Portfolio

Page 1


LUCIANO CAZECA PORTFOLIO

Informação pessoal

Data de Nascimento: 16/12/1998

Nacionalidade: Brasileira

E-mail: lucianocazeca@gmail.com

Contato: +55 37 998439116

Formação

mar/2017-jun/2024

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

Universidade Federal de Minas Gerais

Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

jan/2023-jun/2023

Programa de Intercâmbio Minasmundi

Universidad Nacional de Colombia Medellín, Antioquia, Colômbia

Projetos

set/2014-dez/2015

Corporação Musical Santa Cecília [Itapecerica-MG]

Interpretação de peças eruditas para violão clássico como integrante do Quarteto Junio Carvalho.

fe/2012-abr/2012

Sociedade Renasceriana [Itapecerica-MG] Cantante do coral (tessitura: baixo), intérprete de instrumentos musicais típicos.

Competências

Técnicas

Habilidade em projeto arquitetônico, desenho técnico, escrita científica e geoprocessamento.

Sociais

Dinâmico, analítico e obstinado, adaptável a diferentes contextos e disposto a assumir novos desafios.

Software

MS Office: Word, PowerPoint, Excel; Adobe: InDesign, Photoshop, Premiere; Autodesk AutoCAD; Trimble Sketchup Pro; QGIS; ArcGIS

Experiência relevante

fev/2023-jun/2023

Grupo de Estudios Urbano Regionales

Universidad Nacional de Colombia

Pesquisador visitante: escrita científica.

mai/2022-jan/2023

Laboratório de Estudos Urbanos e Metropolitanos/UFMG

Voluntário de Iniciação Científica; Pesquisa: Soberania em Disputa nos Territórios Minerários (UFMG).

abr/2022-jan/2023

Prefeitura de Belo Horizonte: Diretoria de Patrimônio

Estágio: Parcelamento do solo, legislação urbanística, produção de mapas temáticos.

fev/2022-abr/2022

Prefeitura de Contagem: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Estágio: parcelamento do solo, certidão de metragem.

mai/2021-abr/2022

Grupo PRAXIS-EA/UFMG

Bolsista de Extensão; Pesquisa: Territórios Populares (LabCidade - FAU/USP) + Spatial practices of members of pentecostal churches in BH (University of Sheffield).

jul/2020-fev/2022

Coabita Lares Intencionais [Contagem-MG]

UX Writer, desenvolvimento de projetos de móveis modulares, desenvolvimento de identidade visual.

set/2019-jun/2020

Domum Arquitetura e Engenharia [Contagem-MG]

Projeto arquitetônico de obras de reforma e manutenção, visita técnica às obras em andamento.

ago/2016-fev/2017

SENAI-MG [Itapecerica-MG]

Desenho técnico de conjuntos mecânicos, normas técnicas, segurança do trabalho, CAD.

Idiomas

Espanhol C1

Inglês B1.1

Português nativo

Interesses

Produção científica, música, urbanismo, arquitetura social, psicanálise.

SOBRE CURRICULUM VITAE

ESTAÇÃO VIADUTO DAS ARTES PROJETO URBANO CASA PIERRE HABITAÇÃO TEMPORÁRIA

HORTAS URBANAS EM IGARAPÉ PROJETO PAISAGÍSTICO MORADA UnB RESIDÊNCIA COLETIVA A VIOLÊNCIA IMPOSTA AO CORPO E AOS TERRITÓRIOS POPULARES

Companhia Siderúrgica Mannesmann, localizada no Barreiro, divisa com o município de Contagem. Como parte da proposta, pretende-se implementar uma tríade de modais, que cumpre o papel de fortalecer as centralidades locais e articulá-las ao contexto urbano e metropolitano. Um conjunto de hipóteses interescalares foi produzido a fim de elucidar a possibilidade de implantar na área um trecho da linha 2 de trens da CBTU, ampliar a Conexão SIM Contagem e implementar duas linhas de VLT. Para isso, apropriar-se-á de uma linha férrea previamente existente, cujo traçado servirá de suporte para a linha de trem e também para a linha de VLT. Seguindo essa estratégia, gerou-se um grande concentrador de equipamentos de mobilidade, denominado “Tríade de Modais” a partir da qual foram instalados equipamentos urbanos que desempenham importantes funções no contexto local: um Mercado Distrital, quadras poliesportivas e campo de futebol comunitários, além de um campus de Instituição de Ensino Pública. A inclusão de equipamentos urbanos enriquecerá a vida dos moradores e visitantes, tornando a Estação Viaduto das Artes um destino importante em uma cidade em constante evolução, além de promover a educação, a prática esportiva, a cultura e o desenvolvimento econômico. A ampliação do BRT e a implementação de VLT’s representam um compromisso com práticas ecológicas de gestão e acessibilidade, tornando este um projeto uma alternativa viável para o contexto regional em que se insere.

HIPÓTESE ESCALA MACRO

LEGENDA:

A partir da análise da infraestrutura viária metropolitana da região circundante à área de estudo, depreendeu-se quais eram as vias de trânsito de veículos afogadas, bem como as regiões deficitárias de transporte rápido coletivo. Isso serviu para determinar quais estratégias poderiam ser usadas para solucionar os problemas de mobilidade identificados e aumentar a eficiência dos deslocamentos que passam pela área de estudo ou impactam indiretamente nela. Optou-se por conferir destaque ao Ferroanel e Rodoanel para absorção do volume de cargas. Integrando essa proposta, propõe-se também a ampliação da linha de BRT do SIM Contagem e a construção de uma nova linha de trem CBTU, ligando a região da antiga metalúrgica Mannesmann à cidade de Ibirité. Dessa mesma região da Mannesmann, parte uma linha do VLT que segue até a Estação Vila Oeste. Também parte uma linha de VLT do Anel Rodoviário até a Estação São Gabriel.

HIPÓTESE ESCALA MESO

LEGENDA:

Tomando como ponto de partida a identificação de centralidades regionais, em particular as regiões do Eldorado, Barreiro e Cidade Industrial, elaborou-se um plano de mobilidade que fosse capaz de articular essas localidades entre si, por meio da criação de uma nova centralidade. Aposta-se na implementação das novas linhas de transporte público coletivo: do trem de passageiros da CBTU, do VLT, BRS e BRT SIM Contagem. Todos esses modais se encontram em um mesmo ponto: na região da antiga Mannesmann, onde são constituídos um nó integrador e equipamentos urbanos. Além disso, optou-se por manter o Ribeirão Arrudas em leito natural durante todo o trajeto que margeia a porção oeste da área da antiga Mannesmann.

HIPÓTESE ESCALA MICRO

LEGENDA:

Identificou-se que a área ocupada pela siderúrgica Mannesmann encontrava-se subutilizada e atuava como uma barreira no local, impedindo o fluxo de pessoas e também agravando a questão socioambiental. A partir disso, e considerando a retirada da empresa do local, propôs-se a requalificação dessa área. Uma das premissas fundamentais foi a preservação dos chamados “territórios ambientais”, que são regiões de vegetação preexistente, em que há nascentes, cursos d’água e matas ciliares, cuja preservação possui grande importância para a saúde o bem-estar da comunidade. Implantou-se em ponto estratégico da área uma tríade de modais: estação de trem CBTU, estação de VLT e estação de BRT. Além disso, propôs-se o estabelecimento de equipamentos urbanos como instituição de ensino e mercado distrital, a fim de fortalecer a nova centralidade e fomentar o desenvolvimento econômico da região.

O plano socioambieltal tem, entre os seus propósitos, estipular atributos para determinadas extensões do Ribeirão Arrudas. Destinar-se-á uma extensão considerável de rio em curso d’água aberto no trecho que margeia as estações e praça previstas, bem como na área de recuperação do Ribeirão Bonsucesso. As áreas vegetadas previamente existentes serão mantidas, e haverá a criação de novas porções de vegetação em extensões requalificadas com o intuito de estabelecer conexões verdes. Isso permitirá a emersão de um novo relacionamento entre ser e paisagem, possibilitando a contemplação visual, a promoção de atividades ao ar livre e um importante estímulo à formação de uma consciência ecológica cidadã.

ESTRATÉGIAS DE DRENAGEM

O planejamento das diretrizes viárias é uma estratégia crucial para interconectar as distintas áreas de uma região, e neste caso estabeleceram-se eixos fundamentais para conexão com as vias já existentes. Além disso, buscou-se articular tais eixos com as novas propostas de uso que ocuparão a antiga área da Mannesmann. As novas articulações projetadas têm como objetivo principal acomodar a crescente demanda de deslocamentos resultantes da evolução dos equipamentos urbanos da área, garantindo alternativas de acesso entre as diversas partes da região e suas áreas centrais. Pretende-se, assim, criar uma rede viária eficiente e integrada, que otimize o tráfego e promova a acessibilidade para os moradores e visitantes.

A proposta de zoneamento se concentra na área ocupada atualmente pela Mannesmann, mantendo as demais zonas em sua condição vigente. Foram considerados, primordialmente, os territórios naturais, que incluem o trecho do Ribeirão Arrudas, os pontos em que há nascentes e as porções de vegetação remanescentes; com o intuito de conectá-los. Fez-se, então, a delimitação de uma zona de grande equipamento urbano coletivo para comportar o mercado e a instituição de ensino, acompanhada de novas áreas de ocupação de uso misto e habitação de interesse social para atender as demandas criadas com o reforço da centralidade regional que se pretende gerar.

NOVA PROPOSTA DE ZONEAMENTO LEGENDA:

A partir da identificação de centralidades regionais, em particular as regiões do Eldorado, Barreiro e Cidade Industrial, elaborou-se um plano de mobilidade que fosse capaz de articular essas localidades entre si. Apostando na implementação das novas linhas de transporte público coletivo: do trem de passageiros da CBTU, do VLT, BRS e BRT SIM Contagem. Todos esses modais se encontram em um mesmo ponto: na região da antiga Mannesmann, onde é constituído um nó integrador e equipamentos urbanos com potencial de gerar uma nova centralidade. Por sua vez, as vias de integração regional que foram adicionadas à malha urbana da região ficam responsáveis

LEGENDA: LEGENDA:

PLANO DE MOBILIDADE ATIVA

No que concerne à mobilidade ativa, há vias destinadas ao tráfego de bicicletas que perpassam as áreas vegetadas e edificadas da antiga Mannesmann, cortando, assim, o vazio viário previamente existente. A partir da identificação de centralidades regionais, em particular as regiões do Eldorado, Barreiro e Cidade Industrial, elaborou-se um plano de mobilidade que fosse capaz de articular essas localidades entre si. Aposta-se na implementação das novas linhas de transporte público coletivo: do trem de passageiros da CBTU, do VLT, BRS e BRT SIM Contagem. Todos esses modais encontram-se em um mesmo ponto: na região da antiga Mannesmann, onde é constituído um nó integrador e equipamentos urbanos com potencial de gerar uma nova centralidade. Por sua vez, as vias de integração regional que foram adicionadas à malha urbana da região ficam responsáveis por comportar o tráfego de automóveis.

LEGENDA:

Na área previamente ocupada pela siderúrgica Mannesmann, propõe-se o estabelecimento da tríade de modais composta pelas Estações: CBTU Viaduto das Artes, VLT, BRS e BRT SIM Contagem. Este ponto nodal que está sendo criado torna-se, então, um ponto favorável a diversos usos, que vão do comercial ao educacional e esportivo. Com a abertura do Mercado Distrital, dar-se-á um importante passo no fomento da economia regional, além de possuir um potencial para se na constituição da centralidade. Já as quadras poliesportivas e campo de futebol comunitários vão oferecer uma opção de lazer que se conectará às áreas verdes descritas no Plano Ambiental e também ao campus da Instituição de Ensino Pública.

FLUXOS DE PEDESTRES

LEGENDA:

ESTAÇÃO DE TREM nível praça +919,00

LEGENDA:

O projeto da Estação Viaduto das Artes, juntamente com a praça que a cerca, parte da premissa de ser um articulador de modais. É possível ter acesso às infraestruturas da estação por vários caminhos diferentes, sendo que a estrutura de cobertura se expande em direção ao território da praça e, em conjunto, geram um espaço público unificado. Ainda sobre a cobertura, esta foi pensada contendo caídas que propriciassem a captação da iluminação natural por meio de sheds, além de conter como materialidade pilares metálicos ramificados e treliças, também metálicas, que sustentam e distribuem as cargas da cobertura.

ESTAÇÃO DE TREM nível plataforma +915,00

LEGENDA:

O plano urbano que consolida todos os modais do projeto apresenta diversos espaços de fruição pública. A rua de pedestre, por sua vez, é responsável por conectar a porção mais elevada do terreno da Mannesman à outra extremidade em menor nível, para onde estão previstas as edificações de uso misto. Esta rua-praça é escalonada em níveis de rampas e escadas, sendo proposto por fim a utilização do seu espaço inferior para docas que servem de apoio ao Mercado Distrital.

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

CORTE AA
Escala: 1/1000
CORTE BB
Escala: 1/1000
Escala: 1/5000

Escala: 1/2000 PLANTA

CORTE
Escala: 1/2000
PLANTA DA PLATAFORMA NÍVEL +915,00
Escala: 1/1000
PLANTA DA RUA DE PEDESTRES

CASA PIERRE | HABITAÇÃO TEMPORÁRIA

Localização: Anywhere

UFMG | Disciplina Habitação Temporária Portátil

Orientação: Prof. Dr. Thales Lobosco

Trata-se de um projeto para uma casa de campo, uma morada transportável que atenda 1 (uma) pessoa e que traduza no espaço construído os ideais de relação com a paisagem, o sol e o humor do morador. A casa possui formato circular - sendo metade móvel - o que gera ambiências diferentes e permite a concretização do conceito de alternância: essencial dentro da experimentação. Tal forma, a contar com paredes curvas, busca romper com a compartimentação rígida dos cômodos poligonares, que encerram a visão num local determinado. As curvas pressupõem continuação, e esta continuação é desempenhada pela paisagem, num processo em que a habitação orienta o olhar para o campo visual além dela. Se a casa estiver aberta, o indivíduo atua como observador e ser observado. Fechada, espacializa-se o conceito de autossuficiência, uma vez que no círculo não há distinção ou divisão. Ao mesmo tempo, há janelas em fita à altura do olhar, pois mesmo quando o sujeito se fecha, ele continua a observar o mundo exterior. A residência necessita de uma base hidráulica e de trilhos férreos instalados, e suas paredes são de fibra de vidro e resina, materiais que conferem liberdade para moldar curvas. A mobilidade da estrutura também efetua uma relação própria com o sol, e a divisão do círculo compara-se metaforicamente à divisão do dia, ao passo que, conforme orientadas, as esquadrias deslizantes exibem nascente e poente nos lados opostos da construção.

Planta - forma cerrada

1

Escala 1:200

Perspectiva Anterior

Planta - forma expandida

2

Escala 1:200

Perspectiva posterior

HORTAS URBANAS EM IGARAPÉ | PROJETO PAISAGÍSTICO

Localização: Igarapé - MG

UFMG | Projeto Paisagístico

Orientação: Prof. Dr. Felipe Sudré

A proposta tem como foco a implementação de um complexo que conjuga habitação e agricultura urbana. Parte-se da constatação de que a atividade agrícola já é fortemente presente no município estudadoIgarapé - e que a justaposição dessa atividade com habitações de interesse social pode conferir à população atendidas as condições necessárias para o desempenho de uma atividade produtiva, que além de prover renda às famílias, colabore com o desenvolvimento econômico do município. Também é uma das intenções projetuais o estabelecimento de uma comunidade envolvida com o cuidado da terra, assim como o estímulo a ações de empreendedorismo local. No que se refere à ocupação do espaço, adota-se estruturas de habitações preexistentes adjacentes a espaços livres que podem ser ocupadas pelos moradores, seja para construir anexos residenciais ou para a criação de espaços de comércio e serviços. Ao longo do território ocupado, estão distribuídos alguns espaços de lazer, esporte e uma praça cívica que cumprem o papel de fortalecer a vida em comunidade e facilitar as decisões que são tomadas em conjunto, com relação à gestão da produção e ocupação da área. Além disso, prevê-se a implementação de uma escola técnica que, em seu programa, oferecerá ensino de procedimentos agrícolas, agroecologia, dentre outros tópicos relativos à localidade. Assim pretende-se capacitar a população para o desempenho de atividades que estejam de acordo com os conceitos de produção sustentável a longo prazo e conservação da biodiversidade. A partir das estratégias elencadas, pretende-se criar um ambiente em que a própria comunidade desempenhe a gestão do que vai ser ocupado, produzido e escoado a partir de alguns condicionantes espaciais.

LEGENDA
Escola de Ensino Técnico
Habitação de Interesse Social Agricultura urbana Vegetação com espécies nativas

MORADA UnB| RESIDÊNCIA COLETIVA

Localização: UnB, Brasília - DF UFMG | Disciplina Desenvolvimento Tipológico

Orientação: Prof. Dr. Carlos Alberto Maciel

Equipe com Raul Hirsch

Este exercício projetual propõe a radicalização do conceito de caixa habitável, dispondo lado a lado o equivalente a três edifícios do Museu da Civilização Brasileira, totalizando 24 mil m2, distribuídos entre os dois pavimentos. Essa ação, associada ao uso híbrido, moradia universitária e serviços, amplia a urbanidade e a independência da caixa elevada, mas mantém a interação com o pilotis através de aberturas que comunicam com o primeiro e segundo pavimentos. A fim de reforçar a forma pura do edifício, as aberturas necessárias à iluminação e ventilação são feitas zenitalmente variando em escala e posição, promovendo uma ambiência diferente em cada ponto do prédio.

Vigamento do primeiro pavimento

Vigamento do primeiro pavimento

Vigamento dos dois pavimentos

Volumetria dos módulos

Módulos para comércio

Jardins internos

Cobertura

Perspectiva interna i

Perspectiva interna ii

Corte longitudinal
Corte transversal

A VIOLÊNCIA IMPOSTA AO CORPO E AOS TERRITÓRIOS

POPULARES| ARTIGO CIENTÍFICO

Local da Publicação: Cadernos de Estudos Urbanos / Instituto das Cidades, UNIFESP – São Paulo, SP Coordenação: Prof.ª Dr.ª Denise Morado Nascimento

Demais integrantes: Ana Carolina Oliveira, Bruna Mariana Morais Ignácio, Marcos Vinícius Valério Dias

No mês de março de 2022 o Cadernos de Estudos Urbanos, primeira editoração do Instituto das Cidades da Universidade Federal de São Paulo, publicou na vigésima lauda do seu Volume 4, intitulado «Periferias urbanas contemporâneas» o artigo intitulado «As violências impostas ao corpo e aos territórios populares», que desenvolvi juntamente aos bolsistas de graduação do Grupo PRAXIS-EA/UFMG. No trabalho, discorremos sobre o fenômeno da violência e como ele perpassa as dinâmicas sociais, a partir dos trabalhos de campo em territórios populares desenvolvidos pelo grupo durante a pandemia da COVID-19. Foi apresentada uma requalificação teórica do termo violência atravessando diversos campos do conhecimento, e uma representação de narrativas populares que parte da proposta teórico-metodológica para a “Leitura do lugar”. O artigo é produto parcial da pesquisa “O sistema de exclusão nos eixos de expansão periférica da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, que correlaciona as práticas de produção da cidade à exclusão e às formas de violência.

Acesse a publicação pelo QR Code ou através do link:

https://www.unifesp.br/campus/zonaleste/images/campus_zona_leste/documentos/Artigos/ Informes/Caderno%20de%20Estudos%20Urbanos%20-%20Volume%204.pdf

DIÁLOGOS| MOSTRA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Local da Apresentação: UFMG

Orientação: Prof.ª Dr.ª Denise Morado Nascimento, Prof. Dr. Daniel Medeiros de Freitas

Entre os meses de Agosto e Outubro apresentei o meu trabalho de Extensão na Semana do Conhecimento UFMG 2021. A minha atuação no Projeto Diálogos - A Mediação da Informação na Produção da Cidade foi essencial para a construção de uma percepção crítica acerca das políticas públicas predominantemente praticadas na resolução dos chamados problemas urbanos. A ferramenta de diagnóstico que é comumente utilizada possui categorias rígidas e gerais, e impedem a compreensão de singularidades e diversidades do território. A partir de uma subversão no jogo de linguagem, deslocamos o olhar técnico-institucional para compreender o território a partir das narrativas dos moradores, atribuindo protagonismo ao saber e às práticas de quem mora no local. Sob a coordenação de Denise Morado Nascimento e Daniel Medeiros de Freitas, pude ampliar meu repertório no que concerne às práticas de leitura do território e produção de métodos participativos de construção do saber. O PRAXIS-EA/UFMG é um grupo de pesquisa do CNPq, sediado pelo Departamento de Projetos (PRJ) e pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (NPGAU) da Escola de Arquitetura da UFMG (EA/UFMG). O grupo agrega pesquisadores da EA/ UFMG e de outras instituições, graduandos e pós-graduandos, com o objetivo comum de investigar o espaço urbano como meio estruturado e estruturante da vida quotidiana. 9915092855e060669372117f22058ef0390811287d29d6578e1fdbbd41fc0a38aef10

Este documento dispensa carimbo e assinatura. Verifique sua autenticidade com o QR Code/link e o seguinte código alfanumérico: https://aplicativos.ufmg.br/prpq/autenticidade/sic/

MAPEAMENTO DE SABANETA, COLÔMBIA | OVERLAY

MAPPING

Localização: Sabaneta, Área Metropolitana de Medellín, Antioquia, Colômbia

Universidad Nacional de Colombia | Énfasis en Planeación Urbana

Orientação: Prof.ª Dr.ª Ángela Alzate Navarro

Sabaneta se projeta como uma das centralidades mais relevantes do sul da Área Metropolitana do Vale do Aburrá, um município que, apesar de seu pequeno tamanho, caracteriza-se como uma potência turística nos campos gastronômico, religioso e ambiental. Para isso, é feito um mapeamento que embasa a busca por políticas para a conservação do patrimônio arquitetônico, cultural e ambiental do município. São propostas faixas de proteção para conter a expansão urbana, por meio de uma rede ecológica estruturante que será composta por fontes de água, maciços arbóreos; além de polígonos de conservação ecológica na área suburbana do município. A margem do rio, que atualmente é usada para fins industriais, é reconhecida como um terreno que pode ser densificado com uma mudança de uso e pode estruturar uma rede de espaços públicos eficientes para o município. A visão do planejamento do uso da terra no município de Sabaneta buscará uma combinação saudável de usos em um território com espaços públicos de qualidade suficiente, tornando Sabaneta uma cidade para se viver e não apenas para dormir.

Infográfico: Colômbia - Antioquia - Sabaneta

Áreas com valor patrimonial

Assentamentos com desenvolvimento urbanístico incompleto

Áreas com funcionamento urbanístico estável

Áreas com tendência à deterioração urbana

Áreas em processo de transformação Áreas urbanizáveis não urbanizadas

Zonas urbanizadas não edificadas ou edificadas parcialmente

LEGENDA:

Unidades Síntese de Diagnóstico (USD)

Conservação

Renovação

Melhoramiento Integral

Consolidação

Desenvolvimento

Preservación Activa

Restauração de Atividades Rurais 0

VEGETAL DA ÁREA METROPOLITANA DO VALLE DE ABURRÁ, CIDADE DE MEDELLÍN| TCC

Localização: Valle de Aburrá, Medellín, Antioquia, Colômbia

UFMG | Trabalho de Conclusão de Curso

Orientação: Profª Drª Ana Clara Mourão Moura

O presente trabalho visa aplicar recursos de geoprocessamento para mapeamento e caracterização das condições da cobertura vegetal em um recorte regional com vista a análise das ocupações urbanas do Valle de Aburrá. Diante da caracterização, são analisadas as condições de uso e ocupação do solo, topografia, temperatura, qualidade e papel da cobertura vegetal robusta na distribuição espacial e as características do adensamento urbano na área de fundo de vale. O Valle de Aburrá foi escolhido como ambiente de paisagem notável e qualificada em termos de robustez de sua vegetação, mas apresenta uma contradição quando se trata da condição de sua mancha urbana, que é muito densificada, porém pouco entremeada pela cobertura vegetal em vastas localidades. Talvez, por isso Medellín seja alvo de estudos do papel da requalificação vegetal. O Valle de Aburrá é em si, um território de grande qualidade da cobertura vegetal, porém demonstra ausência de equilíbrio com a ocupação urbana em porções significativas. O enfoque passa a ser, então, examinar o caráter dessa relação visando a proposição de estratégias de qualificação da paisagem e promoção de serviços ecossistêmicos. Decide-se analisar qual a tendência de transformação dos fragmentos de vegetação da cidade de Medellín, Colômbia a partir do que está previsto no Plano de Ordenamento Territorial da cidade (POT). O Plano estabelece diretrizes e normas para o uso e ocupação do solo, definindo áreas destinadas a diferentes tipos de atividades, como residenciais, comerciais, industriais e de preservação ambiental. Foi feito um trabalho de reunir os mapeamentos de LCZ, NDVI, métricas da Ecologia da Paisagem (Razão Perímetro-Área, Área Core e Conectividade), relevo e temperatura da cidade de Medellín e os comparar com os mapas protocolizados do POT.

A partir do trabalho realizado, que envolveu o uso de geoprocessamento para caracterizar a vegetação do Valle de Aburrá, é possível fazer algumas observações. A vegetação mais robusta se encontra nas áreas ao redor da metrópole, enquanto o centro urbano, como o Centro Histórico, é densamente construído e possui pouca vegetação, o que afeta o clima local. Regiões como Poblado apresentam uma ocupação menos densa e algumas áreas de vegetação rasteira. Zonas industriais próximas ao rio Aburrá, que ocupam antigas áreas de mata ciliar, representam risco ao ecossistema. Parques públicos ao redor da cidade, como o Parque Arví, destacam-se como áreas de conservação, e dentro do ambiente urbano, parques como o Cerro El Volador mantêm porções significativas de vegetação. Apesar de fragmentos vegetais nos municípios do Valle favorecerem a biodiversidade, fragmentos menores nas áreas urbanas são vulneráveis devido à falta de conectividade. A partir do trabalho realizado, que envolveu o uso de geoprocessamento para caracterizar a vegetação do Valle de Aburrá, é possível fazer algumas observações. A vegetação mais robusta se encontra nas áreas ao redor da metrópole, enquanto o centro urbano, como o Centro Histórico, é densamente construído e possui pouca vegetação, o que afeta o clima local. Regiões como Poblado apresentam uma ocupação menos densa e algumas áreas de vegetação rasteira. Zonas industriais próximas ao rio Aburrá, que ocupam antigas áreas de mata ciliar, representam risco ao ecossistema. Parques públicos ao redor da cidade, como o Parque Arví, destacam-se como áreas de conservação, e dentro do ambiente urbano, parques como o Cerro El Volador mantêm porções significativas de vegetação. Apesar de fragmentos vegetais nos municípios do Valle favorecerem a biodiversidade, fragmentos menores nas áreas urbanas são vulneráveis devido à falta de conectividade. Conclui-se que a região apresenta potencialidades e vulnerabilidades que demandam estratégias de conservação, conectividade e desenvolvimento sustentável, alinhadas às dinâmicas de uso do solo.

Fig 8: Temperatura de Medellín. Fonte: elaborado pelo autor.
Fig 5: Área Núcleo de Medellín. Fonte: elaborado pelo autor.

lucianocazeca@gmail.com (+55 37 998439116) portfolio online: https://issuu.com/lucianocazeca

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
Portfolio by Luciano Cazeca - Issuu