O novo sítio das notícias de Guimarães www.maisguimaraes.pt
O albergue com mais de 700 anos recebeu cerca de 90 pessoas que recorreram ao “conforto no estômago e agasalho” na noite de Natal.
Obras transformam centro cívico
P.14
As obras estão a avançar a bom ritmo. A primeira fase da requalificação já foi inaugurada, permitindo estruturar o centro. A intervenção deve ficar concluída em junho.
O
Para além do centro da cidade, vimaranenses têm alternativas para a entrada no novo ano. P.04 e 05
Vimaranenses solidários em época natalícia
O Natal é sinónimo de solidariedade. São várias as campanhas que são promovidas, com o objetivo de tornar esta época especial para quem vive com necessidades P.06
Salário mínimo de 557€ gera receio em sindicatos
AS ESTATÍSTICAS DA PRIMEIRA LIGA
MOREIRENSE
Vitória tem o terceiro plantel mais jovem e Moreirense o segundo mais baixo
e 29
Sindicato Têxtil do Minho teme que rendimentos no limiar do salário mínimo sejam alcançados pelo aumento. Associação do Têxtil e do Vestuário antecipa perda de competitividade das empresas P.11
Numa perspetiva de maior valorização local, o Mais Guimarães convida, quinzenalmente, um presidente de Junta de Freguesia de Guimarães a assinar um artigo de opinião, no qual são abordadas as temáticas que forem por estes tomadas como relevantes. A sequência segue a democrática ordem alfabética.
Desejo que tenha vivido um natal muito feliz junto da sua família e dos que lhe são mais queridos.
O Natal já lá foi, e esperamos ansiosamente pela chegada de 2017, preparando-nos para renovar os desejos de conseguir concretizar o que não alcançamos este ano e acrescentar uns novos, a uma lista que é sempre folgada demais.
É de generosidade que falo neste ultimo editorial de 2016, e do quanto foi surpreendente a campanha desenvolvida pelos White Angels, uma das claques do Vitória Sport Club, que permitiu a algumas famílias de Guimarães terem um natal um pouco mais feliz.
A claque, que inaugurou recentemente a sua sede, prometendo preocupar-se e envolver-se mais com os problemas da sociedade vimaranense, não podia
ter iniciado melhor esse percurso. Nesta campanha solidária foram angariados cerca de três toneladas de bens alimentares, roupa, calçado e brinquedos.
A fama que as claques habitualmente possuem não coincide com gestos tão nobres, tão delicados e preocupados. Não cabem nas definições e adjetivos que arranjamos para falar acerca delas e para as definirmos termos como os que somos obrigados a usar aqui para definir esta ação: amor ao próximo, compaixão e solidariedade.
Só podemos aplaudir este gesto e desejar que se repita ao longo do novo ano que se avizinha, sempre que necessário, e que não tenhamos de esperar pelo próximo natal. É que as famílias não querem ser um pouco mais felizes só no Natal.
Votos de um feliz 2017.
Sinopse do projeto editorial de “Mais Guimarães – O Jornal”
“Mais Guimarães – O Jornal” é um jornal regional generalista, independente e pluralista, que privilegia as questões ligadas à área em que está inserido, o concelho de Guimarães. / “Mais Guimarães – O Jornal” é um órgão de comunicação semanal e ter uma tiragem de 4.000 exemplares, impressos a cores, por edição. “Mais Guimarães – O Jornal” pode ser adquirido pelos leitores nos diversos quiosques do concelho de Guimarães. / “Mais Guimarães – O Jornal” pretende ser um jornal atraente, moderno e de fácil leitura, atualizado com os problemas e acontecimentos regionais, divulgando as atividades das instituições, coletividades e associações locais, bem como o património e tecido empresarial da região. “Mais Guimarães – O Jornal” é uma publicação independente, demarcada de qualquer partido ou ideologia política, distanciando-se de qualquer forma de censura ou pressão, tendo como objetivo único o de prestar serviço público, servido a democracia e os leitores. Eliseu Sampaio Agosto de 2015
Mais Guimarães - O Jornal Semanário Tiragem 4.000 Exemplares
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Oliveira António Rocha e Costa Carlos Vasconcelos César Machado Marcela Maia Maria do
Céu Martins Paulo Novais Rui Armindo Freitas Wladimir Brito Fotografia Amadeu Mendes
Cristóvão Pereira Joaquim Lopes Marco Jacobeu
Os espaços de opinião são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, incluindo no que concerne à utilização ou não do acordo ortográfico.
A União de freguesias de Airão
Santa Maria, Airão São João e Vermil, resultou da agregação das três freguesias mais ocidentais do Concelho de Guimarães originando uma das mais populosas freguesias do nosso Concelho (excetuando as vilas é a segunda mais populosa). Esta União de Freguesias faz fronteira com o Concelho de Vila Nova de Famalicão (freguesia de Joane) e o Concelho Braga (União de freguesias de Escudeiros e Penso). No Concelho de Guimarães, a União de Freguesias de Airão e Vermil, como muitas vezes abreviamos para simplificar, confronta com as vilas de Ronfe e Brito e com a União de Freguesias de Leitões Figueiredo e Oleiros.
Estas três freguesias são servidas pela Estrada Municipal 68, que liga a Estrada Nacional 206 às freguesias vizinhas do Concelho de Braga, fazendo com que as distâncias à nossa cidade de Guimarães e às cidades de Famalicão e Braga, sejam praticamente iguais (cerca de 14 km).
Em Airão São João, terra onde o nosso segundo Presidente da República, Teófilo Braga, se refugiava para escrever, realçamos as piscinas de Airão São João. Estas piscinas de verão pertencem à Junta de Freguesia e proporcionam um verão refrescante e tranquilo a quem as procuram.
Em airão Santa Maria, terra também palmilhada por gente famosa, pois o nosso Nobel da Medicina, Abel Salazar, era aí proprietário de uma quinta, a quinta do Eirado, destacamos o parque da praia fluvial. Este pequeno parque situado sobre as margens do rio Pele, rio este que corre ainda com as suas águas límpidas, proporciona momentos relaxantes e de convívio, sobretudo aos reformados por quem é procurado diariamente.
De Vermil, terra muito antiga, destacamos o Castro de São Miguel, no monte de São Miguel-o-Anjo, provavelmente construído pelo povo Celta no século V a.C.. Este local, propriedade da paróquia de
Vermil, é muito procurado para convívios, devido às suas excelentes frescas e ao facto de estar sempre limpo e aprazível.
Num ano em que em Portugal se comemoram os 40 anos do poder Autárquico e por esse motivo uma data importante para todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para o desenvolvimento das nossas cidades e das nossas freguesias, também para mim é um marco relevante, pois representa o atingir das duas décadas a exercer aquilo que considero não um cargo político, mas sim uma missão de serviço, em prol da comunidade.
Depois de 16 anos a servir, com humildade, honra e muito orgulho a população de Airão Santa Maria, quer como secretário, quer como presidente da Junta de freguesia, participo agora numa realidade diferente, a União de Freguesias de Airão Santa Maria, Airão São João e Vermil. Se é verdade que pouca gente concordou com esta união de freguesias (esta e todas as outras), se é verdade que esta união nos foi decretada, se é verdade que nos enganaram e o que era para ser uma união de juntas de freguesias (poder local) passou a ser uma fusão de freguesias, também é verdade que esta vai ser a nossa realidade para os próximos tempos, pelo que é estéril nesta altura abrir uma discussão à volta do desfazer ou não as Uniões de freguesias. A esse nível, as próximas eleições autárquicas não apesentarão qualquer novidade, pelo que os próximos candidatos às autarquias das atuais Uniões de Freguesias, serão candidatos com projetos para quatro anos em União.
Desta forma, não faz sentido não acreditar numa realidade na qual estamos envolvidos, não faz sentido censurarmos uma união, na qual temos a responsabilidade
de unir, sendo o único caminho possível o de criar um projeto de união para as freguesias e trabalhar de uma forma séria, equitativa para as freguesias da União, preservando a identidade de cada uma delas. Quem não for capaz de pensar num projeto de união, só tem um caminho a seguir, abandonar ou suspender o seu caminho e esperar o clarear desta (re)forma das freguesias, deixando avançar quem, mesmo sendo contra, é capaz de apresentar um caminho de união.
António Carvalho, 47 anos de idade, licenciado em Química pela Universidade do Minho e profissionalizado em ensino de físico-química pela Universidade dos Açores, professor de físicoquímica há cerca de 20 anos. Em 2017 completa 24 anos de exercício de cargos autárquicos, tendo sido eleito em 1993 para a Assembleia de Freguesia de Airão Santa Maria, exercendo o cargo de secretário da Assembleia de Freguesia. Em 1997 é eleito secretário da Junta de Freguesia de Airão Santa Maria, cargo que também exerceu no mandato 2001/2005. Em 2005 assume a presidência da junta de freguesia, até à sua união com Airão São João e Vermil, em 2013. Em 2013 é eleito o primeiro presidente da União de Freguesias de Airão Santa Maria, Airão São João e Vermil.
Guimarães já se está a preparar para uma das noites mais longas do ano, o Réveillon. As temperaturas que se têm feito sentir este ano convidam a uma noite na rua. A pensar nisto, a Câmara Municipal preparou um programa especial para assinalar a data. Mas também há quem prefira passar a noite numa unidade hoteleira, onde não falta o charme e o requinte. Uma viagem para outras paragens também pode ser uma opção. O Mais Guimarães foi conhecer as sugestões da cidade-berço para esta época, mas também quais os destinos preferidos pelos vimaranenses. • Lénia Rego
Há quem prefira passar a noite de passagem de ano em família, mas também há aqueles que não resistem a uma noite passada numa unidade hoteleira, onde não faltam menus preparados para esta época e animação musical. A escolha é feita, de acordo com a disponibilidade financeira, mas nesta altura do ano, há quem nem se importe de gastar um pouco mais e usufruir de um réveillon diferente.
A cidade berço possui várias unidades hoteleiras que assinalam esta data com programas especiais. Uma delas é o Hotel de Guimarães, um espaço com quatro estrelas, localizado muito perto do centro da cidade. Quem quiser entrar no novo ano com o pé direito, neste hotel poderá usufruir de um pacote que inclui uma noite de alojamento com pequeno-almoço buffet; entrada no Health Club & SPA com direito a piscina, jacuzzi, banho turco e ginásio; bebida do ano velho e canapés no bar do hotel no dia 31 de dezembro; jantar de reveillon com animação musical; DJ; ceia e bar aberto pela noite dentro e brunch das 12h00 às 15h00 no dia 01 de janeiro.
Outro espaço hoteleiro da cidade, o Hotel da Oliveira, localizado em pleno centro histórico, já está
A ilha da Madeira, o Brasil e Cabo Verde foram este ano dos destinos mais procurados pelos vimaranenses, que optaram por passar o último dia do ano, num local diferente. Destinos quentes, com tradições diferentes, mas onde também se assinala a data com pompa e circunstância.
“A Madeira é o local mais procurado este ano. A viagem com estadia poderá rondar mais ou menos os 400 euros, mas depende do número de dias, do tipo de alojamento e de mais alguns fatores”, disse Mónica Rego, da Agência Alves. Já na Agência Abreu, os destinos mais escolhidos foram a Madeira, Brasil e Cabo Verde. Destinos também preferidos pelos clientes da Halcon Viagens. De acordo com Gabriela Machado, “os destinos mais vendidos são a Madeira, Brasil, Nova Ior-
que, Cabo Verde e São Tomé. Este ano, e tal como acontece um pouco a nível nacional, os vimaranenses preferiram ficar no nosso país, o que fez com que diminuíssem as vendas neste setor.
“Não vendemos tanto como o ano passado, mas isso não quer dizer que tenha sido por causa da crise”, salientou Mónica Rego, que acrescentou que “Guimarães é uma cidade pequena e não há tradição de ir para fora, tal como acontece noutras cidades portuguesas”. De acordo com um estudo do Observador Cetelem, este ano há menos portugueses a ir para fora no Ano Novo e menos dinheiro gasto nas viagens. Os dados recolhidos mostram que só 13% dos portugueses planeia viajar nesta altura do ano, abaixo dos 16% que planeavam fazê-lo o ano passado. A falta de di-
Em algumas regiões finlandesas celebra-se o ano velho, relembrando o que aconteceu. A população junta-se e dança e há quem mergulhe sem roupa nas águas geladas dos lagos.
nheiro não surge como a justificação para esta quebra, já que só é apontada por 23% dos inquiridos, contra os 30% assinalados em 2015. Entre os que viajam, 10% fazem-no para encontrar a família, enquanto 3% pretende viajar apenas para passear. Há ainda 8% no grupo dos indecisos, que ainda não sabe se vai ou não fazer férias fora de casa.
No que diz respeito a verbas, os portugueses que vão viajar planeiam gastar uma média de 287 euros nas férias, uma redução de quase 100 euros em relação a 2015.
São várias as tradições, ou melhor, as superstições associadas à noite de passagem de ano
no nosso país. Há muitos portugueses que dão importância à cor da roupa, especialmente da interior, escolhendo as cores de acordo com aquilo que mais desejam para o novo ano. Entre os rituais mais comuns estão as 12 passas, comidas ao som das 12 badaladas, enquanto se pedem desejos. Saltar de uma cadeira com dinheiro na mão, fazer barulho com as tampas das panelas, gritar, assobiar ou lançar foguetes, para afastar espíritos e fantasmas e dar um mergulho gelado no mar, são alguns dos rituais adotados um pouco por todo o país. Aconselha-se também a passar o ano com dinheiro nos bolsos, porque se eles estiverem vazios esse estado pode prolongar-se durante o ano. •
com lotação esgotada. “A nossa taxa de ocupação para a noite de 31 de dezembro é de 100%”, referiu Nuno Machado, diretor do espaço. Este ano, a procura tem sido semelhante ao ano passado, até porque o hotel preparou um menu de passagem de ano que começa às 20h00 com um brinde de boas vindas. O Santa Luzia ArtHotel, também preparou um jantar de passagem de ano. Situado numa das mais antigas e típicas ruas da cidade, o hotel de quatro estrelas já está com a lotação quase esgotada. “Como o hotel é recente, esta é a primeira vez que fazemos um jantar nesta altura”, disse Joana Gonçalves, rececionista. As comemorações no hotel iniciam dia 29, com um concerto de Ana Teresa Alves, que se faz acompanhar de viola d’arco e interpretará temas de Bach. No dia seguinte, José Diogo Martins vai interpretar “conversas ao piano”, num concerto de música jazz.
Outra sugestão passa pelo MitPenha. Neste espaço já é usual a realização deste tipo de eventos e por isso já há clientes “que participam desde o início”, referiu Fátima Araújo. Por esta altura ainda há algumas vagas, até porque “as pessoas só decidem
depois do Natal”, acrescentou, relembrando que, para já, as pessoas ainda estão à procura dos menus que são oferecidos e escolhem de acordo com as preferências e o dinheiro disponível. Apesar de tudo, esta “é uma noite especial, onde se esquece a crise”, concluiu. No Open Village Sport´s Hotel & SPA Club a ocupação também está quase lotada e este ano a “procura está a ser maior”, revelou Paulo Paiva, diretor geral.
A última noite deste ano vai ser celebrada com uma festa de passagem de ano no centro histórico, com DJs, animação de rua e um espetáculo de vídeo mapping a anunciar a despedida do ano e a chegada de 2017. Esta festa é promovida pela Câmara Municipal e conta com o apoio de bares e restaurantes do centro histórico, classificado há 15 anos pela UNESCO, como Património Cultural da Humanidade.
“A iniciativa é pensada para que a população possa divertir-se. Vai reinar a boa disposição”, sub-
linhou José Bastos, vereador do Turismo na Câmara Municipal de Guimarães.
Durante a hora que antecede a meia-noite, o público poderá assistir a uma “Master Collection”, uma rubrica que percorrerá as imagens de baú da música vintage, dos anos 20 aos 80, entre telediscos, genéricos e imagens de filmes musicais. Quando faltarem três minutos para as badaladas que anunciam 2017, será iluminada a torre da Igreja da Oliveira. Começará então um festival de criatividade e de efeitos especiais de vídeo mapping, dando origem a um mosaico de imagens e ritmos. Depois da meia-noite, a festa continua com música no largo da Oliveira e na praça de S. Tiago.
A data será ainda assinalada no dia 01, às 17h00, no Centro Cultural Vila Flor, com um concerto de ano novo, pela Orquestra de Guimarães.
Dirigida pelo maestro Vítor Matos, a orquestra interpretará obras de Strauss, Rossini e Bizet, mais concretamente valsas, polcas, marchas e mazurcas, contando com a colaboração da Academia de Bailado e dos Jovens Cantores de Guimarães.
“É uma iniciativa que pretende
Há quem prefira passar a noite de passagem de ano em família, mas também há aqueles que não resistem a uma noite passada numa unidade hoteleira, onde não faltam menus preparados para esta época e animação musical.
valorizar a artística numa área menos valorizada, que é a música erudita”, referiu o vereador. A Orquestra de Guimarães é um projeto criado pela Câmara Municipal, que pretende integrar e potenciar o talento de base na excelência, integrar e potenciar o talento de artistas da região, permitindo-lhes o contacto com a prática musical orquestral sinfónica. •
O Rio de Janeiro, no Brasil continua a ser um dos destinos de passagem de ano mais procurados. Nesta noite, a praia de Copacabana enche-se de milhares de pessoas, que assistem ao espetáculo de fogo-de-artifício, numa celebração onde não faltam tradições. Vestir roupa branca e deitar flores no mar são os rituais obrigatórios, em nome de Yemanjá.
Diz a tradição, que as jovens que sonham em encontrar um grande amor durante o ano devem dormir com azevinho debaixo da almofada. Há ainda a tradição de prever o ano seguinte através do derreter de uma ferradura. As pessoas compram pequenas ferraduras em estanho e derretem-nas numa frigideira. O estanho derretido é depois deitado em água gelada e solidifica novamente, com uma forma arbitrária. Depois, cada pessoa vê com o que se parece a sombra do material solidificado, para tentar perceber se significa felicidade, amor e tristeza, dinheiro.
A superstição da roupa interior é muito forte em Itália. O vermelho, cor da paixão e sorte no amor é a tonalidade preferida. Outro dos rituais de passagem de ano tipicamente italianos passa por atirar pela janela objetos que já não têm utilidade, para simbolizar um recomeço.
Neste país, as celebrações da passagem de ano ficam marcadas pela reunião familiar, que começa ao final da tarde. Ao jantar, decora-se a mesa com cornetas, chapéus e as típicas crackers, que quando rebentam, soltam confettis de todas as cores. No momento das 12 badaladas, entoam-se cânticos, bebe-se champanhe e degusta-se bolo de maçapão. Assistir ao espetáculo de fogo-de-artifício é outro dos hábitos dinamarqueses.
Já no México, o costume é lavar as casas, as roupas e os bens, sinal de renovação. As ruas enchem-se de cores e enfeites e à meia-noite pedem-se desejos, enquanto se trocam abraços, entre votos de “feliz ano novo”. Transportar uma mala vazia pela casa ou pela rua, é uma das superstições, para quem deseja que o novo ano seja rico em viagens e mudanças.
Nos EUA, mais propriamente em Nova Iorque, a população sai para as ruas, comemorando a chegada do novo ano com muita euforia e animação. Em Times Square, é comum encontrar-se pessoas de todas as idades e nacionalidades, que aguardam ansiosamente o início da contagem decrescente, com a descida da célebre “Eve Ball”, que explode assim que entra o novo ano.
Em Sidney, pouco antes da mudança de ano assiste-se ao espetáculo de fogo-de-artifício, junto da emblemática Golden Bridge. Os australianos reúnem-se no porto para observarem a queima de fogos, seguindo-se a reunião familiar. De madrugada, são as praias, bares e discotecas os locais de celebração.
A época natalícia já é sinónimo de solidariedade. São várias as campanhas de solidariedade que são promovidas de norte a sul do país, com o objetivo de tornar esta época um pouco mais especial para quem vive com mais necessidades. Em Guimarães foram várias as instituições que promoveram campanhas de recolha de bens para os mais carenciados.
Santiago, na cidade de Pedra Badejo. As instituições apoiadas com brinquedos adaptados foram: a Unidade de multideficiência de Vizela, a Unidade de multideficiência da Póvoa de Lanhoso, a Unidade de Autismo de Famalicão e a Unidade de Autismo de Barcelos.
Já foram muitos os visitantes que passaram pelos presépios instalados em algumas freguesias do concelho de Guimarães. Alguns destes exemplares são movimentados, outros apostam na luz e som, mas todos retratam os momentos mais marcantes do nascimento de Jesus.
Brinquedos, roupas, calçados ou alimentos. Estes são normalmente os produtos mais requisitados para as campanhas de solidariedade que decorrem durante todo o ano, mas com mais intensidade nesta altura.
De norte a sul do país são várias as instituições de cariz social e outras, que juntam voluntários e funcionários nesta nobre tarefa: ajudar os mais necessitados.
Na cidade-berço foram várias as campanhas que foram sendo promovidas ao longo do mês, com maior incidência nos dias mais próximos do Natal. Os vimaranenses entraram neste espírito solidário, mas com tantos pedidos, algumas das campanhas tiveram resultados menos positivos.
“Os resultados não estão a ser os que esperávamos. A campanha não está a correr muito bem, porque há muita oferta neste tipo de produtos”, referiu Manuel Barbosa da Cruz, da delegação de Guimarães da Cruz Vermelha. A instituição abriu uma loja social, no largo da Misericórdia, com roupas e têxtil para venda.
Esta já não é a primeira vez
que a delegação vimaranense promove este tipo de campanhas. Sem loja fixa, tem mudado de local anualmente e há anos em que consegue resultados mais satisfatórios do que outros.
“Ainda há muita gente que não sabe da existência da delegação de Guimarães da Cruz Vermelha”, salientou Manuel Barbosa da Cruz. A instituição promove outra campanha, a dos embrulhos numa cadeia de hipermercados da cidade. Aí, os resultados “são mais positivos”, até porque “colocam um mealheiro onde as pessoas vão deixando alguns donativos”. Esta é, aliás, a campanha “que dá mais visibilidade à instituição”, movimentando dezenas de voluntários internos, mas também “gente de fora”, que se disponibiliza a ajudar nesta altura do ano.
A academia minhota angariou 2.293 brinquedos, entre os quais
50 eletrónicos, na campanha “OFERECE e faz uma criança feliz”. Os brinquedos adaptados foram entregues a crianças com necessidades especiais.
A iniciativa já se realiza desde 2008 e este ano bateu todos os recordes, ao permitir arrecadar 2.293 brinquedos novos ou em bom estado. Desde o início, a iniciativa permitiu entregar 12.250 brinquedos e 71 adaptados pelo Núcleo de Robótica do Departamento de Eletrónica Industrial da UMinho. Este ano, para além das instituições apoiadas da região, Fraterna - Centro Comunitário de Solidariedade e Integração Social, Guimarães; a Associação Teatro e Construção de Famalicão; a Cáritas de Braga; Sinergia - Centro Jovem S. Adrião, Braga; e Cruz Vermelha Portuguesa de Braga, a Campanha apoiou também um projeto de voluntariado em Cabo Verde “Atelier dos Pikis”, que será levado a cabo no Centro Enfermeiro Lindo, um centro de dia que acolhe 45 crianças e encontra-se no coração da ilha de
Em Guimarães há algumas instituições que já promovem campanhas de recolha de bens há vários anos. A Fraterna, uma cooperativa de ação social, recolheu durante o ano, vários cabazes com alimentos para um grande número de famílias carenciadas do concelho e, por isso, promove sistematicamente várias campanhas de recolha de alimentos e brinquedos. Entre novembro e dezembro promoveram várias campanhas nas superfícies comerciais do concelho e noutros locais, contando com parcerias com a Universidade do Minho, agrupamentos de escolas e outras instituições. “Recolhemos alimentos, brinquedos, roupas e mobiliário. Destinam-se a todas as famílias carenciadas do concelho de Guimarães sinalizadas e apoiadas pelo Banco Social da Fraterna”, referiu Adelina Alves, diretora executiva da Fraterna, que se congratulou pelo facto de poder fazer um balanço positivo destas iniciativas. “Ao longo dos anos, e já são muitos, a Fraterna sempre pode contar com a solidariedade e o sentido de partilha dos vimaranenses, pelo que o balanço é bastante positivo”, sublinhou. Os alimentos recolhidos foram entregues a cerca de 270 famílias.
O Centro de Estudos Papa Livros e a empresa de transporte Levutelá uniram-se para realizar uma campanha de solidariedade a favor da Casa da Criança de Guimarães. As duas instituições estão a recolher bens de primeira necessidade, nomeadamente produtos de
higiene e alimentação. A campanha chama-se “o nosso carrinho”, já começou em novembro e prolonga-se até ao final deste mês. “Está a correr bem, tivemos boa recetividade”, referiu Rui Lopes, do centro. Apesar de tudo, a campanha tem contado com um entrave: não há muito quem doe produtos de higiene, os mais requisitados pela Casa da Criança. “As pessoas dão mais facilmente um pacote de arroz ou massa, do que fraldas ou champôs, que são mais dispendiosos”, disse. Os bens podem ser entregues no Centro de Estudo Papa Livros, rua Miguel Torga n.º62, ou em qualquer carrinha Levutlá, até ao final do ano.
O infantário Santos Simões promoveu uma campanha de angariação de alimentos para entregar, esta terça-feira, dia 27, à loja social de S. Faustino. “A campanha solidária que o infantário promove, dará resposta principalmente à população de S. Faustino, mas também a todas as famílias da CSIF Sudoeste da Montanha da Penha, composta pelas uniões de freguesia de S. Faustino e Tabuadelo; Abação e Gémeos; Serzedo e Calvos e a Infantas e Pinheiro”, salientou Daniela Oliveira, coordenadora pedagógica do infantário. “A campanha está a correr muito bem”, acrescentou, revelando que vão ser entregues cobertores, lençóis, cortinas, jogos de banho, edredões, mas também alimentos.
A claque do Vitória, os White Angeles, conseguiram angariar três toneladas de alimentos, roupa, calçado e brinquedos que entregaram a famílias carenciadas. “A campanha correu bem, não podia ter corrido melhor”, referiu Marco Taliana. “Apoiamos 70 famílias e ainda sobrou meia tonelada de alimentos que entregamos às Oficinas de S. José”, revelou, relembrando que a campanha “teve mais impacto e visibilidade”, porque se associaram à equipa do Vitória. • LR
três metros”, mas foi crescendo e hoje tem perto de 50 metros quadrados. As figuras vão-se mantendo, mas mudam-se quadros e criam-se movimentos. Este ano há uma novidade: o presépio está mais moderno, com um quadro que faz referência “às novas tecnologias”, disse o chefe Ezequiel Cunha, do Corpo Nacional de Escutas de Infantas. Atualmente é construído por dez voluntários que utilizaram 25 cestos de musgo “apanhados no monte”, 150 metros de cabos, 100 lâmpadas, 20 metros de tela, 20 quilos de pregos e madeira. Apresenta uma centena de movimentos e pode ser visto até dia 15.
pelos escuteiros. Este ano foram dez os voluntários que ficaram encarregues desta tarefa. Por aqui também se “reciclam” as personagens de anos anteriores e mudam-se as paisagens apresentadas. As figuras movimentadas são feitas à mão, com “um bocadinho de paciência” e sabedoria para perceber “a dinâmica” de funcionamento. “Depois é fácil”, confessou o chefe Carlos, que este ano até criou algumas figuras.
gelho narra a história bíblica da cura dos leprosos por Cristo. “Durante a apresentação há uma narração, as figuras vão sendo iluminadas e algumas movimentam-se”, explicou Eduardo Valente, diretor pedagógico. Com mais de uma centena de figuras, o presépio pode ser visto até dia 15, no colégio instalado na rua de Sezim.
Foram várias as semanas necessárias para construção de alguns dos mais emblemáticos presépios do concelho. Construídos pelas mãos de “verdadeiros artistas”, estes exemplares estão a ser visitados por centenas de pessoas. Em
Guimarães há vários presépios para visitar, mas há três que se destacam: o de Santa Leocádia de Briteiros, o de Infantas e o dos Arautos do Evangelho.
O presépio das Infantas já é construído há muito pelos escuteiros. No início ocupava “dois ou
O presépio de Santa Leocádia de Briteiros também é construído
Arautos do Evangelho apresentam presépio com apoio tecnológico
Já é um presépio muito conhecido e também muito visitado por estes dias. Com som, luz e movimento, o presépio criado pelo Colégio Arautos do Evan-
Associação Projeto Ronfe volta a apresentar presépio
A Associação Projeto Ronfe há 50 anos voltou a apresentar um presépio na antiga escola da Ermida. Há dois anos, um incêndio destruiu o material que estava armazenado e que permitia criar este presépio e, por isso, este deixou de ser recriado. Volta agora a poder ser apreciado até 07 de janeiro. • Lénia Rego
Em 1315, no Albergue de S. Crispim, foi servida a primeira ceia de Natal aos desfavorecidos da cidade, tradição que se cumpre até hoje sobre o mesmo chão com mais de 700 anos de terra batida.
conta Fátima Ribeiro. Paredes caiadas, traves de madeira, que quis o tempo que caiadas fossem também, corredores estreitos e tetos baixos, tudo assente num chão de terra batida: “Está como era, como sempre foi. Como não há espaço para todos, entram uns e saem outros”, confidencia Augusto Novais – o Albergue de S. Crispim, que foi o primeiro hospital da cidade, fica no centro histórico de Guimarães, junto ao Tribunal da Relação.
No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, os voluntários começaram cedo, logo pela manhã, a preparar uma ceia para a sua “segunda família”, com o descascar das batatas que acompanharam os mais de 20 bacalhaus, couves, rabanadas, aletria, bolo-rei e, claro, um “bom vinho”, expôs Augusto Novais, um dos voluntários mais antigos.
Fazendo contas, o albergue recebeu mais de 90 pessoas que recorreram ao “conforto no estômago e agasalho” na noite de Natal. José Teixeira, responsável pelo Albergue de S. Crispim, herdou este “negócio” de família do seu pai, revela que estão “muitas horas investidas nesta boa ação que traz felicidade a todos os intervenientes”.
Catarina Ribeiro, voluntária na ceia pela primeira vez, é o espelho da felicidade que percorre todos aqueles que participam. “É obter um sorriso sem
receber nada em troca”, refere. Para Cátia Silva a “ceia de S. Crispim” é uma tradição que conta com quatro anos e que “funciona como uma família”.
Fátima Ribeiro é a cozinheira de serviço há oitos anos na pequena casa, datada da Idade Média, e admite que tem muitas histórias desta ceia de Natal: umas de sorrir, outras de chorar.
“Independentemente das razões que trazem estas pessoas aqui, elas acabam por vir para ter uma véspera de Natal diferente. Mas, infelizmente, e isso é que me faz chorar, veem pessoas idosas que têm família e preferem jantar connosco, uns desconhecidos, do que estar em casa”, expõe. E “família” parece ser a palavra de ordem desta equipa de voluntários. “Costumo dizer que já não me sinto bem sem vir aqui. Sentimos a falta da dona Fernando [uma das voluntárias mais antigas] e de toda a gente”,
“Aqui há tudo”, reitera Augusto Novais, enquanto, orgulhoso, exibe as dezenas de garrafas de azeite e as panelas, enegrecidas pelo tempo e pelo uso, que dão sabor e cheiro à ceia, servida em mesas corridas (tábuas em cavaletes), que são cobertas por toalhas carregadas com pratos alinhados e talheres que fazem a guarda ao repasto.
O Albergue de S. Crispim é anterior a 1315 e a ceia para os pobres teve origem na imposição de dois beneméritos, que deixaram a fortuna à Irmandade de S. Crispim mediante a obrigação de todos os anos ser ali servida uma ceia de Natal aos pobres. O edifício, que alberga também uma “pequena mas muito digna capela”, é hoje guarida de “senhoras já de idade e pouco mais”.
Pelas paredes, quadros com fotografias antigas, de mais antigos ainda mecenas do Albergue, contam algumas das oferendas á instituição. Em 1974, um “senhor de bem” da cidade doou dez mil escudos. Mas continua a ser com donativos que se paga a ceia.
• Diogo Oliveira
Alberto Mota, presidente da FEPODABES - Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue, veio a público em nome da instituição indignar-se com a utilização da expressão “Máfia do Sangue”, pois passa a “ideia errada para o público em geral que todos os ligados à dádiva de sangue estão envolvidos em práticas menos lícitas, desde o dador anónimo até ao mais alto responsável do sector, passando por todo o movimento associativo.”
A declaração vem no seguimento de notícias que têm vindo a público em que antigos dirigentes e\ou funcionários de institutos públicos e empresas privadas são alegadamente implicados em práticas à margem da Lei, que chegou às detenções no processo conhecido por “Máfia do Sangue”.
Recorde-se que Lalanda e Castro foi detido na quarta-feira, 14, nos escritórios da Octapharma, em Heidelberg e libertado no dia
21. A Polícia Judiciária explicou na altura através de um comunicado, que a detenção do “ex-administrador de uma empresa farmacêutica” se tinha realizado
em colaboração com as autoridades alemãs. No âmbito da operação “O-Negativo”, foi também detido Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM e da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo. Em causa estão suspeitas de corrupção passiva. O caso do plasma envolve outros três arguidos - os advogados Paulo Farinha Alves e Barros Figueiredo, e Elsa Morgado, da Associação Portuguesa de Hemofilia. Paulo Lalanda de Castro é também arguido na Operação Marquês e foi acusado no caso Vistos Gold. No Brasil a Octapharma – farmacêutica cuja representação para a América Latina chegou a estar a cargo do ex-primeiro-ministro José Sócrates – também foi investigada num caso que ficou conhecido como Máfia dos Vampiros. Segundo dados disponibilizados pelo Infarmed, entre 2009 e 2014 a Octapharma deteve o monopólio do fornecimento de sangue e plasma nos hospitais portugueses. A empresa faturou 200 milhões de euros neste período. • DO
vindas a público dão uma “ideia errada”
No próximo mês de janeiro estará pronta uma nova área, a construir de raiz, que aumentará a capacidade de internamento do hospital em 26 camas.
reforço do funcionamento da Unidade Móvel de Apoio Domiciliário (alargamento de horário nos dias úteis e funcionamento aos fins de semana) para facilitar as altas hospitalares, garantindo o apoio posterior ao doente e família.
A acrescer a estas medidas, o HSO decidiu ainda reforçar a sua capacidade própria de internamento em 26 camas através da criação de uma nova área, construída de raiz. Esta nova área será construída junto ao Serviço de Medicina Física e Reabilitação e estará ativa já durante o próximo mês de janeiro. Com este aumento, o HSO “procura também reduzir a necessidade de recurso a camas supletivas contratadas ao exterior e garantir melhores condições hoteleiras para os doentes”, lê-se no comunicado do HSO.
O Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes crê que a subida do salário mínimo nacional (SMN) de 530 para 557 euros, a 01 de janeiro de 2017, vai trazer problemas de “diferenciação” entre os trabalhadores, enquanto a Associação do Têxtil e do Vestuário de Portugal (ATP) receia a perda de competitividade. O setor é responsável por praticamente dois terços das exportações do concelho.
No início de dezembro foi ultrapassado o número de 2000 recém-nascidos no Hospital de Guimarães, um aumento no número de nascimentos em relação ao ano anterior.
que a situação cria “mau ambiente” e “desmotivação”, até porque trabalhos “exigentes” e “intensivos”, como os “têxteis técnicos”, não valem mais do que o salário mínimo, tendo advogado a contratação coletiva como processo para impedir que cada vez mais trabalhadores fiquem retidos no SMN.
rior ao aumento previsto para a inflação” e vai levar a maiores “custos no fator trabalho”, defendendo ainda que a decisão, a seu ver, de “natureza ideológica” não afeta apenas a “remuneração mínima”, mas os salários dos restantes “quadros das empresas”.
No ano 2016 os números de acesso de cidadãos ao Hospital da Senhora da Oliveira (HSO) demonstram que, para a mesma capacidade instalada, tem existido uma maior pressão sobre o internamento, sobretudo por conta de internamentos de cariz médico, com entrada de doentes via serviço de urgência.
Desta forma, o HSO delineou um “Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas – Inverno”, que contempla várias medidas para enfrentar esta maior procura dos seus serviços, que se presume ainda aumentar nesta época de frio e gripe. Destaca-se nestas medidas o reforço do parque de macas dispo-
HSO incentiva a utilização do Saúde 24
Em Portugal está estudado e provado que cerca de 40% dos acessos aos serviços de urgência hospitalares não se justificam. A época de frio e gripe que vivemos é o melhor exemplo.
Cerca de 40% dos doentes que recorrem ao Serviço de Urgência do Hospital de Guimarães são classificados como doentes não urgentes.
Realça-se que cerca de 40% dos doentes que recorrem ao Serviço de Urgência do Hospital (H de Guimarães são classificados como doentes não urgentes. Por isso, o Hospital da Senhora da Oliveira (HSO) entende que o seu Serviço de Urgência Hospital deve ser uti-
lizado para casos urgentes, tendo em conta a sua diferenciação técnica, no sentido de prestar os melhores cuidados de saúde, de forma atempada e de acordo com as expetativas dos utentes.
A forma mais adequada dos cidadãos se aperceberem da necessidade de se deslocarem aos serviços de urgência hospitalares é através da utilização do serviço SAÚDE24, linha telefónica que “responde às necessidades manifestadas pelos cidadãos em matéria de saúde, contribuindo para ampliar e melhorar a acessibilidade aos serviços e racionalizar a utilização dos recursos existentes, através do encaminhamento dos utentes para as instituições integradas no Serviço Nacional de Saúde mais adequadas”, pode se ler no comunicado enviado pelo HSO. •
nível no Serviço de Urgência, a ativação de uma cama adicional na UCIP (aquisição de ventilador) e a contratação externa de cerca de 75 camas supletivas, com entidades de saúde da região, para uso eventual caso seja necessário colocar doentes agudos ou doentes com alta clínica a aguardar resposta da RNCCI. De referir ainda o
O HSO lembra aos cidadãos que, caso se sintam doentes, devem ligar para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24), que funciona 24 horas por dia, em vez de se dirigirem ao serviço de urgência do Hospital.
“Se forem encaminhados para um serviço de urgência pela linha serão atendidos mais rapidamente.
Em alternativa a esta linha devem contactar ou dirigir-se ao seu centro de saúde que está habilitado para os atender, em vez de se dirigir ao serviço de urgência do Hospital”, lê-se na mesma fonte. •
Guimarães passa a Referência Europeia em Doenças do Metabolismo
O Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães foi considerado, pela Comissão Europeia, como um dos 69 centros europeus que integram a Rede de Referenciação Europeia das Doenças Hereditárias do Metabolismo. A decisão foi tomada no passado dia 15 de dezembro pela Comissão, tendo sidas ultrapassadas com sucesso as várias fases da candidatura para a criação desta rede.
Desde março de 2013 que o Hospital de Guimarães é Centro de Excelência em Doenças Lisossomais de Sobrecarga (doenças raras), tendo sido em maio deste ano reconhecido como centro de referência nacional nesta área, que inclui cerca de 50 doenças raras. As DLS fazem parte do grande grupo das Doenças Hereditárias do Metabolismo, que inclui mais de 1000 patologias.
A Coordenadora do Centro
No dia 04 de dezembro, o Hospital de Guimarães registou mais de 200 recém-nascidos. Este é um número importante para a região que o hospital serve, pois representa a continuidade da tendência crescente do número de nascimentos verificada desde 2015, depois de vários anos a baixar. Lembramos que no ano de 2014 o número de recém-nascidos foi de 1990, tendo sido a tendência de baixa invertida em 2015, com 2.036 bebés nascidos.
Até ao dia 22 tinham nascido no Hospital da Senhora da Oliveira 2108 bebés, num total de 2.073 partos. Estes dados demonstram que no corrente ano já foi ultrapassado o número total de recém-nascidos do ano 2015.
Efetivamente, os números permitem informar que, até ao dia 22, houve mais 116 nascimentos do que no período homólogo do ano anterior, o que equivale a um aumento de cerca de 6%.
Guimarães exportou, em 2015, 877,77 milhões de euros em bens e serviços ligados ao têxtil, 65,7% do total das vendas, e, neste ano, o setor já atingiu, até outubro, os 813,6 milhões (66,1% do total). Muitos dos trabalhadores do setor auferem, porém, o SMN de 530 euros ou valores ligeiramente acima, que podem ser alcançados com o aumento de 5,1% para os 557 euros, decretado pelo Governo na quinta-feira.
de” nas empresas, visto “engolir” alguns milhares de trabalhadores – estimou cerca de 600 mil em todo o país - que ganhavam pouco mais de 530 euros.
“Tirando uma ou outra exceção de empresas que têm uma política salarial diferente e em que o salário mínimo não é esse, a floresta é o salário mínimo. Aqui predominam não as grandes empresas,
“Quando há aumento do salário mínimo, os valores dos restantes salários também têm de aumentar. Tem de se fazer a diferenciação entre os vários níveis dentro de uma empresa”, reiterou.
“Há pequenas e médias empresas que lidam com dificuldades de forma mais flexível e que têm maior saúde financeira do que as grandes, embora estas, por norma, tenham outros recursos financeiros”
DLS do Hospital, Olga Azevedo, refere que “passamos pelas diversas fases da candidatura a esta rede europeia, tendo sido agora aprovados pela Comissão Europeia. Pertencer a esta rede significa que temos voz e lugar ativo em tudo o que se passa ao nível europeu na área da investigação, da formação e da troca de conhecimentos clínicos. A rede será, por exemplo, responsável por emitir guidelines clínicas nesta área, por participar em ensaios clínicos ou por articular com associações de doentes”.
O Hospital acompanha atualmente cerca de 200 doentes com Doenças Lisossomais de Sobrecarga, sendo o maior centro ibérico e um dos maiores centros europeus de doentes com doença de Fabry devido a um “efeito fundador” da doença na região de Guimarães. •
Este indicador dá seguimento ao que tinha sido divulgado no final do primeiro semestre do ano, demonstrando a continuação das boas perspetivas para um aumento sustentado da natalidade na região.
Constata-se novamente que o concelho que mais contribuiu para este aumento foi Guimarães, com mais 108 nascimentos do que no período homólogo do ano anterior, tendo nascido no total 1.098 bebés. No que toca aos distritos, 1.841 recém-nascidos são provenientes do Distrito de Braga, 250 do Distrito do Porto, 13 do Distrito de Vila Real, dois do Distrito de Viseu, um do Distrito de Bragança e um do Distrito de Viana do Castelo. Quanto ao sexo dos bebés, é agora possível notar que os números estão muito equilibrados, praticamente empatados. Nasceram, até ao dia 22, 1.055 meninas e 1.053 rapazes. •
O Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes traz “ganhos para os trabalhadores”, mas também problemas na “valorização das profissões” e dos diferentes “níveis de responsabilida-
“Os trabalhadores não estão contentes, porque entendem que o nível de responsabilidade que tem deve ser valorizado e que, por isso, devem haver diferenças do ponto de vista salarial”, explicou o dirigente sindical Francisco Vieira, exemplificando com um caso em que “um trabalhador com 40 anos de profissão” e uma pessoa que entrou recém-contratada a “desempenhar funções inferiores” ganham os mesmos 530 euros.
O responsável acrescentou
Francisco Vieira
Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes
A alteração é encarada com mais pessimismo pela Associação Têxtil e do Vestuário (ATP), sediada em Vila Nova de Famalicão e responsável por congregar tanto grandes empresas do setor, como pequenos e médios empreendimentos. O diretor-geral da associação patronal do setor, Paulo Vaz, referiu que a subida é “supe-
O concelho de Guimarães aplicou, em 2015, 594.756 euros em obras de conservação ou de reabilitação do parque de habitação social, valor quatro vezes superior ao orçamentado para esse ano (148 mil euros), indicam
dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na sexta-feira, 23.
Do valor gasto, 590.256 euros (99,2%) destinaram-se à conservação de edifícios, quando estavam orçamentados 145 mil
euros (98%), com os restantes 4.500 euros a serem dirigidos à reabilitação de áreas envolventes – estavam previstos três mil euros (2%). Já a conservação e reabilitação de equipamentos e comércio de apoio ao parque
O responsável lembrou que há “um compromisso” entre o Governo e a “sua base de apoio parlamentar”, composta por PS, CDU e BE, para prolongar o aumento do salário mínimo até aos 600 euros, em 2019, último ano da atual legislatura, o que, a seu ver, pode agravar ainda mais a “competitividade” das empresas, apesar de parecer “agradável à partida”.
“As condições de competitividade vão-se deteriorar. As empresas vão ter menos condições de ir ao mercado, de ganhar posição concorrencial e de receber encomendas. E as encomendas é que garantem os empregos”, considerou, referindo ainda que, apesar da queda da Taxa Social Única, dos 23,75% para os 22,5%, a “maioria do impacto do aumento terá de ser suportado pelas empresas”.
Paulo Vaz Associação do Têxtil e Vestuário de Portugal. Francisco Vieira acredita, por seu lado, que as empresas têxteis, se quiserem ser mais competitivas, devem anular o fosso entre os quadros que mais ganham e aqueles que ganham o salário mínimo, apesar de defender a valorização dos diferentes níveis profissionais com alguma “diferenciação salarial” “Há uma injustiça na distribuição de riqueza produzida pelas empresas. Não é possível ter um trabalhador a ganhar 530 euros, e depois vemos um quadro que, sem por em causa o seu conhecimento e a sua importância, ganha cinco mil”, disse, repudiando a ênfase dada por associações patronais ao salário médio em torno dos 700 euros no setor, uma vez que o rendimento da maioria está bastante abaixo. • Tiago Mendes Dias
não recebeu qualquer verba.
Os gastos registaram uma subida de 190% face aos 205.173 euros de 2012, último ano para o qual houve registo do indicador, com as obras de conservação a ascenderem
Os aumentos do produto interno bruto (PIB) de 2% em 2014 e de 1,9% em 2015 potenciaram o “crescimento da economia nacional” e fizeram
com o que o Norte se assumisse o “principal motor do país”, indicou o comunicado da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte
(CCDR-N) publicado na quarta-feira, 21, assente no relatório trimestral Norte Conjuntura. A entidade mencionou ainda a “aceleração do crescimento do
PIB” no terceiro trimestre deste ano, devido ao crescimento das exportações de bens e serviços, que passou de 1,8% para 5,4% entre o segundo e o terceiro,
aos 99,7% (204.589 euros). A despesa efetuada, à semelhança de 2015, foi quase quatro vezes superior ao valor orçamentado, de 54.771 euros, totalmente previstos para as obras de conservação. •
apesar das importações terem igualmente acelerado, com o crescimento de 1,4% entre abril e junho a atingir os 3,5% entre julho e setembro. •
mas as pequenas e médias”
Sindicato e patrões do têxtil alertam para problemas diferentes com a subida do salário mínimo
Em apenas uma hora, um homem tentou roubar uma bomba de gasolina e um posto dos CTT, acabando por assaltar uma farmácia em Vermoim, Famalicão, munido de uma caçadeira que apontou às três farmacêuticas, segundo o Correio da Manhã.
Levou 800 euros e fugiu, mais uma vez, sem deixar rasto. Há três semanas que o perigoso ladrão, que usa um sobretudo para esconder a caçadeira e tapa o rosto com óculos de sol e um cachecol, anda a espalhar o terror nos concelhos de Famalicão e Guimarães, com assaltos armados. Na quarta-feira, 21, à tarde, começou por tentar assaltar o posto dos CTT de Brito, em Guimarães, mas como é a funcionária que abre a porta,
manteve-a trancada quando viu o homem de cara tapada. Pouco depois, nova tentativa: dirigiu-se a uma bomba de gasolina, no mesmo concelho, e voltou a tentar roubar, mas teve de fugir sem conseguir levar nada. Às 18h00 conseguiu consumar um assalto. Esperou pacientemente que todos os clientes saíssem da farmácia Marinho, junto à movimentada EN206 e, mal entrou, ordenou às três farmacêuticas: “É abrir as caixas,
rápido.” Mas uma das funcionárias reagiu e disse que não iria aceder. “Ele puxou logo a culatra da arma, apontada a nós.
Obedecemos logo e ele levou o dinheiro todo” contou uma das farmacêuticas, que tem medo de represálias, à mesma fonte.
O assaltante fugiu num carro que tinha estacionado ali perto e escapou por um atalho, apesar de várias patrulhas da GNR terem chegado três minutos depois do alerta. A PJ investiga. •
A banda filarmónica da Sociedade Musical de Pevidém apresentou na sexta-feira, 23, o habitual concerto de Natal, desta vez, com a presença das solistas Iva Barbosa, no clarinete, e Sandra Azevedo, soprano. A igreja, repleta,escutou obras clássicas e alguns cânticos de Natal, que incluíram os coros da recém-criada academia de música.
Centenas de pessoas deslocaram-se à igreja paroquial de Selho S. Jorge para assistir ao concerto de Natal da banda da Sociedade Musical de Pevidém, que se realiza sempre a 23 de dezembro e, neste ano, se distinguiu pela atuação da solista Iva Barbosa, no clarinete. A clarinetista da Orquestra Gulbenkian, de Lisboa, apresentou um concerto de Carl Maria von Weber, compositor alemão que viveu entre 1786 e 1826 e se assumiu como uma das primeiras figuras do romantismo, tal como Ludwig von Beethoven, com obras como
“Der Freischütz” (em português, “O Franco-Atirador”), uma das primeiras óperas românticas, “Euryanthe” e “Oberon”.
Após já ter assistido ao concerto em anos anteriores, a artista premiada em certames como o Young Artist Competition, no Utah, nos Estados Unidos (segundo prémio), o Concurso Internacional Villa de Montroy, em Valência, em Espanha (segundo prémio), e ainda no evento “Primavera de Praga”, na República Checa (semifinalista), tocou pela primeira vez com a banda da Sociedade Musical, conduzi-
da por Vasco Silva de Faria. “Escolhemos um concerto em que o clarinete fosse solista. Escolhi um concerto de Carl Maria von Weber. O maestro preparou o acompanhamento da banda, e depois houve alguns ensaios”, explicou a clarinetista ao Mais Guimarães. O concerto explorou ainda obras de Édouard Lalo, compositor francês do século XIX, e do norte-americano Steven Reineke e do japonês Satoshi Yagisawa, ainda vivos, e tocou algumas obras de Natal do britânico John Rutter e do compositor de jazz
norte-americano Mel Tormé, decorrendo “dentro do mesmo conceito” dos anos anteriores, indicou o maestro da banda.
Algumas destas peças contaram com as “performances” da soprano Sandra Azevedo e dos coros da Academia Albano Abreu Coelho Lima, inaugurada em outubro último, algo que Vasco Silva de Faria espera ver potenciado nos próximos anos.
O presidente da Junta de Freguesia de Selho S. Jorge, Angelino Salazar, presente no concerto, considerou que o evento, apesar de já existir
há muitos anos, “tem sido engrandecido de ano para ano”, sendo já uma “referência” na “identidade cultural” da vila e um elo de ligação familiar, pelos muitos pais que se deslocam para verem os filhos atuar.
“Os pevidentes têm o gosto pela cultura e, em particular, pelo Concerto de Natal. Acaba por ser um momento muito aguardado, até, porque, com a escola de música, há muitos jovens, e os próprios pais sabem que é um momento alto para os filhos”, salientou. • Tiago Mendes Dias
A Estradas de Portugal está a exigir 330 mil euros de indemnização à empresa que construiu o condomínio de luxo em Mesão Frio, Guimarães, onde, em abril de 2013, houve uma derrocada de terras que ameaçou dez habitações. Além do empreiteiro, o engenheiro e o arquiteto responsáveis pela obra também se sentaram no banco dos réus. Na primeira sessão do julgamento
cível, que decorre no Tribunal de Guimarães, a Estradas de Portugal (EP) defendeu que os materiais utilizados na obra não foram os adequados às características do terreno. A 2 de abril de 2013, um desabamento de terras deixou a nu os alicerces de um edifício com dez moradias, junto à variante à EN101, que liga Guimarães a Fafe. O movimento de terras atirou para
a via o equivalente a 800 camiões de terra, obrigando a uma intensa movimentação de pesados durante vários dias. O incidente levou ainda ao corte da importante via rápida durante mais de uma semana. A EP entende que os custos devem ser imputados à empresa Manuel e Fernando Moreira Construções. O processo será agora decidido pelo Tribunal de Guimarães. •
Desde junho, os condutores que sejam apanhados a circular indevidamente nas vias do meio e da esquerda arriscam-se a uma multa que pode variar entre os 60 e os 300 euros. A infração já estava anteriormente prevista no Código da Estrada (CE) - que, no entanto, não previa sanções para quem não cumprisse, impedindo as polícias de autuarem. Para já, só quatro condutores foram multados. As
consequências, de acordo com as últimas alterações introduzidas na lei, vão além da multa: quem não transitar na via mais à direita pode ficar inibido de conduzir por um período de dois meses a dois anos e perde quatro pontos na carta de condução. Isto porque, segundo explicou ao JN fonte da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a infração é considerada muito grave. •
“Espera-se que o trabalho realizado na Academia dê ainda mais frutos, e que isso possa ser visto nos próximos concertos de Natal”, maestro Vasco Silva de Faria
As obras no centro cívico da freguesia de Gonça estão a avançar a bom ritmo. A primeira fase da requalificação já foi inaugurada no passado dia 20, permitindo estruturar o centro e proporcionando-lhe uma organização coerente e mais atrativa. A intervenção deverá ficar concluída em junho.
Está inaugurada a primeira fase da requalificação da zona central de Gonça. A requalificação foi inaugurada pelo presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, e inclui a nova sede de Junta de Freguesia, agora instalada na antiga escola de ensino básico. O projeto “Centralidades”, cuja segunda fase principia em janeiro, abrange também as ruas 10 de Junho, José da Silva Gonzalez, Manuel Barbosa Ferreira, 1º de Maio, rua Florbela Espanca, largo de S. Mateus e zona envolvente da casa mortuária e Igreja de Gonça.
Do projeto idealizado destaca-se a configuração das ruas e o uso destinado para as pessoas, restringindo-se alguns casos a um único sentido de trânsito, bem como a criação de “Zonas 30”, que determinam a necessidade de uma redução de velocidade dos automóveis para 30 quilómetros por hora, de modo a permitir uma maior segurança às pessoas que circulam nas vias. A intervenção contempla também a criação de novos espaços verdes e o alargamento de passeios, sobretudo no largo de S. Mateus, onde se realizam as duas festas populares da
freguesia, a Romaria de S. Mateus e a Festa de Nossa Senhora do Rosário.
“Estas obras têm um grande simbolismo e demonstram o cuidado e um excelente aproveitamento do espaço público. São intervenções que contam muito para o conforto e para a melhoria da qualidade de vida das nossas pessoas”, sublinhou Domingos Bragança, depois de ter inaugurado a nova sede de Junta, a reabilitação dos Tanques de Real, duas novas áreas de culto no espaço público e a Praça Evaux-les-Bains, nome de localidade francesa com quem Gonça estabeleceu recentemente uma geminação.
Francisco Costa e Silva, Presidente de Junta referiu que a obra de requalificação do centro cívico, cujo revestimento dos pavimentos está a ser feito com recurso ao granito da região, ficará concluída em junho do próximo ano.
“Este projeto está já a transformar a centralidade da nossa freguesia”, disse, depois de uma visita realizada com Domingos Bragança a obras de ampliação e pavimentação efetuadas nas ruas Jerónimo Carvalho e Dr. Artur Gonçalves da Silveira, ambas no perímetro central de Gonça. •
para comparticipar nas próximas, pois entende que a Santa Casa da Misericórdia “tem tanto património material e imaterial que permitirá novas edições”.
O presidente da associação a Muralha, Rui Vítor Costa, lembra a importância da colaboração entre instituições e que a Santa Casa da Misericórdia tem-se “afirmado com um profundo interesse do ponto de vista cultural”.
Berto Guerra por Diogo Oliveira
Nome completo Alberto Manuel Cardoso Guerra Nascimento 09 de dezembro de 1978, Azurém, Guimarães Profissão Operário Textil
Berto Guerra, assim como é conhecido, lidera a claque com maior simpatizantes do Vitória Sport Clube. Sempre bem disposto, embora considere que tem “mau feito”, o líder da claque vitoriana esteve à conversa com o Mais Guimarães.
O objetivo de Berto Guerra é claro: preencher a bancada topo sul. Um projeto que vai ser “duro” de alcançar, mas mesmo assim acredita que é possível através de uma campanha de angariação de sócios e da desmitificação de que as claques “não são o que as pessoas dizem ser”.
A Banda de Música das Caldas das Taipas conhece, a partir desta terça-feira, 27 de dezembro, uma nova direção. Henrique Azevedo, Diretor Executivo do Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa, passa a ser também o presidente desta instituição taipense, que mantinha a mesma direção há cinco décadas.
Foi a 19 de dezembro, e já depois de duas assembleias adiadas, que Henrique Azevedo foi eleito para o cargo. O novo presidente ficou surpreendido com o resultado do ato eleitoral: “procurámos uma solução conjunta com a anterior dire-
ção. A ideia era apresentar uma lista única, no entanto não foi possível chegar a um entendimento. Apresentamos uma lista alternativa, mas sem contar que fossemos eleitos”.
A Banda de Música é uma instituição com quase 200 anos de história, e nos últimos anos esteve praticamente inativa.
Henrique Azevedo explica como pretende alavancar a banda: “queremos reorganizar tudo, de forma a cativar os músicos que vila tem e que deixaram a banda por não acreditarem no projeto da anterior direção”.
O novo presidente da instituição fazia parte da anterior
direção, no entanto, queixa-se da falta de cooperação entre todos os elementos: “Eram apenas dois ou três que trabalhavam. O resto da direção era colocada de parte. Agora todos terão a sua opinião e as decisões serão tomadas em conjunto”. Quanto ao futuro próximo da banda, Henrique Azevedo explica que o primeiro passo será “reorganizar os associados, porque não sabemos qual é a atual lista de sócios”. A nova direção pondera até começar não tomar medidas no imediato: “Preferimos arrancar mais tarde, mas com garantias”, disse. • Luís Freitas
A Câmara Municipal de Guimarães procedeu à reabertura do trânsito da rua Manuel Tomás, em Creixomil, no dia 20, depois de ter sido executada a obra de estabilização do muro de suporte do talude existente no local onde se verificou um deslizamento de terras
devido ao mau tempo. Como solução estabilizadora, foi executado um muro de gravidade com recurso a alvenaria de granito na total da extensão do talude.
O talude apresenta uma extensão de aproximadamente 63 metros, com uma altura da crista quase constante de 11 metros.
A Santa Casa da Misericórdia de Guimarães em conjunto com a Muralha, associação de Guimarães para a defesa do património, lançou o livro “500 Anos”, na Igreja de Santo António dos Capuchos. Uma edição compilada ao longo dos últimos cinco anos, notável e diversificada, que vem enriquecer
a instituição. Domingo Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, afirma que a Santa Casa da Misericórdia de Guimarães “tem uma dimensão social, mas também cultural”. O autarca propôs que esta obra seja a primeira edição, mostrando-se disponível
O livro “500 Anos” tem a coordenação de António José de Oliveira, com a participação de autores como Maria Adelaide de Morais, Fernando Dias Conceição, Américo Costa, Maria José Meireles, Giampaolo di Rosa e Maria Rui Sampaio. Um livro que aborda temas e épocas diferentes da História secular de trabalhos e património da Misericórdia de Guimarães. • DO
Na passada sexta-feira, dia 23 de dezembro, uma dezena de rotários vimaranenses receberam em Guimarães, Pedro Lobo, atual Presidente do Rotary Club de Macau Wolfpack. A visita iniciou-se pelas 19h00 com a visita às instalações da Arcol, empresa sediada em Gondar e gerida por António Lopes, o impulsionador desta visita, que aconteceu pouco mais de um mês após a presença do empresário na MIF - Feira Internacional de Macau. Seguiu-se uma passagem pela sede do Rotary Club de Guimarães para uma breve reunião de trabalho e posterior jantar num restaurante da cidade com a presença das esposas dos rotários vimaranenses.
Pedro Lobo é professor universitário da Direção dos Ser-
viços de Educação e Juventude do Governo da Região Administrativa Especial de Macau. É também presidente do Rotary Club de Macau Wolfpack, um dos quatro clubes daquele território e clube reconhecido pela
intensa atividade social e apoio à juventude. Neste natal, o Rotary Club de Macau Wolfpack realizou um jantar solidário para os mais desfavorecidos, envolvendo cerca de 800 pessoas oriundas de famílias carenciadas. •
Desde pequeno que acompanha a equipa da cidade-berço e a sua primeira memória vem do tempo de criança, quando pedia aos mais velhos para entrar no estádio. “Não havia torniquetes na altura. Um bilhete dava para entrar para aí 17 pessoas. Daí eu pedia: ‘O senhor deixe-me entrar consigo’”, lembrou Berto Guerra.
Nasceu junto ao estádio, o que facilitou a escolha do clube que hoje sofre. Uma caraterística que diz que partilha com qualquer vimaranense. “Desde que me lembro sou do Vitória. Eu nasci praticamente no estádio”, disse. Com o passar dos anos, a sua ligação com as claques do clube da cidade-berço foi-se aproximando e já em miúdo pertencia à claque Insane Guys, onde pertencia ao núcleo Insane – Jagunços.
Os White Angels (WA) surgem quando um grupo de amigos decidiram fundar uma nova claque, em 1999. Berto Guerra foi fundador dos WA, número cinco da formação, mas passou por vários cargos e está no comando da claque pela segunda vez. O líder da claque lembra uma deslocação ao Futebol Clube do Porto, no final do jogo deslocavam-se para Guimarães, e tinham a polícia à sua espera. Deram a volta à rotundo e voltaram ao Porto. Com um lema bem vincado nas suas palavras: “seja a ganhar ou a perder, nós estamos sempre presentes”.
O objetivo de Berto Guerra é claro: preencher a bancada topo sul.
Um projeto que vai ser “duro” de alcançar, mas mesmo assim acredita que é possível através de uma campanha de angariação de sócios e da desmitificação de que as claques “não são o que as pessoas dizem ser”, sem, no entanto, vincar que “se tivermos que defender a nossa cidade e o nosso clube, nós vamos estar na linha da frente. Na nossa cidade é bem vindo que vem por bem”.
A claque vitoriana promoveu uma campanha solidária intitulada “Natal a Sorrir”, em que o objetivo era a angariação de bens alimentares. “Nós gostamos de ajudar e sentimo-nos na obrigação de ajudar, porque temos os meios para isso”, disse. Um trabalho que a claque afeta ao Vitória tem vindo a desenvolver há vários anos. “Os White não é de agora que fazem campanhas. Sempre tivemos envolvidos neste tipo de campanhas solidárias. A diferença é que cada vez fazemos melhor”, referiu.
A realização da empreitada, com um valor de mais de 68 mil euros, montante ao qual acresce a respetiva taxa de IVA em vigor, teve um prazo de execução de 90 dias, período durante o qual o trânsito ficou interdito, de modo a permitir a execução da intervenção. •
Os deputados da Assembleia Municipal de Guimarães vão reunir em sessão ordinária dia 28 de dezembro de 2016, pelas 21h00. Composta por 15 pontos, a Ordem de Trabalhos, conta uma proposta de deliberação sobre o projeto de dis-
solução e liquidação, com internacionalização da atividade da sociedade “Avepark – Parque da Ciência e Tecnologia, S.A., EM2. Contratos a celebrar com a Casfig, no âmbito social e financiamento das habitações sociais do Município para 2017.
Entre outros pontos, estará em debate a aprovação da alteração dos Estatutos do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular e o concurso público para a concessão da conceção, construção e exploração do crematório de Guimarães. •
O balanço que faz da claque é positivo e “está à vista de todos”, ao ponto do fervoroso adepto do vitória “não estar a contar com tanto sucesso”. No entanto admite que todos trabalharam para chegar até aqui. A claque oficial do clube está registada com 11 elementos, mas conta com mais de 1.600 simpatizantes.
O grupo de apoio vitoriano abriu recentemente a nova sede ao público, na rua Arqueólogo Mário Cardoso. Algo que o líder da claque via como uma necessidade “devido ao número de simpatizantes do grupo. O espaço anterior era muito pequeno e não tínhamos espaço para fazer o nosso trabalho”.
Quanto ao apoio do clube, Berto Guerra reconhece que a instituição tem ajudado e que, fundamentalmente, se dão “bem”. •
Banda de Música tem uma nova direção
Como tem sido habitual na época natalícia, o Grupo Remax Vitória organizou o seu jantar de Natal numa unidade hoteleira de Guimarães. À mesa juntaram-se perto de 60 colaboradores da empresa que, para além da Agência de Guimarães, conta também com Agências em Santo Tirso e na Trofa, a última inaugurada no decorrer deste ano.
Num período de expansão dos negócios no ramo imobiliário é importante “fortalecer os laços de companheirismo entre os agentes, porque são eles que fazem os negócios e o sucesso acontecer”, referiu ao Mais Guimarães Filipe Carvalho, administrador da Remax Vitória.
Foi uma noite cheia de alegria e boa disposição, onde não faltou o habitual karaoke, as trocas de presentes e os prémios “Tio Bitorio”, que de uma forma descontraída, destacam a prestação dos colaboradores em diferentes “aspetos”.
Pela proximidade à chegada de um novo ano, este momento foi também aproveitado pela admi-
nistração para fazer um balanço de 2016, considerando-o “dos melhores de sempre” e para fazer votos de que 2017 supere o ano que agora termina.
“A expectativa é que 2017 seja um ano muito positivo. A equipa Remax Vitória está bem formada, conseguimos reunir um conjunto de pessoas excecionais, que se destacam e, sobretudo, gostam muito do que fazem. Isso tem permitido o nosso crescimento constante e feito com que cada vez mais vimaranenses confiem no trabalho que desenvolvemos. 2017 Será um ano muito bom, tenho a certeza que assim será”, acrescentou Filipe Carvalho. •
Foi aprovado, em reunião de câmara realizada a 15 de dezembro, a celebração de um protocolo entre o município de Fafe e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fafe, destinado ao socorro e transporte de acidentados e doentes. Este protocolo visa a criação de uma equipa, constituída por cinco elementos, com a exclusiva missão de assegurar, em permanência, serviços de socorro e transporte de acidentados e doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar no âmbito do sistema integrado de emergência médica à população. Esta equipa assegurará o socorro e permanecerá ativa todos os dias. O município de Fafe garante todos os custos decor-
rentes da remuneração dos elementos da equipa, representando um apoio total de cerca de 58 mil euros. O protocolo entra em vigor a 01 de Janeiro de 2017 por um período de um ano. Raul Cunha, presidente da Câmara Municipal de Fafe, considera este protocolo uma forma relevante de apoiar os Bombeiros Voluntários, estreitando relações de cooperação, ao mesmo tempo que desempenha um papel determinante na concretização do serviço de socorro e transporte de doentes. Recorde-se que os Bombeiros Voluntários de Fafe já integravam uma equipa com este propósito, cujos custos inerentes eram comparticipados em 50% pelo município de Fafe. •
Vila das Aves
A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão aderiu ao Conselho de Fundadores da Fundação de Serralves. Com a celebração deste acordo de adesão inicia-se uma relação de cooperação entre estas duas instituições, baseada num projeto integrativo de promoção e divulgação cultural e ambiental, que entre outras atividades prevê, por exemplo, o acesso em Famalicão às inúmeras exposições itinerantes da Coleção de Serralves, entre outras iniciativas. Estabelece-se assim uma colaboração duradoura, proporcionando a aproximação das populações à arte e à cultura contemporâneas e à sensibilização ambiental, bem como à importância da inovação e criatividade no desenvolvimento económico e social, da área territorial do concelho famalicense. A Fundação Serralves é uma instituição de utilidade pública de que são fundadores, entre outros o Estado, e um importante conjunto de entidades singulares e coletivas, que representam a iniciativa privada, a sociedade civil e as autarquias. •
“Dois homens vestidos com um casaco de ‘Bombeiros’ andam a fazer um peditório, a cobrar quotas e a vender rifas pelas freguesias da nossa área de intervenção (Vilarinho, Vila Nova do Campo (S.Mamede de Negrelos/ S.Salvador do Campo/S.Martinho do Campo), Roriz, S.Tomé de Negrelos, Lordelo, Rebordões e Vila das Aves)”, lia-se num comunicado emitido, a 11 de dezembro, pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves (AHBVVA). Contactado pelo Jornal do Ave, o presidente da AHBVVA, Carlos Valente, disse que “já o ano passado se verificaram
Vistos para Portugal em Luanda voltam a bater recorde em 2016 apesar da crise
O consulado-geral de Portugal em Luanda emitiu este ano mais de 55 mil vistos em passaportes, um aumento de cerca de 10 por cento face a 2015, apesar da crise que se vive em Angola. Segundo números avançados à Lusa por aquele consulado, deram entrada em Luanda, entre 01 de janeiro e 10 de dezembro, um total de 63.304 pedidos de visto, um aumento de 12% em termos homólogos, tendo sido
Felgueiras
Uma doceira de Felgueiras criou um bolo chamado “Dom Marcelo”, com as cores da Bandeira Nacional e ingredientes de todos os distritos e ilhas, inspirado no Presidente da República e na sua ligação a Celorico de Basto. “Neste doce único está representado todo um país, toda uma nação”, contou a empreendedora Cristina Pinto. A doceira, de 46 anos, desempregada há dois, conta que o bolo tem 22 ingredientes, de todas as regiões, a maneira que encontrou para homenagear Portugal e o mais alto magistrado da nação. Cristina sempre
gostou de fazer bolos, granjeando sucesso entre familiares e amigos. A ideia do “Dom Marcelo” surgiu quando, a convite de uma irmã, participou numa feira em Celorico de Basto, localidade minhota onde Marcelo Rebelo de Sousa tem raízes familiares. Ao observar o carinho e a admiração que as gentes daquela terra têm pelo seu conterrâneo e atual chefe do Estado, sentimentos que julga serem comuns à maioria dos portugueses, Cristina Pinto lembrou-se de imaginar um doce que homenageasse Portugal, o Presidente e as suas origens. •
Abusos sexuais no futebol inglês podem ter atingido crianças com quatro anos
atribuídos 55.378 (entre Espaço Schengen e apenas para território nacional português).
Trata-se um aumento de quase 5.000 vistos atribuídos num ano (+9,8%), com Luanda a voltar a apresentar, em 2016, o maior movimento na rede consular portuguesa, contando atualmente com 45 trabalhadores, entre funcionários do Estado português e de uma empresa de prestação de serviços. •
Ronaldo deixa mensagem às crianças sírias
vítima de falha cardíaca
situações destas”. O alerta foi dado aos Bombeiros de Vila das Aves quando os supostos cobradores dos Bombeiros “foram a casa de alguém que tem familiares” na AHBVVA, adiantou o presidente. À parte do comunicado na página oficial, que contou “com mais de 52 mil visualizações e 800 partilhas em menos de 24 horas”, a direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves “já alertou a GNR” e “todos os párocos de freguesia da área de intervenção, com uma carta que foi lida em todas as missas durante o fim de semana”, esclareceu Carlos Valente. •
Braga
A polícia britânica revelou esta quarta-feira, 21, que crianças com idades a começar nos quatro anos poderão ter sido molestadas, no quadro do escândalo de pedofilia que abala o futebol inglês. Numa atualização da informação, o Conselho Nacional de Chefes de Polícia (NPCC na sigla em inglês), órgão que coordena as forças policiais locais, houve aumentos significativos no número de clubes envolvidos, de suspeitos e de potenciais vítimas. No inquérito estão a ser investigados 148 clubes, 155 suspeitos e 429 vítimas, com idades entre os quatro e os 20 anos no momento dos alegados abusos sexuais. Grande parte aconteceu há mais de 20 anos. Vários ex-jogadores vieram a
público relatar que tinham sido vítimas de abusos sexuais por parte de treinadores das camadas jovens, depois Andy Woodward ter revelado no mês passado que foi molestado por um pedófilo condenado quando representava o Crewe Alexandra. Os números mais recentes do NPCC dão conta de que há 819 situações relacionadas com o caso sob investigação. Três quartos foram referidos através da linha telefónica entretanto criada para apoio e denúncias em casos idênticos e as restantes vieram das forças policiais britânicas. Cerca de 98% das vítimas são do sexo masculino e o NPCC confirmou que outras modalidades foram também citadas. •
O projecto chama-se “Welcome Braga” e foi possível concretizar com a aprovação de uma candidatura a fundos comunitários, através do programa Norte 2020. Agora, a partir de meados do próximo ano, qualquer turista que queira ter informação oficial da cidade pode consultar um único sítio de internet pensado para o efeito. Welcomebraga.com será o portal que, a partir de 2017, irá compilar toda a informação turística da cidade de Braga. •
Novo estatuto jurídico dos animais aprovado em Assembleia
A Assembleia da República aprovou esta quinta-feira por unanimidade o novo estatuto jurídico dos animais, autonomizados face a pessoas e coisas, celebrado pelo deputado único do PAN com palmas de pé, acompanhado pelo BE e alguns parlamentares do PS. O texto final da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, com contribuições iniciais de PAN, PSD, PS e BE, foi aprovado por todas as bancadas. Por seu turno, os
projetos de lei de PS, BE e PAN sobre o regime sancionatório aplicável aos maus-tratos e até mortes de animais foram todos rejeitados por votos contrários de PSD, CDS-PP e PCP. A iniciativa do PS teve votos a favor de socialistas, bloquistas, ecologistas e do PAN. O projeto de lei do BE também foi chumbado por sociais-democratas, democratas-cristãos e comunistas, com a abstenção do PS e votos a favor de BE, PEV, PAN e nove deputados socialistas. •
O futebolista português Cristiano Ronaldo pediu esta sexta-feira para as crianças sírias não perderem a esperança, considerando-as “verdadeiros heróis”, depois de contribuir com um “donativo generoso” para a organização “Save the Children”. A “Save the Children” acrescenta que esta verba, cujo montante não foi revelado, vai ser empregue em comida, roupa, cuidados médicos de emergência e apoio psicossocial a crianças e famílias vulneráveis, que têm vivido durante anos cercadas e sob constantes bombardeamentos. “Isto é para as crianças da Síria. Sabemos que têm sofrido imenso. Eu sou um jogador famoso, mas vocês são os verdadeiros heróis. Não percam a esperança. O mundo está convosco. Nós preocupamo-nos convosco. Eu estou convosco”, afirmou o “capitão” da seleção portuguesa, numa mensagem partilhada nas suas redes sociais. •
Juízes acusam políticos e queixam-se a Marcelo
Mais de 400 juízes enviaram um documento ao Presidente da República a contestar alterações ao funcionamento dos tribunais. Escreve o jornal Público, que os magistrados dizem que as modificações aprovadas no parlamento são inconstitucionais e comprometem a independência dos juízes. Os signatários contestam, por exemplo, que tenham de trabalhar em vários tribunais em simultâneo, sem remuneração adicional. O documento foi enviado esta semana mas Marcelo Rebelo de Sousa promulgou os diplomas que vão permitir a reabertura de 20 tribunais fechados pelo anterior governo já no início de 2017. •
O músico britânico George Michael morreu vítima de falha cardíaca no domingo, revelou à BBC o seu agente, Michael Lipman. O sítio da internet da BBC divulgou que o músico morreu devido a uma falha cardíaca, de acordo com informação do seu agente Michael Lipman, que anunciara ao final da noite de domingo que o cantar tinha morrido nesse dia “serenamente em casa”, em Oxfordshire, no Reino Unido. O seu antigo companheiro de banda nos Wham, Andrew Ridfeley, disse entretanto, através da rede social Twitter, sentir-se “destroçado” com a perda do seu “querido amigo”. No seu tweet, Ridfeley escreveu ainda referindo-se a George Michael com o nome familiar “Yog”: “Eu, os seus mais queridos, os seus amigos, o mundo da música, todo o mun-
do [estamos destroçados] “.Também Sir Elton John lamentou a morte do seu amigo, colocando no Instagram uma fotografia dos dois cuja legenda revela: “Estou em choque profundo. Perdi um amigo querido, a alma mais gentil, generosa e um brilhante artista. O meu coração está com a sua família e os seus fãs”. A família de George Michael, 53 anos, anunciou a sua morte com uma declaração emitida pelo seu agente: “É com grande tristeza que podemos confirmar que o nosso amado filho, irmão e amigo George Michael morreu em paz em casa durante o período de Natal”. De acordo com o seu agente, a família “pede que a sua privacidade seja respeitada neste momento difícil e emotivo”, avançando que não haverá mais comentários nesta fase. •
Mario Soares em coma profundo
O antigo Presidente da República Mário Soares encontra-se em coma profundo e em estado “muito crítico”. “O Presidente Mário Soares encontra-se em situação muito crítica e em estado de coma profundo, mantendo-se o prognóstico reservado”, disse o porta-voz do Hospital da Cruz Vermelha, José Barata, em declarações aos jornalistas à entrada da unidade de saúde. Segundo José Barata, Mário Soares “não reage a estímulos externos”, apesar de continuar “a respirar normalmente sem nenhum apoio
técnico”. “Há um agravamento progressivo do estado de saúde”, adiantou, acrescentando que Mário Soares continua a ser acompanhado e monitorizado constantemente. O hospital da Cruz Vermelha emitirá nova informação clínica às 12h00 de terça-feira. Internado desde o dia 13 de dezembro, o antigo Presidente fora transferido na quinta-feira dos Cuidados Intensivos para a “unidade de internamento em regime reservado” do Hospital da Cruz Vermelha, depois de sinais de melhoria do estado de saúde. •
criou bolo “Dom Marcelo”
WelcomeBraga criado para dar info turística
Fazem-se passar pelos Bombeiros das Aves para cobrança de quotas
Recentemente, num encontro científico, tive a oportunidade de rever Cristiano Castelfranchi, um cientista italiano que consagra em si o melhor de dois mundos aparentemente desconexos: a Sociologia e a Inteligência Artificial. O Cristiano é um dos raros homens que consegue, sempre de forma brilhante, pensar por outros prismas e ter visões críticas sobre a nossa realidade.
A nossa conversa fluiu, num determinado momento, para o conceito de verdade e, mais em particular, para o facto de nós estarmos a desenvolver tecnologias para descobrir e formular a verdade (uma certa verdade). A verdade que podemos encontrar distribuída na “malha” que hoje governa as nossas vidas.
Focámo-nos nas implicações e no efeito que estes novos “procedimentos automáticos” de geração de conhecimento podem ter sobre a verdade. A este propósito vem-me sempre à memória que Friedrich Nietzsche (século XIX) afirmava que “a verdade é um ponto de vista”.
Nos nossos dias são uns algoritmos “mestres” que descobrem e criam o conhecimento que circula pelo mundo, como diria Pedro Domingos (cientista Português radicado nos EUA), que de algum modo decidem e determinam o que são fontes fidedignas e informação (dados) credível. A utilização, deste tipo de tecnologia, é hoje e no futuro uma inevitabilidade na era da 4ª revolução industrial. Colocam-se, no entanto, algumas questões que nos devem obrigatoriamente fazer pensar.
Quais são as bases (os alicerces) que esses mecanismos utilizam para obter/encontrar o que é a verdade (esta verdade)?
Serão fontes confiáveis, e normalmente convergentes? O “main stream” acabará por dominar com um certo pensamento. Pela quantidade? Algo repetido por muitos poderá ser considerado verdade. Pelo acesso de forma direta ou indireta
muns à maioria dos leitores deste jornal e afetam de uma maneira muito mais “material” e imediata o nosso presente e futuro.
ao facto (a fonte)? Utilizando como ponto de partida os “valores” das fontes, i.e., aceitando e partilhando os valores da fonte? Não haverá sempre também aqui verdades dogmáticas e a questão das autoridades inquestionáveis. Como por exemplo na cultura, que cultura e valores serão assumidos como os corretos, os bons (os seus ou os meus ou ainda os dos outros)?
Que função/papel pode desempenhar e ter nas nossas vidas e no nosso ambiente esta nova realidade? Em que “alguém virtual” nos sussurrará ao “ouvido” o que devemos fazer ou como nos comportar.
O papel de nosso anjo da guarda, com uma função tutelar, ajudando, protegendo e de algum modo capacitando-nos. Ou um papel menos religioso, o de um simples recomendador que nos aconselha no dia-a-dia, é obviamente um papel menos interventivo. O papel do nosso supervisor/controlador, exercendo um determinado controlo e/ou vigilância. O nosso espírito diabólico (porque não?), em benefício de uma qualquer política de marketing ou monopólio, na forma de uma influência e/ou manipulação oculta de poderes político e/ ou econômicos.
A este propósito recordo-me, ainda, de uma famosa atração Romana La Bocca della Verità. A boca da verdade é uma (grotesca) máscara que está em exposição na Igreja de Santa Maria in Cosmedin. Na Idade Média criou-se uma lenda sobre esta máscara funcionar como um detetor de mentiras, acreditava-se que se alguém dissesse uma mentira com a mão dentro da boca da escultura, ela se fecharia “mordendo” a mão do mentiroso. Este é o meu maior receio!
Aproveito esta oportunidade para desejar aos leitores do MAISGUIMARÃES umas boas festas e um feliz ano novo. •
imateriais realizados, o papel do movimento associativo, etc.).
Os sons alternativos ecoaram novamente pelo Centro para os Assuntos de Arte e Arquitetura (CAAA) na noite de 25 de dezembro, numa segunda edição da Missa do Galo, marcada pelo ambiente familiar em que os vimaranenses Lince, smartini e Paraguaii se apresentaram frente a uma plateia repleta com cerca de 400 pessoas, que pôde ainda ver o DJ Van Basten a fechar a noite. Esta última banda encabeçou a iniciativa organizada pela Elephante Musik, com a última apresentação em 2016 do álbum que os lançou, “Scope”, considerado pela rádio Antena 3 o 28.º melhor trabalho nacio-
nal do ano. Na casa onde lançou, em 2014, o concerto de Natal, a banda exibiu os “últimos cartuchos” do seu álbum inaugural com guitarras numa constante variação de ritmo e harmonia entre as vozes de Gil e Zé Pedro, que anunciou o lançamento de um novo álbum para 2017, em que a banda espera corresponder às “expetativas”.
“Até agora não éramos ninguém, mas agora temos um legado para carregar e temos de pensar bem no que vamos fazer. Temos de ser inteligentes e astutos para ver qual é o próximo passo a dar para continuarmos relevantes”, disse, acrescentan-
Eis que 2016 chega ao fim. O momento é propício a balanços, a um olhar com aviso sobre o que passou e comentar em conformidade. Esta crónica terá também esse perfil de resumo e de balanço. No entanto, como adiante veremos, esta será mais uma reflexão sobre o que não escrevi do que sobre aquilo que aqui foi escrito ao longo deste ano.
Poupo às leitoras e aos leitores, que generosamente me leem no +Guimarães, os previsíveis balanços dos contextos internacionais ou mesmo nacionais. Quem me
leu no decurso de 2016 reparou, por certo, que os assuntos que aqui vou trazendo à liça centram-se sobretudo em questões do foro local, mormente naqueles que dizem respeito à cidade e ao concelho em que vivo.
Esta opção pelo local, não excluindo, é certo, outras áreas mais “globais”, nunca se me afigurou como hipoteticamente de menor interesse e pertinência. É aqui que vivemos, construímos a nossa vida e a partilhamos com os outros. Os assuntos locais são co-
Neste momento de balanço crítico, o que me interessa, então, não é tanto elencar em síntese o que aqui fui escrevendo ao longo do ano, mas sobretudo sublinhar o que não foi dito, o que ficou “de fora” por falta de tempo ou por adiamento. E foi muito.
Os assuntos, os problemas de que não falei surgem de áreas diversas e com intensidades diferentes, desde os preocupantes dados demográficos relativos ao centro histórico e zona de Couros (25% idosos, 10% jovens, população mais envelhecida do que no resto do concelho, dados dos Censos de 2011, que nos obrigam a dizer “alto lá!” e questionar sobre o que facto do que queremos para a cidade, em como atrair habitantes/repovoar e fazer viver um centro que não seja apenas habitado por turistas) ao folhetim Cristina Azevedo-CEC 212.
Este último “assunto” é um daqueles imbróglios a que os vimaranenses assistem perplexos. As zonas de sombra, os discursos contraditórios, e francamente amadores, que se prendem com
a hipotética indemnização a Cristina Azevedo (recrutada, convidada e apresentada como a 8ª maravilha do mundo pelo então presidente da Câmara Municipal de Guimarães para “gerir” a Capital da Cultura) que foi, como se sabe, afastada do cargo por via de movimentações “espontâneas” que, falta saber, se provocadas por razões generosas de busca de sucesso para o evento europeu ou se por lógicas de interesses de poder político “tout court”. Este caso de comadres é, sem dúvida, uma amostra de um problema mais global e que se prende com a opacidade e avaliação que falta fazer da Capital Europeia da Cultura (o(s) seu(s) impacto(s), o que mudou – avaliar, por exemplo, as opções de arranjo urbanístico:
Toural, Jardim da Alameda, antigo mercado/PAC, ou o deve e o haver dos investimentos materiais e
Mais exemplos de temas que ficaram “de fora”? Por exemplo: o arranjo urbanístico da zona das Hortas que, como ordenamento do trânsito, é absolutamente sofrível e não responde à vivência urbana e comercial daquela zona.
No mesmo sentido podíamos falar do projetado parque de estacionamento da Caldeiroa, que é apresentado em 3D sem que as pessoas que aí vivem e trabalham sejam ouvidas. O que revela, por um lado, desconhecimento por parte dos responsáveis da educação e da cultura da existência, ali, de um atliê e galeria de arte que produz, de forma regular e com absoluta independência (económica, por exemplo), um notável trabalho de criação e exposição artística e, por outro lado, uma conceção da memória histórica urbana que passa (e existem outras opções) por arrasar o passado industrial ou então em empalhá-lo na vitrine de um catálogo fotográfico.
Os assuntos são como as cerejas… e esperando pelo seu tempo, desejo a todos os leitores do +Guimareas um bom 2017. Aqui nos voltaremos a encontrar. •
do que o próximo concerto dos Paraguaii, no próximo ano, já vai contar com novas canções. Antes, Lince inaugurou o palco no CAAA. O projeto a solo de Ana Sofia Ribeiro, que já integrou projetos musicais como Utter ou We Trust, levou à Missa “música para sentir”, que incluiu temas como “Call me Home” e “Earth Space”, já ouvidos na rádio e incluídos no EP de cinco temas com lançamento previsto para o próximo ano.
“A minha ideia é apresentar para já esse EP e, depois, continuar a compor e gravar um álbum em breve. E começar a tocar e dar a conhecer o projeto pelo país todo”, explicou a artista, cujas composições, elaboradas num “registo muito pessoal”, realçam a sua voz, ao lado do piano e das teclas. À suavidade de Lince, seguiu-se o som elétrico, rico em texturas dos smartini, em canções que terminavam quase sempre numa viagem sonora da guitarra de João Paulo Duarte. O quarteto das Taipas regressou aos palcos para apresentar o EP “Liquid Peace”, lançado em novembro último, com o também guitarris-
“Lux”, realizado por Bernardo Lopes e Inês Malveiro, venceu o prémio de Melhor Curta-Metragem da primeira edição do micro-festival de curtas-metragens Shortcutz Guimarães, cuja sexta e última sessão decorreu na quarta-feira, 21, na sede do Cineclube.
A “ficção surrealista” destacou-se entre os 30 filmes exibidos ao longo do ano, tendo ainda arrecadado o galardão para Melhor Fotografia, ao passo que o filme de terror “Palhaços” recebeu os prémios para a Melhor Realização, de Pedro Crispim, e para o Melhor Ator, Jorge Paupério.
Já o Melhor Argumento perten-
ceu a “Prefiro não dizer”, obra que retrata um drama familiar numa zona socialmente marginalizada e foi ainda reconhecida pela melhor montagem e pela melhor atriz (Tânia Figueira Ribeiro).
Um dos organizadores do Shortcutz, Samuel Silva, considerou que o evento se destacou tanto pela “quantidade e qualidade” dos filmes, realizados por “cineastas” com “futuro muito promissor”, como pelo público participativo e “diverso”, com gente que assiste às sessões regulares do Cineclube e outras pessoas que só foram ao Shortcutz. “Este público mais jovem que
ta e ainda vocalista dos smartini, Lourenço Mendes, a contar ao Mais Guimarães que o novo trabalho deixou a banda satisfeita por espelhar o que ela é.
“O primeiro trabalho foi gravado até com qualidade a mais para o que pretendíamos. É um trabalho muito arranjado, e pretendíamos um som mais rock com este último. Estamos mais agradados, porque reflete muito mais o que somos em palco”, disse o membro do grupo composto ainda por Ricardo Costa, no baixo, e por Patrício Ferreira, na bateria.
José Manuel Gomes, outro dos elementos da Elephante Musik, que vai dar os primeiros passos como editora em 2017, disse que só foi possível avançar com todas estas iniciativas porque há “público” e “interesse” em Guimarães, cidade que, a seu ver, “ganhou outra dimensão” no panorama cultural com a Capital Europeia da Cultura (CEC).
“Há uma crescente sensibilidade e adesão do público, que há cinco anos atrás não se tinha. Há um antes e um pós da CEC, que chamou a atenção das pessoas para fazerem cá coisas”, reiterou. • Tiago Mendes Dias
Concerto
Concerto do Ano NovoOrquestra Guimarães CCVF – Grande auditório Domingo, 01 17h00
Música
Passagem de Ano Largo da Oliveira e Praça de Santiago~ Sábado, 31 22h00
III Festival Internacional de Guitarra de Guimarães Vários locais da cidade Até 30 de dezembro
Hora do Conto
Até as princesas dão puns Biblioteca Municipal Raúl Brandão – Polo das Taipas Segunda-feira, 02 10h00 e 14h30
Oficina de Natal
não estava a ir ao Cineclube começou, por via deste evento, a ver outro cinema, que foge do registo mais comercial e ‘mainstream’ do cinema atual”, explicou. O micro-festival exibiu ainda curtas-metragens de cineastas convidados, oriundos da Holanda e da Alemanha, onde a rede Shortcutz está implantada – Berlim e Amesterdão -, mas também da Bulgária e da Áustria. Samuel Silva esclareceu que as “ligações internacionais” eram algo que “interessava” e que, na edição de 2017, com arranque em janeiro, pretende-se exibir filmes brasileiros, do Shortcutz do Rio de Janeiro. • TMD
Os concertos dos guitarristas Costas Cotsiolis, da Grécia, e Robert Trent, dos Estados Unidos, destacam-se no que ainda resta da terceira edição do Festival Internacional de Guitarra de Guimarães (FIGG), que se prolonga até ao dia
30, havendo ainda lugar a aulas especializadas ministradas por estes estes músicos e ao primeiro torneio de xadrez com música, que encerra o certame pelas 21h00 de sexta-feira, no Círculo de Arte e Recreio. O grego, que atua pelas 21h00
desta terca-feira, no Paço dos Duques de Bragança é um dos mais reputados guitarristas clássicos da atualidade, tendo já lecionado em várias academias de renome na Europa e nos Estados Unidos e trabalhado com composito-
res como John Williams, autor da banda sonora da “Guerra das Estrelas”. Já o norte-americano, com trabalhos publicados tanto em guitarra de seis cordas, como de dez, atua na quinta-feira também no Paço dos Duques, pelas 21h00. •
Os Reis-rena Biblioteca Municipal Raúl Brandão – Polo de Lordelo 02 a 06 de Janeiro 10h30
Exposição de presépios Santuário de S.Torcato
Todo o mês
Transparency, Reflection and Colour
CAAA
Até 18 de fevereiro de 2017
Labirinto e Eco
CIAJG
Todos os Sábado até 31
Caminhos de Floresta
CIAJG
Sexta a domingo até
15 Janeiro 2017
Questionamento
CCVF/Palácio Vila Flor Terça a sábado até
14 janeiro 2017
Quais são as bases (os alicerces) que esses mecanismos utilizam para obter/encontrar o que é a verdade (esta verdade)?”
“Os assuntos locais são comuns à maioria dos leitores deste jornal e afetam de uma maneira muito mais “material” e imediata o nosso presente e futuro.”
O sonho é o que comanda a vida. E quem não sonha em ser bem-sucedido?
Nós somos a tua melhor opção para atingir esse objectivo.
Hernâni saiu do banco de suplentes para garantir o triunfo em Arouca, num remate indefensável a finalizar um lance criado pela imaginação e pela vontade de Marega, aos 80 minutos, coroando a supremacia vitoriana na última meia hora. A equipa da cidade-berço conquistou a segunda série de três vitórias consecutivas nesta época e vai passar o Natal a fechar o “pelotão” dos cinco primeiros, com os mesmos 30 pontos do Sporting, quarto, e uma margem mais confortável para o perseguidor mais próximo, o Rio Ave, que tem 23.
Decisivo em Arouca em 2014, quando, em cima do apito final, marcou o golo que garantiu o triunfo por 2-1 e a subida provisória do Vitória ao topo da Primeira Liga, Hernâni entregou, desta vez, uma prenda de Natal aos mais de mil vitorianos responsáveis pela banda sonora do encontro, que festejaram efusivamente o golo. O remate colocado do ala quebrou a resistência do adversário e dos postes, que negaram o golo por três vezes, uma a Raphinha e duas a Marega, que até esteve na origem do golo. O maliano bateu Anderson Luís e Nuno Coelho no lado esquerdo, progrediu pela área e caiu, mas a bola sobrou para a conclusão certeira que valeu três justos pontos, pelo volume atacante da equipa nos 30 minutos finais.
A atrapalhação exibida no meio-campo ao longo da primeira parte, com sucessivos passes errados, condicionou a manobra ofensiva da turma de Pedro Martins, e, apesar da titularidade de Bernard no lugar de Hurtado e do regresso de Soares ao eixo do ataque, o trio da frente limitou-se a receber lançamentos
em profundidade dos centrais, principalmente de Josué.
A formação de Lito Vidigal, mais forte nas bolas divididas no “miolo” e na circulação da bola, criou a primeira ocasião do jogo, num canto batido diretamente para a baliza pelo ex-vitoriano Crivellaro, que obrigou Douglas a defender para fora, com uma palmada, aos seis minutos.
A equipa soma seis triunfos fora, marca apenas superada, neste milénio, em 2002/03, quando venceu sete dos 17 jogos em terreno alheio.
Os vitorianos, mais perigosos nas incursões á área contrária, apesar dos problemas no “miolo”, responderam pouco depois, num desvio do central Nuno Coelho, que passou perto da sua própria baliza, ao minuto oito, e Raphinha teve nos pés a ocasião mais flagrante, num remate aos 25 minutos que resvalou em Anderson Luís e embateu na trave,
pela primeira vez no desafio.
A toada perdurou até ao início da segunda parte, quando Marega e Soares começaram a aparecer para virar a maré no sentido das redes de Bracali. O maliano ameaçou o golo inaugural aos 57 minutos, com um desvio a rasar a barra, em resposta a uma bola longa de Josué, e o domínio acentuou-se com as entradas de Rafael Miranda, ao minuto 62, e de Hernâni (67).
A turma anfitriã procurou combater o ascendente contrário num cabeceamento de Mateus ao lado e num remate de Marlon travado por Douglas, mas a melhoria vitoriana no “miolo” e a disponibilidade física dos laterais para subirem no terreno empurrou o jogo para a área do Arouca, com os postes a erguerem-se como a principal barreira para Marega, que cabeceou à trave, aos 71 minutos, após cruzamento de Hernâni, e atirou ao poste direito, aos 79, após passe de Soares.
Nos últimos 10 minutos, o Vitória recuou e viu os arouquenses tentarem tudo para empatar, mas tapou com rigor os caminhos para a baliza, mantendo o triunfo a salvo.
O técnico vimaranense considerou que a vitória alcançada pelos seus jogadores em Arouca foi “justa” pelos “45 minutos da segunda parte” e pelo “apoio do público”, tendo realçado a “dedicação” do grupo para “dar alegrias ao povo de Guimarães”.
“Era a prenda que queria dar a toda a gente: aos adeptos e à estrutura. Era merecida pelo que temos feito e trabalhado. Temo-nos dedicado à causa do Vitória. Este era um jogo muito importante contra uma equipa muito compli-
A equipa secundária do Vitória encerrou 2016 com o quinto triunfo seguido no D. Afonso Henriques, ao bater o FC Porto B, por 3-0, na 20.ª jornada da Segunda Liga. Os vitorianos aproveitaram a expulsão de Kayembe para dilatar a vantagem mínima que tinham ao intervalo e subir ao 10.º lugar, com 27 pontos.
Denis Duarte deu um pontapé na monotonia ao minuto 17, depois de um primeiro quarto de hora disputado a um ritmo baixo, sem lances de perigo em qualquer das balizas, quando, na cobrança de um livre direto em posição frontal à baliza, desferiu um potente remate que só parou no fundo das redes azuis e brancas, apontando o quinto golo da conta pessoal na prova.
HOMEM DO JOGO
defensiva vitoriana, dependendo quase sempre das iniciativas de Kayembe na direita. O único lance de perigo surgiu aos 28 minutos, quando Chidozie respondeu a um cruzamento da direita com um cabeceamento ligeiramente por cima.
mingo, servido por Tyler Boyd, a irromper pela área pelo lado direito e, com tempo para olhar para a baliza, a desferir um remate cruzado, com força, que fez abanar as redes pela segunda vez.
VITÓRIA B PORTO B 0 3
cada e bem orientada”, salientou.
Pedro Martins destacou ainda que Marega “trabalha bem”, que a equipa “melhorou” com a entrada de Rafael Miranda e que Hernâni “está focado” no clube, tendo ainda dito que a equipa se quer intrometer entre os quatro primeiros, além de se apurar para a Liga Europa.
“Queremos que, na luta que havia entre quatro equipas, se intrometa o Vitória. O campeonato é longo e esperamos continuar com humildade”, concluiu. •
O médio Bruno Ramires, de 22 anos, pode ser o primeiro reforço vitoriano no mercado de inverno, chegando por empréstimo do Cruzeiro, anunciou o presidente do clube de Belo Horizonte, Gilvan de Pinho Tavares, na sexta-feira.
“Estamos a passar o Bruno Ramires para o Vitória de Guimarães
por um bom valor, para ele ganhar rodagem. Na posição dele, temos outras peças, e esta transferência está a ajudar-nos a investir”, explicou o dirigente.
O brasileiro apontou um golo em 21 jogos pelos mineiros em 2016, no triunfo sobre o Vitória da Baía, por 2-1, para a Copa do Brasil. •
Inventou o lance do golo, quando estava cercado por dois adversários, e esteve perto de voltar aos golos por três vezes, duas delas com a bola a esbarrar nos postes.
A vantagem surtiu um efeito positivo no conjunto da cidade-berço, com os médios a surgirem mais próximos do trio da frente e a criarem mais facilmente situações de vantagem numérica nos flancos. Os vitorianos voltaram a ameaçar a baliza portista, num lance em que Kiko, ao tentar um remate de longe, acertou mal na bola e esta sobrou para Hélder, que, já em plena área, atirou colocado, obrigando Gudiño a voar para o seu lado direito para impedir novo golo, ao minuto 23.
A turma orientada por José Tavares reagiu e começou a estender-se no terreno a partir dos 25 minutos, mas faltou-lhe soluções para contornar a organização
MOMENTO DO JOGO
80’ Hernâni garante os três pontos:
A insistência finalmente deu resultado, quando o extremo aproveitou o trabalho de Marega para atirar para o fundo das redes pelo segundo jogo consecutivo.
O Vitória B igualou os cinco triunfos consecutivos no D.
Afonso Henriques, alcançados na ponta final da época passada
A tarefa vitoriana ficou mais fácil logo na abertura da segunda metade do desafio, aos 49 minutos, quando o árbitro Tiago Martins mostrou o cartão vermelho direto a Kayembe, após uma entrada do belga sobre Miguel Oliveira num momento em que o guardião já havia agarrado a bola.
A turma da cidade-berço precisou de apenas quatro minutos para se afastar dos “dragões” no marcador, com Haashim Do-
Com o golo do sul-africano, o Vitória B começou a explorar o contra-ataque para aproveitar o balanceamento ofensivo do adversário, que procurou inverter a desvantagem como podia, mas raramente colocou em perigo a baliza vitoriana.
Numa das incursões pelas alas, à entrada para o último quarto de hora, o Vitória B estabeleceu o resultado final, com Sacko a ganhar espaço na direita e a cruzar para o segundo poste, onde Bruno Mendes, solto, fez, de cabeça, o terceiro golo.
Os “dragões” continuaram a tentar o “golo de honra” e dispuseram de mais ocasiões nos 10 minutos finais do que no resto do encontro, com Miguel Oliveira, atento, a evitar um golo do meio-campo de Govea e a travar um remate de Ismael Diaz, antes de Graça, mesmo ao “cair do pano”, atirar ao lado. • TMD
quinta-feira 22 dezembro Tiago Antunes
Miguel Oliveira, Sacko, Denis Duarte, Marcos Valente, Vigário, Joseph, Kiko (Castro, 73), Haashim Domingo (Mimito, 83), Tyler Boyd (Rui Gomes, 65), Hélder Ferreira e Bruno Mendes Suplentes não utilizados: André, Joel, Ricardo Carvalho e Haman Treinador: Vítor Campelos
PORTO B Gudiño, Fernando Fonseca, Jorge Fernandes, Chidozie, Inácio, Govea, Francisco Ramos (Graça, 63), Fede Varela, Raúl (Ismael, 46), Kayembe e Rui Pedro (Galeno, 63) Suplentes não utilizados: João Costa, Luís Mata, Rui Pires e Rui Moreira Treinador: José Tavares
ESTÁDIO DOM AFONSO HENRIQUES GOLOS
1-0 Denis Duarte 17’
2-0 Haashim Domingo 53’
3-0 Bruno Mendes 75’
70 e Graça 87
Kayembe 49
27
17
5º 30
O avançado da equipa de juniores do Vitória foi a peça-chave no triunfo alcançado no terreno do Padroense, por 3-1, em partida da 18.ª jornada da Zona Norte do campeonato nacional realizada na quinta-feira, ao marcar os dois golos que decidiram o embate disputado em Matosinhos, aos minutos 63 e 78, depois de ter entrado
já na segunda parte, aos 59, para o lugar de Bruno Lopes. Reizinho até adiantou a equipa de Alex Costa no marcador, aos 37 minutos, mas Guilherme Gomes empatou mesmo antes do intervalo, numa grande penalidade contestada pela equipa vimaranense, aos 45+2, antes de Kikas garantir, no segundo tempo, os três pontos para a equipa da
cidade-berço, que ocupa o terceiro posto, com menos dois pontos do que o vice-líder, Sporting de Braga, mas menos um jogo. O Moreirense também entrou em campo e alcançou um nulo no terreno do Feirense, mas, apesar do ponto somado, continua no 12.º e último lugar, com 12 pontos, a quatro jogos do término da fase regular. •
“Era a prenda que queria dar a toda a gente”Futebol de Formação
Foi em lances de bola parada que o Sporting de Braga venceu o Moreirense e segurou o terceiro posto na I Liga. Um grande golo de Dramé não foi suficiente para travar a eficácia dos bracarenses de bola parada.
O Sporting de Braga fez o que lhe competia, assumiu o jogo e, embalado pela troca de Peseiro por Jorge Simão e pelo bom resultado em Alvalade, tentou resolver desde muito cedo. O Moreirense jogava à espreita do erro de forma bem organizada e, desde logo, se percebeu que o Braga não teria tarefa fácil. O encontro havia de se resolver em dois lances de bola parada. No primeiro foi André Pinto que surgiu ao segundo poste e no golo que deu a vitória aos bracarenses foi Ricardo Ferreira que apareceu para finalizar de cabeça. Em ambos os casos foi Wilson Eduardo a fazer o cruzamento.
Na primeira vez que o estreante, na baliza do Moreirense, Taborda foi batido, corria o minuto 33. A bola saída dos pés de Wilson Eduardo cruzou toda a área para ir cair no pé de André Pinto que rematou forte por en-
Augusto Inácio:
Dramé ainda deu esperança com o melhor golo do jogo
tre a multidão batendo Taborda. Dramé, ao minuto 41, depois de uma recuperação de bola correu até à entrada da área, fletiu para o centro do terreno, levantou a cabeça para ver a baliza e rematou pleno de intenção. Um remate forte e colocado a não deixar nenhuma hipótese a Marafona. Mas o Braga estava longe de ser senhor do jogo e foi com justiça que o resultado chegou ao intervalo empatado. A segunda metade não trouxe grandes novidades, o Sp Braga continuava a não encontrar soluções para ultrapassar a organização defensiva montada por Augusto Inácio. Nem mesmo as alterações na equipa arsenalista fizeram grande coisa pela eficácia atacante da equipa. Ao intervalo saiu Xeka para entrar Tiba e aos 52 saiu Ricardo Horta para entrar Hassan. Ao minuto 64 o Moreirense
viveu a situação de maior perigo para a sua baliza, numa falha defensiva. Wilson Eduardo entrou pela área com a bola dominada, André Micael cortou a tempo, mas a bola sobrou ainda para Fonte que cruzou e Diego Galo na tentativa de afastar quase batia Taborda. Pouco depois foi Podence que dançou bem na área do Braga mas o remate saiu inconsequente às malhas laterais.
ESTÁDIO
Balanço do ano
As equipas vimaranenses que militam nos vários escalões nacionais das modalidades coletivas querem, no novo ano, melhores classificações face às épocas anteriores e promover a formação, após 2016 ter ficado na memória por elementos positivos como os inícios de época vitoriosos e por negativos como a falta de apoios. • Tiago Mendes Dias
LPB Basquetebol Vitória SC
Fernando Sá Treinador
Primeira Divisão Voleibol Vitória SC
Adriano Paço Treinador
O melhor de 2016 O pior de 2016 Previsões para 2017
Não houve nenhum momento alto significativo. Acabámos bem a época anterior, que serviu para a valorização individual e coletiva tanto dos jogadores como da equipa técnica.
As limitações no nosso trabalho, devido ao início de época muito complicado, com vários jogadores lesionados. Tivemos mesmo de trocar de estrangeiros e tudo ficou mais atrasado.
Estar presentes nos momentos de decisão de todas as provas, a começar pela final da Taça da Liga (Taça Hugo dos Santos) e trazer um título para o clube e para a cidade.
A obtenção do sexto lugar na última época e a construção, para esta época, de uma equipa jovem, ambiciosa e com objetivo de conseguir algo melhor do que no ano passado.
As dificuldades sentidas pela secção. Falta de apoios para muitas das despesas e de capacidade para ter jogadores com mais experiência, que possam decidir nos jogos importantes.
Tentar chegar ao quinto lugar, que passa pelo título da Primeira Divisão. Para isso, temos de ficar entre o quinto e o oitavo lugar na fase regular. Para já, estamos em sétimo.
Na realidade não parecia a quem estivesse atento ao jogo, que o Moreirense pudesse marcar, po-
rém, também não parecia provável que o Braga o fizesse e o empate seria um resultado ajustado para um mau jogo, em que nenhuma equipa exerceu verdadeiro domínio e em que a bola esteve demasiado tempo parada. A sorte ditou de outra forma. O melhor em campo, Wilson Eduardo, aproveitou um livre do lado direito, à entrada da área, para colocar a bola na cabeça de Ricardo Ferreira. Taborda foi batido pela segunda vez ao minuto 79 e desta vez já não houve inspiração para o golo do empate. O balanço do jogo faz-se com o número três; do jogo resultam três pontos para o Sp Braga, que segura o terceiro lugar na I Liga e a terceira derrota consecutiva para o Moreirense. A equipa de Moreira de Cónegos chega ao Natal com apenas onze pontos e no seu retrovisor só tem o Tondela, com menos um ponto. • Rui Dias
HOMEM DO JOGO
Segunda Divisão - Zona 1 Xico Andebol
Gustavo Castro Treinador
Segunda Divisão - Zona 1 Fermentões Andebol
José Vieira Treinador
O final deste ano no primeiro lugar do campeonato (Primeira Fase –Zona 1). A equipa terminou o ano com cinco triunfos consecutivos.
Final do campeonato da época passada. Ficámos numa posição em que teríamos de disputar o “play-off” de manutenção na Segunda Divisão. Acabámos depois por ser repescados.
O objetivo da manutenção mantém-se, mas, como estamos em primeiro, gostávamos de terminar a fase regular nos dois primeiros e apurar-nos para a fase final, para disputar a subida.
“Fizemos um belo jogo aqui em Braga, que vinha de uma vitória moralizadora em Alvalade, mas sinceramente na primeira parte só conseguiu construir o golo e mesmo aquele golo, caiu do céu. Anulámos todas as ideias ofensivas do Braga, tentando sempre que possível o ataque. Acabámos por chegar empatados ao intervalo.”
Para o treinador dos cónegos o resultado ao intervalo era ajustado ao que se jogou. “Na
segunda parte houve ali um momento em que acreditei que pudéssemos ganhar, mas faltou intensidade ofensiva. Acabámos por sofrer um golo com uma falta. Diria que em jogo jogado ganhámos 1-0, nas bolas paradas o Braga ganhou 2-0.” Para Inácio “faltou criar desequilíbrios, não ter medo num um para um”, vincando que sai da Pedreira “com uma boa exibição, mas sem somar pontos”. •
Augusto Inácio e os seus pupilos têm um momento para respirar e pensar no que de mal terá sido feito durante a primeira volta do campeonato. A continuar assim na segunda volta, os cónegos correm o risco de não cumprir o objetivo da manutenção. Até 08 de janeiro do próximo ano o Moreirense enfrenta o Belenenses, a 29 de dezembro e o FC Porto, a 03 de dezembro, em jogos da segunda e terceira jornada da Taça da Liga, respetivamente.
Em ambos os casos os jogos são disputados em casa. A 08 de janeiro, novamente em casa, os cónegos voltam a receber o Belenenses, desta feita para o campeonato. Os lisboetas são
11º classificados, com 17 pontos, quatro vitórias, cinco empates e seis derrotas. A equipa de Quim Machado tem no seu currículo este ano, a imposição de dois empates ao FC Porto e quase esteve a ditar a mesma sorte ao Sporting. •
O melhor foi o início deste campeonato. Começámos com quatro vitórias consecutivas, o que nos conduziu á liderança.
Veio logo a seguir ao melhor, com as três derrotas consecutivas. Apesar de terem sido contra equipas boas, não eram esperadas. Tínhamos hipóteses de ganhar, mas perdemos.
Passa por obter um lugar entre os quatro primeiros da primeira fase. Se possível, superar essa meta. Mas, para isso, precisamos de treinar mais e melhor.
Futsal, 2.ª Divisão – Série A Piratas de Creixomil
Se não houvesse Wilson Eduardo não havia três pontos para o Braga. Bateu o canto que deu origem ao primeiro golo e serviu, de livre, Ricardo Ferreira para o segundo.
MOMENTO DO JOGO
Golo de Ricardo Ferreira: Wilson Eduardo, na cobrança de um livre, coloca a bola na área, na pequena área Ricardo Ferreira ganha nas alturas marcando de cabeça.
Pedro Pontes Presidente
2.ª Divisão – Zona Norte CAR Taipense Hóquei em Patins
Lima Pereira Presidente
Segunda Divisão - Zona 1 Pólo Aquático Vitória SC
Vítor Macedo Treinador
2.ª Divisão – Zona Norte/Centro Râguebi GRUFC
Manuel Paulo Presidente
A equipa garantiu a manutenção na época passada. Ficou em quarto lugar na Série A da Segunda Fase, na luta pela manutenção.
A equipa somou sete derrotas consecutivas [da quarta à 10.ª jornada] e caiu para o fundo da tabela. A época não tem sido fácil.
Garantir a manutenção. Temos uma equipa forte em relação a alguns outros clubes, que começam a perder jogadores. Vamos jogar com eles na segunda volta e tentar batê-los.
Termos conseguido inscrever uma equipa B na Terceira Divisão nacional, constituída exclusivamente por jogadores formados no clube, num ano muito difícil.
Não conseguimos a manutenção na Segunda Divisão, apesar de termos sido repescados. Mas não vejo a repescagem como algo positivo, pois falhámos os objetivos durante a época.
A manutenção na segunda divisão. As coisas não estão fáceis [o CART é 12.º entre 14 equipas], mas é para isso que trabalhámos jogo a jogo. Temos a esperança de alcançar a meta.
Ter formado uma equipa com atletas apenas formados no clube. É uma das nossas bandeiras. Ganhámos até agora dois jogos, um deles com uma equipa com mais aspirações – CDUP (13-12).
As dificuldades transversais a todas as modalidades amadoras, com falta de apoios e de condições adequadas para treinar, e ainda horários impróprios, que nos obrigam a sair às 23h30.
Alcançar a manutenção. Obviamente, vamos tentar lutar por mais, com os olhos postos numa classificação melhor em relação ao ano anterior.
Os seniores apenas somam vitórias nesta época e segue na frente do campeonato. Garantiu um jogo com uma equipa de escalão superior na Taça de Portugal, o Vitória de Setúbal.
Dificuldades para angariar jovens para a formação. Precisávamos de mais. É uma modalidade com pouca expressão, e isso vê-se com a falta de público nos jogos importantes.
Atingir, em primeiro lugar, a final da 2.ª Divisão e depois vencê-la, para subirmos de divisão. Conseguir ter mais gente a assistir aos jogos.
“Anulamos todas as ideias ofensivas do Braga” Moreirense volta para o campeonato a oito de janeiro
O empate seria um resultado ajustado para um mau jogo, em que nenhuma equipa exerceu verdadeiro domínio
O Grande Prémio do Minho vai regressar à estrada no próximo ano, na categoria de juniores, que envolve corredores entre os 17 e os 18 anos, revela o calendário para a época de 2017 divulgado pela Associação Ciclismo do Minho na quinta-feira, 22, que inclui ainda seis provas da Taça de Portugal - ciclocrosse, maratonas, “cross country”, ciclismo de estrada para cadetes e também para juniores e paraciclismo - e um encontro inter-regional de escolas de ciclismo como novidades.
A associação velocipédica com mais clubes e atletas a nível nacional vai também preparar, no próximo ano, os Campeonatos do Mundo de Ciclismo Universitário de 2018 e à criação do Centro de BTT de Souto Santa Maria.
O arranque da temporada decorre a 22 de janeiro, em Melgaço, onde terá lugar a prova decisiva da Taça de Portugal de Ciclocrosse, que vai também atribuir os títulos de Campeões do Minho na variante. •
Futebol Popular
O Nespereira passou aos quartos de final da Taça Cidade Berço, ao vencer no terreno do Pombeiro, em Felgueiras, por 1-0, em jogo disputado no dia 24, véspera de Natal. Os vimaranenses, terceiros classificados na Série A da 1.ª Divisão, com 10 pontos, tornaram-se na primeira equipa do concelho a atingir a ronda. O Montesinhos, de Vizela, também se apurou, ao derrotar o vizinho Tagilde por 4-3 após grandes penalidades, após um nulo no tempo de jogo, enquanto o Castelões ficou pelo caminho, ao perder na receção ao Penacova, de Felgueiras, por 1-0. •
Reportagem DesportivaOs jogadores podem medir-se aos palmos, embora isso muitas vezes diga pouco sobre o futebol que jogam. Que o diga Podence que, com 1, 65 metros e 58 quilogramas é muitas vezes o motor que move a equipa do Moreirense.
A equipa do Vitória é sexta em média de alturas, ultrapassada apenas por Boavista, Sporting, Belenenses, Estoril e Nacional, apesar das diferenças para o Estoril e para o Nacional serem mínimas. O mais alto do Guimarães é o guarda-redes Georgeny, 1,98 metros (m) e entre os jogadores de campo é o defesa Marcos Valente o mais alto, com 1,95 m. A média de altura de uma equipa é apenas um valor comparativo que pode, em alguns casos, ser adulterada por casos extremos. É o que acontece na equipa do Boavista, que tem o jogador mais alto da Liga: Idé tem 2,04 m e pesa 83 quilogramas (kg). Embora Idé não entre nos planos da equipa, uma vez que ainda não jogou um único minuto. A equipa do Moreirense figura no outro extremo da tabela. Mais baixos que os cónegos só mesmo os atletas do Feirense. Na equipa de Moreira de Cónegos, se excetuarmos os guarda-redes, o jogador mais alto é André Micael, com 1,88 m. No outro extremo está o talentoso Podence, com 1,65 m. A maior parte dos jogadores da equipa do Moreirense fica na casa do metro e setenta; Geraldes, Boateng, Nildo Petrolina, Rebocho…
Entre os três habituais candidatos ao título, só o Sporting surge entre os primeiros em média de altura. A equipa dos leões é a segunda mais alta, Benfica e Porto surgem em lugares modestos a meio da tabela, os azuis e brancos em 10º lugar e as águias em 13º lugar.
O Vitória desce de sexto na tabela de alturas para 13º na tabela dos mais pesados
Ao contrário da altura, o peso nem sempre é encarado como um fator positivo. É diferente ser pesado por ter bons níveis de massa muscular ou por ter níveis de massa gorda acima do desejado. O
Sporting volta a aparecer no topo desta tabela, tal como o Nacional, Boavista, Belenenses, Estoril e
Marítimo. O Vitória, porém, desce de sexto na tabela de alturas para 13º. na tabela dos mais pesados. O mais pesado na equipa do Vitória é Soares, ainda assim com uma excelente relação entre altura e peso, 89kg para 1,87m. Tozé é o mais leve entre os vimaranenses, com 66kg, ele é também o mais baixo com 1,74m. Sendo de baixa estatura não é de surpreender que a equipa do Moreirense surja também no fundo da tabela dos mais pesados. Atrás da equipa de Moreira só ficam FC Porto, Vitória de Setúbal, Paços de Ferreira e Feirense.
No principal campeonato português, jogam 230 portugueses, contra 268 estrangeiros
Outra medida que diz alguma coisa sobre as equipas e principalmente sobre a sua estratégia é a idade dos jogadores. Equipas em que têm despontado alguns jogadores jovens muito mediáticos são na realidade equipas experientes, como o Sporting, com uma média de idades de 25,8 anos, ou o Benfica, com uma média de idades de 25,3 anos.
Entre as equipas mais jovens encontramos o Porto, mas também o Vitória, com 24,5 e 24,2 anos respetivamente. O Moreirense, conhecido por alguns dos seus jovens valores, emprestados pelo Sporting, está na realidade entre as equipas mais velhas, só ultrapassado pelo Desportivo de Chaves, com 26 anos de média. As duas equipas de Guimarães têm ambas 16 estrangeiros, a meio da tabela, bem longe dos 20 do Sporting e do Benfica, mas bem acima dos cinco do Belenenses ou dos nove do Setúbal que são quem tem menos. No principal campeonato português, jogam 230 portugueses, contra 268 estrangeiros, sendo que desses 119 são brasileiros. Depois dos brasileiros, os cabo-verdianos, os sérvios e os argentinos são as nacionalidades mais representadas. • Rui Dias
Equipas
Equipas
Brasileiros
As equipas mais altas (m)
Equipas da I Liga com mais jogadores estrangeiros
Proviniência dos Estrangeiros do Vitória Brasil
No Espaço de Opinião Desportiva escreverão regularmente, Alfredo Magalhães, Carlos Ribeiro, José Luís Ribeiro e outras personalidades ligadas ao desporto.
Proviniência dos Estrangeiros do Moreirense
Proviniência dos Estrangeiros da I Liga
Nesta quadra festiva parece que tendemos todos a transformámo-nos numa versão melhor de nós mesmos. Somos muito mais simpáticos, mais pacíficos e mais solidários. Porque será? Há quem lhe chame “espírito de Natal”, mas há também quem lhe chame hipocrisia. Eu, por se tratar de uma questão complexa, fico-me pelo intervalo entre os dois estados de alma. É mais simples e dá o mote à velha máxima que “para questões complexas há quase sempre uma resposta simples”. Mas muitas vezes errada e, nessa base, arrisco que para esta sociedade avançar e o “meu mundo” ser melhor, é preciso tratar da educação e da cultura, como já disse tantas vezes, e garantir a participação de mulheres e homens novos, de origens, idades, contextos, formações e condições diversas.
Por isso, meus caros amigos, apetece-me falar de corrupção. Ainda hoje, dia de Natal, momento em que escrevo esta crónica, abro os jornais, oiço as notícias e o tema transversal é o mesmo – “as contas de fulano estão a ser investigadas, sicrano foi detido por suspeitas de “lavagem” de dinheiro ou beltrano fugiu por estar associado ao crime do colarinho branco…”. É impressionante o momento em que vivemos!
Ainda há dias o Director da Polícia Judiciária, ao ser assinalado o dia mundial de combate à corrupção, dizia que “estavam a prender um corrupto de três em três dias e que nos primeiros onze meses deste ano detiveram 119 pessoas suspeitas do crime de corrupção” e ainda que “este era um problema endémico no aparelho de Estado”.
Se isto é assim no Estado e nas empresas públicas o que será nos meandros do futebol? Aqui, como reflexo da sociedade, esta situação é, acho eu, ainda mais facilitada devido à sua natureza mais específica. Se na política a impunidade e a falta de transparência eram até há pouco tempo “o
pão nosso de cada dia”, no futebol as coisas parecem-me bem piores, embora ainda muito “encapotadas”. Enquanto Provedor do Adepto da Liga de Futebol Profissional e no pleno uso dessas funções soube de “casos e coisas” sobre dirigentes desportivos de” bradar aos céus” - esta curta experiência permitiu-me, ao que me contavam, perceber que uma boa parte dos contratos dos jogadores profissionais, ou seja, tudo que envolvia dinheiro, podia tornar-se num verdadeiro convite à alegada corrupção.
Todos vamos ouvindo falar, ainda que “à boca pequena”, que nos bastidores do futebol, onde praticamente todos se conhecem, as histórias de maus exemplos, nem sempre fundamentadas, é verdade, se espalham como cogumelos – é o caso das vendas de jogadores em que se declara um valor para a administração, para a imprensa e para os sócios, que entra nos cofres do clube, mas o que os dirigentes alegadamente recebem por fora quase nunca é descoberto; é o caso dos dirigentes que dividem comissões com empresários sem escrúpulos; o de dirigentes que usam a visibilidade alcançada à frente de um clube para se “lançarem” na carreira política ou em outras estruturas do mundo do futebol…
Citei alguns exemplos de cor deste sub-mundo, onde as autoridades judiciais ainda não entraram profundamente, mas que começa a vislumbrar-se no horizonte. Mas, na minha opinião, há muitos mais! Daí ser urgente legislar sobre as condições de entrada e saída dos dirigentes no mundo do futebol – a declaração de rendimentos é fundamental! Porque eu acho que todos os adeptos gostarão de saber que os dirigentes do seu clube são gente séria, são gente que entrou com dinheiro “limpo” e que saiu com o sentimento do dever cumprido – serviu o clube sem se servir dele!
da I Liga com mais jogadores Portugueses
da I Liga com mais jogadores
A nestecorrupção país de “brandos costumes”…
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Hoje 27 de dezembro Sábado 31 de dezembro
Farmácia Vitória
Tlf: 253 517 180 GuimarãesShopping
Farmácia Faria * Tlf: 253 532 346 - Serzedelo
Quarta-feira 28 de dezembro Domingo 06 de novembro Quinta-feira 29 de dezembro
Segunda-feira 07 de novembro
Farmácia Horus
Tlf: 253 517 144 - Guimarães (São Paio)
Sexta-feira 30 de dezembro * Em regime de disponibilidade
Farmácia Henrique Gomes
Tlf: 253 516 046 - Costa
A farmácia encontra-se disponível para atendimento por chamada. Pode ser recusada a dispensa de medicamentos não prescritos em receita médica.
sexta-feira
• Dia da Sagrada Família
31 de dezembro sábado
• Réveillon
01 de janeiro domingo
• Dia Mundial da Paz
Sabia que… o Dia de Ano Novo marca o início de uma nova etapa a nível mundial?
1.Acrescentar. Extinguia. 2.Juventude. Entusiasmo. 3.Arrecadara, embrulhara. Sucesso, vitória. 4.Alegrar-se. Entusiasma. O mais. 5.Prefixo de negação. Emparceirado. Ovário de peixe. 6.Espiolhar. Declama. 7.Garantia. Pintada com cal. 8.Apelido do autor de “Domingo à Tarde”. Casta de uva branca. 9.Acolhimentos. Dentro das coleiras.
10.Cercar de arames. Um dos três presentes dos Reis Magos. 11.Indivisível.
Um dos primeiros países a entrar em 2017 é a Austrália. Em Portugal às 13h00 já se pode assistir aos festejos do ano novo em Sidney.
O Dia de Ano Novo é celebrado a 01 de janeiro e marca o início de uma nova etapa a nível mundial.
No primeiro dia do ano as pessoas aproveitam para descansar e repousar depois dos festejos da passagem de ano, que decorrem na noite de 31 de dezembro para 01 de janeiro.
Em Portugal este é um dia também de cariz religioso que marca o início de um novo ano católico. Ao almoço as famílias reúnem-se e comem pratos tradicionais, como por
exemplo peru recheado. À meia-noite do dia 31 as pessoas realizam também algumas superstições de ano novo. Entrar com o pé direito e comer as 12 uvas passas, pedindo um desejo por cada uma, são as mais comuns da noite.
O dia 01 de janeiro é visto como o início de uma nova etapa, pois marca o fim de um ano e o início de um novo ciclo. Às 00h00 do dia 01, as pessoas festejam com familiares e amigos, com desejos para o próximo ano de: saúde, prosperidade, dinheiro, amor, paz, felicidade…
A mudança de ano concede motivação às pessoas para mudarem os seus atos e renovarem a sua vida, com o estabelecimento de resoluções de ano novo, a cumprir ao longo do ano. • Calendarr
Provérbio, sentença moral. No meio do tojo. 12.Pref. de negação (inv.). Escapar, fugir. Levanto. 13.Sacrifica matando. Preces, rezas. 14.Oferecerá. Maroto, traquinas. 15.Oficina de cerâmica. Ilhas da Nova Zelândia.
VERTICAIS
1.Natural da América. Aliado, ligado. 2.Imperava, mandava. Pessoa estúpida (fig.). 3.Levantar. Fruto da palmeira. Discursa. 4.Sinal gráfico. Dura, rija. Prender com gavinhas.
5.Efeminar. Versejava. 6.Extraordinários. Emudecida. Basta! 7.Assinalara, marcara. Tribuno. 8.Nome de letra. Pensamentos. Circulas, rodas.
9.Relembrar, citar. Olhava atentamente. 10.Imposto. Namoro, paixão. Dez dezenas. 11.Nesse lugar. Nome masculino (inv.). Elegante, sem”ir”.
12.Elegera. Relativa ao Tirol. 13.Mentira. Audazes, destemidos.
Soluções do Problema Anterior: HORIZONTAIS 1 Cavado. Altear. 2.Apelidos. Rumo. 3.Sal. Tepida. Oi. 4.Atado. Erivan. 5.Irisar. Tocar. 6.Ac. Tacada. Aru. 7.Taco. Uremia. S. 8.Usinas. Nervos. 9.R. Lobado. Aedo. 10.Ara. Orador. Is. 11.Redol. Totais. 12.Banira. Amoso. 13.Bi. Cravar. Des. 14.Atra. Canibais. 15.Ressoa. Torrao. VERTICAIS 1.Casa. Aturar. Bar. 2.Apaticas. Rebite. 3.Velar. Cilada. Rs. 4.Al. Ditono.
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Sugestão
• Música •
O primeiro dia de 2017 traz a Guimarães uma agenda repleta de espetáculos que vão preencher o centro da cidade, mas também o Centro Cultural Vila Flor. O largo da Oliveira e a praça de Santiago vão ser o palco de espetáculos de multimédia e dj’s, tal como tem acontecido nos últimos anos. No entanto, o primeiro grande espetáculo do ano está reservado para o Centro Cultural Vila Flor. Logo no dia 01, às 17h00, o Grande Auditório do CCVF acolhe o Concerto de Ano Novo interpretado pela Orquestra de Guimarães. Sob a batuta do maestro Vítor Matos, a Orquestra vimaranense propõe um brinde a 2017 ao som de obras de Strauss, Rossini e Bizet.
White Angels Solidários
A claque do Vitória Sport Clube desencadeou neste natal uma enorme onda de solidariedade, conseguindo angariar cerca de três toneladas de bens alimentares, roupa, calçado e brinquedos, que foram entregues a famílias vimaranenses. Parabéns, e obrigado.
Balões não chegam ao Natal
Dos 22 balões gigantes iluminados que foram colocados no Largo da Oliveira e Praça de S. Tiago no dia 13 de dezembro, dia da comemoração dos 15 de anos de elevação do Centro Histórico a Património da UNESCO, nenhum permaneceu até ao dia de Natal, tal como estava previsto.
O Vizela, emblema que ocupa o 11.º lugar da Segunda Liga, anunciou esta segunda-feira que as entradas para o jogo com o Vitória, da primeira jornada do Grupo D da Taça da Liga, agendado para as 19h15 de sexta-feira, 30, têm um custo de seis euros para os sócios de ambos os emblemas, com um euro de cada bilhete a reverter para o serviço de Cardiologia do Hospital Senhora da Oliveira. Os vizelenses, uma das três
equipas da Segunda Liga na fase de grupos, além do Sporting da Covilhã e do Varzim, informaram que os sócios vitorianos entram pela porta 2 para a Bancada Central Nascente e as claques vitorianas pela porta 3 para o setor Lateral Norte da Bancada Central Poente, havendo ainda mais dois preços para os não sócios – 7,50 euros para a Bancada Central Nascente e 8 para a Central Poente.
O Vitória conheceu também na segunda-feira o calendário dos restantes jogos desta fase da Taça da Liga – recebe o Paços de Ferreira no dia 03, uma terça-feira, pelas 17h15, e conclui o grupo D com a receção ao Benfica, na terça-feira seguinte, 10, às 21h15. Recorde-se que apenas o primeiro classificado de cada grupo atinge a final a quatro, que se disputa no Estádio do Algarve, entre 26 e 29 de janeiro. •
MAIS SAL SALGADO ALMEIDA Envie-nos as suas imagens de Guimarães para leitor@maisguimaraes.pt Natal no Toural Enviada pelo leitor © Luís TeixeiraSócios do Vitória e do Vizela com bilhetes a seis euros para a Taça da Liga