAL Paulo Gaspar Mário Pinto
CONTEÚDOS Grupo Lusiaves TIRAGEM 2.000 exemplares Distribuição gratuita
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Zona Industrial da Zicofa Lote 4 Cova das Faias 2415-314 Marrazes - Leiria
Telefone: 244 843 250 E-mail: comunicacao@grupolusiaves.pt www.grupolusiaves.pt
Em Foco Paulo Gaspar: “Temos investido muito na modernização da nossa rede” 18
18 Perspetivas
ciberconsicencialização 20
Um dia com Sementeira e colheita do milho mobilizam uma centena de recursos humanos
A importância da cibersegurança nas empresas e o impacto do fator humano e da ciberconsciencialização
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3 Editorial ÍNDICE
A ESSENCIALIDADE DO CAPITAL HUMANO
NUMA
NOVA REALIDADE
Desde o início da invasão da Ucrânia por parte da Rússia temos vindo a assistir a uma brutal escalada dos preços. Com bustíveis, gás, electricidade e inúmeras matérias primas registaram subidas bem acima dos 20%, mas tiveram igualmen te um efeito de contágio a muitos outros produtos ao impactarem fortemente na estrutura de custos das empresas.
Não será, pois, novidade para ninguém que os preços dos cereais mais utilizados pelo Grupo (milho e soja) tenham subi do em flecha, fruto do conflito entre dois países que são dos principais produtores e exportadores de cereais para a Europa e, obviamente, para Portugal. Efectiva mente, Rússia e Ucrânia representam, em conjunto, mais de um terço das ex portações mundiais de cereais.
Fruto destas circunstâncias, o sector aví cola - que tem um forte peso na econo mia nacional - não poderia ficar de fora deste turbilhão, mais um depois de dois anos em que se viveu sob a influência da pandemia do Covid, também ela for temente impactante nas condições do sector. Olhando para o antes e depois, os combustíveis e os cereais custam hoje mais 50%, o gás três vezes mais e a elec tricidade quatro vezes mais. E a inflac ção, conhecida por ser um “imposto” dos que têm menos, ronda já os 10% e traz consigo o aumento das taxas de juro.
É neste cenário de adversidade, mas so bretudo de grande exigência, que as de cisões estratégicas têm que ser tomadas e o Grupo Lusiaves tem que se posicionar por forma a manter a sua sustentabilida de. E a presente edição da Lusinews fala
de algumas delas.
Desde logo, o reforço da importância da produção nacional de milho, seja atra vés de produção própria, seja através dos nossos parceiros, uma realidade que hoje representa mais de 3.500 hectares de área de produção. Mais que reduzir a dependência externa, estamos a poten ciar o amor à terra.
Por outro lado, a manutenção da aposta na inovação, de que é exemplo flagrante o programa WISECROP, uma ferramen ta de trabalho que vem revolucionar a área da produção, permitindo organizar e centralizar todas as operações numa só plataforma, mas também na cibersegu rança, face à permanente preocupação para evitar ataques e evitar falhas infor máticas nos diversos departamentos e unidades
Acresce ainda a construção de um par que fotovoltaico em Soure e a instalação de unidades de autoconsumo junto das nossas unidades em todo o país, num in vestimento que só em 2022 já ultrapassa os 15 milhões de euros, e que permitirá ao Grupo possuir uma capacidade ins talada, a nível nacional, de 32 megawa tts, sendo uma parte para autoconsumo e a outra para venda à rede. Damos as sim um contributo essencial para redu zir a dependência do Grupo em relação às fontes energéticas tradicionais, mas também para uma transição energética que assegurará um futuro mais verde para todos.
Apenas abraçando estas iniciativas di ferenciadoras, conseguiremos manter
J Avelino Gaspar Presidente do Conselho de Administração
a carne de frango como a proteína mais competitiva do mercado e sempre com a qualidade máxima a que habituamos o consumidor final. Mas faremos isso sem esquecer que também os nossos colabo radores vêem as suas vidas muito afec tadas por todas estas alterações e, nessa medida, procuraremos, já em Janeiro de 2023, proceder a aumentos salariais que permitam atenuar o impacto gerado pelo aumento do custo de vida, sempre com particular atenção para os salários mais baixos. Porque não há capital mais importante que o capital humano .
3 EDITORIAL
Grupo Lusiaves e clínica dentária renovam protocolo de descontos
O Grupo Lusiaves e a Vital 3m Dentária Lda, com sede na Rua de Ourém (Almoi nha Grande), Leiria, renovaram o proto colo que permite aos colaboradores e respetivos agregados familiares diretos, descontos nos serviços que são presta dos naquela clínica.
No âmbito do protocolo, a Vital 3m Den tária concede um desconto de 10 por cento sobre os preços em vigor na clíni ca em todos os serviços prestados, mas o colaborador tem de apresentar um do cumento que comprove a ligação à em presa. Uma consulta de diagnóstico terá o valor de 25,20 euros - já com o descon to de 10 por cento incluído e que depois será deduzido no valor do primeiro trata mento. O Raio X panorâmico à zona den tária é gratuito.
Grupo Lusiaves cria mais de sete milhões de frangos por ano em Aguiar da Beira
O Grupo Lusiaves, fundado por Avelino Gaspar, tem no concelho de Aguiar da Beira, distrito da Guarda, uma capacida de instalada de 1,35 milhões de frangos, o que corresponde à criação de mais de sete milhões de frangos por ano.
Esta criação de frangos, numa das zonas do país onde o setor avícola continua a ser uma referência, é feita através de um conjunto de produtores integrados, os quais são verdadeiros parceiros do Gru po Lusiaves e que, desta forma, têm um papel essencial no âmbito da verticaliza ção desta actividade.
Aos produtores integrados, o Grupo Lu siaves fornece todo o apoio indispensá vel, desde as aves (pintos) e as rações, passando pela assistência técnica e culminando na apanha dos frangos, os
quais são depois transportados para as unidades de abate, sempre em cumpri mento com todas as regras de bem-estar animal.
Mediante estas parcerias estratégicas
com as centenas de produtores integra dos, o Grupo Lusiaves está a dar um forte contributo para a fixação de produtores nas zonas do interior do País e um apoio imprescindível na dinamização da eco nomia local.
^ PARCERIAS PERMITEM DESCONTOS PARA OS COLABORADORES DO GRUPO LUSIAVES
^ CONVíVIO CONTOU COM A PRESENçA DE 200 PESSOAS
4 UMA VISÃO GLObAL JUL-SET 2022
Grupo Lusiaves e Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra estabelecem parceria para
dinamização
O Grupo Lusiaves estabeleceu um pro tocolo com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) para a dinamização de um programa de está gios curriculares e profissionais, no âm bito do projeto Rede Parceiros FEUC.
O Grupo Lusiaves compromete-se, des ta forma, a disponibilizar cinco estágios curriculares por semestre, aos estu dantes que frequentam os mestrados em contabilidade e finanças, gestão e marketing da FEUC.
Sónia Matias, diretora dos Recursos Hu manos (RH) do Grupo Lusiaves, refere que o protocolo com a FEUC “é motivo de regozijo para o Grupo Lusiaves, numa lógica de aproximação da academia [uni versidade] às empresas”, por permitir aos alunos “o contato direto com a vida ativa no nosso grupo, que privilegia a formação contínua de todos os seus co laboradores, sejam dos que trabalham connosco há vários anos como dos mais novos”. “O Grupo Lusiaves é um grupo empresarial de oportunidades de carrei
de estágios
ra nas várias áreas”, reforçou ainda a dire tora dos RH do Grupo Lusiaves.
Os parceiros da rede são entidades prioritárias para a definição de estudos de caso a desenvolver pelos estudantes em qualquer um dos ciclos de estudo, dando a possibilidade desses casos de estudo serem enquadrados no âmbi to da realização de estágios curricula res, assim como de outros trabalhos de integração previstos nos regimes de avaliação das unidades curriculares da FEUC.
Avisabor reforça aposta na formação em manutenção industrial
A Escola Profissional de Aveiro esteve na Avisabor, empresa do Grupo Lusia ves instalada em Pardilhó, concelho de Estarreja, onde procedeu a uma ação de divulgação e sensibilização junto dos colaboradores da empresa no quadro da formação em manutenção industrial.
A ação surge no âmbito de um protocolo assinado este ano entre aquele estabele cimento de ensino e a Avisabor, focado na valorização pessoal e profissional dos
recursos humanos.
Com base no protocolo, as duas entida des pretendem desenvolver um modelo de ensino de formação focado nas ne cessidades reais das empresas, cujo ob jetivo é implementar uma proposta de formação profissional, em sistema dual, de nível IV (vulgo 12ºano), para técnico de manutenção industrial, envolvendo docentes da EPA e técnicos do Grupo Lu siaves.
A Rede Parceiros FEUC reúne entidades empresariais, públicas, privadas e do terceiro setor, assim como unidades de investigação. O projeto visa promover a familiarização dos estudantes da FEUC com a realidade profissional, enquanto elemento fundamental da formação e in serção na vida ativa, quer sob a forma de estágios, quer sob outra forma julgada adequada. Os parceiros da rede dispõem de oportunidades de contato com a for mação superior dos jovens universitários e de potencial recrutamento de recursos humanos.
Nesta medida, o Grupo Lusiaves envol ve-se em mais um projeto que se insere na sua estratégia de apoio à formação dos colaboradores e de projetos educa tivos socialmente relevantes para as co munidades onde se encontra.
A parceria, assinada entre aquelas duas entidades, e com vigência entre este ano e 2025, integra um projeto de âmbito re gional onde estão envolvidas a Avisabor, a Lusiaves, a Pintogal e a Faruni.
5 UMA VISÃO GLObAL
^ PROTOCOLO SERVE PARA APROxIMAR A ACADEMIA AO GRUPO LUSIAVES
Transição energética é uma das prioridades
Grupo Lusiaves é a primeira empresa com parque fotovoltaico no âmbito do Leilão Solar 2019
OGrupo Lusiaves é a primeira em presa a colocar em pleno funcio namento um parque fotovoltai co resultante do Leilão Solar promovido pelo Ministério do Ambiente e da Tran sição Energética 2019. Os 30 mil módu los da Central Fotovoltaica da Quinta da Cruz, no concelho de Soure, representam um investimento de 10 milhões de euros.
A Made Better, participada do Grupo Lu siaves, já tem em funcionamento o par que fotovoltaico com capacidade instala da de 17,37 megawatts, no concelho de Soure.
Os 30 mil módulos da Central Fotovoltai ca da Quinta da Cruz - uma das 65 que o Grupo Lusiaves tem a nível nacional -, representam um investimento de cerca de 10 milhões de euros, totalizam uma capacidade instalada de 17,37 MW e uma produção anual suficiente para fornecer eletricidade a mais de 8000 habitações familiares portuguesas.
Em declarações à Lusinews, o presiden te do Grupo Lusiaves, comendador Ave lino Gaspar, afirma que “desde há vários anos que o Grupo Lusiaves tem vindo a apostar fortemente na transição energé tica, porque tornamos as nossas empre sas mais competitivas e sustentáveis, ao passarmos a produzir localmente a nos sa energia limpa, a ter processos produ tivos mais eficientes e a aplicar modelos
de economia circular". Refere ainda que com a redução das emissões de CO2, o Grupo Lusiaves "está a dar um importan te contributo para limitar as mudanças climáticas e evitar o consumo excessivo de recursos do planeta".
Graças à adoção de soluções ambiental mente sustentáveis, o grupo empresarial fica agora com uma capacidade instalada, a nível nacional, de 32 megawatts de pro dução de energia elétrica a partir da ener gia solar, sendo uma parte para autocon sumo e a outra para venda à rede.
Os investimentos em 2022, entre a Central Fotovoltaica de Soure e as UPAC (Unidade de Produção para Autoconsumo), supe ram já os 15 milhões de euros, sendo de
extrema importância para a empresa esta aposta numa solução de relação de custo da energia, cujo valor tem sofrido aumen tos significativos nos últimos tempos.
A par destes investimentos em soluções ambientalmente sustentáveis, o Grupo Lusiaves e o Banco BPI S.A procederam recentemente à emissão de obrigações verdes (Green Bonds) no montante de 25 milhões de euros. Esta verba destina-se a financiar diversos projetos de sustenta bilidade do grupo empresarial, entre os quais a instalação de novos parques fo tovoltaicos, de novas unidades para au toconsumo de energia renovável de base fotovoltaica e das mais modernas tecno logias de eficiência energética e instala ção de centrais de biomassa.
6 OLhARES JUL-SET 2022
^ CENTRAL FOTOVOLTAICA DA QUINTA DA CRUZ REPRESENTOU UM INVESTIMENTO DE 10 MILHÕES DE EUROS
Lusiaves promove campanha de televisão sobre bem-estar animal
ALusiaves, fundada por Avelino Gaspar, procurou sempre estar à frente do setor, tendo aprimo rado as suas boas práticas de maneira estratégica, priorizando o bem-estar ani mal, que tem um ciclo de vida respeitado e livre de stress. É que um animal bem cuidado é um animal feliz.
É com o intuito de mostrar e sensibilizar os consumidores para a importância (ca pital) do bem-estar animal, que o Grupo Lusiaves tem em curso uma campanha de televisão sobre o tema, que foi e con tinua ser o centro das preocupações do grupo empresarial reconhecido, recen temente, como a primeira empresa por tuguesa a receber a certificação de Bem -Estar Animal Welfair®.
Esta certificação assegura ao consumi dor que os animais vivem, em todo o seu ciclo de vida, em condições eticamente responsáveis de bem-estar, de acordo com os protocolos estabelecidos pe los projetos europeus Welfare Quality e AWIN® (Animal Welfare Indicators).
Para Avelino Gaspar, presidente do Gru po Lusiaves, a "aposta que temos feito nas últimas décadas em modernas ins talações, numa nutrição de qualidade e num status sanitário de excelência tem permitido alcançar níveis extraordiná rios em termos da qualidade do nosso produto final e também da satisfação de parceiros e clientes. E a obtenção desta certificação é mais um reconhecimento de que caminhámos na direção certa ao
colocar o bem-estar animal e a produção sustentável no centro das nossas preo cupações”.
O Grupo Lusiaves recebeu Certificação em Bem-estar Animal WelfairTM, pela AENOR, homologada pelo Institute of Agrifood Research and Technology, da Catalunha, e pelo NEIKER – Instituto Basco de Investigação e Desenvolvi mento Agrário. A Certificação em Bem -estar Animal WelfairTM assegura ao consumidor que os animais detentores desta insígnia viveram e foram abatidos
em condições eticamente responsáveis de bem-estar, de acordo com os proto colos estabelecidos pelos projetos eu ropeus Welfare Quality e AWIN® (Animal Welfare Indicators) e requisitos legais aplicáveis. O uso da marca de certifica ção WelfairTM associada à rotulagem fi nal dos produtos pressupõe que todas as organizações pertencentes à cadeia de fornecimento, até às explorações, es tejam certificadas.
Saiba mais sobre o bem-estar animal em www.lusiaves.pt.
Certificação WelfairTM
7 OLhARES
^ O BEM-ESTAR ANIMAL ESTÁ SEMPRE NAS PRIORIDADES DO GRUPO LUSIAVES
Evento decorreu no passado mês de Setembro
Grupo Lusiaves foi patrocinador oficial da Fesmonte 2022
OGrupo Lusiaves foi o patrocina dor oficial da Festmonte 2022
- Feira de Gastronomia e Ativi dades Económicas de Monte Redondo e Carreira, evento que decorreu entre os dias 8 e 12 de Setembro, no Largo da Fei ra, em Monte Redondo, com a presença de mais de uma centena de expositores e espetáculos musicais com artistas e ban das de renome nacional.
Para Avelino Gaspar, Presidente do Con selho de Administração do Grupo Lusia ves, "o apoio à Fesmonte enquadra-se perfeitamente na política de proximida de do Grupo às comunidades locais onde está instalado, procurando-se retribuir assim a Monte Redondo todo o apoio que esta terra nos tem dado ao longo de mais de três décadas em que aqui esta mos instalados. Um evento com este for te impacto social, cultural e económico é um exemplo de profissionalismo e de dicação em que nos revemos, pelo que a nossa forte responsabilidade social só poderia levar-nos a apoiar incondicional mente esta edição".
Na inauguração do evento, que contou com a presença dos administradores Carlos Cabral e João Carlos Silva, a pre sidente da União de Freguesias (UF) de Monte Redondo e Carreira, Celine Gas par, destacou "o apoio fundamental do Grupo Lusiaves na definição do plano de marketing e na organização do evento".
Na Fesmonte esteve representado o teci do empresarial da região nos 160 exposi
tores, designadamente o Grupo Lusiaves, e o associativismo da UF, conhecido por incrementar uma forte dinâmica nas ati vidades que desenvolve ao longo do ano.
Durante os cinco dias do evento, a mas cote do Grupo Lusiaves interagiu com milhares de visitantes, artistas e convida dos, numa demonstração de proximida de com a população, uma estratégia que está no ADN do grupo, sobretudo nos concelhos onde desenvolve a sua ativi dade.
Atualmente, o Grupo Lusiaves encontra -se entre os maiores grupos empresariais
portugueses e é considerado, nacional e internacionalmente, uma referência no setor avícola e agroalimentar.
Integrando mais de 30 empresas, o grupo assumiu uma estratégia de verticalidade do negócio, que o faz atuar em diversas áreas de atividade. Em permanente an tecipação das tendências e das necessi dades do consumidor, o Grupo Lusiaves sempre esteve focado na inovação tec nológica, de forma a garantir elevados padrões de qualidade, sustentabilidade e responsabilidade ecológica. Algumas das suas marcas, tais como a Lusiaves e a Campoaves, são líderes de mercado.
Número de visitantes: 38 mil e 76 pessoas Refeições servidas: 1.300 no restaurante 'Mais Sabor' ^ GRUPO LUSIAVES MARCOU PRESENçA COM UM STAND 8 OLhARES JUL-SET 2022
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Oportunidade de reforçar posição nos diversos mercados
Zoopan e Inogenvet presentes em dois congressos sobre alimentação animal
AZoopan e a Inogenvet, empresas do Grupo Lusiaves, participaram, recentemente, em dois congres sos de relevo realizados nos passados meses de Setembro e Outubro na cidade do Porto, relacionados com a alimenta ção de animais
A Zoopan, empresa do Grupo Lusia ves, participou no 73º Congresso da Fe deração Europeia de Ciência Animal (EAAP2022), que decorreu durante cin co dias (5 a 9 de setembro) no Centro de Congresso da Alfândega do Porto, com a presença de dezenas de especialistas e convidados.
Nos cinco dias do evento, foram abor dados temas que abrangeram diversas áreas do conhecimento, desde nutrição, genética, fisiologia, saúde e bem-estar animal e inovação.
Telma Pinto, diretora de Marketing não alimentar no Grupo Lusiaves, afirma que, "ano após ano", a Zoopan "tem vindo a afirmar a sua posição no mer cado nacional e internacional", daí que a participação no Congresso Europeu de Ciência Animal tenha sido "mais uma oportunidade para reiterar o nosso po sicionamento perante os diversos mer cados e reforçar a nossa intenção de crescimento e reconhecimento interna cional".
A diretora refere ainda que a participação no congresso "foi uma oportunidade de partilha entre diversos parceiros e clien
tes, e de apresentação da nossa marca e produtos a potenciais stakeholders".
A Zoopan, com sede em Aveiras de Bai xo, comercializa cerca de 400 produtos, tendo uma capacidade de produzir dia riamente 20 toneladas de alimentos e 60 toneladas de medicamentos. Está presente em diversos mercados interna cionais (Europa, Médio Oriente, Sudeste Asiático), através de uma rede de distri buidores dedicados. Marca presença em mais de 15 países com os seus produtos ‘made in Portugal’.
Relativamente à participação da Inogen vet, empresa do Grupo Lusiaves, no 33 º Congresso Europeu de Dermatologia Veterinária, realizado entre os dias 29 de Setembro e 1 de Outubro na Alfândega do Porto, Telma Pinto refere que o obje tivo "foi reforçar o nosso posicionamen to junto destes profissionais e alargar a nossa rede de clínicas e hospitais distri
buidores da marca Monge. Além da apre sentação dos diversos produtos e suas características, foi ainda um momento importante de reforço da notoriedade e reafirmação da marca".
Aquele evento, com a intervenção de ora dores internacionais especialistas na área da dermatologia veterinária, contou com a presença de mais de 1300 pessoas, 11 salas, 73 sessões, quatro visitas técnicas e perto de 1300 abstracts submetidos.
A Inogenvet, com sede em Regueira de Pontes, concelho de Leiria, tem a repre sentação exclusiva da marca MONGE no nosso país, e tendo sido Portugal o anfitrião do evento, a empresa aceitou o desafio lançado pela Monge Itália, de tentores da marca, para estar presente. Nos três dias do evento, a Inogenvet apresentou a gama exclusiva para vete rinários, com especial enfoque na Der matosis.
10 OLhARES JUL-SET 2022
^ INOGENVET NO CONGRESSO EUROPEU DE DERMATOLOGIA VETERINÁRIA
Empresa dedica-se ao fabrico de rações
Racentro lidera ranking das 100 maiores empresas em volume de negócios
Aempresa Racentro, do Grupo Lu siaves, lidera o maiores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém no volume de negócios referente ao ano passado. No quarto lugar da mesma tabela surge a Lusicresce e em 22º a Lusipintos, outras duas empresas que integram o grupo empresarial.
A Racentro, com um quadro de 77 cola boradores, e que tem como principal ati vidade o fabrico de produtos alimenta res para animais de criação, exceto para a aquicultura, no ano passado cresceu 17 por cento face ao ano anterior (2020), crescimento esse a que está associado um volume de negócios de 150,8 milhões de euros.
Na quarta posição do mesmo surge a empresa Lusicresce - Produção Avícola SA com um volume de negócios de 121,8 milhões de euros, registando um crescimento de 12,7 por cento com parativamente ao período homólogo (2020). A Lusipintos - Produção Avíco la ocupa a 22ª posição na mesma tabe la das 100 maiores, com um volume de negócios de 44,5 milhões de euros e um crescimento de 16,6 por cento, em com paração com o ano anterior (2020).
A Lusicresce e a Lusipintos são, também, as duas melhores empresas do distrito de Leiria na categoria de agricultura, pro dução animal, caça, floresta e pesca.
As três empresas do Grupo Lusiaves in
^ RACENTRO É UMA EMPRESA DE REFERÊNCIA A NíVEL NACIONAL NA PRODUçÃO DE RAçÕES
tegram, ainda, a lista das 77 melhores do concelho de Leiria no ranking de perfor mance geral (avaliação e desempenho dos colaboradores).
Pedro Ferreira, administrador daque las três empresas, refere que a boa posição ocupada por aquelas uni dades nas várias categorias, "reflete a continuidade" da atividade, asso ciada ao aumento da produção na cional, aos investimentos realizados em novas unidades de produção e às parcerias com os produtores (integra dos).
A Racentro é a empresa que, no grupo Lusiaves, produz e distribui alimentos compostos para animais, dispondo de uma vasta gama de produtos adaptados às necessidades nutricionais dos ani mais.
Fundada em 1981 e totalmente inte grada no Grupo Lusiaves em 2000, a Racentro está situada em Monte Re dondo, no concelho de Leiria. É uma referência no mercado nacional pela oferta de produtos que consegue ga rantir e pela modernização tecnológica das suas linhas de produção.
11 OLhARES
Paulo Gaspar:
"Temos investido muito na modernização da nossa rede"
CIO do Grupo Lusiaves
EM FOCO JUL-SET 2022 12
A Cibersegurança é uma constante preocupação das equipas que constituem o IT Helpdesk do Grupo Lusiaves, um trabalho para evitar ataques da designada engenharia social. Grupo tem inves tido milhares de euros em equipamentos para evitar falhas infor máticas nos diversos departamentos e unidades
A Cibersegurança é um dos temas na ordem do dia. Qual a importância desta área para o Grupo Lusiaves?
É muito importante [Cibersegurança] porque as nossas operações estão as sentes em aplicações e em software Já fizemos a nossa transição digital há algum tempo, com a digitalização da maioria dos processos produtivos. Es tando tudo em cima de software, obvia mente que a Cibersegurança é cada vez mais importante.
Que medidas têm sido implementadas pelo Grupo Lusiaves para garantir a proteção dos equipamentos contra métodos da designada engenharia social, nomeadamente de phishing, roubo ou danos no hardware, software e de dados eletrónicos dos colaboradores?
A maioria dos problemas (invasões, entre outras) vem do lado dos utili zadores. Hoje em dia, as plataformas são maioritariamente seguras e é difí cil entrar diretamente nesse software. A maioria dos ataques vem através da engenharia social (phishing), e por via da obtenção de credenciais de determi nados utilizadores. Se tiver acesso a um username e a uma password, entra-se com facilidade. Não preciso de ser um grande hacker para fazer isso. É aqui onde temos feito mais trabalho, com horas de formação, com campanhas e os resultados estão à vista.
Outro dos problemas surge na rede. Te mos investido muito na modernização da nossa rede, torná-la mais gerível, de certa forma mais controlada, em que conseguimos saber a qualquer mo mento quem é que está ligado, que trá
fego está a passar e somos notificados se algo de suspeito estiver a acontecer. Existe uma monitorização contínua da rede.
Depois, por termos passado muito dos nossos servidores e de serviços para a empresa Amazon [empresa multina cional de tecnologia norte-americana], já usufruímos de todas as camadas de segurança e do protocolo de segurança que existe, o que nos ajudou bastante a melhorar a nossa arquitetura de siste mas e a ter tudo mais bem controlado, ou seja, de certa forma mais seguro.
Nas próprias aplicações, temos migra do algumas delas para a web, evitando instalarmos coisas no computador para que os utilizadores não tenham aces sos privilegiados. Ao não terem esses acessos privilegiados aos computado res evitam-se alguns desses problemas. Depois, temos os softwares mais tradi cionais como são os antivírus, para que as coisas não fiquem muito descontro ladas.
A preocupação diária é mais específica em alguma área ou é transversal a todas?
Dentro do IT, que tem a responsabi lidade da Cibersegurança, temos em mente tudo o que fazemos. Estamos a desenvolver uma nova aplicação para garantirmos que seja segura. No dia -a-dia, todas as novas funcionalidades de cada software tem isso em conta [Ci bersegurança]. Depois temos a equipa de suporte do IT que está em contacto mais direto com os utilizadores, cujo trabalho passa muito pela mensagem da própria cultura de segurança infor mática e, depois, usamos as ferramen
tas para nos ajudarem diariamente, através da monitorização interna, com o apoio dos nossos parceiros.
Existem colaboradores do IT Helpdesk que se ocupam exclusivamente para lidar com a Cibersegurança ou esse trabalho é repartido entre as várias equipas?
Em todas as equipas. Ou seja, a Ciber segurança é um bocadinho de tudo. É o acesso às máquinas, às pessoas e à in formação que está dispersa pelos dife rentes softwares, que são geridos pelas várias equipas do IT.
Temos também planeado contratar uma equipa específica para a área da Cibersegurança e continuidade no ne gócio. No fundo são pessoas cujo tra balho é, em caso de catástrofe, terem tudo preparado para arrancarmos no segundo [caso surja algum problema] a seguir sem qualquer problema, sem perda de dados e executando tudo no caso de ser necessário. Por outro lado, queremos garantir que as melhores práticas estão a ser utilizadas e aplica das por todas as equipas do IT, para que estejamos todos a trabalhar no mesmo sentido.
A área da Cibersegurança exige uma constante atualização de software. O Grupo Lusiaves tem acompanhado essa exigência contínua para travar os perigos inerentes à Cibersegurança? Temos um parceiro que nos ajuda a ge rir toda a nossa infraestrutura de ser vidores, e sempre que sai uma nova atualização de segurança eles estão obrigados, contratualmente, no mes mo dia ou no dia a seguir, a aplicá-la a todos os servidores que possam ser afetados. Todos os nossos servidores são monitorizados durante 24 horas, assim como todas as alarmísticas [con junto de técnicas de alerta/alarme], quer pela nossa equipa interna quer
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pelo nosso parceiro. Estamos sempre a olhar para isso com muita atenção.
Considera que de futuro a Cibersegurança, no seu sentido mais lato, constitui a maior preocupação para as empresas ou existem outros? Tem de ser uma preocupação das em presas, porque hoje em dia uma em presa não tem de ser grande ou muito conhecida para ser atacada. Os agentes maliciosos atacam indiscriminadamen te. Distribuem os ataques para tudo o que estiver ligado à Internet.
Se existirem utilizadores, aplicações e servidores que não estejam devidamen te protegidos ou formados, no caso das pessoas, a possibilidade, inadvertida mente, de fornecer os dados de acesso,
por email ou por outra forma sensível da empresa, é muito grande. Todas as em presas têm de ter esta questão [Ciberse gurança] na ordem do dia, em que têm de garantir de que fazem pelo menos os mínimos 'olímpicos'. As pessoas estão formadas e sabem reagir em situações mais complicadas.
Não existe fiabilidade a 100 por cento. Temos que trabalhar para 99,9 por cen to de garantia, mas nunca podemos ga rantir os 100 por cento. O melhor que podemos fazer é criar, para além de mecanismos de proteção, bons meca nismos de resiliência. Se por acaso a minha infraestrutura for comprometida devido a determinada aplicação, infor mação ou software e se for atacada ou deixar de funcionar, tenho que ter toda
uma infraestrutura paralela montada para arrancar no minuto a seguir, sem que haja perda de dados. Ou seja, deve mos estar preparados para serem repli cados em tempo real para uma segunda localização, essa sim completamente estanque e segura, para, mais uma vez, minimizar os impactos.
Não é difícil ter backup, mas é tudo uma questão de política. Temos que ter a vontade de implementar medidas para garantir que o backup está a fun cionar e o possamos utilizar no caso de ser necessário. No Grupo Lusiaves investimos largas dezenas de milhares de euros por ano em backups, para ga rantir que se alguma coisa correr mal, podemos recomeçar sem perder infor mação.
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^ PAULO GASPAR: “AS PESSOAS ESTÃO FORMADAS E SABEM REAGIR EM SITUAçÕES MAIS COMPLICADAS”
Cibersegurança: um dos focos do IT Helpdesk
No último ano e meio, o Grupo Lu siaves reduziu de 29,5 para 1,3 por cento o número de casos relacionados com a engenharia social (phishing). Com este resultado alcança do, o grupo está abaixo da média nacio nal da indústria em relação aos casos de phishing
A Cibersegurança é uma das preocupa ções constantes da equipa do Informa tion Technology (IT) do Grupo Lusiaves, que, entre outras funções, é minimizar os impactos dos ataques informáticos da designada engenharia social (phishing), devido ao forte impacto negativo que pode ter no normal e bom funcionamen to das várias unidades do grupo.
No último ano e meio, as várias equipas do IT do Grupo Lusiaves conseguiram uma redução de 29,5 para 1,3 por cento do número de casos relacionadas com a engenharia social (phishing), um re sultado alcançado devido à implemen tação de várias medidas (articuladas entre si), que passaram pela aquisição de um programa de sensibilização atra vés de conteúdos programáticos e de testes sobre o tema de cibersegurança, que permitiram a gestão de campanhas de risco e análise desses mesmos resul tados.
O tema da Cibersegurança foi também inserido como módulo programático na formação de acolhimento pela Acade mia Grupo Lusiaves, garantindo assim que todos os novos colaboradores este jam sensibilizadas para o cumprimento do registo na plataforma, assimilem to dos os conteúdos programáticos, para
além das várias formações ministradas e direcionadas para os trabalhadores há mais tempo na empresa.
Paralelamente àquelas medidas, o IT im plementou uma cultura regular de cam panhas de simulação de tentativas de phishing, via e-mail, o que tornou os uti lizadores dos meios informáticos mais blindados e mais despertos para o tema. Fruto daquela ação, atualmente os utili zadores do Grupo Lusiaves têm um olhar muito mais rigoroso sobre os emails re cebidos, e, em caso de dúvidas ou sus peitas, recorrem aos serviços do IT. Para reduzir o número de casos de phishing, foi igualmente implementado o progra ma Addon (serve para adicionar funções a outros programas maiores no browser de todos os utilizadores), que permite a visualização de um 'Anzol' no seu gmail corporativo, de forma a que os colabora dores possam estar em constante alerta e facilmente reportem os casos de phishing e emails que considerem de risco.
Em resultado dos sistemas implemen
tados e das ações de formação, Hernâ ni Pereira, IT Support & HelpDesk Dire tor, diz não ter dúvidas que "é um facto provado" de que os colaboradores do grupo estão "mais sensibilizados" para os ataques informáticos, a avaliar pela abertura do número de tickets relativos à temática, quer seja pelo não funciona mento correto do Addon de Report, que demonstra uma clara preocupação dos utilizadores em reportar devidamente o que consideram emails de risco, quer pelas inúmeras questões colocadas ao IT Helpdesk a solicitar confirmação da veracidade quer ainda pelos emails que levantem dúvidas.
CASOS DE PHISHING ABAIXO DA MÉDIA NACIONAL
Com a implementação de várias medi das mitigadoras dos casos de engenha ria social, o Grupo Lusiaves está abaixo da média da indústria (32 por cento) no número de casos de phishing. Hernâni Pereira entende que ao serem considera dos os valores de referência, o grupo "or gulha-se" da evolução "no sentido po
Preocupação constante no combate à engenharia social
15 EM FOCO
^ HERNÂNI PEREIRA - IT SUPPORT & HELPDESK DIRETOR
sitivo", em que "a permeabilidade para este tipo de ataque é mínima". Assim sendo, o diretor entende ser "possível reduzir ainda mais" a percentagem de casos de phishing e que "qualquer ten tativa de ataque" informático que ainda não seja devidamente balizado, "merece toda a atenção e o dobro dos esforços em formação direcionada".
Em função dos investimentos para a mi nimização dos impactos que a Ciberse gurança pode ter em todo o sistema in formático, o Grupo Lusiaves está dotado de ferramentas que permitem reduzir es
ses mesmos ataques informáticos, em bora continuem a surgir novas situações.
O Grupo Lusiaves está bem equipado com medidas mitigadoras desses ata ques informáticos, no entanto o tema da Cibersegurança é uma área que pela sua natureza requer constante atenção e melhoramento. Esses ataques estão sempre em constante alteração, exis tem vulnerabilidades a serem descober tas constantemente, sendo muito im portante uma atenção redobrada para serem efetuadas correções atempadas, o que significa também utilizar as ferra
mentas mais atuais e manter uma pos tura ativa e constante por parte dos co laboradores.
Hernâni Pereira entende que apesar do futuro do Grupo Lusiaves ser "de inova ção perpétua" e dos bons resultados al cançados recentemente pelo trabalho desenvolvido relativamente à sensibili zação para Cibersegurança, a equipa do IT Support & HelpDesk "não adormece" sobre o sucesso e continua "na procura constante de novas ferramentas e de ser viços" que possam proteger ainda mais e melhorar a organização empresarial.
No último ano e meio Mais de 90 ações formativas em Cibersegurança
No último ano e meio, ao longo do programa de formação em Ciber segurança, através da plataforma de training digital Knowbe4, foram de senvolvidas mais de 90 ações formativas junto dos colaboradores do Grupo Lusia ves, com uma participação média men sal de 950 pessoas. Este número corres ponde ao universo dos trabalhadores do grupo com acesso a meios e credenciais digitais da organização (computadores, tablets, telemóveis, entre outros equipa mentos informáticos).
A participação dos colaboradores do Grupo Lusiaves nas várias ações de formação tem sido assídua e positi va, embora se verifique uma preferên cia de umas em detrimento de outras, com destaque para uma maior adesão a alguns formatos, nomeadamente o vídeo (formato série e conjunto de epi sódios) seja pelo enredo, pelas perso nagens ou mesmo pela continuidade e o gaming . "O facto de preferirmos um formato, em detrimento de outro, faz com que a taxa de participação seja variável, mas não conseguimos rela cioná-lo com grupos específicos (em presas ou departamentos, ou outros)", refere Patrícia Mendes, formadora na
Academia Grupo Lusiaves.
O principal objetivo com a formação in terna em Cibersegurança é estimular uma atitude pró-ativa de alerta e forne cer o máximo de informação aos cola boradores, para que consigam detetar ações maliciosas, adotem uma postura de enraizamento mentalmente para si tuações anómalas e executem, de forma automática e sem esforço, as situações que surjam. Para que estes critérios se jam cumpridos, é necessário que a for mação e a informação estejam presen tes no quotidiano dos colaboradores. A insistência nas temáticas, aliado a um programa continuado ao longo do tem po, que permite que a taxa de de sucesso seja elevada, são as duas condições que Patrícia Mendes considera fulcrais, para que os colaboradores tenham a ciber segurança no 'top of mind', mantenham o adequado o estado de alerta e sejam bem sucedidos ao aplicar as diferentes medidas de prevenção contra ações de ciberterrorismo.
A verdade é que o saldo global da forma ção é positivo, verifica-se que o inves timento que é feito em Cibersegurança tem impactos positivos na organização e
nos colaboradores, para quem o 'know -how' adquirido ultrapasse o desenvol vimento de competências profissionais, com impactos igualmente positivos nas suas competências sociais e pessoais. A empresa e os colaboradores estão mui to mais conscientes, informados e pre parados para agir intencionalmente na identificação e na prevenção de ações de phishing, ransomware e de outras tenta tivas de 'hacking'.
As ações de formação lecionadas têm tido como resultado uma diminuição sig nificativa do nível de risco - ao fim de um ano, o número de casos de engenharia social está abaixo da média da indústria portuguesa - mas, também, pelas taxas de sucesso na formação de Cibersegu rança, por parte dos utilizadores, que são superiores a 70 por cento.
Para Patrícia Mendes, a formação em Ci bersegurança "continuará a ser sempre útil e necessária" no Grupo Lusiaves, uma organização para a qual a transformação digital "não é apenas uma tendência pro missora mas sim uma realidade incon tornável", em resultado do volume de in vestimento e desenvolvimento de ações junto dos colaboradores.
16 EM FOCO JUL-SET 2022
A importância da cibersegurança nas empresas e o impacto do fator humano e da ciberconsciencialização
AInternet é uma infraestrutura que interliga, à escala global, uma gi gantesca teia de redes de com putadores. É incontestável o papel que a Internet tem na vida diária das empresas e dos cidadãos, tendo proporcionado avanços inquestionáveis em todos os se tores da sociedade. A digitalização das empresas proporcionou ganhos imen sos ao nível da eficiência dos processos do negócio. Nos cidadãos o impacto foi igualmente evidente, destacando-se a socialização digital e o entretenimento. Mais recentemente, a Internet of Things (IoT) e a Indústria 4.0 aceleraram a digita lização das empresas, passando a inter ligar equipamentos com características específicas, como as câmaras de CCTV e os dispositivos de controlo e monitoriza ção de unidades fabris.
Contudo, a génese da Internet não con templou a segurança como uma priori dade e não previu o aumento exponen cial do número de utilizadores e de redes interligadas. Não teve igualmente em conta a crescente produção de conteú dos, o seu armazenamento distribuído em locais nem sempre seguros e o seu potencial valor. Em suma, todos estes fa tores criaram condições propícias para o aparecimento de atividade criminosa.
As ameaças e os ataques à atividade
dos utilizadores do ciberespaço e, con sequentemente, da Internet, têm au mentado em número e no impacto que provocam. Os ciberataques mais co muns podem classificar-se em: 1) aces
J Mário Antunes
— Professor do Politécnico de Leiria, Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Dep. Engenharia Informática — Coordenador do Curso de Mestrado em Cibersegurança e Informática Forense
so indevido aos dados, com vista à sua exfiltração para locais controlados pelo atacante; 2) cifragem dos dados e pos terior pedido de resgate (ransom) para o seu desbloqueio; 3) provocar a indis ponibilidade e a falha dos servidores de uma empresa, através do envio massivo de pedidos ilegítimos; 4) atentar contra a privacidade digital dos utilizadores no ciberespaço.
O cibercrime é atualmente uma ativida de organizada e as motivações para estes ataques são diversas. O valor dos dados e o facto de serem transacionáveis em lo cais não controlados, como a dark web, está na origem dos ataques de exfiltra ção. Nos ataques do tipo ransomware a
18 PERSPETIVAS JUL-SET 2022
AS AMEAÇAS E OS ATAQUES À ATIVIDADE DOS UTILIZADORES DO CIBERESPAÇO E, CONSEQUENTEMENTE, DA INTERNET, TÊM AUMENTADO EM NÚMERO E NO IMPACTO QUE PROVOCAM
motivação é essencialmente extorquir dinheiro e explorar a aflição da vítima por lhe ter sido vedado o acesso aos da dos. Os ataques de negação dos serviços de uma empresa na Internet (Denial of Service – DoS) têm como principal mo tivação provocar prejuízos financeiros e na imagem da marca. Por fim, o ataque à privacidade é normalmente motivado pela tentativa de infligir danos psicoló gicos na vítima através do “rapto digital”, do cyberbullying, do deepfake e da expo sição de informações confidenciais.
Os ciberataques descritos exploram di versas vulnerabilidades, para as quais têm sido desenvolvidas medidas de mi tigação. O funcionamento inseguro da Internet foi mitigado ao longo do tem po com o desenvolvimento de soluções tecnológicas preventivas e reativas, das quais se destacam as firewalls, os siste mas de deteção de intrusões (Intrusion Detection Systems - IDS) e as aplicações de monitorização e alarmística. Um pou co mais desafiador tem sido a proteção de dispositivos de IoT, quer pelo número de equipamentos, quer pela especifici dade da sua configuração física (autono mia energética e processamento), quer também pela diversidade de funcionali dades que disponibilizam.
O software (servidores aplicacionais, aplicações móveis) devem assentar em normas e boas práticas de segurança, mitigando assim as vulnerabilidades que possam ser exploradas nos programas que instalamos nos computadores. Além do cuidado que deve existir para que o software instalado provenha de fontes seguras e tenha sido sujeito a algum tipo de controlo de qualidade, é fundamental a utilização de sistemas de antivírus, que detetem software malicioso.
Ao nível organizacional, especialmente em empresas industriais, a cibersegu rança e a segurança da informação têm de fazer parte das preocupações da ges tão de topo. Há um vasto conjunto de metodologias, normas e boas práticas
que devem fazer parte da estratégia de governança das organizações, destacan do-se a família de normas da ISO-27000. As empresas têm de conhecer os seus ativos críticos, incluindo os que são ope racionais e suportam o setor produtivo, como os sistemas SCADA, saber o seu risco e que medidas de mitigação devem adotar. Se, em empresas de maior di mensão e com departamentos residen tes de informática, este objetivo é aces sível, em empresas de menor dimensão (PME) e com uma gestão menos formal, a adoção de normas e procedimentos de cibersegurança é uma tarefa mais desafiadora e nem sempre fácil. Realça -se ainda o facto de a conformidade das empresas com normas e boas práticas internacionais de cibersegurança cons tituir uma mais-valia inquestionável no seu acesso a concursos internacionais de prestação de serviços e a programas de investimento.
Por fim, o fator humano e a interação dos utilizadores com a tecnologia e a Inter net, constitui porventura o maior desa fio no que concerne à cibersegurança. A iliteracia digital, aliada à falta de ciber consciencialização dos utilizadores, tem estado na origem de vários ciberataques, dos quais se destacam a engenharia so cial e os ativados por ação do utilizador (ransomware, phishing). O fator huma
no combate-se com formação dos utili zadores, mas fundamentalmente com treino. As empresas devem criar condi ções para o treino com casos reais e a validação contínua do risco associado à ação humana nos ciberataques. Alguns exemplos são a simulação de ataques de phishing e a consequente análise dos resultados, o autodiagnóstico dos utili zadores sobre cibersegurança e a realiza ção de ações de sensibilização.
A cibersegurança é um desafio global e deve envolver toda a comunidade. Os benefícios óbvios da Internet para as em presas e os cidadãos, têm de ser acom panhados de medidas efetivas de ciber segurança e de ciberconsciencialização dos utilizadores e das empresas, com vis ta à mitigação dos ciberataques.
19 PERSPETIVAS
O FATOR HUMANO E A INTERAÇÃO DOS UTILIZADORES COM A TECNOLOGIA E A INTERNET, CONSTITUI PORVENTURA O MAIOR DESAFIO NO QUE CONCERNE À CIBERSEGURANÇA
Sementeira e colheita do cereal mobilizam uma centena de recursos humanos
Os processos de sementeira e co lheita do milho na Lusiterra, do Grupo Lusiaves, exige uma boa articulação entre as equipas internas, a área da logística de transporte e os produtores integrados. Anualmente, as quintas da Cruz, Adema e a Herdade do Trejeito, que pertencem ao grupo em presarial, e outros produtores nacionais, produzem 35 mil toneladas por ano em cerca de três mil hectares.
A sementeira e a colheita do milho na Quinta da Cruz, em Soure, a Quinta da Adema, em Porto Alto, e na Herdade do Trejeito, em Benavente, geridas pela empresa Lusiterra, do Grupo Lusiaves, são tarefas que mobilizam cerca de 100 pessoas entre colaboradores internos, prestadores de serviços e equipas de mo toristas para o transporte do cereal, em dois períodos distintos do ano - Março e Abril (sementeira) e Setembro, Outubro e Novembro (colheita).
Este trabalho no terreno quer na altura da sementeira, mas sobretudo na co lheita, carece de uma coordenação diá ria, sob a responsabilidade de Ricardo Castelo, diretor da empresa Lusiterra. Antes da sementeira do milho - um ce real em que Portugal está dependente do exterior, sobretudo dos países de Les te (Ucrânia e Rússia), que são autênticos celeiros - a Lusiterra celebra contratos com produtores nacionais (atualmente são 65) das regiões do Mondego e Riba tejo, muito deles integrados, para a se menteira do milho numa determinada
área. Fornece os fatores de produção (sementes, adubos e agroquímicos) e faz todo o acompanhamento técnico até à colheita, uma vez que a produção anual da empresa situa-se nas 2.100 to neladas. Um processo que obriga a uma logística e uma forte ligação entre os for necedores das sementes, os produtores e os técnicos que durante aquele perío do tem a função de monitorizar e acom panhar todas as fases do crescimento do cereal. A exceção é na Quinta da Cruz, em Soure, em que a Lusiterra tem dois colaboradores que ao longo do ano têm como principais tarefas acompanha rem a sementeira e a colheita do milho, o crescimento dos produtos hortícolas cultivados nas duas estufas (cada uma com mil metros quadrados), da área dos pomares e apoiarem nos serviços flo restais dessas áreas, como é o caso de Daniel Reis. Este colaborador há vários anos na Lusiterra tem uma transversali dade de funções que vão desde o apoio à sementeira, à rega e à área administrati va. O colaborador encara esta polivalên cia de funções como uma forma de "ad quirir conhecimentos nas várias áreas", desde a troca de ideias com os próprios produtores, aos vendedores das semen tes e às empresas externas. Os 63 hecta res de milho produzidos só na Quinta da Cruz têm de ser acompanhados perma nentemente por Daniel Reis, para que os índices de produção não fiquem aquém do expetável, nomeadamente no que respeita ao processo de rega.
O maior problema que o setor do mi
lho enfrentou este ano foi a escassez de água, um condicionante que obrigou a constantes alterações diárias. "Não con seguia regar dois dias seguidos. Tinha que intercalar as regas e mudar cons tantemente as sete máquinas de rega de que dispomos, o que tornou a tarefa mais complicada", confessa Daniel Reis que diariamente conta com o apoio de José Batista, outro colaborador na Quin ta da Cruz, ambos coordenados por Ri cardo Castelo, diretor da empresa Lusi terra.
Mas nas funções que desempenha, Da niel Reis entende "que a proatividade no trabalho tem de estar sempre presente, em estreita ligação com o diretor". Todas as tarefas são um desafio diário, mas o que lhe dá mais gozo de fazer "é traba lhar em ambiente rural".
MILHO É SUBMETIDO A UM CONTROLO DE QUALIDADE
O processo de sementeira e colheita do milho começa com a contratação da área do terreno a cultivar junto dos produto res integrados, uma vez que a Lusiter ra não tem produção própria suficiente para alimentar o funcionamento da fá brica Racentro, para onde é transporta do milho, feita a secagem, e a respetiva transformação em rações para alimentar sobretudo as aves que o Grupo Lusiaves possui nas várias quintas.
Para que o cereal tenha uma melhor ren tabilidade e vá ao encontro das expeta tivas do mercado, a Lusiterra está rodea
Três quintas produzem 2.100 toneladas de milho em 210 hectares
20 JUL-SET 2022 UM DIA COM
da de técnicos e de técnicas de cultivo evoluídas disponibilizadas por empre sas especializadas na área agrícola, que prestam todo o apoio na seleção das se mentes e dos adubos.
Concluído o processo da sementeira e crescimento do milho, a fase seguinte é a colheita do cereal que envolve a maior logística quer em número de recursos humanos, quer de veículos (camiões) que têm de ser alocados para o trans porte. Nas três quintas que integram o Grupo Lusiaves, a colheita é realizada através da contratação de equipamen tos (ceifeiras) a prestadores de serviço previamente identificados nas zonas de Soure, Portal Alto e Benavente.
Os 65 produtores das regiões do Monde go e Ribatejo que trabalham de forma integrada com a Lusiterra e produzem milho em 1.500 hectares de terreno, con tratam as ceifeiras para a colheita do mi lho, a Lusiterra compra o cereal e garan te o transporte até à empresa Racentro, num trabalho de estreita ligação com a Lusifrota, do Grupo Lusiaves, que dispo nibiliza uma parte da frota de camiões. "Nesta fase da colheita do milho, distri buo diariamente 40 camiões junto dos produtores [Mondego e Ribatejo] para a recolha e transporte do milho, num tra balho de ligação com a Racentro e Lusi frota", explica Ricardo Castelo, o principal pilar na coordenação de toda a ligação entre os produtores, empresas de trans porte e, também, com a área de contabi lidade, a quem cabe a responsabilidade da emissão e controlo das faturas.
Quando o milho chega à empresa Racen tro é feito um controlo de qualidade com a picagem em cinco pontos do camião e verificado a percentagem de humidade,
um serviço pago pelo produtor. O milho é seco para 14,5 por cento de humidade para ser armazenado em segurança nos silos da Racentro e ser transformado em ração, para alimentar, sobretudo, os ani mais (aves) nas quintas que integram o Grupo Lusiaves.
O milho é, segundo Ricardo Castelo, "a cultura principal da atividade da Lusiter ra, a que mais se semeia em Portugal e das que tem mais valor para o agricultor", para além da importância que tem para a empresa, "porque o milho é o cereal que mais entra na produção de rações".
"permite um melhor controlo da quali dade do cereal, existe uma menor pega da de carbono e ao produzirmos cada vez mais vamos ao encontro das metas definidas pela Política Agrícola Comum (PAC)", contribuindo, dessa forma, para uma redução do fosso da dependência do exterior na produção de milho. "So mos autosuficientes em alguns cereais (aveia, trigo e cevada) em apenas seis por cento, quando há 40 anos essa percen tagem situava-se nos 60 por cento. E no milho, o nosso autoaprovisionamento é de 21 por cento, razão pela qual estamos completamente dependentes do exterior no fornecimento de milho, por isso é que as políticas é manter a rotatividade das culturas nos terrenos e aumentar a pro dutividade. Estamos [Lusiterra] a produ zir cada vez mais e a administração incen tiva a semear toda a área que temos. Ao fazermos duas culturas por ano (milho e forragens), como é o caso da mistura de forragens, que permite-nos vender para alimentação de gado, designadamente para os bovinos", refere ainda o diretor da Lusiterra, considerando que a venda de forragens "é vista como uma fonte de rendimento e melhoramento dos solos".
Dada a importância que o milho tem para o Grupo Lusiaves, a estratégia passa e deverá continuar a passar pelo aumen to da área de cultivo com o objetivo de produzir cada vez mais. E este aumento da produção traz, de acordo com Ricar do Castelo, várias vantagens: por um lado
Segundo Ricardo Castelo , "cada vez mais" as empresas têm de olhar para a produção nacional de milho como um "fator necessário e importante", por en tender que a "instabilidade" dos preços do cereal "não traz saúde aos negócios", porque "quanto mais produzirmos a ní vel nacional e ajudarmos a nossa produ ção nacional, menos dependentes es tamos do exterior, que é um fator muito importante".
▶ Produção de milho/ano nas três quintas da Cruz, Adema e Herdade do Trejeito: 2.100 mil toneladas ▶ Número de hectares: 210 hectares naquelas três quintas ▶ Número de produtores integrados: 65 nas regiões do Mondego e Ribatejo ▶ Número de hectares/ano pelos produtores integrados
hectares
21 UM DIA COM
: 1.500
^ CORTE DO
MILHO É FEITO ENTRE OS MESES DE SETEMBRO E NOVEMBRO
ESTE TRABALHO NO TERRENO QUER NA ALTURA DA SEMENTEIRA, MAS SOBRETUDO NA COLHEITA, CARECE DE UMA COORDENAÇÃO DIÁRIA
Milho biológico é aposta na Lusiterra com visão no futuro
Acurto médio/prazo a empresa Lusiterra vai começar a produzir em grandes quantidades milho biológico para ocupar um nicho de mer cado de produção biológica agrícola, embora a empresa já consuma interna mente aquele tipo de cereal, com carate rísticas diferentes do convencional.
A estratégia de avançar com a produção de milho biológico surgiu da escassez daquele cereal em Portugal, com exce ção de uma plantação existente em Cam po Maior (Alentejo).
O projeto de produção de milho biológi co no Grupo Lusiaves, é, de acordo com Ricardo Castelo, diretor da Lusiterra, "um nicho de mercado em crescimento e que vai ao encontro das preocupações ambientais do grupo" com o respetivo melhoramento dos solos. Com esta pro dução diferenciadora, a Lusiterra pre tende aproveitar os próprios estrumes, valorizar os terrenos e, no fundo, recuar a épocas ancestrais, em que os cereais eram cultivados sem recursos a produtos químicos e fertilizantes.
O processo de cultivo de milho biológico da Lusiterra está a ser controlado e mo nitorizado por um organismo externo, assim como toda a área de cultivo e flo restal da empresa, que passará a ser feita em modo de produção biológica, num total de 1000 hectares de gestão própria nas quintas da Cruz, Adema (Porto Alto), Labegos (Ançã), Mouratos (Leiria) e Her dade do Trejeito (Benavente). Com este
novo projeto, a expetativa do grupo é ter um produto valorizado com o menor custo possível, com a produção entre as 10 e as 11 toneladas por hectare, numa produção global de 2.100 toneladas por ano em apenas 210 hectares de milho. Serão produções mais baixas, mas com menos custos de produção e uma maior proteção dos solos. O preço do milho será mais valorizado, mas com maior rentabilidade.
De futuro a produção de milho biológi co irá ser uma realidade assente não só na proteção da natureza e na redução da pegada ecológica, mas também pela oportunidade de se produzir mais com menos custos, ao mesmo tempo que se valoriza o subproduto que é o estrume, sem haver necessidade de utilizar fertili
O PROCESSO DE CULTIVO DE MILHO BIOLÓGICO DA LUSITERRA ESTÁ A SER CONTROLADO E MONITORIZADO POR UM ORGANISMO EXTERNO
zantes e produtos químicos, numa lógica de economia circular. "A ideia é aprovei tarmos todas as sinergias que temos no grupo e que são muitas, acrescentando valor e, logicamente, uma maior renta bilidade do negócio", defende Ricardo Castelo.
Nicho de mercado de produção agrícola
^ QUANDO CHEGA À EMPRESA RACENTRO, O MILHO É SUBMETIDO A UM RIGOROSO CONTROLO DE QUALIDADE
22 JUL-SET 2022 UM DIA COM
Produção de hortícolas biológicas em franco crescimento
Desde 2020 que as quintas que integram a empresa Lusiterra estão em modo de conversão para produção biológica.
Além do milho, das hortícolas e fruteiras, na Quinta da Cruz, em Soure, também se cultivam produtos hortícolas bioló gicos nas duas estufas existentes - cada um com mil metros quadrados -, e cuja produção está em franco crescimento. Aquela área de negócio começou com a produção de hortícolas para fornecer a cozinha da Zicofa, em Leiria.
Naquelas duas estufas já estão a ser cul tivados, entre produtos hortícolas bioló gicos, alfaces, couve, beterraba e pimen tos, que já podem ser comercializados como produtos de origem biológica. O próximo passo do processo passará pela embalagem desses mesmos produtos para venda ao público e nas lojas 'Mais sabor' do Grupo Lusiaves.
Como já estão reunidas as condições para uma maior produção, atualmente os produtos hortícolas também já estão a ser consumidos nos refeitórios da Ma rinha das Ondas, na Avisabor e no Your Hotel & Spa Alcobaça. "Sentimos que cada vez mais vamos profissionalizar a nossa atividade na vertente hortícola, por considerar que tem muito poten
cial", defende Ricardo Castelo.
A Lusiterra posiciona-se, dentro do Gru po Lusiaves, no início da cadeia de for necimento de matéria-prima, sendo um elemento fundamental na sua estratégia de verticalização do negócio.
A Lusiterra foi criada em março de 2016 e dedica-se à produção agrícola e florestal, gerindo as várias quintas do Grupo Lusiaves. Integra também produtores externos (designados in tegrados), aos quais fornece fatores de produção e adquire matéria-pri ma (milho e trigo). Este ano, a Lusi terra semeou, nas zonas do Ribatejo e Mondego, 210 hectares de milho, e uma produção de 2. 100 toneladas. A produtores nacionais adquire normal mente 35 mil toneladas de milho, que corresponde à produção de cerca de três mil hectares.
Adicionalmente, a Lusiterra comercializa produtos para a agricultura, nomeada mente sementes, adubos e agroquími cos, no sentido de disponibilizar um ser viço de proximidade e de apoio técnico aos pequenos produtores nacionais.
Um dos objetivos da empresa é, tam bém, contribuir para o desenvolvimento
de pequenos e médios produtores, atra vés de aconselhamento e apoio, nomea damente dando a conhecer as melhores técnicas e meios para o aumento de uma rentabilidade sustentável, e realizar in vestigação e ensaios de produção em zo nas agrícolas específicas.
Na produção agroalimentar, a Lusiterra é um elemento fundamental para aproxi mar os diversos intervenientes na cadeia de valor, permitindo mais garantias de controlo da qualidade e dos custos. Ao contribuir para um aumento sustentado da produção, mantém o foco na susten tabilidade ambiental como condição de um desenvolvimento responsável.
Em linha com o compromisso ecológi co do Grupo Lusiaves, toda a produção própria da Lusiterra foi convertida para modo de produção biológica, por forma a garantir maior proteção do ambiente e preservando os solos.
A estratégia específica da atividade da Lusiterra, aliada às suas opções de sus tentabilidade ambiental, fazem com que esta empresa represente uma mais-valia na cadeia de valor da produção nacional, principalmente no que diz respeito ao milho, que é o cereal que maior área ocu pa em Portugal.
^ RICARDO CASTELO, DIRETOR DA LUSITERRA JUNTO A UMA PRODUçÃO DE KIWI
23 UM DIA COM
^ HORTíCOLAS SÃO PRODUZIDAS EM DUAS ESTUFAS
O Grupo Lusiaves já tem em funciona mento o software WISECROP no setor agrícola, uma ferramenta de trabalho que vem revolucionar a área da produ ção, permitindo organizar e centralizar todas as operações numa só plataforma.
Este software surgiu da visão e da estra tégia do grupo que pretende acompa nhar a verticalização em toda a cadeia de valor com uma transformação digital capaz de maximizar a eficiência das em presas e facilitar o trabalho dos seus co laboradores.
Ricardo Castelo, diretor na Lusiterra, re fere que a digitalização e a agricultura de precisão "são uma realidade que nos faz ser mais eficientes em todos os recursos cada vez mais preciosos", salientando que o software "está bem adaptado para as nossas exigências, para além de ter a versatilidade necessária para o poder mos adaptar melhor à nossa realidade e acompanhar a nossa evolução".
Com esta ferramenta de trabalho, Ricar do Castelo garante que o grupo vai pro duzir "com maior eficiência" no que diz respeito ao uso de água, bem como gerir "em tempo real o estado das nossas cul turas e respetivos custos".
Através deste software é ainda possível verificar a sanidade da cultura com as imagens de NDVI, sigla para Índice de Ve getação da Diferença Normalizada (Nor malized Difference Vegetation Index) e a sua evolução ao longo do tempo de ins talação do milho, que é a principal cultu ra do Grupo Lusiaves.
O software tem integradas app’s técnicas e operacionais. Na vertente técnica, o sof tware permite ao produtor, entre outras funcionalidades, o acesso às condições
meteorológicas em tempo real, ao his tórico e obtenção de previsões rigorosas durante sete dias; monitoriza o microcli ma da exploração; afere onde, quando e quanta água se deve aplicar às plantas por cada setor de rega; permite identi ficar o estado hídrico de determinada cultura e define um plano de fertilização adequado às necessidades da plantação.
Em termos operacionais, o software Wisecrop tem como funcionalidades a construção e a emissão automática de cadernos de campo para diferentes certificações, permite organizar todas as atividades de campo num só local e criar históricos detalhados sobre as ati vidades de campo realizadas. Aquele software tem ainda outras capacidades, nomeadamente a gestão de inventário e integração automática com outras aplicações, a monitorização de todos os custos de campo em tempo real, a ges tão em tempo real e remotamente do desempenho laboral de cada explora ção, acompanhamento da maquinaria em tempo real e a monitorização remo ta da colheita e análise à performance da exploração.
O software tem, ainda, capacidade para integrar qualquer outra solução de har dware ou software que estejam criadas ou exigir um desenvolvimento persona lizado com lugar a orçamentação prévia. O WISECORP permite o acesso móvel/in tegração de equipamentos de produção.
Estes sistemas, através de sensores di versos, informam sobre a quantidade de água e nutrientes que estão no solo, per mitindo tomar decisões muito mais cri teriosas de aplicação de água e nutrien tes - no momento certo, na quantidade certa e no local certo. Esta funcionalida de permite uma redução de custos e um
enorme aumento de eficiência das apli cações, reduzindo as perdas no solo."Es tes sistemas de controlo remoto contri buirão para uma maior sustentabilidade ambiental e económica deste nosso se tor", afirma Ricardo Castelo.
Grupo Lusiaves dá mais um passo na transformação digital e implementa um inovador software de gestão de produção agrícola
24 UM DIA COM JUL-SET 2022
^ SOFTWARE JÁ ESTÁ EM PLENO FUNCIONAMENTO
WOK DE STROGONOFF COM NOODLES
INGREDIENTES
1 Cuvete Strogonoff de frango do campo Campoaves 2 Dentes de alho picados Sal q.b. Mix de pimentas q.b. 2 Colheres de sopa de Azeite 1 Saco de Mistura chinesa congelada 200g Bimis 1 Embalagem de Noodles
PREPARAÇÃO
• Tempere o frango com o alho picado, sal e pimenta;
• Aqueça o azeite num wok e quando estiver bem quente adicione o frango. Cozinhe-o até ficar dourado;
• Retire o frango do wok, coloque numa ti gela e reserve;
• Ao wok, adicione os floretes dos bimis e a mistura chinesa e deixe cozinhar por 3 mi nutos;
• Cozinhe os noodles conforme as instru ções da embalagem. Escorra-os bem antes de adicionar ao wok;
• Adicione os noodles ao wok, envolva bem e retifique os temperos de sal e pimenta.
DA CULTURA ASIÁTICA HÁ PELO MENOS 4 MIL ANOS, OS NOODLES SÃO DIFERENTES DA TÍPICA MASSA ITALIANA, MAS PARTILHAM COM ESTAS A RICA VARIEDADE DE FORMA E CONFEÇÃO. CONFEÇÃO: FÁCIL TEMPO 30 MIN PORÇÕES: 4
PARTE
25 APETECE
BENEFÍCIOS SER+ VANTAGENS
PARA A FAMÍLIA GRUPO LUSIAVES
Educação e Formação
e Bem-Estar
Restauração
Escola de Condução Claridade
Figueira da Foz
Desconto de 150€ na carta de condução. Desconto de 10% na revalidação da carta de condução.
Saúde
Clínica do Tempo
Parede, Lisboa, Porto, Algarve, Leiria
Oferta da 1ª Consulta de Nutrição e da Análise da Composição Corporal. - Nos primeiros 3 meses, desconto de 50% em todos os Tratamentos de Corpo e de Rosto. Restantes meses, desconto de 20%. - Desconto de 20% em Consultas e Exames complementares de Diagnóstico. - Desconto de 15% em Serviços de Estética. - Desconto de 10% em todos os produtos de Cosmética e Dietética.Necessária identificação do colaborador - cartão ou outro documento comprovativo. - Extensível a familiares de 1º grau, mediante a apresentação de prova da respetiva filiação.
Lispadel
Leiria
Clínicas de iniciação à modalidade com duração de 2 horas: 10€ por pessoa (máximo de 12 participantes por sessão). Desconto de 10% no aluguer de campos, e nas mensalidades e packs de aulas. Desconto de 25% em reservas mensais fixas.
Loja Mais Sabor
das Ondas / Pardilhó/ Grijó/ Oliveira de Frades / Azambuja
Tabela de preços especial / Desconto de 10% para colaboradores do Grupo Lusiaves.
Fitness Hut
Grande Lisboa, Norte, Sul de Lisboa e Centro Adesões exclusivamente no link: http://bit.ly/ fitnesshut-lusiaves. Anuidade 24€ + 5,50€ por semana. Sem compromisso anual (mínimo 1 mês). Acesso a todos os clubes, utilização em horário total, e a todas as aulas de grupo (inclui hIT ZONE). hUT20 - 2 bebidas por treino. 1 consulta de nutrição a cada 2 meses. Aulas virtuais V-CLASS. Extensível a 3 elementos do Agregado Familiar. Estas condições são aplicáveis a novos sócios e a atuais sócios que pretendam alterar a sua adesão ao abrigo do protocolo. Na plataforma de adesão/inscrição, é necessário realizar o upload de uma imagem do seu cartão de colaborador ou cabeçalho do recibo de vencimento.
Your Hotel & Spa
Alcobaça
Desconto de 10% sobre a melhor tarifa desponível do dia no site www.yourhotelspa.com; - Desconto de 20% nos Packs Anuais e Sazonais e no Menu de Tratamentos do Spa e beyond, exceto Serviços de hidroterapia e Crioterapia. Circuito de hidroterapia Diurno: 12,50€. Circuito de hidroterapia Noturno: 17,50€; - Desconto de 10% nos Produtos de Venda ao Público de Spa; - Desconto de 20% no Restaurante Sentidos em todas as refeições, bar do hotel e bar da Piscina; - Desconto de 5% em qualquer Campanha ou Promoção em vigor, independentemente do departamento. Para efetuar a reserva e usufruir das condições especiais, por favor, referir o código: PRT19LUSIAVES
Conhece todos os Benefícios Ser+ http://beneficios.grupolusiaves.pt
Desporto e Bem-Estar
Desporto
Leiria / Monte Redondo / Marinha
26 TOME NOTA
Lazer
TRANSPORTES
Motoristas
Nacional
Se gostas de conduzir, este trabalho é para ti! Vem ajudar -nos a manter o nosso serviço de excelência que permite os nossos clientes receberem a sua mercadoria sempre a tempo e horas. Se nos queres auxiliar nesta função priori tária, que é o transporte de mercadorias, vem fazer parte da nossa equipa.
Funções a desempenhar:
Preparar o serviço de transporte verificando a documen tação necessária, o veículo e o equipamento acessório;
• Conduzir o veículo automóvel respeitando as regras de segurança, trânsito e acondicionamento da carga; Preencher a documentação relativa ao serviço.
Perfil pretendido: Carta de Condução de veículos pesados e articulados (C+E);
• Detentor de CAM;
• Cartão tacógrafo;
• habilitações mínimas obrigatórias; Polivalente, proativo e responsável.
PRODUÇÃO AVÍCOLA Técnico de Apanha de Aves (M/F) Viseu
De modo a dar continuidade a este crescimento sustentá vel procuramos um Técnico de Apanha de Aves que quei ra fazer parte de uma equipa dinâmica, pró-ativa, e que seja capaz de executar, pensar, desenvolver, implementar e enfrentar novos desafios.
Funções a desempenhar:
• Gestão e coordenação das equipas de apanha de aves.
Perfil pretendido:
• Licenciatura na área de Produção Animal ou Zootecnia;
• Disponibilidade para trabalho noturno;
• Apetência para gestão de pessoas; Dinâmico;
• Disponibilidade imediata.
SEGURANÇA
E SAÚDE NO TRABALHO
Técnico de Segurança (M/F)
Leiria e Figueira da Foz
Se adoras a área da Segurança esta vaga é para ti. Jun ta-te à nossa equipa! Podes contar com uma integração sólida na empresa, um ambiente jovem e dinâmico e con dições de acordo com a experiência e requisitos da fun ção. Vem fazer a diferença e ajudar-nos a ser uma equipa melhor.
Funções a desempenhar:
• Desenvolver processos de avaliação de riscos profissionais; Acompanhar a implementação de medidas corretivas e de atividades de prevenção/proteção contra riscos para a segurança e saúde no trabalho; Colaborar nos processos de informação e formação dos trabalhadores e demais intervenientes nos locais de trabalho;
• Realizar auditorias de higiene e segurança em diversas unidades de negócio;
• Elaborar medidas de autoproteção e acompanhar a im plementação das existentes;
• Colaborar na identificação e implementação das obriga ções legais no âmbito da higiene e segurança no trabalho;
• Assegurar a organização da documentação necessária à gestão da prevenção na empresa.
Perfil pretendido:
• Licenciatura em Engenharia, Gestão Industrial, Segu rança e higiene no Trabalho;
CAP de Técnico de Segurança e higiene no Trabalho (nível V);
• Conhecimentos da norma ISO 45001;
• Domínio de ferramentas informáticas, na ótica do utilizador;
• Disponibilidade imediata.
INDÚSTRIA - OPERAÇÕES
Engenharia de Processos
(M/F)
Figueira da Foz, Estarreja, Oliveira de Frades
Tens conhecimentos de como gerir o funcionamento da produção e das necessidades de manutenção? Se achas que tens o que é preciso para nos ajudares a melhorar as nossas linhas de produção, candidata-te ao cargo de En genheiro de Processo.
Contamos contigo para garantir a melhoria contínua do processo de fabrico da forma mais eficiente e eficaz pos sível.
Funções a desempenhar:
• Controlo analítico de ordens de produção; Verificação e validação de listas técnicas e roteiros de produção;
• Gestão dos planos de produção e fluxo de atividades dos processos industriais; Análise dos KPI´s operacionais;
• Identificar e propor melhorias ao nível da optimização de processos;
Gestão fluxos de consumos e produção dos processos;
• Análise de tempos de produção, fluxos de atividades dos processos industriais;
• Gestão de Inventários e fluxos de movimento de artigos (stocks);
• Gestão da equipa afeta à linha;
• Gestão de necessidades de manutenção de todas as máquinas da secção.
Perfil pretendido:
• Formação em Engenharia Produção, Engenharia Mecâ nica, Gestão Industrial, Gestão, Zootécnica, Logística Industrial ou áreas similares;
• Apto para Estágio Profissional IEFP;
• Elevada capacidade de comunicação; Responsabilidade, automotivação e resiliência;
• Proatividade, rigor e flexibilidade.
TALENTO PROCURA-SE
MARKETING Operador de Call Center (M/F) Leiria
Se a área comercial é a tua praia, envia-nos a tua candi datura para Operador de Call Center (M/F). Estamos a recrutar para promover os nossos produtos e prestar um serviço de qualidade que garanta a satisfação dos nossos clientes.
Funções a desempenhar:
• Informar, aconselhar e propor soluções para as necessi dades e dúvidas apresentadas pelos clientes;
• Contacto telefónico a clientes já fidelizados com o obje tivo de vender os artigos do nosso portefólio; Divulgação e promoção das campanhas e descontos em vigor.
Perfil pretendido:
Escolaridade mínima obrigatória 12ºano;
• Dinamismo;
• boa comunicação;
• Gosto pela comunicação e trabalho em equipa; Motivação e gosto em falar com o cliente;
• Conhecimentos informáticos a nível de utilizador;
• Disponibilidade para trabalhar em part-time.
INDÚSTRIA - OPERAÇÕES
Técnico Operacional
de Higiene (M/F)
Figueira da Foz, Estarreja
O local de trabalho da indústria alimentar requer uma hi giene rigorosa e frequente. Se gostas de garantir a higiene e segurança alimentar nas instalações bem como as me didas para minimizar os acidentes laborais, esta função é para ti! Procuramos alguém organizado com seus prin cipais focos de atuação na higiene. Somos uma equipa dinâmica que se preocupa com o fazer bem feito.
Funções a desempenhar:
Gestão de equipas e formação em procedimentos e boas práticas de higiene industrial;
• Verificação das condições higio-sanitárias das instala ções industriais, equipamentos, áreas sociais e envol ventes;
• Execução dos planos de higienização das instalações e equipamentos;
• Gestão do uso e manutenção dos equipamentos e ma teriais de higiene;
• Gestão de stocks e necessidades de materiais;
• Monitorização da utilização dos EPIs por parte dos co laboradores.
Gestão seletiva dos resíduos e subprodutos;
• Implementação das estratégias, metodologias e fun ções do SGI aprovado (Qualidade, Ambiente, Segurança Alimentar e Saúde no Trabalho).
Perfil pretendido:
• 12º Ano ou Curso de Especialização Tecnológica em Qualidade Alimentar, Segurança e Saúde no Trabalho ou Ambiental ou Licenciatura;
• Gosto pela higiene, saúde e segurança alimentar e ou ambiental;
• boa capacidade de comunicação e gestão de pessoas;
• Proatividade e rigor;
• Capacidade de comunicação; Resiliência;
• Flexibilidade de horários;
• Conhecimentos de ferramentas informáticas na ótica do utilizador.
INDÚSTRIA - OPERAÇÕES Técnico de Suporte de Gestão da Manutenção (M/F)
Figueira da Foz e Estarreja
A Gestão da Manutenção é canja de galinha para ti? Can didata-te à vaga que temos disponível e junta-te à nossa equipa! Podes contar com uma integração numa empre sa sólida, um ambiente jovem e dinâmico e condições de acordo com a experiência e requisitos da função.
Funções a desempenhar:
• Participar na execução de planeamento da manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos industriais nas diferentes plataformas digitais;
• Preparar e digitalizar ordens de produção em Man Win Win;
Apoiar na calibração e verificação meteorológica dos equipamentos e dispositivos de manutenção;
• Apoiar na gestão de necessidades e aprovisionamento de materiais, gestão de stocks e inventários;
Apoiar no diagnóstico de necessidades de manutenção, resolução de avarias e/ou substituição de materiais;
• Participar nas reuniões de melhoria continua, Kai zen Diário;
Perfil pretendido:
• 12º ano de escolaridade, Curso de Especialização Tec nológica (CET) em Automação, Eletromecânica ou Ma nutenção Industrial. Recém-formado com habilitações ao nível do Ensino Superior nas áreas da Eletrónica, Au tomação, Mecânica ou Gestão Industrial; Interesse na gestão da manutenção industrial;
• Rigor, capacidade de organização, comunicação e tra balho em equipa;
• Proatividade, dinamismo, polivalente e perfeccionista; Paixão pela análise de dados e informação;
• Conhecimentos e experiência de ferramentas informáti cas na ótima do utilizador.
Todas as ofertas de trabalho em http://carreiras.grupolusiaves.pt
27 OPORTUNIDADES