Pé e Tornozelo XX
é em flexão dorsal com força transmitida P através do calcâneo e astrágalo: desvio anterior e posterior.
Trojan e Jahnna enfatizaram a importância de restaurar o comprimento peroneal e a reparação cirúrgica do fragmento ântero-externo tibial.
Classificação de Gay e Edvaed
Classificação AO
A classificação de Gay e Evrard, baseada na de Böhler e modificada por Weber e Ruedi, foi introduzida em 1963, tendo concluído que as roturas capsulares são responsáveis pela necrose dos fragmentos, mas não considera as fraturas articulares.
As fraturas metafisárias da tíbia são classificadas como 43 (Fig. 5.2): XX 43A: extra-articulares (A1 – simples; A2 – cominutiva; A3 – cominução severa); XX 43B: parcialmente articulares (B1 – des nível simples; B2 – desnível com de pressão; B3 – depressão com múltiplos fragmentos); XX 43C: articulares (C1 – sem cominução de epífise e/ou diáfise; C2 – cominução metá fise; C3 – cominução epífise e metáfise).
Classificação de Ruedi, Matter e Allgower Em 1978, Ruedi, Matter e Allgower introduziram uma classificação mais detalhada à qual juntaram um algoritmo terapêutico, tendo em conta o deslocamento dos fragmentos, o grau de cominução, o envolvimento articular, os defeitos ósseos e a fratura peronial associada (Fig. 5.1): XX Tipo 1: sem afastamento, grande frag mento posterior, força axial significativa; XX Tipo 2: sem afastamento significativo, fratura espiralada em extensão; XX Tipo 3: afastamento, cominução e/ou impactação.
A B C Figura 5.2 · Classificação AO.
Classificação de Topliss (2005) baseada em critérios de Rx e TAC (Fig. 5.3) I II III Figura 5.1 · Classificação de Ruedi, Matter e Allgower.
Classificação de Weber XX
XX XX
ratura peronial com sindesmose íntegra; F Fratura talar associada; Perónio íntegro com rotura sindesmótica.
Topliss classificou estas fraturas atendendo à idade do doente, à intensidade da carga envolvida e ao alinhamento. XX Grupo 1: fraturas em indivíduos idosos, fraturas de baixa energia com dissocia ção metafiso-diafisária e alinhamento em valgo (56%); XX Grupo 2: indivíduos jovens, fraturas de alta energia com dissociação metafiso-diafisária e alinhamento em varo (33%); XX Grupo 3: fraturas cominutivas (6%);
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