Sinto na ruptura
LUANA LACERDA ARRAES DE ALENCAR
SINTO NA RUPTURA
Trabalho apresentado à banca examinadora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Artes Visuais, sob a orientação do professor Roberto Bethônico e co-orientação da professora Patricia Azevedo.
Belo Horizonte 2018
Sinto na ruptura O gosto da maçã entalada ainda na garganta da humanidade Mas as linhas Que costuram o mundo Seguem tramando Conexões invisíveis Entre tudo e todos
Novembro de 2018 Algo na sociedade ocidental contemporânea atenta contra a nossa própria natureza criando todo tipo de disforia, desconexão, desespero, desgraça, destruição. Não, isso não é uma questão pra comercial piegas ou doação pra ONGs isso é sobre todo dia e sobre tudo o que a gente passa todo dia
eu estou F
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RAGMENTADA
Fig. 01: Latour, 2000, p. 58.
O mar com gente, o céu com estruturas, as árvores no meio da cidade, a água azul demais de uma piscina, as intervenções de alguns seres (humanos, outros bichos, o acaso) na paisagem. Esses encontros expressam a mistura composta pelo humano, a sociedade, a cultura, a natureza, os objetos, os animais. Respondem dessa forma ao embaralhamento da modernidade e ao desespero pós-moderno, que separam o sujeito da natureza, fragmentando o ser humano. O que é o natural e o que é o humano no meio disso tudo? Há, realmente, diferença? É preciso tomar uma distância e olhar para nós mesmos e nossas criações, para nossas cidades e para o que consideramos como natural, como a amálgama que isso é, e não como instâncias perfeitamente separadas entre dois pólos.
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O gosto da maçã
entalada
ainda
na garganta
da humanidade
Figs. 02 - 12: O gosto da maçã, 2018
Mas as linhas
Linhas delimitam um lugar, definem uma forma de ir. Linhas: conectam, separam, escrevem, desenham, delimitam, transportam, circundeiam, circunscrevem, criam, abrangem, convergem, conversam. 25
Antes o traço de um gesto contínuo, a linha foi fragmentada sob o domínio da modernidade - em uma sucessão de pontos. Esta fragmentação, como explicarei, ocorreu nos campos relacionados da viagem, onde o caminho é substituído pelo transporte orientado a um destino específico, do mapeamento, onde o esboço desenhado é substituído pelo plano de rota, e da textualidade, onde a contação de história é substituída pelo enredo pré-composto. Isso também transformou nossa compreensão de lugar: uma vez um nó feito de múltiplos e interlaçados fios de movimento e crescimento, agora aparece como um nódulo em uma rede estática de conectores. Cada vez mais, as pessoas nas sociedades metropolitanas modernas se encontram em ambientes construídos como conjuntos de elementos conectados. No entanto, na prática, elas continuam a abrir seus próprios caminhos através desses ambientes, traçando trilhas à medida que vão. Sugiro que para entender como as pessoas não apenas ocupam, mas habitam os ambientes em que vivem, poderíamos fazer melhor se saíssemos do paradigma do bloco para o da caminhada. (INGOLD, 2007) 26
Figs. 13 - 15: Autorretrato, 2017
Janeiro de 2016 O Livro das Ligações Conexões costuradas entre pessoas que talvez nem se conheçam Uma trama inventada sobre uma documentação linear Organiza a dispersão Tudo está tão disperso: as partes do meu corpo as minhas ideias o meu modo de viver os meus amigos o lugar onde eu moro as coisas que eu estudo e o que faço cada minuto do meu dia preciso achar uma conexão busco coincidências acho várias mas meu corpo continua desengonçado assim como meu corpo-de-trabalho está desengonçadíssimo nada com nada 30
Fig, 16: O Livro das Ligações, 2016
Que costuram o mundo
Fig. 17: Ejaculação feminina, 2016
Fig. 18: Limbo, 2016
Fig. 19: Rorschach, 2010
Fig. 20: Velha, 2014
Fig. 21: Rorschach, 2010
Fig. 22: Velha, 2014
O significado é apresentado aqui como algo que sempre é dado de antemão, e nossa suposta expressão livre apenas se ajusta a cada vez às instruções. Um jogo de palavra cruzadas está sempre resolvido de antemão, mas na maioria dos casos isso não é admitido. 1
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Fig. 23: the sentence was beautiful, 2017
Fig. 24: Crossword, 2005
Exibições individuais (selecionadas):2 2018 Cokoli II (Whatever II), Luxfer Gallery, Česká skalice 2016 Maketa (Mock-up), Cube x Cube Gallery, Liberec 2016 Limbo, hunt kastner, Prague 2016 Qwerty, Sokolská 26 Gallery, Ostrava 2014 Theory of Relativity I, Soda, Bratislava, SK 2014 Pustina (Desert), Berlínskej model, Prague 2014 Čtvrt na jedenáct (Quarter Past Ten), Set Gallery, Liberec 2014 Wysiwyg, Plato, Ostrava 2013 Jan Šerých, videoroom, Regional Gallery of Fine Arts in Zlín 2013 Tma (Darkness), Bistro 8, Prague 2013 Cokoli (Whatever), Kabinet T. Gallery, Zlín 2013 !sey ,lleH, Jelení Gallery, Prague 2012 Tisíciúhelník (Chiliagon; with Alena Kotzmannová), Fait Gallery, Brno 2011 Lies and Layers (with Esther Stocker), hunt kastner, Prague 2011 Dnes (Today), etc.Gallery, Prague 2010 Nejlepší ze všech špatných Češení (The Best of Bad Solution), Gallery Blansko 2009 Beep Beep, Labor, Budapest, HU 2009 Paramnesia, Gallery Caesar, Olomouc 2009 Paramnesia, Strabag Kunstforum, Vienna, AT 2009 Ano (Yes), Old Town Hall, City Gallery Prague 2008 Vasil Artamonov, Jan Šerých, NoD, Prague 2008 The Last Frame, The Studio of Josef Sudek, Prague 2008 The Architecture of a Chance, ISCP, New York, USA
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Exposições individuais:3 2018 2018
Desinventar a humanidade - Galeria da Escola de Belas Artes - Belo Horizonte - MG Mergulho - Galeria da Escola de Belas Artes – Belo Horizonte - MG
Exposições e mostras coletivas: 2018 2017 2015 2014 2013 2011 2010
Mostra de formandos do curso de Artes Visuais da Escola de Belas Artes - UFMG , 2018/2 - Belo Horizonte - MG 68º Salão de Abril Sequestrado – Fortaleza - CE Deriva X – Belo Horizonte - MG 9º MIVA - Festival Internacional Multidisciplinario – Quito, Equador 10º Athens Video Art Festival – Atenas, Grécia II Festival Move Mundo de Cinema e Vídeo – Betim - MG 9ª Mostra Disseminação de Cinema e Vídeos Experimentais – Belo Horizonte - MG 1ª Foto Bienal MASP – São Paulo - SP Mostra do Filme Carta na Caixa Cultural – Rio de Janeiro - RJ 16º Festival Brasileiro de Cinema Universitário – Rio de Janeiro - RJ Festival de Performance de BH – Belo Horizonte - MG 7ª Bienal da UNE – Rio de Janeiro - RJ 9º Nóia - Festival Brasileiro de Cinema Universitário – Fortaleza - CE 2º Encontro Terceira Margem da Bienal Internacional de Dança do Ceará de Par em Par – Fortaleza - CE
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Dezembro 2017 Vários fragmentos que se juntam numa forma aparentemente contínua. Um círculo costurado, na verdade, um polígono de mil lados. A forma perfeita - perfeita para descrever a ruptura, a falta de continuidade, a quebradeira do mundo, a quebradeira de dentro. Alguns filósofos escreveram sobre ela.
Eu primeiro imaginei essa forma, antes de conhecê-la (ou seja, eu até poderia ter inventado ela, se ela já não existisse).
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no final, não importa o quão inútil e desnecessário as ações de uma pessoa são em desafiar a insensatez e a feiúra do mundo. O importante é que pelo menos algo seja completado, tenha sua própria forma, seja perfeito de alguma maneira. 4
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Fig. 25: Quiliágono (Vontade de Círculo), 2017
Fig. 26: Chiliagon, 2011
duas tendências aparentemente opostas: o racional que se manifesta no uso dos meios formais da abstração geométrica e o emocional que representa o verdadeiro conteúdo dos seus trabalhos. 5
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Essa oposição é, além disso, assimétrica, já que, no caso da abstração, a forma domina completamente o conteúdo à primeira vista. 6
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Não, a geometria não traz nada positivo; Por que, de fato, divide a essência indivisível da existência, detém as rédeas do poder, comete crimes e, em última análise, está contra a totalidade da vida. 52
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Seguem tramando Julho 2016 Um caminho é trilhado sem saber pra onde leva. Tudo ao redor é estranho, ameaçador, ou, no mínimo, novo. Mudo rápido de direção, várias vezes, fico tonta, não paro de girar, não consigo ficar parada, não consigo ir em linha reta, nada faz sentido, mas tenho que continuar, então começo algo novo o tempo inteiro, parece que estou começando tudo de novo o tempo inteiro.
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Dezembro 2017 Há algo já de se olhar pra trás, fragmentos que formam um círculo - não, um círculo não, um quiliágono. Procuro por você, pelos filósofos que te pensaram, no Google. Acho minha alma gêmea artística, sem querer.
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Dezembro 2017 Imagine o caminho mental que foi percorrido pra fazer as coisas que eu fiz. Não é simples recapitular, percorrer novamente a trilha. Imagine o caminho mental, os processos, o contexto, e tudo o que foi necessário pra fazer surgiu o que surgiu. Nada com nada. Imagine em Praga, ao mesmo tempo, o mesmo caminho mental, as mesmas coisas surgindo, na cabeça de um cara vinte anos mais velho. Eu não podia nem acreditar, eu ainda não posso acreditar. Que coincidência. Tal a trama de elementos díspares que eu fiz, fui fazendo. Parece que tudo o que foi surgindo, de forma meio caótica, eram linhas costuradas - uma hora uma estava por cima, outra hora por baixo, todas sempre percorrendo o espaço ao mesmo tempo. É necessário esforço para entender a incongruência.
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Conexões invisíveis Querido Jan, que alívio foi te encontrar. Esse tempo todo eu pensei que estava maluca. Que jamais conseguiria terminar nada. Que ia ser uma artista só de começos. Que ninguém ia me entender. Obrigada por fazer o seu trabalho do jeito que ele é e não duvidar de si mesmo. Cada sucesso seu vibra a minha alma. Espero um dia ter um currículo extenso e brilhoso como o seu.
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Querido Jan, nossos trabalhos funcionam como pontos, pontos que surgem mostrando um processo. Mas ninguém sabe que as linhas que os ligam não são linhas de transporte - elas só levam diretamente de um ponto ao outro depois, em retrospectiva - são linhas de vida. Eu andei por essas linhas puxando pontos que hoje se comunicam. Mas no começo nada parecia fazer sentido. Que loucura ver que seus pontos também são tão diversos e também se comunicam. Eu queria conseguir dizer para as pessoas que o que me deixa abismada nesse encontro é justamente a coincidência dessas linhas invisíveis. Como foi que eu cheguei nos mesmos lugares que você? Que processos subconscientes nós compartilhamos, sem saber?
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Preciso te dizer uma coisa
mas nĂŁo sei como
Fig 27: I Promised to Tell No One What This Means, 2005
Figs. 28 - 30: Às vezes, 2013
Podemos considerar este vídeo como uma expressão da “autoconsciência cética”, isto é, de uma atitude que cai no círculo vicioso da negação ao negar a possibilidade de se afirmar qualquer coisa. 8
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Não é nenhum oráculo que nos revelaria uma verdade oculta sobre nós mesmos (o que pode justificar sua apresentação hermética), nem é uma banalidade ou uma obviedade (o que também se poderia esperar - no contexto da arte contemporânea, os artistas sempre gostam de nos dizer que eles não têm nada a dizer), mas sim um absurdo - uma declaração sobre a qual simplesmente não sabemos o que devemos pensar. 9
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O texto que se desenvolve ao longo do tempo está subordinado à estética das artes visuais e a percepção do espectador é deliberadamente mantida nos limites de vários níveis de percepção. 66
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a consciência de significados possíveis mantém a nossa atenção, mesmo para obras que estão totalmente além da nossa capacidade de decodificar. 11
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A maneira de nossa percepção também muda à medida que pulamos livremente do modo de observação para o modo de leitura. 12
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estamos certos de que existe um cรณdigo envolvido, mas esse significado continua a nos escapar. 13
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Letras, tamanho, material, ritmo - estes sĂŁo todos os elementos com a ajuda dos quais ele codifica suas mensagens paralelas. 14
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Fig. 31: Brincadeiras sĂŠrias, 2017
Figs. 32 -33: Black Sabbath/ ABBA, 2002
Figs. 34 - 37: Brincadeiras sĂŠrias, 2002
com muitos trabalhos, ĂŠ difĂcil decidir se estamos olhando para eles ou lendo-os.   15
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Entre tudo e todos
Fig. 39: Prestes, 2017
Fig. 40: Prestes II, 2017
Fig. 38: Prestes II, detalhe, 2017
Parece ter alcançado o limite de valor para a redução formal. 16
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Racionalidade, tendências geométricas, conceito, reciclado, ready-made, tipografia, esquema, códigos, enigmas, tédio, repetição, vazio, variabilidade, comunicação perdida, abordagens estereotipadas, resultados confusos, política do desumano, biologia da alteridade... As palavras são espalhadas no papel, como muitas sementes de papoula. Alguém me disse que na Alemanha as escolas estavam proibidas de servir papas fritas para jovens estudantes. Repito instâncias de preconceito para que eles assumam um significado, repito-os como eu gostaria de um mantra projetando os atributos de membros de uma guilda. A soma do trabalho de pesquisa denominado Jan Šerých não oferece nenhuma solução, então vamos encaminhar tudo para a lixeira.17
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Racionalidade, tendências geométricas, conceito, reciclado, ready-made, tipografia, esquema, códigos, enigmas, tédio, repetição, vazio, variabilidade, comunicação perdida, abordagens estereotipadas, resultados confusos, política do desumano, biologia da alteridade ... As palavras são espalhadas no papel, como muitas sementes de papoula. Alguém me disse que na Alemanha as escolas estavam proibidas de servir papas fritas para jovens estudantes. Repito instâncias de preconceito para que eles assumam um significado, repito-os como eu gostaria de um mantra projetando os atributos de membros de uma guilda. A soma do trabalho de pesquisa denominado Luana Lacerda não oferece nenhuma solução, então vamos18 83
Notas 1, 5, 6 e 16: Trechos retirados do texto The Wealth of Poverty, de Karel Císař, a respeito do trabalho do artista tcheco Jan Šerých. Traduzido livremente pela autora. 2: Trecho do currículo de Jan Šerých, disponível em <http:// janserych.com/solo/jan/>. Acesso em: 28 nov. 2018. 3: Currículo de Luana Lacerda. 2018. 4, 8, 9 e 13: Trechos retirados do texto A May morning and the struggle with an enemy, against which victory is defeat, de Václav Magid, a respeito do trabalho do artista Jan Šerých. Traduzido livremente pela autora. 7 e 17: Trechos retirados de texto sem título de Marek Meduna, a respeito do trabalho do artista Jan Šerých. Traduzido livremente pela autora. 10, 11, 12, 14 e 15: Trechos retirados do texto The Treachery of Words de Tomáš Pospiszyl, a respeito do trabalho do artista Jan Šerých. Traduzido livremente pela autora. 18: Trecho alterado pela autora a partir de texto sem título de Marek Meduna. Traduzido livremente pela autora.
Lista de figuras Fig. 01, p. 11: LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. São Paulo: Editora 34, 2000. p. 58. Figs. 02 - 12, pp. 14 - 23: LACERDA, L. O Gosto da Maçã. 2018. Figs. 13 - 15, pp. 27 - 29: LACERDA, L. Autorretrato. 2017. Vídeo, 02min33seg. Disponível em: <https://vimeo.com/200756041>. Acesso em: 28 nov. 2018. Fig. 16, p. 31: LACERDA, L. O Livro das Ligações. 2016. Lista telefônica costurada e encadernada em percalux, 30x23x2cm (fechado), 30x49cm, alturas variáveis (aberto). Fig. 17, p. 34: Ejaculação feminina. 2016. Colagem e guache sobre tela. Fig. 18, p. 35: ŠERÝCH, J. Limbo. 2016. Vista da instalação, hunt kastner, Praga. Fig. 19, p. 36: ŠERÝCH, J. Rorschach. 2010. Dimensões variáveis. Fig. 20, p. 37: LACERDA, L. Velha. 2014. Vídeo, 03min01seg. Disponível em: <https://vimeo.com/102678891>. Acesso em: 28 nov. 2018. Fig. 21, p. 38: ŠERÝCH, J. Rorschach. 2010. Pintura de parede, 600 x 300 x 300 cm, On Altruism, Bonner Kunstverein, Bonn.
Fig. 22, p. 39: LACERDA, L. Velha. 2014. Vídeo, 03min01seg. Disponível em: <https://vimeo.com/102678891>. Acesso em: 28 nov. 2018. Fig. 23, p. 42: LACERDA, L. the sentence was beautiful. 2017. Fig. 24, p. 43: ŠERÝCH, J. Crossword. 2005. Dimensões variáveis. Fig. 25, p. 48: LACERDA, L. Quiliágono (Vontade de Círculo). 2017. Bordado, 240x190 cm. Fig. 26, p. 49: ŠERÝCH, J. Chiliagon. 2011. C-print, 70 x 70 cm. Fig. 27, p. 60: ŠERÝCH, J. I Promised to Tell No One What This Means. 2005. Pintura de parede, 300 × 700 cm, Double Feature Picture Show, Galerie České pojišČovny, Praga. Figs. 28 - 30, pp. 61 - 63: LACERDA, L. Às vezes. 2013. Vídeo, 01min43seg. Disponível em: <https://vimeo.com/77540263>. Acesso em: 28 nov. 2018. Fig. 31, p. 71: LACERDA, L. Brincadeiras sérias. 2017. Fig. 32 , p. 72: ŠERÝCH, J. Black Sabbath / ABBA. 2002. Instalação, dimensões variáveis, Placebo, Václav Špála Gallery, Praga. Fig. 33, p. 73: ŠERÝCH, J. Black Sabbath / ABBA. 2002. Instalação,
dimensões variáveis, Neutral, Motorenhalle, Dresden, Alemanha. Figs. 34 - 37, p. 74: LACERDA, L. Brincadeiras sérias. 2017. Fig. 38, p. 77: LACERDA, L. Prestes II (detalhe). 2017. Madeira, linhas, 20x60x15,5 cm. Fig. 39, p. 78: LACERDA, L. Prestes. 2017. Papel, linha, moldura de madeira e vidro, 22x28x04 cm. Fig. 40, p. 79: LACERDA, L. Prestes II. 2017. Madeira, linhas, 20x60x15,5 cm.
Referências CÍSAŘ, K. The Wealth of Poverty. Texto online. Disponível em: <http://janserych.com/cisar/>. Acesso em: 28 nov. 2018. INGOLD, T. Lines: a brief history. Publicação digital. Taylor & Francis e-Library, 2007. LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. São Paulo: Editora 34, 2000. MAGID, V. A May morning and the struggle with an enemy, against which victory is defeat. Texto online. Disponível em: <http://janserych.com/magid/>. Acesso em: 28 nov. 2018. MEDUNA, M. [Sem título]. Texto online. Disponível em: <http:// janserych.com/meduna/>. Acesso em: 28 nov. 2018. POSPISZYL, T. The Treachery of Words. Texto online. Disponível em: <http://janserych.com/pospiszyl/>. Acesso em: 28 nov. 2018.
Arte contemporânea em cápsulas - obras a um real (2018) e Como viver de arte? (2018) são ações realizadas por Luana Lacerda e Camila Matos, que compõem o coletivo Como viver de arte?
Este trabalho não teria sido possível sem o apoio de muita gente. Sou grata à minha família, em especial minha mãe, meu pai e Ricardo. Sou grata ao apoio decisivo de Camila, Circe, Thyana e dos meus orientadores, Roberto e Patricia. Sou grata também a Camila, Felipe, Lídia, Mario, Paula, Pietro, Raíssa e Victor, meus amigos de Fortaleza que mesmo longe me fazem sentir numa rede - de segurança, de afeto e também numa rede literal, estendida na beira da praia da Caponga. E a meus amigos mineiros que ampliaram essa rede: Clara, Dayane, Fernando, Luisa, Luiz, Pedro, Randolpho, Sara e Victor.
Composto com as fontes Tisa OT e Minion Pro Impressão digital Miolo em papel AP 120 gm² Capa em papel Opalina 200 gm² Dezembro de 2018