Falando em Público
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Gra a atualizada segundo o acordo ortográ co da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil 2009
TÍTULO Falando em Público
CAPA Luís Gris
REVISÃO Alunos do terceiro ano
AUTORES: Carolina Bellei, Eduardo Scalcon, Julia Luzzi, Luís Gris, Maria Laura Wickert, Maria Vitória Cadore, e Wanessa Vieira.
Turma o terceiro ano do Colégio Unochapecó
Falando em Público -- Chapecó, SC: Editora Mercúrio, 2024.
Total de folhas:
Organizadoras: Angelica Madela e Cassiane dos Santos
1-Oratória. 2-Comunicação. 3-Dicas. 4-Jovens.
[2024]
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Oratória 1.
A oratória é a arte de se comunicar em público de forma clara e objetiva, ou seja, mantendo uma narrativa estruturada e fluente, com uma boa argumentação e entonação. Isso tudo faz parte de uma capacidade de comunicação e expressão eficaz. Para atingir um nível de fala que seja agradável para o público ouvinte, deve-se contar com uma série de técnicas e regras adequadas, que são capazes de ajudar o potencial orador a se tornar um excelente palestrante.
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1.2 Credibilidade e confiança: Oradores que conseguem demonstrar confiança e certeza ao falar em público têm uma maior probabilidade de influenciar as percepções e opiniões dos ouvintes.
1.3 Conhecimento do conteúdo: Um conteúdo de qualidade é o que sustenta, norteia e diferencia a sua mensagem entre tantas outras. Deve-se compreender profundamente e domínio do que será abordado, de modo a conseguir tratar do assunto de forma acessível para os espectadores.
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Outras características de uma boa oratória: 1.4
Utilização de frases impactantes; Organização e preparação do discurso;
Capacidade de se envolver com o público;
Controle corporal, de espaço e dos movimentos;
Bom gerenciamento do tempo de apresentação, evitando a fadiga dos ouvintes;
Respiração e tom de voz adequados;
Compreensão dos momentos de ser espontâneo e de ser formal;
Domínio de variados recursos para além da comunicação verbal;
Domínio de variados recursos para além da comunicação verbal;
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LINGUAGEM VERBAL: Vocabulário
A linguagem verbal é aquela que se expressa por meio de palavras escritas ou faladas. O vocabulário será responsável por transmitir uma mensagem clara e precisa ao espectador, a fim de impressioná-lo. Por isso, uma das chaves para uma comunicação bem-sucedida é a capacidade de adequar o vocabulário a cada tipo de ouvinte, prendendo a atenção do público.
A seguir, será apresentado como um vocabulário ampliado pode impactar em um discurso ou apresentação e algumas dicas/técnicas à quem possui dificuldade em manter uma linguagem apropriada.
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2.1 Impacto: Vocabulário sofisticado e aprimorado tem relação direta com a credibilidade do diálogo e com a persuasão do público. Palavras corretas e frases sem ambiguidades, ditas de maneira direta evitam mal-entendidos e cativam a atenção do ouvinte.
2.2 Como Melhorar: Um bom vocabulário não é somente saber uma imensa variedade de palavras, mas é necessário saber quando usá-las. O hábito da leitura, da conversa e da procura por filmes e séries, contribui para o conhecimento de novas palavras e expressões. Uso de sinônimos, pesquisas em dicionários e interesse em novos assuntos também são técnicas para o aprimoramento do vocabulário. A prática da escrita também é de extrema importância para treinar habilidades e ampliar a linguagem.
2.3 O que evitar: O que evitar: Opte por não utilizar gírias e termos coloquiais, preze por uma linguagem formal e de fácil compreensão. Nem todos saberão o significado de frases e expressões regionais.
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Comuniçacão Violenta e Não Violenta
Um dos pilares para a boa oratória é a comunicação não agressiva, ou seja, manter uma relação não con ituosa com os ouvintes.
As principais características de um indivíduo com comunicacão violenta é o tom alto de voz, vocabulário pejorativo, hostilidade, interrupção na fala do outro e postura desa adora - o que não só prejudica as pessoas que estão aos arredores, mas especialmente o próprio orador, pois ele é lentamente excluído e evitado.
Um exemplo é quando uma pessoa não deixa o outro falar em um debate, utilizando um tom alto, deixando de maneira clara que está se impondo diante da pessoa. Não utilize palavras de baixo calão - até mesmo o sarcasmo ou ironia recorrente podem ofender os outros.
Resumidamente, ter respeito e entender em como agir em cada situação é fundamental para se comunicar bem em qualquer lugar, especialmente no ambiente acadêmico.
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3.1 Aprenda a escutar a palavra do outro:
Antes de começar a argumentar em uma apresentação ou debate, aprenda a escutar o discurso do outro e o que ele tem a dizer, prestando atenção na sua fala - isso demonstra respeito e compaixão. Sendo assim, tenha paciência e compreensão em discussões na sala de aula, ou em qualquer conversa do cotidiano.
3.2 Use comunicação assertiva
Seja rme em suas ideias, tenha con ança, use palavras adequadas à situação, e se certi que que a postura e expressões faciais condizem com o que está sendo dito - essencialmente, controle seus sentimentos e use a inteligência emocional. Isso se re ete principalmente em discussões ou brigas, dessa maneira, você controlará melhor as situações e encontrará uma solução mais rápida.
3.3 Aplique a Comunicação Não Violenta:
Nela, há 3 componentes essenciais que você deve se atentar:
3.3.1 Observação: signi ca compreender a situação e identi car a melhor postura e tom de voz para o momento;
3.3.2 Sentimentos: no caso de brigas ou circunstâncias que envolvam emoções mais explosivas, entender e separar o que de fato é emocional e racional é o primeiro passo para lidar e achar a solução;
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3.3.3 Pedidos: depois de todos estes aspectos, o próximo passo é utilizar expressões que façam as pessoas entenderem e compreenderem o que estamos pedindo e o que importa na situação.
Nesse sentido, além de ter uma boa comunicação e transmitir a mensagem de forma objetiva e clara, você conseguirá melhorar suas relações com amigos, família, ou aprender a lidar com situações explosivas ou de brigas.
4 Ruídos na Comunicação
Os ruídos de comunicação podem ser de nidos como qualquer barreira que impeça um processo de comunicação e caz. Quando isso acontece, o receptor pode se distrair, fazendo com que ele não ouça a mensagem do remetente corretamente. Ou pode acontecer o inverso, distrair o remetente e di cultar a comunicação e caz. Também é importante ressaltar que eles acontecem em todos os âmbitos, seja na escola, no trabalho, ou até nos meios digitais.
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Existem 4 tipos de ruídos, que são:
Físico: Dizem respeito a algum obstáculo tangível que esteja di cultando a informação;
Técnico: Correspondem a algum problema especí co do canalde comunicação utilizado para passar a mensagem;
Semântico/cultural: Referem-se a problemas como tom de voz, excesso de linguagem rebuscada que di cultam a transmissão da mensagem para quem deseja recebê-la, ou até mesmo a variação linguística;
Psicológico: Geralmente correspondem aos ruídos presentes nos próprios destinatários da informação, que, por motivos pessoais, não estão em boas condições psicológicas para compreender a mensagem.
4.1 Como evitar tais ruídos:
4.1.1 Não utilize aparelhos celulares: A tecnologia pode ser um grande auxílio para a transmissão de ideias e para a comunicação, mas, em uma conversa de frente a frente, a utilização de aparelhos no meio da conversa é um grande empecilho na oratória.
4.1.2 Quali que o vocabulário de acordo com a situação: Obviamente, em cenários informais como sair com amigos ou família, não utilize palavras difíceis ou extremamente formais, como usaria em locais como colégio ou trabalho. Lembre-se, às vezes o maior ruído é o próprio estilo de oratória.
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4.1.3 Sempre opte por ambientes mais silenciosos: A comunicação sempre é mais efetiva em ambientes em que se pode escutar claramente o que se quer dizer. Em caso de lugares com som alto, como rodovias, festas, ou multidões, fale de maneira objetiva, evitando distrações ou possíveis interpretações erradas.
4.1.4 Mantenha a calma: A inteligência emocional é uma grande aliada nesse momento. Quando você está estressado ou nervoso, sua oratória será mais complicada de se entender - por isso, se prepare, treine, planeje, e pense em todas as situações que podem acontecer na apresentação ou em um debate.
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5 Estratégias para o controle emocional
Antes de abordar as dicas, é essencial entender o que é controle emocional e por que tê-lo. Controle emocional nada mais é que ter a capacidade de compreender melhor os sentimentos e emoções. Ele é importante para agir de maneira mais equilibrada, calculada, e não deixar se levar por impulsos ou influências negativas.
5.1 Pratique o autoconhecimento: Autoconhecimento é a chave para melhorar a relação própria e com os demais. Avaliar o perfil, valores, crenças, padrões de pensamento, compreender sentimentos e emoções exercitam o autoconhecimento que é um processo permanente, pois o ser humano está em constante mudança.
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5.2 Identifique suas fraquezas: Reconhecer e aceitar defeitos, é muito importante para abrir um caminho para a evolução como pessoa. Pensar em situações que são desconfortáveis também é um exemplo de reconhecimento de fraquezas, nem sempre é possível evitar essas ocasiões, mas é viável criar uma rotina de preparo para enfrentar elas.
5.4 Tenha autoconfiança: Com tudo isso, vem o exercício da autoconfiança. É um dos fatores mais importantes para aprender a controlar as emoções e atitudes. Para conquistar a autoconfiança, é
5.3 Aprenda a dizer não: A identificação das fraquezas vem acompanhada do aprendizado de dizer não. Claro que isso não significa que você deve fazer somente aquilo que gosta, pois todos possuem compromissos que uma hora ou outra terão que encarar. necessário evitar comparações com pessoas alheias -pois todos vivem realidades diferentes-, e comemorar desde as pequenas conquistas até as grandes conquistas.
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5.5 Pense antes de agir: Em todo caso que se precisa tomar uma decisão, parar no mínimo dez segundos para respirar e refletir sobre a situação possibilita elaborar argumentos mais coerentes, fazer escolhas mais embasadas, considerar além das próprias necessidades a de terceiros também e falar de forma mais calma.
5.6 Equilibre a razão e a emoção: Sempre que possível, manter o equilíbrio entre razão e emoção. Não se pode ser extremista na vida, tanto o lado sentimental e o lado racional são importantes para manter o equilíbrio.
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ELABORAÇÃO DE MATERIAIS VISUAIS 6.
Os materiais visuais são recursos sensoriais acompanhados de uma síntese de palavras utilizadas para transmitir uma ideia. Eles são primordiais para dar suporte durante a apresentação de um tema, seguir uma determinada linha de raciocínio e contribuir para que o espectador se conecte com o discurso. Assim, os materiais visuais auxiliam no alcance do objetivo a ser divulgado.
Algumas estratégias para produzir um material adequado:
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6.1 Use bons recursos visuais: Layouts discretos, a favor e que se façam referência ao tema proposto, letras de fácil visualização e sem serifas, como Arial, com tamanhos apropriados para serem lidas com clareza, e priorize a utilização de gráficos, tabelas e imagens pois elas causam um impacto significativo no público e podem ser compreendidas mais facilmente.
6.2 Monte textos objetivos: Não insira muita informação nos slides, evite frases longas e blocos de texto. Seja sucinto e objetivo. Prefira a utilização de tópicos e acrescente só o que for indispensável. Tenha em mente: menos é mais. Os conteúdos expostos são importantes, mas a ideia é tornar a apresentação atrativa.
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6.3 Faça bom uso de boas
ferramentas: Para criar uma apresentação visual, é fundamental o uso de ferramentas. A mais conhecida é o PowerPoint. O Canva também é uma ótima opção na hora de criar apresentações. De fácil acesso e totalmente online, oferece templates para diversos tipos de materiais. Além dos slides, há opções de infográficos, pôsteres, folhetos, entre outros.
6.3.1 Faça bom uso de vídeos e áudios: Adicionar algumas faixas de áudios e vídeos podem ser uma boa estratégia para potencializar a apresentação, já que captam ainda mais a atenção do público e permitem um complemento para o assunto apresentado. Mas tenha cuidado com a incompatibilidade dos dispositivos e softwares utilizados, eles podem atrapalhar ou interromper a divulgação.
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Linguagem corporal
A linguagem corporal é uma forma de comunicação do corpo, relacionada à maneira como ele se expressa. Pode-se caracterizá-la como conjunto de gestos, expressões faciais, olhares, posturas e outros movimentos – conscientes ou não –, sutis ou mais explícitos, que transmitem informações relevantes em um diálogo sem palavras.
7.1 Ouça com atenção: Mostre que está interessado e aberto para o cuidado que a pessoa deseja, utilizando sinais do próprio corpo: olhos nos olhos, postura voltada para a direção de quem fala e movimentos afirmativos com a cabeça.
7.2 Mantenha a postura: Demonstra confiança e autoridade. Evite cruzar os braços, pois o comportamento tem a capacidade de identificar a personalidade e características de cada pessoa.
7.3 Controle os gestos: Use gestos naturais e adequados ao contexto para enfatizar pontos-chave e manter o interesse do público.
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7.4 Faça uso de contato visual: Manter o olhar firme e direto demonstra mais confiança.
Evite fixar o olhar em um único ponto por muito tempo. O ideal é que o seu olhar esteja sempre alinhado, atento e tranquilo.
7.5 Tenha cuidado com o tom de voz: Mantenha um tom de voz natural, nem muito alto e nem baixo demais, procure falar pausadamente e lembre-se de que a voz é algo muito avaliado em oratórias, logo busque evitar ao máximo a brusquidão ou a titubeação.
7.6 Respire profundamente: Tenha uma respiração natural. A falta de respiração adequada acelera os sinais de insegurança e ansiedade, portanto, se possível, faça um treinamento antes.
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8. Preparação para a apresentação
Fazer uma boa apresentação requer muita organização e preparo mental. Muitas pessoas têm a falsa percepção que para um bom desempenho é necessário somente ter domínio sobre o assunto em si e consequentemente só focam em apenas um dos principais tópicos.
8.1 Conheça o assunto: É indispensável se aprofundar no tema chave de sua apresentação para poder se adaptar a imprevistos, sendo necessário o estudo detalhado sobre as questões que tal tema aborda para passar credibilidade ao público.
8.2 Seja persuasivo: Exercitar as habilidades de comunicação e conhecimento da plateia logo no início da apresentação, a escolha de palavras para criar respostas emocionais do público, o uso de metáforas e a enfatização dos principais pontos para prender a atenção da audiência mostrando credibilidade para os ouvintes.
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8.3 Organize o tempo de sua apresentação: Para fazer uma apresentação de boa qualidade é importante a organização do tempo, que muitas vezes acaba prejudicando. Portanto, ter metas, praticar a duração da fala, estabelecer o tempo total e dividir ele em cada tópico pode auxiliar em um melhor desempenho em apresentar.
8.4 Demonstre interesse e seja criativo: É preciso buscar diversas inspirações, estimular as ideias diariamente gerando novas perspectivas sobre o assunto pois atualmente as pessoas buscam coisas revolucionárias ou que não são como o convencional.
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Comunicação digital 9.
A vivência do século XXI está intrinsecamente ligada às mídias digitais. Telefones celulares e microcomputadores já se tornaram parte fundamental da vida de famílias de classe média no Brasil. A todos que de fato têm acesso, já se tornou um recurso indispensável, para os mais variados trabalhos e funções. Tanto que a ‘nova geração’ de crianças já está se desenvolvendo em uma sociedade virtual, inteiramente conectada, com um acesso astronômico a inúmeras informações de todos os cantos do mundo. A seguir, são apresentadas recomendações para reagir e fazer parte deste universo digital.
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9.1 Compreenda a velocidade e o funcionamento da internet: O meio digital é muito líquido, mutável e acelerado. É, por vezes, um desafio acompanhar e se adequar a tal turbilhão de informações, por isso deve-se ter em mente que as mídias digitais operam de forma muito mais veloz do que estamos acostumados, ou do que podemos processar.
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9.2 Fale bem, digite bem; e a importância da boa oratória em meios digitais: Uma das maiores revoluções comunicativas advindas da tecnologia digital foi a praticidade no compartilhamento de vídeos e produções audiovisuais. Caso faça parte do círculo de comunicação audiovisual digital, é importante seguir os passos dispostos ao longo do manual para se expressar bem. Da mesma forma, em mensagens de texto, é recomendável seguir as regras de pontuação, acentuação e capitalização na digitação, salvo, talvez, contextos expressamente informais. Ainda assim, manter concordância verbal e coesão textual é, naturalmente, essencial para a compreensão da mensagem.
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9.3 Evite destilar ódio nas redes sociais: É muito comum se deparar com posicionamentos contrários na internet, portanto, é importante saber manter a calma e responder com firmeza e assertividade, sem buscar ofender o sujeito do outro lado da tela. É fácil esquecer que todos usando as mídias sociais são pessoas reais, que podem, sim, sentir-se afetadas com comentários negativos e/ou discursos de ódio.
Também é fácil ocultar-se em um perfil anônimo e começar a propagar notícias falsas, preconceitos e atitudes violentas como se a internet fosse uma terra sem lei ou sem consequências. O ponto é que há, sim, consequências para as ações de todos, o que pode afetar o futuro virtual e profissional de quem destila tamanha negatividade.
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Dicas de materiais 10.
O Discurso do Rei (2010, dir. Tom Hooper): Trata-se da história inspiradora do Rei George VI do Reino Unido, que possui um grave problema na fala e começa a frequentar sessões de fonoaudiologia com um médico não muito ortodoxo para poder discursar. Um filme sobre confiança e oratória.
Obrigado por Fumar (2005, dir. Jason Reitman): Retrata um lobista estadunidense que trabalha para a poderosa indústria tabagista, articulando argumentos para defender um movimento tão prejudicial. Um filme sobre argumentação e persuasão.
Sociedade dos Poetas Mortos (1989, dir. Peter Weir): Um grupo de estudantes de um colégio interno para garotos começa a montar uma sociedade para declamar poemas e criticar o sistema opressor de sua escola a partir do momento em que um novo professor inicia seu trabalho com a classe. Um filme sobre oratória.
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Luzes da Cidade (1931, dir. Charles Chaplin): Um clássico do diretor e ator Charlie Chaplin, que sempre faz muito bom uso de suas capacidades de pantomima para expressar as mais diversas emoções. Um filme sobre linguagem corporal e comunicação não-verbal.
A Rede Social (2010, dir. David Fincher): Conta a história do famigerado criador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, em sua jornada na Universidade de Harvard até a brilhante ideia do aplicativo que mudou o mundo. Um filme sobre comunicação digital.
Birdman ou A Inesperada Virtude da Ignorância (2014, dir. Alejandro G. Iñárritu): O ator de cinema Riggan Thomson busca se reerguer com uma grande apresentação teatral, para a qual convida vários atores de renome enquanto tenta convencer o público, a crítica e si mesmo de que é capaz de fazer um espetáculo extraordinário. Um filme sobre oratória, controle emocional, preparação e comunicação violenta.
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Fale Menos, Comunique Mais (2016, Carla Furtado): Apresenta dicas bem-humoradas de como evitar conflitos e se comunicar de maneira eficaz em conversações cotidianas.
O Poder da Comunicação (2009, Manuel Castells): Um livro mais teórico, filosófico, acerca da influência da comunicação na sociedade do século XXI.
Retórica (séc IV a.C., Aristóteles): Usualmente referenciada como “a mais importante obra sobre persuasão já escrita”, este clássico tratado do filósofo grego é essencial para estudar e entender linguagem e comunicação.
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A dúvida é o princípio da sabedoria.
-Aristóteles