LusiNews n.º57

OUTUBRO - DEZEMBRO 2021 • Edição Trimestral n.º 57

EM FOCO

Grupo Lusiaves na vanguarda da responsabilidade ecológica

PERSPETIVAS | 20 OLHARES | 8

ATLAS-sistema de transporte de aves vivas e de abastecimento ao centro de abate OLHARES | 12

Grupo Lusiaves alarga capacidade de produção de energia

Das exigências de sustentabilidade ambiental a uma forma de vida ecológica UM DIA COM | 22

A sustentabilidade ambiental no horizonte da atividade do Grupo Lusiaves

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Campoaves apresenta produtos biológicos e faz rolar imagem ��������������������������������������������4

Olhares

Grupo Lusiaves é distinguido com troféu de Responsabilidade Social ��������4

ATLAS – sistema de transporte de aves vivas e de abastecimento ao centro de abate

“Morada Certa” já retirou da rua 15 pessoas ������������������������������4 Colaboradora mais antiga da Lusiaves termina serviço no Grupo ������������������������������������������������5 Inogen Vet reforça oferta da marca Monge ������������������������������5 Campoaves participa em torneio de inovação tecnológica ������������������������������������6

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Olhares

Grupo Lusiaves alarga capacidade de produção de energia

Lusicresce premiada pela revista Exame ������������������������������6

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Campanha “Poder Solidário” entrega bens partilhados ������� 7

Em Foco

Grupo Lusiaves comemora os 20 anos de carreira dos seus colaboradores ������������������������������ 7 Uma equipa para cuidar do ambiente, com competências que acrescentam valor ��������� 23

Grupo Lusiaves na vanguarda da responsabilidade ecológica

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Perspetivas

COORDENAÇÃO EDITORIAL Paulo Gaspar Vitor Coutinho

Das exigências de sustentabilidade ambiental a uma forma de vida ecológica

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CONTEÚDOS Grupo Lusiaves TIRAGEM 2.000 exemplares Distribuição gratuita SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS Zona Industrial da Zicofa Lote 4 Cova das Faias 2415-314 Marrazes - Leiria Telefone: 244 843 250 E-mail: comunicacao@grupolusiaves.pt www.grupolusiaves.pt

Um Dia Com

A sustentabilidade ambiental no horizonte da atividade do Grupo Lusiaves

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Apetece

Produtos de peru complementam oferta de carnes brancas do Grupo Lusiaves

Editorial

A PROTEÇÃO DO AMBIENTE NO NOSSO HORIZONTE

À

medida que a consciência ecológica se tornou mais aguda, nas últimas décadas, cresceu a indignação coletiva contra formas de produção que delapidam os recursos naturais, surgiram posições que questionam os estilos de vida, incluindo a alimentação dos indivíduos, e aumentam as exigências de que a produção agroalimentar tenha a máxima responsabilidade ambiental.

Para garantir que isto seja possível, é imprescindível abrir horizontes no que diz respeito à procura de matérias-primas alternativas, diversificando as fontes de proteínas, como a farinha de insetos, o girassol, a colza, o tremoço, a fava, a ervilha.

Precisamos de reduzir a dependência da soja, que é maioritariamente importada de outros países. Um menor consumo de soja levará a uma menor pressão na desflorestação.

Se tivermos em conta que a esse sentido de responsabilidade se associou um crescente desenvolvimento dos estilos vegetarianos e ‘vegans’, não podemos deixar de olhar para o futuro sem ter em consideração possibilidades que, a médio e longo prazo, podem ser alternativas realistas ao consumo alimentar.

Refiro-me às possibilidades de produção de proteína animal sem necessidade de abater animais, através da produção de carne cultivada.

Não podemos esquecer que a responsabilidade ambiental não está apenas do lado da produção, mas também, e talvez sobretudo, da parte dos consumidores, que, com as suas escolhas, direcionam o mercado, forçam a indústria a fazer os investimentos necessários e dão preferência a produtos que respeitem, em toda a cadeia de produção, os padrões mais exigentes de sustentabilidade, de bem-estar animal, de justiça social, de salvaguarda dos direitos humanos fundamentais, de minimização do impacto ambiental. Estilos de vida mais responsáveis têm, não podemos ignorar, custos, que todos temos de estar dispostos a suportar, para que as gerações vindouras usufruam de um planeta onde possam ter uma vida de qualidade.

Estilos de vida mais responsáveis têm custos que todos temos de estar dispostos a suportar, para que as gerações vindouras usufruam dum planeta onde possam ter uma vida de qualidade.

J

Avelino Gaspar

Presidente do Conselho de Administração

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Uma Visão Global

Campoaves apresenta produtos biológicos e faz rolar imagem A Campoaves reforçou a sua presença no mercado com o lançamento de uma nova gama de produtos biológicos, através de uma sólida estratégia de distribuição, tanto no pequeno retalho como na moderna distribuição.

Esta gama é composta por seis produtos cuvetizados: o frango inteiro, as pernas, as asas, os peitos, bifes e a canjinha.

Estão a ser distribuídos por mais de 70 clientes do pequeno retalho e por grandes superfícies comerciais. A equipa comercial continua focada na prospeção de clientes.

Neste contexto de reforço do posicionamento de marca, o lançamento de novos produtos foi acompanhado por uma ativação de marca nas redes sociais e pela produção de diversos materiais de visibilidade. Procedeu-se ainda à decoração de alguns camiões da frota de distribuição do Grupo Lusiaves, tendo sido colocada a imagem desta nova gama de produtos de frango biológico da Campoaves a rolar nas estradas.

Com este lançamento, o Grupo Lusiaves pretende não apenas disponibilizar mais uma oferta de produtos biológicos, mas

FRANGO BIOLÓGICO,

COMO É NATURAL. PT-BIO-03 Agricultura de Portugal

PEITOS DE FRANGO BIOLÓGICO

também apresentar estes produtos com um preço justo para todos os consumidores, tornando, assim, o frango biológico mais acessível.

Grupo Lusiaves é distinguido com troféu de Responsabilidade Social Em evento que decorreu no dia 22 de novembro, o semanário Região de Leiria destacou a ação de três empresas, entre as quais se encontra o Grupo Lusiaves, que desenvolveram ações de responsabilidade social no contexto da atual pandemia.

Na atribuição do prémio foi realçado que este Grupo “reforçou o seu compromisso social e o apoio a instituições de saúde,

com equipamentos e donativos para ajudar a salvar vidas e a minimizar o impacto negativo da Covid-19”.

Durante o jantar-conferência, onde marcaram presença cerca de duas centenas de pessoas, foi prestada homenagem às empresas da região e decorreu um debate sobre “Os desafios da sucessão nas empresas familiares”.

“Morada Certa” já retirou da rua 15 pessoas No espaço de um ano, o projeto “Morada Certa – Leiria Housing First” já ajudou 16 pessoas sem-abrigo a sair das ruas da cidade de Leiria. Esta ação conta com o apoio do Grupo Lusiaves, do Município de Leiria e da Segurança Social, sendo desenvolvido pela Associação InPulsar.

As pessoas ajudadas recebem muito mais do que uma casa: é-lhes proporcionada também uma nova oportuni-

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dade de reinserção na sociedade. É de destacar que quatro dos beneficiários já trabalham e três fazem voluntariado em instituições da região. De acordo com os responsáveis desta iniciativa, regista-se uma taxa de sucesso de 100%, uma vez que nenhuma pessoa voltou a ficar sem abrigo após ser integrada neste projeto.

Este resultado permite acreditar que esta iniciativa continuará a melhorar cada vez mais a vida de pessoas com dificuldades.

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Uma Visão Global

Colaboradora mais antiga da Lusiaves termina serviço no Grupo No dia 30 de setembro, Ermelinda Paixão foi convidada pelo Presidente do Grupo Lusiaves para um almoço de despedida que representou, ao mesmo tempo, uma expressão de agradecimento da Administração pela longa dedicação desta colaboradora à empresa Lusiaves.

Ermelinda Paixão trabalhava há 47 anos na empresa, sendo a colaboradora mais antiga no Grupo. Era já funcionária da unidade empresarial ainda antes de esta ser adquirida por Avelino Gaspar.

Diz Ermelinda que se orgulha porque “o senhor Avelino, além de patrão, foi também colega”. Exprime, deste modo, a memória de ter trabalhado lado a lado com o atual Presidente do Grupo nas tarefas mais simples de produção e distribuição.

Nas suas palavras de agradecimento sublinhou a proximidade que o primeiro responsável da empresa sempre teve para com os seus colaboradores.

No percurso profissional de Ermelinda houve, desde o início até ao fim, uma grande diversidade de funções. Ao falar das suas recordações, deixa transpare-

cer o entusiasmo que teve por fazer tarefas muito diferentes e testemunha que foi isso que lhe permitiu estar constantemente a aprender. Nos últimos tempos trabalhou na linha de abate, mas gostava de estar disponível para ajudar em tudo o que fosse preciso. Garante que não leva memórias negativas e que o principal sentimento é o de se sentir acarinhada pelos colegas.

O Presidente do Conselho de Administração dirigiu a Ermelinda Paixão palavras de agradecimento, destacando a sua entrega leal e proativa durante todo o tempo em que se empenhou para que a empresa pudesse garantir os seus serviços da melhor forma, indo muito para além daquelas que seriam as suas obrigações profissionais.

Inogen Vet reforça oferta da marca Monge A Inogen Vet reforçou a comercialização da sua gama de rações para cães e gatos da marca Monge Natural Superpremium, com três linhas distintas: a Daily Line, para manutenção diária de cães de todos os tamanhos (S, M, L) e fases de vida (Puppy e Adult); a Monoprotein Line, com receitas mono proteicas, formuladas com apenas uma fonte de proteína animal para animais com necessidades alimentares específicas; a Speciality Line, formulada para animais com necessidades nutricionais e fisiológicas específicas (cães de alto rendi-

mento físico, excesso de peso…).

Todos os produtos recorrem a matérias-primas de elevada qualidade e são livres de organismos geneticamente modificados e de soja, de modo a garantir uma alimentação saudável aos animais de companhia.

A Inogen Vet é a empresa do Grupo Lusiaves dedicada à inovação e desenvolvimento de soluções na área da terapêutica e profilaxia veterinária, bem como à comercialização de medicamentos, produtos biológicos

e profiláticos de uso veterinário. É o distribuidor exclusivo em Portugal de rações para cães e gatos da marca Monge.

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Uma Visão Global

Campoaves participa em torneio de inovação tecnológica A Campoaves, empresa do Grupo Lusiaves especializada na produção integrada de frango do campo, participou, no dia 7 de dezembro, numa iniciativa da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, apresentando um caso de estudo em que foi lançado pela empresa um desafio tecnológico às equipas participantes, com o objetivo de encontrar uma solução que sirva os objetivos pretendidos.

Nesta competição (Tournament in Management and Engineering Skills), as equipas de estudantes devem analisar e desenvolver uma solução, sob tempo limitado, e apresentar à empresa diferentes possibilidades de resolução do problema. Trata-se de uma atividade que se realiza a nível europeu, com a responsabilidade da European Students of Industrial Engineering and Management, uma organização sem fins lucrativos, que tem

como principal objetivo promover e proporcionar oportunidades de comunicação entre estudantes, empresas e universidades por toda a Europa, presente em mais de 31 países.

O desafio apresentado pela Campoaves consistiu em encontrar uma solu-

ção para automatizar o processo de inversão de frangos numa das fases da cadeia de valor, o processo de abate dos seus frangos do campo. As equipas concorrentes apresentaram diversas soluções com alta probabilidade de poderem ser aplicadas no processo industrial da empresa.

Lusicresce premiada pela revista Exame A empresa Lusicresce, do Grupo Lusiaves, foi distinguida pela revista Exame com o Prémio de Melhor Empresa do Mercado, no setor de alimentação, bebidas e tabaco. Num evento anual que se realiza já há 32 anos, a revista Exame premiou as empresas que, no ano anterior, obtiveram a melhor evolução financeira, em 13 setores de atividade dentro do universo das 500 maiores empresas portuguesas.

Nesta conferência, que decorreu a 13 de dezembro, foi também apresentado um estudo sobre as maiores empresas, com base nos dados do ano anterior. Este estudo será objeto de uma edição especial da revista Exame.

Esta iniciativa conta com o apoio do

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Bankinter, da Informa D&B e da Deloitte.

Marcou presença Ramón Forcada, Diretor de Análise e Mercados do Bankinter,

que falou do que sucedeu em 2021 e do que poderemos esperar da economia e dos mercados para 2022.

OUT-DEZ 2021

Uma Visão Global

Campanha “Poder Solidário” entrega bens partilhados No passado mês de outubro, foram entregues à Cáritas de Aveiro os bens partilhados pelos colaboradores do Grupo Lusiaves, com a finalidade de ajudar famílias mais carenciadas. Também na Marinha das Ondas foi feita distribuição semelhante, através de rede local de contactos. Recolheram-se sobretudo géneros consumíveis alimentares e de higiene pessoal, que pudessem ir ao encontro de necessidades imediatas das pessoas que os iriam receber.

Esta ação partiu da iniciativa de um grupo do Departamento de Recursos Humanos e teve lugar nas unidades de Leiria, Marinha das Ondas e Pardilhó.

Enquanto as ofertas de Leiria e Pardilhó foram canalizadas para a Cáritas de Aveiro, que assegurou a distribuição, as de Marinha das Ondas foram distribuídas nessa localidade.

Esta campanha, que foi divulgada com o lema “Tu tens o poder de DAR+”, pretendeu proporcionar uma ocasião para

os colaboradores que desejassem, neste âmbito, concretizar algum gesto de solidariedade.

Grupo Lusiaves comemora os 20 anos de carreira dos seus colaboradores O Grupo Lusiaves reconhece a dedicação dos seus trabalhadores e celebra os seus 20 anos de carreira. Devido à pandemia, não foi possível juntar todos os que, em 2021, celebram este marco. Contudo, esta data não passou em branco e os colaboradores foram surpreendidos com um prémio de reconhecimento pela sua dedicação.

O sentimento de orgulho por fazer parte do Grupo Lusiaves é comum aos que estiveram presentes nas diversas pequenas cerimónias que tiveram lugar. Maria Almeida, técnica de campo, afirma que o seu maior desejo é “continuar a evoluir e a ver a empresa crescer”. Arlindo Almeida, motorista de transporte de aves vivas, afirma que apesar de ter um trabalho exigente, gosta do que faz. António Lopes, trabalhador da Pintogal, afirma

que o bom ambiente que existe na empresa é um dos fatores chave para o su-

cesso deste Grupo. Esta ocasião permitiu reviver histórias e partilhar perspetivas.

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Olhares

Bem-estar animal no foco desta inovação

ATLAS – sistema de transporte de aves vivas e de abastecimento ao centro de abate O centro de abate da Lusiaves, na Marinha das Ondas, foi dotado de um novo sistema de transporte de aves vivas e de uma profunda reformulação do cais de espera, criando melhores condições para as aves e para os colaboradores que aí trabalham.

O Grupo Lusiaves continua a investir na melhoria do sistema de transporte de aves, substituindo a tradicional utilização de jaulas por um sistema com recurso a contentores de gavetas, com mais espaço para as aves, tanto em altura como em área de superfície. Os contentores apresentam uma estrutura especialmente concebida para possibilitar a visualização e acesso direto às aves, de modo a agir de acordo com as necessidades. O design característico das gavetas, que encaixam funcionalmente umas nas outras, assegura maior ventilação e facilidade de manuseamento tanto na apanha, carga e transporte, como na descarga no centro de abate. O sistema integra ainda equipamentos que automatizam o desempilhamento, conduzem as gavetas com as aves para os devidos locais e asseguram uma higienização completa e segura de todos os materiais usados.

Tudo isto diminui substancialmente a necessidade de manusear as aves e reduz o tempo em que elas se encontram em deslocação e espera.

De acordo com o administrador Carlos Caldeira “este sistema foi testado e

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concluiu-se ser o mais eficaz para dar resposta aos diversos desafios que era necessário enfrentar: as exigências de garantir o bem-estar animal de acordo com os padrões em vigor e proporcionar melhores condições de trabalho aos colaboradores que asseguram a apanha, o transporte de aves e atividade de pendura”.

A introdução deste novo sistema foi acompanhada de uma intervenção no cais do centro de abate, melhorando o ambiente térmico e a iluminação do espaço em que as aves se encontram e diminuindo o seu tempo de espera nesse espaço.

As diversas melhorias tiveram como resultado baixar consideravelmente o índice de mortalidade, reforçando, deste modo, o empenho em respeitar as po-

líticas de bem-estar animal.

Com a implementação deste novo sistema procurou-se, antes de mais, assegurar um nível elevado de bem-estar animal. O equipamento proporciona às aves um maior conforto durante o transporte, diminui a necessidade de as manipular, reduz os níveis de stress dos animais e, consequentemente, minimiza a probabilidade de lesões provocadas ao longo de todo o processo.

Paralelamente, este sistema contribui também para melhores condições relativas à saúde e bem-estar dos trabalhadores. Ao exigir menos esforço humano no transporte das aves e no abastecimento do centro de abate, facilita o trabalho dos cola-

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Olhares

boradores, de tal forma que ele pode ser realizado com mais conforto e maior eficácia no desempenho.

A INTRODUÇÃO DESTE NOVO SISTEMA DIMINUI O TEMPO DE ESPERA As condições de higiene que são conseguidas com este sistema beneficiam não só as aves, mas tornam também possíveis melhores condições de saúde para as pessoas que intervêm no processo.

Com estas inovações consegue-se ainda uma maior eficiência em todo o processo, a diversos níveis: na quantidade de aves transportadas em condições otimizadas, na diminuição do consumo de água, na qualidade final do produto alimentar, na redução de emissões de CO2 e na Certificação do BEA pelo referencial Welfare Quality.

O Grupo Lusiaves pretende estender este sistema a outras empresas do Grupo, uniformizando, assim, os padrões de qualidade e segurança deste processo. 

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Olhares

Integração através da língua portuguesa

Colaboradores de nacionalidade estrangeira aprendem a língua portuguesa com o apoio do Grupo Lusiaves

Com o objetivo de facilitar a inclusão social e profissional dos colaboradores provenientes de países estrangeiros, o Grupo Lusiaves, em parceria com o Alto Comissariado para as Migrações, organiza cursos de formação certificada de língua portuguesa.

Os cursos têm uma duração de 150 horas e permitem atingir o nível A2 de português como língua não materna. Na Marinha das Ondas, o curso foi lecionado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional da Figueira da Foz, nas instalações do Salão Paroquial da mesma

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localidade. Em Pardilhó, o curso realizou-se através do Centro Qualifica, de Estarreja, e em parceria com a Junta de Freguesia de Pardilhó, que disponibilizou uma sala para as aulas.

São 150 os colaboradores que, nas edi-

ções de 2021 e na anterior, frequentaram estes cursos. Embora o Grupo Lusiaves conte com cidadãos de mais de 20 países, participam sobretudo cidadãos das nacionalidades mais representadas nas unidades de Marinha das Ondas e Pardilhó, provenientes do Nepal, Bangladesh, Índia e Uzbequistão.

Segundo João Malho, do Departamento de Recursos Humanos, «a aprendizagem da língua portuguesa, através destes

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Olhares

cursos, permite, antes de mais, uma adequada integração dos colaboradores nos seus postos de trabalho, mas também possibilita as relações interpessoais, em ambiente laboral ou social; é ainda um elemento fundamental para a integração destes cidadãos na comunidade onde estão inseridos».

Estes cursos visam facilitar a integração dos cidadãos estrangeiros, tanto na esfera social como na esfera profissional.

Os conteúdos lecionados permitem que a barreira da comunicação se dilua, facilitando e promovendo a interação entre todos. A nível profissional, esta medida tem impacto na promoção da igualdade

de oportunidades, no acolhimento e integração dos colaboradores nas empresas e nos respetivos postos de trabalho, e no clima organizacional, uma vez que possibilita o diálogo e a participação.

Do “Namastê” ao “Olá” — Dois casos de integração pela língua Para conhecer a experiência de quem faz este percurso de aprendizagem, ouvimos dois colaboradores, que, no seu país de origem, tinham ouvido falar de Portugal no contexto do futebol e por causa de Cristiano Ronaldo. Ambos chegaram sem saber português.

Rupak Devkota veio, há 7 anos, do Nepal e trabalha, há 6 anos, na Lusiaves. Vive com a mulher e o filho na Marinha das Ondas. Diz que, graças ao curso de língua portuguesa, consegue perceber melhor o que lhe é pedido no trabalho, mas também «falar no trabalho, conviver com os amigos, combinar as coisas necessárias». Confessa que, no início, quando ia às compras tinha de apontar o dedo para indicar o que queria. Agora já consegue pedir, usando a palavra. Reconhece que ainda precisa de praticar muito e aconselha os que passam por situações semelhantes à sua a aprender a língua portuguesa.

Também Samjana Khatri se mudou há 6 anos do Nepal para Portugal. Vive na Marinha das Ondas com o marido e o filho.

Antes de integrar a empresa Lusiaves trabalhou na agricultura, noutra região do País. Tal como Rupak, a primeira aprendizagem do português aconteceu através destes cursos proporcionados pelo Grupo Lusiaves. Recorda que quando chegou nem sabia dizer “olá”. Diz que saber português tem sido de grande utilidade, «para conversar, para ir ao hospital, ir às compras». Salienta que o trabalho em equipa exige comunicar em português e que gosta de ajudar outras pessoas que chegam a Portugal sem saber a língua portuguesa.

Catarina Ferreira, do Departamento de Recursos Humanos, realça o facto de Samjana colaborar como intérprete para os colegas que não compreendem ainda este idioma. O facto de compreender diversas línguas asiáticas é de grande auxílio no acolhimento de colaboradores dessas áreas e na sua formação inicial.

Samjana e Rupak recordam a novidade que foi aprender palavras novas, sobretudo os termos para designar os familiares. Tão importante como aprender português tem sido conhecer os hábitos culturais deste País. Foi curioso para eles, por exemplo, o facto de em Portugal se saudar, com “olá” ou “bom dia”, mesmo uma pessoa que não se conhece. No seu país de origem, saúda-se, com “namastê”, apenas pessoas que são conhecidas.

Ambos reconhecem que aprender a língua portuguesa foi decisivo para uma maior qualidade de vida. Agora que fala português, diz Samjana: “gosto mais e é mais fácil viver aqui”. 

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Olhares

Energia limpa para proteger o ambiente

Grupo Lusiaves alarga capacidade de produção de energia

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om o objetivo de contribuir para a neutralidade carbónica da sua atividade e otimizar os consumos energéticos, o Grupo Lusiaves, desde 2013, tem investido na produção de energia solar. Trata-se de uma energia renovável e limpa, que não implica a produção de resíduos nem a libertação de gases com efeito de estufa, o que contribui para a diminuição da pegada ecológica.

O Grupo Lusiaves dispõe de dois tipos de instalações: a) Unidades de Pequena Produção (UPP), que produzem energia através do sistema fotovoltaico com o objetivo de a vender à rede pública; b) Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC), que produzem energia elétrica, também através do sistema fotovoltaico, para ser utilizada nas respetivas instalações, sendo o excedente introdu-

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zido na rede elétrica de serviço público.

Atualmente, o Grupo Lusiaves tem 50 instalações ligadas numa potência total de ligação de 5,21MW. Destas, três instalações com 175kW são UPAC; as restantes 47 são UPP. Estas unidades, por ano, produzem energia elétrica suficiente para abastecer as casas de 50 000 famílias de 4 pessoas.

Encontra-se já em fase final de instalação, para início de produção em meados de 2022, um conjunto de 33 unidades, numa potência total de ligação de 7766kW, sendo uma delas UPP e as restantes UPAC. Estas unidades, por ano, produzirão energia elétrica suficiente para abastecer as casas de 75 000 famílias de 4 pessoas.

Está em curso, ainda, a instalação de uma grande central de produção de energia de potência de ligação de 13 500kW para início de produção de energia em

meados de 2022. Esta unidade, por ano, produzirá energia elétrica suficiente para abastecer as casas de 140 000 famílias de 4 pessoas.

Deste modo, o Grupo Lusiaves, com todas estas instalações, irá produzir energia elétrica numa quantidade que seria suficiente para abastecer 265 000 famílias.

O conjunto das diversas instalações, as já ligadas e as que estão prestes a entrar em funcionamento, localizadas nos mais variados pontos do País, conta com cerca de 70 000 painéis fotovoltaicos, somando uma área aproximada de 200 000 m2, ou seja, o equivalente a 20 campos de futebol. Uma grande parte de todos estes painéis encontram-se colocados em coberturas de edifícios existentes, minimizando o impacto visual.

Estas infraestruturas contam com duas equipas: uma, de controlo e monitoriza-

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Olhares

ção, que, através de algoritmos de inteligência artificial, obtém constantemente os valores atuais de produção de energia e, com base em diversas variáveis (incidência solar, dados climatéricos), elabora previsões relativas à produção diária; outra equipa tem a responsabilidade da manutenção e limpeza. Desta forma,

é assegurado o funcionamento regular dos diversos sistemas, de modo a obter o seu pleno rendimento e a durabilidade das instalações a longo prazo.

A atividade de produção de energia elétrica insere-se na estratégia de o Grupo Lusiaves ter, o mais possível, capacidade

de resposta para as diversas necessidades da sua cadeia de valor, garantindo, nomeadamente, as suas necessidades energéticas. Por outro lado, vai ao encontro do compromisso pela sustentabilidade ambiental que o Grupo assumiu e implementa nos diversos níveis da sua atividade. 

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Olhares

Ação de marketing da Lusiaves

Uma campanha multimeios ousada e inovadora com Luís Aves Personagem de “Festa é Festa” marca presença no digital No dia 25 de setembro, durante as nove horas em que o episódio da telenovela “Festa é Festa” foi transmitido ao vivo e com participação do público, decorreu no Instagram um ‘live’ da personagem Luís Aves, interpretada pelo humorista Hugo Sousa.

Luís Aves é um personagem que tem vivido não só no enredo da telenovela “Festa é Festa”, da TVI, mas também nas redes sociais e em ações de entretenimento junto dos espetadores. Nestes diversos contextos, o personagem Luís Aves cruza a ficção com a realidade.

Os responsáveis da marca Lusiaves quiseram ir um pouco mais longe e decidiram cruzar também a ficção com o digital, através de um ‘live’ no Instagram, onde se obteve uma taxa de interação de 39%, atingindo o pico de quase 2 000 seguidores em simultâneo. Esta ação obteve um aumento de 349% da comunidade do Instagram de Luís Aves.

Bruna Henriques, Brand Manager da Lusiaves, considera estes resultados muito positivos e defende que «é importante arriscar em iniciativas que visem a proximidade com os consumidores da marca e o digital, que está em franco crescimento». Esta campanha multimeios, que surgiu como uma iniciativa inovadora e ousada, demonstrou ser «uma excelente forma de chegar a um maior número de pessoas que

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se identificam com a personagem, a novela e a marca».

A Lusiaves tem marcado forte presença na telenovela “Festa é Festa”, através da integração de conteúdo, com camiões da marca a circular nas cenas, e, sobretudo, com a introdução do personagem

Luís Aves, um vendedor da Lusiaves. Esta ação resulta de uma parceria da Lusiaves com a Media Capital e a agência Funny How. Desta forma, reforçou-se uma associação da Lusiaves à boa disposição e ao humor, que é já caraterística da forma como a marca habitualmente comunica com o público. 

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Em Foco

O ambiente como pressuposto

Grupo Lusiaves na vanguarda da responsabilidade ecológica O Grupo Lusiaves, orientando-se pelo princípio ético da responsabilidade ecológica, adota soluções de um desenvolvimento sustentável para otimizar e preservar os recursos naturais. Em todas as fases da sua cadeia de valor, desde a planificação e gestão, passando pelos vários níveis de produção, até à logística e distribuição, está fortemente comprometido em minimizar os impactos ambientais inerentes à atividade que desenvolve, contribuindo para deixar às gerações futuras um planeta mais habitável.

Em Foco NA VANGUARDA DA RESPONSABILIDADE ECOLÓGICA

^ EFLUENTE TRATADO NA ETARI DEVOLVIDO AO MEIO HÍDRICO

De acordo com a Diretora do Departamento de Ambiente do Grupo Lusiaves, Helena Coelho, esta organização empresarial encontra-se na linha da frente das organizações que mais se empenham na proteção do ambiente: “Isto é evidente nas medidas que temos para reduzir os consumos de água, em que adotamos práticas muito para além do que está previsto na Lei, nos procedimentos para reutilização de embalagens ou na valorização de subprodutos, para dar só alguns exemplos. É também significativo que uma grande parte da energia consumida seja já proveniente de produção limpa, sem pegada carbónica, com projetos em curso para que brevemente toda a energia utilizada seja produzida por fontes renováveis”.

As boas práticas ambientais do Grupo Lusiaves aplicam-se em todos os níveis de atividade, num esforço permanente de melhoria contínua. Há uma avaliação constante dos impactes ambientais da atividade, periodicamente são revistos os objetivos e metas ambientais das diferentes unidades e adotam-se as melhores tecnologias disponíveis para garantir a sustentabilidade ambiental.

O Grupo Lusiaves tem já um longo caminho na implementação de meios que permitam uma atividade ambiental-

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^ EMBALAGENS REUTILIZÁVEIS NAS UNIDADES DE PRODUÇÃO

PERIODICAMENTE SÃO REVISTOS OS OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS DAS DIFERENTES UNIDADES mente sustentável. O compromisso pela sustentabilidade ambiental concretiza-se em muitas decisões e práticas que diariamente acontecem a todos os níveis desta organização. Agrupam-se em diversos eixos, que aqui se indicam.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

No atual contexto global em que a pressão sobre os recursos energéticos é dra-

mática, torna-se um imperativo ético procurar modos de moderar os consumos de energia e de utilizar a chamada “energia limpa”, isto é, energia que resulta de fontes renováveis e que não seja poluente do meio ambiente.

Nas diversas instalações, são realizadas auditorias periódicas, que incluem a definição e implementação de medidas que visam a redução dos consumos de energia e a melhoria da eficiência energética dos processos.

Pretende-se, com isto, uma otimização dos processos, reduzindo o consumo de recursos naturais.

Neste âmbito, são implementadas diversas medidas, tais como: substituição dos sistemas de iluminação e dos mo-

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Grupo Lusiaves dispõe de um Departamento de Ambiente, que tem competências para todas as empresas do Grupo.

Trabalha em parceria com os responsáveis pelas diversas unidades de produção e de operações para reduzir os impactos ambientais, minimizar as emissões poluentes, reduzir o consumo energético e utilizar cada vez mais energia de fontes renováveis, mitigar os riscos ambientais, implementar formas de uma economia circular. Todos os colaboradores têm acesso a formação, no sentido de estarem alinhados com as opções estratégicas do Grupo no que diz respeito à sustentabilidade ambiental.

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Em Foco

^ ESTILHA FLORESTAL UTILIZADA PARA PRODUÇÃO DE CALOR

A UTILIZAÇÃO DE FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA ASSUME UM PAPEL CRUCIAL NAS POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÓMICO tores existentes por outros com elevada eficiência energética, aplicação de radiadores para reaproveitamento da energia desperdiçada pelos compressores.

A utilização de fontes renováveis de energia assume um papel crucial nas possibilidades de desenvolvimento e crescimento económico. Impõe-se, por isso, encontrar formas responsáveis de produção de energia. O Grupo Lusiaves não poderia colocar-se à margem desta situação, tendo desenvolvido um projeto para produção de energia elétrica a partir de energia solar (ver notícia nas páginas 12 e 13). Sem produzir ruído ou qualquer tipo de poluição, utilizando uma fonte de energia renovável e limpa, que é o sol, os painéis fotovoltaicos produzem

^ AS INSTALAÇÕES AVÍCOLAS SÃO RODEADAS POR UM COBERTO ARBÓREO QUE FUNCIONA COMO PROTEÇÃO ECOLÓGICA

energia elétrica, que é utilizada nos equipamentos do Grupo e é debitada na rede pública de energia.

Desenvolveram-se ainda outros sistemas para otimizar o desempenho energético, nomeadamente a utilização de estilha florestal em diversos equipamentos, bem como diversas medidas que promovem uma utilização mais ecológica das viaturas que compõem a frota do Grupo: software que permite indicar modos de condução ou percursos com menor consumo de combustível, renovação da frota com viaturas elétricas, híbridas e a gás, um programa de formação e

acompanhamento em condução económica e ecológica.

PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO

Um dos fatores mais relevantes para minimizar o impacto ambiental é a prevenção da poluição. A este nível são inúmeros os procedimentos implementados no Grupo Lusiaves, dos quais destacamos alguns mais significativos.

Nas unidades de abate e transformação de aves, os subprodutos provenientes do abate são encaminhados para silos próprios, reduzindo a carga orgânica presente no efluente que segue para tratamen-

^ UMA DAS 37 ESTAÇÕES DE CARREGAMENTO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS DO GRUPO

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Em Foco NA VANGUARDA DA RESPONSABILIDADE ECOLÓGICA

^ SECADOR DE MILHO, NA FÁBRICA DE RAÇÕES, QUE UTILIZA VAPOR PRODUZIDO POR BIOMASSA COMO COMBUSTÍVEL

to nas estações de tratamento de águas residuais industriais (ETARIs). Ao reduzir a carga orgânica presente no efluente, contribui-se para a eficiência do sistema de tratamento e para a diminuição dos impactos associados ao funcionamento das ETARIs; menor carga orgânica permite reduzir o consumo energético e os produtos químicos necessários ao processo de tratamento do efluente.

Os gases de refrigeração foram substituídos por outros fluídos de Potencial de Aquecimento Global inferior, que têm menor impacto nas alterações climáticas. Nos processos de limpeza e desinfeção, são utilizados produtos com reduzido teor de fósforo/fosfatos. Na fábrica de rações, 97% da produção é entregue ao cliente a granel, eliminando os impactos associados à produção, utilização e tratamento de embalagens.

CONSUMO E TRATAMENTO DE ÁGUA

As diversas unidades de produção do Grupo dispõem de uma rede de limpeza que utiliza sistemas de distribuição de água sob pressão, permitindo, assim, reduzir o volume de água consumido nestas atividades. Em todos os setores

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de atividade instalaram-se sistemas de controlo e monitorização do consumo de água potável, permitindo uma gestão mais criteriosa e racionalizada de combate ao desperdício.

Os efluentes líquidos produzidos nas unidades industriais são devidamente tratados em ETARI, para serem devolvidos ao meio hídrico ou descarregados nos coletores municipais. O Grupo Lusiaves tem o objetivo de reutilizar 80% das águas residuais.

ECONOMIA CIRCULAR

O conceito de “economia circular” corresponde a uma estratégia de produção que tem por base a redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e de energia. Pretende-se substituir o conceito de fim-de-vida da economia linear por novos fluxos circulares de reutilização, restauração e renovação, num processo integrado.

O objetivo é potenciar o crescimento económico sem aumentar o consumo de recursos. O Grupo Lusiaves tem procurado aplicar este modelo num conjunto diversificado de âmbitos, dos quais destacamos alguns mais significativos.

^ UNIDADE DE TRANSFORMAÇÃO DE SUBPRODUTOS, ELEMENTO FUNDAMENTAL DA ECONOMIA CIRCULAR DO GRUPO

OUT-DEZ 2021

Em Foco

O CONCEITO DE “ECONOMIA CIRCULAR” CORRESPONDE A UMA ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO QUE TEM POR BASE A REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO, RECUPERAÇÃO E RECICLAGEM DE MATERIAIS E DE ENERGIA

Os resíduos produzidos são devidamente separados, acondicionados e encaminhados para operadores de gestão de resíduos. Cerca de 99% dos resíduos são encaminhados para valorização e reutilizados na produção de novos materiais, sendo os restantes (1%) tratados como resíduos não recicláveis. Também o transporte das matérias-primas e dos produtos é feito em embalagens reutilizáveis, minimizando, assim, o consumo de recursos naturais na produção de novas embalagens.

O estrume avícola é utilizado como combustível na produção do vapor de água necessário ao funcionamento de equipamentos. Desta forma, é possível enviar o estrume para um destino autorizado e, em simultâneo, reduzir o consumo de recursos não renováveis.

Os produtos de origem animal que não se destinam ao consumo humano são encaminhados para transformação em farinhas, que são utilizadas como matéria-prima na produção de petfood.

A adoção de uma estratégia de economia circular no seu modelo de negócio permite ao Grupo Lusiaves contribuir para a preservação dos recursos naturais e minimizar os impactos ambientais da sua atividade. 

PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO GRUPO LUSIAVES

1.

Harmonizar o crescimento económico com o respeito pelo ambiente e com a proteção dos recursos naturais.

2.

Integrar, em todas as suas atividades e opções de gestão, critérios de eficiência ecológica (desempenho ambiental).

3.

Monitorizar constantemente o desempenho ambiental da atividade e das instalações, a fim de reportar interna e externamente os resultados.

4.

Avaliar, periodicamente, o desempenho ambiental da sua atividade e rever os objetivos e metas ambientais das suas diferentes unidades.

5.

Implementar as tecnologias disponíveis e os melhores procedimentos estabelecidos que permitam, o mais possível, preservar os recursos naturais, diminuir o consumo energético, minimizar o impacte ambiental da atividade desenvolvida, prevenir a poluição, produzir energias limpas e atingir a neutralidade carbónica.

6.

Incluir no programa de formação contínua dos colaboradores módulos de ética ecológica e promover a sensibilização dos mesmos para a adoção de comportamentos ambientalmente responsáveis.

7.

Reduzir a produção de resíduos, promovendo soluções de valorização dos resíduos gerados, de forma a contribuir para uma economia circular.

8.

Influenciar os fornecedores e parceiros a adotar práticas ambientalmente sustentáveis e responsáveis.

19

Perspetivas

Das exigências de sustentabilidade ambiental a uma forma de vida ecológica

A

tualmente, as exigências de sustentabilidade ambiental estão na ordem do dia dos debates públicos, no planeamento da atividade de organizações e de empresas e nas preocupações quotidianas dos indivíduos. É adquirido por todos que o desenvolvimento tem de ser sustentável a nível pessoal, comunitário, local e global. Sem dúvida que existe, atualmente, uma muito maior consciência ambiental, com cidadãos e empresas a adotarem medidas “verdes”, procurando minimizar a poluição, reduzir o consumo de água e de outros recursos naturais, abrandar o consumo, entre muitas outras opções.

NECESSITAMOS QUE A ECOLOGIA SE TRANSFORME NUMA FORMA DE VIDA Mas é certo também que se impõe uma opção mais fundamental: tornarmo-nos “verdes” intrinsecamente, assumindo estilos de vida ecológicos. Necessitamos que a ecologia se transforme numa forma de vida, já que os grandes desafios que resultam dos desequilíbrios ambientais e económicos exigem que tenhamos uma consciência mais abrangente e que aceitemos transformar o nosso modo de vida.

Os desafios globais têm de ser respondidos a dois níveis: na mudança de atitu-

20

J

Margarida Alvim

— Engenheira florestal — Co-Fundadora e Diretora da Associação Casa Velha – Ecologia e Espiritualidade (Ourém) — Vencedora do Prémio “Terre de Femmes”, da Fundação Yves Rocher

des e de comportamentos individuais, mas também na alteração de modelos de sociedade e de políticas públicas. Nos últimos anos, com as crises financeira, alimentar e ambiental, tornou-se evidente que algo está a falhar nas políticas de sustentabilidade, que parecem valorizar muitíssimo o pilar económico, desequilibrando o social e o ambiental.

Precisamos de adotar um estilo de vida ecológico. Isto nasce, antes de mais, da consciência de que não estamos isolados no mundo, somos parte de uma humanidade e somos criaturas de um mundo vasto, somos habitantes de uma “casa comum”. É aqui, neste espaço comum, partilhado por inúmeras comunidades do planeta e por muitas gerações ao longo da história, que cada um de nós é acolhido – numa terra, numa comunidade, numa história. A consciência disto leva-nos a uma

atitude de agradecimento e de missão.

Agradecimento, porque herdamos o fundamental daquilo que temos, os recursos de que dispomos; missão, para que esta vida seja possível para outros seres humanos e para as gerações futuras. Uma consciência ecológica interpela-nos, primeiro, a olhar à volta, a (re)conhecermo-nos a nós, aos outros e ao planeta, e a valorizarmos o que somos a partir desta perspetiva holística. É esse reconhecimento que nos permite desenvolver um sentimento de gratidão e de responsabilização pelas coisas, tomar consciência do tanto que nos envolve e nos une a todos e ao planeta.

O facto de nos sentirmos parte de um todo maior e de sabermos que os recursos do mundo pertencem a toda a humanidade leva-nos a cuidar deles e a ser responsáveis no uso que fazemos deles,

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Perspetivas

ECOLOGIA É ISTO MESMO: CUIDAR DA CASA COMUM, QUE É DE TODOS porque não são exclusivamente nossos.

Ecologia é isto mesmo: cuidar da casa comum, que é de todos e que eu também habito. Somos seres que pertencem a esta casa, que podem crescer neste sentido de pertença; o nosso bem individual não está separado do bem comum.

Isto implica cuidar de tudo, de cada coisa e do todo, da globalidade: do ambiente, dos recursos naturais, da terra, das pessoas, das relações. O que está em causa é gerir o que nos foi confiado. Uma consciência ecológica assim integra-nos e torna-se integral e global.

Esta perspetiva de uma ecologia integral, de um estilo de vida ecológico, reflete-se também nas relações que temos uns com os outros. As preocupações por ter uma forma de vida com baixo consumo e com reduzida pegada ecológica têm de estar associadas a uma preocupação pelas condições de vida dos outros, por uma responsabilidade mútua. Cuidar da natureza exige cuidar dos outros. Percebemos isto mais claramente, quando nos damos conta de que uma parte dos problemas ambientais está relacionada com a desflorestação, motivada pelas necessidades de sobrevivência de populações locais, ou com o facto de comunidades inteiras se terem visto forçadas a abandonar zonas que ficam, assim, desertificadas e não são cuidadas, dando origem a incêndios florestais, apenas para dar estes exemplos. Se não cuidarmos das pessoas, a natureza acaba prejudicada.

NÃO BASTA RECICLAR SE NÃO SE REDUZ; NÃO BASTA REDUZIR SE NÃO SE PARTILHA Cuidar da “Casa comum” passa, em primeiro lugar, por uma reciclagem interior, por cuidar das relações connosco próprios, com os outros e com Algo que nos transcende. Esta disponibilidade para sair de si próprio e para promover o bem, ao qual podemos chamar bem comum, é a base desse estilo ecológico de vida, que referi; tem origem na consciência do nosso limite, de sermos interdependentes, de fazermos parte de um todo maior.

A Natureza, que integramos, ensina-nos a equilibrar as nossas opções, a moderar as nossas necessidades e a cuidar desta casa comum que nos sustenta com tanta generosidade.

Precisamos de aprender ritmos e estilos de vida mais sustentáveis e ecológicos.

Para isso são úteis os 5 “rr”, como guias transversais do nosso comportamento: Repensar, Reduzir, Recusar, Reutilizar e Reciclar. Não basta reciclar se não se reduz; não basta reduzir se não se partilha.

A falta de estilos de vida mais sustentáveis é também uma consequência de atitudes individualistas e demasiado competitivas, que evidenciam a falta de tempo para as relações humanas e valorizam os bens em detrimento dos valores, enfatizam lógicas autocentradas, impelindo mais para a concorrência e a competição do que para a colaboração e o cuidado. Este contexto reforça as dificuldades em lidar com o fracasso e com os resultados a médio e a longo prazo, evidenciando aborda-

PRÁTICAS AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEIS PRECISAM DE UM ESTILO DE VIDA ECOLÓGICO, DE UMA ÅCOM O MUNDO, QUE INCLUI A NATUREZA E TODOS OS SERES HUMANOS gens epidérmicas em relação ao ambiente e às relações sociais, com pouco sentido de responsabilidade para com as gerações futuras.

Claro que também a sociedade e as organizações precisam de ser transformadas por este modo ecológico de vida, que resulte de mudanças coletivas e da reconfiguração das formas de organização social. As empresas, na sua grande maioria, estão já conscientes desta necessidade. É importante, neste contexto, que as empresas vejam o lucro como um meio e não como um simples fim. Além do mais, o assumir de uma consciência ecológica por parte das empresas, relativamente aos modelos de produção e à forma de gerir a sua atividade, não é um custo ou um obstáculo ao lucro, é, antes, uma mais-valia para assegurar a viabilidade a longo prazo e para estar em condições de responder às exigências dos consumidores, concretizando, deste modo, a sua responsabilidade social. Isto implica envolver todos os membros da organização, repensar os procedimentos, fazer opções quanto aos processos de produção, rever as relações com as comunidades locais.

Práticas ambientalmente sustentáveis precisam de um estilo de vida ecológico, de uma relação empática com o Mundo, que inclui a natureza e todos os seres humanos, para que ele seja lugar de relação, catalisador de uma consciência ecológica. 

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Um Dia Com

UM DIA COM... DEPARTAMENTO DO AMBIENTE

A sustentabilidade ambiental no horizonte da atividade do Grupo Lusiaves Uma equipa a pensar no futuro

A

equipa do Departamento de Ambiente é, por um lado, expressão do compromisso de sustentabilidade ambiental do Grupo Lusiaves e, por outro, assume-se como “consciência ecológica” da organização, com a missão de garantir que todos os colaboradores e as diferentes unidades correspondam às mais elevadas exigências de uma responsabilidade ecológica.

São seis as pessoas que estão diariamente empenhadas em realizar a missão deste departamento: garantir que a atividade desenvolvida pelo Grupo tenha o menor impacte ambiental possível. Trata-se, claro, de uma missão muito vasta e abrangente que só pode ser realizada se contar com o empenho de todos os elementos deste grupo empresarial. É nesse sentido que o departamento assume como responsabilidade imediata garantir o cumprimento das obrigações de conformidade na vertente ambiental, em todo o Grupo Lusiaves. É preciso assegurar que todas as unidades cumpram os requisitos que resultam das licenças ambientais, da legislação e dos compromissos do Grupo.

UM DIA (A)TÍPICO

Uma vez que o Grupo Lusiaves, com as suas diversas empresas, está em atividade permanente, em todos os dias do ano e 24 horas por dia, exige-se uma disponibilidade constante de preven-

22

ção por parte desta equipa, que tem de estar preparada para acorrer aos muitos imprevistos que podem surgir em toda a cadeia de valor.

Um dia típico de trabalho teria a realização de auditorias nas instalações de produção e nas Estações de Tratamento de Águas Residuais Industriais (ETARIs), o acompanhamento administrativo dos processos de licenciamento e a elaboração de relatórios. Contudo, segundo a diretora, Helena Coelho, “apesar de fazermos planos, dificilmente temos um dia típico de trabalho; há com frequência situações que nos fazem reprogramar o planeamento diário, nomeadamente avarias nas ETARIs e outros sistemas de tratamento, que podem colocar em causa a proteção ambiental, visitas não programadas da Inspeção Geral de Ambiente e pedidos de esclarecimento por parte das entidades licenciadoras, os quais têm que ser respondidos no mais curto de espaço de tempo.” É, por isso, difícil delinear um dia típico de trabalho, já que cada dia tem exigências diferentes e pode ter desafios novos.

UMA MISSÃO COM TAREFAS VITAIS

Dado o compromisso de sustentabilidade do Grupo e as exigências que resultam da consciência ecológica da sociedade, podemos dizer que a missão do Departamento de Ambiente é feita de

^ BIÓLOGA EM TRABALHO DE CAMPO PARA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

tarefas vitais, sem as quais não é viável que as diversas unidades de produção desempenhem a sua atividade.

Com o objetivo de conseguir que a atividade realizada tenha o menor impacte possível nos ecossistemas envolventes, esta equipa tem de acompanhar a realização dos processos desenvolvidos no Grupo, garantindo que os mesmos são realizados em cumprimento do imposto legalmente. Assegura os licenciamentos industriais e agropecuários, o controlo

OUT-DEZ 2021

Um Dia Com

operacional das ETARIs, a gestão ambiental nas instalações avícolas e industriais.

Isto implica um conjunto diversificado de tarefas: realização de auditorias, compilação de dados e definição/análise de indicadores ambientais, identificação de não conformidades e apresentação das respetivas medidas corretivas.

Refira-se ainda a elaboração de relatórios com as informações de índole ambiental, que são periodicamente enviados à Agência Portuguesa do Ambiente, e relatórios anuais de reporte do ano

transato em termos de cumprimento das obrigações de conformidade (RAA, PRTR, MIRR, DIA). São efetuadas também submissões mensais, trimestrais ou semestrais de validação de dados legais (ARH - AC's, ARH - ETARI, ARH- SH, EG).

O Departamento de Ambiente acompanha todas as vertentes dos processos ambientais: a análise e gestão dos consumos (inputs) de recursos naturais, como água, energia e matérias-primas, assim como os outputs dos processos produtivos (emissões gasosas, efluentes líquidos, produção e gestão de resíduos), entre outros. São definidos e criados in-

Uma equipa para cuidar do ambiente, com competências que acrescentam valor Helena Coelho é a diretora do Departamento de Ambiente, a quem fizemos algumas perguntas.

Qual a mais-valia desta equipa no Grupo Lusiaves?

Com a equipa do Departamento de Ambiente, o Grupo tem recursos e expertise para garantir a proteção do ambiente e a execução dos procedimentos previstos nesta área.

Asseguramos, praticamente, todas as tarefas no âmbito da proteção ambiental. Não só porque dispomos dessa capacidade técnica e desses conhecimentos, mas também porque externamente ninguém estará em melhores condições do que nós para conhecer as implicações ambientais da nossa atividade.

Considera que tem também uma missão educativa?

Julgo que sim. O departamento funciona como uma espécie de órgão da consciência ambiental do Grupo.

Alertamos para a eficiência ambiental nos processos produtivos; consumir de forma racional é o primeiro passo para a sustentabilidade ambiental. A nossa missão não é só assegurar procedimentos corretos, mas também contribuir para a mudança de mentalidades, para que todos tenham sensibilidade ambiental. Fazemos isto através de formação, de divulgação de informações, de alertas. É isto que está na base da melhoria contínua dos processos e da redução do impacte ambiental. Nós identificamos situações que podem traduzir-se em impactes ambientais e propomos soluções de minimização. Mas pre-

cisamos da ajuda de todos para as implementar. Todos têm de se sentir implicados. Queremos ajudar cada pessoa do Grupo a agir com uma responsabilidade ecológica mais forte.

Tem uma meta a atingir?

Em certo sentido não temos uma meta fixa, porque a nossa missão é uma melhoria contínua, que nunca está terminada. Queremos ser sempre melhores e atingir metas mais ousadas. O objetivo não é cumprir apenas o que está previsto na Lei, mas é minorar cada vez mais o impacte ambiental do Grupo, para deixar um planeta mais habitável às gerações futuras.

O que a motiva no trabalho que faz?

O que me motiva a fazer o meu trabalho é saber que, ao minimizar os impactes ambientais associados à atividade do Grupo Lusiaves, estou diariamente a contribuir para cuidar do Planeta em que vivemos.

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Um Dia Com

dicadores que permitem avaliar o desempenho ambiental dos diferentes processos e é com base no resultado destes indicadores, que é possível indicar as medidas que serão implementadas, para garantir a melhoria contínua e a sustentabilidade ambiental das unidades.

Tudo isto supõe estar sempre a par da legislação e verificar a sua aplicabilidade às diferentes atividades do Grupo.

ENTRE A SECRETÁRIA E O CAMPO

Se é certo que uma grande parte do trabalho do departamento é feito à secretária, para gerir as complexas tarefas processuais e administrativas relativas à proteção ambiental, é igualmente verdade que o trabalho de campo é imprescindível e constante.

“Cheirar, ouvir e ver” é a forma como Liliana Salema apresenta o seu método de trabalho. Tendo a seu cargo o controlo operacional das ETARIs, começa por tentar perceber os odores nas proximidades das instalações, ouve, depois, o ruído dos equipamentos e, por fim, observa o funcionamento dos mesmos.

Esta monitorização de proximidade permite uma perceção real da situação e detetar anomalias o mais cedo possível.

Para Liliana Salema é importante a adrenalina das situações novas e imprevistas: “O que me alicia é o facto de todos os dias haver algo diferente para fazer e ver o fruto do trabalho. Ao constatar que as ETARIs funcionam nas melhores condições para proteger o ambiente, sinto que o meu trabalho contribui para a minimização do impacte ambiental inerente à atividade do Grupo e que beneficia a sociedade, na medida em que protege o ambiente”.

A gestão ambiental das unidades avícolas exige presença no terreno. Nélia Rodrigues verifica in loco se estão a ser cumpridas todas as condições definidas nas respetivas licenças ambientais e na legislação em vigor, monitoriza os consu-

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^ TÉCNICA AVALIA A EFICIÊNCIA DA ETARI

mos de água, energia e produção de resíduos e subprodutos, faz o agendamento e controlo das caracterizações das emissões gasosas e das águas captadas nos furos, assim como o agendamento de recolha de resíduos. Diz-se motivada por saber que o seu trabalho “ajuda na implementação de medidas que melhorem o desempenho ambiental do Grupo”.

Também os processos de licenciamento, que exigem a avaliação de impacte ambiental, pressupõem um trabalho no campo, para fazer a caraterização dos descritores ambientais: clima, alterações climáticas, geologia, recursos hídricos

subterrâneos e superficiais, paisagem, biologia, ordenamento do território, saúde humana, ambiente sonoro. Isto exige observação local, contacto com as espécies animais e vegetais, conhecimento da terra. São tarefas entregues a uma bióloga, que integra também a equipa deste departamento. É no meio ambiente que o Departamento de Ambiente faz uma parte fundamental do seu trabalho, contribuindo desta forma para que o Grupo Lusiaves concretize o seu compromisso de sustentabilidade ambiental e a sua responsabilidade ecológica. 

^ CONTROLO OPERACIONAL AMBIENTAL EM INSTALAÇÃO AVÍCOLA

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Apetece

Peru não é só no Natal

Produtos de peru complementam oferta de carnes brancas do Grupo Lusiaves Em linha com a opção de fazer chegar aos consumidores a melhor proteína disponível para a alimentação humana, a par com a produção de frango, o Grupo Lusiaves dedica-se também à produção de peru.

Com participações em diversas empresas deste setor, o Grupo tem feito diversos investimentos a fim de aumentar a oferta de produtos de peru, cada vez mais procurados pelos portugueses, que escolhem este tipo de alimento pelos altos valores nutricionais e índices proteicos que apresenta.

Considerado um alimento nobre, o peru, enquanto carne branca, é uma opção extremamente saudável para incorporar numa dieta alimentar rica e equilibrada.

O baixo índice de uso de recursos naturais usados na criação dos perus está alinhado com as melhores práticas de sustentabilidade e sempre no completo

respeito pelo bem-estar animal.

Ainda que, tradicionalmente, este produto seja consumido mais sob a forma de peito ou perna de peru, trata-se, contudo, de um alimento bastante versátil, que possibilita um cardápio rico e variado, podendo ser consumido sob a forma de espetadas, hambúrgueres, rotis, jardineira, strogonoff, nugetts. Esta diversidade de produtos mostra como o peru não é uma alternativa apenas para as épocas festivas. 

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OUT-DEZ 2021

Oportunidades

TALENTO RETALHO/ RESTAURAÇÃO

MANUTENÇÃO AUTO

Serralheiro Mecânico Auto

Operador Dinamizador Loja Alimentar

Leiria

• Executar trabalho de soldadura; • Executar tarefas de serralharia auto, soldaduras e outras tarefas afins; • Executar, montar, reparar e conservar vários tipos de componentes de carroçaria em viaturas; • Interpretar desenhos e especificações técnicas.

Perfil Pretendido:

• Experiência em serralharia e reparação de carroçarias do setor automóvel; • Capacidade para trabalhar em equipa, espírito inovador e proativo; • Capacidade de organização e planeamento; • Disponibilidade imediata.

CONSTRUÇÃO

Serralheiro Mecânico Pombal

As Lojas Mais Sabor surgiram no mercado com a criação da marca Lusiretail, cumprindo todos os requisitos de excelência, rigor e qualidade. Por forma a dinamizar as nossas Lojas Mais Sabor, procuramos alguém com formação, espírito jovem e inovador.

Funções a desempenhar: • • • •

• Licenciatura em Marketing ou Gestão Hoteleira ou áreas ligadas à restauração; • Experiência em lojas alimentares, restauração ou atendimento; • Gosto pela área do comércio e da distribuição; • Capacidade de comunicação e de atendimento ao cliente; • Capacidade para trabalhar em equipa, espírito inovador e proativo.

RETALHO/ RESTAURAÇÃO

Operador de Loja Alimentar

Funções a desempenhar:

Perfil Pretendido:

• Experiência na área de manutenção industrial; • Disponibilidade imediata e flexibilidade de horários; • Capacidade para trabalhar em equipa, espírito inovador e proativo; • Capacidade de organização e planeamento.

Atendimento ao público; Dinamização e promoção da loja; Controlo de frescura; Multitasking.

MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

Eletricista de Manutenção Industrial

Perfil pretendido:

Tens experiência profissional como Serralheiro Mecânico, na área Industrial? Candidata-te e junta-te a uma das nossas equipas!

• Execução de maquinagem de peças, ajuste e montagem de conjuntos mecânicos; • Execução de trabalhos de soldadura; • Instalação, afinação e manutenção preventiva de equipamentos mecânicos, pneumáticos e hidráulicos; • Executar obras e reparações de estruturas metálicas ligeiras, canalizações e acessórios para fluídos e elementos estruturais dos equipamentos das instalações, por processos de construção e montagem usados em serralharia; • Interpretar desenhos e especificações técnicas.

Candidata-te: recrutamento@grupolusiaves.pt

Estarreja/ Marinha das Ondas/ Monte Redondo

Tens experiência profissional como Serralheiro Mecânico Auto, na área automóvel? Candidata-te e junta-te a uma das nossas equipas!

Funções a desempenhar:

PROCURA-SE

Marinha das Ondas

Estamos à procura de novos membros para integrarem a nossa equipa e fazerem connosco este percurso de sucesso. Se tens perfil para operador de produtos alimentares, vem trabalhar connosco!

Funções a desempenhar:

• Apoio na confeção de alimentos; • Atendimentos ao cliente; • Reposição de produtos.

Estarreja/ Marinha das Ondas

Tens formação na área da Eletricidade e conhecimentos de Automação e Eletrónica? Gostas de analisar e reparar avarias de circuitos elétricos e eletrónicos? Procuramos alguém com estas características que nos ajude a manter as nossas instalações industriais e a garantir a fiabilidade dos equipamentos. Candidata-te já à vaga de Eletricista de Manutenção Industrial! A nossa equipa de profissionais experientes nas diferentes áreas de Eletricidade e Manutenção espera por ti!

Funções a desempenhar:

• Montagem de quadros elétricos de distribuição de energia em baixa tensão; • Montagem de bastidores de redes de comunicações.

Perfil pretendido:

• Formação adequada na área das instalações elétricas de baixa tensão; • Experiência na execução de instalações elétricas de baixa tensão industriais, serviços e domésticas; • Experiência na execução de redes estruturadas de comunicações; • Capacidade de interpretação de esquemas e projetos elétricos; • Formação em trabalhos baixa tensão.

Perfil Pretendido: • • • •

12º ano de escolaridade; Conhecimentos básicos de informática; Capacidade para trabalhar em equipa; Disponibilidade imediata.

PRODUÇÃO

Responsável de Higienização

MANUTENÇÃO AUTO

Rececionista Auto Leiria

Se tens um grande gosto por mecânica e queres fazer parte de uma equipa dinâmica, este trabalho é para ti!

Procuramos alguém extremamente organizado que possa fazer toda a parte administrativa de registos da oficina.

Esta pessoa será a nossa “cara”, uma vez que é sempre com ela o primeiro contacto com o cliente.

Funções a desempenhar:

• Atendimento de clientes; • Participação no processo de entrega e recolha dos carros; • Preparar e processar as transações de reparação das viaturas com rigor e exatidão; • Executar tarefas administrativas e operacionais inerentes à função.

Perfil pretendido:

• Carta de pesados e articulados (requisito obrigatório); • Habilitação mínima 12º ano; • Bons conhecimentos de informática na ótica do utilizador; • Competências de serviço ao cliente e de venda; • Conhecimentos básicos de mecânica automóvel; • Capacidade de comunicação de uma forma expressiva presencialmente e/ou telefonicamente; • Capacidade de trabalhar em equipa.

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TRANSPORTES

Motorista Nacional

Se gostas de conduzir, este trabalho é para ti! Vem ajudar-nos a manter o nosso serviço de excelência que permite os nossos clientes receberem a sua mercadoria sempre a tempo e horas. Se nos queres auxiliar nesta função prioritária, que é o transporte de mercadorias, vem fazer parte da nossa equipa.

Funções a desempenhar:

• Preparar o serviço de transporte verificando a documentação necessária, o veículo e o equipamento acessório; • Conduzir o veículo automóvel respeitando as regras de segurança, trânsito e acondicionamento da carga; • Preencher a documentação relativa ao serviço.

O local de trabalho da indústria alimentar requer uma higiene rigorosa e frequente. Se gostas de garantir a limpeza no trabalho bem como as medidas para minimizar os acidentes laborais, esta função é para ti! Procuramos alguém organizado com os seus principais focos de atuação na limpeza. Somos uma equipa dinâmica que se preocupa com o fazer bem feito.

Funções a desempenhar:

• Proceder à gestão da arrumação e higiene das instalações da unidade; • Garantir os procedimentos de higiene nas instalações.

Perfil pretendido: • • • •

Experiência em limpeza industrial; Experiência em gestão de equipa; Escolaridade mínima obrigatória; Dinâmico e proativo.

Perfil pretendido:

• Carta de Condução de veículos pesados e articulados (C+E); • Detentor de CAM; • Cartão tacógrafo; • Habilitações mínimas obrigatórias; • Polivalente, proativo e responsável.

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