Gerência-Geral de Taquigrafia e Publicação 20ª Reunião Ordinária da Comissão de Direitos Humanos da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 17ª Legislatura 4/7/2012 - 9 horas Pág.: 17 nossos rios e mananciais é extrema. Quanto mais casas são construídas
nos
finais
de
semana
mais
a
quantidade
de
lixo
aumenta. Maior é a quantidade de sacolinhas que vão sendo lançadas a céu aberto. O interessante é que essas pessoas são as primeiras a
reclamar
quando
há
alguma
inundação
ou
transbordamento
dos
mananciais fluídicos, sendo que eles são os primeiros a lançar as suas sacolinhas. Agem como se nada tivessem a ver com isso. Também vemos a insegurança pública de quem adquire um lote, uma casa para morar com seus filhos, e aí chega um vizinho com uma arma dizendo que vai construir o seu barraco ali mesmo. O que essa família deve fazer? Esconder-se em casa? O pior é que os policiais
sequer
vão
até
lá.
Essas
eram
as
cinco
questões
impactantes que gostaria de abordar de imediato. Se os senhores me permitem, também quero falar sobre as outras cinco. Há
uma
necessidade
grande
de
se
identificar
os
estelionatários, isto é, aqueles que não detêm nada e que vendem o que não têm mais de uma vez. O triste é ver as pessoas honestas nos
procurarem,
com
as
mãos
cheias
de
calos,
para
dizer
que
pagaram R$50.000,00 por um pedaço de terra. São pessoas de boa-fé que não sabiam de nada. Onde estava o poder público quando esses estelionatários negociavam o terreno com plaquinhas e tudo mais? Eles dão até telefone. Dão telefone para dizer que estão vendendo aquilo que não é deles. Não sei por que ainda não venderam o Mineirão.
A
grosso
modo,
é
a
mesma
coisa.
Na
Promotoria,
já
existem inquéritos de pessoas que estão se recusando a pagar a esses grileiros por essa compra, sabedores que são da existência Código do documento: 911512