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LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

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EDITORIAL

EDITORIAL

DAS “TRAPAÇAS” DA VIDA – ou VERDADES E MITOS NO HANDEBOL NO MARANHÃO

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão Academia Ludovicense de Letras Academia Poética Brasileira

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Quando se descortina – desvenda – a memória do esporte no Maranhão, e após ouvir seus ‘atores’, consultar jornais e revistas, e publicar esses resultados, começam a surgir algumas contradições, dúvidas, e as pessoas se manifestam aprofundando ou alterando o que se havia divulgado anteriormente. Ao se escrever sobre a vida – pessoal e esportiva – de um dos maiores ídolos do esporte maranhense, temos várias surpresas: Danilo Furtado está a preparar um documentário sobre Tião: o Maravilha Negra; Mangueirão se propõe a escrever um livro sobre o Handebol e, segundo ele, com várias revelações, mas que só serão conhecidas/divulgadas quando sair o livro; assim, vamos aguardando as surpresas. Mas nessas entrevistas e publicações, até o momento, o que se tinha mais dúvidas, que foi a participação de Tião em um evento na França, em que teria deslumbrado o mundo esportivo, com convite para jogar naquele País – e segundo a lenda, teria jogado!!! – com estudos por várias universidades e centros de pesquisa, sobre suas habilidades técnicas, ser considerado um dos maiores jogadores do Brasil quiçá do mundo, aos poucos cai por terra. De que teria sido alvo de inúmeras reportagens no jornal L´Equipe, não se conseguiu até o momento descobrir, ou encontrar, coisa alguma, a não ser a notinha abaixo:

Nada, sobre Brasil, Tião, a não ser o programa das quartas de final, França e Brasil, 18 horas... Danilo conseguiu contato com o jornal, através de seu correspondente no Brasil; este conseguiu apenas a nota acima!!! E mais nada consta. Sabe-se que não foi um campeonato mundial, como se dizia; foi uma Copa Latina!!!

Mais, Tião chegou com uma fama, e foi boicotado por outros jogadores, em especial gaúchos e catarinenses, que temiamperder o lugar no time titular; por esse motivo, a cérebre frase: me lance que eu resolvo, não aconteceu; era deficiente na defesa e armação; características que já eram exigidas àquela época; era baixinho, magro, frente aos gaúchos e catarinenses... tanto que jogou as três primeiras partidas, como titular, e depois foi para o banco, entrando quando as coisas apertavam... Recebeu propostas para ir para a Paraíba, com ‘vaga’ na Universidade: foi, não se adaptou e mandaram-no de volta; recebeu propostas para o Clube Pinheiros, recusada; para a gama Filho, recusada... queria ficar no seu Maranhão, onde era ‘o cara’, e não seria mais um da equipe... Perguntei ao Hubner, sobre informações de que Mauro Rodinski, técnico do Paraná, e da então ETFPr, teria uma coleção de filmes – naquela época, vídeos? – para estudar e se preparar para os confrontos com o Maranhão, e disse não saber nada, mas que consultaria a viúva, sobre esse material. Quanto à Tião: quem? Não lembro desse jogador... quando apareceu? Informado das datas, disse ter arbitrado os JEBs de 1976 e não lembra dele, ou de outro jogador do Maranhão, que tenha se destacado... Biguá diz que muito que se fala, é invenção do próprio Tião, que tanto repetida, virou ‘verdade... Aguardamos o tão esperado livro – já tem três anos de seu anuncio – e o documentário do Danilo, com já mais de 20 depoimentos gravados, para esclarecer, melhor, este e outros pontos obscuros... as verdades e os mitos...

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