Canto do Iapy 2

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CANTO DO IAPY

Infraestrutura de lazer e educação ambiental na Serra do Japi

H O T E L N A S E R R A D O J A P I Luiza Carrières Munhoz

Infraestrutura de lazer e educação ambiental na Serra do Japi

Todo grande arquiteto é necessariamente um grande poeta. Ele deve ser um grande intérprete original de seu tempo, do seu dia, da sua idade.

Sumário TEMAS ABORDADOS 1.Introdução………………………………………………………………….......................................................07 2.Educação Ambiental …………………………………………………….............................................08 2.1 O que é Educação Ambiental? ………………………………...................................……….09 2.2 Áreas Verdes……………………………………………………………....................................................10 3.Parques Ecológicos ……………………………………………………….............................................12 3.1 Parque Estadual Serra do Mar ………………………………….................................……….13 4.Ações e Leis de Proteção Ambiental …………..........................……………………...……15 4.1 Gestão Ambiental: Pública X Privada …………............................………………………16 5.Estudos de Caso …………………………………………………………..................................................20 5.1 Parque Nacional Vulcão Arenal…………………………………..................................……..20 5.2 Tierra Patagonia……………………………………………….................................................……..24 5.3 Mirante Madadá……………………………….................................................………………………..26 5.4 Votu Hotel……………………………………………………..................................................................28 5.5 Cabanas COCO Art Villas Costa Rica....................................................................32
6.4
6.5
6.6
7.Como
8.1
8.2
8.3
9.Arquitetura
10.Proposta
................................................................................................................................62 10.1 Implantação……………………………………………….………............................................................................ 63 10.2 Programa de necessidades……………..……………….......................................................……………..71 10.3 Projeto e Fluxogramas..................……………………………....................................................…………..72 10.4 Estudo de
………………………………………………...............................................................107 11.Considerações Finais………………….…………….…................................................................................…108 12.Bibliografia……………………………………....…… .......................................................................... ………… ...109
6.Área de Estudo 6.1 Dados Históricos…………………………………………………….........................................................................34 6.2 Serra do Japi e a contextualização do entorno…………………...................................….…...38 6.3 Meio Físico…………………………………………………..........................................................................……….…42
Legislação……………………………………………………..................................................................................…46
Biodiversidade na Serra do Japi: Fauna e Flora………………….....................................….….48
Ecoturismo……………………………………………………................................................................................…50
fazer um projeto de um Parque Ecológico? ……..........................…………….....….…..54 8.Arquitetura Hoteleira
Arquitetura Hoteleira no Panorama Brasileiro…………………….........................................…56
Análise de meios de hospedagens e Classificação Hoteleira no Brasil ..............57
Características de um hotel...........................................................................................................58
Biomimética………………………………………………….............................................................60
do Hotel
viabilidade
Capítulo 01

Introdução

A Serra do Japi fica localizada entre os municípios de Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar, é considerada um raro remanescente de Mata Atlântica e detentora de 7% da formação original, além de contar com uma grande diversidade de ecoturismo. A construção de um hotel seria eficiente na fortificação do ecoturismo, atrai visibilidade para a área e dispõe de um programa repleto de serviços ao ar livre, tais como: atividades físicas, recreação, convívio com a própria natureza, esportes náuticos e diversos programas guiados pela região, além da educação ambiental. Outro benefício do projeto do hotel seria o apoio aos comerciantes locais, estímulo nas atividades culturais e econômicas e geração de empregos.

A região é muito valorizada e recebe uma grande quantidade de turistas, tornando se um ponto turístico nacional. Entretanto existe uma carência de equipamentos de hospedagem na região, então a construção de um hotel valorizaria ainda mais uma região com um grande potencial na área do ecoturismo. Este novo empreendimento traz consigo uma proposta que vai além do ecoturismo, a educação ambiental, que nos dias de hoje é algo imprescindível. O foco sustentável permite que o hotel fique em destaque numa região em que a preservação e o meio ambiente são os principais pilares.

Capítulo 01

Educação Ambiental

A educação ambiental auxilia o entendimento de um processo de conscientização ecológica e da importância da relação do homem com o meio em que vive. As Políticas educacionais são discutidas nos Congressos Ambientais pelo mundo e tem como o objetivo de trabalhar a Educação Ambiental como hábito de vida da população e criar soluções de problemas

Capítulo 02

O que é Educação Ambiental?

Qualifica se por educação ambiental, o meio onde o indivíduo e o grupo constroem valores sociais e a escola trabalha os conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente.

A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido à transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação."

(Conferência Sub regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária Chosica /Peru1976)

Capítulo 02

Áreas Verdes

As áreas verdes urbanas compreendem espaços públicos com uma vegetação, representados por parques, jardins e praças, que visam à conservação do ecossistema, embelezamento e interações sociais e que consequentemente minimizam os impactos causados pelas construções, diminuição do ruído, do calor e que proporcionam o equilíbrio ambiental e qualidade vida à população.

Na legislação Federal Brasileira os princípios foram adotados para a definição de Áreas Verdes Urbanas pelo novo Código Florestal (BRASIL, 2012). A Lei no 12.651/2012 estabelece:

Capítulo 02

Art. 3° Para os efeitos desta Lei, entende se por: XX Área verde urbana: espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis de Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis para construção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais” (BRASIL, 2012).

As áreas verdes urbanas são importantes como ilhas de biodiversidade como uma condição de áreas de lazer, que favorecem o contato das pessoas com a natureza. A Lei no 9.985 sancionada em 18 de julho de 2000 edifica o Sistema Nacional de Unidades de Conservação-SNUC e determina as normas para a criação e gestão das unidades de conservação. As unidades de conservação UC estão classificadas em dois grupos: as de uso sustentável e as de proteção integral (NEVES, 2013).

Capítulo 02

Parques Ecológicos

Os Parques Ecológicos são uma Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável que conservam ecossistemas naturais, propiciam a recuperação dos recursos hídricos e recuperam as áreas degradadas, promovendo sua revegetação com espécies nativas. Buscam o incentivo de atividades de pesquisa, monitoramento ambiental e educação ambiental e estimulam atividades de lazer e recreação da população em contato com a natureza.

O parque ecológico tem por propósito a preservação, conservação ou recuperação das condições biofísicas que são necessárias ao conforto do ser humano, à proteção da fauna e da flora, e à proteção do solo, segundo a Fundação para Pesquisa Ambiental FUPAM (2006).

No Brasil a implantação dos parques ecológicos se deve ao CONAMA no 369/2006, que “dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente APP”, e a Lei Federal No 6.902/81, que “dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental e dá outras providências”, ambas auxiliando na orientação de alternativas de proteção e recuperação de áreas de preservação.

Capítulo 3

Parque Estadual Serra do Mar

O Parque Estadual Serra do Mar, criado em 1977, representa a maior porção contínua preservada de Mata Atlântica no Brasil, com mais de 360 mil hectares, que possuem uma série de trilhas e pontos de apoio ao turista, e percorrem 25 municípios paulistas, desde a divisa do estado com o Rio de Janeiro até o litoral sul de São Paulo. Possui 1.361 espécies de animais e cerca de 1200 tipos de plantas registradas, segundo o Ibama, e além disso, abriga animais em risco de extinção no país, como o macaco prego, o bicho preguiça e a anta.

Capítulo 03

Mapa

Nos arredores do parque são encontrados quase todos os ecossistemas representativos da Mata Atlântica, desde manguezais e vegetação de planície litorânea com altíssimos índices de biodiversidade.

Ações e Leis de Proteção Ambiental

A legislação ambiental foi criada com o intuito de proteger o meio ambiente e reduzir ao mínimo as consequências de ações devastadoras, e o seu cumprimento diz respeito tanto às pessoas físicas quanto às jurídicas. Uma das leis que pode ser considerada um marco nas questões relativas ao meio ambiente seria a Lei 9.605/1998 Lei dos Crimes Ambientais, que: "Reordena a legislação ambiental quanto às infrações e punições. Concede à sociedade, aos órgãos ambientais e ao Ministério Público mecanismo para punir os infratores do meio ambiente. Destaca-se, por exemplo, a possibilidade de penalização das pessoas jurídicas no caso de ocorrência de crimes ambientais. "

Atualmente, a preocupação com o ambiente, está presente na vida da população, independentemente da cultura ou do país e parte desta atenção dada ao assunto pode ser associada a divulgação, através da mídia, das grandes catástrofes ambientais. “A degradação ambiental, que tem ocorrido em nível mundial, tem introduzido novas preocupações. Nos encontros, debates e grandes conferências realizadas para a discussão deste assunto é consensual a necessidade da mudança de mentalidade na busca de novos valores e de uma nova ética para reger as relações sociais, cabendo à educação um papel fundamental nesse processo.” (Moradillo et al 2004).

Pode se concluir que as conferências, e eventos que debatem sobre o meio ambiente, são importantes agentes de transformação e educação, onde propõem soluções que aliam o crescimento econômico e a preservação ambiental, proporcionando assim, o equilíbrio para esta e futuras gerações.

04
Capítulo

Gestão Ambiental

Gestão Ambiental Pública

A gestão ambiental pública tem a ação do poder público de acordo com uma política ambiental pública, onde dispõe de diretrizes e instrumentos de ação que intencionam a melhoria do ambiente e da conscientização da população, através de um conjunto de políticas, práticas e programas. Também é definida como um processo de mediação de interesses e conflitos entre atores sociais ligados a questões sociais, econômicas e ambientais (Floriano, 2007, Barbieri, 2011, Barbosa and Kravetz, 2013).

No Brasil, a gestão é regida pela Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), através da Lei 6.938/81, no qual, o objetivo é preservar, melhorar e recuperar a qualidade ambiental através do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). A partir desta política foi instituído que em Estados e Municípios, as Secretarias de Meio Ambiente são órgãos coordenadores e os Conselhos são órgãos consultivos e deliberativos (Floriano, 2007).

Segundo Schneider é possível perceber que o Ecossistema encontra se em primeiro plano, o que caracteriza sua importância, uma vez que todas as atividades humanas fazem uso do ecossistema, e que a partir dele que são extraídos os recursos que sustentam as diversas atividades do setor produtivo. Assim, a administração pública promove a elaboração de políticas ambientais, visando à qualidade do ambiente.

Fluxograma de autoria própria da Gestão Ambiental Pública Municipal

Gestão Ambiental

Gestão Ambiental Privada

O setor empresarial foi um dos últimos grupos a implantar ações estratégicas e políticas de conservação e preservação ambiental. Porém, nos últimos tempos é o setor que mais se adaptou às regulamentações ambientais, através da flexibilidade com que o mercado e as empresas têm para utilizar de fontes alternativas e ao maior ganho em produtos, serviços e competitividade.

Atualmente, os benefícios da redução de custos (seja por evitar o desperdício ou através da maior eficiência de produção), a imagem “ecológica” de marketing e diminuição de riscos de acidentes ambientais são os principais fatores que estimulam a gestão ambiental (Borges and Tachibana, 2005, Barbieri, 2011, Tsai et al., 2014).

A base para uma gestão ambiental privada é estabelecer políticas ambientais da empresa.

Gestão Ambiental Pública X Privada

Parque Nacional Vulcão Arenal

O Parque Nacional Vulcão Arenal está localizado na região nordeste da Costa Rica, entre o monte da Cordilheira de Tilarán e as Planícies de São Carlos, a 15 km de La Fortuna. Conta com vários caminhos: Helicônias, Coladas, Tucanos e os Mirantes, que permitem a observação de grande parte da flora e fauna do Parque bem como de restos das coladas de larvas. O parque conta com 12.124 ha e oferece os seguintes serviços ao visitante: informação, casa de guarda parques, caminhos, comunicação, serviços sanitários e água potável.

A pequena La Fortuna é um importante destino turístico na Costa Rica e a cidade está na província de Alajuela, a apenas 17 km de distância do imponente vulcão Arenal, que tem 1.670 metros de altura e enfeita o horizonte da cidade como se estivesse ainda mais próximo. É um lugar completamente voltado para as oportunidades de turismo proporcionadas pela existência do vulcão e do parque natural que o rodeia, o Parque Nacional Volcán Arenal. São hotéis, banhos termais, restaurantes, bares e agências de turismo completamente dedicadas a atender os visitantes.

Capítulo 05

O vulcão é ativo, solta gases de sua cratera, porém é constantemente monitorado e não oferece perigo. O Parque é cercado por um floresta tropical, o vulcão Arenal mostra ainda mais a sua grandiosidade e força no parque, onde é possível encontrar resquícios de suas erupções sob a forma de lava endurecida (pedras vulcânicas) e areia negra. No Parque há animais em seu habitat natural (lagartos, esquilos e guaxinins por exemplo) e vegetação típica do país.

O parque está estruturado em dois setores: Volcan e Península e dentro de cada um há trilhas que levam a pontos específicos.

Setor Volcan

No setor Volcan o caminho a ser percorrido de carro com direção ao chamado Mirador Principal, de onde se tem uma bela vista do vulcão, já com relação às trilhas existem dois tipos. Uma que leva a formações rochosas decorrente do endurecimento de lava vulcânica, chamada Las Coladas e uma outra trilha que leva a uma árvore chamada El Ceibo.

Os caminhos passam por dentro da floresta, são de terra, porém bem marcados, sinalizados e fáceis.

Setor península

O outro setor conta com adentrar a Península, que está a 1.2 km da entrada principal de Volcan, e esta é uma parte diferente do parque, que o caminho é por meio de plataformas/ pontes e estruturas de madeira que funcionam como mirantes e todos acessíveis. Há pontos com inclinações, mas nada muito elevado e o caminho é tranquilo e de um lado revela belos pontos para observação do Lago Arenal e do outro lado para o l ã

Cachoeira e a lagoa do Rio Celeste

Mapa do Parque

O Parque conta com trilhas, hotel, mirantes, lago, visitas ao vulcão, tirolesas, canoagem, e águas termais.

Hotel Tierra Patagonia/ Cazú Zegers

O hotel fica localizado no norte do Parque Nacional Torres del Paine, nas margens do Lago Sarmiento, que por sua vez é o limite do Parque Nacional. O lugar de implantação possui uma grande magnitude frente à vastidão metafísica da Patagônia Austral. Um primeiro plano de água suporta a montanha do Paine e estas características levam a escolha de um partido de um projeto estendido, que dialogue com a magnitude do território.

A partir da escolha deste projeto, abordou se a caracteristica de camuflagem presente no hotel. Essa característica é um dos objetivos buscados na efetividade da criação do projeto "Hotel Canto Iapy".

Por uma segunda perspectiva, o ecoturismo, a experiência na natureza, e devido ao longo processo de domesticação do homem contemporâneo, este não está preparado para viver ao ar livre, sem proteção, e por isso o edifício deve ser uma segunda pele sensível que permita que o homem experimente a força e a beleza mística deste lugar. O gesto territorial é o de um corpo livre cobrindo a extensão. Na cabeça está o Paine, os braços são os marcos geográficos que definem os limites das margens do lago, as pernas são a forma de se acessar o lugar, e o coração: o edifício do hotel.

O terreno onde está implantado o hotel pertence a uma fazenda e privada de uma família de colonos da região, e por isso que a arquiteta de interiores buscou uma experiência mais familiar.

Projeto do Mirante do Madadá

comum e piscina com vista para o Rio Negro

O Mirante do Madadá, é um hotel às margens do Rio Negro que pretende uma experiência na maior floresta tropical do mundo. O projeto é realizado pelo Atelier Marko Brajovic representando o Brasil na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza. Esse complexo turístico ficará em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas, e apresenta uma imersão na floresta e em sua biodiversidade a partir de um turismo de base comunitária, que dá visibilidade ao desenvolvimento sustentável da região.

O hotel conta com uma recepção, concierge, bar, restaurante, lounge, espaços expositivos e uma piscina de borda infinita. São 12 acomodações ao todo, que são ligadas à construção principal por passarelas. A Casa Cura será ponto mais longe na mata dentro do complexo e este espaço é dedicado a práticas de yoga, massagens, banhos ayurvédicos e encontros com representantes indígenas da região. Seu formato é inspirado na vitória régia, planta aquática típica da Amazônia.

Área
MIRANTE DO MADADÁ CONTEMPLA ACOMODAÇÕES TOTALMENTE INTEGRADAS À NATUREZA E AJUDARÁ NO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO E AS ACOMODAÇÕES LIGADAS POR PASSARELAS. A PARTIR DA ESCOLHA DESTE PROJETO, ABORDOU-SE A CARACTERÍSTICA DE INSERÇÃO DO HOTEL EM MEIO A NATUREZA, ATRAVÉS DE PASSARELAS AO AR LIVRE. ESSA CARACTERÍSTICA É UM DOS OBJETIVOS BUSCADOS NA EFETIVIDADE DA CRIAÇÃO DO PROJETO "HOTEL CANTO IAPY".
Projeto do Mirante do Madadá

Votu Hotel

Área comum e piscina com vista para o Rio Negro

O projeto é do GCP Arquitetura & Urbanismo e fica localizado no sul da Bahia e aposta em soluções da fauna e flora para promover melhor conforto térmico nos edifícios e menor impacto ambiental para sua operação.

A natureza enfrenta diversos desafios climáticos, relacionados ao seu ecossistema para sua sobrevivência e reprodução, como forte irradiação solar, excesso de água, flutuações de temperatura.O projeto lida com eles através de mecanismos e de estratégias desenvolvidas.

Nas suítes foi incorporado ao partido arquitetônico o Princípio de Bernolli para ventilação natural e constante, garantindo conforto térmico mesmo quando o espaço esteja fechado.

A estrutura de concreto inicia como base, cresce como paredes da área íntima e se desenvolve como cobertura. Nesta, foi projetada uma laje jardim para dar maior massa térmica e com isso conforto térmico. O fechamento destas construções foram inspirados na capacidade de auto sombreamento de alguns cactos. No prédio principal a cobertura da cozinha também é uma laje jardim, porém atua como um grande trocador de calor.

A partir da escolha deste projeto, abordou se a característica da ventilação natural e constante. Essa característica é um dos objetivos buscados na efetividade da criação do projeto "Hotel Canto Iapy".

Partido arquitetônico o Princípio de Bernolli para ventilação natural e constante.

Hotel
Votu

“A biomimética traduz como os organismos desempenham suas funções para sobreviver e reproduzir, nos mais diversos lugares com as mais variadas condições, para solucionar desafios cada vez mais complexos em nosso dia a dia”

Corte mostrando a laje jardim para dar maior massa térmica, assim gerando o conforto térmico, além de proporcionar que o verde possa ocupar a sobreposição da área da suíte.

Corte do quarto

Cabanas COCO Art Villas Costa Rica

O projeto é complexo de cabanas que representam um exemplo único de arquitetura tropical lúdica, sustentável e moderna. Para o arquiteto o projeto, deveria ser " casas na árvore" localizadas na encosta do complexo Art Villas, um jardim recém criado sem árvores totalmente crescidas.

O principal material de construção é a madeira tropical local, complementado por um tecido usado em barracas de acampamento e elementos de metal. As conexões são geradas através de uma forma sensata onde os volumes individuais se interligam por passarelas e escadas de madeira e metal expandido, que são montadas em colunas de aço.

O ponto mais importante no projeto é a interligação entre cada módulo individual. O layout de cada cabana é projetado para aproveitar as vistas, onde macacos e tucanos podem ser vistos diretamente desde a cama. Existem trilhas e tirolesas bem acima do solo nas copas das árvores. A partir da escolha deste projeto, abordou se a característica interligação e a aproveitamento das vistas dos bangalôs. Essa característica é um dos objetivos buscados na efetividade da criação do projeto "Hotel Canto Iapy".

Área de Estudo

Dados Históricos

A origem do seu nome tem várias justificativas, como a semelhança com o canto de um pássaro (iapi, iapi), e o significado da palavra tupi guaraniiapy (nascente de rios). Devido a sua riqueza hídrica da Serra, ficou conhecida como “castelo de águas” por parte de naturalistas europeus e este foi um dos aspectos considerados no processo de tombamento da Serra do Japi pelo CONDEPHAAT, além da existência de ecossistemas representativos em termos de flora e fauna, capaz de funcionar como espaço serrano regulador para a manutenção da qualidade de vida.

A Serra do Japi teve seu grande destaque devido sua paisagem harmônica e bela e por ser uma das raras florestas do mundo sobre um solo quartzítico como revelou sua formação geológica. Possui uma rica biodiversidade, através dos seus cursos d’água cristalinos. A identidade de Jundiaí está associada à existência da Serra do Japi.

Capítulo 06

A Serra do Japi no início do século XVII, era exclusivamente habitada por povos indígenas e eram de origem Tupi Guarani. Se dedicavam, principalmente, à produção de milho e mandioca, através da agricultura de coivara, onde queimavam um trecho da mata e aí realizavam a produção. Quando a terra se esgotava, devido à utilização das queimadas, eles mudavam para outro local e recomeçam. Eles se organizavam em aldeias compostas por ocas e eram povos guerreiros, bons caçadores e pescadores. Em cada oca moravam várias famílias aparentadas entre si. Parte desta cultura indígena foi, depois incorporada pelos brancos colonizadores,

tais como a técnica construtiva e a utilização das queimadas na lavoura. A produção do milho e mandioca era de consumo e aos interesses mercantilistas da Coroa Portuguesa.

Ao longo do século XVII a Serra do Japi destacou se na atividade agrícola da cana de açúcar, porém, poucos eram os engenhos da região ligados à produção de açúcar e a maior parte era usada na fabricação para consumo local e abastecimento de tropeiros. Meados do século XVIII, o número de escravos indígenas e de escravos de origem africana era praticamente o mesmo.

A partir da segunda metade do século XVIII, foram descobertas as jazidas minerais, mas, acabou sendo uma fase mineradora, devido ao ciclo do ouro em Minas Gerais. Com esgotamento das jazidas minerais, retomando se o cultivo da lavoura canavieira, que foi substituída pelo cultivo do café a partir de meados do século XIX.Com a vinda dos imigrantes italianos no final do século XIX, existiu o cultivo de uva nos vales e encostas baixas da Serra do Japi.

Em "Viagem Mineralógica na Província de São Paulo", (José Bonifácio de Andrada e Silva e Martim Afonso Ribeiro de Andrada 1821 ) lêem se observações interessantes sobre a Serra do Japi. "Quanto mais nos estranhamos na cordilheira do Japi, mais os montes e os bosques nos pareciam elevar se diante de nós, sobre as colinas e ao longo dos rios e ribeiros.A agricultura em todo este caminho é muito pouca, posto que o terreno seja mui próprio para arroz,mandioca,milho, cana de açúcar, algodão,etc...A criação do gado é maior do que nos arredores de São Paulo e as matas e campos abundam em caça, principalmente veados, pacas, tatus,antas, jacus,pombas,etc..."

Serra do Japi e a contextualização do entorno

Localização da Serra do Japi

A Serra do Japi é uma pequena cadeia montanhosa que fica localizada no sudeste do estado de São Paulo com seus 354 quilômetros quadrados de área, cujo ponto considerado mais alto atinge 1.250 metros de altitude, faz divisa com quatro municípios: Jundiaí, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar e Cabreúva, e apresenta um grande número de espécies e vegetais. A Serra representa uma das últimas grandes áreas de floresta contínua do Estado de São Paulo.

Localização do Município de Jundiaí no Estado de São Paulo, com destaque para a região oeste do Município, e para área de estudo, a Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi.

Reserva Biológica

Neste território pertencente a Jundiaí, uma área de 20,712 km² (2.071 ha) de extensão dentro da área da Serra do Japi, que correspondente à 5%, foi transformada em Reserva Biológica pela Lei Municipal 3.672 de 10 de janeiro 1991, pelo prefeito Walmor Barbosa Martins e seu ponto de início está localizado junto à Estrada Municipal que dá acesso ao Bairro Vargem Grande, distando do eixo da Rodovia dos Bandeirantes (SP 348). Sua área foi regulamentada pelo Decreto Municipal 13.196 de 1992, com a finalidade de conservar os recursos genéticos de fauna e flora local, visando o desenvolvimento do estudo e da pesquisa científica.

A Reserva Biológica é de posse e domínio públicos, sendo as áreas particulares incluídas em seus limites objetos de desapropriação, conforme dispõe a legislação pertinente

A vigilância da área, como o auxílio no combate a incêndios, caça e algumas intervenções, é devido à Corporação da Guarda Municipal por meio da Divisão Florestal da Guarda Municipal.

Mapa Território de Gestão da Serra do Japi, demarcado onde é zona de preservação, restauração e recuperação ambiental e a Reserva Biológica.

Caracterização da Serra do Japi

A área ocupada pela serra apresenta se predominio de quartzitos da série São Roque ou de Assungui, hoje definidos como pertencentes ao grupo Itapira, formado por quartzitos puros e levemente micáceos, com granulaçáo grossa (IGCE/UMESP, 1986).

A Serra do Japi está inserida no Planalto Atlântico e na zona das Serranias de São Roque (PONÇANO, 1981) e conta com cerca de 1.200 a 1.250 m de altitude, os vales situam se em altitudes de 600 a 750 m.

Modelo digital do terreno da região de Jundiaî (SP). Imagens gerada no Laboratório de Computação Gráfica, Setor de Modelagem 3 D do DPM/IGCE/UNESP/Rio Claro a partir de dados de w, M.A., 1999 Evolução Cenozóica da Região de Jundiaí (SP), Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós Graduação em Geociências/IGCE/UNESP, Rio Claro, 135 p

Meio Físico

Clima

A Serra do Japi apresenta se como uma barreira aos ventos que saem do mar rumo ao planalto paulista, produzindo assim uma significativa diferença entre os índices de precipitação pluviométrica em suas faces sul e noroeste. O índice médio é 1900 mm na face sul e 1367mm na face noroeste, correspondendo a 226 dias de chuva ao sul contra 95 a noroeste. Os estudos climáticos na região revelaram a existência de clima fortemente estacional, com uma estação quente e chuvosa e outra seca e fria (Pinto 1992). Os tipos de clima predominantes na área são o Cfa e Cfb (Setzer 1966). Segundo Veloso & Góes Filho (1982) e IBGE (Brasil 1992), a vegetação desta região é classificada como Floresta Estacional Semidecidual.

Temperaturas máximas e mínimas médias em Jundiaí

A estação morna permanece por 4,0 meses, de 29 de novembro a 30 de março, com temperatura máxima média diária acima de 27 °C. O mês mais quente do ano em Jundiaí é fevereiro, com a máxima de 28 °C e mínima de 20 °C, em média.

Ventos

A estação fresca permanece por 2,7 meses, de 13 de maio a 4 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 24 °C. O mês mais frio do ano em Jundiaí é julho, com a máxima de 13 °C e mínima de 23 °C, em média.

A sensação de vento em um determinado local é altamente dependente da topografia local e de outros fatores.

Melhor época do ano para o turismo

O índice de turismo, dá preferência a dias pouco encobertos e sem chuva, com sensação de temperatura entre 18 °C e 27 °C. Baseado no gráfico de índice, a melhor época do ano para visitar Jundiaí e realizar atividades turísticas gerais ao ar livre é do início de abril ao fim de setembro, com o índice máximo na primeira semana de maio.

Legislação

Com o intuito de promover a preservação das matas como o bioma de mata atlântica e proporcionar a proteção exclusiva do ecossistema local, uma série de leis foram implantadas ao longo do tempo que contribuíram para fortalecer a preservação da Serra do Japi.

Desde 1983 a região da Serra do Japi é área tombada pelo CONDEPHAAT (São Paulo 1983). Em 1984, parte das áreas urbana e rural dos municípios de Jundiaí e Cabreúva foram decretadas Área de Proteção Ambiental - APA (São Paulo 1984).

A Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi foi criada em 1991(Lei Municipal 3.672 de 10/01/1991), a qual foi regulamentada em 1992 (Lei Municipal 13.196 de 30/12/1992). A Reserva abrange 2.071,20 ha, dos quais estima se que apenas 25% sejam de propriedade pública. Segundo o Código Florestal (Lei 4.771/65):

Art. 5o O Poder Público criará: a) Parques Nacionais, Estaduais e Municipais e Reservas Biológicas, com a finalidade de resguardar atributos excepcionais de natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais com a utilização para objetivos educacionais, recreativos e científicos;

"b) Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, com fins econômicos, técnicos ou sociais, inclusive reservando áreas ainda não florestadas e destinadas a atingir aquele fim."

Parágrafo único Fica proibido qualquer forma de exploração dos recursos naturais nos Parques Nacionais, Estaduais e Municipais.

Declarada pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – como “Reserva da Biosfera da Mata Atlântica” do Cinturão

Verde da Cidade de São Paulo

Biodiversidade na Serra do Japi: Fauna e Flora

A flora da Serra do Japi possui de inúmeras espécies de árvores como aroeiras, araticuns, perobas, guatambus, jacarandás, ipês, paineira, pata de vaca, cássias, copaíba, jatobás, guapuruvú, embaúbas, capixigui, cambará, andiras, canelas, jacarandás, quaresmeiras, manacá da serra, canjerana, cedro, ingá, angicos, pau jacaré, chico pires, pitanga, uvaia, araçás, sete capote, goiabeira, jerivá, palmito, açoita cavalo, candeia e inúmeras outras. Existem mais de trezentas espécies observadas até hoje e também possui um grande número de arbustos, herbáceas, samambaias e musgos.

A fauna é bastante diversificada, com mais de 650 espécies de borboletas identificadas e centenas de espécies de outros insetos, aracnídeos, anfíbios, répteis que já foram objetos de estudo por pesquisadores. Várias espécies de aves como inambu-xitã, garça-branca, urubus, gaviões, falcões, acauã, siriema, quero quero, juritis, alma de gato, anus, corujas, beija flores, pica paus, joão de barro, matraca, tesourinha, araponga, bem te vis, andorinhas, gralhas, corruíras, sabiás, sanhaços, saíras, tiziu, tico-ticos, bicos-de-lacre e muito mais, habitam permanente ou temporariamente a Serra do Japi. Tem a presença de mamíferos como gambás, tatus, tamanduá, morcegos, bugio, macaco sauá, cachorro do mato, jaguatirica, gatos do mato, gato maracajá, onça parda, furão, cateto, serelepe, preá, ouriço, veados, capivara, tapiti, dentre muitos outros, têm o Japi como um dos poucos refúgios, inclusive vários destes animais estão ameaçados de extinção.

Ecoturismo

Ecoturismo ou turismo ecológico é o “segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bemestar das populações”. A definição acima é dada pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o EMBRATUR Instituto Brasileiro de Turismo e segue aquela criada pela Sociedade Internacional de Ecoturismo (TIES ou The International Ecotourism Society).

Ecoturismo na Serra do Japi

A Serra do Japi apresenta diversas nascentes por toda a serra, formando muitos córregos e também belas quedas d’água por todos os lados, são quedas pequenas mas muito refrescantes, com sua água cristalina e pura. Podemos citar alguns cursos d’água como o córrego do Moisés, o ribeirão da Ermida e do Caguaçu e o córrego do Caxambu.

Os caminhos do Japi Trilhas na Serra do Japi são licenciadas pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, para visitação na reserva Biológica da Serra do Japi, 04 trilhas pertencentes aos bairros da Ermida e da Malota.

Trilhas, yoga e meditação estão presentes nos programas de Turismo da região.

Serra do Japi, Reserva Biológica :Mapa Trilhas 2. O mapa acima mostra todas as trilhas existentes na Serra do Japi (Município de Jundiaí), a reserva biológica e as cachoeiras. Mostra também todos os portões para a entrada na Reserva.

Serra do Japi, Reserva Biológica :Mapa Trilhas 1. O mapa acima mostra todas as trilhas existentes na Serra do Japi (Município de Jundiaí), com foco nas Trilhas da Ermida: Trilha do Trial (E1) e Trilhas da Malota: Trilha do Mirante (M1) Início na porteira de entrada da Reserva Biológica

Como fazer um projeto de um parque ambiental?

Um Parque Ecológico é considerado uma Unidade de Conservação (UC) que tem o objetivo de conservar os ecossistemas naturais, permitir a recuperação dos recursos hídricos e recuperar áreas degradadas, promovendo sua revegetação com espécies nativas. Também incentiva as atividades de pesquisa, monitoramento ambiental e educação ambiental, os parques ecológicos também estimulam atividades de lazer e recreação da população em contato harmônico com a natureza.

O considerável de área composta por áreas de preservação permanente para um parque ecológico deve ser, no mínimo,de trinta por cento de sua área total. No Brasil, as unidades de conservação foram fragmentadas em dois grupos, sendo que o primeiro é pelas Unidades de Proteção Integral onde a proteção da natureza é o principal proposito, por isso as regras e normas são mais restritivas, sendo permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais, ou seja, aquele que não envolva dano aos recursos naturais.

Eles contemplam a visitação, recreação em contato com a natureza, turismo ecológico, pesquisa científica, educação e interpretação ambiental. As categorias de proteção integral são: estação ecológica (ESEC), reserva biológica (REBIO), parque nacional (PARNA), monumento natural (MONA) e refúgio de vida silvestre (RVS).

O segundo grupo apresenta as Unidades de Uso Sustentável, que conciliam a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais. Onde, atividades que envolvem coleta e uso dos recursos naturais são permitidas, desde que garantam a permanência dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos.

Arquitetura Hoteleira

Arquitetura Hoteleira no panorama brasileiro

A hotelaria no Brasil se inicia no período colonial, onde os viajantes se hospedavam nas casas grandes dos engenhos, nos casarões das cidades e nos ranchos. Com o tempo essas hospedagens foram se juntando com outras atividades comerciais, e assim, surgiram as estalagens, que ofereciam alojamentos e refeições. O período de 1808 ficou marcado pelo grande fluxo de estrangeiros, devido à chegada dos portugueses e à abertura dos portos, que a demanda da busca de alojamentos aumentou. Nesta época, o grande destaque foi o Hotel Pharoux no Rio de Janeiro e que foi muito prestigiado na época devido também a sua localização estratégica junto aos cais do porto.

Em 1966, houve a criação da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e o Fundo Geral do Turismo (Fungetur), ambas passaram a oferecer incentivos fiscais na implantação de hotéis, gerando assim, uma nova fase na hotelaria brasileira.

Capítulo 08

Análise de meios de hospedagens e classificação Hoteleira no Brasil

Atualmente existem vários meios de hospedagens que atendem a demanda. A Embratur e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), classificam os hotéis através do padrão e das características da instalação. A classificação tem o intuito de informar o público os níveis de conforto, preços e serviços oferecidos. Assim, o Ministério do Turismo classifica essa tipologia em sete categorias, nas quais estão Hotel, Resort, Hotel Fazenda, Cama e Café, Hotel Histórico, Pousada, Flat/Apart hotel. Considerando cada tipo de hospedagem, cada uma reflete de uma maneira nas práticas do mercado, devido a isto, o Sistema Brasildeiro de classificação de meios de hospedagem (SBClass) estabelece categorias específicas para cada tipo, como mostrado na tabela abaixo.

Características de um Hotel

De acordo com as definições de tipos de hotéis, do livro “Hotel Planejamento e Projeto'', dos autores Andrade, Brito e Jorge, o hotel em questão se enquadra no tipo de Hotel de Selva, pois leva as seguintes características: Localização em meio a floresta ou parque ecológico, com apelo turístico, Acessibilidade por meio de rodovia e hidrovia, Terreno de grande porte, que permita atividades ao ar livre, Terreno não inundável e parcialmente protegido contra insetos.

Para Andrade, Brito e Jorge (2000), os hotéis são organizados por algumas áreas básicas: área de hospedagem (andar tipo), que seriam os apartamentos e suítes, áreas administrativas (recepção, gerência, contabilidade, etc), áreas de serviço (lavanderia, vestiários, depósitos, etc), áreas de alimentação (recebimento, câmaras frigoríficas, cozinha principal, etc), áreas de equipamentos (subestação, casa de bombas, caldeiras, central de água, etc) e áreas recreativas (quadras, campos, piscinas, marinas, etc).

Vale ressaltar que cada área contribui no desempenho do hotel, mesmo que haja variação no grau de importância de cada uma. Essa variação se dá, principalmente, pelo nível de investimento colocado no hotel e, consequentemente, seus custos e a receita que gerará a partir dessas estruturas. Para iniciar as definições das áreas que constituem um hotel, temos a área de hospedagem, ela representa de 65 a 85% da área total hoteleira. Ela reúne os apartamentos e suítes presentes no estabelecimento e se distribui em pavimentos iguais ou semelhantes, estes chamados de andares tipo, além dos apartamentos, também têm as rouparias dos andares.

As dimensões mínimas do quarto devem ser: 1 metro de corredor, cama para parede com 1 metro de circulação e para acessibilidade, devem possuir um círculo com 1,5 M de diâmetro para o giro da cadeira de rodas.

As áreas públicas são dividas entre entrada de hóspedes e entrada de funcionários. Além dos hóspedes poderem chegar na frente do hotel através de diferentes meios de transporte. Outro ponto importante, é que em estacionamentos ao ar livre, é necessário que os veículos fiquem protegidos por coberturas leves e/ou árvores para sombreamento. O lobby é o espaço em que o hóspede tem sua primeira impressão em relação ao hotel. Devem possuir balcão de recepção, elevadores, balcão de informações e acesso a bares e restaurantes. Os bares e restaurantes devem estar integrados ao lobby, para fácil acesso. Um hotel deve possuir sua área administrativa, nela possui a recepção que precisar ser facilmente visível e o balcão deve ser funcional, além disso, contém a sala da gerência, ou seja, sala do gerente geral e setores de contabilidade.

As áreas de serviço devem possuir acesso e instalações dos funcionários, almoxarifados, lavanderia, depósitos. Há também áreas de armazenamento de comidas e bebidas, tais como câmaras frias que possibilitam o armazenamento correto de alimentos perecíveis. Juntamente a essas câmaras, há a cozinha do hotel, responsável pelo preparo dos alimentos, bem como higienização dos utensílios.

Arquitetura Biomimética

A arquitetura biomimética busca soluções na natureza, sem replicar suas formas, mas através da compreensão das normas que a regem. Este enfoque multidisciplinar busca seguir uma série de princípios ao invés de se concentrar em códigos estilísticos. Estes mecanismos naturais parecem funcionar melhor que algumas das tecnologias mais avançadas da atualidade, necessitam de menos energia e não produzem resíduos nem deixam marcas. O desafio está em como os arquitetos estão concretizando estes mecanismos... e se realmente funcionam como os sistemas que os inspiraram.

Natureza

Natureza

como modelo
como medida
Natureza como mentora
Yellow Treehouse Restaurant

Proposta: Canto do Iapy

O Projeto consiste em um hotel na Serra do Japi, precisamente no município de Jundiaí. O hotel conta com lugares de lazer, estadia e uma base de ecoturismo. O grande foco do projeto, será integrar o ecoturismo da região com o hotel, que contará com unidades ligadas por passarelas que serpenteiam pela a mata, conectando e distribuindo os caminhos entre todos os espaços do hotel.

O projeto tem como objetivo o desenvolvimento de um projeto arquitetônico, em um estudo preliminar, de um hotel que ofereça lazer, interação com a arquitetura, a natureza e a cultura local, em um terreno localizado na Serra do Japi, na cidade de Jundiaí.

Implantação

O projeto será implantado na Av. Luiz José Sereno Aglomeração Urbana de Jundiaí, Jundiaí SP, 13212 210.

O terreno está em uma área de manancial e é de responsabilidade da DAE S.A. controlar a ocupação do solo e proteger os mananciais que fornecem água para o abastecimento. De acordo com a APP (Áreas de Proteção Permanente), a faixa de 30 metros a partir da margem dos mananciais deve ser mantida florestada. A cidade de Jundiaí é abastecida pelos mananciais pertencentes à bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. No terreno escolhido está localizada a Ribeirão Ermida, que abastece 5% da cidade de Jundiaí.

A Prefeitura de Jundiaí solicita uma certidão de uso de solo quando a uma instalação ou ocupação do terreno nas áreas de mananciais.

O DAE S.A- Água e Esgoto fornece água tratada, coleta e tratamento dos esgotos (concessão à CSJ Companhia Saneamento de Jundiaí), assim como o controle da ocupação do solo e proteção dos mananciais que fornecem água para o abastecimento.

entrada do terreno

Oentrada do terreno

SPode se observar que a fachada norte é a que recebe mais incidência solar, na maior parte do dia e na maior parte do ano segundo a carta solar

L
(SP Latitude 23 30

Zona de uso atual

Segundo a Seção III - Da Classificação da Macrozona Urbana Art. 7o. A macrozona urbana é constituída por áreas urbanizadas, e subdivide se nas seguintes

zonas:

I Zona de Conservação Ambiental Urbana (ZCAU);

II Zona Residencial (ZR);

III Zona de Interesse Público (ZIP);

IV Zona de Serviço e Comércio (ZS);

V Zona Industrial (ZI).

Relatório Fotografico

Percurso até chegar no terreno Cachoeira

localizada perto do terreno
Fotos do terreno

Logo, meu terreno está localizado na I Zona de Conservação Ambiental Urbana (ZCAU).

Art. 8o. Zona de Conservação Ambiental Urbana (ZCAU), em função de suas características e de critérios de uso e ocupação do solo, subdivide-se em:

I Zona de Conservação Ambiental (ZCA): abrange áreas de uso essencialmente residencial, com pequenas ocorrências de comércio e serviço e com densidade demográfica bruta máxima de 25 hab/ha, lote mínimo de 1.000,00m2 (mil metros quadrados) e frente mínima de 20,00m (vinte metros);

II Zona de Conservação de Manancial (ZCM): abrange áreas de mananciais com uso essencialmente residencial, com pequenas ocorrências de comércio e serviço, e com densidade demográfica bruta máxima de 16 hab/ha, lote mínimo de 1.000,00m2 (mil metros quadrados) e frente mínima de 20,00m (vinte metros).

Capítulo 09 IMPLANTAÇÃO

Programa de necessidades

O hotel tem como partido a relação entre o homem e a natureza, e busca uma implantação em uma área com grande potencial que é a Serra do Japi. O seu programa conta com áreas de lazer, como tirolesas, arvorismo, horta, , piscina, lugares que visam a importância da educação ambiental e que se integram com o ecoturismo da região. A partir disso, o hotel aposta em soluções da fauna e flora para promover melhor conforto térmico nos edifícios e menor impacto ambiental para sua operação.

O hotel conta uma recepção, concierge, bares, restaurantes, lounge e acomodações ao todo, que são ligadas à construção principal por passarelas, para assim, o hospede ter um contato mais próximo com a natureza e ficando imerso a sua experiência.

Implantação

A implantação do Hotel conta com 3 blocos com quartos para a família, um bloco com recepção, bar, restaurante ,áreas administrativas e de funcionários, Bangalôs interligados através de passarelas e 1 bloco destinado ao Instituto. O instituto tem o intuito de ser um lugar de lazer e aprendizado para os hóspedes, pois conta com uma sala multiuso destinada para aulas de yoga, dança, palestras sobre educação ambiental, laboratório, sala de leitura e uma área de exposição interativa que conta a história da Serra do Japi e um quiz sobre as trilhas do local.

O Instituto está interligado à uma horta orgânica, que é destinada para o consumo do restaurante do Hotel. Também conecta se com o deck do lago que é um espaço destinado à descanso, passeio e esportes náuticos.

BANGALOS QUARTOS 2 4 25 20 QUANTIDADEDE PESSOAS QUANTIDADE TOTAL 50 60 130 FUNCIONÁRIOS 20

de Áreas

LOJA QUARTOTIPOA ROUPARIA BANGALO BAR 120M² 158M²

54M² 44M² 215M² 47M² 42M² SALAMULTIUSO 42 M² 42 M² 42 M²

LABORATÓRIO SALADELEITURA SALADEEXPOSIÇÃO INTERATVA 64 M²

QUADRODEÁREAS
Quadro
00 COZINHA 01 DEPENSADEALIMENTOS 03.FRIGORÍFICO 04 DEPÓSITODELIXO 05 DEPÓSITODELIMPEZA ÁREA ÁREA 7.0M² 98M² 80M² 109M² 02 ANTECÂMARA 124M² 06 GUARDAVOLUMESFUNC 07 COPA 08.GERÊNCIA 09 COORDENAÇÃO 10 CONTABILIDADE 11 SALAADM 12.ALMOXARIFADO 13 SALADEREUNIÃO 155M² 103M² 105M² 13.7M² 10.5M² 68M² 176M² 14 LAVANDERIA 164M² LOBBY RESTAURANTE

MATERIALIDADE

MADEIRA

LAMINADA

A madeira laminada é a junção de tábuas ou lâminas para formar uma unidade estrutural, que pode gerar elementos lineares, curvos ou retos, porém sempre lineares. A união dessas tábuas é feita em camadas perpendiculares. Isso permite que as tábuas alcancem dimensões entre 2,40 m e 4,00 m de altura, e até 12,00 m de comprimento. Os graus de contração e dilatação são diminuídos ao mínimo e a carga estática é melhorada. Por ser madeira, requer alguns cuidados, caso queira deixá la exposta, passar óleos vegetais e tintas mineiras, pode ser uma solução, além de agregar novas camadas de revestimento. No projeto foram utilizadas as dimensões de 1,20 x2,40.

TELHA DE BAUBILHAS

As Taubilhas são telhas artesanais, feitas com sobras de guajará, um material ecológico obtido a partir do reaproveitamento de sobras de madeira. Já as telhas de madeiras tratadas, são feitas de pinus ou eucalipto e produzidas industrialmente. As taubilhas duram pelo menos 3 vezes mais que a piaçava, a depender de condições climáticas. Essa telha foi utilizada nos Bangâlos.

O gesto da forma foi pensado em algo que seguisse o terreno e que incorporasse as árvores presentes do terreno.

04 05

BLOCO 01

LOBBY LOJA RESTURANTE COZINHA DESPENSA DE ALIMENTOS FRIGORIFICO

ANTE CÂMERA DEPÓSITO DE LIXO DEOÓSITO DE LIMPEZA GUARDA VOLUMES COPA GERÊNCIA COORDENAÇÃO CONTABILIDADE SALA DE ADMINISTRAÇÃO ALMOXERIFADO SALA DE REUNIÃO LAVANDERIA SALA DE BAGAGEM

BLOCO 02

QUARTOS ROUPARIA E DEPÓSITO

BLOCO 03

QUARTOS ROUPARIA E DEPÓSITO

BLOCO 05 CABANAS 02 03

BLOCO 04

QUARTOS ROUPARIA E DEPÓSITO

SALA MULTIUSO LABORATÓRIO

SALA DE LEITURA SALA EXPOSITIVA BAR CENTRO DE ECOTURISMO 01

Implantação

LOBBY LOJA RESTURANTE COZINHA DESPENSA DE ALIMENTOS FRIGORIFICO ANTE CÂMERA DEPÓSITO DE LIXO DEOÓSITO DE LIMPEZA GUARDA VOLUMES COPA GERÊNCIA COORDENAÇÃO

CONTABILIDADE SALA DE ADMINISTRAÇÃO ALMOXERIFADO SALA DE REUNIÃO LAVANDERIA SALA DE BAGAGEM

PLANTA BLOCO 1

ANEL DE COMPRESSÃO

ANEL DE TRAÇÃO

Anel de Compressão e tração: por se tratar de uma estrutura circular, a cobertura do bloco 1 é circular e para a sustentação da estrutura, terças e telhas é necessário o uso deste anel.

CORTE BLOCO
1

COBERTURA

A estrutura do Bloco da Recepção e dos quartos foi pensada com viga vagão* para vencer grandes vãos

*Vigas vagão são aquelas compostas por barras e tirantes de aço, as quais a aplicação dos tirantes atuam na redução do esforço de flexão e deformação da peça, o que permite a diminuição da altura da viga. Em suma, são vigas contínuas junto a cabos de aço posicionados na região inferior e apoiado por montantes tracionados.

PLANTA TIPO

Rouparia e depósito

PLANTA TERÇAS

No projeto foi utilizado pilares de 0,20x0,10 e terças de 0,20x0,10, todas com o espaçamento adequado seguindo os eixos e raios à cada 2 metros. Nessa estrutura está presente o anel de compressão para asustentação da estrutura.

ANEL DE COMPRESSÃO

BLOCO QUARTOS

CORTE DA ESTRUTURA

BLOCO QUARTOS

CORTE
0 2 4 6 ELEVAÇÃO
0 2 4 6 ELEVAÇÃO

Planta Cabana

Pavimento térreo Pavimento superior

PILAR

DETALHAMENTO

O pilar é composto por chapas de madeira laminada, e cada pilar contém 8 chapas, que são conectadas por chapas metálicas e parafusos.

Corte

detalhe da sapata de concreto

ELEVAÇÃO 0 2 4 6

Vista dos Bangâlos

Bangâlo Imagem Interna

PLANTA INSTITUTO

CORTE DA ESTRUTURA INSTITUTO
CORTE
INSTITUTO

FLUXOGRAMA

ELEVAÇÃO 0 2 4 6
ELEVAÇÃO 0 2 6 8
INSTITUTO BLOCO DE QUARTOS BLOCO
QUARTOS RECEPÇÃO BLOCO
DECK E ACESSO AOS ESPORTES NÁUTICOS PASSARELAS E BANGÂLOS
DE
DE QUARTOS

Deck na frente do Lago

Estudo em croqui

Passarelas

Estudo das passarelas em croqui

CROQUI DA PASSARELA E PILARES PASSARELA ELEVADA

Estrutura das Passarelas

Pilar do Bangalô

A passarela é de Madeira com pilares de 20 cm e tem uma viga no meio que passa por toda a sua extensão. Tem a presença de cabos de aço que fazem a força de tração para manter a passarela em pé.

PRESSÃO

T T

Viga que passa por toda passarela

Mão Francesa no ângulo de 30 graus

Estudo de Viabilidade

O estudo de viabilidade da área para a instauração do Parque é ponto imprescindível à elaboração e desenvolvimento do projeto, sendo assim, o parque deve ser adequado às condições ecológicas, físicas e sociais da área, viabilizando conservação do meio alinhada à definição de propostas de caracteristica social que integrem um projeto social e sustentável para a área.

Considerações Finais

Após analisar a área de estudo e dos dados obtidos para a realização do trabalho, constatei que a região da Serra do Japi atrai diversos olhares, devido a fauna e flora, as atrações que o ecoturismo proporciona e por ser um lugar belíssimo. Acredito que seja viável a realização do projeto devido aos benefícios que o hotel trará para a população, como o estímulo do ecoturismo e visibilidade para a área, educação ambiental, lazer e geração de empregos.

O hotel deve ser adequado às condições ecológicas, físicas e sociais da área, viabilizando conservação do meio alinhada à definição de propostas de característica social que integrem um projeto social e sustentável para a área.

Para o andamento do projeto, a próxima etapa visa o desenvolvimento da materialidade, intervenção no terreno, desenhos técnicos, volumetria e maquetes do projeto.

BIBLIOGRAFIA

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11/roteiro para criao de unidades de conservao municipais.pdf https://www.archdaily.com.br/br/887431/aprendendo com a natureza conheca o projeto do votu hotel

Imagem 01: Parque Estadual Serra do Mar

Fonte: https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas noticias/quatro nucleos do parque estadual serra do mar retomam visitacoes/ Imagem 02:Nos arredores do parque são encontrados quase todos os ecossistemas representativos da Mata Atlântica desde manguezais e Imagem 01: Parque Estadual Serra do Mar

Fonte: https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas noticias/quatro nucleos do parque estadual serra do mar retomam visitacoes/ Imagem 02:Nos arredores do parque são encontrados quase todos os ecossistemas representativos da Mata Atlântica, desde manguezais e vegetação de planície litorânea com altíssimos índices de biodiversidade.

Fonte: https://www curiosidadesdeubatuba com br/nucleo picinguaba/ Imagem 03:Fluxograma de autoria própria da Gestão Ambiental Pública Municipal.

Fonte: Schneider, 2000.

Imagem 04: https://www.revistacta.ufscar.br/index.php/revistacta/article/view/28/32

Imagem 05 : O Vulcão e o Lago Arenal https://emalgumlugardomundo.com.br/la fortuna costa rica/

Imagem 11: O terreno onde está implantado o hotel pertence a uma fazenda e privada de uma família de colonos da região, e por isso que a arquiteta de interiores buscou uma experiência mais familiar.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01 72032/hotel tierra patagonia cazu zegers

Imagem 12: Mirante do Madadá contempla acomodações totalmente integradas à natureza e ajudará no desenvolvimento da região

Fonte: https://viagemegastronomia.cnnbrasil.com.br/noticias/hotel sustentavel na amazonia e destaque na bienal de arquitetura de veneza/ Imagem 13: Acomodações ligadas por passarelas.

Fonte: https://viagemegastronomia.cnnbrasil.com.br/noticias/hotel sustentavel na amazonia e destaque na bienal de arquitetura de veneza/ Imagem 14 e 15: Partido arquitetônico o Princípio de Bernolli para ventilação natural e constante.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/887431/aprendendo com a natureza conheca o projeto do votu hotel

Imagem 16: Corte mostrando a laje jardim para dar maior massa térmica, assim gerando o conforto térmico, além de proporcionar que o verde possa ocupar a sobreposição da área da

Imagem 21: Mapa Território de Gestão da Serra do Japi, demarcado onde é zona de preservação, restauração e recuperação ambiental e a Reserva Biológica. Fonte: https://serradojapi.jundiai.sp.gov.br/institucional/mapas/mapas/ Imagem 22,23,24,25: NEVES, M.A; EBERT, H.D.; MORALES, N. 2000 Modelo digital do terreno da região de Jundiaî (SP). Imagens gerada no Laboratório de Computação Gráfica, Setor de Modelagem 3 D, do DPM/IGCE/UNESP/Rio Claro, a partir de dados de w, M.A., 1999, Evolução Cenozóica da Região de Jundiaí (SP), Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós Graduação em Geociências/IGCE/UNESP, Rio Claro, 135 p.

Imagem 26: A estação morna permanece por 4,0 meses, de 29 de novembro a 30 de março, com temperatura máxima média diária acima de 27 °C. O mês mais quente do ano em Jundiaí é fevereiro, com a máxima de 28 °C e mínima de 20 °C, em média.

A estação fresca permanece por 2,7 meses, de 13 de maio a 4 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 24 °C. O mês mais frio do ano em Jundiaí é julho, com a máxima de 13 °C e mínima de 23 °C, em média.

Fonte: https://pt.weatherspark.com/y/30285/Clima caracter%C3%ADstico em Jundia%C3%AD Brasil durante o ano

Imagem 27: A sensação de vento em um determinado local é altamente dependente da

Imagem 32: Trilhas, yoga e meditação estão presentes nos programas de Turismo da região.

Fonte: https://www.dreampass.com.br/experiencias/serra do japi trilha slow food yoga e meditacao jundiai sp

Imagem 33: Serra do Japi, Reserva Biológica :Mapa Trilhas 2. O mapa acima mostra todas as trilhas existentes na Serra do Japi (Município de Jundiaí), a reserva biológica e as cachoeiras. Mostra também todos os portões para a entrada na Reserva.

Fonte: https://serradojapi.jundiai.sp.gov.br/institucional/mapas/mapas/

Imagem 34: Serra do Japi, Reserva Biológica :Mapa Trilhas 1. O mapa acima mostra todas as trilhas existentes na Serra do Japi (Município de Jundiaí), com foco nas Trilhas da Ermida: Trilha do Trial (E1) e Trilhas da Malota: Trilha do Mirante (M1) Início na porteira de entrada da Reserva Biológica

Fonte: https://serradojapi.jundiai.sp.gov.br/institucional/mapas/mapas/

Imagem 35: Tabela de Classificação dos meios de hospedagem

Fonte: https://issuu.com/sabrinarecepute/docs/tcc 2 final sabrina

Imagem 36 e 37: Mapa do Google Earth e foto do terreno

Fonte: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2021/12/09/represa da dae na serra do japi passa por desassoreamento/

Imagem 38: Foto do terreno.

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