Ciclodextrina (CICLADOL,FLOGENE,BREXIN) 1 x dia. Fora da crise = tratamento da causa. Na funcional = 4 a 6 ciclos com CICLO-PRIMOGYNA. Dilatação na estenose cervical. Psicoterapia. Tranquilizantes se necessário. DERMATOSE DA VULVA : compreende: 1)Infecções bacterianas: por estáfilo, estrepto, gonococos, clamídia, etc. Pode ser impetigo, furúnculos, foliculites, hidradenite. Dão edema, eritema, prurido vulvar. Tratamento: compressas de Permanganato de potássio, pomada antibiótica (GENTAMICINA,NEBACETIN). Pode ser necessário antibiótico VO (Cefalexina, Eritromicina).Drenagen SN. 2) Afecções micóticas, venéreas e tricomonas: ver capítulos. Nas micoses: Nistatina ou Imidazólicos (DAKTARIN, TRALEN,TOLMICOL local). 3) Por vírus: herpes simples (ver corrimento), condiloma e molusco contagioso. 4) Dermatite de contato: uso de perfumes, tecidos, produtos químicos. Tratamento: Compressas de ácido bórico, creme corticóide não-fluorado (BERLISON,DESONOL pom) - afastar causa - antihistamínico (Lo ratadine). 5) Outros: Cancro mole e duro (sífilis); miíase (Oxicianureto de mercúrio 0,01 g EV nas graves ou éter + retirada das larvas nas leves). 6) Distrofia vulvar : agrupa lesões hiperceratósicas, atróficas e escleroatróficas; etiologia desconhecida; em geral brancas com pru rido e evolução crônica; e em 8% leva a neoplasias. A Classificação da Sociedade Internacional de Ginecologia é a seguinte: a) Hiperplasia epitelial: antiga distrofia hiperplásica com lesões hiperplásicas,pruriginosas e esbranquiçadas (leucoplasias) bem delimitadas, superfície rugosa e consistência endurada, mais em pré-menopausadas. Tratamento: Cremes corticóides fluorados (DECADRON, BETNOVATE, DIPROSONE) 2 x dia x 10 dias. Na manutenção, usar não-fluorados (BERLISON, STIEFCORTIL). Anti-histamínico VO. Nas leucoplasias: eletrocautério. Em casos de lesões hiperplásicas graves com atipias celulares: vulvectomia simples. b) Líquen escleroso atrófico: Mais comum; áreas de cor branco-acinzentadas, brilhantes, atróficas, confluem em placas formando lesão única; que evoluem para atrofia ou craurose vulvar com apagamento do relevo vulvar. São fatores predisponentes: fatores hormonais, irritação, traumas, estados carenciais, alergia, diabetes e infecção subclínica pelo HPV. Principal sintoma é o prurido vulvar e mais na pós-menopausada. Importante inspeção da vulva, vulvoscopia e o Teste de Collins, além de biópsia orientada pelo teste (tinge-se com azul de toluidina a 1%, descora-se 2 min. após, com ácido acético a 1%. As que não se descoram são suspeitas). Tratamento: sintomático: cuidados higiênicos,creme antipruriginoso, evitar roupas justas/sintéticas;combate ao purido (não coçar, usar cotonete com azul de metileno a 1%), tratamento das infecções secundárias existentes, controle do diabetes, etc. Cremes corticóides: Clobetasol 0,05%(PSOREX) 2 xdia; só ou associado ao seguinte. Testosterona tópica a 2%(02 ampolas de DURATESTON + 20 gr. de Creme universal) uso local ou creme vaselinado de Testosterona a 2% 2 x dia. Pode-se usar de forma cíclica corticóide/Testosterona semanal x 3-6 meses. Na atrofia senil: HORMOCERVIX creme e cremes hidratantes. c) Outras dermatoses:dermatite seborréica,psoríase,líquen plano, pênfigo,doença de Behcet, etc. DISTOPIAS GENITAIS: Resulta do desequilíbrio das forças que confinam o útero e demais órgãos ao interior da pelve. Prolapso do útero: Se o colo não ultrapassa a vulva:1º grau; se o colo chega à vulva: 2º grau ; se ultrapassa: 3º grau; Se todo corpo uterino se exterioriza:4º grau. Nas de 2º e 3º graus há colporretocele e colpo-cistocele associadas. Elitrocele é o prolapso de paredes vaginais em histerectomizadas.Em mulheres idosas e multíparas. Clínica: incontinência urinária, bola na vagina,dor no hipogástrio irradiada à região lombar; peso e úlcera no colo na de 3º grau (úlcera de decúbito). Tratamento: Em cistocele grau 2 e 3:Cirurgia de Kelly-Kennedy. A redução da cistocele e retocele, pexia do útero, colpoperineorrafia é a cirurgia mais usada nas jovens; e histerectomia vaginal nas idosas, principalmente nos prolapsos de 2 a 4. A colpocleise(fechamento total da vagina) indica-se em idosas > 85 anos de alto risco cirúrgico. Prolapso de cúpula vaginal pós-histerectomia: Ocorre 10m-20a pós-histerectomia.Mais após os 70 anos. Correção cirúrgica via vaginal ou abdominal. DOR PÉLVICA CRÔNICA: Dor no baixo ventre, não-cíclica, de 6 ou mais meses, sem causa explicada; considerada de caráter somático,afetivo e comportamental e ocupa 2-10 % das consultas ginecológicas.Atinge mais dos 27-29 anos.