COnexão Urbana - Praça Jaguari

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES LUCY GODOY DE LIMA

CONEXÃO URBANA: PRAÇA JAGUARI

Mogi das Cruzes, SP 2019

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES LUCY GODOY DE LIMA – RGM 11142101104

CONEXÃO URBANA: PRAÇA JAGUARI

Trabalho de Conclusão de Curso I, apresentado à disciplina de TCCI, como método de obtenção de certificação em Graduação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes.

Professor Orientador: Elisabete Chia I Huang Mogi das Cruzes, SP 2019

Lucy Godoy de Lima

Conexão Urbana: Praça Jaguari

Trabalho aprovado. Mogi, DATA DA APROVAÇÃO:

_____________________________ Nome do Orientador Orientador

____________________________ Professor Convidado 1

____________________________ Professor Convidado 2

Mogi 2019

“Gostaria de dedicar esse trabalho a Deus por ser tão presente e essencial em minha vida, o autor do meu destino, meu guia que nunca me abandonou. À minha família e amigos que sempre estiveram presentes direta ou indiretamente em todos os momentos de minha formação e a todos os meus professores da graduação, que foram de fundamental importância na construção da minha vida profissional. “

Agradecimentos Agradeço a Deus e aos meus entes queridos, em especial a minha mãe Maria Lucelia Godoy da Silva, pela paciência e o tempo que doaram a mim sempre me oferecendo conselhos e apoio durante esta jornada cheia de entraves aos quais me incentivaram a vencer. E a pessoas muito queridas e meus amigos que me fortaleceram clareando minha mente para que eu permanecesse forte em defender meus ideais.

Aos meus animais de estimação, Pipoca e Romeu, que colaboraram para com minha ansiedade e frustrações.

Agradeço minha orientadora Elizabete Chia I Huang, por direcionar-me ao caminho correto a ser percorrido e conselhos valiosos que me forneceu durante a caminha deste Trabalho de Conclusão de Curso.

Agradeço a minha co-orientadora Consuelo Gallego por me direcionar ao meu objeto de estudo e em outras partes muito importantes as quais por vezes não me situava em um caminho objetivo, por ter me incentivado a ceder o melhor de mim em cada página do mesmo.

Agradeço a professora Maria Cristina, por me auxiliar sempre que a procurei pela atenção e tempo que dedicou a mim.

Agradeço a todos os professores que colaboraram com esta pesquisa me orientando e disponibilizando conhecimentos valiosos para a execução do meu projeto.

Resumo Esta pesquisa tem como finalidade propor um projeto de revitalização e requalificação de uma parcela de tecido urbano, que se desenvolveu economicamente descuidando dos interesses populacionais e ambientais presentes nesta área. O projeto consiste em implantação de um espaço livre, a praça, oferecendo a população local um ambiente de atividades físicas, lazer, comércio principalmente alimentício, e revitalização de recursos naturais como o Ribeirão Jaguari, com a implantação de mata ciliar nativa da Amazônia como ocorrem em municípios fronteiriços à cidade de Suzano, onde se situam os bairros Jardim Carmem e Dona Benta, locais de inserção do projeto. A proposta é incentivar melhor acesso da população local destes bairros à cultura, lazer, atividades físicas, contemplação e preservação de recursos naturais, e incentivo à continuação de espaços verdes no município de Suzano, que é carente de um sistema de espaços livres que beneficiaria a urbe e a população. O método de desenvolvimento de pesquisa consiste em análise do entorno e fatores sociais influenciadores e diretriz do urbanismo.

Palavras-chave: Conexão, Urbano, Praça, Sistemas de Espaços Livres, Requalificação, Revitalização, Arquitetura.

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Lista de Figuras

Figura 1 Alagamentos no bairro Jardim Carmem .......................................................... 19 Figura 2 Av, Francisco Marengo, imagem da esquerda 2016 e direita 2019 ................. 20 Figura 3 Enchente Av. Francisco Marengo .................................................................... 20 Figura 4 Av. Francisco Marengo atual ........................................................................... 21 Figura 5 Desnível de pisos.............................................................................................. 22 Figura 6 ETE na região do Boa Vista ............................................................................. 23 Figura 7 Placa da ETE .................................................................................................... 23 Figura 8 Ocupação Irregular 01 ...................................................................................... 24 Figura 9 Ocupação Irregular 02 ...................................................................................... 25 Figura 10 CEU no bairro Gardênia Azul ........................................................................ 27 Figura 11 Praças em Suzano ........................................................................................... 28 Figura 12 O "campinho" ................................................................................................. 29 Figura 13 1ª Festa Nordestina ......................................................................................... 30 Figura 14 Comércio em relação a residencia .................................................................. 32 Figura 15 Relação de Sistemas de Espaços Livres ......................................................... 33 Figura 16 Margens do rio Jaguari ................................................................................... 36 Figura 17 Ocupação mensurada nas margens 01............................................................ 37 Figura 18 Ocupação mensurada nas margens 02 ............................................................ 38 Figura 19 Survey Monkey .............................................................................................. 39 Figura 20 Planta de Belo Horizonte ............................................................................... 44 Figura 21 Planta e vista da Praça da Liberdade de Belo Horizonte em 1920 ................. 45 Figura 22 Estação da Sé.................................................................................................. 47 Figura 23 praça Nossa Senhora da Paz ........................................................................... 47

Figura 24 Praça dos Namorados em Vitória. .................................................................. 48 Figura 25 Antonio Marques Figueira ............................................................................. 58 Figura 26 Primeiro arruamento de Suzano ..................................................................... 59 Figura 27(esquerda1935) Ferrovia, (direita) Suzano Brandão ....................................... 60 Figura 28 Cronologia 1 ................................................................................................... 61 Figura 29 Cronologia 2 ................................................................................................... 61 Figura 30 Cronologia 3 ................................................................................................... 62 Figura 31 Suzano 1952 ................................................................................................... 65 Figura 32 Jornal Informativo de Suzano ........................................................................ 68 Figura 33 Localização do município no Estado de São Paulo ....................................... 70 Figura 34 RMSP - Região Metropolitana de São Paulo ................................................. 71 Figura 35 Os 39 municípios............................................................................................ 71 Figura 36 Sub-Região Leste de São Paulo ..................................................................... 72 Figura 37 Matrículas em Suzano .................................................................................... 73 Figura 38 Terreno ........................................................................................................... 76 Figura 39 Setorização ..................................................................................................... 77 Figura 40 Cheios e Vazios .............................................................................................. 78 Figura 41 Topografia ...................................................................................................... 79 Figura 42 Macrozoneamento. ......................................................................................... 80 Figura 43 Zoneamento municipal. .................................................................................. 80 Figura 44 Local de intervenção no zoneamento. ............................................................ 81 Figura 45 Usos Permitidos. ............................................................................................ 81 Figura 46 Coeficiente de Aproveitamento...................................................................... 82 Figura 47 Projeto Habitacional ....................................................................................... 83 Figura 48Tabela “C” – Dos Serviços ............................................................................. 84 Figura 49 Praça Otávio Moura Andrade......................................................................... 85

Figura 50 Praça Otávio Moura Andrade – vistas. .......................................................... 86 Figura 51 Praça Otávio Moura Andrade – vistas deck. .................................................. 86 Figura 52 Praça Otávio Moura Andrade – vistas espelho d’água e iluminação. ............ 87 Figura 53 Praça Otávio Moura Andrade – vistas da circulação. .................................... 87 Figura 54 Praça Otávio Moura Andrade – Fonte e Pedras. ............................................ 87 Figura 55 Praça Otávio Moura Andrade – vistas. .......................................................... 88 Figura 56 Praça da Juventude – planta baixa. ................................................................ 90 Figura 57 Praça da Juventude – Padronização de ambientes. ........................................ 91 Aqui um detalhamento de espaços como ginástica, 3ª idade, sanitários, reunião e administração. Figura 58 Praça da Juventude – Detalhamento 2. .................................. 91 Figura 59 Praça da Juventude – Detalhamento 3. .......................................................... 92 Figura 60 Praça Colinas de Anhanguera / HUS. ............................................................ 93 Figura 61 Vista 1 Praça Colinas de Anhanguera. ........................................................... 94 Figura 62 Vista 2 Praça Colinas de Anhanguera. ........................................................... 94 Figura 63 Planta de ambientes. ....................................................................................... 95 Figura 64 Praça Colinas de Anhanguera / HUS. ............................................................ 95 Figura 65 Diagramação de equipamentos. ..................................................................... 96 Figura 66 Diagrama de arborização................................................................................ 96 Figura 67 Parque Trianon – planta baixa........................................................................ 98 Figura 68 Parque Trianon – mobiliário 1 ....................................................................... 99 Figura 69 Parque Trianon – mobiliário 2 ....................................................................... 99 Figura 70 Parque Trianon – mobiliário 3 ..................................................................... 100 Figura 71 Parque Trianon – mobiliário 4 ..................................................................... 101 Figura 72 – Parque Trianon – mobiliário 5 .................................................................. 102 Figura 73 Parque Trianon – mobiliário 6 ..................................................................... 103 Figura 74 Parque Trianon – mobiliário 7 e entrada ...................................................... 104

Figura 75 Parque Trianon – mobiliário 8 e entrada ...................................................... 104 Figura 76 Comprovação de Visita técnica .................................................................... 105 Figura 77 Forças e Fraquezas ....................................................................................... 107 Figura 78 Oportunidades e Ameaças ............................................................................ 108 Figura 79 Praça da Colmeia – São Bento. .................................................................... 109 Figura 80 Praça da Colmeia – Estrutura metálica. ....................................................... 110 Figura 81 Praça da Colmeia – Croquis. ........................................................................ 111 Figura 82 Praça da Colmeia – Croquis. ........................................................................ 112 Figura 83 Praça da Colmeia – Espaços. ....................................................................... 112 Figura 84 Vista Praça da Colmeia. ............................................................................... 113 Figura 85 Praça da Colmeia 2....................................................................................... 114 Figura 86 Praça da Colmeia 3....................................................................................... 114 Figura 87 Praça da Colmeia 4....................................................................................... 115 Figura 88 Praça da Colmeia 5....................................................................................... 115 Figura 89 Praça da Colmeia 6....................................................................................... 116 Figura 90 Praça da Colmeia 7....................................................................................... 116 Figura 91 Praça da Colmeia 8....................................................................................... 117 Figura 92 Praça da Colmeia 9....................................................................................... 117 Figura 93 Praça da Colmeia 10..................................................................................... 118 Figura 94 Forças e fraquezas 2 ..................................................................................... 119 Figura 95 Oportunidades e ameaças 2 .......................................................................... 119 Figura 96 Praça Matarazzo – Pisos............................................................................... 121 Figura 97 Praça Matarazzo – Acessos. ......................................................................... 122 Figura 98 Praça Matarazzo – Mobiliário e vegetação. ................................................. 123 Figura 99 Praça Matarazzo – Detalhe de gradis e piso................................................. 124 Figura 100 Praça Matarazzo – Vegetação e comércio. ................................................ 125

Figura 101 Comprovação de Visita 2 ........................................................................... 126 Figura 102 Forças e fraquezas 3 ................................................................................... 127 Figura 103 Oportunidades e ameaças 3 ........................................................................ 127 Figura 104 NBR 9050 1................................................................................................ 142 Figura 105 NBR 9050 2................................................................................................ 143 Figura 106 NBR 9050 pisos ......................................................................................... 144 Figura 107 Compactar ITDP. ....................................................................................... 146 Figura 108 Conectar ITDP ........................................................................................... 147 Figura 109 Promover mudanças e andar a pé ITDP .................................................... 148 Figura 110 Projeto da Prefeitura de Suzano. ................................................................ 149 Figura 111 Planta croqui do projeto da Prefeitura por autoria própria. ........................ 149 Figura 112 Bocas de lobo implantadas pela prefeitura de Suzano 2019, (obra a noite, andamento e termino). .................................................................................................. 150 Figura 113 Calçada ideal. ............................................................................................. 150 Figura 114 Plano de ações ............................................................................................ 151 Figura 115 Ciclovia ...................................................................................................... 151 Figura 116 Jardim de chuva.......................................................................................... 153 Figura 117 Jardim de chuva de Portland. ..................................................................... 154 Figura 118 Iluminação. ................................................................................................. 155

Lista de Tabelas

Tabela 1 Síntese no Brasil de revitaliação de rios urbanos. ........................................... 50 Tabela 2 Evolução do número de habitantes .................................................................. 72 Tabela 3 Fluxo de automóveis ........................................................................................ 74 Tabela 4 Programa de necessidades Praça Jaguari ....................................................... 132

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 15 2 OBJETIVO .................................................................................................................. 17 3 PROBLEMATIZAÇÃO .............................................................................................. 19 3.1 ENCHENTES ........................................................................................................... 19 3.2 OCUPAÇÃO ............................................................................................................ 24 3.3 ESPAÇOS LIVRES .................................................................................................. 26 4 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 32 4.1 CONTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO .................................................................... 39 5 TEMA .......................................................................................................................... 40 5.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA ........................................................................ 40 5.2 PRAÇA ....................................................................................................... 41 5.3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRAÇA NO BRASIL ............................. 42 5.3.1 JARDIM .......................................................................................... 43 5.3.2 PRAÇA AJARDINADA ................................................................. 44 5.3.3 PRAÇA MODERNA ....................................................................... 45 5.3.4 PRAÇA NOS DIAS ATUAIS ......................................................... 48 5.4 REQUALIFICAÇÃO E REVITALIZAÇÃO ............................................ 49 5.5 SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES ........................................................... 51 6 METODOLOGIA ........................................................................................................ 55 7 LOCAL ........................................................................................................................ 56 7.1 História de Suzano ...................................................................................... 56 7.2 Cronologia da História de Suzano .............................................................. 60 7.3 Características e Morfologia Urbana .......................................................... 70 7.4 Objeto de Estudo ........................................................................................ 74

7.5 Terreno........................................................................................................ 75 7.6 Entorno ....................................................................................................... 76 7.7 Legislação ................................................................................................... 79 8 ESTUDOS DE CASO ................................................................................................. 85 8.1 Praça Otávio Moura Andrade ..................................................................... 85 8.2 Praça da Juventude ..................................................................................... 89 8.3 Praça Colinas de Anhanguera / HUS. ......................................................... 93 9 VISITAS TÉCNICAS ................................................................................................. 98 9.1 Parque Tenente Siqueira Campos (Trianon) .............................................. 98 9.1.2 Análise ......................................................................................... 107 9.2 Praça da Colmeia ...................................................................................... 108 9.2.1 Descritivo..................................................................................... 113 9.2.2 Análise ......................................................................................... 119 9.3 Praça do Shopping da Cidade de São Paulo – Praça Matarazzo. ............. 120 9.3.1 Descritivo...................................................................................... 126 9.3.2 Análise .......................................................................................... 127 10 PERFIL DO USUÁRIO .......................................................................................... 129 11 ESQUEMAS ESTRUTURANTES ......................................................................... 131 11.1 ORGANOGRAMA ................................................................................ 131 11.2 FLUXOGRAMA .................................................................................... 131 12 PROGRAMA DE NECESSIDADES ...................................................................... 132 13 DIRETRIZES E PREMISSAS ................................................................................ 135 13.1 Lei Nº 12.651, De 25 De Maio De 2012. ............................................... 135 13.2 PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE SUZANO .................................. 135 13.3 LEI COMPLEMENTAR nº 025/96 ....................................................... 137 14 CONCEITO ............................................................................................................. 145

15 PARTIDO ARQUITETÔNICO .............................................................................. 149 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 156 17 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 157 18 WEBGRAFIA ......................................................................................................... 159 ANEXO A ENTREVISTAS ........................................................................................ 162 QUESTIONÁRIO ........................................................................................................ 163 ANEXO B PROJETO PRELIMINAR ......................................................................... 171

1 INTRODUÇÃO Grandes eventos passados levaram o surgimento de novas necessidades na cidade que levou indispensavelmente a variadas intervenções urbanísticas na malha urbana e na história das cidades. Três grandes momentos na história tratam intervenções urbanísticas explicado por Flávio VILLAÇA (1989), sendo embelezamento urbano um período de consolidação do capitalismo na era da Revolução Industrial, em referência a grande remodelação de Paris por Haussmann no século XIX, onde grandes avenidas foram abertas para livre escoamento viário, com intervenções como desapropriações, demolições e reconstruções. Renovação urbana, iniciada discussão na Carta de Atenas de 1933, sobre intervenções urbanísticas modernas e suas críticas ao poder econômico industrial, e formas de solucionar problemas provindos dessa aceleração de crescimento desenfreado da cidade. Revitalização urbana, surge nos anos 70 contra os princípios de renovação urbana, propondo valorização de marcos simbólicos e históricos do local.

As intervenções devem ser planejadas com ponderação, pois as mudanças geram efeitos, a problemática que envolve a sociedade e suas condições gerais, como de poder econômico, leva a parcela da população mais pobre que não vê escolhas, a ocupar um tecido inapropriado para moradia. Realocar essa população para uma área longe da qual convive, as vezes por anos, poderia não ser a melhor solução, visto que, esse tipo de solução seria descuido com o possível impacto que seria causado nessas pessoas. b) Nos setores urbanos congestionados, as condições de habitação são nefastas pela falta de espaço suficiente destinado à moradia, pela falta de superfícies verdes disponíveis, pela falta, enfim, de conservação das construções (exploração baseada na especulação).

Estado de coisas ainda agravado pela presença de uma população com padrão de vida muito baixo, incapaz de adotar, por si mesma, medidas defensivas (a mortalidade atinge até vinte por cento).

(Carta de Atenas 1933, p. 6).

A ocupação irregular de um tecido despreparado pode acarretar diversos problemas, tanto para a população local quanto para o entorno desta área. Este tipo de ocupação somado a poluição de resíduos sólidos, mal-uso de recursos naturais e não conformidade com o tecido urbano, geram problemas como alagamentos, mal cheiro, desestruturação do tecido urbano, desvalorização e degradação de meio ambiente dentre outros.

A conexão neste projeto, trata-se de ligar a população com o urbano, de distinguir o que não se vê e passa despercebido diante de todos os envolvidos, o meio

ambiente. Todos podemos sofrer com as consequências de ignorar este elemento, com a invasão da água do rio que está presente em sua vizinhança, porém as pessoas podem não compreender que pela desvalorização, pela pouca importância direcionada a ele, falta de conhecimento e a apropriação inadequada de suas margens, podem estar sofrendo com efeitos ações inadequadas A finalidade desta pesquisa, é compreender como funcionam as praças, a importância delas para o desenvolvimento da cidade, analisar o papel do rio no tecido urbano, afim de elaborar um projeto que atenda às necessidades dos usuários, que ofereça apoio socioeconômico e ambiental para estas áreas em desenvolvimento nos bairros Jardim Dona Benta e Jardim Carmem na cidade de Suzano, requalificar área ocupada irregularmente e revitalizar o meio ambiente presente neste local.

2 OBJETIVO 2.1 OBJETIVO GERAL A proposta é de requalificação e revitalização da área problemática para as comunidades dos bairros Jardim Carmem e Dona Benta e para as pessoas dos bairros vizinhos que utilizam o espaço será o principal objetivo desta pesquisa. O cenário de problematizações urbanas surge da falta de conexão da população com o entorno em que vive. A insuficiente compreensão sobre a função do rio no contexto urbano e ausência de espaço de lazer, traz incompreensão sobre a potencialidade desses espaços prejudicando a população local, e a preservação e conservação de um Espaço Livre verde.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Requalificação de espaço ocupado irregularmente pela população local.

Revitalização de trecho específico do Ribeirão Jaguari.

Projetar espaços de lazer, contemplação e comércio alimentício para as comunidades próximas.

Utilizar o espaço livre público, praça, como solução para a requalificação dos espaços e inserção de projeto comercial alimentício.

Conectar percursos de pedestres convidando os mesmo a caminhar pela praça.

Compreender o papel dos espaços livres para incentivar a inserção de Sistema de Espaços Livres no município de Suzano.

Compreender o valor que o município expressa pelos espaços livres para a população com estudos sobre os espaços existentes na cidade de Suzano.

Analisar os benefícios de inserção de uma praça nesta área especifica da cidade.

Conectar a cidade aos municípios vizinhos que fazem parte do cinturão verde desta região do Alto Tiete. Para esta conexão, utilizar vegetação nativa do Amazonas, como os municípios fronteiriços à Suzano.

Conectar as pessoas que irão utilizar este espaço com o meio ambiente, para facilitar a compreensão da importância dos espaços livres na vida cotidiana.

Fornecer espaço para a realização de costumes culturais desta região e demais regiões do município na praça, bem como para quaisquer atividades que a população necessite neste âmbito.

Realocar a população para local mais adequado e próximo da comunidade em que se situa.

3 PROBLEMATIZAÇÃO 3.1 ENCHENTES Os problemas de alagamentos começaram a afetar a população da região do Boa Vista, local onde se encontram os bairros Jardim Carmem e Dona Benta em questão, aproximadamente em 2014, o rio não continha a água e transbordava para as ruas dos bairros afetando a população local, os comerciantes e o transporte.

Figura 1 Alagamentos no bairro Jardim Carmem

Fonte: Acervo pessoal, janeiro de 2014.

A imagem registra uma das enchentes ocorridas na rua Domingos Squilace, onde a água da chuva preencheu o rio que lotou sua capacidade e não contendo a água, dispersou o excesso na região. O muro construído às margens do rio Jaguari tem aproximadamente 1,20m e mesmo a essa altura não era capaz de manter o volume de água em seus limites. As enchentes permaneceram por anos como mostra um trecho de uma reportagem a seguir: A forte chuva que caiu na região do Alto Tietê na tarde deste domingo (6) provocou alagamentos. Bairros de Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano sofreram enchentes. (Matéria publicada no site g1.globo.com em 06 de março de 2016).

Figura 2 Av, Francisco Marengo, imagem da esquerda 2016 e direita 2019

Fonte: Acervo pessoal, 18 de dezembro de 2016 e maio de 2019.

Figura 3 Enchente Av. Francisco Marengo

Fonte: Acervo pessoal, 18 de dezembro de 2016.

Figura 4 Av. Francisco Marengo atual

Fonte: Acervo pessoal, maio de 2019.

As imagens acima mostram como a região permanece quando há enchentes e como é sem elas, o que é possível mensurar o volume de água. A matéria publicada no site G1 e as imagens mostram alagamentos em épocas diferentes e que pelas datas afetaram a população por longo período de tempo.

A moradora Denise Santos Oliveira da Silva, de 30 anos, vive em uma residência ao lado de um córrego, na Rua Adelaide Capella, no Jardim Miriam. De acordo com ela, a água entrou em sua casa e molhou camas, armários e outros móveis da casa. "Sempre que chove assim alaga tudo aqui. Em dezembro isso aconteceu cinco vezes. Estamos há dois anos esperando a canalização de córrego e nada", explicou a moradora. "Engenheiros da Prefeitura já vieram aqui, mas nada de obras", explicou. (Matéria publicada no site www.diariodesuzano.com.br em 12 de janeiro de 2016).

Os relatos mostram que sem a canalização de córrego as inundações em outros bairros de Suzano continuariam a afetar a população, e que com intervenção de

profissionais de planejamento e movimentação do município havia a probabilidade de a situação ser resolvida.

Os locais com rios e córregos são frequentemente responsáveis pelas enchentes. Esse também é o caso dos moradores da Rua Diamantes com a Rua Transmissão, no Jardim Monte Cristo. "Eles não limpam o rio aqui e quando chove enche tudo", explicou o morador Erivandro Mendonça, de 51 anos. Seu vizinho Vanderlei Rodrigues de Souza, de 49 anos, perdeu geladeira, roupas e móveis.

"A água dentro de casa chegou a uns 40 centímetros de altura no quintal e uns 20 (centímetros) dentro de casa. Isso porque fiz barreiras para a água", contou. (Matéria publicada no site www.diariodesuzano.com.br em 12 de janeiro de 2016).

Outro relato desta mesma notícia no site do Diário de Suzano mostra que os locais onde se situam rios e córregos, têm mais chance de alagamentos, e moradores dessas regiões sofreram com a perda de mobiliário e os inconvenientes causados na circulação de veículos e pedestres.

Um comportamento que modificou características do bairro causado pelas enchentes, foi a decisão de os moradores aumentarem o nível de pavimentação de seus quintais de dentro da residência ou somente do quintal, como seus problemas demoraram a serem resolvidos, a população resolveu da maneira que mais foi viável.

Figura 5 Desnível de pisos

Fonte: Acervo pessoal, 04 de maio de 2019.

As consequências da urbanização, sem planejamento, são inúmeras e conhecidas de toda a sociedade. Não haveria necessidade de normas de Direito Ambiental, se tivéssemos normas adequadas de ocupação urbana e rural, assim como não existiriam congestionamento de transito, desmoronamentos, alagamentos, lixo espalhado por toda parte, loteamentos irregulares e tantos outros problemas, se tivéssemos um planejamento jurídico-urbanístico sustentável. (UBALDO, 2016, p. 7).

Após a pavimentação de paralelepípedos e instalação de uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), na região, as enchentes diminuíram minimizando impactos nos bairros, porém, não houve manifestação de melhoria na condição do rio.

Figura 6 ETE na região do Boa Vista

Fonte: Acervo pessoal, abril de 2019.

Figura 7 Placa da ETE

Fonte: Acervo pessoal, abril de 2019.

3.2 OCUPAÇÃO As margens do rio foram ocupadas por população de baixa renda e por comércios. As margens dos rios devem ser afastadas de ocupações para a vasão da água quando ocorrem chuvas, para não causar transtornos para a população. Na própria Lei Complementar Número 025/96 Consolidada do município de Suzano, informa: Art. 13. Ao longo da águas correntes e dormentes e da faixa de domínio público das rodovias, ferrovias, dutos, rede de alta tensão, será obrigatória a reserva de uma faixa "non aedificandi" de 15,00 m (quinze metros) de cada lado, salvo maiores exigências da legislação pertinente. (Lei Complementar Número 025/96 Consolidada do município de Suzano).

Figura 8 Ocupação Irregular 01

Fonte: Autoria própria, 04 de maio de 2019.

Na imagem acima são apresentadas as ocupações irregulares na margem do Ribeirão Jaguari. Essa ocupação não é feita somente por população de baixa renda, mas também pelo comércio local de médio e grande porte como supermercados e lojas de mobiliário.

Populações urbanas de baixa renda constantemente se instalam em terras passíveis de sua reprodução e sobrevivência. Na maioria das vezes, esta instalação se dá em áreas de interesse ambiental, vazios urbanos ou em áreas de risco, como em encostas íngremes, fundos de vales de rios ou em manguezais. Esses ambientes beneficiam a

população residente pelo fato de oferecer possibilidades de extração de recursos, como por exemplo, a captura dos caranguejos no mangue. Em via oposta, a instalação dessas famílias em zonas de risco e interesse ambiental pode acarretar grandes impactos sócioambientais, como os deslizamentos de terra desastrosos, os desabamentos, as enchentes em planícies de inundação dos rios e a degradação ambiental desses espaços. (BARBOSA, FURRIER 2013).

Essa apropriação das margens pode causar problemas como agravamento de enchentes, poluição do meio ambiente e etc. Essa ocupação tende a cada vez mais aumentar, por consequência de baixo poder aquisitivo e econômico dessas famílias.

(BARBOSA, FURRIER 2013, p. 92).

Figura 9 Ocupação Irregular 02

Fonte: Autoria própria, 04 de maio de 2019.

Na imagem se pode observar tempos distintos de um olhar da Av. Francisco Marengo para o Ribeirão Jaguari, onde se analisa um crescimento populacional dessa área pelo aumento de gabarito de altura das edificações, combinado de aumento de poluição do rio e diminuição de sua vegetação, que há possibilidade de estarem ligados. É regra básica da economia a escassez dos recursos. Talvez essa premissa nunca tenha se apresentado como tão verdadeira. Urge reconhecermos que vivemos em um planeta de recursos finitos, onde conflitos entre a ocupação humana e o ambiente são cada vez mais cotidianos e geram mais e maiores

impactos. Neste quadro, a premissa do crescimento infinito se torna obsoleta: não há mais espaço ou recursos para isso e é necessário assumirmos novos paradigmas de desenvolvimento, baseados na racionalização da produção, na redução do desperdício e na conservação do existente. (CAU, 2019).

Os ocupantes irregulares que podem sofrer com a falta de infraestrutura que as margens do rio oferecem por ser um solo despreparado para receber edificações não planejadas e em área inadequada para tal uso, porém, a décadas atrás quando vieram para esta região ocuparam o solo em questão e o município deveria ficar a cargo de regularizar as ocupações efetuadas em seu território.

Além da aplicação de normas ineficiente, outra preocupação do presidente Luciano Guimarães é a falta de um planejamento do território brasileiro que contemple as ocupações humanas, a exploração dos recursos naturais e as bacias hidrográficas do país. (CAU, 2019).

3.3 ESPAÇOS LIVRES Além dos problemas de ocupação e ambientais, há problema com a distribuição de espaços livres para lazer, atividades físicas e com vegetação pelos bairros, que aos poucos a prefeitura municipal de Suzano está implantando em bairros próximos como o Jardim Gardênia onde foi inaugurado o CEU em 2018.

A Prefeitura de Suzano realiza neste domingo (25/03) a inauguração do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) Alberto de Sousa Candido, no Jardim Gardênia Azul. [...]Com a unidade em funcionamento, a administração municipal passará a oferecer regularmente uma série de atividades e serviços gratuitos por meio das Secretarias de Cultura, de Esportes e Lazer e de Assistência e Desenvolvimento Social. A expectativa é de que cerca de 30 mil moradores dos bairros do distrito do Boa Vista, na região norte da cidade, sejam beneficiados com a novidade. (Site de Suzano 2018).

Figura 10 CEU no bairro Gardênia Azul

Fonte: Autoria própria, 04 de maio de 2019.

O CEU foi citado por ser o espaço livre mais próximo da área, mais recente e reconhecido como espaços de atividades esportivas e de lazer, voltado para a comunidade carente presente na região do Jardim Gardênia.

Nesta área do distrito do Boa Vista, faltam espaços livres públicos com infraestrutura para a utilização para diversas atividades. Para que as pessoas possam sair para lugares onde se concentram essas atividades, têm que se locomover por médios e longos percursos para chegar, por exemplo, ao centro de Suzano ou a outros lugares que tem melhor infraestrutura, recorrendo a alternativas de transportes público e carros, gerando maior fluxo dos mesmos causando nós viários e poluição desfavorecendo o meio ambiente, ou utilização de outros meios como bicicletas ou a pé, que ao longo do trajeto, encontra dificuldades por calçadas irregulares, obstáculos nas mesmas, falta de acessibilidade e periculosidade nas travessias mal planejadas, por esta razão, um dos meios menos utilizados de circulação para acessar o centro da urbe.

No site da prefeitura de Suzano (2019), há uma tabela com os nomes e endereços das praças, que são espaços livres, contidas no município, sendo elas: Praça

5, Praça 21 de abril, Praça Anderson Fernandes da Silva, Praça da Bíblia, Praça Falsarella Ana Guardia, Praça João Celestino Sanches, Praça José Barbosa, Praça José da Costa Soares, Praça Lydia Josefa de Souza, Praça Papa João XXIII, Praça São Judas Tadeu, Praça São Paulo, Praça Soldado Cruz, Praça Vereador Antônio Augusto Salomon e Praça Wanda Benvenuti Ubríaco.

Figura 11 Praças em Suzano

Fonte: Google Maps, 04 de maio de 2019.

Pela imagem é possível notar que a maioria das praças localizam-se no centro da cidade, regiões mais afastadas não possuem tantos espaços livres identificados exclusivamente para atividades diversas da população, principalmente para a socialização, e os espaços utilizados informalmente pelas comunidades não possuem infraestrutura ou são de empresas privadas que não estão ocupando temporariamente seus limites, como por exemplo, o “campinho” denominado assim pela população que o utilizava (até a retomada e interdição do espaço pela responsável pelo terreno, Indústria

Kimberly Clarck), para principalmente a pratica de esportes, comércio, quermesses, gincanas e festas culturais como a Festa Nordestina que ocorre sempre no meio do ano, segundo Maria Lucelia Godoy da Silva que atua como catequista na comunidade Santa Terezinha a 30 anos, a festa é de autoria da igreja Santa Terezinha do bairro Jardim Carmem que levantou fundos para a execução da Paróquia Santa Rita de Cássia, responsável pelas comunidades do Jardim Revista, antigamente do Jardim São José, Bairro das Pedreiras, Jardim Margarida, Jardim São Bernardino, Jardim Carmem, Jardim Europa, Jardim Gardênia Azul, Jardim Varan e etc. A paróquia é administrada pelo Padre Luiz Hidalgo.

Figura 12 O "campinho"

Fonte: Google Maps, 04 de maio de 2019.

Figura 13 1ª Festa Nordestina

Fonte: Instituto Virtutis, 2009.

Imagem da primeira Festa Nordestina no “campinho” em 2009 registrada no site do Instituto Virtutis. A festa cresceu ao longo dos anos e hoje é celebrada a 11ª festa no parque Max Feffer de Suzano, como vem sendo comemoradas todos os anos desde sua inauguração.

A Festa Nordestina de Suzano é uma realização do Instituto Virtutis em parceria com a Paróquia Santa Rita de Cássia. A primeira festa ocorreu nos dias 25 e 26 de julho de 2009, no campo de futebol da Kimberly, situado no jardim Dona Benta. Com apoio de diversas empresas da região e da Prefeitura de Suzano, passaram pela festa mais de 16 mil pessoas ao inicio e depois chegou a 60mil nestas últimas edições. Seguindo as palavras de Nosso Senhor “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, fundado desde 2009, e em 2015 com sede própria implantando trabalhos sociais gratuitos como reforço escolar, cidadania, informática, idiomas, dança, música, canto, teatro, judô para faixa etária de 7 à 17 anos, além de oficinas de culinária, corte costura e artesanato para adultos, o Instituto Virtutis quer continuar este amor de Nosso Senhor em nossos irmãos mais necessitados.

Assim como Jesus, que em passagem por essa Terra pregou e realizou a bondade, queremos continuar esse legado praticando a caridade ao próximo; atendendo às suas diversas necessidades, sejam espirituais, materiais, educacionais (com cursos de alfabetização e demais já citados) e sociais (com entrega de cestas básicas, dando comida aos mais pobres nas comunidades); e com projetos de especialização de trabalho, mães grávidas e aos recémnascidos.

O trabalho com gestantes e bebês já é realizado por meio da Pastoral da Criança, fundada no Brasil pela senhora Zilda Arns Neumann.

Mas lamentavelmente não temos uma infraestrutura para atender à quantidade de pessoas que nos procuram para pedir ajuda. Por isso, confiando em primeiro lugar na Divina Providência e também nas pessoas de boa vontade, queremos dar continuidade a estas obras, para que todo ser humano, e de modo especial o mais necessitado, possa ter o mínimo de dignidade.

Sabendo que Deus nunca se deixa ganhar em generosidade, agradeço a atenção.

Com a minha benção para vocês e suas famílias.

Pe. Luis Alberto Hidalgo (Site Instituto Virtutis, 2019).

4 JUSTIFICATIVA 4.1 COMÉRCIO Sob o olhar de Candido Malta (2003), as residências são como as cidades, necessitam de quintais ou áreas de lazer, assim com a falta destes espaços, esta carência é resolvida no espaço coletivo, ruas, praças, espaços privados ou semiprivados.

As cidades evoluíram de forma que aos poucos, outras necessidades surgiram, como por exemplo, os equipamentos urbanos dispostos no entorno das áreas residenciais o que nos leva a observar como o tecido urbano é distribuído e se atende a população, em diferentes níveis de amplitude.

Há comércios locais que ficam mais próximos as moradias que são utilizados com frequência semanal como, açougues, bares, supermercados pequenos, dentre outros. Os que são caracterizados como comércio diversificado tem frequência menor para apoio a moradias, podem ser lojas de vestuário em geral, eletrodomésticos, mercados grandes e outros. E o comércio sofisticado de apoio as moradias e outras atividades urbanas tem frequência menor, semestral e anual como, relojoarias, cama e mesa, automóveis, e etc.

Esta abordagem de frequência coloca em questão a mobilidade urbana que segundo Candido Malta (2003), é o maior problema da cidade e se o morador precisa com mais frequência daquele tipo de serviço, o mesmo deve ter um acesso facilitado.

Figura 14 Comércio em relação a residencia

Fonte: desenho de Candido Malta Campos filho de seu livro “reinvente seu bairro” p. 18.

4.2 SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES NA MALHA URBANA O urbanismo não deve ser compreendido isoladamente de SELs, que é abordado por Silvio Soares Macedo (1949), como um sistema que toda cidade possui, que é um conjunto de sistemas de espaços livres não edificados. Este sistema que surge com a sua história tanto por ações públicas como privativas, é um sistema em constante formação, junto com sua sociedade que possui uma identidade pós-moderna no século XXI, que é mutável como aborda Stuart Hall (1992) em seu texto “A identidade Cultural na PósModernidade”, o que em geral causa uma mudança social que afeta a vida em todos os sentidos assim como na formação nas cidades e que caracteriza as metrópoles que existem hoje marcadas pelas mudanças que a globalização causou na sociedade moderna.

No livro Sistemas de Espaços Livres de Silvio Soares Macedo (1949), o autor explica porque os SELs são essenciais na existência da cidade:    

É essencial ao desempenho da vida cotidiana. É fundamental na constituição da paisagem urbana, pois é elemento da forma urbana, da imagem da cidade, de sua história e memória.

Participa da constituição da esfera de vida pública (geral e política) e da esfera de vida privada.

Nele se dão importantes eventos ambientais, já que inclui rios, lagos, florestas e matas abrigando estruturas de drenagem, bem como significativos ecossistemas, como manguezais, dunas, entre outros.

Figura 15 Relação de Sistemas de Espaços Livres

Fonte: Silvio Macedo (2010).

Por se tratar de um sistema complexo, deveria ser planejado, porém surge junto com a formação do urbano. O SEL precisa de qualidade e eficiência para que seja importante para a esfera pública, devendo oferecer maior convívio social.

Em nosso país há muitos espaços livres que só levam em consideração que deve haver vegetação, esquecendo sua complexidade, gerando dúvidas quanto a sua qualidade, mas são importantes para o conforto ambiental que fornecem a estes espaços.

Por estas razoes não há um manual ou um único tipo de SEL, pois cada região tem suas características, como sua formação histórica, particularidades socioeconômicas, localização geográfica e suporte físico.

Somente em planejamentos, sejam públicos ou privados, com rígido controle é que há organização dos SELs, como em Brasília e suas cidades satélites como Silvio Soares Macedo (1949), registrou em seu livro “Sistemas de Espaços Livres e a Constituição da Esfera Pública Contemporânea no Brasil”.

Foi regulamentada então, o controle do Estado onde implementou o parcelamento do solo que direciona a configuração dos espaços livres públicos ou privados. Mesmo não garantindo o cumprimento da lei, o Estado pode cobrar pelo uso indevido dos recuos ou jardim frontais que se tornou obrigatório marcando as características habitacionais de alguns padrões de vida do século XX. O autor mostra sua concepção de que seria ideal que as cidades tivessem parques e praças distribuídos ao alcance da caminhada e que as ruas possuíssem arborização, porém para que isso acontecesse seriam necessárias ações drásticas que causariam grande impacto no tecido urbano, e que seria mais viável analisar e planejar ações que fossem mais aplicáveis para as situações existentes.

“A paisagem é constituída pela expressão morfológica da transformação do espaço físico face às mudanças sociais e/ou ambientais em um determinado espaçotempo.”. (Silvio Soares Macedo, 1949, p. 21).

A cidade brasileira não tem uma forma padrão que pode ser observada pela mancha urbana, que é segundo Macedo uma “área contida dentro do perímetro de uma urbanização podendo esta ter portes diversos de acordo com a sua dimensão: lugarejo, cidade ou metrópole. ”

O autor (1949) propõe uma classificação de estruturas de SELs como os lineares presentes em terrenos com alta declividade, por exemplo, ao longo de estradas; tentaculares, com um núcleo central, compacto próximo à linhas de urbanização; mistos, o mais comum com vários tipos de padrões; e compactos que são observados com crescimentos de cidades antigas e podem ter qualquer dos padrões anteriores apresentados. Estes sistemas podem ser inseridos em diferentes tipos de manchas urbanas como compacta, urbana descontinua e fragmentada, urbana descontinuada totalmente ou em partes por elementos naturais de grande porte, e mancha urbana descontinuada (totalmente ou em parte) por elementos naturais pulverizados.

4.3 REQUALIFICAÇÃO E REVITALIZAÇÃO URBANA O município de Suzano determinou em sua Lei Complementar nº 025/96, que rios devem ter recuo de 15 metros de ambos os lados.

Figura 16 Margens do rio Jaguari

Fonte: Própria Autoria 2019.

Na imagem acima de número 1 são vistas da Av. Francisco Marengo para o rio Jaguari, uma visão de suas duas margens que não estão sendo respeitos os recuos de 15 metros, analise mensurada por medição em local e por auxilio de Google Maps, onde comércio e edificações residenciais ocupam este espaço.

Nas imagens número 2 são vistas da Av. Francisco Marengo para o rio Jaguari, que de um lado é respeitada pelo terreno da Fábrica Kimberly, onde ocorria a antiga festa Nordestina, e em sua outra margem não foi respeitada por comércios e moradias.

Figura 17 Ocupação mensurada nas margens 01

Fonte: Google Maps 2019.

As imagens acima são medidas e extraídas de satélite através do Google Maps.

São imagens do lado do rio Jaguari do lado do Bairro Jardim Carmem da rua Domingos Squilace, onde é provado o não cumprimento de legislação municipal, deixando no máximo 4,57 metros de margem.

Figura 18 Ocupação mensurada nas margens 02

Fonte: Google Maps 2019.

As imagens acima são medidas e extraídas de satélite através do Google Maps.

São imagens do lado do rio Jaguari da Av. Francisco Marengo, sendo de um lado respeitada a margem dos 15 metros e até mais chegando a mais de 40 metros e o não cumprimento de legislação municipal em sua outra margem, deixando pouco mais de 8,00 metros de margem.

Para se fazer respeitar a legislação em favor do meio ambiente é necessário espaço, espaço livre de edificações, como abordado em relação ao conceito de Espaço Livre de Silvio Macedo, por esta razão é escolhida a praça como elemento de requalificação do espaço ocupado irregularmente. E como solução de revitalização para as outras margens do rio situadas próximas a rua Domingos Squilace, foi pensada realocação da população que não está em conformidade com a legislação municipal de Suzano, sendo indicado posteriormente outro espaço para esta estratégia.

Por estes motivos se faz necessário como temas principais desta pesquisa: requalificação, revitalização e praça.

4.1 CONTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO Para apresentar os interesses dos moradores e contar com a participação dos mesmo neste trabalho, foi elaborada uma pesquisa em um aplicativo e site chamado SurveyMonkey (Anexo A), que tem o propósito de dar suporte de pesquisas e coleta de informações, assim sendo, seus usuários podem montar questionários diversos, sobre inúmeros temas, onde enviará um link para outras pessoas responde-los, e o próprio site coleta as informações e apresenta resultados em gráficos.

Enviei meu questionário a amigos, vizinhos e familiares moradores dos bairros por mensagem e por indicação onde pedi compartilhamento do questionário, para que pudessem responder apresentando suas intenções, insatisfação e opinião sobre a implantação de praça com serviços de comércio e lazer que podem ser oferecidos a população nestes bairros.

Figura 19 Survey Monkey

Fonte: pt.surveymonkey.com.

5 TEMA 5.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA A revista Guia do Estudante (2017), apresenta uma breve história da evolução da humanidade, onde apresenta informações desde a Pré-História quando a escrita foi inventada e iniciaram-se as primeiras civilizações, este período ficou conhecido como Paleolítico, marcado por grupos nômades caçadores e coletores, onde fabricavam objetos de pedra, utilizavam fogo e desenvolviam a fala e pinturas rupestres.

Na Revolução Agrícola, com mudanças climáticas que favoreceram terras férteis, os homens se fixaram a terra e começaram a produzir alimentos para consumo próprio e domesticação de animais, por volta de 8000 a.C, conhecida como Idade da Pedra Polida. Os grupos passaram de coletores a produtores, e neste período foram surgindo construções com a finalidade de abrigar e protegerem esses indivíduos, fazendo-se necessário implantação de regras de convívio. Esses grupos estavam produzindo mais do que o necessário para consumo próprio e assim puderam fazer trocas de mercadorias entre comunidades.

Entre 5000 a.C. e 4000 a.C., surgiu a fabricação de alguns objetos com cobre dando início a Idade dos Metais, e após este período foram descobertos o ferro e o bronze. Estes acontecimentos trouxeram outras necessidades de expansão, tornando indispensável uma sociedade mais complexa com governos que precisavam proteger seus povos. Ergueram-se núcleos urbanos que deram origem as cidades-Estado base das primeiras civilizações do Oriente Médio: a Mesopotâmia e o Egito. O poder provindo desses governos, favoreciam as classes mais abastadas, impondo limites a comunidade que poderia produzir dentro dos territórios limites onde deveriam ceder ao governo os excedentes de suas mercadorias.

No período Homérico, chamado assim por poemas dedicados a Homero, começaram a se formar comunidades familiares, reinadas por um líder com poderes políticos. Revista Guia do Estudante (2017, p. 15) esclarece que “ No início do séc. VIII a.C., essas comunidades familiares passaram por processo de fusão (cinesismo), originando a pólis (cidade).”.

Segundo Costa (2016), ainda na idade média em meados do século XV os valores cristãos, que pregavam que o homem não deveria acumular bens e sim seguir os

mandamentos e vigiar os pecados, começaram a ser substituídos pelos reis e seu relacionamento cada vez mais intenso com o comércio, surgindo assim o mercantilismo, que incentivou a prática de novos valores como a conquista por territórios e a prospecção de novos mercados, sendo assim, marcando a passagem da Idade Média para a Idade Moderna.

Na Grécia, houve desenvolvimentos em relação à política, desenvolvimento urbano e participação dos cidadãos em questões relacionadas a cidade, nessa sociedade as reuniões de assembleias aconteciam nas ágoras, um espaço público destinado a essas reuniões.

Existia em quase todas as pólis um espaço público chamado Ágora, no qual os cidadãos se reuniam para discutir temas ligados a justiça, leis, cultura, obras públicas etc. Revista Guia do Estudante (2017).

A praça, segundo Revista Guia do Estudante (2017), era a ágora, ao longo da história ela serviu para reuniões políticas na Grécia, para troca de conhecimentos e cultura bem como para comercialização de mercadorias e até escravos no Brasil quando os negros eram trazidos nos navios negreiros, onde eram submetidos a maus tratos e outros tipos de crueldades, onde metade morria no trajeto, e ela também serviu como local para punições severas.

5.2 PRAÇA Segundo Mascaro (2008), a praça é um espaço aberto inserido no tecido urbano, contendo vegetação, tendo o tamanho comum de até 2 ha. Seu entorno contém vias para a circulação de pessoas e veículos, podendo estar no centro da cidade assim como nos bairros, se menores que o indicado anteriormente pode ser definido como largo ou pracinha.

Em origem latina, Alex (2008), define como um espaço de convívio e de encontro, onde as aberturas da cidade levam os mais diversos fluxos trazendo diversos usos, denominando-se assim, espaço para trocas. É um espaço público, que deve ser usado por todos os indivíduos, moradores ou visitantes que podem interagir livremente.

A praça possui características que valorizam sua condição, uso e convite aos usuários como, sua localização, permeabilidade, acesso, multiplicidade de usos, sendo eles, comércio, serviços, encontro, lazer, descanso ou simplesmente estar.

Pelo olhar de ROBBA e MACEDO (2010), “PRAÇAS são espaços livres de edificação, públicos e urbanos, destinados ao lazer e ao convívio da população, acessíveis aos cidadãos e livres de veículos.”.

Os autores ainda falam sobre o registro da “Praça da Cidade” há 400 anos em Salvador, e só em 1959 se implanta a Praça dos Três Poderes em Brasília. Defendem ainda, que a praça é local de intensa interação social, mencionando as Praças da Sé e da República e Vale do Anhangabaú no centro da cidade de São Paulo e locais de intenso fluxo de pedestres. Na Praça da Sé, por exemplo, acontecem muitos eventos promovendo a interação da população com o espaço livre que marca um “lugar público” ROBBA e MACEDO, 2010, p. 10).

5.3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRAÇA NO BRASIL Muitas foram as definições do que é praça como ágoras, a piazze italiana, as places royales francesas, plazas mayores espanholas e squares inglesas, porém entre as autoridades do assunto, todos concordam que é um espaço público destinado a convivência e interação social.

O Brasil possui muitas praças, mas não são como as praças medievais renascentistas, e sim espaços coloniais em minoria que se mantêm até hoje como o Largo do Pelourinho em Salvador e o Pátio de São Pedro segundo ROBBA e MACEDO (2010). No Brasil as praças são espaços ajardinados, quando não, são conhecidos como largos pátios ou terreiros, sendo qualquer espaço ajardinado associado e denominado como praça.

Os espaços livres verdes são importantes para a cidade, segundo os autores, pois beneficiam o meio ambiente oferecendo melhor ventilação, insolação, drenagem, além de serem um referencial na cidade, apesar de não serem bem planejados não oferecendo fácil acesso e quando estão inseridos em local com acesso de avenidas, são muito movimentadas dificultando o acesso da população.

Segundo os autores ROBBA e MACEDO (2010), praças coloniais, eram espaços deixados em frente aos templos religiosos que eram o início do processo de urbanização, sendo os primeiros espaços livres na história brasileira, onde pedaços de terras chamados sesmarias dadas a um santo e onde deveriam começar pela construção de uma capela em homenagem ao santo. Essas terras eram dadas a concessão de

exploração, o sesmeiro pagaria quantia ao capitão de uma capitania que destinava parte a coroa portuguesa como pagamento por uso da terra.

As cidades coloniais brasileiras se assemelhavam a cidades medievais, ruas, largos iam tomando forma a partir do casario.

Segundo Paul Zucker (1959) analisou e subdividou praças em cinco grupos: 

Praças de mercado, localizadas em lugares de grande movimento, acontecia atividade comercial.



Praças no portal da cidade, áreas de distribuição de trafego em formato triangular para onde convergiam duas ruas para o centro.



Praças como centro da cidade, no centro do povoado.



Adros de igrejas, em frente ao templo onde fiéis se reunião em eventos religiosos.



Praças agrupadas, conexão entre adros e praças de mercado.

5.3.1 JARDIM Na cidade colonial, segundo ROBBA e MACEDO (2010), no Brasil, os jardins

tinham caráter mais funcional servindo como horta diretamente para a cozinha, ou ainda para s serviço da ciência e medicina. O primeiro jardim público foi o Passeio público do rio de Janeiro implantado em 1862.

O jardim público do Rio de Janeiro foi influenciado pelas ideias formadas na Europa de que a burguesia mercantil queria mostrar sua riqueza, então a praça servia para a população ver e ser vista.

A ideia do passeio não perdurou muito por interesses burgueses de que não havia espaço para a circulação o suficiente, e em 1862 foi reaberto com a reforma proposta pelo paisagista Auguste François Marie Glaziou, trazendo o habito europeu do “passeio” e do “corso”. Jardins começaram a ser aabertos a visitação e fazer parte do urbanismo do brasil juntamente com a reforma do Passeio Público em meados do século XIX, onde a população passa a valorizar o embelezamento das ruas e de seus quintais e jardins particulares passam a ter mais importância causando mudanças e desprendendo as edificações do limite do logradouro dando espaços a áreas verdes.

Praças começam a ter maior tratamento de jardins neste período dando espaço a canteiros de arvores e flores ornamentais.

5.3.2 PRAÇA AJARDINADA França e Inglaterra passaram por reformas onde implantavam mudanças de melhorias de salubridade e embelezamento das cidades. O Brasil influenciado pela Europa começa a abrir boulevards com a influência de Haussmann do final do século XIX, em Belém, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro. Recife, Rio de Janeiro e Santos tiveram plano de saneamento básico e Belo Horizonte como primeira cidade republicana implanta jardins projetados, parque urbano, avenidas e boulevards, Segundo ROBBA e MACEDO (2010).

Figura 20 Planta de Belo Horizonte

Fonte: Livro Praças Brasileiras de Fabio Robba e Silvio Macedo Soares 2010, p. 27.

A população pobre foi afastada para as periferias da cidade, ocupando morro, dando lugar a beleza e salubridade e a praça colonial e jardins começaram a formar um novo conceito, a praça colonial deixou de ter um uso comercial e militar para dar lugar a tranquilidade e contemplação dos jardins, e manifestações de poder que ocorriam nas praças passaram a ocorrer nas avenidas, essas mudanças ocorrendo do século XIX para o século XX. A praça passou então a ter função de lazer, recreação, contemplativo e de passeio.

Normas começaram a ser implantadas, e o habito de projetar a praça se consolidou, então

no final do século XX praça ajardinada passou a ser associada como qualidade de espaço livre.

Figura 21 Planta e vista da Praça da Liberdade de Belo Horizonte em 1920

Fonte: Livro Praças Brasileiras de Fabio Robba e Silvio Macedo Soares 2010, p. 31.

A denominação do Ecletismo, surge no final do século XVIII, em relação as praças possuírem muitos estilos e influencias, com nome relacionado ao padrão que apresentava em sua época.

5.3.3 PRAÇA MODERNA A valorização de implantação de áreas verdes, jardins, e espaços livres, veio para amenizar a urbanização intensa, que com a intensa industrialização e desenvolvimento socioeconômico, movimentou grande realocação populacional para os centros das cidades tornando o terreno mais caro por maior demanda que oferta, não sendo valorizado as áreas livres verdes, o que fez com que as existes fossem ainda mais valorizadas. Então os espaços livres como várzeas, campos e arrabaldes passam a ser ocupados pelas edificações, segundo ROBBA e MACEDO (2010). As áreas esportivas e de lazer serviam a população mais abastada enquanto os campinhos e várzeas a população mais pobre. E na metade do século XX surgiram parques áreas de lazer, parques públicos e clubes esportivos, como os parques propostos pelo arquiteto francês Joseph Antoine, Anhangabaú e D Pedro II (1911), no Recife o Parque 13 de Maio (1939) e o Parque Farroupilha, em Porto Alegre em 1935, (ROBBA e MACEDO, 2010).

O conceito de Ecletismo, já não bastava mais na cidade moderna já que o urbanismo impôs também o lazer como item essencial, sendo assim espaços livres que

são uma das opções mais significativas sendo Robba e Macedo (2010), houve grande influência de arquitetos paisagistas na formulação de espaços livres no Brasil como Roberto Burle Marx, Thomas Church e Garret Eckbo: Parques e praças passaram a englobar, em seus programas, o lazer ativo – principalmente as atividades esportivas e a recreação infantil – seguindo o exemplo dos jardins particulares, que deixaram de ser projetados como uma moldura da edificção principal, onde o morador contemplava a natureza, para serem planejados como uma área de lazer ativo, integrada a casa. (Fabio Robba e Silvio Soares Macedo, 2010, p. 35-36).

Surgiram então novos conceitos como o jardim particular e equipamentos como quadras para prática esportiva, brinquedos para recreação das crianças e churrasqueira.

Burle Marx marcou a década de 30 com novas ideias de projetos de espaços livres, sendo considerado o expoente no Brasil ao movimento artístico arquitetônico.

Surgiram posteriormente projetos de parques públicos considerados modernos como o Parque Ibirapuera em 1953 em São Paulo e o Parque do Flamengo em 1961, no Rio de Janeiro, que em seus programas incluíam, além de espaços de lazer anteriormente citados, playgrounds, pista para caminhada, lazer contemplativo, e lazer cultural com a inovação de museus e pavilhões de exposição.

Em áreas centrais a praça serve para a amenização das condições climáticas, da qualidade do ar e insolação. É espaço de lazer, circulação de pedestres como as que são anexadas a edifícios com a função de abrir uma circulação como em estações de metrô.

Figura 22 Estação da Sé

Fonte: Google Imagens.

Nas áreas residenciais, tem função de lazer ativo e passivo, convivência das pessoas, relaxamento, contemplação, atividades recreativas, jogos, brincadeiras, encontros com amigos e etc. Apesar de tantas funções a praça abriga o mais importante para o qual fornece as pessoas, o lazer, contemplativo e o caráter de convivência social.

(ROBBA e MACEDO 2010, p. 38).

Figura 23 praça Nossa Senhora da Paz

Fonte: Google Imagens.

No começo dos anos 90 a praça volta a ter função comercial e serviços que as políticas sanitaristas aboliram das praças, são utilizados espaços livres para diminuir fluxo de locais de congestionamento e também como para problemas de degradação de tecidos urbanos, passa assim um novo estilo, o contemporâneo, que tem mais figuras geométricas, rígidos e formas modernas, coloridas, orgânicas, e propostas que valorizam cenicamente o projeto (ROBBA e MACEDO, 2010, p 42).

Figura 24 Praça dos Namorados em Vitória.

Fonte: Google Imagens.

5.3.4 PRAÇA NOS DIAS ATUAIS Valores que as praças trazem a cidade e ao urbanismo de acordo como Robba e Macedo no livro Praças Brasileiras (2010): Valores ambientais: 

Melhoria na ventilação e aeração urbana, facilitando dispersão de poluentes;



Melhoria em insolação e adensamento;



Sombreamento;



Melhoria em drenagem de aguas pluviais com superfícies permeaveis;



Proteção do solo contra erosão, áreas vegetadas podem ajudar a impedir deslizamentos de terra;



Proteção e valorização dos mananciais e cursos d’água, largos e represas contra contaminação e poluição.

Valores funcionais: 

Importante espaço de lazer para a cidade e o urbanismo, apesar de concorrer com shopping centers, parques em geral, estádios e televisão.

Valores estéticos e simbólicos 

Se tornam referenciais cênicos na paisagem da cidade, embelezamento urbano remetendo à natureza.

Reformas: Visam a revitalização, que são reformas em áreas já consolidadas segundo os autores. Praças ao longo da história já passaram por reformas, por exemplo, a Praça XV de novembro e a Praça da Sé.

Novas praças: Se dão geralmente, em periferia, e muitas vezes praças que já estão consolidadas em bairros nobres levam maior importância do que em áreas mais afastadas, que recebem projeto mais simples, com menor orçamento. Desapropriações em áreas nobres para o planejamento de espaços livres públicos, não recebem mobilização de iniciativa privada ou pública pelo alto valor de terras. Falta de manutenção, é o descaso em muitas cidades brasileiras também que muitas vez o poder público não se interessa até o final do mandato para chamar a atenção dos eleitores, porém muitas cidades se comprometem com seriedade na conservação e manutenção destes espaços.

5.4 REQUALIFICAÇÃO E REVITALIZAÇÃO Segundo a Carta de Lisboa (1995), define: c) Revitalização urbana Engloba operações destinadas a relançar a vida económica e social de uma parte da cidade em decadência. Esta noção, próxima da reabilitação urbana, aplica-se a todas as zonas da cidade sem ou com identidade e características marcadas. d) Requalificação urbana Aplica-se sobretudo a locais funcionais da “habitação”; tratam-se de operações destinadas a tornar a dar uma actividade adaptada a esse local e no contexto actual. (Carta de Lisboa, 1995, p. 1-2).

De acordo com a história das praças brasileiras de Macedo (2010), o processo de urbanização desfavorecendo a população de baixa renda, a burguesia afastou a parte considerada “feia” da cidade para os morros, a periferia, esse processo pode ter causado

ao longo da história os problemas ambientais, como cita o autor, quando explica que essa população por sua vez ocupou as várzeas, como subentendido, sem escolhas.

A revitalização mais do que recuperar uma parte em decadência, apresenta soluções que não deveriam gerar outros problemas, como a desapropriação mencionada por Macedo (2010), essa população não teve escolhas e não se deveria fazê-lo acontecer novamente.

Ferreira e Machado (2010, p.70) define infraestrutura verde como: “uma rede de áreas naturais e áreas abertas (open spaces), fundamentais para o funcionamento ecológico do território, contribuindo para a preservação dos ecossistemas naturais, da vida selvagem, para a qualidade do ar e da água e para a qualidade de vida dos cidadãos”, sendo a infraestrutura azul aquela que integra as linhas de água, áreas adjacentes e cabeceiras, dentre outros corpos d´água. Segundo esse autor, tanto a infraestrutura verde (produção de biomassa), como a infraestrutura azul (circulação de água) integram o que em Portugal é denominado Redes de Corredores Verdes, também composta pela infraestrutura cultural (paisagem e elementos culturais) e infraestrutura de mobilidade sustentável (não-motorizada, principalmente ciclovias). (Apud.

Rolo, Gallardo, Ribeiro, 2017, p 6).

Rolo, Gallardo e Ribeiro (2007), ainda apresentam um quadro de estudos de caso, como foram tratados e apresentadas soluções, aqui apresentados apenas os estudos no Brasil: Tabela 1 Síntese no Brasil de revitaliação de rios urbanos.

Rios

Principais

Principais ações

problemas Das Velhas

Não apresentado.

(MG – Brasil)

Projeto Manuelzão: reconstrução de hábitats para a biodiversidade, plantio de espécies nativas para recomposição de margens e construção de várias estações de tratamento de esgoto.

Mosquito (MG

Graves problemas de

Ações de educação ambiental e

– Brasil)

saneamento e

implementação de soluções para os

histórico de

problemas de esgotamento sanitário.

veiculação hídrica de doenças.

Tietê (SP/PR –

Processos de

Projeto Pró-Tietê: mancha de poluição do

Brasil)

urbanização

rio recuou 120 km e redução do lançamento

comprometeram a

de 1 bilhão de L de esgoto/dia, promovendo

qualidade da água.

a volta da pesca em alguns dos seus trechos.

São Franscico

Rio que atravessa 7

Programa de revitalização do São Francisco

(Brasil)

estados brasileiros,

em 2001 fez recomposição das funções

usos múltiplos.

ambientais dos ecossistemas e mobilização da sociedade, com práticas de educação ambiental. Atendeu ainda demandas de esgotamento sanitário controle de processos erosivos, resíduos sólidos e pequenas obras.

Tijuco Preto

Fontes pontuais de

Projeto de recuperação que incluiu aspectos

(São Carlos –

poluição de esgoto

funcionais do sistema lótico, com soluções

SP/BR)

doméstico e fontes

sistêmicas integrando drenagem urbana,

difusas.

paisagismo e funcionalidade ecológica.

Fonte: dados compilados de Garcias e Afonso (2013), Apud. Rolo, Gallardo, Ribeiro, 2017, p 6.

Nos anos 60 e 70 fortaleceu-se o modelo núcleo-periferia de estruturação espacial da cidade e da região metropolitana, que privilegia o centro e alguns poucos bairros, enquanto o restante da malha urbana sofre todos os tipos de necessidades. Por um lado, o paradigma de desenvolvimento fomentava essa situação espacial pelo tipo de crescimento econômico, das políticas públicas de concentração de investimentos, da setorização de ações, da urbanização seletiva e de simplórias soluções funcionalistas.

(Vicente Del Rio, São Paulo n. 13 p. 10 28 dez. 2000)

5.5 SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES Este trabalho, por ter uma abordagem de escala territorial ampla sendo um projeto urbano, não deve ser compreendido como um elemento isolado. Por se tratar de muitas pessoas envolvidas como constituintes desse sistema de comunidade, o tema envolve mais do que simplesmente uma praça considerando assim, o seu entorno e sua história como base para compreender a necessidade de inclusão de áreas livres favoráveis para esta região da cidade, e o que elas podem oferecer tanto para a cidade como para o cidadão.

É importante abordar certos significados para compreender como o projeto urbanístico é inserido no tecido da cidade, sua importância e porque depende de colaboração de outros elementos, como um sistema.

Devemos compreender o significado de sistema, que é uma complexidade, organização, uma unidade e multiplicidade, que trata de elementos e sistemas interrelacionáveis. Um sistema é composto por outros sistemas que dependem entre si para ser uma organização segundo Silvo Soares Macedo (1949). Assim como explica o autor a definição de Sistema de Espaços Livres (SEL), é que são conjuntos de espaços livres regional ou de escala intraurbana que se relacionam entre si, e a sua ligação física é só uma das suas características, e a dependências entre esses espaços estão na utilização do pedestre em circular pelos espaços públicos e privados, na vida cotidiana urbana.

Segundo Santos (2013), em estudos de geografia antigos, o primeiro fator a ser analisado era a história do lugar, o que não é mais praticado, desvalorizando a história das cidades de hoje, apenas criticada por seus ocupantes, não levando em consideração o urbanismo, confundindo cidade com urbanismo.

O urbanismo é a história das atividades que na cidade se realizam, desta maneira o conceito de espaço, explicado pelo autor, muda com o rumo da história pois cada civilização tem sua particularidade social.

Existem tipos de períodos de tempo, por exemplo, a formação social e econômica, o Estado e a Nação, que podem ter diferentes escalas de observação o que irá definir o objeto de estudo. Silvio Soares Macedo (1949), defende que cada região tem suas particularidades e características e por esta razão não um único SEL (Sistema de Espaços Livres).

Sendo assim, a cidade é um espaço-tempo, região ou um lugar, é dessa forma que se une a cidade e o urbano, a construção de cenários que uma parte deixou de existir. Buscamos uma memória para entender a história da cidade, que se dá através do urbanismo que ela abriga em diferentes períodos. Com essa linha de raciocínio o autor Santos (2013), cita a cidade de São Paulo que rapidamente abriga diferentes períodos de urbanismo em constante desenvolvimento que trouxe um conceito de modernidade, que desmancham os períodos, ou traz um novo período urbano, um processo histórico mais geral, que nos dá dois padrões um que se trata do externo das formas da cidade e de

urbanização, e organização espacial. A história da cidade é importante para elaboração do presente e futuro, é um dado ativo e não passivo.

5.3 COMÉRCIO Comércio conforme exposto na revista Guia do Estudante (2017), é uma forma de barganha ou venda de um produto produzido em algum lugar.

Já sob o olhar da Revista Guia do Estudante de história (2017), é a prática do mercantilismo.

HABITAÇÃO As habitações desde a antiguidade, teve o propósito de abrigar a classe posterior aos nômades que se fixaram a uma terra e ali iniciaram o processo evolutivo de comércio. Benevolo (1997, p. 32), diz que as atribuições mais complexas das residências neste período, somente eram privilégios dos reis e sacerdotes, que reproduziam em escala menor os templos e palácios, contendo pátios internos e muralhas estriadas.

Praças de Suzano Praça dos Expedicionários – inaugurada em 1961 em homenagem aos 23 expedicionários que foram mandados para a Itália para a 2ª Guerra Mundial, sendo eles: 

Abílio Fernandes;



Adelino Américo Pedroso;



Antônio Fernandes das Neves;



Antônio Garcia;



Aquira Nishoka;



Arlindo Dias Marques;



Celso Santos Paiva;



Elpídio da Silva;



Emílio Rodrigues da Silva;



Firmino da Costa Fernandes;



Gumerssindo Bassi;



Ivo Miguel da Silva;



Jamil Dáglia;



João de Carvalho;



João Ridrigues de Araújo;



José Benedito Aranha;



José Cursino dos Santos;



José Fernandes;



José Luiz Pereira dos Santos;



Katsuo Miyazato;



Mário Muraca;



Miguel Lopez de Oliveira;



Pedro Vicente de Moura.

6 METODOLOGIA Metodologia de pesquisa segundo Sun Alex (2011): 

Pesquisa histórica



Análise de contexto



Inserção urbana



Levantamento da situação existente



Observação de usos



Identificação de conflitos entre projetos e usos, tendo como orientação os procedimentos das pesquisas de pós ocupação.

A metodologia de pesquisa consiste em histórico do município e sua evolução

urbana, para compreender sua população e necessidades de cada área.

Análise de contexto com imagens de evolução das áreas de intervenção para entender porque é necessária a intervenção e qual tipo de intervenção é mais adequada.

Inserção urbana, analise do entorno e suas peculiaridades, afim de evitar que o projeto seja disperso, e não ter conformidade com a cidade e o urbanismo.

Levantamento das problemáticas envolvidas, com imagens (de própria autoria e de sites, revistas, artigos, livros e etc), com mensurações (através de aplicativo de medidas, Google Maps e passada humana considerando 0,64m), dados históricos, dados através de sites, livros artigos, Google Maps e etc.

Observações de como se deu o uso da região e compreender os motivos e características da ocupação e consequências.

Identificar através de estudos de casos, visitas técnicas, e outras referências projetais, para melhor analise de implantação de projeto que atenda às necessidades da cidade e do urbanismo e que permaneça para futuras gerações, aumentando a vida útil do projeto.

7 LOCAL 7.1 História de Suzano Segundo o livro “ Memórias de Suzano” (Dat, 2009), o princípio de Suzano, assim como de outras cidades do Brasil, possui como gatilho a colonização deste território, com a ocupação dos emissários da Coroa Portuguesa, naquela época Suzano era ocupada pelos índios guaianás.

Com os conflitos entre os nativos e portugueses, sobreveio a escravidão, evento vizinho ao desenvolvimento da vila de São Vicente e de Piratininga (depois São Paulo).

Os índios remanescentes destes conflitos receberam catequização e ensinamentos que os conduziram à conversão ao cristianismo pelos jesuítas, padres da Companhia de Jesus, e em 1554 fundaram o Colégio dos Jesuítas que mais tarde viria a ser a Vila de Piratininga.

Em meados do século 16 surgiram aldeamentos de catequização em regiões como Itaquaquecetuba e São Miguel, que é atual São Miguel Paulista. A partir do século 17 surgiu a doação de sesmarias, porções de terras que eram doadas e se não fossem ocupadas ocorria o risco de perderem o poder sobre elas. Um grupo liderado por Gaspar Vaz no governo de Dom Francisco de Souza que havia aportado no Brasil em 1599, por ordem de Portugal, houve a criação da Vila de Santa Anna de Mogi Mirim, atual Mogi das Cruzes. Vaz encontrou um vale próximo ao Rio Tiete que se tornou vila em 1 de setembro de 1611, ao que o historiador Isaac Grinberg defende que Vaz seja o fundador de Mogi, (livro “Memórias de Suzano, 2009, pg 24).

Segundo o livro, possivelmente o dono da sesmaria que se tratava da área do Guaió e Taiaçupeba que seriam terras particulares desde 1605, não resistiram ao tempo, portanto, sendo compreendida como terra abandonada ao que foi repassada para Domingos de Goés em 1610.

Com a evolução de ocupação do terreno, houve expulsão dos índios, dando ao local a principal fonte de renda pelos ocupantes, a agricultura. Os mesmos não permaneciam em seus territórios pelas dificuldades de se locomover e por vezes abandonavam, até que outros tomassem posse.

Foi então que na região do Taiaçupeba e Guaió (entre Suzano e Ribeirão Pires) encontraram ouro o que deu início a uma era de mineração, nomeando capitão Antônio Correia de Lemos em 1677 para administrar as minas.

Denominado outro capitão Bruno Neves em 1750, o Caagaçu se tornou passagem de mineradores, o ouro era de aluvião, porém não durou muito a pesar de ter sido uma

mina importante sendo a maior de São Vicente segundo Suami Paula de Azevedo, cresceu tanto que foram denominados chefes para administrar, o que se fez necessária a criação de uma capela para as orações a capela de Nossa Senhora da Piedade.

No período que a Baixada Santista vivia em guerra, um corsário inglês, Thomas Cavendish, atacou o litoral brasileiro três vezes, sendo a última em 1591, teve de fugir deixando para trás dois companheiros, Anthony Knivet e Henry Barewell.

O primeiro foi parar na Angola e voltou a Europa em 1613. Barewell, teve o nome aportuguesado para Henrique Baruel, foi morar na vila São Paulo.

No Século seguinte (XVII), Baruel se casou com uma viúva rica a Portuguesa Francisca Álvares Martins, e teve inúmeros filhos e quatro netos sacerdotes, sendo que dois deles habitaram a região, o Frei Salvador Baruel e o padre Francisco Baruel, jesuíta. Deixando filhos desde o clero a senhores de fazendas, famílias das mais altas classes para a época. iniciando assim a saga de uma família que permaneceu por várias gerações na região.

Porém o Baruel em questão como homenageado de um bairro de Suzano foi seu trineto.

Um dos filhos de Baruel, esteve em 1600 na região do Caagaçu para apaziguar os índios.

Antônio Francisco Baruel casado com Maria da Anunciação, vinda de família rica, tiveram cinco filhos e se instalaram na região rica do Caagaçu, tinha muitos escravos e herdou bens da sua esposa falecida primeiro. Sabe-se que ele estava na região desde 1779, porém, acumulou muitas dívidas e perdeu quase tudo, assim como suas terras, explicando o sumiço da família da região.

O braço da família continuou deixando misturando sua família as famílias ricas paulistas, já o capitão Antônio Francisco Baruel nada se sabe dele, porém deixou seu nome até os dias atuais na cidade de Suzano que acabou sendo substituto do nome Caagaçu.

A família Baruel se foi assim como o ouro, mas ficou a capela o povoado ao redor dela e as crianças precisando estudar incentivou a criação de uma escola anexa à capela criada em 1870.

Nesta época foi criada a estrada de ferro do outro lado do vilarejo com uma parada de trem nos Campos do Mirambava deixando o Baruel à estagnação e fazendo com que a população migrasse para estes lados onde indicava o desenvolvimento da cidade.

Em 1875, foi implantada a Estrada de Ferro São Paulo – Rio de Janeiro, segundo equipe de revisão do Plano Diretor de Suzano (2007), e em 1879 Antonio Marques Figueira responsável pela linha férrea se fixou na região.

Figura 25 Antonio Marques Figueira

Fonte: www.camarasuzano.sp.gov.br Em 1890 foi solicitada a elaboração da planta da cidade, trabalho executado pelo Conde de Romariz. Consolidando a implantação desse novo povoado, os irmãos Figueira, construíram uma igreja, tendo a 20 de janeiro de 1897, data consagrada a São Sebastião, celebrado sua primeira missa. Então a vila passou a ser conhecida por “São Sebastião do Guaió”. (Revisão do plano diretor de Suzano 2007, p. 11).

Figura 26 Primeiro arruamento de Suzano

Fonte: www.camarasuzano.sp.gov.br

Em 1875 a estrada de ferro ligava São Paulo a Mogi das Cruzes, com as estações Lajeado, hoje Guaianazes, e Parada Piedade que aumentou fluxo migratório e assim, vieram os bairros Rio Abaixo e Palmeiras. Com os progressos em 1890 a velha estação de abastecimento Parada Piedade foi decidida ser transformada em estação pelos moradores, deixando o projeto a cargo de Sr. Joaquim Augusto Suzano Brandão, engenheiro da Estrada de Ferro Central do Brasil. No ano de 1907, Parada Piedade passou a se chamar Estação Suzano em homenagem ao engenheiro, que posteriormente emprestou o nome a cidade.

Figura 27(esquerda1935) Ferrovia, (direita) Suzano Brandão

Fonte: www.camarasuzano.sp.gov.br Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Susano, pela Lei Estadual n.º 1.705, de 27-12-1919, subordinado ao município de Mogi das Cruzes.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Suzano figura no município de Mogi das Cruzes. [...]Elevado à categoria de município com a denominação de Suzano, pela Lei Estadual n.º 233, de 24-12-1948, desmembrado do município de Mogi das Cruzes. Sede no atual distrito de Suzano (ex-Susano). Constituído do distrito sede. [...]Pela Lei Estadual n.º 7.810, de 23-04-1992, o município de Susano teve sua grafia alterada para Suzano.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 3 distritos: Suzano (ex-Susano), Boa Vista Paulista e Palmeiras de São Paulo. (site cidades.ibge.gov.br 2019).

7.2 Cronologia da História de Suzano Segundo pesquisas relatadas no livro “Memórias de Suzano” (2009), foram extraídos acontecimentos importantes da cidade:

Figura 28 Cronologia 1

Fonte: Prรณpria Autoria 2019.

Figura 29 Cronologia 2

Fonte: Prรณpria Autoria 2019.

Figura 30 Cronologia 3

Fonte: Própria Autoria 2019.

1599, por ordem de Portugal, houve a criação da Vila de Santa Anna de Mogi Mirim, atual Mogi das Cruzes.

1591,Barewell, teve o nome aportuguesado para Henrique Baruel, foi morar na vila São Paulo.

Em 1610 Domingos de Goés adquire as sesmarias (Mogi das Cruzes).

Era da mineração na região do Taiaçupeba e Guaió (entre Suzano e Ribeirão Pires), nomeado capitão Antônio Correia de Lemos em 1677 para administrar as minas.

1750 - construção da capela para as orações a capela de Nossa Senhora da Piedade.

A família Baruel se foi assim como o ouro, mas ficou a capela o povoado ao redor dela e as crianças precisando estudar incentivou a criação de uma escola anexa à capela criada em 1870.

Em 1875, foi implantada a Estrada de Ferro São Paulo – Rio de Janeiro.

1879 Antonio Marques Figueira responsável pela linha férrea se fixou na região.

Em 1890 foi solicitada a elaboração da planta da cidade, trabalho executado pelo Conde de Romariz. Consolidando a implantação desse novo povoado, os irmãos Figueira, construíram uma igreja, tendo a 20 de janeiro de 1897, data consagrada a São Sebastião, celebrado sua primeira missa. Então a vila passou a ser conhecida por “São Sebastião do Guaió.

1890 Sr. Joaquim Augusto Suzano Brandão, engenheiro da Estrada de Ferro Central do Brasil, fica a cargo da Estação Suzano.

No ano de 1907, Parada Piedade passou a se chamar Estação Suzano em homenagem ao engenheiro, que posteriormente emprestou o nome a cidade.

Lei Estadual nº 1.704 – 1919 – Susano distrito subordinado a Mogi das Cruzes Em 4 de maio de 1920, nomeação do sub-prefeito Antonio José da Costa Conceição. Outros prefeitos como Roberto Bianchi, José da Conceição, Batista Renzi, Bernardino José Pereira, Benedito Alfredo Roberto, João Faggion e Antonio José Pereira, vieram nos anos seguintes.

Primeiro casal de imigrantes japoneses a chegar a cidade em março de 1921, Kisako, Haru Haguiara e quatro filhos.

Suzano em 1935: o distrito tinha a maior arrecadação entre outros bairros que pertenciam a Mogi das Cruzes. Cinco anos depois, o perímetro central tinha as seguintes ruas: Coronel Souza Franco, Monsenhor Nuno, Marechal Deodoro, Benjamin Constant, 27 de Outubro, General Francisco Glicério, Municipal, Baruel, Mirambava, Felício de Camargo, Prudente de Moraes, Major Pinheiro Fróes, travessa da fábrica de rua 1 (atravessando a linha férrea). As ruas eram de terra batida, havia muita poeira, barro, buracos e lama. No centro, havia poucos moradores. Portas e janelas ficavam abertas. Não havia crimes. Casas, com fogões a lenha, tinham quintais grandes com pomares. As famílias e seus membros eram todos conhecidos de nome. Reinava a paz e não havia poluição. (Livro “Memórias de Suzano”, 2009).

Em 1938, após famílias de imigrantes japoneses chegarem a cidade e se dedicarem principalmente a agricultura, foi inaugurado o Bunkyo (chamado assim desde 1960, antiga “Associação de Pais Japoneses da Vila de Suzano”), onde provome atividades culturais e educacionais, e é feita a Festa da Cerejeira desde 1985, que é a árvore símbolo do japão vieram das mudaas trazidas do japão na década de 70 doadas

pelo agricultor Manhi Miyazato e plantadas onde hoje é o Bunkyo, avenida Armando Salles Oliveira.

A criação da Paróquia de Suzano em 8 de dezembro de 1940, por decisão do arcebispo de São Paulo dom José Gaspar de Affonseca e Silva.

Em 1941 o primeiro medico de Suzano, Anis Fadul comprou uma farmácia do primeiro farmacêutico, Severino Gonçalves na cidade desde 1925.

Primeira academia de judô em 1946 Centro de Instrução de Judô Terazaki, do mestre Terazaki, hoje patrimônio da cidade.

Em 1947 três representantes de Suzano foram eleitos: José da Costa Soares, Thadeu José de Moraes e Anis Fadul.

Em 24 de dezembro de 1948, com a promulgação da lei Estadual nº 233, assinada pelo então governador do Estado, Dr. Adhemar de Barros.

As eleições para os primeiros vereadores e prefeito foi realizada em 13 de março de 1949.

A posse deles foi realizada no Cine Suzano, localizado então na Praça João Pessoa, em 2 de abril de 1949. Essa foi a data escolhida posteriormente para as comemorações de aniversário da cidade.

Inaugurado o primeiro banco, o Banco América do Sul, na rua General Francisco Glicério em 1952

Figura 31 Suzano 1952

.

Fonte: Livro Memórias de Suzano 2009.

Na foto: 1 Antiga fábrica de vinhos Sóvis, 2 rua Felício de Camargo, 3 Paço Municipal, 4 rua Campos Salles, 5 rua Gerenal Francisco Glicério, 6 Casarão de Antônio Marques Figueira, 7 casarão da família Papaiz, 8 Igreja de São Sebastião do Guaió, 9 Rua Benjamim Constant e 10 Cine Suzano.

Fundado em 1955 o Templo Budista Nambei Shingonshu Daigozam Jomyoji, no bairro Casa Branca, patrimônio da cidade.

Em 1961, quando haviam poucas ruas em Suzano, foi inaugurada uma praça em homenagem aos expedicionários, os “pracinhas”, mandados para a 2ª Guerra Mundial, no governo de Firmino José da Costa, e em 15 de novembro de 1964 ganhou a estátua de um soldado com fuzil, de ferro fundido.

A criação da Comarca de Suzano ocorre pela Lei Estadual nº 5.285, sancionada em 31 de dezembro de 1958, mas promulgada apenas em 18 de fevereiro de 1959, pelo então governador do Estado, Dr. Jânio da Silva Quadros. Mas a sua instalação só ocorrerá em 25 de maio de 1962, sendo seu primeiro magistrado o Dr. José Dourador.

24 de junho de 1978, Inauguração da Sede Social da Associação Cultural Suzanense.

Lei Estadual n.º 3.198 – 1981 – criados os distritos de Boa Vista Paulista e Palmeiras de São Paulo.

A praça muda de nome para “Praças dos Expedicionários Vereador Antônio Garcia” por José Aristides Rodrigues que havia assumido a prefeitura depois de Estevam Galvão de Oliveira, o que causou revolta nas famílias dos outros expedicionários.

Lei Estadual n.º 7.810 – 1992 - o município de Susano teve sua grafia alterada para Suzano.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 3 distritos: Suzano (ex-Susano), Boa Vista Paulista e Palmeiras de São Paulo. (site cidades.ibge.gov.br 2019).

2006 a cidade ganhou o Diário do Alto Tietê do Grupo de Comunicação Mogi News.

Entre os anos 1980 e 1990 Senai foi inaugurado na cidade.

Jorge Gyotoku inaugurou o shopping de Suzano em 2000, onde desde de 1990 já havia sido inaugurado o supermercado D’avó.

Industrias de Suzano ao longo da história Industria Cragea 1970, Produquimica – 1991, Formiline, Grupo Orsa 1986, Kimberly-Clark Brasil, Emibra 1944, Nalco 1975, Mitutoyo 1974, Textil Tsuzuki 1960, Brasmanco 1976, Komatsu do Brasil 1975, NSK Brasil Rolamentos 1970, Vidros Corning (Nadir Figueiredo) 1965, Cerâmica Gyotoku 1964, Peles Polo Norte 1954, Manikraft 1961, Sanofi-Aventis 1958, Clariant (antiga Fongra-Hoechst) 1958, Metalúrgica Rocha 1964, Suzano Papel e Celulose 1924, Vinícola Sóvis 1950, Tinturaria e Estamparia Romanato 1957, Industrias de Seda Maluf 1929.

Em 2018 e atualmente em 2019, seguem projetos na cidade de Suzano com a liderança do prefeito Rodrigo Kenji de Souza Ashiuchi, onde foram publicados em jornal de distribuição gratuita nas residências de Suzano foram entregues com data de agosto de 2018, projetos dos quais:



Asfalto e recapeamento de mais de 53 km de vias;



Retomadas as obras da arena de Suzano no Parque Max Feffer entregue em julho de 2018;



Parque Max Feffer passou por reforma;



Três creches foram entregues e há mais duas em construção;



Obras de recapeamento da Marginal do Una iniciaram;



Alça do Rodoanel foi aprovada e autorizada pelo governo de São Paulo;



Hospital Regional de Suzano iniciaram as obras;



PS infantil reformado;



Quatro UBS iniciaram as obras;



Uniformes de escolas foram entregues;



Obras de ampliação de rede de esgoto em Palmeiras foram iniciadas;



1500 lâmpadas foram instaladas;



Centro Unificado inaugurado no bairro Gardênia Azul e etc.

Figura 32 Jornal Informativo de Suzano

Fonte: Acervo Pessoal 2019.

Lista de Prefeitos e vice-prefeitos de Suzano ao longo dos anos: 02/04/1949 a 01/04/1953 Prefeito: Abdo Rachid *Na época, não havia a figura do vice-prefeito. O Presidente da Câmara é quem exercia o mandato de prefeito nos eventuais impedimentos do titular.

02/04/1953 a 01/04/1957 Prefeito: Alberto Nunes Martins Vice-prefeito: Francisco Marques Figueira 02/04/1957 a 01/04/1961 Prefeito: João Alves Machado Vice-prefeito: Paulo Portela 02/04/1961 a 01/04/1965 Prefeito: Firmino José da Costa Vice-prefeito: Paulo Portela 02/04/1965 a 01/04/1969 Prefeito: Paulo Portela Vice-prefeito: Alberto Nunes Martins 02/04/1969 a 30/01/1973 Prefeito: Pedro Sinkaku Miyahira

Vice-prefeito: Norton da Costa Soares 31/01/1973 a 30/01/1977 Prefeito: Firmino José da Costa Vice-prefeito: Djalma dos Santos Paiva 01/02/1977 a 14/05/1982 Prefeito: Estevam Galvão de Oliveira Vice-prefeito: Kazuhiro Mori 15/05/1982 a 31/01/1983 Prefeito: Aristides José Rodrigues *Era presidente da Câmara e assumiu a Prefeitura em razão da desincompatibilização do prefeito e do vice 01/02/1983 a 04/05/1987 Prefeito: Firmino José da Costa Vice-prefeito: Pedro Ishida 05/05/1987 a 04/07/1988 Prefeito: Pedro Ishida *Exerceu o cargo de prefeito durante afastamento do titular 05/07/1988 a 31/12/1988 Prefeito: Firmino José da Costa Vice-prefeito: Pedro Ishida 01/01/1989 a 31/12/1992 Prefeito: Estevam Galvão de Oliveira Vice-prefeito: Paulo Fumio Tokuzumi 01/01/1993 a 31/12/1996 Prefeito: Paulo Fumio Tokuzumi Vice-prefeito: Ciro Rafful 01/01/1997 a 31/12/2000 Prefeito: Estevam Galvão de Oliveira Vice-prefeito: Kazuhiro Mori 01/01/2001 a 31/12/2004 Prefeito: Estevam Galvão de Oliveira Vice-prefeito: Kazuhiro Mori 01/01/2005 a 31/12/2008 Prefeito: Marcelo de Souza Candido Vice-prefeito: Mauro Rodrigues Vaz 01/01/2009 a 31/12/2012 Prefeito: Marcelo de Souza Candido Vice-prefeito: Walter Roberto Bio. (Site http://suzanosp.blogspot.com consultado em 2019.

E ainda, Paulo Fumio Tokuzumi de 2013 a 2016 e Rodrigo Kenji Ashiuchi de 2017 e atual prefeito da cidade de Suzano.

7.3 Características e Morfologia Urbana Figura 33 Localização do município no Estado de São Paulo

Fonte: (IS S MGE, IAEG e IS R M - JTC-1) e traduz ido em 2013 pela ABGE e ABMS (editado pela autora 2019).

Suzano, município localizado na região metropolitana de São Paulo.

A Região Metropolitana de São Paulo concentra 39 municípios e é o maior polo de riqueza nacional. Criada em 1973, foi reorganizada em 2011 pela LC 1.139 que instituiu o Conselho de Desenvolvimento e agrupou seus municípios em sub-regiões: [...]Leste: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano. (www.emplasa.sp.gov.br 2019).

Figura 34 RMSP - Região Metropolitana de São Paulo

Fonte: (https://www.emplasa.sp.gov.br/RMSP editado pela autora 2019).

Figura 35 Os 39 municípios

Fonte: (IS S MGE, IAEG e IS R M - JTC-1) e traduz ido em 2013 pela ABGE e ABMS (editado pela autora 2019).

Suzano em vermelho mostra sua posição e espaço entre os municípios da região metropolitana, ocupando a região Leste de São Paulo.

Figura 36 Sub-Região Leste de São Paulo

Fonte: (https://www.emplasa.sp.gov.br/RMSP editado pela autora 2019).

A cidade faz divisa com Itaquaquecetuba (a norte), Santo André (a sul), Mogi das Cruzes (a leste), Mauá e Ferraz de Vasconcelos (a oeste), Poá (a noroeste), além de Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires (a sudoeste) e é banhada pela bacia hidrográfica do Alto Tietê – Cabeceiras, composta pelas bacias do Taiaçupeba, do Guaió e do Tietê Leste. (Revisão do Plano Diretor de Suzano de 2006-2016, janeiro de 2007, p. 10).

Tabela 2 Evolução do número de habitantes

Ano

Habitantes

1950 (Memórias de Suzano).

11.157

1980 (Memórias de Suzano).

101.056

2000 (Memórias de Suzano).

228.690

2008 (Memórias de Suzano).

287.514

2010 (último senso do IBGE).

262.480

2018 (Emplasa).

295.638

Fonte: Memórias de Suzano (2009), editado pela autora 2019.

Suzano possui uma densidade demográfica de 1272, 93 hab/km², com a maior parte da população de idade entre 10 a 14 anos e a menor sendo aproximadamente entre 90 a 94 anos. Mais de 120 mil habitantes são de religião católica apostólica romana, mais de 80 mil Evangélicos, e menos de 20 mil espíritas, segundo dados do IBGE (2019).

Trabalho e Rendimento

Em 2016, o salário médio mensal era de 3.0 salários mínimos.

A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 21.0%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 58 de 645 e 312 de 645, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 167 de 5570 e 1160 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 37.6% da população nessas condições, o que o colocava na posição 76 de 645 dentre as cidades do estado e na posição 3077 de 5570 dentre as cidades do Brasil. (IBGE 2019).

Na educação em 2015 a nota média de alunos iniciais da rede pública foi 6, ficando em posição 413 de 645. Segundo IBGE (2019), “ a taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.7” em 2010.

Figura 37 Matrículas em Suzano

Fonte: IBGE 2019.

O PIB per capita de Suzano é R$ 32.871,69, comparado a outros municípios esta na posição de 5570º no ranking do país, no estado 645º e na micro região 8º.

Mortalidade infantil é de 12,3 óbitos a cada 1000 nascidos vivos, sendo o 8º na posição Em questão de esgotamento sanitário, segundo IBGE (2019), Suzano cumpre em seu território 80,7% adequado, 72,2% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 31,1% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização adequada com bueiros, calçada, pavimentação e meio-fio.

7.4 Objeto de Estudo Os objetos de estudo envolvidos no caso da revitalização urbana são, uma quadra, o Ribeirão Jaguari e a ocupação irregular em um trecho do rio. Estão localizados em área residencial e comercial dos bairros Jardim Carmem e Dona Benta, Suzano, São Paulo, Brasil.

Estes três objetos de estudo são o ponto principal de atenção para revitalização do tecido urbano degradado. A quadra, serve como local de concentração comercial, de circulação de pedestres, por vezes veículos, para estacionamento de veículos e ponto de parada de transporte público que agrava a situação de transito existente e pela comercialização de serviços. Os pedestres precisam dar a volta no quarteirão para acessar o outro lado do comércio, o que poderia facilitar se o acesso fosse livre sem edificações, tornando assim um norte para o fluxo de pedestres e movimentando a circulação da praça proposta. O rio, como já abordado, está ocupado por moradores que se instalaram em suas margens desde o início da história do bairro, o mesmo não é muito amplo, sendo assim na lei de zoneamento de Suzano informa que é obrigatória uma faixa não edificante de 15 metros.

Necessário abordar sobre a Av. Francisco Marengo, que é importante na análise urbana que sofre com alto fluxo de veículos, com picos em alguns horários específicos, medidos por observação do local: Tabela 3 Fluxo de automóveis

Classificação de Trânsito Baixo

Médio

Alto

Horários

20:00 às 6:00

9:00 às 17:00

6:00 às 9:00 e 17:00 às 19:00

Fonte: Própria Autoria.

Ela serve como conexão de bairros e do centro de Suzano até o final, onde está localizada a rotatória que dá acesso a Estrada Pinheirinho Novo e Rua Guilherme Garijó, que levam aos municípios mais próximos respectivamente a Itaquaquecetuba ou a Mogi das Cruzes.

7.5 Terreno Os objetos de estudo, localizam-se no bairro Jardim Carmem e Dona Benta, no município de Suzano, SP. O primeiro, o Ribeirão Jaguarí, trespassa estes dois bairros e continua a cortar outros bairros como o Chácara Mea e Jardim Europa. O mesmo encontra-se desprezado, sem tratamento sofrendo com poluições provenientes de seu mau uso e enchentes, por vezes, controladas que não ultrapassam o limite imposto por um muro, construído para evitar inundação. A área escolhida de intervenção tem 17.248 m².

21 – Terreno

Fonte: www.googlemaps.com.

O segundo, o quarteirão triangular localizado em frente ao ponto de referência da região, o supermercado Nagumo, inserido no bairro Dona Benta, é um terreno plano que possui uma casa e comércios que ocuparam incorretamente as margens do Ribeirão.

O terreno é amplo medindo aproximadamente 200 metros os dois lados principais, e 100 metros o lado menor, o terreno tem área de 3639 m². A segunda margem do Ribeirão também será inclusa no projeto, que é, a margem limítrofe dos terrenos da fábrica Kimberly Clark, chácaras do Chácara Mea e da Av. Francisco Marengo.

7.6 Entorno Figura 38 Terreno

Fonte: www.googlemaps.com.

O entorno é composto por equipamentos institucionais, de saúde e rede de transporte municipal, há muitos comércios em volta, é uma região em desenvolvimento sócio-econômico, há escolas, mercados e mini mercados, farmácias, estacionamento, academias, padarias, lojas de vestuário, açougues, fábrica (Kimberly Klarc), dentre outros.

Figura 39 Setorização

No local a predominância é residencial, tanto de bairros, em maior quantidade residências de dois pavimentos, e de condomínios de edifícios verticalizados. Há comércios espalhados pela área onde a maioria está localizado na Avenida Francisco Marengo, Avenida Jaguari e na Rua Orlando Fava, porém o comércio é voltado para vestuário, venda de alimentos provindos de área agrícola e frigoríficos. Não há comércio como restaurantes e lanchonetes, que poderiam seriam apropriados se

tivessem uma área de lazer de permanência e com o movimento que os comércios e os supermercados oferecem para a região.

Figura 40 Cheios e Vazios

Figura 41 Topografia

Aqui apresentado o mapa topográfico, podemos analisar que não há mudança de topografia no terreno de intervenção e na margem ocupada do Ribeirão. Pelos estudos, as características mais comuns de terrenos de praça é que não haja topografia muito irregular o que pode dificultar as atividades que serão desenvolvidas pela população.

7.7 Legislação Na LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA da Prefeitura de Suzano, serão observados os seguintes artigos: CAPÍTULO II - DO PARCELAMENTO DO SOLO SEÇÃO I - DAS NORMAS URBANÍSTICAS [...]§ 2º. Em nenhum caso, os loteamentos poderão prejudicar o escoamento natural de águas, nas respectivas bacias hidrográficas e as obras necessárias obrigatoriamente serão feitas nas faixas "non aedificandi" reservadas para esse fim. [...]Art. 13. Ao longo da águas correntes e dormentes e da faixa de domínio público das rodovias, ferrovias, dutos, rede de alta tensão, será obrigatória a reserva de uma faixa "non aedificandi" de 15,00 m (quinze metros) de cada lado, salvo maiores exigências da legislação pertinente.

(LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA, 1996, Suzano).

CAPÍTULO III - DAS ZONAS DE USO Art. 42. Para os fins desta Lei, o território do Município fica subdividido em 14 (catorze) Zonas de Uso, a saber:

(LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA, Suzano).

1996,

Dentre as quais o terreno de projeto se encontra nas zonas: III - "Z.03" - Zona de Média para Alta Densidade Demográfica; VI - "Z.06" - Zona de Baixa Densidade Demográfica; (LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA, 1996, Suzano).

Figura 42 Macrozoneamento.

Fonte: LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA, 1996, Suzano.

Figura 43 Zoneamento municipal.

Fonte: LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA, 1996, Suzano.

Figura 44 Local de intervenção no zoneamento.

LOCAL DE INTERVENÇÃO Fonte: LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA, 1996, Suzano.

Figura 45 Usos Permitidos.

Fonte: Tabela de Usos Permitidos extraída do site da prefeitura de Suzano.

Segundo tabela de usos permitidos, recuo frontal deve ser 5 metros no mínimo, taxa de ocupação 70% de 3.639 m², sendo permitida ocupação de 2.547,30 m² por área construída. Impermeabilização de 90%, sendo 3.275,10 m² impermeáveis. Índice de aproveitamento de 2, sendo 7.278 m² de área máxima construída. Índice de elevação de 4, sendo 10.189,20 m².

Figura 46 Coeficiente de Aproveitamento.

Fonte: Tabela de Coeficiente de Aproveitamento extraída do site da prefeitura de Suzano.

Pela macrozona MEU, local do terreno, o CA básico é 1,5 (5.458,50m²), e CA máximo 2 (7.278 m²).

Com a tabela de usos permitidos nas zonas de interesse do terreno de intervenção, foi analisado que nas Z3 e Z6 são permitidos usos R1, R2, R3, C1, S1 e E que estão indicados seus significados nas TABELAS_A_C1_C2_S1_S2_VIAS. Segundo a LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA obtida no site da prefeitura de Suzano.

Art. 43. As categorias de Uso Residencial obedecerão à seguinte classificação, representada por siglas, e com as respectivas características básicas: I - Residencial Unifamiliar (R1): edificações destinadas à habitação permanente, correspondente a uma habitação por lote; II - Residencial Multifamiliar (R2): edificações destinadas à habitação permanente, correspondente a mais de uma habitação por lote, subdividida em: a.- R2.1 - Unidades Residenciais Agrupadas Horizontalmente, todas para via oficial,- com no máximo 6 (seis) unidades; b.- R2.2 - Unidades Residenciais Agrupadas Horizontalmente com um único acesso para vias oficiais, conforme disposto no artigo 24.

III - Conjunto Residencial (R3): constituído de uma ou mais edificações, com unidades residenciais isoladas ou agrupadas, horizontal ou verticalmente, ocupando um ou mais lotes, dispondo obrigatoriamente de espaços e instalações de utilização de uso comum, caracterizados como bens do conjunto, contendo no mínimo: a.- espaço destinado à área verde, arborizada e ajardinada, maior ou igual a 8,00 m2 (oito metros quadrados) por habitação, onde será instalado um "play-ground"; b.- espaço destinado a equipamentos sociais ou comunitários cobertos maior ou igual a 2,00 m2 (dois metros quadrados) por habitação; c.- poderá, ainda, a critério da Secretaria Municipal de Planejamento, ser exigido um espaço destinado ao Uso Institucional, externamente ao empreendimento, maior ou igual a 4,00 m² (quatro metros quadrados) por habitação, em conjuntos com mais de 150 (cento e cinqüenta) Unidades.

(LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA, 1996, Suzano).

Essas especificações serão referentes a realocação da população onde pode ser construído um projeto habitacional no terreno indicado no mapa, o terreno foi escolhido por estar desocupado e ser próximo onde a população já mora não interferindo

drasticamente em seu cotidiano, a intenção é melhorar a vida da população, é um local que não afeta as margens do rio e ficará frente a um dos lados da praça. O terreno tem área de 1.792 m². Pela visitação ao local e análise de residências, foi possível mensurar uma aproximação de 30 famílias, parte do trecho de desapropriação.

Figura 47 Projeto Habitacional

Fonte: Google Maps.

Referente ao comércio do uso permitido, segundo as necessidades do projeto é permitido os usos dos que se seguem: SEÇÃO II - DO USO COMERCIAL Art. 45. Para fins de Uso e Ocupação do Solo, os estabelecimentos comerciais enquadram-se numa das 02 (duas) categorias a seguir definidas: I - COMÉRCIO VAREJISTA DE ÂMBITO LOCAL "C1" - é o estabelecimento de venda direta ao consumidor de produtos relacionados ou não com o uso residencial, com área construída máxima de 150,00 m² (cento e cinquenta metros quadrados); acima de 150,00 m² (cento e cinquenta metros quadrados), passa a ser enquadrado como "C2"; II - COMÉRCIO EVENTUAL "C2" - é o comércio de produtos relacionados ou não com o uso residencial, incluindo armazéns de estocagem de mercadorias, entrepostos de mercadorias, terminais atacadistas, armazéns, frigoríficos e silos.

Parágrafo Único. Para fins de implementação da classificação e fiscalização pela Prefeitura de estabelecimentos comerciais, as categorias de uso "C1" e "C2" estão listadas na Tabela "C", anexa a

esta Lei. (LEI_COMPLEMENTAR_N025_CONSOLIDADA, 1996, Suzano).

Figura 48Tabela “C” – Dos Serviços

Fonte: Tabela de Usos Permitidos de Serviços extraída do site da prefeitura de Suzano.

8 ESTUDOS DE CASO 8.1 Praça Otávio Moura Andrade Local Águas de São Pedro, SP Início do projeto 2007 Conclusão da obra 2008 Área 3.846 m2 Arquitetura Aflalo & Gasperini e Purarquitetura - Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho, Luiz Felipe Aflalo Herman e Eduardo Martins (autores); Mirela Rezze, Aline Stievano, Thiago Giannini, Fátima Moreira e Liliane Beloti (colaboradores); Paula Rodrigues de Souza (estagiária) Paisagismo Raul Pereira Figura 49 Praça Otávio Moura Andrade

Fonte: www.arcoweb.com.br.

O projeto da praça se fez necessário pois era o acesso ao edifício do Senac, Grande Hotel São Pedro, foi iniciativa da equipe de arquitetos que fazia trabalhos no interior do edifício. O projeto começou um ano depois após aprovação. O acesso seria feito pelo canal e criaram uma parada agradável conectando os percursos.

Figura 50 Praça Otávio Moura Andrade – vistas.

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Com 70 metros de diâmetro, a praça se divide em duas partes, sendo uma, seca e de desenho estático, criada para estar e contemplar, já a segunda mistura grandes pedras e água, e tem como característica a interação e o movimento. Ela foi criada para a interação dos usuários com seus elementos. A referência da água é importante pois o nome da cidade a carrega, além da fonte que é programada para ser ligada então quando assim ocorre aproxima mais as pessoas do espaço.

O projeto possui dois eixos um no sentido da avenida que é caracterizado pelo deck de madeira que cobre a área seca, e o segundo em direção ao Grande Hotel, caracterizado pela paginação e mobiliário.

Figura 51 Praça Otávio Moura Andrade – vistas deck.

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Detalhes do deck quando se ilumina a noite e quando está molhado.

Figura 52 Praça Otávio Moura Andrade – vistas espelho d’água e iluminação.

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Detalhes da praça ao fim da tarde e mostrando o deck com relação a circulação com o espelho d’água.

Figura 53 Praça Otávio Moura Andrade – vistas da circulação.

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Detalhes da circulação de dia e noite, que torna o local de agradável travessia.

Figura 54 Praça Otávio Moura Andrade – Fonte e Pedras.

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Detalhes da fonte quando é acionada, criando uma aproximação com as pessoas se tornando um evento quando ocorre.

Figura 55 Praça Otávio Moura Andrade – vistas.

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Detalhes de maquete física e planta humanizada da praça, que é possível ver claramente a direção da circulação, o que é um ponto de conexão quando presente em projetos de praça, que é um dos elementos analisados que é intenção de inserção no projeto desta pesquisa.

8.2 Praça da Juventude Criado em 2007 pelo Ministério do Esporte por meio da Secretaria Executiva.

A praça da juventude foi criada como um modelo padrão de praça de esportes através da parceria dos governos federal, distrital, estadual, municipal, para incentivo dos jovens à pratica de esportes, para melhorar a saúde tanto fica quanto mental, incentivar práticas esportivas, atividades recreativas, educativas, culturais e sociais como instrumento de inclusão social. Ela pode ser composta de quadras, pista de caminhada, equipamentos de musculação, pista de skate e o totem da praça que é característica da juventude.

Foi elaborado um manual para a implantação deste projeto com o subsidio da Caixa Econômica Federal. Neste manual há informações como: projeto de implantação, documento do terreno, plano de trabalho, licença ambiental, mapa de localização, planta de situação, planta de locação, projeto básico do contratante, memorial descritivo e especificações técnicas, planilha orçamentaria, cronograma físico financeiro, projetos complementares e comunicação.

Neste caso a análise será da praça da juventude, elaborada em fase de projeto pelo escritório Castro Mello.

Figura 56 Praça da Juventude – planta baixa.

Fonte: Secretaria de transportes.

A praça possui quadras estacionamento, pista de caminhada ao longo de quase toda a praça, auditório e poucos espaços livres onde, pela descrição no manual, pode ser implantado equipamentos para musculação, o que não favorece a permeabilidade do terreno. Não é pensado no terreno para a implantação de um projeto, é pensado um projeto que vai ser aplicado em qualquer terreno que deve ser plano pela análise, se não, não é possível a implementação.

Possui uma área de quase 7.500m², onde além dos espaços informados, é dividido em vestiários e sanitários, convivência, administração, reunião, futebol e skate.

Figura 57 Praça da Juventude – Padronização de ambientes.

Fonte: Secretaria de transportes .

Aqui um detalhamento de espaços como ginástica, 3ª idade, sanitários, reunião e administração.

Figura 58 Praça da Juventude – Detalhamento 2.

Fonte: Secretaria de transportes .

Nesta planta de detalhamento temos a quadra multifuncional, auditório, quiosque e sanitários.

Figura 59 Praça da Juventude – Detalhamento 3.

Fonte: Secretaria de transportes .

Neste detalhamento, temos cortes com detalhamentos padrões para aplicação em terreno plano.

Ao analisar este tipo de padrão de projeto, podemos notar a intenção do poder público em sanar necessidades em massa para vários locais, mesmo com o manual informando sobre especificação de terrenos, porém sempre será um projeto padrão, o que nos resta a dúvida se este realmente é a melhor forma de se projetar. Aprendemos em nossa graduação que cada terreno tem suas particularidades, assim como cada estado, cada cidade, cada bairro, cada pessoa, com necessidades diferentes. Por tanto, temos que planejar cada projeto pensando no entorno e suas características, e não implantar o projeto padrão adaptando o terreno a ele, deve ser ao contrário, adaptar o projeto ao terreno.

Mesmo fazendo esta análise crítica nota-se necessidades padrões que as pessoas têm com relação ao esporte, como mencionado antes todos estes espaços e arquiteturas

foram assim planejados pois em sua maioria as pessoas precisam de espaços dotados de uma administração, quadras, auditório dentre os mencionados.

8.3 Praça Colinas de Anhanguera / HUS. Arquitetos:HUS Arquitetura, Urbanismo e Desenho da Paisagem Ano: 2011 Área construída: 21600 m² Endereço: Colinas do Anhanguera Santana de Parnaíba Brasil Status:Concurso Características Especiais: Sustentável Materialidade: Pedra Estrutura: Concreto O projeto deu-se pela necessidade de equipamentos de lazer em um bairro carente. O projeto vem para ser uma conexão física e social do tecido urbano, reorganizando o seu traçado, qualificando os espaços públicos e potencializando o seu uso.

Figura 60 Praça Colinas de Anhanguera / HUS.

Fonte: www.achdaily.com.br.

Figura 61 Vista 1 Praรงa Colinas de Anhanguera.

Fonte: www.achdaily.com.br.

Figura 62 Vista 2 Praรงa Colinas de Anhanguera.

Fonte: www.achdaily.com.br.

Figura 63 Planta de ambientes.

Fonte: www.achdaily.com.br.

Sua característica longilínea, acompanha o trânsito e comércio da área junto Avenida Cândido Portinari, até uma área residencial, à Rua José de Domé. Ao norte, o local destinado ao encontro, manifestações públicas, feiras e shows, e ao sul, a área de caráter mais esportivo e de passeio.

Figura 64 Praça Colinas de Anhanguera / HUS.

Fonte: www.achdaily.com.br.

A praça foi projetada de forma a ser totalmente acessível, quando há desníveis tem inclinação até 4%, ou quando necessário por rampas.

Os atuais postes de luz serão substituídos por elementos mais adequados que possam atender diferentes escalas de iluminação, tornando a praça um lugar seguro e atrativo no período noturno.

Figura 65 Diagramação de equipamentos.

Fonte: www.achdaily.com.br.

Aqui vê-se planta baixa de localização e tipos de mobiliários urbanos, os bancos são elementos fixos em concreto moldado in loco, os pergolados deverão ser construídos em madeira certificada com tratamento antifungo e os postes e tótens são em aço inoxidável.

Figura 66 Diagrama de arborização.

Fonte: www.achdaily.com.br.

Aqui vemos a arborização e como é distribuída ao longo do projeto.

Este estudo de caso, aproxima-se mais do que será proposto no projeto desta pesquisa, pois o tema é conexão, que significa que será necessário conectar as pessoas com o meio em que vivem, o meio ambiente, o meio urbano, a cidade. Pelas linhas desenhadas neste projeto é possível notar que houve uma preocupação com os caminhos que o pedestre irá percorrer pelas avenidas e ruas, saindo de uma rua e indo a outra seguindo uma direção, que também será abordado neste estudo. Há uma preocupação com a iluminação noturna para tornar o local seguro, com a vegetação que servira de

apoio para todas as atividades a serem exercidas pelos usuários, que é a intenção do projeto de conexão urbana, praça Jaguari.

9 VISITAS TÉCNICAS 9.1 Parque Tenente Siqueira Campos (Trianon) Endereço: Rua Peixoto Gomide, 949 - Cerqueira César, São Paulo - SP, 01409001 Área: 48.6 mil m² Data: 26 de janeiro de 2019.

Responsabilidade: Subprefeitura de Vila Maria / Vila Guilherme Funcionamento: das 6h às 19 (fecha às 19h durante horário de verão) Figura 67 Parque Trianon – planta baixa

Fonte: Autoria própria.

Figura 68 Parque Trianon – mobiliário 1

Fonte: Autoria própria.

Apesar de ser um parque, com escala diferente da praça, o que analiso nesta visita técnica e a permeabilidade do parque e o clima agradável pela concentração de vegetação no local.

Figura 69 Parque Trianon – mobiliário 2

Fonte: Autoria própria.

O parque possui piso permeável com áreas que dispõe variada vegetação, mobiliários como fonte d’água reaproveitada, e ponte. Nestas imagens vemos o piso, as grades da ponte como as vegetações são distribuídas e a diferença de pisos.

Figura 70 Parque Trianon – mobiliário 3

Fonte: Autoria própria.

O mobiliário também é constituído de bancos e lixeiras. Os bancos são de madeira com estrutura metálica, e estão bem desgastados, com veios profundos e com lamina de madeira faltando. Algumas lixeiras são do mesmo material, outras de plástico, em geral, com bom estado de conservação, o chão do parque estava em bom estado de limpeza sem lixo espalhado.

Figura 71 Parque Trianon – mobiliário 4

Fonte: Autoria própria.

As entradas de circulações assemelham-se a uma floresta pela vasta vegetação, copas e crescimento das árvores, variadas vegetações são identificadas no parque como palmeiras, arbustos e árvores variadas. E há mais detalhe de lixeiras.

Figura 72 – Parque Trianon – mobiliário 5

Fonte: Autoria própria.

O parque possui diferentes níveis de piso com rampas de cimento e canteiros ao redor do playground, com arvores em todas as áreas do Trianon, tem placas de identificação dos espaços.

Figura 73 Parque Trianon – mobiliário 6

Fonte: Autoria própria.

Há mobiliários como estátuas, proteção de delimitação para vegetação, postes com informações de locais do parque sanitários e outros tipos de informações, postes de iluminação, além de vegetação e forrações.

Figura 74 Parque Trianon – mobiliário 7 e entrada

Fonte: Autoria própria.

O parque possui um quadro de informações com planta baixa do mesmo, e outras informações relacionadas ao entorno e São Paulo e sobre eventos. A entrada possui portões e delimitações com gradis.

Figura 75 Parque Trianon – mobiliário 8 e entrada

Fonte: Autoria própria.

Figura 76 Comprovação de Visita técnica

Fonte: Autoria própria.

9.1.1 Descritivo Infraestrutura Pista de caminhada, paraciclo, campo de futebol, quadra poliesportiva, playground, sanitários, vestiário, estares, passeios e bebedouros. Equipamentos de ginástica, sanitários, rampa de acesso ao parque e áreas de circulação acessíveis.

Particularidades Com vegetação arbórea e arbustiva que se destaca na paisagem local, o projeto do parque transformou a área, preservando a vegetação significativa e integrando-a com atividades de recreação para a população.

Sua vegetação é composta por bosque heterogêneo, áreas ajardinadas e horta.

Dentre as espécies estas são destaques da flora: Abacateiro (Persea americana); Alfeneiro (Ligustrum lucidum); Aroeira-mansa (Schinus terebinthifolia); Bambu-imperial (Bambusa vulgaris);

Cabeça-branca (Euphorbia leucocephala); Cacto-candelabro (Euphorbia ingens); Cinamomo (Melia azedarach); Eucalipto (Eucalyptus sp.); Falsa-seringueira (Ficus elastica); Ipê-de-el-salvador (Tabebuia rosea); Jambeiro (Syzygium jambos); Jatobá (Hymenaea courbaril); Jerivá (Syagrus romanzoffiana); Magnólia-amarela (Magnolia champaca); Paineira (Ceiba speciosa); Pau-d’água (Dracaena fragrans); Pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya); Pau-formiga (Triplaris americana); Suinã (Erythrina speciosa); Tipuana (Tipuana tipu); E unha-de-vaca (Bauhinia variegata).

Já foram registradas 73 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: pau-brasil (Paubrasilia echinata) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia).

Na fauna, são observadas 34 espécies de aves, são elas: gavião-carijó, tuim, anu-preto, beija-flor-de-peito-azul, pica-pau-do-campo, bentevizinho-de-penachovermelho, pitiguari, tico-tico e sabiás. Corujinha-do-mato e coruja-orelhuda representam as rapinantes noturnas e o título das migratórias fica com tesoura e andorinhão-do-temporal.

COMO 271M/10

–

Metrô

Santana

/

Pq.

CHEGAR? Novo Mundo

278A/10 – Metrô Santana / Penha 271A/51 – Metrô Santana / Cangaíba 2026/10 – Jaçanã / Pq. Novo Mundo 172X/10 – Metrô Tatuapé / Pq. Novo Mundo. + informações: www.sptrans.com.br METRÔ: Linha 2 Verde – Estação Trianon - Masp CICLOFAIXA DE LAZER: Circuito Centro-Paulista - Funciona aos domingos e feriados das 7h às 16h.

9.1.2 Análise Análise de S.W.O.T ou FOFA (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças), é utilizada para analisar quais são pontos fortes e fracos em relação ao projeto visitado, tanto interna quanto externamente.

Figura 77 Forças e Fraquezas

Fonte: Autoria própria.

O projeto do parque é necessário, bem-vindo e aceito, para e pela população, que numa região tão movimentada e com calçadas projetadas para o passeio dos pedestres, precisa de um local de lazer e descompressão da metrópole já que, este é atualmente o centro comercial da cidade de São Paulo. Nesta análise, foi verificado pontos forças e fraquezas relacionadas ao parque internamente, fatores que interferem ou colaboram para a utilização do espaço pela população. As forças internamente como variados tipos de lazer como viveiro de aves unindo a população à flora e fauna, bem como em contrapartida os usuários do espaço podem ser expostos a outros animais peçonhentos como aranhas de tamanho maior que o comum, vistas nas plantas de fácil acesso a população, sendo classificada como ameaça. Fraquezas como o piso que mesmo sendo Inter travado, ao longo do tempo pode se tornar impermeável.

Figura 78 Oportunidades e Ameaças

Fonte: Autoria própria.

E nesta análise, foram verificados fatores que interferem ou colaboram para a utilização do espaço, porém, indiretamente relacionado ao entorno, como se dá a relação do parque com a cidade. As oportunidades se dão pela localização do parque o que ajuda no transporte público, ou seja, acesso fácil ao mesmo, e por ser um centro de grande movimentação de mercado e pessoas, além de projetos beneficentes também serem incentivados no entorno fazendo com que a população seja mais engajada em outros projetos sociais. As ameaças se dão pelo entorno não conversar com o projeto sendo mal projetados alguns fatores perigosos a população como a rede elétrica, além de possuir má influência de outros agentes externos como a possível comercialização de drogas.

9.2 Praça da Colmeia Endereço: estação São Bento em São Paulo. Área: 5.700m².

Data: 26 de janeiro de 2019.

Projeto: Jayme lago Mestieri.

Figura 79 Praça da Colmeia – São Bento.

Fonte: autoria própria.

É uma praça feita em um espaço que já existia e que não tinha nenhuma utilidade além de passagem de usuários do metro. Nestas imagens vemos entrada da praça com seu espaço descoberto e coberto, com sinalização, o acesso a praça é feito pela estação São Bento e para ir para a cidade há escadas e acessos diferentes pela praça, e a mesma possui sanitários que só podem ser acessados por quem consome nas lojas da praça.

Figura 80 Praça da Colmeia – Estrutura metálica.

Fonte: autoria própria.

Novamente vemos os espaços descobertos e cobertos para os usuários circularem, e também a estrutura metálica que caracteriza o nome da praça, e os efeitos que ela causa visualmente e em sua sombra.

Figura 81 Praça da Colmeia – Croquis.

Fonte: autoria própria.

Aqui temos alguns croquis e placa informativa de sua autora que foram feitas a nanquim e aquarela, estas placas de croquis estão espalhadas pelas paredes das salas.

Figura 82 Praça da Colmeia – Croquis.

Fonte: autoria própria.

Nestas imagens vemos que a praça possui uma praça interna de alimentação e comércio que acompanha a parte coberta da praça que podem ser ambientes fechados ouuu abertos.

Figura 83 Praça da Colmeia – Espaços.

Fonte: autoria própria.

E aqui temos vista a partir da parte interna de um comércio da praça para a mesma, e a parte externa da praça de alimentação.

9.2.1 Descritivo É um espaço comercial que foi projetado na estação São Bento.

Figura 84 Vista Praça da Colmeia.

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Tem como característica de cobertura, elemento vasado que remete a uma colmeia. Dialoga com os arredores, onde foram projetados espaços de comércio aproveitando o projeto da estação existente, que se caracteriza sobretudo pelas paredes e tetos em concreto aparente, tem como acessos pelos interiores da estação na região central de São Paulo. Para o arquiteto a arquitetura projetada valoriza a sensação de acolhimento e aconchego. Sua ideia não era criar algo cenográfico, porém duradouro, partindo do cuidado com a circulação dos espaços, valorizando a praça e espaços existentes no local, mas que se encontravam escondidos, lacrados ou pouco valorizados, com a intervenção, por exemplo, de um corredor de circulação com exposição de arte.

O espaço era apenas utilizado como circulação, não incentivando as pessoas a pararem e utilizarem o local, apenas passando e ignorando o local.

“Há um entorno maravilhoso, mas não havia incentivo para alguém parar, perceber, olhar ou relaxar, observando tudo aquilo. Temos pessoas de dentro e fora de São Paulo, que chegam ao lugar para contemplar o mosteiro de São Bento, viaduto Santa Ifigênia e o Vale do Anhangabaú. Nosso projeto tem toda essa bela vizinhança e fizemos um boulevard para que o frequentador fique nele e interaja com essas áreas”, explica o arquiteto.

Figura 85 Praça da Colmeia 2

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Vista da entrada da praça e saida pela escada lateral para a cidade.

Figura 86 Praça da Colmeia 3

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Vista da vegetação e praça de alimentação com pergolado.

Figura 87 Praça da Colmeia 4

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Vista novamente da vegetação e praça de alimentação com pergolado.

Figura 88 Praça da Colmeia 5

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Vista da praça de alimentação.

Figura 89 Praça da Colmeia 6

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Vista de lojas e área coberta de circulação de usuários.

Figura 90 Praça da Colmeia 7

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Vista de áreas de descanso e lazer.

Figura 91 Praça da Colmeia 8

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Vista da loja de conveniencia e acesso aos sanitarios.

Figura 92 Praça da Colmeia 9

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Vista de acesso do metrô.

Figura 93 Praça da Colmeia 10

Fonte: www.arcoweb.com.br.

Embora de forma geral o projeto não altere a configuração da estação, o vão central do conjunto, ao que se tem acesso pelo largo São Bento, recebeu uma cobertura vazada, que foi inspirada em um desenho geométrico encontrado dentro da catedral do mosteiro de São Bento.

A arquitetura do lugar não foi construída pois já existia, foi apenas ambientada e pensada na circulação das pessoas e no turismo, planejando áreas de lazer e modificando apenas esteticamente o lugar e inserindo paisagismos que não agredissem o local.

O Pátio Metrô São Bento é um open mall que terá 60 lojas comerciais e de serviços nos espaços internos e externos. Contará com um boulevard na parte externa com espaço para fast-food e gastronomia gourmet. O projeto foi desenvolvido pelo consórcio Scopus Itashopping.

Parte do empreendimento é a céu aberto e contará com agenda cultural para reunir usuários do metrô e profissionais que trabalham nas proximidades, moradores de outros bairros da cidade e turistas em visita à capital paulista.

De acordo com a Companhia do Metropolitano de São Paulo, a estação São Bento conta com 18.150 metros quadrados de área construída e capacidade de receber até 40 mil passageiros/hora nos horários de pico. O conjunto, inaugurado no segundo

semestre de 1975, tem projeto do arquiteto Marcello Fragelli, que projetou diversas das estações da linha Azul - a primeira a entrar em funcionamento em São Paulo.

9.2.2 Análise Figura 94 Forças e fraquezas 2

Fonte: autoria própria.

Pelo local ter sido reaproveitado porque estava sem uso, é um ponto muito postivo pois no tecido urbano vemos muitos desses caso em que temos espaços mal planejados e que não tem nenhum uso ou tem uma ocupação feita inapropriadamente, o que nete exemplo não vemos. O espaço foi muito bem utilizado pois antes dessa ocupação do comercio o banheiro era aberto a qualquer pessoa, onde até moradores de rua tinham acesso, o que dificultava a limpeza do local, porem não foi feita uma solução para estas pessoas ocorrendo um descaso com esta parte da população abandonada da cidade.

Figura 95 Oportunidades e ameaças 2

Fonte: autoria própria.

Pontos negativos da praça são, por exemplo, que o piso quase não há permeabilidade, porém dificulta um pouco esta implantação pois há metrô abaixo destes pisos da praça e pode ser muito arriscado mecher com a estrutura do local, quase não há

rampas de acesso exterios para a praça ou para a cidade, ocorrendo mais um decaso com a população. Por um lado há incentivo de comercio o que ajuda muito na circulação de pessoas e utilização do espaço não sendo mais um local somente de circulação mas também de utilização, porém estas são as unicas atividades além de incentivo a cultura que é fornecido pelo espaço até o momento.

9.3 Praça do Shopping da Cidade de São Paulo – Praça Matarazzo.

Endereço: esquina da avenida com a rua Pamplona. Área: 11.952,50m².

Data: 26 de janeiro de 2019.

Projeto: Roberto Aflalo.

Figura 96 Praça Matarazzo – Pisos.

Fonte: autoria própria.

A praça é totalmente permeável, com grades instaladas para maior facilidade de escoamento da água da chuva, com diferentes tipos de vazões onde algumas grades são mais abertas do que outras.

Figura 97 Praça Matarazzo – Acessos.

Fonte: autoria própria.

A praça conta com acessos atraves de rampa e escada todos do mesmo material de gradis, e o acesso é feito pelas rua Pamplona e a Av. Paulista e da acesso ao shopping cidade de São Paulo.

Figura 98 Praça Matarazzo – Mobiliário e vegetação.

Fonte: autoria própria.

Mais detalhes da escada, onde podemos ver que há barras de apoio, faixas pintadas para sinalizar a escada e dispositivo antderrapante, além do mobiliário da praça que também é de metal vazado e é confortável. Abaixo dos gradis há o piso de terra e seixos, em vários pontos da praça há aberturas para a inserção de vegetação de várias especies, vemos que aqui há uma escolha arriscada de inserir metal em local aberto

onde há muita incidencial solar que poderia aquece o material, tornando o uso da praça e seu mobiliário impossivel, porém a escolha de vasta vegetação impede que o local fique superaquecido tornando agradável a permanencia na praça.

Figura 99 Praça Matarazzo – Detalhe de gradis e piso.

Fonte: autoria própria.

Novamente mais detalhes sobre o piso, e onde há arvores e vegetação a grade deixa de existir para abrir espaço para este elemento, há diferenças de terras no piso baixo do gradil e há mobiliarios como lixeira também do mesmo material com proteção para não cair água dentro da mesma.

Figura 100 Praça Matarazzo – Vegetação e comércio.

Fonte: autoria própria.

Figura 101 Comprovação de Visita 2

Fonte: autoria própria.

A vegetação é indicada por pequenas placas nos pisos sobre seu tipo e nome científico, a predominância é o verde, e há grandes redes instaladas em algumas árvores para segurar as folhas que despencam das copas evitando sujar o piso da praça, o que em dia de chuvas poderia causar acidente por conta do metal em contato com a água.

Também há presença de mobiliário do comércio do shopping que se integra com a praça, trazendo mais circulação e permanência de pessoas.

9.3.1 Descritivo O entorno do térreo do shopping é permeado por recuos que abrigam espaços livres, como o afastamento frontal de 23 metros do edifício e a praça lateral semipública ao longo da rua Pamplona com 20 metros de largura e 100 de comprimento, tratados com paisagismo de Benedito Abbud, totalizam 2.300m² junto ao lobby de área verde, preservando árvores locais. O espaço verde preserva exemplares de árvores nativas existentes desde a época do antigo casarão Matarazzo.

No local há áreas de descanso, convivência e contemplação, com piso e rampas adaptados para permitir o acesso a portadores de necessidades especiais. Para manter a maior área permeável possível, os arquitetos instalaram uma grelha metálica capaz de drenar as águas pluviais pelo solo. “O uso da grelha mostra-se mais funcional que

outros materiais e garante aos usuários a possibilidade de circular com segurança”, conta Roberto Aflalo.

9.3.2 Análise A análise levou a conclusão de que esta praça possui mais vantagens do que desvantagens.

Figura 102 Forças e fraquezas 3

Fonte: autoria própria.

A praça é muito vantajosa na escolha do local que é um centro comercial com muita movimentação de pessoas todos os dias, tanto na semana quanto em finais de semana. Além de que no projeto a vegetação é o suficiente para que o material empregado na praça não fique superaquecido se tornando um incomodo para os usuários, complementando a iluminação e ventilação natural que torna o clima muito agradável para a permanência. Como analisado a falta de cobertura e detritos da vegetação em dias molhados é apontado como ponto negativo pois o barulho dos carros não incomoda e se chover também é possível acessar o shopping como abrigo.

Figura 103 Oportunidades e ameaças 3

Fonte: autoria própria.

Como as outras praças as oportunidades tornam-se as mesmas pois a localização é semelhante em centro comerciais de facil acesso, com boa iluminação e ventilação natural. As ameaças novamente são vistas apenas em dias chuvosos.

10 PERFIL DO USUÁRIO População local, que buscam áreas de lazer próximas as residências e com baixo custo onde terão fácil acesso e disponibilidade para se exercitarem, descanso ou até mesmo recreação para crianças com playground de livre uso. A população terá acesso também a comércios agregados ao projeto tais como lojas de vestuário, conveniência, farmácia, restaurante entre outras opções facilitando a circulação no projeto e ampliando o rendimento dos comércios. Contará com guaritas e iluminação própria que fornecerão maior segurança para quem utiliza os benefícios da praça tanto durante o dia quanto durante a noite sendo propício para trabalhadores e estudantes ou transeuntes que não circulavam a região por riscos que a má iluminação e falta de segurança causavam.

Escolas no entorno que tem o interesse em fornecer aos alunos ou frequentadores, maior integração com a comunidade e não tem disponibilidade ao redor tanto pela falta de opções, segurança ou planejamento acabam por se limitarem nas opções lúdicas de integração geral que fornecem aos alunos. Com a inclusão de uma praça com acesso a playground e recreação, área para eventos e festividades a intenção é agregar opções tanto de integração com segurança para escolas que queiram se beneficiar do uso como também apresentar uma visão diferenciada do que a escola em integração com o entorno pode fornecer ao aluno.

Jovens e crianças, buscam sempre interação e socialização tanto para conhecer pessoas quanto para aprendizado geral e nessa fase começam a entender as opções principais de convívio disponíveis ao redor. Nessa era em que a internet vem cada vez mais tomando conta do convívio geral em que cada vez mais os jovens se afastam do contato físico para opções de contato a distância evitando cada vez mais a sociabilidade constante com pessoas ao redor não somente por escolha, mas em muitos casos por falta de opções de integração com os demais. A intenção do projeto de praça multifuncional é também formar um ponto de convívio tanto seguro quanto com opções de lazer geral formados pelo acesso a playground e áreas de exercícios de livre uso, áreas para descanso, alimentação entre outras opções.

Pessoas que buscam sempre opções para se exercitarem em espaços abertos podendo melhorar sua qualidade de vida tanto física quanto mental aliviando o stress diário e obtendo benefícios físicos para o corpo num geral em todas as idades. O projeto irá fornecer acesso a ciclovia, mini estações de treino livre para musculação e calistenia(

exercício que utiliza o peso do próprio corpo na execução) e irá fornecer disponibilidade às academias no entorno para utilização do espaço para eventos ou aulas ao ar livre.

Idosos que procuram algo diferenciado durante o dia não aceitando se isolarem em casa por falta de opções de lazer geral, com intenção de convívio ou ocupar-se com opções diversas. No projeto terão opções para caminhadas ou exercícios em estações e aparelhos adaptados para a terceira idade que fornecem aparelhos que visam benefícios para área articular desde flexibilidade a resistência, centros comunitários poderão oferecer aulas para terceira idade ao ar livre, terão opções para descanso com familiares e amigos que poderão dispor de bancos e mesas e do comércio no entorno. Melhorar o convívio para pessoas da terceira idade melhora sua qualidade psicológica sendo que diminui sintomas de depressão por não se isolarem e terem acesso a novas pessoas se abrindo para novas opções em uma fase em que a poucos anos muitos se isolavam sem querer sair de casa e melhora o corpo em relação a problemas cardíacos, desgastes musculares e ósseos ocasionados pela falta de exercícios o que agrava cada vez mais problemas de saúde que já possuem. Esses fatores comprovam maior possibilidade de longevidade e retardo de certas doenças e debilidades como também evita aparecimento de certos males com o passar dos anos.

Trabalhadores no entorno que buscam por locais para descanso em suas pausas antes, durante ou após o horário de trabalho, que buscam opções para alimentação, medicamento, vestuário ou trabalhadores que necessitam de facilidade de acesso ou segurança em parte do trajeto para o trabalho ou no regresso do mesmo.

11 ESQUEMAS ESTRUTURANTES 11.1 Organograma

11.2 Fluxograma

12 PROGRAMA DE NECESSIDADES Tabela 4 Programa de necessidades Praça Jaguari

PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRAÇA MULTIFUNCIONAL Setor

Usuários

Mobiliário e Equipamentos

Área Mínima

1

Mobilidade segura de bicicletas

-

Pista a depender de metragem, com pintura no solo e indicações de direção e paradas.

800m²

Espaço para prática de esportes

2

Musculação

-

Equipamento especializado multifuncional

-

Sala multifuncional

Quantidade

Palestras e aulas

100

Poltronas Inclináveis e Tela e Exibição

110m²

Playground

1

Lazer para crianças

5

Guarita

1

Monitoramento da praça

1

áreas de descanso e contemplação

Varias

-

Lojas pequenas

2

Consumo

Ambiente

Quantidade

Função

Ciclovia Esporte

Cultural e Lazer

Comercial

Mesa, equipamento de monitoramento, poltrona, banheiro.

1,20m²

-

Piso, bancos.

-

10

Balcão de Atendimento e Prateleiras para Exposição de Produtos

10m²

Lojas médias

1

Consumo

20

Balcão de Atendimento e Prateleiras para Exposição de Produtos

20m²

10m²

Lojas de Alimentação

2

Consumo Alimentício

15

Balcão de Atendimento, Bancada para Preparação Final dos Alimentos e Geladeira

Quadra multifuncional

1

Prática de esportes

-

Cesta de baquete, gol para futebol

204m²

5

Mesa de Apoio/Bancadas, Geladeira, Fogão, Tanque de Higienização dos Utensílios, Mesa com Cuba e furo para Detritos e Refrigerador

10m²

20m²

Cozinhas das Lojas de Alimentação

1

Preparação de Alimentos

Café

1

Consumo de Alimentos

20

Balcão de Atendimento, Mesas, Cadeiras, Cafeteira, Geladeira, Microondas, Bancada para Preparação dos Alimentos e Vitrine

Sanitários

1 para cada sexo a cada 200m²

Higiene Pessoal

1

Box com Vasos Sanitários, Bancadas com Pia e Lixeira

1,20m²

1

Consumo de Alimentos

130

Mesas, Cadeiras, Balcão de Atendimento, Buffet e Balança de mesa

220m²

Restaurante

Cozinha do Restaurante

1

Preparação de Alimentos

Despensa

1

Armazenamento de Alimentos

20

_

Tanque de Higienização dos Utensílios, Balança Plataforma, Mesa com Cuba e furo para Detritos, Esguicho de pré lavagem, Mesa de Apoio/Bancadas e Carro para vegetais

10m²

Armários e Prateleiras

9m²

50m²

Padaria

1

Compra de Alimentos, mercadorias de uso doméstico.

50

Balcões de Atendimento,Freezeres e Geladeiras, Caixas de Pagamento e Prateleiras para Exposição de Alimentos

Bicicletário

1

Estacionamento de veículos

1 vaga par cada 100m²

-

-

1

Preparação de Alimentos e Refeição dos Funcionários da Mercearia

2

Mesas, Cadeiras, Tanque de Higienização dos Utensílios, Bancada para Preparação, Forno, Freezer/Geladeira

15m²

Cozinha da Padaria

13 DIRETRIZES E PREMISSAS 13.1 Lei Nº 12.651, De 25 De Maio De 2012.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1o-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos.

(Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

Parágrafo único. Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável, esta Lei atenderá aos seguintes princípios: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bem estar das gerações presentes e futuras; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

II - reafirmação da importância da função estratégica da atividade agropecuária e do papel das florestas e demais formas de vegetação nativa na sustentabilidade, no crescimento econômico, na melhoria da qualidade de vida da população brasileira e na presença do País nos mercados nacional e internacional de alimentos e bioenergia; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

III - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas, consagrando o compromisso do País com a compatibilização e harmonização entre o uso produtivo da terra e a preservação da água, do solo e da vegetação; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

IV - responsabilidade comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

V - fomento à pesquisa científica e tecnológica na busca da inovação para o uso sustentável do solo e da água, a recuperação e a preservação das florestas e demais formas de vegetação nativa; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

13.2 Plano Diretor Municipal De Suzano CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

[...]Art. 2º. As diretrizes e normas contidas nesta Lei Complementar têm por finalidade orientar o desenvolvimento econômico, social e territorial do Município, bem como consolidar as funções sociais da cidade e da propriedade, incentivando um desenvolvimento econômico e territorial socialmente justo

e ambientalmente equilibrado, de forma a garantir o bemestar dos munícipes.

CAPÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES E DA FUNÇÃO SOCIAL [...]III - garantir a preservação do meio ambiente, bem como, a produção de riqueza em todo o território com atividades que visem o meio ambiente ecologicamente equilibrado; [...]III - implantar infraestruturas de suporte às atividades produtivas, facilitando o acesso de pessoas e mercadorias; [...]V - requalificar os centros de bairros, com vistas à valorização e ampliação das atividades de comércio e serviço local; [...]VIII - implantar sistema de monitoramento de ocupações e parcelamentos irregulares no município, em especial, em áreas ambientalmente protegidas; [...]IX - implantar projeto de parceria público privado para melhorias de equipamentos e áreas públicas; X - implantar gradualmente sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos abrangendo todas as regiões do Município; [...]XVI - implantar o uso misto nos bairros, visando a redução de viagens diárias, desde que garanta a qualidade de vida e padrões mínimos de incomodidade; XVII - ampliar áreas destinadas à implantação de atividades produtivas priorizando as de matriz limpa, garantindo os padrões mínimos de mitigação de impactos urbanos, ambientais e sociais; [...]XXI - valorizar a história e a característica de cada região do Município, diminuindo, contudo, as diferenças na qualidade da infraestrutura urbana instalada; XXII - preservar áreas de interesse histórico, cultural, social e ambiental; [...]Art. 11. O cumprimento da função social do território se dá por meio: II - da promoção de equidade e inclusão social, ambiental e territorial que consistem na redução das desigualdades sócioespaciais por meio: a) da diminuição de vulnerabilidades urbanas, sociais e ambientais que expõem cidadãos do Município de Suzano a riscos, perigos e ameaças; b) da distribuição socialmente justa dos ônus e bônus oriundos dos processos de produção de territórios e dos processos de preservação, conservação, uso sustentável e recuperação da biodiversidade, dos recursos e ecossistemas naturais.

III - da efetivação do direito à cidade e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e da distribuição socialmente justa dos acessos aos benefícios e oportunidades da vida urbana, em especial: a) às terras urbanas adequadas e bem localizadas; b) às moradias dignas; c) às condições de vida e ao patrimônio cultural e ambiental que constituem os bens comuns do Município de Suzano.

Art. 12. O cumprimento da função social da propriedade se dá por meio: [...]II - do atendimento às necessidades sociais e efetivação dos direitos fundamentais dos cidadãos, expressos nesta Lei Complementar, incluindo o direito à cidade sustentável, assim entendido como o direito à terra urbana e rural adequada, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações; [...]IV - da proteção e recuperação do patrimônio histórico, cultural e ambiental de modo a promover um meio ambiente equilibrado e saudável para todos os cidadãos do Município de Suzano.

CAPÍTULO III – DO ORDENAMENTO TERRITORIAL

[...]Art. 14. Para concretizar os objetivos estabelecidos, com base nos princípios que regem o presente Plano Diretor, a estratégia de ordenamento territorial do Município de Suzano utiliza os seguintes componentes: I – Macrozonas; II - Zonas Especiais.

Seção I – Do Macrozoneamento Art. 15. A delimitação das Macrozonas objetiva a requalificação e ordenação do território do Município de forma a possibilitar seu desenvolvimento socioeconômico, com preservação do seu patrimônio cultural e ambiental, natural ou construído. [...]II - direcionar o crescimento e desenvolvimento sustentável do Município de Suzano; V - promover a urbanização e a regularização fundiária dos núcleos informais, em observação à legislação vigente, dotando-os de serviços, equipamentos e infraestrutura urbana completa, garantindo a segurança na posse e a recuperação da qualidade urbana e ambiental.

VI - garantir à acessibilidade universal e a qualificação dos passeios públicos; [...]VII - incentivar à conservação do patrimônio cultural e ambiental;

13.3 Lei Complementar Nº 025/96 CAPÍTULO II - DO PARCELAMENTO DO SOLO SEÇÃO I - DAS NORMAS URBANÍSTICAS [...]Art. 6º. Não será permitido o parcelamento do solo: I - em terrenos alagadiços sujeitos a inundações antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas; [...]III - em terrenos com inclinação igual ou superior a 30% (trinta por cento); [...]Art. 7º. Os lotes nunca poderão ter: I - frente inferior a 7,00 m (sete metros): II - profundidade inferior a 25,00 m (vinte e cinco metros) e nunca superior a 6 (seis) vezes a largura do lote; III - área nunca inferior a 175,00 m² (cento e setenta e cinco metros quadrados), observado o mínimo definido na Zona em que se situe. [...]Art. 10. A Prefeitura exigirá, no mínimo, para os loteamentos urbanos o projeto e a execução dos seguintes equipamentos de infraestrutura: VII - plantio de árvores nos logradouros públicos.

VIII - urbanização das áreas públicas destinadas a lazer; § 2º. Em nenhum caso, os loteamentos poderão prejudicar o escoamento natural de águas, nas respectivas bacias hidrográficas e as obras necessárias obrigatoriamente serão feitas nas faixas "non aedificandi" reservadas para esse fim.

Art. 13. Ao longo da águas correntes e dormentes e da faixa de domínio público das rodovias, ferrovias, dutos, rede de alta tensão, será obrigatória a reserva de uma faixa "non aedificandi" de 15,00 m (quinze metros) de cada lado, salvo maiores exigências da legislação pertinente.

Art. 16. As praças de retorno circulares terão diâmetro mínimo de 20,00 m (vinte metros).

Art. 19. As quadras não poderão ter cumprimento superior a 300,00 m (trezentos metros) nem perímetro superior a 800,00 m (oitocentos metros).

Parágrafo Único - Serão admitidas quadras com mais de 300,00 m (trezentos metros) de comprimento desde que tenham via de circulação de pedestres a cada 150,00 m (cento e cinqüenta metros), obedecidos os seguintes requisitos: a.- largura mínima de 4,00 m (quatro metros); b.- não servir de acesso a nenhum lote; c.- ser pavimentada e iluminada adequadamente; d.- ser provida de dispositivos adequados para o escoamento de águas pluviais e de escadaria, quando estiver em rampas superiores a 12% (doze por cento); e, e.- seja impedido o acesso ou o estacionamento de veículos.

CAPÍTULO III - DAS ZONAS DE USO Art. 42. Para os fins desta Lei, o território do Município fica subdividido em 14 (catorze) Zonas de Uso, a saber: [...]III - "Z.03" - Zona de Média para Alta Densidade Demográfica; [...]VI - "Z.06" - Zona de Baixa Densidade Demográfica; [...]SEÇÃO II - DO USO COMERCIAL Art. 45. Para fins de Uso e Ocupação do Solo, os estabelecimentos comerciais enquadram-se numa das 02 (duas) categorias a seguir definidas: I - COMÉRCIO VAREJISTA DE ÂMBITO LOCAL "C1" - é o estabelecimento de venda direta ao consumidor de produtos relacionados ou não com o uso residencial, com área construída máxima de 150,00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados); acima de 150,00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados), passa a ser enquadrado como "C2"; II - COMÉRCIO EVENTUAL "C2" - é o comércio de produtos relacionados ou não com o uso residencial, incluindo armazéns de estocagem de mercadorias, entrepostos de mercadorias, terminais atacadistas, armazéns, frigoríficos e silos.

SEÇÃO IV - DO USO INSTITUCIONAL Art. 47. Para fins de Uso e Ocupação do Solo, os estabelecimentos institucionais ("E") classificam-se como espaços, estabelecimentos ou instalações destinadas à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou Administração Pública, que tenham espaço direto, funcional ou espacial, com o Uso Residencial. § 1º. Enquadram-se, ainda, nos Usos "E" os espaços, estabelecimentos, ou instalações sujeitos à preservação ou a controle específico, tais como monumentos históricos, mananciais hídricos, áreas de valor estratégico, áreas de valor paisagístico e área de preservação permanente. § 2º. As atividades enquadradas no "caput" deste artigo, além das normas estabelecidas nesta Lei, deverão obedecer: [...]C- VAGAS DE ESTACIONAMENTO, EM RELAÇÃO À ÁREA CONSTRUÍDA, PARA ESTABELECIMENTOS DESTINADOS A: 1.- EDUCAÇÃO: 1.1. - até o 2o grau, profissionalizante e técnicos: 01 (uma) vaga para cada 50,00 m² (cinquenta metros quadrados); 1.2. - superior: 01 (uma) vaga para cada 30,00 m² (trinta metros quadrados); 2.- SAÚDE: 01 (uma) vaga para cada 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados); 3.- LAZER: 01 (uma) vaga para cada 100,00 m² (cem metros quadrados);

4.- CULTURA: 01 (uma) vaga para cada 30,00 m² (trinta metros quadrados); 5.- TEMPLOS RELIGIOSOS: 01 (uma) vaga para cada 30,00 m² (trinta metros quadrados).

6.- ASSISTÊNCIA SOCIAL: 01 (uma) vaga para cada 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados); 7.- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 01 (uma) vaga para cada 30,00 m² (trinta metros quadrados); d.- ACESSO DE VEÍCULOS E DE PESSOAS QUE NÃO INTERFIRA NO MEIO EM QUE SE SITUE; e.- TRATAMENTO ACÚSTICO ESPECIAL, em função da poluição sonora causada. [...]CAPÍTULO III - DAS NORMAS TÉCNICAS SEÇÃO I - DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL Art. 67. No caso de emprego de rampas, em substituição às escadas da edificação, aplicam-se as mesmas exigências relativas ao dimensionamento e resistência fixadas para as escadas.

Parágrafo Único. As rampas não poderão apresentar inclinação superior a 12% (doze por cento). Se a inclinação exceder a 6% (seis por cento), o piso deverá ser revestido com material não escorregadio.

Art. 69.[...] § 1º. A referência de nível para as distâncias verticais mencionadas poderá ser a da soleira de entrada do edifício e não a da via pública, no caso de edificações que fiquem suficientemente recuadas do alinhamento, de forma a permitir que seja vencida essa diferença de cotas através de rampa com inclinação não superior a 12% (doze por cento). § 2º. Para efeito de cálculo das distâncias verticais, será considerada a espessura das lajes com 0,15 m (quinze centímetros), no mínimo.

Art. 72. Os compartimentos de permanência prolongada deverão ser iluminados e ventilados, diretamente, por abertura voltada para o espaço exterior.

SEÇÃO II - DA ALTURA MÁXIMA E DOS RECUOS OBRIGATÓRIOS Art. 73. As edificações, deverão obedecer recuos laterais e de fundos, da edificação, iguais a H/10 + l,50m, onde "H" é a distância vertical entre o piso do primeiro pavimento e o teto da última laje, excluído o ático; Parágrafo Único. Dispensam-se das exigências do "caput" deste artigo os imóveis com até 02 (dois) pavimentos, onde o recuo poderá ser de, no mínimo, l,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

§ 3º. Nas demais Zonas, de que trata o Anexo mencionado no parágrafo anterior, será admitido índice de elevação superior ao estatuído, desde que seja acrescido 1,50m (um metro e cinqüenta centimetros) aos recuos laterais, de frente e de fundos, para cada pavimento adicional,. além do ali estabelecido(Incluido pela Lei Complentar 040/97) Art. 74. Toda edificação deverá obedecer recuo mínimo de frente de 5,00 m (cinco metros).

§ 1º. Quando de atividades comerciais “C-1”, “C-2” e de serviços “S-1” e “S-2”, a serem desenvolvidas em imóveis situados em vias que admitam tal atividade, as construções poderão ser dispensadas do disposto neste artigo, e serem edificadas no alinhamento, desde que observadas as demais exigências legais.(Incluido pela Lei Complentar 040/97)

Art. 77. Nenhuma edificação poderá ter altura superior a 4,0 (quatro) vezes a largura da via a que faz frente, nem número de pavimentos superior ao definido para a Zona em que se situe, exceto quanto ao disposto no § 2º do art.

73.(Alterado pela Lei Complentar 028/97) Art. 81. Nos lotes de esquina, para efeito de determinação do recuo obrigatório, será considerada "frente" apenas um dos alinhamentos, à escolha do proprietário, tendo o outro, recuo mínimo, observadas as restrições da Zona de Uso e prevalecendo a condição mais restritiva, nunca inferior a 2,00 m (dois metros).

11 CONCEITO SEÇÃO III - DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS Art. 82. Entende-se por residência ou habitação a edificação destinada exclusivamente à moradia, constituída de dormitório, sala, cozinha, banheiro, circulação e dependência de serviço, podendo ser: I - habitações unifamiliares, abrangendo as edificações para uso residencial individual, destinadas exclusivamente à moradia e constituídas de unidades independentes construtivamente e como tal aprovadas e executadas; II - habitações multifamiliares, abrangendo desde duas habitações em uma única edificação (habitações geminadas) até qualquer número de habitações, inclusive prédios de apartamentos aprovados e executados conjuntamente.

Parágrafo Único. A localização e o uso permitido nas Zonas Residenciais estão configurados nos artigos 42 e 43 e no Anexo II desta Lei. SEÇÃO IV - DAS EDIFICAÇÕES PARA O TRABALHO Art. 84. As edificações para o trabalho abrangem aquelas destinadas à indústria, ao comércio e à prestação de serviços em geral. [...]Art. 87. Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões, forjas ou quaisquer outros aparelhos onde se produza ou concentre calor deverão ser dotados de isolamento térmico, admitindo-se: I - uma distância mínima de 1,00 m (um metro) do teto, sendo essa distância aumentada para 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), pelo menos, quando houver pavimento superposto; II - uma distância mínima de 1,00 m (um metro) das paredes da própria edificação ou das edificações vizinhas.

Art. 88. As edificações destinadas ao comércio em geral, notadamente aqueles destinados a bares, cafés, restaurantes, confeitarias e congêneres, deverão conter sanitários localizados de tal forma que permitam sua utilização pelo público.

Art. 89. Em qualquer estabelecimento comercial, os locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos deverão ter piso e paredes, até a altura mínima de 2,00 m (dois metros), revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável. § 3º. Os supermercados, mercados e lojas de departamentos deverão atender às exigências específicas, estabelecidas no Código Sanitário Estadual para cada uma de suas seções, conforme as atividades nelas desenvolvidas.

Art. 90. As galerias comerciais, além das disposições da presente Lei que lhes forem aplicáveis, deverão: I - ter pé-direito mínimo de 4,00 m (quatro metros); II - ter passeio com largura não inferior a 1/12 (um doze avos) do seu maior percurso e, no mínimo, de 4,00 m (quatro metros); III - ter suas lojas, quando com acesso principal pela galeria, com área mínima de 10,00 m² (dez metros quadrados), podendo ser ventiladas através da galeria e iluminadas artificialmente.

IV - prever sanitários para uso público em quantidade compatível com o empreendimento;

Parágrafo Único - a área dos passeios das galerias comerciais cobertas, que superarem a largura de 4,00 m (quatro metros), e desde que liguem 02 (dois) ou mais logradouros, o excedente não será computado para efeito da taxa de ocupação.

Art. 91. As unidades independentes nos prédios para prestação de serviços deverão ter, no mínimo, 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados).

SEÇÃO XIII - DA OBRIGATORIEDADE DO "SPDA" Art. 168. É obrigatória a instalação de SPDA - Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas nas edificações em que houver: II - locais de grande afluência de público e usos institucionais, tais como: a.- praças de esportes; [...]CAPÍTULO IV - DA DEMOLIÇÃO Art. 192. A demolição total ou parcial de edificação ou dependência será imposta nos seguintes casos: I - quando a obra for clandestina; II - quando julgada com risco iminente de caráter público, e o proprietário não quiser tomar as providências que a Prefeitura determinar para a sua segurança.

Parágrafo Único. A demolição não será imposta no caso do "caput" deste artigo se o proprietário, submetendo a construção à vistoria técnica da Prefeitura, demonstrar que: a.- a obra preenche as exigências mínimas estabelecidas em Lei; b.- que, embora não as preenchendo, poderá ser executadas modificações que a tornem concordante com a legislação em vigor.

TÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E GERAIS [...]Art. 194. As Vias Expressas, Arteriais ou Coletoras admitem os Usos "C1", "C2", "SI", "S2", e "E". § 1º. A Rua General Francisco Glicério, observadas as demais exigências legais, admitirá construções comerciais no alinhamento. § 2º. A atividade comercial definida como "sucata", "ferro-velho", "aparas de papel" somente será permitida nas vias expressas e arteriais, observadas as demais exigências legais. § 3º. Para fins de implementação da classificação, as vias expressas, arteriais e coletoras, estão listadas na Tabela "D", anexa a esta Lei.

13.4 NBR 9050 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, são: a) para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m; b) para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m; c) para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m. (NBR 9050, 2015, p. 11).

Dimensões em metros Fonte: NBR 9050, 2015.

Figura 104 NBR 9050 1

a) Rotação de 90° b) Rotação de 180° c) Rotação de 360° Figura 15 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento Área de manobra no máximo 0,10 m sob a bacia sanitária e 0,30 m sob o lavatório. d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro do sanitário ou boxe acessível, em local que não interfra na área de transferência para a bacia sanitária, podendo sua área de aproximação ser sobreposta à área de manobra;

e) os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, e na superfície superior de no máximo 0,80 m, exceto a infantil; f) quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, deve abrir para o lado externo do sanitário ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente, medindo no mínimo 0,40 m de comprimento, afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm; h) alcance manual para acionamento da válvula sanitária, da torneira, das barras, puxadores e trincos e manuseio e uso dos acessórios; i) quando houver mais de um sanitário acessível, recomenda-se que as bacias sanitárias, áreas de transferência e barras de apoio sejam posicionadas simetricamente opostas, contemplando todas as formas de transferência para a bacia, para atender a uma gama maior de necessidades das pessoas com deficiência; j) em edificações existentes ou em reforma, quando não for possível atender às medidas mínimas de sanitário, serão admitidas as medidas mínimas. (NBR 9050, 2015, p. 85).

Dimensões em metros Fonte: NBR 9050, 2015.

Figura 105 NBR 9050 2

a) Vista superior da área de transferência área de manobra

b) Vista superior da

Figura 16. – Áreas de transferência e manobra para uso da bacia sanitária Dimensões em metros Fonte: NBR 9050, 2015.

Circulação – Piso

A circulação pode ser horizontal e vertical. A circulação vertical pode ser realizada por escadas, rampas ou equipamentos eletromecânicos e é considerada acessível quando atender no mínimo a duas formas de deslocamento vertical.

Revestimentos Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado).

Inclinação A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 % para pisos externos.

A inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %. Inclinações iguais ou superiores a 5 % são consideradas rampas e, portanto, devem atender a 6.6.

Desníveis Desníveis devem ser evitados em rotas acessíveis.

Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem possuir inclinação máxima de 1:2 (50 %). Desníveis superiores a 20 mm, quando inevitáveis, devem ser considerados como degraus.

Dimensões em milímetros

Figura 106 NBR 9050 pisos

Fonte: NBR 9050, 2015.

13.5 NBR 9077 Os acessos devem: permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes em caso de necessidade e por alguma eventualidade que traga risco a integridade física dos mesmos.

Permanecerem desobstruídos, terem largura mínima conforme o quantitativo de pessoas que à utilizam. Ter pé-direito mínimo estabelecido como 2,50m e ter indicação do fluxo e local das saídas de emergência.

As escadas de emergência terão que ter antecâmaras com comprimento mínimo de 1,80 m, pé-direito mínimo de 2,50m e serem dotadas de portas corta-fogo. Se o edifício passar dos 20 pavimentos, obrigatoriamente terá que ter elevadores de emergência.

14 CONCEITO Tornar o local mais seguro em relação a enchentes ou circulação de pedestres principalmente à noite, tanto para comércio quanto para pedestres e moradores.

Valorização socioeconômica e ambiental.

Melhorar fluxo de pedestres e transito.

CONEXÃO Conectar as pessoas, o meio ambiente, e o urbano através de um projeto que proporcione o que falta na área como: lazer, cultura, esportes, comércio residencial alimentício, e valorização do meio ambiente.

A conexão tão abordada nesta pesquisa e título da mesma, se dá através das pessoas, do meio ambiente, do urbanismo, ou seja, das atividades exercidas pela população e com a arquitetura, que tem o papel de fornecer um ambiente planejado para o presente e futuro de modo físico conectando o meio através de recursos como: vegetação, pisos, tetos, água e etc. O projeto da Praça Jaguari, torna os bairros mais ativos e conectados tanto fisicamente, quanto social e economicamente. O projeto é um precursor de uma população conectada com a educação ambiental, com a economia local em desenvolvimento e entre si, beneficiando-se do melhor que o urbanismo bem planejado pode oferecer para a atividade humana e elevando o conhecimento dos usuários, preservação e desenvolvimento do município de Suzano, apontando mais uma conexão que é a de espaços livres que a cidade pode promover para a sua população.

As estratégias utilizadas podem ser bem exemplificadas com trechos da cartilha do ITDP como ilustram as funções de um urbanismo planejado:

Figura 107 Compactar ITDP.

Fonte: Cartilha ITPH

Abordado como já informado nesta pesquisa a necessidade de proximidade entre a população de um local determinado e o comércio que deve estar próximo evitando longos percursos, onde toda a estratégia tem objetivo de conectar as pessoas à cidade, ao urbanismo.

Figura 108 Conectar ITDP

Fonte: Cartilha ITPH

Figura 109 Promover mudanças e andar a pé ITDP

Fonte: Cartilha ITPH

E o incentivo ao caminhar. Com a proximidade de recursos diários e ligação de ciclovia com trechos mais longos de percurso, a população está sendo incentivada a utilizar outros meios de locomoção que não o automóvel.

15 PARTIDO ARQUITETÔNICO 

A prefeitura de Suzano está implementando projeto urbano de Farol e faixa de pedestre levando em consideração um dos maiores fatores do transito na região: o supermercado.

Figura 110 Projeto da Prefeitura de Suzano.

Fonte: Acervo Pessoal 2019.

Figura 111 Planta croqui do projeto da Prefeitura por autoria própria.

Fonte: Autoria Própria 2019.



Implantação de bocas de lobo já em fase de implantação pela prefeitura municipal de Suzano.

Figura 112 Bocas de lobo implantadas pela prefeitura de Suzano 2019, (obra a noite, andamento e termino).

Fonte: Acervo Pessoal 2019.



Implantação de calçadas mais largas na praça valorizando o caminhar, principalmente sendo uma área de trânsito intenso e ser local residencial e comercial de intenso fluxo de pedestres.

Figura 113 Calçada ideal.

Fonte: Néktar Design, caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana, p. 15.



Inclusão de ciclovia para conectá-la com o percurso já instalado na Av. Ver. João Batista Fitipaldi.

Figura 114 Plano de ações

Fonte: Slide da Secretaria Municipal de Política Urbana de Suzano, obtido no site da Universidade de São Paulo.

A Secretaria Municipal de Política Urbana já havia planejado outros percursos de ciclovia, porém nenhum deles chegam aos bairros Jardim Carmem e Jardim Dona Benta.

Figura 115 Ciclovia

Fonte: Néktar Design, caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana, p. 42.

O pavimento utilizado na infraestrutura cicloviária deve ser regular, impermeável, antiderrapante e de aspecto agradável, para que seja atrativo e confortável aos usuários.

Revestimentos uniformes e moldados in loco, como concreto e asfalto, são recomendados.

Blocos intertravados ou outros materiais que causem trepidação devido a juntas recorrentes não são recomendados.

Nos casos em que o pavimento for pintado, é importante que a tinta utilizada seja antiderrapante, resistente a rupturas e de boa qualidade de modo a manter a coloração original. (Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana, 2016).

A ciclovia seguirá instruções do Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana. 

Inclusão de mata nativa da Mata Atlântica como mata ciliar de proteção ao Rio Jaguari.

Mata Atlântica

A Mata Atlântica é composta por formações florestais nativas (Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista, também denominada de Mata de Araucárias; Floresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional Semidecidual; e Floresta Estacional Decidual), e ecossistemas associados (manguezais, vegetações de restingas, campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste).(Site http://www.mma.gov.br 2019).



Inserção de arborização e vegetação como: Dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA) dão conta de 20.000 espécies vegetais existentes na Mata Atlântica o que corresponde a 35% das variedades existentes no país. Nesse cenário, são encontrados: figueiras bromélias ananás begônias andira orquídeas tapiriria ipê cedro palmeiras imbaúba quaresmeira jequitibá-rosa pau-brasil jambo cipós jacarandá peroba briófitas (Site escolaeducacao.com.br acesso 2019)



Paginação colorida delimitando áreas, por exemplo, amarela para atividade de lazer continuada por faixa cortando áreas de bicicleta para travessia, vermelho para bicicletas, verde para área ativa de exercícios.

Utilização de piso permeável, para a diminuição de alagamentos, e melhorar respiro do solo. 

Indicação de caminhos possíveis de serem percorridos para maior integração entre pisos e ruas desta área problemática.



Captação de água da chuva para irrigação da vegetação, e escolha de espécies da mata atlântica, conectando ainda e continuando esta área com os municípios em volta que possuem reserva florestal, fornecendo assim, sombreamento para a população tornando o local agradável e convidativo.



Captação de água com jardins de chuva, onde tornam o solo permeável ao mesmo tempo que captam e redirecionam essa água para o lençol freático, rio, e cisterna que reutilizará para a vegetação da praça.

Figura 116 Jardim de chuva.

Fonte: Paisagem Ambiente: ensaios - n. 25 - São Paulo - p. 125 - 142 – 2008.

TIPOLOGIA: JARDIM DE CHUVA Os jardins de chuva são depressões topográficas, existentes ou reafeiçoadas especialmente para receberem o escoamento da água pluvial proveniente de telhados e demais áreas impermeabilizadas limítrofes. O solo, geralmente tratado com composto e demais insumos que aumentam sua porosidade, age como uma esponja a sugar a água, enquanto microrganismos e bactérias no solo removem os poluentes difusos trazidos pelo escoamento superficial.

Adicionando-se plantas, aumenta-se a evapotranspiração e a remoção dos poluentes. As condições geotécnicas locais determinam se a água pode ser infiltrada em sua totalidade ou vertida em extravasadores calculados para o pico do fluxo de concentração de chuvas maiores que as consideradas em seu projeto.

Apesar de terem sua capacidade limitada pelo espaço disponível e pelas condições geotécnicas locais, ainda assim, mesmo pequenos jardins de chuva são muito eficientes na melhoria da qualidade da água, visto ser o período inicial de uma chuva que carrega a maioria dos poluentes. O correto dimensionamento de um jardim de chuva

deve atentar também para o fato de algumas horas depois de um evento, não dever mais existir água parada em sua superfície.

(Paisagem Ambiente: ensaios - n. 25 - São Paulo - p. 125 - 142 – 2008).

Figura 117 Jardim de chuva de Portland.

Fonte: Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana, p. 17.

• A calçada deve possuir inclinação transversal para garantir a drenagem e evitar poças de água. A faixa livre deve ter declividade transversal máxima de 3% para que usuários possam transitar com conforto. [...] • O escoamento da água pode ser direcionado para jardins de chuva, instalados junto à faixa de serviço da calçada, o que permite maior absorção da água pelo solo, atenuando o volume escoado para o sistema de drenagem pluvial. (Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana, p. 17).



Implantação de boa iluminação que facilitará a utilização da praça no período noturno.

• Além de aumentar a segurança pública, uma boa iluminação facilita a movimentação, a orientação e a identificação de obstáculos pelos pedestres.

• Deve-se projetar a iluminação priorizando as necessidades dos pedestres, e não as do tráfego veicular.

• O projeto deve evitar que a vegetação encubra a iluminação das calçadas. Maiores diretrizes podem ser encontradas nos materiais de apoio. (Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana, p.

18).

Figura 118 Iluminação.

Fonte: Néktar Design, Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana, p. 17.



A intenção é realocar a população influenciadora destas causas, porém sem tirá-la do habitat, se possível com a indicação de construção de projeto habitacional aumentando o gabarito de altura do local valorizando socioeconomicamente os bairros e trazendo segurança para a utilização à noite.



Comércio alimentício na praça próximo aos bairros Jardim Carmem e Dona Benta.

16 CONSIDERAÇÕES FINAIS A idealização do projeto deu-se por ocupação irregular do tecido urbano, tornando necessário replanejamento do espaço, uma intervenção urbana, para isso, foi necessário estudo e compreensão das causas históricas que explicam como surgiu os problemas de ocupação irregular com o favorecimento da burguesia e descaso com a população de baixa renda, além de políticas públicas que atendiam a interesses específicos burgueses. Necessário entender qual rumo os problemas tomaram ao longo dos anos e as consequências no meio ambiente, na população e em todos os envolvidos, a cidade e o urbanismo.

Com os estudos compreende-se que as intervenções urbanas se tornaram necessárias por mal planejamento e políticas desiguais que fizeram parte da história das cidades e das urbanizações, e quando as consequências não puderam mais serem ignoradas e as políticas mais democráticas, um intenso processo se instalou, recuperação do que foi perdido e revitalização do meio ambiente, para um espaço saudável, que atenda às necessidades da população das áreas em questões.

Procurou-se analisar, compreender, e mensurar as intervenções possíveis e mais realistas de se implantar, para que se possível, ser aplicada ou germinar ideias que tragam olhares para esta área de Suzano que necessita de intervenções políticas e urbanas democráticas.

Mais do que uma revitalização, requalificação ou uma praça, este projeto buscou lançar ideias às pessoas que dele obtiveram acesso, para seja possível: a aplicação deste projeto, orientação para quem desejar, para melhorias do meio ambiente que se degrada a cada dia que se passa e futuramente pode ser mais complicada sua recuperação, para o desenvolvimento ambiental, socioeconômico do município, e pessoal e profissional de seus leitores.

Esta proposta de projeto apresenta melhorias na qualidade de vida da população local da região de intervenção, recuperação do meio ambiente e possível continuação de um Sistema de Espaços Livres para o município, e ligação dos espaços livres verdes existentes característicos da cidade de Suzano, promovendo conexão entre os munícipes, seus governantes, a cidade, o urbanismo e o meio ambiente.

17 BIBLIOGRAFIA ROBBA, Fabio; MACEDO, Silvio Soares. Praças Brasileiras. 3. Ed, São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010.

BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. Ed. Perspectiva S. A., 1997.

COSTA, Marcos. A história do Brasil para quem tem pressa. E-book. Ed. Valentina, 2016. Disponível em: http://lelivros.love. Acesso em: 17 fevereiro 2019, 11:23.

ESTUDANTE, Revista Guia do. Vestibular + Enem, História. E-book. Ed. Abril, 2017. Disponível em: http://lelivros.love. Acesso em: 17 fevereiro 2019, 9:48.

MASCARO, Juan Luis. Infra-estrutura da paisagem. Ed. Masquatro, 2008.

SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo. Ed. Edusp, 2013.

NIGRO, Cíntia. Revitalização Urbana em áreas centrais: Discussões Sobre o Caso da Cidade de São Paulo. Revista GEOUSP, São Paulo, n. 6, p. 50-51, ago. 1999.

VILLAÇA, Flávio José Magalhães. Sistematização Crítica da Obra Escrita sobre Espaço Urbano. São Paulo: FAU-USP, 1989.

CIAM, Assembleia. Carta de Atenas, p. 6-7, nov. 1933.

LISBOA, 1º Encontro Luso-Brasileiro de Reabilitação Urbana. Carta de Lisboa Sobre a Reabilitação Urbana Integrada, p. 1-2, 21 a 27 out. 1995.

BARBOSA, Tamires Silva; FURRIER, Max. Ocupações Irregulares e Impactos Socioambientais às Margens do Rio Sanhauá, Paraíba / Brasil. Revista Percurso NEMO, Maringá, v. 5, n. 2, p. 92.

ROLO, Daniela Aparecida de Mattos de Oliveira; GALLARDO, Amarilis Lucia Casteli Figueiredo; RIBEIRO, Andreza Portella. Revitalização de rios urbanos promovendo adaptação às mudanças climáticas baseada em ecossistemas: quais são os entraves e as oportunidades? São Paulo / Brasil. Sessão Temática 8: Técnicas e Métodos para Análise Urbana e Regional – XVII Enanpur, p. 6-9.

CORMIER, Nathaniel S.; PELLEGRINO, Paulo Renato Mesquita. Infra-estrutura verde: uma estratégia paisagística para a água urbana. Paisagem Ambiente. São Paulo, n. 25, p. 127-142, 2008. DOI: 10.11606/issn.2359-5361.v0i25p127-142.

SEMOB, Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana. Caderno tĂŠcnico para projetos de Mobilidade Urbana, TRANSPORTE ATIVO. Dezembro de 2016.

18 WEBGRAFIA CAU Conselho de Arquitetura e Urbanismo < http://www.caubr.gov.br/manifestacaodo-cau-br-sobre-rompimento-da-barragem-de-brumadinho-repercute-na-midia/> Acesso em 25 de fev. 2019 as 4:00.

CAU Conselho de Arquitetura e Urbanismo <http://www.caubr.gov.br/desastreambiental-em-minas-manifestacoes-do-iab-fna-abap/> Acesso em 25 de fev. 2019 as 5:04.

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Galeria da arquitetura <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/aflalogasperini-arquitetos_/shoppingcidade-sao-paulo-e-torre-matarazzo/2429> Acesso em 10 de març. 2019 as 06:21.

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Secretaria especial do esporte. < http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/secretaria-executiva/praca-dajuventude> Acesso em 11 de març. 2019 as 8:33.

Portal de notícias G1 <https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/02/07/rio-tem-previsao-de-novostemporais-para-esta-quinta-feira-municipio-segue-em-estagio-de-crise.ghtml> Acesso em 15 de abr. de 2019 as 14:22.

UBALDO Rech, Diego Coimbra. A Cidade: uma construção interdisciplinar. Ebook, 2016. Disponível em: https://bv4.digitalpages.com.br. Acesso em: 16 fevereiro 2019, 16:46.

Portal de notícias G1 <http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2016/03/chuva-provocaalagamentos-em-cidades-do-alto-tiete.html> Acesso em 02 de abr. 2019 as 17:58.

Diário de Suzano <https://www.diariodesuzano.com.br/cidades/suzano-tem-80-casas-alagadas-por-contadas-chuvas-do-final-de-semana/16254/> Acesso em 02 de abr. 2019 as 18:48.

Suzano – SP <https://www.suzano.sp.gov.br/web/ceu-do-jardim-gardenia-azul-sera-inauguradoneste-domingo/> Acesso em 04 de maio. 2019 as 18:31.

Instituto Virtutis <http://www.institutovirtutis.com.br/Festa-Nordestina-de-Suzano/index.html#sectionfesta> Acesso em 04 de mai. 2019 as 23:42.

Lei Complementar de Suzano < https://leismunicipais.com.br/a1/sp/s/suzano/lei-complementar/1997/4/40/leicomplementar-n-40-1997-altera-dispositivos-da-lei-complementar-municipal-n-25-de1-de-marco-de-1996-com-as-modificacoes-posteriores-e-da-outras-providencias> Acesso em 07 de mai. 2019 as 20:28.

Emplasa <https://www.emplasa.sp.gov.br/RMSP> Acesso em 07 de mai. 2019 as 01:02.

Câmara de Suzano <http://www.camarasuzano.sp.gov.br/historiasuzano/#intro> Acesso em 08 de mai.

2019 as 02:25.

LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm> Acesso em 08 de mai. 2019 as 04:14.

Blog de Suzano

<http://suzanosp.blogspot.com/2010/04/prefeitos-e-vice-prefeitos-de-suzano.html> Acesso em 08 de mai. 2019 as 05:19.

Awacormercial < http://awacomercial.com.br/blog/muro-de-gabiao-o-que-e/> Acesso em 08 de mai.

2019 as 21:02.

Mata Atlântica < https://escolaeducacao.com.br/bioma-mata-atlantica/> Acesso em 08 de mai. 2019 as 21:40.

ANEXO A ENTREVISTAS

QUESTIONร RIO

06 Perguntas do questionรกrio

Foram 40 entrevistados entre 19 a 68 anos de idade, em média as pessoas levaram 3 minutos para responder ao questionário, que foi elaborado para ouvir a população para entender as necessidades em comum da população dos bairros Jardim Carmem e Dona Benta. As análises levam em consideração de % por resposta, visto que as pessoas na maioria das questões poderiam responder mais de uma alternativa.

Quase 95% dos entrevistados não possuem limitações físicas; 45% frequentam os bairros todos os dias, 35% até 3 vezes por semana e 12,5% até de 6 vezes, contra 53,85% que frequentam sábado e domingo.

82,5% frequentam os bairros de manhã, contra 87,5% ter medo de frequentar o bairro a noite por medo de sofrer assalto. 67,5% não se sentem seguros no bairro, outros medos de frequentar o bairro a noite são por falta de iluminação (57,5%), falta de movimento de pessoas e carros (40%), e outros (7,5%) como passar muitos desconhecidos devido a avenida.

A maioria das respostas foram para locomoção a pé com 70%, utilização de carro para se locomover no bairro (62,5%), 50% utilização de ônibus e vans.

As pessoas sentem falta de (76,32%) lugar para exercícios físicos, (76,32%) eventos culturais, (63,16%) lugar para relaxar, (47,37%) lugar para encontrar amigos, (44,74%) lugar para comer com amigos.

Os dias mais frequentados dos bairros são finais de semana, o que pode indicar que na semana as pessoas têm que se locomover por percursos mais longos além dos bairros, para as suas atividades cotidianas. A frequência é maior no período matutino, pois pelas respostas as pessoas se sentem inseguras de andar pelos bairros a noite por falta de movimento e de sofrerem assaltos, sendo um dos maiores fatores selecionados como falta de iluminação e falta de movimento de pessoas e carros. A maior necessidade apontada nos questionários respondidos foi a falta de lugar para atividades físicas, eventos culturais e para relaxar.

Os bairros têm potencial segundo as análises, com soluções não drásticas como aumento de iluminação. O projeto é uma boa solução para espaços dos quais a população sente falta, oferecendo local onde possam executar atividades físicas e para relaxar, além de comércios que poderão funcionar até certo período que gere movimento noturno incentivando a população a usufruir do espaço em outros horários tornando o local mais seguro sem necessidade de policiamento.

ANEXO B PROJETO PRELIMINAR

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

DETALHAMENTO 1 CANTEIRO PLUVIAL VEGETAÇÃO E ACUMULO DA ÁGUA 0,2

COLETA DA ÁGUA DA CHUVA

1,5

RU

5

AT

ERI

JO

0,2

VIC

PLANTA BAIXA

OLE

CONEXÃO URBANA: PRAÇA JAGUARI

PERSPECTIVA

ESC: 1:200 RU AD OM

Esta pesquisa tem como finalidade propor um projeto de revitalização e requalificação de uma parcela de tecido urbano, que se desenvolveu economicamente descuidando dos interesses populacionais e ambientais presentes nesta área. O projeto consiste em implantação de um espaço livre, a praça, oferecendo a população local um ambiente de atividades físicas, lazer, comércio principalmente alimentício, e revitalização de recursos naturais como o Ribeirão Jaguari, com a implantação de mata ciliar nativa da Amazônia como ocorrem em municípios fronteiriços à cidade de Suzano, onde se situam os bairros Jardim Carmem e Dona Benta, locais de inserção do projeto. A proposta é incentivar melhor acesso da população local destes bairros à cultura, lazer, atividades físicas, contemplação e preservação de recursos naturais, e incentivo à continuação de espaços verdes no município de Suzano, que é carente de um sistema de espaços livres que beneficiaria a urbe e a população. O método de desenvolvimento de pesquisa consiste em análise do entorno e fatores sociais influenciadores e diretriz do urbanismo.

CIRCUITO DA CICLOVIA

ING

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("C ")

RODRIGUES

AUGUSTO ANTÔNIO

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RUA

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"32")

"33" RUA

DO

ALEIXO

HONDA

"E" RUA

(RUA FILHO

RUA

NIO ANTO RUA "T")

TURQUI A (RUA

SUIÇA

"5"

VIELA

"30"

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RUA

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RUA

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RUA

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ES CAPELL A

R. VENEZU

A

GONÇALV

PORTUG AL

QUENIA

JOSÉ

ROMENI

OS

LÍBIA

MARROC

RUA

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RUA

RUA

RUA

RUA

RUA

A

RUA

RUA

RUA "7"

RUA

PORTÃO

"11" VIELA

VIELA "13"

"9"

"12" VIELA

MANABE SABURO RUA

ESTRADA

BRASIL (EST. "D")

SILVA DA NORMA

"H")

ESTRADA

ESTRADA

ABAIXO

SANTO ESPIRITO

RUA RIO DE JANEIRO PERNA

RUA

O MBUC

SILVA

FURUYAM A

COSTA

DA

ISCORUA "7" DA

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FRANC IO

VIELA"3"

ANTON

RIO

RUA

HONDA

VIELA"6"

"5" VIELA

RUA

JOSÉ RUA

MELO

RUA

VIELA"7"

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"5"

"6" VIELA

"2" VIELA

"5"

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"6"

FURUYAMA

DE

VIELA

RUA

LÍDIA

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PRESB DA

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RUA

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VINO VALDI

"4" RUA

DO MACHA A

(RUA IEL "1") CÔRRE

EZIQU RUA

"20" VE.

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R. ANTÔNIO

FURU

YAMA

JAMAICA

DA ESTRA

JOÃO

VEREADOR

AVENIDA

FADUL

FITIPALDI

ANIS

BATISTA

ALÚ RGICA NS K

MARQUES

JOÃO

DR.

FARIAS

R VEREADO

RUA

MET

SÃO

"33"

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ZI MARENGO

RUA

DINAMAR

ESPANH A

RUA

SILVA

DA

FINLÂNDI

RUA

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GOMES JUSTINIA NO

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RUA

MARENGO

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FRANCIS AV

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DOUTOR

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LICIBU

SANTO

IO (RUA" MART 5") INS

ANTÔN

KATA

ELINO

RUA

MARTI (RUA" NS 1")

(RUA" MIRO 3")

RUA

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WALDO RUA

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2") EVANG

RUA

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RUA

R.

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PROJE

RUA

2

PROJE

TADA

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RUA

"14" VIELA

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RUA

TIETÉ

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PAULA DE

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A

- SUZANO

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FARIA

RAMOS

GASTÃO

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DE

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BENEDITO

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CARLOS

AVENIDA

RUA

RUA

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RAMOS

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R. DE

RUA

KOYAMA

DE FREITAS A F.

YOSHIO

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RUA

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XXIII JOÃO

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DOUTOR BENEDITO RUA

ANTÔNIO

KODAMA

RUA JOÃO ROGÉRIO HABU

JUNIOR COVAS

KANEJI

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RUA

MÁRIO

GOV.

RUA

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S

COVA

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GOV. AV.

TRAV. SG. A.S. DUARTE

GASTÃO

DOUTOR

MARQUES ANTÔNIO

RUA

TRAV. FERNANDES A.

RUA CARLOS

MARQUES

CO

FIGUEIRA

SOVIS

R. PART

S ALVES RODRIGUE

R. BRAGHIRO JÁCOMO LI

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PAIVA

I

SALLES

JACEGUA

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RUA

T CONSTAN

GLICÉRIO

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R.DR.KIYOS TAKABATAKHI E

RUA PEDRO TALARICO

AGUIAR V. DE

GENERAL

TRAV. O.

BASÍLIO RUA

PORTELA

RUA BENJAMIN

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RUA

MARENGO AVENIDA

RUA

DO

R. RUA "2"

DO

VIELA

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OLIVEIRA

KOWALSKI

O

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R. PRESBITERO BENEDITO DE

MANOEL

MARENGO

RUA

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TEREZINHA

JOÃO

O

FLORESTA

R.TH

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APARECIDA

SÃO

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FRANCISCO

RUA

RUA

SENHORA NOSSA

RUA

AVENIDA

AVENIDA

NOVAES

ATLÂNTICA

AVENI

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RAUL

RUA

DOM

JONAS

NIO ANTÔ RUA

AL

RUA

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CUNHA C. DA

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HILDA

JOSÉ

R.

ELINO MIGU

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RUA

AVENIDA

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RUA

RUA

FRANCISCO

MARE MARENGO NGO

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RUA RAIMUNDO SIMPLÍCIO NUNES (RUA "B")

DA

RUA

RUA R. ÓRIO GREG

M.

BENEDITO

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R. IMAGEM

DEODORO

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BENJAMIN

GENERAL

RUA

RUA

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DE

KATSUO

BARÃO

ARMANDO

RUA

JULHO

SILVA

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PEREIRA GATO

CINZENTO

COSTA

REIS

VILA

66

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O

RUA

RUA

RUA

RUA BARUEL

DE

J.

RUA

RUA

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RUA

DE

9

RUA

AVENIDA OLIVEIRA

SALLES

CONSTANT

DA

DA SILVA

SP RUA

DE

MORAES DE

CINZENTO

RUA

BATISTA

AVENIDA

DE

L. DE SIQUEIRA (RUA C)

DOUTOR

FLEURY

PEREIRA

Estacionamento

SALLES

JAIME

MEYER

TENENTE

ALAMEDA

ALAMEDA

RUA

O

RUA

R. PAIVA

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BARROS

TAVARES IZAURA

RUA

DE

ALBERT

PEREIRA

ADHEMAR

RUA

RUA

II

DE ROMARI

OSWALDO

DUQUE

DR.

RUA

D. PEDRO

CONDE

FINK

RUA

RUA

RUA

RUA SILVESTRJOÃO INI

BIO

JOÃO

RUA

RUA

RUA

MARIAS

VIDAL

MANOEL FILHO

RUA

3

PEREIRA

ALBERT

RUA

OLIVEIRA

PEREIRA

R. ANTÔNIO DA CONCEIÇÃ COSTAJ. O

RUA

RUA

DIAS RUA MARQUES LUCIANO

A

RUA

BUENO

ALCÂNTAR

BERNARD INO NIGRI

FORTE

SOUZA

SILVA

DE

OSWALD

DA

GARCIA

ALBERT

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JOSÉ

J.

G.

PEDRO FAVALI

RUA SIMONSEN ARMANDO

RUA

TANO EIRO

NÇÃO ASSU DE

TAVARES

GOMES

TAVA RES LDO

EDIVA Sold.

MARLENE

RUA

RUA

GARCIA

GUILHERME GUBEL

MERCEDES

IZAURA

ARO

EMÍLIO RUAFAVALI "22"

O

RUA

(RUA"20")

R. CELIDÔNI

RUA

FILHO

AREAL

FAVALI

RUA CARDOSOGABRIEL

LUIS

RUA

RUA

RUA JÚLIO

ROBERTO CUNHA

SENADOR

ALAMEDA

AVENIDA

ALAMEDA

ALAMEDA

A

BUENO CUNHA

ALCANTAR

BERNARD INO JOSÉ

TEN

ARMANDO

J. NIGRI

ALAMEDA

ALAMEDA

MEYER ALAMEDA

VIELA

16) (RUA

ANUNCIAÇÃ O

JULH DE

NOGUEIRA

19

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SALOMÉ

DURANDA EXPEDITO

DA ES

BENEDITO

RUA

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RUA

O

RUA HORÁCIO

GANCHI

DR. CH BERLIN

RUA

R.OSVALDO ZILLIO

KENNEDY PRESIDENTE

AVENIDA

R. RUA

LI BRAGHIRO CARRARA MAGNÓLIA RUA

FAVALI

FAVALI

NORMA

FAVALI

TARQUINO

VITÓRIO RUA

RUA

RUA

A CACHOEIR

R.

DE ÁVILA

ALAMEDA

GHOSN

SIMONSE N

REIS

ANTONIO

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REIS

ROBERTO

R. BENEDITO

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SENADOR

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R. NICANOR

BONAFÉ

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SIMÕE S

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EMILIA

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GU RUA MARINHA ÁGUA

PÇA. "2" E

PRATA

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BRILHANT E

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CRISTO AMETISTA

PÇA." DA 4" DO

DO

MONTE

PAULISTA

RUA

5"

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PÇA."

RUA

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AVENIDA

AVENIDA

RUA

COSTA

PAULISTA

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AV. HÉLIO

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RUA

ALPINO

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RENATO RUA

DA

SALOMÉ BENEDITO 16)

RUA (RUA

"C" VIELA

RIO

AVENIDA

JÚLIO

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SUZANO

R. HIOSHIHARU NAKAMURA (RUA D)

R. ITÁLIA

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G. DE MARIA "1") R. (RUA RÉ

PEREIRA

TOKUDA

PRAÇA

INA

ERÓTIDA

CUNHA R. JOÃO "4") (RUA DJALMA S RUAGONÇALVE "3") C. (RUA ES ALBERTO RUA C. GONÇALV "2") (RUA

R. ANTONIO CABREIRA RUA CARLOS DIAS LEITE EDUARDO (R. "4")

RUA

R.

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R.

(RUA

RUA U HIOSHIHAR "5") R. (RUA UMIJI

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MOGI

M.

R.

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ROCHA

MORAES

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MASAKI

A B. "2") (RUA R. ALBERTIN

DE "3") BENEDITO (RUA

R. SILVIO

PAULO

RUA

R.

RUA

DE

JOAQUIM

C.P.T.

THIAGO

MATHIAS R. NEYDE R.ADÃO RUBENS

SÃO

CÉSAR RUA JÚLIO RODRIGUES NOGUEIRA

MOLINARI

ROMEU

LOPES

SÃO

OAS ALAG

ÃO IÇÃO CEIÇ CONCE CON

JOSÉ

RUA SEBASTIÃO

ROBERTO

DE

BOCUZZI

PARANÁ

AMAZONAS

É DA JOS ESTRA RUA

RUA

DR.MÁRIO

FELIZ

ESPHINGES

ANTÔNIO

RUA

RUA

ESTR. CONCEIÇÃO

MORAES

DE

PRUDENTE

RUA

RUA JOSÉ TOSTES

IVAN

PRÍNCIPE

SACY

RUA

RUA

RUA

JOSÉ DE SOUZA

RUA

RUA

RUA

RUA

FERREIR A

JOSÉ

IRA OLIVE JOSÉ

A VELHA RAD DA HA EST ESTRA VEL

LAZZA DANIEL

O

PRUDENTE

JOSÉ TANOEIRO

CASTRO

PAULA

RUA

OURO

I RESCH R. ANTÔNIO DESSY

CARESSAT

ÁNGELA

JOSÉ

CAPELLA

RUA

VICENTE

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JOÃO

RUA

MILTON

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CO FRAN FREITAS

R JOAQUIM

PEREIRA

PAPAIZ

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XIMENES

A SOUZ

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É

JOSÉ

ADELAIDE DE

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RUA

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CASSIANO

RUA

B. DOS SANTOS

R. JORGE

BATISTA RUA SONIA MELLO

CABOCLA

TUPINAMBA

TRAV. RITA

YAMAMOTO

RUA

DR.

JARDIM MONTE SION

ROSA DA SILVEIRA RUA URBANO

DOSSANTOSSCHREINER

SUBESTAÇÃO

ALMA

RUA

DA

RUA

MORAES

PAU

TUBAL

URUPEMA

CLÁUDIO SOUZA

HELENA

TRAV.

DE

R. MANOEL NOBREGA

CONCRETA

MORAROTTI

OLIVEIRA

-

IRINEU

V.

RUA ALEXANDRINA AGUIAR JOSÉ

PAPAIZ

R. J.

SILVA PICA

RUA

RUA

ESCOLA MUNICIPAL

HOSPITAL DAS CLÍNICAS

MARIA

O

MOREIRA R. MURILO SILVA DA

DE

RUA

TRAV.

RUA

TRAV. ANA

RUA CLOTILDE BARONE MARIA

O

ANTÔNIO

R.

M.

ANASTÁCIA BANDO

RUA

CELESTIN RUA

COSTA

AVENIDA

TEODORO

FERNANDO

FCO. RUA C.MORICONI

JÚLIO RUA KOWALSKI

RUA ADELSON QUIRINO DE ASSIS

DE OLIVEIRA

DOMINGOS

ANÍSIO

RUA

NO

DE

TUPINAMBÁ

JOSÉ

VICENTE

RUA GUERRA

DO

DA

SANCHES

FREIRE

SUZA

RUA

CARLOS

TIÃO SEBAS- ALMEIDA DE

PRUDENT E

O

AMÉLIA

ESMERAL

RUA

RUA

GALLETTI

RUA G. (RUA"1")

CAMPOS

LOBATO

DOUTOR

CONDE

ROSA

RUA

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RUA RUA

JOSÉ

PROFESSOR

R.MANOEL MARTINS

AVENIDA

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DE F. R. ELISA (RUA"2")

RUA

VICENTE

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ALVA

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ORESTES

NIDIN

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RUA

RUA

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SILVA

DA

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R. SEBASTIÃO FIGUEIRA

RUA

RUA

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JOSÉ

ROMEU

SOUZA

SILVA

RUA

R.JEREMIAS FEITOSA

ENOQUE

"3"

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RUA

ALBERTO GARCIA

COOPER

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JOSÉ

SANTA

GRACIANO

VER

RODRIGO

RUA

JOAQUIM

DE

S

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ANTÔNIO

RUA

VIELA

JOSÉ

O

JOÃO

MÁRI

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RUA

O

RUA

RUA

L IZABE

RUA

LEAL (RUA "14")

NUNES NABIÇA

RUA

REINALD

ANTONIETA

(R. "13") RUA JOSÉ M. SOARES

RUA

(RUA "23") RUA EZIDIO ANTONIO FERREIRA

RUA

OR

TAIASS .T.M

RUA

RUA

NG

REIS

RNAD

DE

GOVE

RUA

C. DA

GENERAL

DOR ROMEU

RUA

RUA

WILLIAM

GUERRA

OLIVEIRA

COSTA

SOUZA

CARLOS

RODRIGUE

KOYAMA

VEREA

PORTELA

ALFREDO

RE

IRA

OLIVE

GARCIA

L

RUA

RUA

ORLANDO

PARANÁ

PEDROSO

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DE

RUA

EMÍLIO

HIYOUKI

R. SANTA TEREZA

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MUKAI

JOSÉ GARCIA

COOPER

EXP.

RUA

IPIRANGA

RUA

CASTRO

AMÉLIA

JOSÉ

JOAQUIM

WILLIAM

APAE

FERNAN RUASEIANHANASHIRO DES RUA

PREFEITURA

QUADRA

DAMIANE PADRE

DO

RUA

CARL

RUA

RUA

S

RUA

CO

R.

RUA

RUA EXP. AMÉRICO ADELINO

AVENIDA

RUA

GONÇALVE

FRANCIS

ABÍLIO

R. RAIMUNDO SILVA

EXPEDICIONÁRIO

BA

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C.P

WILHEIM

RUA DR. SCHEELE

-

ARO

MORAES

SHIOGIRO

ESMERAL

RUA

ALBERTO

MATHEY

MARIO

JOSÉ

R.

DE

RUA

R. ANTÔNIO R. DEALMEIDA

ALBERTO

MANOEL

C.

RUA

E

CARLOS

RUA

RUA

APARECIDA

RUA DEOCLÉCIO DOS SANTOS

R. BRAZÍLIO VALENTE DE AGUIAR

RUA

RUA

J.

CORNING DO BRASIL

R. JOÃO NERY DOS SANTOS

MATTOS

AZEVEDO

PIRES PRUDENT

EUCLÍDES

RUA

MA

DE

ORLANDO

O

RUA

RIO

SENHORA

JÚLIO

R. FRANCISCO DE P. S.ROSAS

BIO

C. COOPER

BRANCO

BARUEL

RUA KATSUMI YOSHIDA

RUA

LUIZ WASHINGTON

VARGAS

DEODATO

RUA

JOÃO

O

GETÚLIO

NERÉU

WERTHEIMER

RUA

CARVALH

EMEF MARQUES FIGUEIRA

RUA

RIO

SARA

JOÃO

E

PRES.

CASTRO

RUA

R.DONA A. DE AUGUSTA C. DE MORAES

NÁRIO

PEDRO PAPAIZ JOSÉ

SETEMBR

MORAES

EXPEDICIO

PRESIDENT

JOSÉ

7 DE

O

DE

RUA

RUA RUA

JARDIM NENA

DE F.

DO

NETO FERREIRA

ADMÉE

RUA

S

O

CARVALH O

GUERRA

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RUA

BARBOSA

R. FARIA

LOPES

LEONOR

PRAÇA

DE NOVEMBR

RUA

A.

RUA

IO

NUNO

RUA

TRAV. WASHINGTON LUIZ

RUI

DONA

MISSIONÁ RIA

A

PRAÇA DOS EXPEDICIONÁRIOS DA COSTA C.

RUA

TIRADENTE

15

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O R.

EUSTÁQU

RUA J.

RUA

DOUTOR

LUIZ

PADRE

AMÉLIA

FREIXO

OUTUBRO

COSTA

AUGUSTA

RUA

RUA

R.

APA

DE

R. ABRIL2

SUBESTAÇÃO B. DE R. TEREZA (RUA"B")

RIBEIRÃ

O

RUA

DE

SUZANOPÓLIS

RUA

JARDIM DOS IPÉS

MIRAMBAV

RIO

RUA

SEBASTIÃ

RUA

RUA

R. ALFREDO

SANTOS

CASTRO

SANTOS

GUAIÓ

DE

LAíSE

ALVES

O

MALUF

BEY

ESPIRITO

DO

LEONARDO SANTO

FERROVIÁ

RUA

RUA

L

DÁGLIA

LUIZ

RUA

NOVEMBR

SUBESTAÇÃO C.P.T.M.

AVENIDA

RUA

RAMAL

SALES

OR

PORTUGA

27

Trav.

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DE

SETEMBRO

LIMITE

JORGE

MORAES

R. NELSON PACHECO

CAMARGO

MONSENH

R. A. PINTOCUNHA

JAMIL

RUA

RUA

15

DE

DISTRITO BOA VISTA PAULISTA DISTRITO CENTRAL

SUBESTAÇÃO

DE

R.

OUTUBRO

COSTA

S

DE O RUA

ANI

DE

TIRADENTE

RUA NOVEMBR 15

7

GUAR

27

DIAS

RUA

MARÇA

VENUS

RUA

REIS

ALVES

BALBINO

SHO SUZPPING ANO

UM)

EZA

ELIZIEL

RUA

G. DE

SETEMBRO

BIO

LIMITE APA

TIETÉ

DE

PRAÇA JOÃO PESSOA

BARÃO

RUA

JOSÉ

DOMINGOS

HIROKI

IMAZATO

RUA

DE

JARDIM

DOUTOR

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(RUA

DA ALMEI

RUA

LIBAN

JOÃO

TRAV. SOUZAJOSÉ

M.

RUA

TIET Ê

TERMINAL DE ONIBUS NORTE

RUA

RUA

PRAÇA JOSÉ SANTOS NETO

R. ISMAEL DOS DOS SANTOS

RUA

S

RUA VIEIRA

TRAV. DA OTÁVIO SILVA DE ALMEIDA

IÃO ) SEBAST (RUA"5"

NEGA

RUA DÁGLIA JAMIL

DOS

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DE

JOSÉ

PALERMO

DIAS

AS

CRUZES

ANTÔNIO

RUA DE

7

RUA

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RUA

PRUDENT E

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DE

RUA RUA

NIGRI

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RUA

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RUA

ALBERTINO

RIO

SILVA

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DA

P.

RUA

RUA

DA

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DE

DOUTOR

RUA

MOREIRA TRAVESSA

RUA FREIXOPORTUGAL

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RUA

RUA

PRAÇA "8' RUA

RUA ALICE SANTOS

FURUYAMA

FRANCO

VIAD. LEON FEFFER

RUA RUA AZEVEDO MANOEL

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A

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PRAÇA DR. CASSIOT PIZA

DO

DO AYROSA

DR.

RIBEIRO

CAMPOS

M.

A

R RUGIERO

SILVA

RUA

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DOUTOR

R. MANOEL DEAZEVEDO

TRAV.

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FURUYAM

DENVER GLOBAL QUÍMICA

DE

B.

RUA

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O

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R. L MANOE (RUA"4")

AVENIDA

RUA

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A

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DA

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RUA ERINA VALVERDE

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DR.

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DA

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RUA

AVENIDA

A

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MANOEL

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R. RAUL MELLO

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DO

JD. CARLA

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RUA

DA

RUA

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DA

RUA

DIAS "4") NIO (RUA ANTO JO RUA ARAU DE

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DE

DA

RUA

PÇA."6"

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RUA ALFREDO AZEVEDO

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RUA

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B.

OS

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RUA

RUA DOS ALICE SANTOSN.

MAURO R. GERV ÁZIO

R PEDRO

LOURDERUA MARIA DE S M. VIEIRA

JANEIRO DE

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O

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RUA

RUA SIUNTEBENOME

S

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S

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RUA TEREZA T. DE CLEMENT FREITASINA

MOLINA

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O

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A

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BERNADINO

ESTRADA ELIAS

CELESTIN

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ALAMEDA

RUA

S

1

2

RUA

ÃO PORT

DO

PARAIBA

FURUYAM

SERGIPE

RUA LETÍCIA

RUA

R. SALVADO

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DE

BAHIA

RUA

RUA

RUA

JD. GARDÉNIA DA

SUPERM

A

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LADO LADO

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FRANCISCO

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MISSÃO MISSÃO

DO

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O ANTÔNI O SAMPAI

RUA

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RUA

RUA

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TRANS-

TRANS-

RUA

RUA

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PÇA. "9" PÇA. SANTOS AMÉRICO ALVES

DOS

AZEVEDO

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O

DE

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RUA FREITAS

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DO

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RUA RAFFUL

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RUA

CRUZEIRO

RUA DIADEMA

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BRASIL

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O

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FERNAND ANTÔNIO

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SILVA

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RUA

PÇA.

MARQUES

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CLEMENT INA LOURD

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O DOS (RUA SANTOS "7")

FITIPA

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PÉROLAS

RUA

RUA

RUA AZEVEDO CORIPHEU

RUA

RUA

TEREZA

WALD

JUNIO

WALDO HONORAT

EVAN (RUA SO ") GELIS "6") TA CARDO(RUA"2

OS

RUA

DE

ALCIDES RUA

MANOEL

SEIS)

L

KONISHI

IUSUTI

JOSÉ

CIDADE

RUA

RUA

RES

IRO

IKAW

AVENIDA

RUA

ÁLVA

PINHE

NISH

DE

PINHAL

Ó

ROMA

PERCY

ALVAREN (RUA GA "5")

RUA

O

RUA

GARIJ

T

LANZAS

A MARI

PAULO

C.P.T.M.

CIAC

RUA

SÃO "F"

RUA

"8") (RUA ROSSI

CORONE

MOREIRA

PAUL

RUA

ADUTORA

DA

HONDA

SILVEIRA

S

MUNICIPAL

L

LUÍS

MARIANO

AVENIDA

RUA

OURO

PLATINA DA

DAS

NAVAJÁS

NELSON

RUA

RÉ

FILHO

AVENIDA

AVENIDA

DA

RUA

RUA

DA

RODRIGUE

R. JOAQUIM

BENEDITO

FRANCISC SANTOS O

T

S

M.

DO

RUA

PRAÇA DA CAPTAÇÃO

O JOSÉ

B. DE

ESTRADA

LDI

NORB

JOSÉ

BISPO

T

GUIMARÃE

C.P.T. RUA

PRAÇA DA CAPTAÇÃO

JOSÉ

RUA

"12")

TEIXEIRA

DE

O

HON DO

NORBERT

RUA

EXP.

ESTRADA

RUA

JOAQUIM

RUA MAURÍCIO

RUA

DANIE

RUA

CARLOS

KUNIMITSU

(RUA

ARMANDO

FRANCISC

RUA

RUA

MARIANO

BISPO

S

FRÓE

MATTOS

RUA

RUA

MANOEL

DOUTOR

RUA

RUA

DA

DE

LÍDIA

AVENIDA

MOREIRA

IRO

DE

ANTÔNIO DOS

"15"

POR

LUIZ

RUA

RUA

LUIZ

JOAQUIM

MAURÍCIO

PINHE

ABEL

A

RUA

BUENO VEIGA DA 3") R (RUA"

"14"

VIELA

O

DOS

RUA

VIELA

RUA

PINDORAMA

ESTRADA

RUA

RUA

RUA

R. FERNAND FIAMINI O

T

T

MAJOR

LÁZAR

"A")

AVENIDA

"8"

AVENIDA

NTICA

S

RUA

"17"

TERU

ESTRADA

RUA JOSÉ

RUA

RUA

R

MAJO

RUA

RUA

YOSHIKAW

"1")

UMEHARA

DOMINGOS (RUA "18")

RUA

"1")

SANT

HEITO

PÇA. SANTA LUZIA PÇA.FALSARELLA ANA GUARDIA

KOICHI

T (RUA

OSWALDO

(RUA AN

"2"

NO

RUA

S IRANTE BANDE

SUZA

ILHAS

RUA

RUA

"13"

RUA

SANTANA

RUA

SUBESTAÇÃO SABESP

PÇA. VER.DJALMA DOS SANTOS PAIVA

RUA

TODA

KURM

AVENIDA

MARAV

MARCELINO R. JOÃO ROBERTO (AVENIDA"3"

RUA "15"

RUA

CURCINO

CRUZE

RUA

TIET

Ê

JOSSEI

NDRE

MELO

DAS

RUA

NAITO

"N"

IRA

"1"

ATLÂ

IRANTE

JARDIM REVISTA CUMBIC

"15")

TÃOPORTÃO

SILVA

"10")

(RUA

(AVENIDA "4")

EMEI

PETRO BRÁS

BANDE

IRO DO

RIO

RUA

OS CARL

ALEXA

RUA

SOUZA (RUA"C")

LIBANEZA

ANTÔNIO

FERREIRA

DE

RUA

DO

R. VELARDINA O. PARISI

AGNAL

"9")

COSTA

DA

A

ORLANDO

AVENIDA

RUA

M. LINA "D")

SILVA

"C")

DA

AVENIDA

SANTO

ODILON RUA ) (RUA"D"

(RUA"B")

NEVES

R.

AVENIDA

NCHO BARBA

PERE

SAMPAIO

MELO

TADA

LINCON

DA

"E")

PROJE

"16"

NÇA

(EST.

(RUA

DA

O

DE

RUA

VIELA

MENDO

"7"

REIS

"2"

RUA

JOÃO

"4") DOS

ELIEZER

RUA

SAMPAIO (RUA"13")

"31"

MARTINS

(RUA

VIELA

RUA

JOÃO

RUA

(AVENIDA DIAS

RO

JARDIM VAKAN

US

JOSÉ

SILVA

RUA

BORINE

SAMPAIO MARIA

PRESBÍTE

IDÃO ITAPEVA

GTON

VIELA

PAULO

RUA

SERV

RUA

WASHIN

"3"

RUA

RUA

RAMOS

AVENIDA

CIAÇÃ

FAIXA

"6"

EIRA FERR RTO

ROBE

RIBEIRO

AV.

ANUN

VIELA "10"

SÉRGIO

RUA

TO

(RUA

ROSA RUA RUA (

IMEN

MATHIAS

DY

"53")

NTIDA

)

RUA

RUA

NASC

RICO

DO

TALLA

VELA

"6" VELA

(RUA ANDRÉ "E") LUIZ VIEIRA

ATLÂ

RUA

RUA

RUA "18"

"G"

UE

"4"

VELA

PAULO

RUA

OLIVE

RUA

I

SUDO

SANTOS

RUA

(R."13"

CLAUDION OR F.

"T")

BIANCH

CARLOS

AMÉLIA

LUIS

NQ

PERE

"5"

RUA PATRICIA

DOS

VE. "4"

VE. "13"

DO

JOSÉ

(RUA

F

RUA

RUA

NELSON

RUA

RUA

R EVANDRO

VIELA "3"

VIELA

MANABE

"15")

ESTRADA

TA SILVA G) DA (RUA

IRA

SOLON

RUA

DE

R GALDINA UES DA CUNHA MORAES MARQ RUA FELIX ANDRÉIA UIM "7") DOMINGU JOAQ (RUA ES FÉLIX (RUADOS "28") SANTOS DA

MANABE

SABURO

(RUA

"7"

JOAN

VIELA"2"

VIELA "8"

DISTRITO BOA VISTA PAULISTA DISTRITO CENTRAL

JARDIM SÃO BERNARDINO

"24"

GUANNICHI

MARIA

EKA SHIGU

S ESTEVE

SANTANA

VIELA"9"

AGNALDO

"F")

"22"

RUA

MANABE R. ROSA

RUA

ROMULO

RUA

IM

DA F")

KENNE

(RUA

CURCINO

RIO

UMEHARA

ROSA

RUA

UMEHARA

ROSA

RUA

(RUA

FREIS

R

YOLAN (RUA"

AGUIA

JOAQU ") L DANIE (RUA"G

RUA

RAMON

SOUZA

TIETÉ

TÊ

TIE

ES SIMÕ

R.

(RUA

"D"

VIELA

A

RUA

IRA

N AILTO

RUA

MANOEL

PEREIRA

RUA

ORLANDO

DO

A

VIELA "8"

JARDIM EUROPA

JOSÉ

RAMALHO

JOÃO

SILVE

RDO EDUA ARI

RUA

ANAILA ACÍLIA

JARDIM GRAZIELA

UMEHARA

AVENID

DOS

R.

RUA

DE ICO H")

DE SOUZA

MENDES

CHICO

SÃO

PÇA.PE. CICERO ROMÃO BATISTA

RUA

DA

RUA

RUA

"4")

MANABE

ROSA

FREITAS

SILVA

BORGES

IRA

"3") RUA

RUA

"10"

RUA

"10"

RUA RUA

TALAR CE (RUA"

R.DIR

JOÃO B. RUA FERREIRA

RIANO

E

"E"

(ANTIG A R.

O A ROMÃ COST

"11"

QUEIROZ

SEVE

AR

DO

NTO

RUA

T. DE

ALENC

) GERAL

M") (RUA" RUA

KATSUT

RUA

"10"

NES

NASCIME

(ANTIGA

"9"

MANABE

RUA

EGO

SILVA

DOS IZABEL SANTOS

RUA

XIME

DO

VIDA

RUA RUA "10"

ASSIS

DE

(RUA"I"

RUA

OSHI

RUA

"2"

O

R.J.

NAITO

IDENT PRES

"155")

A DE

VITOR

"L"

RUA

DA

VIELA

MELL

RUA AMBRÓSIO

DE

DE ADO

VISTA

MACH

FARM. ALVES

GONÇ

(RUA"E")

VIDAL

(RUA"

H. R.OLÍVEIRA FERREIRA

RUA

PRAÇA PAULINO STEFANI

SILVA DA

BENEDITO

VIDAL

MANA

JARDIM DONA BENTA

MACEDO (RUA"3")

JUVENAL RIBEIRO (RUA"2")

RUA

CELSO HERONDINA

RUA

RUA

TES

ERNANI

GARCIA

JESUS

RUA

RUA

RAMADA

A

DOS

RUA

CÓRR

(RUA"4")

SILVA

RUA

JOSÉ

VIVA S SANTO

"5"

A O VIEIR

RUA

ALVES

HI

(RUA

TEREZINH

MILTON

RI

MIRANDA

DE

DA

FILHO

ANTONIO "A")

ORES

RUA

"6"

RUA

BE

HA

RUA

JAGUA

UBS

RIBEIRO

PAULO

MATIAS S "5") CARLO (RUA

JOSÉ RUA

RUA

RAND

ILDEB

GONÇ

KATSUTOS

LINONGI

DR. PÇA. 21 DE ABRIL

RUA

PINTO

JUSCELI

I

(ANTIG

"1"

NEL

BOA

CORO

FARIA

ALVES

ALVES

O OLAV R. BILAC

INHO

GONÇ

NO

RUA

GOMES

MARCELI

CO

A OLIVEIR

DE K.

NO

FIAMIN

RUA

RUA

RUA

"2")

A R.

VIELA

RUA

S

MATTO

O

MART

CASTR

I

A OLIVEIR

DE

K.

RIZZATO (RUA"P")

O")

SILVA

RAMAD

ISCO FRANC

"17")

SOARES

BISPO

RIBEIRO

RUA

A RUA

JOSÉ

JOSÉ

DA "7")

REDI

RUA

CISCO

IANO

FRANCIS

BOCHETT

"154"

L MARGINA

CREUSA

AVENIDA

J.

PRES.

PRES.

RUA

RUA

JOÃO

RA

BERTON

ANTÔNIO

LEME

JAIME

RUA

NETO

PAPATER

SILVA DA

O ÂNGEL RUA

RUA

("C")

A

S") (RUA" COSTA

DA AVENI

DR.

A DA

NELLI FONTI

ALVES

DIR

JURAN RUA

(RUA

EDSON

MANOEL

ISAIAS SOARES

(ANTIG

RUA

UMEHAR A

COSTA RUA

RUA

RUA

RUA

JOSÉ

SILVA DA

DO

GERAL

RUA

ROSA

CE

AVENID

TI ITAPE

RUA

COELHO

RUA

RUA

SESC

GAMA

VASCO

RUA

GAMA

DA

O VASC

NAITO

RUA

IRA

OSO

ARES

VALAD

RUA "3")

BRASFANTA

RUA

SQUILA

PEDR

"C")

RUA

SCÁLICE

JARDIM SANTA INÉS

SILVA

ALMEI DE (RUA RITA NA R. FONTA P.

ARI JAGU

TANC

IDA

FRAN

SEVER

RUA

RUA RUA

AVENIDA

CISCO FRAN

F.

ES

"158"

RUA

HO

BOTEL

RUA

RODRIGU

"157"

RUA

FERNÃ

RUA

ÃO FERN

PRATES

PERE

E

DA

RUA

KIMBERLY CLARK

"1"

VICOLE OS

AL

DOS SANTOS (RUA "B")

(RUA

NASCIM ENTO

A

TERIJÓ DOMING

AVENIDA

RIO

XIMEN ES

MARGARIDA DE OLIVEIRA

DO

ROBERTO

(ANT.

VIELA

RUA

RUA

MARGIN

NGOS

HILÁRIO

ES

NI

JOSÉ

OLIVEIR

SÉRGIO

UIA TURQ

S

DA

RUA

MÁRIO 46)

(RUA

SIMÕES

RUA

ARRU

DONA

L

N

RUA

MANOEL

LO

(RUA

SILVA

DANIE22)

EDMILSO

DA

SILVA

DA

MURIL

AS

"178" CO

RUA

OR

"F"

AVENIDA

BARRAD

AVENIDA

SOUZA

MORIKIS 49) (RUA

RUA

"52"

FERNANDES

RIBEIRÃO

S LHÃE MAGA

O

R.

LHÃE MAGA

DE KATSUTOS HI

TITO

RUA

SEBASTIÃO

LDO OSVA

MACHADO (R."D")

MARIA

RIBEIRÃO

S

AR DOM

AVENIDA

PÇA.PAPA JOÃO XXIII CICON A.

FRANCIS

RUA

LUIZ

DO DO

R GASPA

DE

GASP

AVENIDA

RUA

BADRA

R. DANIEL DOS SANTOS

"10"

SILVA

JOSÉ

AVENIDA

ESTRADA

A SABOY

OSA FORM

RUA

(RUA 5)

OLIVEIRA

AVENIDA MIGUEL

SANTOS

O

HI

SANCHES

APA

ERNESTO MASTHEY

RUADANIEL

DE

BADRA

DOS

"7")

TOKUMOT

JESUS

VIELA

DE

RUA

RUA

AVENIDA

HA

EL

RUA

"149" (AV.

DOUT

S

TEREZIN

SANTO

EMILIA

MIGU

PEREIRA

IUS

R ARTHU

OR DOUT

P.DE AGUIAR DE AGUIAR R.SEBASTIÃO

PINTO RUA SEBASTIÃO (RUA 4)

A FERREIR

K. IVONE 45) (RUA

PRICEVIC

MATHEY

FERNANDES

CÉSAR

PAULO

"21"

RUA

RAMOS

SANTOS DOS 44) JOSÉ (RUA

A CUNH

FEITA

DOMI

OREST

ERNA

RUA

JUDITH

LIMA

O ALVE MÁRI GONÇ

ESTRADA

OR

RUA

BADRA

INO MARCEL

"D" VIELA RUA

"6")

(AV

AUGUSTO MÁRIO43) (RUA

RUA

RUA

ERNESTO

DANIEL

RUA

SANTOS

JONAS

RUA

RUA

DO

RUA RUA

RENZI

RENZI

FERNANDO ANTÔNIO

RUA

RENZI

RUA

(R."C")

SALVARANI

CARMO BORGES LINGEARD

DO

RUA MARIA

BORGES LINGEARD

ANTÔNIO

FERNANDO

RUA BENEDITO

RUA AUGUSTO PAULO

DE

DOUT

DOS

TTI BOCHE

RUBINHO

M. DOS 42)

R.IZIDORO(RUA

IUS

LIMITE

RUA RUA

HO

"144" RUA

DA O P. NETO ANTÔNI SILVA

FÉLIX 41) (RUA R. JUDITH

PRICEVIC

RUA

JARDIM

SÃO

VICENTE

LIMA

PEREIRA

PAULO

CIDADE MIGUEL BADRA GLEBA I

CARMO

DO

MARIA

RUA

RUA

RENZI

PAULO

RUA

RUA

PROFESSOR ALCEU

RUA

SALVARANI

ALCEU

PROFESSOR

RUA

VIELA "E"

VALDOMIRO

RUA

LIMA

PEREIRA

VALDOMIRO

RUA

R. "24"

DANIEL

RUA

CUBA

RME GUILHE

RUA

RUA RUA

JARDIM JOSÉ

SOUZA

PÇA. JOÃO PASCOAL

MIGUEL

SILVA

A CARVAL

UES

DA

BARAUN

RODRIG

PINTO

AL MARGIN

AL

MARGIN

A ANDRADE BENEDIT O RUA CAMARG

"48" RUA

RUA

UNIFICADOS

RUA

CRISTO

POR

UNIFICADOS

RUA

CRISTO

POR

OR

DE

RUA

LUCIA

ROMILDO

VERA

RUA

CY VALDE JOSÉ SOUZA

ES FERNAND

LUCAS INO BELARM

AVENIDA

SSO

NOGUEIRA

SPAOLONZI

RUA

NEVES

JOSÉ NATAN

RUA

R. DE

AVENIDA

RUA

RIO

JOSÉ

A FERREIR

JOSÉ

N LOPES ADEILSO

R.PROGRE

DURANDA PEREIRA

AV."4")

RUA

SILVA DA LOPES

RUA

EXPEDITO

RUA MARIA

SPAOLONZI

DOUT

A OLIVEIR

AVENIDA

RUA

RUA SANTOS

PEREIRA

RUA

"26"

DE

A PARREIR

NTO

N

LUCAS

NASCIME

EDMILSO

O

RUA (ANT.

ES GUIMARÃ HÉLIO

AVENIDA

A OLIVEIR

ESPERANÇA

15

CABRAL DOS

MARIA

RUA

RUA

RUA Ó GARIJ

DA

RUA

RUA FÁBIO

"31")

(ANT.

SANTOS

DOS

MISSAWA

ESTRADA

RUA

ARI

(ANT. R. "1")

RUA

RUA ANTÔNIO PEREIRA

OS MEDEIR L DE

PIMENTE RUBENS

DA AVENI

NAIR

"28"

RUA

MÁRIO

OLIVEIRA

DE

DE

F.

NORBERTO J.R.DA S. GODOX

BENEDIT

RUA

RUA

RUA

AVENIDA

NAIR

O

SEBASTIÃ RUA SOUZA

RUA

A

RUA

RUA

ALMEIDA

CHAGAS

MOREIRA

AL

(RUA "15")

SCHETTY

ASBECK

PEREIRA

RUA DA SILVEIRA RUA "18") (ANTIGA

FREITAS

RUA

AV CYNARA ALVES DE CARVALHO

IZABEL

DE

MUNICIP

TTI JOSEPHA

RUA

DIVA

MARIA

MONAGA RUA

RUA DO PROGRESSO

DE ALMEIDA

RUA LUIZ SETUBAL (RUA "19")

E.E.JEAN JAQQUES YVES COSTEAU

FERRI

MARGARID

MAX

MOREIRA

AVENIDA

AUGUSTO

MARIA

ERNESTO

IZAIAS

RUA

RUA

"1"

SOUZA

RUA

RUA

RUA AURI

RUA

ULISSES

LIMA

AL

DE RINO ALEXAND

RUA

CARLOS MACHADO

"7"

JOSÉ

R.

"20"

RUA

BADRA

PITTA

PEREIRA RUA

ENGENHEIRO

RUA

LUIZ

RUA

A ICIP MUN

CRUZ C. SILVA (ANT. "6")

ESTRAD

DOS SANTOS CARDOSO(ANT. "3")

A. LAISE RUA ALZIRA (ANT. "2")

MIGUEL

AVENIDA

JAGU

ÃO

MATOS LAURA

CIDADE MIGUEL BARRA GLEBA II

RUA JOSÉ

R.PIRATINI NGA

RUA

RUA TIAGO

RUA

EIR

TEIXEIRA R. AVELINO

QUITÉRIA AVENIDA

OLIVEIRA MOTA DERUA "4") RUA DIÓGENES (ANTIGA

R.

GUILH

ERME

DO DO

RUA

RIB

(RUA "16")

(ANT R. "8") MATHIAS MARQUES R.

.

ESTR

RUA ERMELINDA

E

RUA

AN

CI SC

A

TEM

PLA

ÇÃO

ID A

FR

CON

AV

EN

B TEM

CON

TABELA BOTÂNICA

ÇÃO

PLA

5

IO

A

1,2

RUA

ON ANT

NH O T BER

1,5

0,5

3

06 8,

VEGETAÇÃO 11 ,

DESCRIÇÃO

DRA QUA VA ORTI ESP

6

JACARANDÁ MIMOSO - JACARANDÁ MIMOSAEFOLIA

15 ,

0,5

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

1,5

1,2

02

UTILIZADA NA PRAÇA E RIO

T. DE

A 0,5

1,5

1,2

PATA DE VACA - BAUHINIA FOFICATA

3,4

1,95 1,35

IR QUE

B

UTILIZADA NA PRAÇA E RIO

OZ

CAMBUCI - CAMPOMANESIA PHAEA UTILIZADA NA PRAÇA E RIO

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

ES T

15,81

RUA ORLANDO FAVA

CANDELABRO - ERYTHRINA SPECIOSA

.T

PROJETO HABITACIONAL

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

14,65

AK A

SH I

UTILIZADA NA PRAÇA E RIO

KO BA T

OITI - LICANIA TOMENTOSA

A

ESCOLA MARIA ELISA DE AZEVEDO CINTRA

DOS

LEGENDA:

FREIS

)

(RUA"4"

RUA

RUA PRESBITERO BENEDITO DE OLIVE

IRA

UTILIZADA NAS VIAS

ETE (ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO) LIMITE DE LOTEAMENTO RIBERÃO JAGUARI

MAQUETE SEM ESCALA

LOCALIZAÇÃO: IMPLANTAÇÃO ESC: 1:750

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: IBGE

ÁREA DE INTERVENÇÃO: BAIRROS JARDIM CARMEM E DONA BENTA, SUZANO - SP COOPER

PVC SAP 1"

3.00

0.20

14.94

1.50

PVC SAP 1"

5.01

PVC SAP 1"

3.16

6.87

3.19

PVC SAP 1"

4.02

5.52

20.07

10.04

PVC SAP 1"

2.68

1.84

4.10

19.75

2.50

CORTE AA ESC: 1:150

13.02

8.42

7.00

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

5.50

3.51

1.79

1.79

TÍTULO:

FOLHA:

CONEXÃO URBANA - PROJETO PRAÇA JAGUARI

01/01

ALUNO:

LUCY GODOY DE LIMA 12.10

4.00

12.10

10.13

7.51

5.38

25.03

4.00

6.00

3.00

18.28

9.81

24.11

RGM:

11142101104 ESCALA:

ASSUNTO:

INDICADA

PROJETO DA PRAÇA JAGUARI

CORTE AA ESC: 1:150

DISCIPLINA:

DATA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

29/05/2019

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION