Livro Análise Largo do Machado

Largo do Machado Ao Nível do Olhos

Anna Beatriz Coutinho Luigi Vaccari

Ateliê de paisagismo 2016.2 - Professora: Helena Karpouzas

1

Índice : - Contexto ............................ 4 - Linha do Tempo ...................... 5 - Acessos e Conexões .................. 6

- Entorno Urbano ...................... 7 - Pontos de Referência ................ 10 - Fluxos Principais ................... 11 - Diferentes Usos ..................... 19 - Vegetação ........................... 21 - Mobiliário .......................... 22

2

No Largo do Machado a relação de diversidade ao nível dos olhos é contemplada em Ruas conjunto do espaço físico. A influência no comportamento do usuário em conjunto com as desempenham um papel crítico nas cidades, conectando ruas desempenham um papel crítico nas cidades, espaços, pessoas e bens, e, através disso, facilitando conectando espaços, pessoas e bens, e, através comércio, interação social e mobilidade. disso, facilitando comércio, interação social e mobilidade, adicionada à vida urbana pública pelas lojas pequenas com fachadas ativas.

3

Contexto : O largo do machado está localizado na zona sul do Rio de Janeiro, caracterizandose como uma confluência entre os bairros do Flamengo, Laranjeiras e Catete.

Sua principal praça, de mesmo nome, com limites traçados desde 1810 apresenta terreno plano, ocupando uma área de aproximadamente 7.300 m², cercada de ruas, com acesso para todos os lados.

4

Linha do Tempo : Descendo pelo vale das Laranjeiras, um braço do rio Carioca, formava uma lagoa, garantindo o abastecimento d’água, e atraindo muitos povoadores desde o século XVI. A lagoa da Carioca, foi aterrada, formando um descampado denominado, a princípio, campo das Pitangueiras, e depois campo das Laranjeiras.

Chamou-se, ainda, praça da Glória e Duque de Caxias, e finalmente Largo do Machado.

Praça sem o gradil (1905)

Modificações para implantação metro 1976

Construção da Igreja Matriz da Glória, 1972.

Projeto de Burle Marx 1954

Configuração atual

5

Acessos e Conexões : Rua Bento Lisboa

Rua do Catete

Túnel Santa Barbara Aterro do Flamengo

Largo do Machado

Rua das Laranjeiras

Túnel Rebouças

Rua Senador Vergueiro

Rua Marques de Abrantes

Área densamente edificada e com grande fluxo de veículos, ocupa boa posição no tecido urbano; 6

Entorno Urbano – Transporte : Ciclovia Estacionamento rotativo de automóveis e motocicletas Ponto de táxi

Ponto de ônibus

Ponto de ônibus

7

Local bem abastecido de transporte público;

Encontramos pontos de ônibus, metrô, táxis, vans, ciclovias, além de estacionamento e fluxo de automóveis e motocicletas;

8

Entorno Urbano : D

A

C

B

9

Pontos de Referência : Igreja Matriz de N. Sa. Da Glória

Parque Guinle

Praça São Salvador

Escola Estadual Amaro Cavalcanti

Galeria Condor; Supermercado Extra

IAB; Oi Futuro

Galeria São Luiz

Parque do Flamengo Praça José de Alencar 10

Fluxos Principais :

Sentido centro

Sentido Zona Sul

Sentido Laranjeiras

11

Fluxo intenso em todo entorno da praรงa

Escala do automรณvel x escala humana 12

Rua com fluxo reduzido de veículos - Fachadas Ativas se relacionam melhor com a rua.

Várias aberturas – Usos diversificados (Restaurantes e varejo).

13 Bons Plinths mantém relação com a rua.

Atrai pessoas durante o dia e também a noite.

14

Pontos de ônibus e fluxo intenso de veículos dificulta a conexão entre a praça e seu entorno;

Fachada de vidro x poucas aberturas – esquina fechada – grande movimento de pedestres.

Calçadas largas, apropriação pelos comércio informal durante o dia.

usuários

-

Atividade

de 15

Com as obras do Rio Cidade, no final dos anos 90, a calçada na esquina com a rua do Catete foi incorporada ao largo do Machado;

Sensação de insegurança à noite, comércio fechado, pouco fluxo.

As Fachadas não se relacionam com a rua – grades – vitrines fechadas – relação interior/exterior prejudicada; 16

As edificações do entorno do Largo do Machado apresentam uma predominância de térreos com uso comercial, sendo comum a figura da galeria, direcionando atenção para o interior.

17

Comércio do entorno com fachadas ativas e convidativas.

Apresenta um amplo espaço desimpedido na parte central.

Os prédios do entorno não prejudicam a insolação na praça, pois se 18 encontram bem distanciados;

Diferentes Usos :

Trata-se de um espaço essencialmente público e um centro de bairro onde acontece um pouco de tudo;

O pequeno playground, equipado com brinquedos convencionais tem baixa frequência de crianças.

19

De uso transitório, foram identificadas apresentações eventuais de performances variadas (mágicos, malabaristas, etc.); casuais concentrações de cunho político, as feiras livres semanais; feira anual de livros, de artesanatos e doação de animais, esporadicamente noites com show(uma iniciativa Sesc) entre outras manifestações culturais.

20

Vegetação : De grande porte (palmeiras, figueiras e abricós-de-macaco.

Bastantes locais sombreados por árvores, propiciando as rodas de conversa e mesinhas com banquinhos para o carteado, os jogos de dama entre outros.

21

Mobiliário :

Os bancos contínuos facilitam o descanso, a leitura dos jornais, o “cochilo”, os encontros a dois ou a simples observação do movimento em torno.

22

Em relação a recreação, atende mais ao público adulto e mais idoso. O jogo é tão intenso nessa área, que podemos afirmar ocorre permanentemente, chova ou faça sol, a qualquer hora do dia ou da noite.

Quiosques para venda de plantas, tem caráter de uso contínuo, aberto 24horas

Bilheteria para compra do ticket do Corcovado, e embarque na van.

23

Bicicletários insuficientes;

Academia sempre movimentada;

É tanto local de passagem e circulação, quanto como local de permanência e recreação.

24

Com o aumento das edificações verticalizadas o Largo do Machado foi gradativamente se tornando pequeno para atender à demanda de espaços públicos destinados ao lazer e à recreação da região.

25

Bordas do chafariz também muito usadas como assento – Moradores de rua se apropriam dos bancos curvos que compõe o mobiliário da praça.

Verificamos abandono – Falta de manutenção – Falta de fiscalização

26