equipe de COBERTURA fancine
durante meu período de mobilidade na Espanha compus equipe de comunicação do fancine - festival de cine fantástico, promovido pela Universidad de Málaga. fui responsável por cobrir os eventos com fotos, vídeos e stories para as redes sociais, além de redigir notas de imprensa para o portal de notícias.
Críticas de cinema
uma das minhas paixões é a sétima arte, por isso gosto de, eventualmente, escrever críticas de filmes atuais ou antigos. tenho o costume de pesquisar sobre a obra, elenco, produção e, claro, as críticas nacionais e internacionais de quase tudo que assisto, ainda que por entretenimento.
PAUTA E PLACAR dez/2023
entrevista com Talita Giudice para a disciplina Oficina de Radiojornalismo TALITA GIUDICE OFICINA DE RADIOJORNALISMO
A HISTÓRIA DO MANGUEBEAT
out/2023
programa musical de rádio para a disciplina Técnicas de Radiodrama TÉCNICAS DE RADIODRAMA
RUNAWAY TALKS out/2023
programa de rádio para a disciplina oOFICINA DE RADIOJORNALISMO
MODERN LOVE: UMA ANÁLISE CINEMATOGRÁFICA jul/2023
análise plano a plano e artigo para a disciplina INTRODUÇÃO À LINGUAGEM E TEORIA DO CINEMA
QUITANDA jul/2023
projeto para a disciplina Oficina de Comunicação Institucional OFICINA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
VOGUE E CULTURA BALLROOM jul/2023
site para a disciplina Jornalismo para Plataformas Digitais JORNALISMO PARA PLATAFORMAS DIGITAIS
PRIMEIRA SEMANA DE MODA DO IACS: OS PREPARATIVOS . nov/2022
reportagem para a disciplina Introdução ao Radiojornalismo INTRODUÃO AO RADIOJORNALISMO
FILME DE TERROR NOS CORREDORES DOS MERCADOS CARIOCAS out/2022
reportagem para a disciplina OFICINA DE REPORTAGEM
EXPECTATIVA E ANSIEDADE: O QUE OS ALUNOS ESPERAM PARA O NOVO IACS ago/2022
reportagem para a edição especial Novo Iacs da disciplina Oficina de Reportagem OFICINA DE REPORTAGEM
A DIFICULDADE E A FALTA DE VISIBILIDADE PARA O JORNALISMO AMBIENTAL NO RJ . fev/2022
reportagem audiovisual para a disciplina LINGUAGEM E TÉCNICAS AUDIOVISUAIS
AS MULHERES NA CULTURA BRASILEIRA E SUAS REPRESENTATIVIDADES fev/2022
reportagem para a disciplina Linguagem JornalísticaLINGUAGEM JORNALÍSTICA
A REABERTURA DOS ESPAÇOS CULTURAIS EM NITERÓI . dez/2021
reportagem para a disciplina Linguagem JornalísticaLINGUAGEM JORNALÍSTICA
para a disciplina Teorias e Técnicas de Reportagem TEORIAS E TÉCNICAS DE REPORTAGEM
Sai pauta do backstage: o jornalismo de Julia Ribeiro de Lima
A frase “quando eu gosto, eu gosto mesmo ” não está à toa na bio do instagram da jornalista Julia Ribeiro de Lima. Fã declarada de tudo que se propõe a fazer, suas paixões transparecem e se renovam na sua carreira de jornalista de moda, entretenimento, cultura e atualidades. Por influência da mãe, também jornalista, bem cedo um desses tópicos de admiração e interesse se tornou a moda. Ainda criança, Júlia a acompanhava em coberturas do São Paulo Fashion Week e conta que, assim, se descobriu no mundo fashion e, ao mesmo tempo, jornalístico, traçando os rumos da sua vida profissional em paralelo com os gostos pessoais.
A paulista, formada pela Mackenzie, conta que na época da faculdade queria muito trabalhar e explorar diversos mundos, o que abriu seus olhos para o jornalismo e para vida. Um de seus primeiros estágios foi na editoria de cultura do Estadão, muito importante para sua trajetória.
Com apenas 27 anos, possui uma bagagem extensa e já apresentou o podcast “Meio Fio” junto com mais três amigas. Atualmente, atua na revista Glamour como repórter de beleza, mas garante que não se limita a essa área e está sempre aberta a novos desafios na redação, como entrevistas com artistas do mundo todo. Com um sorriso aberto, afirma que “fez jornalismo pra isso: para falar com pessoas incríveis!”
Em uma conversa descontraída, tomando café da manhã com câmera aberta no Google Meet, Julia contou planos e falou sobre o meio em que atua e seus mais de dez anos de atuação no jornalismo.
Você decidiu entrar no jornalismo em função da moda ou o desejo de atuar nessa área surgiu depois? No meu primeiro São Paulo Fashion Week (SPFW), eu tinha 11 anos. Minha mãe, que é jornalista, trabalha com isso e me levou. Quando saí do desfile, eu pensei "Tá bom, quero isso pra minha vida! Mas não sei
desenhar, o que posso fazer?" Falei da proposta para a minha mãe, de prestar vestibular para moda, mas ela não aceitou de jeito nenhum Ela disse desde o início que o jornalismo me abriria muito mais portas e assim fui. Nunca pensei em outra faculdade além dessas duas. Entrei em 2014 na Mackenzie e, contando com essas experiências no SPFW, estou há 12 anos nessa área. Eu falo que zero aproveitei a faculdade, porque queria trabalhar Já estagiei na MKTmix, na L'officiel, e já quase tentei estágio na ESPN, porque também gosto muito de esportes, mas preferi ir para meu intercâmbio na Disney, que foi na mesma época. Quando voltei para o Brasil surgiu a oportunidade de estagiar na área de cultura do Estadão e lá fiquei um ano trabalhando com cultura na rádio. Acho que foi algo essencial na minha vida, para entender que a moda e a beleza, que são as áreas em que trabalho agora, vão muito além de roupa ou de maquiagem. [...]
para a disciplina Teorias e Técnicas d LINGUAGEM JORNALÍSTICA I
SILVA LIVREIRO: UMA HISTÓRIA ENTRE MILHARES
Às 15h45 de uma terçafeira, entre os raios de sol que sempre batem certeiros nas árvores da praça da Cantareira, tão conhecida e frequentada pelos alunos da Federal Fluminense, Silva nos respondia: “Vocês querem meu nome de guerra ou meu nome mesmo? Escreve aí: Silva Livreiro!” , enquanto arrumava os livros nas extensas prateleiras e se preparava para atender o próximo cliente. Voltamos a nos encontrar menos de um mês depois e, entre as mais de mil obras pelas paredes da livraria-bar, canecas de diferentes cursos da universidade, uma bandeira do Lula e plaquinhas com escritos em negrito “LIVROS AQUI - 10 REAIS”, conhecemos as nuances do funcionário do sebo próximo ao principal campus da universidade federal de Niterói, e nos deparamos com um senhor alegre e simpático que não hesitou em contar mais sobre a sua trajetória.
Hermildo Alves da Silva, o suburbano de 69 anos, morador de Neves e
apaixonado pela vida, também nos revelava sua paixão ardente pelos livros
"Meu universo é suburbano", repete Silva sempre que pode. Com roupas simples, geralmente de cores neutras, máscara preta no queixo, óculos de grau pendurados e, sem falta, o RioCard dentro do bolso esquerdo da camisa, ele afirma que gosta de viver assim, sua "vida medíocre", mas fazendo o que lhe traz felicidadeestar em meio aos livros. Segundo ele, sua vida começou desde que nasceu Porém, seus primeiros passos no mundo dos livros vieram só aos 18 anos. Antes disso, ainda com oito anos, Silva estudava de segunda a sexta na escola Nilo Peçanha e aos finais de semana ajudava seu tio a vender legumes na típica feira de Neves, bairro da divisa entre São Gonçalo e Niterói, municípios cariocas e seu lar. Entre peixarias, feiras, instalações profissionais de antenas e tantos outros ofícios, ele decidiu buscar um trabalho de carteira assinada assim
que entrou na vida adulta. Sem prever o que viria, Silva se encontrou com os planos do acaso na Rua México, número 31. "Eu fui à luta. Sozinho, eu mesmo peguei um jornal e me apresentei na Livraria Ler, no centro do Rio de Janeiro." Apesar de gostar de ler, assim como sua irmã, ele não tinha experiências na área, então tornou-se boy do estabelecimento por um ano e meio.
Durante esse período, auge da polarização política brasileira da década de 70, entre as idas e vindas da barca que pegava todos os dias, Silva cruzava a Baía de Guanabara lendo edições O que é com os mais variados conceitos, além de se aprofundar nas questões e personalidades rebeldes que lideravam os levantes comunistas. Cada vez mais investido na leitura e causas político-sociais, o boy da livraria percebeu que só levar e buscar os livros não eram suficientes para a sua sede crescente de espalhar e adquirir conhecimento [...]
obrigada!