Portfólio Lucas Freitas

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LUCAS
Portfólio
Urbanismo
FREITAS,
Acadêmico, Arquitetura e
10.10.2000 | 22 anos +55 22 997821527 lucas.freitas@fau.ufrj.br

FORMAÇÃO ACADÊMICA

2020+ Universidade Federal do Rio de Janeiro

EXPERIÊNCIA

Monitorias:

•Concepção da Forma Arquitetônica II

Estágio:

Estágiario| Projeto FAU, escritório de desenvolvimento de obras e reformas nos edifícios de patrimônio da UFRJ

•Levantamento de obras

•Pesquisa de campo

•Diagramação

•Modelagem digital

•Renderização

•Pós produção de imagens

•Produção de diagramas e colagens

Concurso:

•120 hours

•CURA 2020 ( Segundo Colocado)

•ArchStorming Mayukwayukwa

HABILIDADES

AutoCad

Sketchup

Photoshop

Indesign

V-ray

Revit

Archicad

Desenho

Maquete

Pesquisa

Fotogra a

II Concurso ArchStorming, Campo de Refugiados na Zâmbia I Concurso CURA 2022 Apoio ao Entregador III - Atêlie Projetual Centro de Moradia Estudantil Estudantil IV - Atêlie Projetual Casa em Ibiraquera, SC V - Atêlie Projetual Escola FDE Rio de Janeiro

01.

Durante o desenvolvimento do projeto, toma-se como objetivo o suporte infraestrutural e urbano para os profissionais do setor de transporte de mercadorias no regime conta própria e regularizados que assumiram um dos grupos de profissionais mais expostos nos últimos ano e sem o devido reconhecimento social e trabalhista.

A produção laboral desempenhou um papel imprescindível para o funcionamento de outras atividades essenciais no período de crise sanitária da Covid-19 onde parte da população se manteve em isolamento enquanto o setor se colocava em exposição para que a população e outros serviços pudessem caminhar. Apesar da alta dema da do cenário trabalhista e do reconhecimento superfcial da profissão, isso não se converteu em maiores rendimentos salariais, legislativos e condições qualitativas de exercer a profissão.

Mesmo com esse cenário de vulnerabilidade e desprezo pelo setor, o trabalho de entregador continua atraindo números maiores de pessoas devido às crises enfrentadas pelo país e seus estados. Atentos às necessidades básicas para a execução da atividade, propõem-se uma análise territorial da cidade do Rio de Janeiro se comprometendo em articular as demandas da categoriacom o desenho e a formação de território que temos consolidado hoje.

O projeto se localiza na zona sul do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana. O território possui o seu grande grau de notabilidade por carregar uma complexidade de relações que passam por esferas territoriais de desenho urbano e seu processo de urbanização e modernização da cidade até as esferas sociopolíticas e de ordem de poder paralelo como características históricas e clássicas na discussão de formação de cidade dentro do território carioca.

Tendo em vista o traçado urbano do Rio de Janeiro e toda a teoria de cidade que foi implantada no seu período de urbanização e modernização, a cidade carrega diversas patologias que repercutem no recorte da mobilidade dos trabalhadores do setor ainda em um momento onde a discussão sobre cidade e deslocamento somado ao antropoceno se faz presente com extrema força.

Segundo a Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), a região Sudeste do Brasil foi a que mais registrou aumento de óbitos de entregadores ciclistas da categoria de 2010 a 2017. E o Rio de Janeiro se destaca como a segunda cidade da região com as maiores taxas. Esse cenário envolvendo ciclistas é uma alarmante evidência da urgência do aprofundamento da pauta da mobilidade por bicicleta nos 3 níveis de governo na Cidade do Rio e na necessidade sobre o debate do deslocamento, do antropoceno e da vivência de cidade que temos criado durante a história carioca e brasileira.

O desenho tem como base o que já há de existente no recorte. O bairro de Copacabana conta com poucas ciclovias e ciclofaixas, não havendo conexão do traçado e dificultando o real uso da via de transporte por bicicletas.

Com isso, há uma preocupação em utilizar o traçado do local e as ciclovias existentes e importantes dos bairros no entorno e propor um desenho que conecte e sintetize o transpote por bicicleta no local.

Com esse desenho há duas conexões evidentes que são a Cantagalo e a Cardeal Arcoverde, ambas localizadas estrategicamente nas saídas de metrô e em praças onde receberão o edifício modular de suporte ao programa. O resultado dessa escolha permite um maior diálogo entre outros bairros e seus desenhos de suporte gerando proporcionalmente uma maior flexibilidade do empregador do serviço com a cidade.

CONCURSO {CURA} 2022 - Premiado com 2º lugar

Concurso de Projeto de Arquitetura

Orientador:

Diretor da FAUUFRJ, Guilherme Carlos Lassance

Colaboradores:

Breno Fontenele, Maria Izabel Medeiros, Natalia Lopes

O debate sobre os refugiados tem sido destaque no cenário internacional dos últimos anos pela grande dimensão dos fluxos de imigração e a falta de dignidade humana. Ao longo do percurso da história, diversas condições negativas, como perseguições e guerras, separaram povos de suas raízes originais.

Na contemporaneidade, uma gama de fatores envolvendo a infraestrutura da habitação torna o cenário ainda mais complexo para uma intervenção, que necessita de um olhar profundo, tanto nas questões estruturais, quanto identitárias. Segundo as Nações Unidas, a situação atual é uma combinação de novos e antigos conflitos, ainda em andamento, que são agravados pela crise econômica e social do local.

Neste contexto, a criação de um refúgio não significa apenas um local de abrigo físico, mas também um símbolo de acolhimento cultural; um ambiente propício para que as raízes desses povos sejam devidamente recuperadas e preservadas. Mayukwayukwa, assim, deve representar um espaço de amparo e resistência: pela vida e pela memória ancestral. “África, surge et ambula!”

Visando a autoconstrução, o projeto tem a preocupação em reduzir o número de estruturas complexas e exemplificar como uma arquitetura simples pode proporcionar qualidade de vida e atender suas necessidades. Através de um estudo prévio sobre a arquitetura e a cultura local, buscamos por um design sintético, de forma que pudéssemos incluir a comunidade dentro da construção. Utilizando de uma organização linear, o refúgio tem uma série de espaços de tamanhos semelhantes que podem ser construídos em fases e são adaptáveis conforme a demanda local. O programa permeia o ambiente a partir de paredes de terra compactada, entre formas curvas e retilíneas, explorando a materialidade da região.

A estrutura conta com um pavilhão que é sustentado por pórticos de madeira com os programas recuados cerca de 2 metros, a fim de proporcionar maior eficiência higrotérmica, de forma a explorar mais o uso de varandas e permitir a circulação cruzada. A vedação parcial dos corredores por meio de tecidos locais ajuda a preservar a inércia térmica no ambiente. O teto de palha possui uma abertura zenital em seu topo para condicionar a luz e permitir um efeito chaminé que condiciona o ar quente para fora da edificação.

A construção preexistente foi reconfigurada para captação em períodos de chuva, bem como reservatório em períodos de seca, encurtando a distância entre extração e uso do recurso mais importante da sobrevivência humana: a água.

CONCURSO ARCHSTORMING, Mayukwayukwa

Concurso de Projeto de Arquitetura, Campo de Refugiados na Zâmbia

Orientador:

Professor FAUUFRJ, Diego Portas

Colaboradores:

Breno Fontenele, Maria Izabel Medeiros,

02.

03.

Em um mundo onde a cidade trabalha prioritariamente para suas estruturas móveis e imóveis, a relação cidade-cidadão se compromete. Isso ocorre, uma vez que essa prioridade compreende questões como o desmazelo de áreas verdes pelo espaço urbano, derivando, assim, um descontentamento do citadino para com o ambiente superaquecido. Nessa lógica, o bem estar do indivíduo é subjugada, e sua vivência nesse é deteriorada, perdendo-se, dessa maneira, o prazer de estar nele; o que ocorre na Praça Mauá, uma região muito mineral e acinzentada, onde a experiência de permear por esse espaço decai pela questão térmica relativa aos vazios urbanos. A vegetação permeia seus entornos urbanos em forma de resistência, sobrevivendo aos devaneios do antropoceno.

A proposta de reconfiguração do Departamento da Polícia Federal carrega consigo o anseio de otimizar essa experiência, configurando uma edificação que abraça a ideia de construir uma nova lógica de convivência. Ele se aproveita da condição turística e infraestrutural da localidade, pretendendo enriquecer o ambiente tanto culturalmente, quanto geograficamente através do programa de museu de Arquitetura que preenche seu térreo com obras arquitetônicas clássicas e seu pátio central com exposição de pavilhões e o programa de uma floresta urbana, viável graças ao vazio da área central da edifificação. Os demais pavimentos abrigam estudantes de arquitetura e urbanismo em, sendo sua capacidade total para cento e setenta e seis estudantes, desses oito para pessoas com deficiência. O projeto cultural e residencial ocupando o mesmo nicho reforça a ideia de uma linha de cooperação entre ambos, estreitando a relação da arquitetura para com esses. Para além desses níveis, a cobertura do prédio ainda conta com áreas ajardinadas para livre uso dos estudantes.

A síntese projetual iniciou-se o debate de reconfigurar o existente partindo de um novo uso para a edificação existente. Nesse contexto, tais ações projetuais visam conservar majoritariamente a originalidade do prédio, como a preservação da fachada, incluído apenas um dispositivo vedativo de malha têxtil visando a criação de planos cegos para se adequar a uma transição do meio interno-externo e público-morada. Isso torna-se viável pela quantidade de luz que transpassa pelo material.

Por outro lado, a manutenção rígida do edifício impossibilitaria o uso do mesmo para o programa previsto. Foi necessário a união de pavimentos para gerar a amplitude necessária para implantação das réplicas arquitetônicas e os módulos duplex estudantis. A forma quadrada que envolve o vazio proporcionava vãos inabitados que anseiavam por reconfiguração; a partir disso projeta-se passarelas habitadas que criam uma grelha três por três que sobrevoa o pátio central do térreo. Trazendo, dessa forma, a sensação de coexistência entre indivíduo e vegetação a partir da integração de mesmo nas áreas de respiro, gerando reconforto em meio ao caos urbano.

Logo, o projeto busca renascer o sentimento de afeto do cidadão para com a cidade, ressignificando a experiência de vazios urbanos e conciliando o fazer arquitetura entre o contemporâneo e o longevo.

Museu de Arquitura e Assistência Estudantil

Atêlie Integrado I, Projeto Arquitetônico II, Ano II

Professores:

Thiago Soveral, Gustavo Racca, Ana Paula Polizzo e Winnie Bruna

Colaboradores:

Catarina Belo

01 - Contato com a vegetação

Em constraposição à mineralização do entorno, as extensas áreas verdes, centralizadas e paralelas à edificação, tornam-se respiros urbanos. A vegetação se apresenta como resistência, ocupando a cidade e redistribuindo fluxos e trajetos.

Intervenção Preexistência

02 - PREEXISTÊNCIA

Contemplando as raízes urbanas, a adesão do novo se dá a partir do respeito e da conexão com o preexistente. O vazio, ansiando por habitação, foi atendido e integrado ao todo. Corredores e passarelas, quartos e mirantes — ambíguos e uniformes — repousam sobre o pátio.

Floresta Urbana

Habitação

Museu e marcenaria

03 - Em trânsito constante

Vãos longínquos e vazios intermitantes: grandes desafios ao fluxo dinâmico da cidade. Interconecções simétricas e livres surgem como solução à inconstância do movimento, conectando extremos, esquinas e encontros.

Intervenção

02 - PREEXISTÊNCIA

Contemplando as raízes urbanas, a adesão do novo se dá a partir do respeito e da conexão com o preexistente. O vazio, ansiando por habitação, foi atendido e integrado ao todo. Corredores e passarelas, quartos e mirantes — ambíguos e uniformes — repousam sobre o pátio.

04 - Entremeando programas

Intersecções modernas, habitação e coletividade, externalizadas em residências estudantis que possuem, também, uma complexa relação de coexistência com um museu vivo — este sendo alimentado pelo labor de seus radicados, que o remoldam a cada instante.

04 - Entremeando programas

Intersecções modernas, habitação e coletividade, externalizadas em residências estudantis que possuem, também, uma complexa relação de coexistência com um museu vivo — este sendo alimentado pelo labor de seus radicados, que o remoldam a cada instante.

Preexistência
Habitação
marcenaria
Floresta Urbana
Museu e

04.

Casa Suspensa surge de uma premissa de elevar o edi cável, separando o habitar do lazer que se estende pelo pavimento térreo, contemplado por um paisagismo curvilíneo que recorta os ângulos ortogonais acima de seus domínios. Sustentado por pórticos inclinados de aço corten, o bloco de concreto e vidro torna-se permeável ao ponto que as brisas do litoral catarinense entremeiam seus cômodos de forma orgânica. A linearidade de sua composição é marcada pelo corredor e seu cobogó, ditando o ritmo interno, mesmo que este seja quebrado pela inconstância na repetição dos pórticos.

Casa Suspensa

Concepção de Forma Arquitetônica II - Ano I

Professora:

Flávia de Faria

Colaboradores:

Catarina Belo

Localizado no coração da zona comercial do Centro do Rio de Janeiro, a proposta de uma escola nos moldes do modelo FDE paulista torna-se um desa o na adaptação do contexto urbano que está inserido. A área em questão anseia por maior cobertura da rede escolar devido a grande massa trabalhadora presente no local.

O projeto utiliza, assim como sua fonte de referência, de métodos construtivos pré-fabricados, a partir de materialidade replicável, buscando assim maior e ciência construtiva, corte de custos, modularidade e manutenção facilitada. A partir de aço e concreto erguem-se pavimentos lineares com modulação baseada em uma grelha uniforme que distribui os programas internamente.

Não limitando-se à educação básica, o edifício abriga equipamentos culturais como uma biblioteca de grandes proporções, refeitórios e uma série de atividades abertas à comunidade, sendo a maioria destas inseridas no pavimento térreo, possibilitando maior organização e segurança para os estudantes alocados nos pavimentos acima deste.

A área verde que circunda o local torna o mesmo impermeável ao caos urbano, tornando este um mundo á parte, em que nem mesmo os altos edifícios ao redor podem penetrar, uma vez que e estrutura metálica externa é coberta por malha têxtil, garantindo privacidade sem perder a circulação livre de ar entre interno-externo. Atividades esportivas invadem a cobertura, apropriando-se da ampla área aberta neste pavimento. Todo o uxo é realizado por rampas que permeiam as fachadas, levando a circulação para um espaço especí co que transita entre interior e exterior do construído.

FDE RIO DE JANEIRO

Projeto de Arquitetura III, ano III

Professora: Vera Tângari

05.

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