Oba Kembê é o “nome de santo” de Lázaro Pinto de Camargo, homem que reatou a sociedade jundiaiense com o berço da humanidade ao iniciar o primeiro candomblé em 25 de junho de 1963. Através dele o Templo de Culto Afro Santa Catarina mantém viva até hoje a linhagem de angola de Tata Londirá, Joãozinho da Goméia, e os nkisi de uma das culturas mais antigas do mundo, a dos banto. “Oba Kembê: reencontro com a ancestralidade” é uma publicação editorial que apresenta as raízes e ramificações de uma das casas mais importantes do Brasil e de mundo, da qual Jundiaí participa. As gerações, filiações e formação do candomblé angola em Jundiaí é a formação da própria cultura jundiaiense e internacional, assentada por fundamentos que atravessam séculos e fronteiras.