DIREITO À CIDADE NO ESPAÇO PÚBLICO URBANO: estudo de área na cidade de Juiz de Fora

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espaço residual ou de ligação e sim como área de encontro e vivência da urbanidade; - Valorização do pedestre e do transporte coletivo com o intuito de trazer maior vivacidade e apropriação do espaço público, através da aplicação dos conceitos de acessibilidade espacial. A intenção é que o projeto final apresente um mapa macro da região indicando

diretrizes

de

atuação

de

projetos

típicos

e

específicos,

e

aprofundamento projetual dos pontos indicados. Os levantamento realizados mostram uma ausência de áreas livres para serem desenvolvidos projetos de caráter coletivo e de propriedade pública. O único espaço que possui tais características é a Curva Lacet. A partir das análises apresentadas anteriormente é possível traçar um quadro de potencialidades positivas e negativas presentes na área em estudo. Estas possuem relevância nas diretrizes e ações projetuais futuras. POTENCIALIDADES

POSITIVAS

NEGATIVAS

ABORDAGEM

Espaços privados voltados ao convívio social de parcela selecionada da população;

RELAÇÕES ESPACIAIS

Espaços privados voltados ao convívio social e ao lazer;

Predominância de espaços interiores sem diálogo com os exteriores;

Curva do Lacet é um espaço comum, livre, natural, não-construído;

Espaços públicos são em sua maioria as próprias vias;

Coexistência de espaços amplos e restritos, o que pode caracterizar certa dinâmica;

Espaços não-construídos são em sua maioria vias e espaços residuais;

Espaço vertical no bairro Dom Bosco, com escadões e caminhos sobrepostos;

Poucas áreas verdes e sem potencial de utilização; Espaço verticalizado nas vias principais; Espaço horizontal, sem diversidade de percursos no bairro Cascatinha;

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