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C‚mara contesta decis„o do ministro
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LÈnia RegoOs efectivos da PSP viram alargada a área de intervenção e agora temem ter que acabar com o “policiamento de proximidade”.
Tudo isto porque o Governo decidiu alargar a área de intervenção, mas não reforçou os meios, o que dificulta o trabalho a desempenhar.
“A Câmara Municipal vê com muita preocupação este aumento de área e de número de habitantes a ser protegidos pela PSP e protesta naturalmente, por esta medida ser tomada assim rapidamente sem que haja aumento do número de efectivos”, afirmou Defensor Moura, presidente da Câmara de Viana do Castelo.
Para que a população não saia prejudica-
da, a autarquia sugere que a mudança seja feita mais lentamente, “com uma diminuição progressiva da acção da GNR nas três freguesias peri-urbanas, até que a PSP tenha um número suficiente de efectivos para garantir a segurança”, disse o edil.
A decisão foi publicada em Diário da República e fez com que as duas forças de segurança de Viana reunissem para decidir quais as áreas de intervenção de cada uma. Em Viana do Castelo, a PSP passou a ter a responsabilidade de policiamento de mais três freguesias, Areosa, Meadela e Darque.
No Alto Minho, apenas a PSP de Ponte de Lima “perdeu” algumas zonas para a GNR.
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Os vereadores do PSD na Câmara Municipal de Viana do Castelo também estão preocupados com esta situação. Carvalho Martins diz que
com o aumento da área de intervenção, a polícia vai ter que assegurar a segurança de mais 31 mil pessoas. Um valor elevado, já que não aumenta o número de efectivos. “Como é possível aumentar significativa-
mente o número de habitantes, significativamente a área de intervenção da PSP e manter os mesmos elementos de intervenção?”, questionou o social-democrata. Os vereadores esperam agora que a autarquia assuma uma
posição “dura” para que possa ficar garantida a segurança da população. “Isto é preocupante e isto pode ter consequências graves na segurança. Isto pode ser uma situação insustentável para Viana do Castelo”, afirmou.
Rede Social constitui comissıes de trabalho
A Rede Social de Viana do Castelo constituiu 15 comissões sociais. São elas o Conselho Local de Acção Social, nove Comissões Sociais Inter-freguesias e seis Comissões Sociais de Freguesia que contam com a participação dos 40 Presidentes das Juntas de Freguesia do município e de agentes económicos, académicos, sociais, desportivos e culturais locais. Esta é uma plataforma de articulação de diferentes parceiros públicos e privados que assenta no trabalho de parceria com os vários agen-
tes locais visando o planeamento estratégico da intervenção social local e o desenvolvimento social sustentado. A operacionalidade do trabalho da Rede Social no concelho é assegurado por um Núcleo Executivo composto pela Câmara Municipal, pelo Centro Distrital de Segurança Social de Viana do Castelo, pela Coordenação Educativa e por uma instituição sem fins lucrativos, a Associação Portuguesa da Amigo do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM).
Núcleo elabora diagnóstico social De entre outras competências, este Núcleo tem a responsabilidade de elaborar o Diagnóstico Social e o Plano de Desenvolvimento Social concelhio e os respectivos Planos de Acção Anuais.
Deste trabalho em parceria resultará, a curto prazo, a actualização do Diagnóstico Social e a efectivação do Plano Desenvolvimento Social, cujas linhas orientadoras definirão as prioridades de intervenção.
5 Abril 2007 4 Sociedade