Jornal Mais Guimaraes_62

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HOJE GRÁTIS com jornal A revista da cidade-berço

Crise das vocações sacerdotais

Diminuição da natalidade e da fé poderão estar na origem do problema da escassez de padres P.04 e 05

Câmara apresenta programa

“Do Natal aos Reis”

Programação destaca comemorações dos 15 anos da inclusão do Centro Histórico na lista do Património Mundial da UNESCO P.08

Um milhão e quinhentos mil LEDs iluminam a cidade

Com um investimento de 42.500 euros, valor inferior ao orçemento do ano passado, Guimarães inicia a quadra festiva P.09

Festas Nicolinas cumprem tradição secular dos estudantes P.11

A festa dos estudantes começou no dia 29 de novembro, com o habitual cortejo do Pinheiro, e terminam com o Baile, no dia 07.

Muralha lança catálogos de exposições fotográficas P.10

A associação de Guimarães para a defesa do património, apresenta, no dia 07, as exposições: O Trabalho, A Celebração, Na Cidade e Álbum de Família (2016)

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA IGREJA ROMÂNICA DE SERZEDELO

Câmara não espera mais pelo Governo e avança

ILUSTRES UNEM-SE PARA APOIAR BOMBEIROS

Os Bombeiros Voluntários de Guimarães pretendem alcançar com esta campanha 20 mil sócios, até março do próximo ano P.10

Gás inicial só vale um ponto

Vitória consente empate com o Chaves nos últimos minutos, após marcar por Hernâni logo a abrir, e falha colagem ao Braga no 4.º lugar P.24

Moreirense regressa aos triunfos

em casa

Património que importa preservar

Em Guimarães, todos nos orgulhamos do ótimo trabalho realizado nas ultimas décadas na recuperação dos edifícios e do nosso centro histórico, que o transformaram num caso de sucesso e que enriqueceram, e de que maneira, o nosso ego, e abriram os olhos do mundo para esta cidade, berço de um pequeno país.

Há umas semanas, António Magalhães, (que entre outros momentos em que demonstra disponibilidade para a cidadania, é moderador do programa Contraponto, o único espaço de debate politico semanal nas rádios de Guimarães), e por quem nutro grande admiração, demonstrava que o Campo da Ataca,  local onde segundo a tradição teve início a Batalha de S.Mamede, estava menos cuidado do que seria desejável para um espaço com aquela importância e significado.

A cidade merece cuidados dobrados, e o concelho também.

Casimiro Silva Colaborador da Tratave

Todos ao palco

A notícia da recuperação da igreja românica de Santa Cristina de Serzedelo, monumento nacional, que trazemos nesta edição do Mais Guimarães é uma boa nova para os valiosos edifícios que temos espalhados por todo o concelho. É um alargar de horizontes e de preocupações para com o legado que emerge nas nossas colinas, nos nossos montes e vales, e que fica bastante além das muralhas da cidade.

A construção deste conjunto monumental de Santa Cristina de Serzedelo perdese no tempo, tendo sido edificado provavelmente nos séculos XII ou XIII, e é um dos mais interessantes núcleos religiosos baixo-medievais do Entre-Douro-e-Minho.

Não teremos muitos edifícios com estas características no concelho, mas temos outros: outras igrejas e mosteiros, casas senhoriais e brasonadas e até singulares bairros operários, cujo valor acrescentaria a Guimarães, outra dimensão.

A dimensão que, no futuro, poderá continuar a fazer a diferença.

Sinopse do projeto editorial de “Mais Guimarães – O Jornal”

“Mais Guimarães – O Jornal” é um jornal regional generalista, independente e pluralista, que privilegia as questões ligadas à área em que está inserido, o concelho de Guimarães. / “Mais Guimarães – O Jornal” é um órgão de comunicação semanal e ter uma tiragem de 4.000 exemplares, impressos a cores, por edição. “Mais Guimarães – O Jornal” pode ser adquirido pelos leitores nos diversos quiosques do concelho de Guimarães. / “Mais Guimarães – O Jornal” pretende ser um jornal atraente, moderno e de fácil leitura, atualizado com os problemas e acontecimentos regionais, divulgando as atividades das instituições, coletividades e associações locais, bem como o património e tecido empresarial da região. “Mais Guimarães – O Jornal” é uma publicação independente, demarcada de qualquer partido ou ideologia política, distanciando-se de qualquer forma de censura ou pressão, tendo como objetivo único o de prestar serviço público, servido a democracia e os leitores. Eliseu Sampaio Agosto de 2015

Mais Guimarães - O Jornal Semanário Tiragem 4.000 Exemplares

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Redação Tiago Mendes Dias Departamento Comercial Eliseu Sampaio

Colaboradores Lénia Rego Rui Dias Colunistas Permanentes Ana Amélia Guimarães Ângela

Oliveira António Rocha e Costa Carlos Vasconcelos César Machado Marcela Maia Maria do

Céu Martins Paulo Novais Rui Armindo Freitas Wladimir Brito Fotografia Amadeu Mendes

Cristóvão Pereira Joaquim Lopes Marco Jacobeu

Os espaços de opinião são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, incluindo no que concerne à utilização ou não do acordo ortográfico.

Desde há cerca de seis anos que integro o júri da Mostra de Teatro Amador de Guimarães a convite do então diretor do Vila Flor e hoje vereador da Cultura, José Bastos. E faço-o com imenso prazer; com uma vontade enorme de participar naquilo que gosto e, principalmente, como apaixonado pelas coisas belas que se fazem e sempre se fizeram no território vimaranense.

Neste espaço de tempo deu para perceber que o teatro de amadores em Guimarães mudou. Não, não foi por ‘culpa’ do júri, mas pela aposta que as coletividades vimaranenses que dedicam os seus (cada vez menos) tempos livres ao Teatro.

Aqui chegado e consciente que Manuela Paredes, Torcato Ribeiro e eu próprio temos sido obrigados a lidar com um guião de escolha de propostas muito castrador e muito balizado, não tenho dúvidas em afirmar que o futuro do teatro em Guimarães está no bom caminho. Apesar de ainda existirem realidades que, às vezes, nos tiram do sério. Estou a olhar para o Cem Cenas deste ano. Assisti a todos os espetáculos e fiquei triste; desiludido. O que vi só vinca o quão fundamental é a existência de um olhar forte e conhecedor sobre o teatro que se vai fazendo por Guimarães; um olhar que, não sendo centralizador, possa ajudar a sair de algumas letargias.

Trabalho de qualidade… Feito este desabafo, cedo o meu olhar à Mostra de Teatro Amador deste ano em Guimarães. Com um ponto prévio: se em 2017, com Raul Brandão a mandar nas balizas criativas do teatro amador, as propostas atingirem o nível deste ano, Guimarães ganha mais uma excelente batalha: a do teatro amador. É que foi a melhor mostra de que tenho memória. Foi, seguramente, aquela que me deixou mais confortável e sereno, enquanto membro do júri. Pela primeira vez senti que foram selecionados projetos que podem estar em cena em muitos dos palcos deste país.

Na verdade, e olhando para aquilo que o PREC no prato que a Astro-

nauta-Associação Cultural levou a Vila Flor, foi importante ver atores com capacidade de movimento em palco, dando vida às cenas. Ali vi ação. Ouvi vozes colocadas, em tempo certo. Entrei numa realidade, criada pela pena de Helena Pereira, que me transportou ao passado; mesmo que prefira valorizar o lado sentimental dos militares. Há cartas que ficam para sempre; fazem história. Tipo as de António Lobo Antunes que deram o belo filme de Ivo Ferreira “Cartas de Guerra”. A qualidade representativa dos atores deste coletivo não foram só passos firmes sobre um momento social, militar e politicamente forte da história recente de Portugal, foi um enorme momento de vivência teatral em Guimarães.

Já o comboio da meia-noite que Citânia-Associação Juvenil fez passar por Vila Flor foi um hino à encenação. Extraordinário cenário! Luzes certas no sítio certo. Um palco realista a fazer saltar as lágrimas da memória. Não, não é exagero, vi mesmo uma das melhores encenações das mostras de teatro de amadores em Guimarães. E vivi momentos de rara beleza: dois atores seguros em palco que ‘aguentaram ‘outras personagens mais frágeis; tal e qual os momentos que foram mostrados. Afinal era mesmo a fragilidade humana que estava ali; numa estação, com pessoas tão distantes! Sempre à espera de um comboio tardio, adiado, que jamais chega para trazer a salvação. Por momentos vi o filho de Saul, de László Nemes. E vi a destruição humana e o caos. E retratos tão reais e tão próximos dos dias que esmagam a nossa ilusão de que o mundo é um lugar bom.

Podia ser um qualquer país desta Europa que fecha fronteiras. Outro grande momento de vivência teatral em Guimarães.

No terceiro dia de mostra, o TERB mostrou Húmus. Vi uma das mais difíceis tentativas de transformação de um texto em palco. Não terá sido totalmente feliz. Conheço razoavelmente o texto de Raul Brandão; podiam estar em cima do palco tantas outras palavras. É verdade que o texto vale pela viagem interior e pelos sinais vitais

que nos dizem que somos tantas vezes uns parvos à deriva. Mas os sinais não foram claros em palco.

… e com futuro

Em suma, e fazendo jus ao título deste desafio que o Mais Guimarães me lançou, só posso terminar vincando que depois da edição de 2016 da Mostra de Teatro Amador de Guimarães fico com um desejo enorme: é importante que de futuro se conheçam mais pormenores dos projetos concorrentes. Este ano os três finalistas não desiludiram, mas quem sabe se os outros concorrentes que não se mostraram não tinham projetos capazes de celebrar o teatro “que continua bem vivo no concelho de Guimarães”?

Felizmente que, pelo que vou olhando em volta, João Pedro Vaz, o responsável artístico de A Oficina, já a partir do dia 1 de janeiro, vai agarrar de cabeça o teatro de amadores no território vimaranense. •

Casimiro Silva

57 anos, natural de Brito. Integro, praticamente desde a sua criação, o grupo de colaboradores da Tratave, a empresa responsável pelo Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave (SIDVA), uma parte do Sistema Multimunicipal do Norte de Portugal. Antes da ligação ao Ambiente a ligação ao jornalismo foi uma realidade. Quer como colaborador das rádios Santiago e Fundação, quer nos jornais O Povo de Guimarães, como colaborador, e Toural, como profissional. Ocupei ainda, em dois mandatos, a presidência do Gabinete de Imprensa.

Rui Araújo: Uma escolha feita aos oito anos

DESTAQUE

A crise vocacional e a escassez de padres têm sido temas por demais debatidos na sociedade moderna. Há vozes que concordam e outras que discordam, mas a verdade é que, atualmente, os sacerdotes ficam responsáveis por várias paróquias, o que pode significar uma diminuição do número de ordenações. • Lénia Rego

Na origem do problema poderão estar “fatores sociológicos que podem ajudar a entender a redução, como a natalidade ou a crise de fé”, justificou o cónego Vítor Novais, reitor do Seminário Conciliar de Braga. A isto acresce o facto de vivemos numa sociedade global, “num mundo muito plural com múltiplas escolhas para a vida”, o que contribui para “este abaixamento pela opção do ministério sacerdotal”, referiu o padre Samuel Vilas Boas, pároco de S. Martinho de Candoso, S. Cristóvão de Selho e Santa Maria de Silvares. Longe vai o tempo em que as famílias incentivavam os jovens a seguir esta vocação. O pároco era visto como alguém com poder e influência na sociedade, o que poderia conduzir a esta vontade de ter alguém da família neste cargo. Muitas famílias viviam com muitas dificuldades económicas, por serem muito numerosas e terem poucas fontes de rendimento. Estudar estava reservado para quem tinha posses, e deste modo muitos jovens optavam pela entrada no seminário para poderem prosseguir os estudos. Atualmente as famílias são menos numerosas e por isso “é difícil saber que um filho vai para padre”, acrescentou o sacerdote, que acredita que este é um problema que pode ser superado. “As paróquias devem promover a vocação. Isto nem sempre é feito num tom forte, intenso. Temos que propor

esta opção vocacional de forma diferente, com outros apelos”, assumiu, relembrando a importância do contacto pessoal que poderá ajudar a estimular o interesse dos jovens pelo sacerdócio.

Seminário Conciliar acolhe 52 jovens

O Seminário Conciliar de Braga tem neste momento 52 jovens seminaristas, seis em estágio pastoral. O número tem-se mantido estável ao longo dos anos, devido a “uma maior sensibilização vocacional, para a oração pelas vocações e a uma aproximação dos seminários às comunidades e vice-versa”, revelou o reitor, que acredita que “Deus continua a chamar” os jovens, mas “há uma crise na proposta, por parte dos mediadores e dificuldades, por parte dos chamados, em responder com generosidade”.

Uma tendência que poderá ser mudada com novas formas de abordar este assunto: “há uma riqueza tão grande que não se fala no ministério. Apresenta-se muito mais pela negativa, do que a beleza que significa seguir Jesus Cristo”, assumiu.

Na atualidade mudou-se o paradigma, e a vocação já começa a ser proposta a adultos entre os 19 e os 25 anos, com curso universitário. “Por aí consegue-se bons resultados. Vamos ter bons frutos”, acredita o sacerdote. •

Torres:

em Vila Real. Fiz a licenciatura”, referiu em entrevista ao Mais Guimarães. Estudou e trabalhou, mas nunca se desligou do seminário. Sentia-se realizado, mas ao mesmo tempo surgia “um vazio”, que o fez voltar a este local.

“Fui-me apercebendo dos sinais de Deus. Há um contexto, há sinais, há pessoas, há um caminho”, contou.

E foi este caminho que foi percorrendo, ultrapassando as dúvidas e encontrando formas de compensar a falta da família. Hoje não tem dúvidas de que é este o caminho que quer seguir e nem sequer pensa na possibilidade de desistir para casar e constituir família. “Deus vai-nos capacitando. Há a afetividade que tem que ser compensada.

As pessoas perguntam como é que conseguimos aguentar tanto tempo sem contacto afetivo.

Quando as coisas começam a ficar mais claras, Deus vai-nos dizendo que nos conseguimos compensar”, revelou.

Aos 23 anos, Rui Araújo mostra ser um jovem sem dúvidas quanto ao futuro. Tinha apenas oito anos quando percebeu que queria ser padre. Proveniente de uma família religiosa natural de Santa Maria de Airão, habituou-se desde menino a ouvir a avó falar sobre Jesus, de uma forma “muito simples, mas cimentada e com muita alegria”. Deixou-se fascinar. Um fascínio que transportou mais tarde para a figura do pároco local, que dizia ter “uma forma simples de se entregar e muito empenho para realizar a sua pastoral”. Um dia foi à missa sozinho, tal como acontecia com frequência e ouviu o pároco falar sobre a possibilidade de se inscrever no pré-seminário. Não resistiu. Inscreveu-se aos oito anos e iniciou esta caminhada na fé, sempre com o apoio da família. Hoje, recorda o dia em que entrou no seminário maior pela primeira vez. Estava no 12.º ano e tinha que decidir. Pela cabeça passaram-lhe muitas dúvidas e confessa que foi um “momento complicado” e difícil de gerir.

“Quando entrei no seminário maior, no primeiro dia, alguns colegas dizem que estava pálido e não falei com ninguém. Os meus pais vinham com as malas

na mão e eu sem nada”, recorda entre sorrisos.

Os anos passaram e Rui sempre teve liberdade para desistir caso percebesse que queria seguir outro caminho. Não desistiu, até porque contou sempre com o apoio da família, que visitava aos fins de semana.

Responder e não criticar

Rui também já começa a pensar no dia em que será responsável por uma paróquia. Quer ser um pároco compreensivo, empenhado em responder aos problemas das pessoas, sem se limitar a criticar. Sabe que é isto que acontece atualmente em algumas paróquias. “Não somos os primeiros a dizer como devem fazer, a apresentar caminhos e a estar com eles. Estamos retirados, porque temos muitas coisas para fazer. Temos sempre desculpas. Se queremos mudar, temos que estar presentes e temos que conduzir”, afirmou. Quanto à possibilidade de abandonar o celibato e contrair matrimónio, este jovem também não tem dúvidas: uma família iria dificultar a tarefa de se “entregar totalmente aos outros, com liberdade”. •

Guimarães

Para este jovem, o sacerdócio só faz sentido com o celibato.

“Casando, surgem outros problemas. Os protestantes, que podem casar, também têm problemas de vocações”, diz.

Aproximar, para cativar

Fernando vai ser ordenado no dia 16 de julho, em Braga. A sua missa nova deverá acontecer em agosto. A poucos meses dessas datas tão marcante, começa a pensar no que poderá ser o seu caminho enquanto pároco. Para já tem mais dúvidas do que certezas, mas há algo que já está bem claro: tem que “estar com as pessoas, dar a conhecer Cristo”, para que as pessoas voltem a acreditar. “Antigamente acreditavam de uma forma natural. Hoje é diferente”, assume.

“As pessoas estão mais isoladas e precisam mais de proximidade.

Mas não é fácil, porque estão mais atrás do computador”, concluiu. •

Pedro Sousa:

Foi aos 13 anos, que Pedro Sousa decidiu que queria entrar no seminário. Natural de Ronfe, o jovem de 21 anos seguiu o exemplo do primo e optou pela vida religiosa. “Quando era novo, muito inconscientemente dizia que queria ser como o meu primo, que era padre. Como era brincalhão, não me levavam muito a sério”, assinalou. Mas a verdade, é que esta vontade acabou por se tornar realidade.

Pedro frequentou os pré-seminário e ficou a conhecer uma realidade diferente. Gostou do que viu, e não teve dúvidas na altura de entrar no seminário menor. Com o passar dos anos, foram surgindo as interrogações. “Pensei que ia entrar e não ia ter muitas dúvidas, que ia ser um caminho muito fácil.

Mas não foi assim. Quando temos todas as respostas, Deus vem e troca-nos todas as perguntas”, disse. Também ele recorda o dia em que entrou no seminário pela primeira vez.

“Quando entrei, as minhas malas carregavam muito mais do que roupa e calçado, eram as interrogações e as inquietações de um jovem de 19 anos que dá um passo”, confessou.

Pelo caminho foi fazendo amigos, verdadeiros “companheiros de viagem”, que o acompanharão “para sempre”. Muitos desistiram e seguiram outros caminhos. Ele continuou, apoiado pelos padres que o acompanham no seminário e com quem criou “um clima de proximidade, que permite falar, desabafar e partilhar coisas que não partilhávamos com os pais”.

Hoje, continua a ser “brin-

calhão”, até porque considera que os padres “não têm que ter um ar sério”. Fala de um “chamamento”, que é “muito importante”, mas relembra que este é feito “através de intermediários, de rostos concretos”. Cinco anos passados da escolha que mudou a sua vida, continua à procura da resposta para a inquietante provocação: “e tu, Senhor, o que queres de mim?”. Uma questão que continua sem resposta, mas que vai ajudando este jovem nesta caminhada cheia de dificuldades e muitas dúvidas. Quanto ao futuro, sabe que terá uma tarefa difícil pela frente: fazer com que as pessoas voltem a acreditar. “Não há receitas mágicas que possamos utilizar e passar a acreditar. Isso passou”, assegurou. •

Fernando

Entre duas paixões, o sacerdócio e o desporto

O exemplo que veio de um primo

Guimarães assinala Dia Internacional do Voluntariado

A Câmara Municipal de Guimarães assinalou, no passado dia 05, o Dia Internacional do Voluntariado. A efeméride foi assinalada com várias sessões temáticas que permitiram debater questões em torno da motivação e do compromisso. A iniciativa que se prolongou para esta terça-feira, dia 06, foi promovida pelo Banco Local de Voluntariado da autarquia que está a assinalar cinco anos de existência. Os dois dias foram preenchidos com o workshop “Motivação e Compromisso dos Voluntários” e por três conferências subordinadas ao tema “Desafios à Gestão do Voluntariado nas Organizações”. Foi ainda apresentado o projeto “Selo de Qualidade em Voluntariado”.

aos pacientes. Tudo pago pela delegação, que passa o ano a promover iniciativas para suportar estas despesas. “Promovemos jantares solidários, espetáculos no São Mamede e temos as presenças nos jogos do Vitória. Ganhamos e damos a ganhar a mais três delegações da Cruz Vermelha, pois temos que subcontratar a parte do Socorrismo, que não possuímos na nossa delegação”, disse em entrevista ao Mais Guimarães.

A isto juntam-se outras atividades, como os embrulhos de Natal nos hipermercados e a formação desenvolvida nas escolas do concelho. Os voluntários deslocam-se até às instituições de ensino interessadas, para promover palestras sobre temáticas que interessam aos jovens, como bullying, violência doméstica, violência no namoro, entre outras.

São várias as instituições que se dedicam ao voluntariado. Ajudar quem mais precisa, sem receber nada em troca é o lema de muitos voluntários que regularmente dedicam um pouco do seu dia, para auxiliar os mais necessitados. Há quem precise de bens materiais como roupa, alimentos ou até mesmo eletrodomésticos, mas também há muito quem necessite de uma palavra, de conforto, que ajude nos momentos mais difíceis.

Na delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa há cerca de 150 voluntários que se dedicam às mais variadas campanhas e atividades. O número

tem-se mantido estável nos últimos anos, “porque normalmente há uns que saem e pedem para estar inativos durante algum tempo e depois até voltam a entrar”, referiu Manuel Alves Barbosa, presidente da delegação. A juntar a estes há sempre quem queira integrar estas equipas, mas a verdade é que nem todos têm perfil. É que para ser voluntário, é preciso tempo, disponibilidade e entrega total à causa. “Há quem pense que ser voluntário é ir quando tiver tempo, mas não pode ser assim. O voluntário não pode ser quando puder, vou”, relembrou o presidente

da instituição, até porque “há tarefas estipuladas” e é preciso “assumir o compromisso”. A delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa possui vários projetos de voluntariado, coordenado por alguns elementos. O “mais visível” é o do Hospital Senhora da Oliveira, onde estão destacados 65 voluntários que desenvolvem duas atividades distintas: uma mais voltada para os adultos e outra mais focada nas crianças. No caso dos adultos, há um grupo de voluntários que percorre as enfermarias e “conforta os doentes”. Têm ainda um serviço que oferece chá, café e bolachas

Para alegrar as crianças, a delegação, entre dez e 12 jovens, desloca-se até à instituição de saúde e brinca com os mais pequenos. Vestidos de batas brancas, “sarapintadas”, “para não assustar os meninos”, estes “médicos a fingir”, do “hospital divertido”, equipam-se com lápis, folhas e brinquedos e “distraem” as crianças que estão na Pediatria. “Se for bem cumprido, é ótimo, porque as pessoas vão fazer voluntariado para o hospital. Mas não pode ser a substituição de postos de trabalho no hospital. Vamos lá para confortar o doente, para confortar a família”, referiu.

A delegação tem ainda equipas de voluntários nos Cuidados Continuados da Santa Casa

Na Misericórdia, no Centro Juvenil de São José, onde prestam apoio ao estudo, na Casa da Criança e no São Mamede, onde se dedicam ao serviço de sala para angariar algumas verbas.

Há ainda uma psicóloga que se desloca até ao estabelecimento prisional, para ouvir os reclusos.

A nível nacional desenvolvem duas campanhas: o “Copos”, de prevenção do alcoolismo e o “Vic & Vitor”, de sensibilização para a necessidade de proteção solar durante o Verão.

Loja social aberta junto da Santa Casa

A delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa tem aberta, até dia 15 de janeiro, a loja social, desta vez localizada junto da Santa Casa da Misericórdia. No local podem ser encontrados vários artigos de têxtil-lar, roupa e calçado, oferecidos à delegação e que podem ser adquiridos a preços convidativos.

Para assinalar o Dia Internacional do Voluntariado, a instituição celebrou uma eucaristia, ofereceu um marcador de livros aos doentes internados no Hospital Senhora da Oliveira e promoveu uma conversa subordinada ao tema “ Ser voluntário hoje...” proferida e  orientada pelo Cónego Roberto Mariz, no Salão Nobre da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco. • Lénia Rego

A Câmara Municipal de Guimarães está a elaborar um projeto para reabilitação e requalificação da Igreja de Santa Cristina de Serzedelo. O Monumento Nacional apresenta vários problemas de infiltração, nomeadamente, no telhado, que está a comprometer a pintura e o soalho.

A Câmara Municipal de Guimarães está a elaborar um projeto para beneficiar o Convento de Santa Rosa do Lima, mais conhecido com Convento das Dominicas. Apesar de estar a ser utilizado por uma associação, o edifício está muito degradado e com pouca utilização. Domingos Bragança, presidente da autarquia quer atribuir uma nova funcionalidade ao espaço, que deverá acolher uma Escola Superior Artística. “O projeto já está a ser elaborado. Espero que fique pronto durante o primeiro semestre de 2017, ou se possível ainda antes”, revelou aos jornalistas.

“Andamos há anos a informar que é necessário avançar com a obra desta Igreja Românica. Dizem que a beneficiação e reabilitação vão avançar, mas nunca mais avançam”, explicou o presidente da câmara vimaranense. Como este é um monumento classificado, a intervenção deveria ser da responsabilidade do Ministério da Cultura, mas até ao momento nada foi feito. Domingos Bragança garante que a câmara vai fazer todos os esforços para que os responsáveis avancem com a obra. Caso isto não aconteça, será a autarquia a avançar com uma candidatura a fundos comunitários, para suportar pelo menos uma parte da verba necessária para esta intervenção. “Isto é inadmissível. Levarei até ao limite que seja o Ministério a assumir a responsabilidade que lhe compete”, explicou o autarca.

O projeto terá que ser posteriormente validado pela Direção Geral do Património Cultural.

Entretanto, o autarca recordou que o ministério da tutela possui um programa de mecenato com a Fundação Iberdrola, que

“Isto é inadmissível. Levarei até ao limite que seja o Ministério a assumir a responsabilidade que lhe compete”.

Domingos Bragança Presidente da Câmara Municipal de Guimarães

Uma Igreja Românica classificada

A associação Muralha, de defesa do Património, tinha alertado, em novembro, para o estado de degradação do edifício do século XVIII, localizado no centro da cidade. Em nota de imprensa, a associação referia que o edifício conventual é propriedade da câmara e solicitava à autarquia que olhasse “para aquele património edificado com toda a atenção, desde logo pela reconstrução da cerca do convento que se encontra particularmente degradada”. Na altura, a direção da Muralha admitiu que recuperação estrutural e patrimonial do Convento, juntamente com a “desejada” abertura a público da Torre da Alfândega, enriqueceria “de forma muito substancial o património edificado de Guimarães” e faria “jus aos pergaminhos da comunidade em termos da preservação do nosso património comum”. A associação acrescentou que o facto de o edifício ser propriedade da autarquia “obvia um conjunto de constrangimentos  – como aqueles com que se deparou a Torre da Alfândega – e dá à comunidade uma responsabilidade acrescida na sua conservação”. • Lénia Rego Há vários anos que a autarquia alerta para o estado de degradação desta igreja, mas o Ministério da Cultura, mais concretamente a Direção Geral do Património Cultural nada fez para evitar a deterioração deste património.

contempla esta intervenção. O documento já tem dois anos, mas ainda não saiu do papel. “O que é certo, é que já passaram quase dois anos e nem projeto, nem obra, nem fundação, nem Ministério da Cultura”, revelou o autarca vimaranense em declarações aos jornalistas, no final da conferência de apresentação da programação de Natal e Ano Novo, que se realizou no passado dia 02.

Domingos Bragança visitou esta igreja classificada como Monumento Nacional há cerca de meio ano e na altura deixou a garantia de que a autarquia iria avançar com o projeto para possibilitar a realização desta intervenção muito necessária e desejada. “É um património valiosíssimo”, assinalou o edil.

A Igreja de Santa Cristina de Serzedelo integra um conjunto de construções que se destaca entre os núcleos religiosos baixo-medievais do Entre-Douro-e-Minho. Durante quatro séculos construiu-se neste local uma igreja românica, um narthex gótico ( zona de entrada do templo), um muro-campanário do século XIII e uma capela funerária - hoje utilizada como sacristia -, datada do período em que o Gótico avançava para o fim da Arte da Idade Média.

Uma nave única com capela-mor retangular, a igreja é pouco iluminada, recorrendo-se a frestas verticais dispostas ao longo das paredes laterais da nave e a outra aberta sobre o arco triunfal.

O narthex e o muro-campanário definem o conjunto religioso pelo lado ocidental, e datam do século XIII. Já a capela funerária, que serve hoje de sacristia, foi construída a sul da capela-mor. No interior do monumento ainda é possível apreciar vestígios de pintura mural, já muito degradados, que já foram intervencionados em 1978 pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). • Lénia Rego

O objetivo será ter a obra lançada no próximo ano, para que fique concluída o mais rapidamente possível. “O palácio é propriedade da câmara e é preciso intervir e tornar funcional”, referiu Domingos Bragança, que relembrou que este é um edifício “muito valioso e muito bonito”.

Guimarães

Câmara quer reabilitar igreja de Serzedelo

Projeto Conventoparadas Dominicas em elaboração

© Direitos Reservados

Câmara apresenta comemorações do Natal e Ano Novo

“Do Natal aos Reis”. Foi este o nome escolhido pela Câmara Municipal de Guimarães para a iniciativa a promover entre 10 de dezembro e 07 de janeiro. O programa foi apresentado na passada sexta-feira, dia 02, em conferência de imprensa e pretende “valorizar o Património”, mostrando os monumentos, mas também o trabalho que é desenvolvido pelas instituições do concelho, revelou o vereador da Cultura, José Bastos.

Autarquia oferece Pinheiros de Natal

A Câmara Municipal de Guimarães, em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, está a disponibilizar gratuitamente pinheiros de Natal a munícipes e instituições do concelho que pretendam optar por um modelo de ornamentação natalícia em tamanho natural. Os vimaranenses interessados em obter uma árvore deverão dirigir-se ao Horto Municipal, entre segunda e sexta-feira, das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 16h00, na zona de Monchique, na freguesia da Costa. Estes pinheiros são resultado de desramas e desbastes efetuados nas matas controladas, como medida de gestão dos povoamentos florestais, contribuindo para evitar o abate indiscriminado de árvores jovens, que põem em causa o equilíbrio do ecossistema florestal, contribuindo para a preservação da natureza e biodiversidade, um dos desígnios da candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia, enquadrada também na missão do Laboratório da Paisagem. •

Laboratório da Paisagem promove EcoFérias

O programa integra várias iniciativas, com destaque para as comemorações dos 15 anos da inclusão do Centro Histórico na lista do Património Mundial da UNESCO, agendadas para dia 13, e incluem uma conferência intitulada “Em concreto – o Património Cultural Imaterial no terreno. Expetativas, experiências, perspetivas”, organizada pela associação “A Oficina” e pelo Centro em Rede de Investigação em Antropologia, da Universidade do Minho. “É uma jornada de um dia inteiro, de discussão, análise, troca de opiniões sobre o Património Imaterial. Será sem dúvida uma ação importante na discussão do património”, considerou o vereador. Ainda integrada nestas comemorações, vai decorrer a apresentação do livro “onde nasceu Portugal”, de João Manuel Ribeiro e com ilustrações de Susana Lima. Uma obra infantil que será oferecida a todas as escolas do concelho de Guimarães e onde surgem “as principais figuras históricas ligadas à cidade, valorizando desta forma o Património Imaterial e contribuindo para a divulgação

da história junto do público escolar”, sublinhou José Bastos.

O dia 13 fica ainda marcado por uma intervenção de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, no largo da Oliveira e pela inauguração da instalação urbana “Património Iluminado”, também no largo da Oliveira e na praça de S. Tiago. Um projeto urbano que tem por base a instalação de 22 balões gigantes iluminados, com inscrições que pretendem comunicar a marca Guimarães. “É a primeira vez que temos uma instalação urbana que procura valorizar o património e mostrar que é possível valorizá-lo, intervindo sobre ele”, disse. Está ainda prevista a inauguração do projeto urbano, “as paragens onde o tempo habita”, no abrigo norte do largo de S. Dâmaso. São intervenções artísticas em 17 abrigos de paragens de transportes públicos no centro urbano da cidade, “procurando aproximar a ilustração e a arte, da população que utiliza os transportes públicos”, concluiu o vereador. A fechar estas comemorações dos 15 anos da inclusão do cen-

tro histórico na lista do Património Mundial da UNESCO vai ser promovida a corrida pelo Património, com partida e chegada do largo do Toural. Um evento desportivo que inclui passagens por monumentos emblemáticos da cidade-berço.

Concertos animam Natal e Ano Novo

Para além desta forte componente de valorização do património histórico, este programa aposta também na promoção do património musical. Serão promovidos vários concertos em locais como o Paço dos Duques de Bragança, a Plataforma das Artes e Criatividade, a Igreja Românica de Serzedelo, a Igreja de S. Francisco, a de Nossa Senhora da Oliveira, de Selho S. Jorge e na sede da Junta de Freguesia de Penselo. E serão vários os grupos a atuar, com destaque para a Orquestra do Norte, a Orquestra Barroca da Casa da Música, Alma de Coimbra, o Quarteto de Cordas de Guimarães, entre outros.

Este ano a autarquia fez uma aposta: vai promover concertos fora da malha urbana, para “descentralizar a cultura”, já que Guimarães é “uma cidade e um território de cultura”, referiu Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal.

No dia 31, e já inserido na programação da passagem de ano, promove-se um Videomapping e há DJs no largo da Oliveira e praça de S. Tiago.

Vai ser ainda promovido um concerto, no dia 01. A Orquestra de Guimarães apresenta-se no grande auditório do Centro Cultural Vila Flor.

Já as Reisadas, estão agendadas para dia 07, no largo da Oliveira. Os grupos participantes vão depois atuar em lares e no estabelecimento prisional de Guimarães, para “manter a tradição”, mas também para “a levar junto de quem precisa de um carinho, de uma atenção especial”, focou José Bastos.

A programação termina com a atuação de todos os grupos participantes nestas Reisadas, precisamente no largo da Oliveira. • Lénia Rego

O Laboratório da Paisagem vai promover as EcoFérias de Natal dirigidas a crianças entre os seis e os 11 anos. Este ano estão agendadas várias atividades que versarão sobre a temática Ambiental e do Desenvolvimento Sustentável do Território. Teatro, dança, cozinha, atividades laboratoriais são algumas das propostas para as EcoFérias de Natal 2016, no Laboratório da Paisagem, num programa que inclui ainda Visitas à Resinorte, Serralves e Sea Life. As EcoFérias de Natal decorrerão entre os dias 19 e 23. Ainda nessa semana, no dia 22 de dezembro, pelas 19h30, o Laboratório da Paisagem acolhe, inserido no Festival de Guitarra de Guimarães, o concerto de Joaquim Santos Simões. •

Já é Natal

em Guimarães: a iluminação da quadra já brilha na cidade

A Câmara Municipal de Guimarães inaugurou, no dia 26 de novembro, a iluminação de natal na cidade-berço, mas só esta segunda-feira, 05, os vimaranenses conseguiram ver a árvore de natal, no largo do Toural. Este momento dá início às celebrações da quadra festiva.

Jorge Caldas Ideal

Os principais fatores que motivam a compra na época natalícia são o bom tempo e a existência de estacionamento no centro da cidade. É claro que as iluminações atraem as pessoas para a cidade e embelezam as ruas, mas não sabemos até que ponto essas pessoas compram ou não.

A iluminação de Natal é crucial para atrair clientes e aumentar as vendas nesta época do ano. É com as luzes e as decorações que as pessoas se apercebem que a data está próxima. Aumenta assim o desejo consumista e inicia-se a corrida aos presentes. A maioria das pessoas visita as ruas, muitas das vezes, não com o intuito de consumir, mas sim pela curiosidade de ver as decorações e a iluminação. Neste “passeio” reparam numa e outra montra, acabam por entrar e efetivamente comprar.

Duas dezenas de ruas, duas entradas da cidade, três edifícios de Guimarães e uma árvore de Natal gigante vão ser iluminadas este ano por 1,5 milhões de LEDs (baixo consumo), na maioria de cor branca, por toda a cidade, num investimento de 42.500 euros, um valor inferior ao orçamento do ano passado.

No Largo do Toural, acendeu-se a iluminação da árvore de grande formato, decorada com tons azulados e brancos, com uma altura aproximada de 25 metros por 10 metros de diâmetro.

Um pórtico com nove metros de altura, com um gigante gorro de Pai Natal, apoiado na aresta de uma estrela, dará as boas-vindas aos automobilistas à saída da autoestrada na entrada da cidade em Silva -

res, enquanto que em Urgezes a rotunda será iluminada com LEDs de cor branca, proporcionando uma mancha de luz visualmente mais presente e consistente.

Outra novidade introduzida pela Câmara Municipal de Guimarães é a nova decoração na Igreja de Santos Passos, cujo efeito luminoso simulará estalactites de gelo, típicas do cenário da época de Natal. Nas ruas, o vermelho e o branco quente, equivalente a uma tonalidade dourada, são as cores predominantes no projeto das iluminações da cidade, conjugada com pormenores decorativos a realçar a atmosfera natalícia.

No centro, a Rua de Santo António recria badaladas de sinos e uma chuva de estrelas em con-

tínuo, cenário que se repete na Rua da Rainha. Mais à frente, na Rua de Gil Vicente, vislumbra-se no topo bonitos arranjos com uma bola de Natal ao centro e fitas a esvoaçar nas laterais, complementada com bolas tridimensionais e estrelas pendentes.

A Rua Paio Galvão permitirá fazer um “embrulho”, com laços e bolas natalícias, conjugadas com cortinas de luz. Na Rua Egas Moniz, há um arranjo de Natal com bolas e estrelas, enquanto na parte norte da Alameda de São Dâmaso irá nascer uma peça de chão em forma de pinheiro de natal, com sete metros de altura, constituída por triângulos. Na zona sul da mesma Alameda, vão figurar estrelas cadentes entrelaçadas por uma fita de Natal. • Diogo Oliveira

As iluminações atraem muita gente. Trazem muitas pessoas que chegam, param e tiram fotos. Sem elas é triste ou aborrecida a época natalícia. Dão muita alegria. Acho que as luzes estão a diminuir, se compararmos com o ano passado.

A árvore podia ser um bocado maior. Era uma possibilidade de toda a cidade ver a árvore, se esta fosse maior do que os edifícios que a rodeiam. Era engraçado se a estrela tivesse movimento. De resto, está espetacular. Em termos de comércio acaba por ser igual. Apenas fica a cidade mais bonita.

© DO Mais Guimarães

Artes Gráficas

José Nogueira Café Milenário

Ana Castro Optica de Guimarães

Pedro Fernandes Docélia

A conferência de imprensa de apresentação do programa realizou-se nos Paços do Concelho

Heróis de Guimarães dão a cara pelos bombeiros

Um grupo de heróis de Guimarães vai dar a cara por uma campanha de angariação de sócios para os Bombeiros Voluntários de Guimarães. Muitos outros vão vestir esta camisola de apoio e solidariedade.

Um grupo de heróis de Guimarães vai dar a cara por uma campanha de angariação de sócios para os Bombeiros Voluntários de Guimarães. Muitos outros vão vestir esta camisola de apoio e solidariedade.

Cumpriu-se a tradição Nicolina na cidade

Pinheiro

Concurso da UMinho atribui mais de 20 mil euros a ideias inovadoras

A apresentação da campanha à imprensa decorreu esta segunda-feira, 05, no Salão Nobre do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Guimarães. A sessão contou, entre outras, com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, do Presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, Gualter Costa e Silva, e do Presidente da Arriva Portugal, Manuel Oliveira.

Os Bombeiros Voluntários de Guimarães (BVG) pretendem alcançar com esta campanha 20 mil sócios, até março de 2017. Para isso, os BVG vão estar presentes nos dias 10, 11, 17 e 18, no Guimarães Shopping e Espaço Guimarães com quatro bancas para angariação de sócios, que conta com o apoio dos Lions Clube Guimarães.

Manuel Oliveira acredita que não estão a fazer nada mais do que a sua obrigação. “Todo o ci-

dadão é responsável por ajudar os bombeiros, disse o presidente da Arriva Portugal, vincando que “tudo que damos aos bombeiros, eles devolvem”.

Já Júlio Mendes destaca o papel dos bombeiros na sociedade, e refere que “acabamos por nos esquecer que a instituição existe e nem nos questionamos que precisam de meios”.

O presidente do Vitória refere que o objetivo de 20 mil sócios

Muralha lança exposição de fotografia

A Muralha, associação de Guimarães para a defesa do património, lança, na próxima quarta-feira, dia 07 de dezembro, na Assembleia de Guimarães, pelas 18h00, os catálogos das exposições da Muralha: O Trabalho (2014), A Celebração (2015), Na Cidade (2016) e Álbum de Família (2016).

Estes quatro livros organizam e sistematizam o trabalho da associação numa nova fase de estudo, criação e divulgação da Coleção de Fotografia da Mura-

lha (CFM) e neles se encontrarão imagens fundamentais da história comum, bem como textos de historiadores e escritores.

A coleção fotográfica

A Coleção de Fotografia da Muralha (CFM) tem uma história longa. Uma história que se confunde com o nascimento da Muralha, Associação de Guimarães para a defesa do Património, em 1981. É esse o ano em que

a Muralha adquire parte do espólio de placas secas (negativos fotográficos em placas de vidro, também designado por clichês) originárias da Foto-Elétrica Moderna, fundada em 1910, por Domingos Alves Machado e que domina o panorama da fotografia comercial em Guimarães na primeira metade do século XX. O espólio da CFM tem imagens pertencentes à casa fotográfica Foto Moderna e à sua antecessora a Foto-Elétrica Moderna (1950). •

é escasso, tendo em conta o espaço territorial que a instituição abrange, um número que deveria ser próximo dos 40 mil.

Domingos Bragança lembra que os bombeiros são quem protege as pessoas e os bens, durante 24 horas, todos os dias do ano. O Presidente da Câmara de Guimarães refere ainda que esta campanha ajudar a envolver a comunidade vimaranense com os BVG. • DO

O SpinUM – Concurso de Ideias de Negócio da Universidade do Minho tem as candidaturas abertas a projetos inovadores de qualquer área, sendo os melhores deles distinguidos com mais de 20 mil euros em prémios e apoios na criação de empresas. Podem inscrever-se (ex) alunos, investigadores e docentes – individualmente ou até cinco elementos, sendo pelo menos um ligado à UMinho – até ao próximo dia 12 de dezembro, em www.tecminho.uminho.pt.

Restauração da independência nacional assinalada

O aniversário da Restauração da Independência Nacional foi assinalado em Guimarães na noite de quarta-feira, 30 de novembro, pelo Grupo Recreativo “Os 20 Arautos de D. Afonso Henriques”, em parceria com a Câmara Municipal. Depois de hasteadas as bandeiras, o desfile percorreu as principais ruas do Centro Histórico, com os participantes a entoar o Hino da Restauração, seguindo em direção à estátua do Rei D. Afonso Henriques onde foi colocada uma coroa de flores.

A festa dos estudantes começou no dia 29 de novembro, com o habitual cortejo do Pinheiro. Milhares de pessoas, sobretudo jovens e velhos estudantes, encheram algumas artérias da cidade com o toque característico das caixas e dos bombos durante a noite mais longa do ano dos vimaranenses, sob o frio rigoroso da madrugada.

O ato tribal decorreu entre o Campo de S. Mamede, junto ao Castelo, e o Campo da Feira, onde se ergueu o pinheiro, antes com mãos e cordas, hoje com

máquinas. No fim do cortejo, junto à Igreja dos Santos Passos, vulgo S. Gualter, por volta das 02h30, ergueu-se mais uma vez o “Pinheiro”, o mais alto da região, oferecido, há já muitos anos, pela família Martins, de Aldão. É o anúncio de que as Festas Nicolinas começaram. Milhares de alunos e antigos alunos do ensino secundário local tocaram caixas e bombos no mesmo tom, e só terminaram em frente à Escola Secundária Martins Sarmento.

A comissão de festas deste ano, pela mão do presidente, Nuno Guimarães, assumiu a ansiedade para o início das festas. “Estávamos ansiosos, mas quando vimos o Pinheiro a ser levantado, foi uma enorme satisfação, fruto de dois meses de trabalho”, refere o nicolino, que terminou a noite com muita emoção. As festas foram preparadas pelos jovens nicolinos e contaram com a ajuda dos mais velhos na organização. “Está tudo preparado, agora é dar um passo de cada vez”, concluiu. • DO

Pinheirinho Pregão

Na manhã de terça-feira, 29, os infantários encontraram-se junto ao largo do antigo Liceu, agora Câmara Municipal de Guimarães. As crianças, exibindo o “traje de trabalho”, executaram o melhor que conseguiram o toque do Pinheiro. Depois, em desfile orientado e encabeçado pela Comissão, dirigiram-se à Capela de São Nicolau, junto à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira. Nesse lo-

cal, foi entregue ao presidente da Comissão o Oratório de São Nicolau, que seguiu depois em procissão para a Torre dos Almadas para aí permanecer durante o período das Festas Nicolinas. Este ano, também a Escola EB1 da Pegada, de Azurém, recriou um cortejo do “Pinheiro” para os pequenos que frequentam a escola, que culminou com o enterro de uma árvore de pequeno porte. • DO

Nicolinos cumprem tradição das “roubalheiras”

O “Pregão” realizou-se na segunda-feira, 05 de dezembro, nas ruas de Guimarães, na véspera do dia de São Nicolau. O Pregão é um texto poético-satírico, da autoria de um Velho (ou Novo) Nicolino, e que é recitado por um estudante, o “pregoeiro”, escolhido pela sua destreza vo-

Missa, posse e Magusto

O domingo, 04, ficou reservado para a “Missa”, as “Posses” e o Magusto. O número das Posses é um dos mais antigos. Nasceu a partir do “Dízimo de Urgezes”, do século XVII. Levando uma banda de música à frente do cortejo que toca o “Hino Escolástico”, os membros da Comissão de Festas, envergando o “Traje de Tra-

balho” vão reclamando as várias “Posses”, nos locais previamente combinados. A Comissão acompanha. Quando chega a um dos locais onde receberá a “Posse”, grita: “E venha a Posse! E venha a Posse!” Aqueles que dão a “Posse” leem, geralmente, um texto em verso, quase sempre com críticas e sarcasmo, e des-

cal. Foi declamado no antigo Liceu (atual Câmara Municipal de Guimarães), Liceu Novo (Escola Secundária Martins Sarmento), Casa da Senhora Aninhas, Torre dos Almadas e Toural, ao som do toque do pregão. Ao Pregão de São Nicolau também já se chamou “Bando Escolástico”. • DO

Balizas de recintos desportivos, carrinhos de compras, uma máquina de jogos, placas e até mesmo uma mesa de matraquilhos. Estes foram apenas alguns dos objetos que dez jovens da Comissão das Festas Nicolinas “desviaram” na noite das “Roubalheiras”. Devido à dimensão e peso, alguns objetos foram mais difíceis de recolher, mas os estudantes não se deixaram desmotivar e com a ajuda de colegas, de outros elementos da comissão e até mesmo de Velhos Nicolinos, retiraram os objetos dos locais onde estavam colocados e levaram-nos até ao largo do Toural, para serem recolhidos no dia seguinte. “Foi uma noite muito agitada. Temos que estar aqui até ao meio dia”, revelou Nuno

Guimarães, que confessou a dificuldade em transportar algumas das coisas desviadas. “Há objetos mais difíceis, como as balizas, mas com a ajuda de todos lá vêm ter ao Toural”, confessou. Os jovens concentraram-se na manhã de dia 02, à volta da fogueira, no largo do Toural, junto aos objetos “roubados”. Esperaram pela chegada dos proprietários até ao meio dia, disponíveis para ajudar quem precisasse de apoio para voltar a colocar os seus objetos no local de origem. “Ajudamos a levar para lá. É o nosso dever”, referiu o jovem. A noite das “roubalheiras” é o único número das festas que não é previamente anunciado, para não perder o fator surpresa. • LR

cem uma cesta com ofertas. No fim, com as “Posses” colecionadas, realiza-se o Magusto”. As Danças de São Nicolau, que se realizam no dia 06 e estão na origem das festas, precedem as Maçãzinhas, o número mais importante das festas. O Baile, que se realiza no dia 07, é a despedida das Nicolinas. • DO

Assalto ao hotel Termas Vizela rende sete mil euros

CONCELHO DE GUIMARÃES

Desapareceram sete mil euros, em notas, que estavam guardados no cofre do hotel Termas Vizela. O dinheiro, guardado num local de acesso restrito, foi furtado entre as 22h00 de quarta-feira, 30, e as 10h00 de quinta-feira, 01. O hotel situa-se na rua Dr. Abílio Torres - uma das principais artérias de Vizela. Segundo o Correio da Manhã, o cofre não terá sido arrombado. O ladrão usou uma chave, escondida num outro lo-

cal do edifício, e conseguiu abrir a caixa-forte, que continha também documentos. Só na manhã do feriado foi dado o alerta, depois de um funcionário ter acedido ao cofre e percebido que não tinha qualquer dinheiro no interior. As notas ali depositadas não pertenciam a qualquer cliente e destinavam-se a diversos pagamentos de compras, a realizar pelos serviços do hotel. A direção da unidade hoteleira não terá indicado

qualquer suspeito do furto. Vários funcionários já foram ouvidos pela GNR, que prossegue a investigação e acredita que apenas alguém com informação privilegiada poderia aceder ao cofre sem ser detetado - sobretudo pelo facto de a chave estar escondida numa outra divisão. A queixa formal já foi apresentada à Guarda Nacional Republicana e a investigação transitou agora para o Núcleo de Investigação Criminal de Guimarães. •

O Tribunal Judicial de Guimarães pronunciou Dinis Costa, presidente da Câmara Municipal de Vizela, pelo crime de violação de normas de execução orçamental. No centro do processo está o edifício sede do Município que, segundo o tribunal, foi concluído com recurso a sete ajustes diretos num valor total de 870 mil euros, sem o visto do Tribunal de Contas. O Jornal de Notícias diz ter tido acesso ao despacho de pronúncia, lançado no final do mês de novembro. Recorde-se que a obra arrancou em 2010 por um valor de 2,3 milhões de euros, com o visto do Tribunal de Contas. No entanto, a empresa a quem foi adjudicada a obra acabou por falir e, se-

gundo o JN, que cita a defesa do edil vizelense, “devido à degradação do edifício”, a Câmara considerou “urgente avançar com a empreitada, através de sete ajustes diretos, no valor de 870 mil euros, [sendo] que a falta de visto do Tribunal de Contas é o que está na base de todo este processo”. De referir ainda que o edil vai apresentar recurso e que o despacho que visa Dinis Costa iliba o ex-vice presidente da Câmara, Victor Hugo Salgado, uma vez que, “não há notícia alguma de qualquer envolvimento seu” na decisão de contratação e empresas por ajustes diretos sem os vistos do Tribunal de Contas”, escreve ainda o diário. •

PRESÉPIOS PREENCHEM CONCELHO

Em Guimarães, há vários presépios para visitar, mas há três que se destacam: o de Santa Leocádia de Briteiros, o de Infantas e o dos Arautos do Evangelho. Presépios que já estão a ser construídos há vários meses e que vão poder ser apreciados muito perto do Natal.

O Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana realizou uma operação de fiscalização de trânsito, pelo Destacamento Territorial de Guimarães apoiado pelo Destacamento de Intervenção de Braga, Destacamento de Trânsito de Braga e Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR, enquadrado nas festividades Nicolinas (Festa do Pinheiro) em Guimarães, durante a madrugada quinta-feira, 30, entre as 02h00 e as 08h00, vi-

sando a prevenção e o combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras. Na operação foram registadas oito detenções por condução sob o efeito do álcool com TAS entre 1,20 e 1,98 g/l sangue e 36 infrações, destacando-se 28 com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei, uma por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança, duas por falta de seguro obrigatório e quatro por falta de inspeção obrigatória. • Diogo Oliveira

O Comando Distrital da PSP de Braga deteve, no dia 29 de novembro, dois suspeitos da prática de vários crimes de furto.

Através da Esquadra de Investigação Criminal de Guimarães, a PSP procedeu à detenção de um cidadão de 29 anos, por suspeita de roubar várias residências, utilizando como método o arrombamento e escalamento.

Esta detenção ocorreu durante uma operação desencadeada no início da manhã do mesmo dia, tendo sido o culminar de uma investigação de vários processos

ocorridos durante este ano. O detido foi presente nos Serviços do Ministério Público junto do Tribunal de Guimarães, tendo-lhe sido aplicada prisão preventiva.

No âmbito de uma investigação criminal, a PSP deteve no mesmo dia uma cidadã de 30 anos, por suspeita de vários crimes de roubo a estabelecimentos comerciais, ocorridos em Guimarães durante o corrente ano. Para concretizar os crimes a suspeita usava uma arma branca. A detida também ficou em prisão preventiva. • DO

O presépio das Infantas já é construído há muito pelos escuteiros locais. No início ocupava “dois ou três metros”, mas foi crescendo com o passar dos anos e hoje tem perto de 50 metros quadrados, ocupados com muitas figuras movimentadas. Estas figuras têm-se mantido ao longo dos anos, embora com a mudança de alguns quadros e o acréscimo de figuras novas e novos movimentos. Este ano há mesmo uma novidade: o presépio está mais moderno, com um quadro que faz referência “às

novas tecnologias”, disse o chefe Ezequiel Cunha, do Corpo Nacional de Escutas de Infantas. Atualmente o presépio é construído por 10 voluntários que andam atarefados com os 25 cestos de musgo “apanhados no monte”, os 150 metros de cabos, as 100 lâmpadas, os 20 metros de tela, os 20 quilos de pregos e uma quantidade incontável de madeira. Tudo “comprado com verbas próprias angariadas pelos escuteiros” para se criar um presépio que já é visitado por cer-

Urgezes

ca de cinco mil pessoas todos os anos. “Se o tempo estiver bom, teremos muita gente no Natal e no Ano Novo”, referiu o chefe. Este ano o presépio vai ter uma centena de movimentos. Pode ser visitado entre 18 de dezembro e 15 de janeiro, aos domingos e feriados, entre as 09h00 e as 12h00 e das 14h00 às 19h00, e aos sábados, das 14h00 às 18h00.

Já em Santa Leocádia de Briteiros é o chefe Carlos, também dos escuteiros, que

“comanda” os dez voluntários encarregues da preparação do presépio, que pode ser visitado a partir de dia 25. Por aqui também se “reciclam” as personagens de anos anteriores, mas mudam-se as paisagens apresentadas. As figuras movimentadas são feitas à mão, com “um bocadinho de paciência” e sabedoria para perceber “a dinâmica” de funcionamento”. “Depois é fácil”, confessou o chefe Carlos, que este ano até criou algumas figuras. • Lénia Rego

Fermentões

Visite o presépio de Infantas de 18 de dezembro a 15 de janeiro, aos domingos e feriados, entre as 09h00 e as 12h00 e das 14h00 às 19h00, e aos sábados, das 14h00 às 18h00.

Recolhas de Sangue agendadas

O centro para Criação, Arte e Cultura de Urgezes, conhecido por “A Vaca Negra”, celebrou na sexta-feira o quarto aniversário.

Instalado na antiga Escola Primária de Urgezes, “Francisco Santos Guimarães”, o centro cultural recebeu a atuação musical de Mário Gonçalves e Luís Almeida, com uma participação especial dos “Loucos do ritmo” do CAR, e a abertura da expo-

sição fotográfica “Nicolinas e o seu nicolino mor”, aproveitando a ligação histórica das Nicolinas com a freguesia.

João Miguel Castro de Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Urgezes, refere que a exposição surgiu com a possibilidade de fazer um tributo ao nicolino mor, Hélder Rocha, que foi o autor do retomar do “Dízimo de Urgezes”, em 1999. • DO

A Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Guimarães vai realizar na quinta-feira, 08 de dezembro, uma recolha no Salão Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, em Fermentões. A colheita irá decorrer entre as 09h00 e as 12h30.

Além das colheitas agendadas, a associação tem um posto fixo de recolha de sangue, situado

em Azurém, que está aberto todas as terças-feiras das 14h30 às 19h00 e também no primeiro e terceiro sábado de cada mês, das 09h00 às 12h30.

Para dia 11 de dezembro estão agendadas recolhas de sangue na Casa do Dador em Azurém (Especial Natal), das 09h00 às 12h30 horas e no Salão Paroquial de S. Faustino, das 09h00 às 12h30. • DO

“A Vaca Negra” celebrou o quarto aniversário

Presépio movimentado de Infantas

GNR deteve oito pessoas e detetou 36 infrações na noite do Pinheiro

Tribunal pronunciou edil de Vizela no caso dos ajustes diretos

PSP de Braga deteve suspeitos de furtos em Guimarães

Brigada Verde recolhe mais de uma tonelada de lixo

Mais de uma tonelada de resíduos foi recolhida dos acessos e margens do rio Ave, durante a realização de uma ação de limpeza promovida pela Brigada Verde de Ponte. Cerca de uma centena de voluntários participou nesta ação de sensibilização, que foi complementada com a plantação de doze árvores junto ao Parque de Lazer da Ínsua.

Aquisição de veículos novos por mil habitantes aumenta 29% em 2015

Venderam-se em Guimarães 16,99 novas viaturas por mil habitantes no ano passado, o que traduziu uma expansão de 29% face a 2014, quando o número ficou-se pelas 13,17. O número apresentado pelo concelho superou os da subregião do Ave e da região Norte. 78% dos veículos adquiridos no concelho foram ligeiros de passageiros.

Caldas das Taipas

Taipas Termal homenageou Bombeiros Voluntários de Guimarães

A equipa de Bombeiros Voluntários de Guimarães visitou o edifício da Taipas Termal, a convite da Direção da Cooperativa Taipas Turitermas. Foram distribuídos Cheques-Prenda, como forma de agradecimento pelo trabalho de ação, desenvolvido em serviço da comunidade, em especial no período crítico dos fogos florestais.

A iniciativa teve vários palcos de ação, desde a limpeza da vegetação de caminhos, remoção de lixo indiferenciado (plásticos, vidros, eletrodomésticos e mobiliário já em estado de decomposição, pneus...), que se encontravam na margem e acessos do rio Ave. Em paralelo com esta ação, a Brigada Verde de Ponte plantou uma dúzia de árvores no âmbito da campanha nacional “Plantar Portugal”.

“Este tipo de ações em defesa da natureza devem ser replicadas no nosso concelho, com a criação de novas e mais Brigadas Verdes. O princípio da proteção ambiental de Guimarães é fundamental no caminho que estamos a percorrer e só com o envolvimento de todos, mudando comportamentos e atitudes, poderemos acrescentar novos patamares de qualidade ao nosso ambiente”, conside-

rou Domingos Bragança, Presidente do Município, em comunicado à imprensa.

Já o responsável pela Junta de Freguesia de Ponte, Sérgio Castro Rocha referiu, por sua vez, que o objetivo primordial da campanha de limpeza foi a “promoção da saúde e o bem-estar de todos, pautando pelas práticas saudáveis de convivência, em harmonia com a natureza, levando os jovens e a população em geral a terem atitudes e comportamentos assertivos em relação ao meio em que todos vivemos”, pode ler-se na mesma fonte.

A realização desta iniciativa contou com o apoio e participação de vários parceiros, nomeadamente, Câmara Municipal de Guimarães, Junta de Freguesia de Ponte, Vitrus, Escuteiros, Secção de Ambiente da ARCAP, empresas privadas e muitos voluntários da vila de Ponte. •

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães dirigiu-se ao edifício centenário, na sequência da visita da Direção da Cooperativa, efetuada no passado mês de agosto, às instalações dos dois corpos de bombeiros do concelho vimaranense (Bombeiros Voluntários das Taipas e Bombeiros Voluntários de Guimarães). Ambos os comandantes das corporações, nessa altura, foram agraciados com um Cheque-Prenda da Taipas Termal. No encontro mais recente, cada membro da unidade operacional vimaranense foi presenteado igualmente com um Cheque-Prenda, como forma da

Cooperativa Taipas Turitermas prestar a devida homenagem a todas as mulheres e homens que vivem o seu dia a dia pelo bem-estar dos outros. Recorreu-se, através do Cheque-Prenda, às práticas de saúde e bem-estar aplicadas na Taipas Termal, com o propósito dos bombeiros recuperarem do esforço e fadiga que foram bem visíveis, após o combate aos incêndios que assolaram a região e o país.

Fundada em 1877, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães tem como principal missão a proteção de pessoas e bens. Além desta oferta, a equipa de Bombeiros teve a oportunidade de conhecer ao pormenor o espaço termal, sediado na vila de Caldas das Taipas.

A ação levada a cabo pela Direção da Cooperativa ainda vai a meio, visto que, a próxima homenagem será para os Bombeiros Voluntários das Taipas, que vão também receber Cheques-Prenda da Taipas Termal. •

Taipas Termal abre Centro de Enfermagem

Para suprir uma necessidade básica de saúde, em prol do bem-estar do paciente, a Taipas Termal aposta num serviço de enfermagem dirigido ao público. É agora possível realizar os mais variados tratamentos, com serviços qualificados e de excelência, sempre com acompanhamento da evolução do tratamento do paciente.

O Centro de Enfermagem presta serviços no que concerne à monitorização dos sinais vitais (avaliar tensão arterial, pulso, temperatura), administração de injetáveis ou extração de pon-

tos ou agrafos, realização de pensos, tratamento de feridas simples a úlceras, realização de eletrocardiogramas, aplicação de colírios, interpretação de resultados de análises clínicas, avaliação, monitorização e vigilância de valores (perímetro abdominal, peso corporal, glicemia capilar), entubação Nasogástrica, algaliação, preparação semanal da medicação e realização de ensinos de enfermagem.

O Centro de Enfermagem funcionará de segunda a sexta-feira, na Clínica Médica de Saúde da Taipas Termal. •

Os vimaranenses adquiriram praticamente 17 novas viaturas por cada mil habitantes, em 2015, quase mais quatro do que em 2014 (13,17), com os ligeiros a chegarem aos 16,58 (97,6%), indicam dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), na terça-feira passada. As vendas de novos veículos atingiram o número mais alto dos últimos cinco anos, con-

firmando a tendência de crescimento verificada desde 2012, ano em que o índice caiu para um mínimo de 7,91. O crescimento de quase 115% nos últimos quatro anos permitiu a ultrapassagem do máximo anterior de 15,37, referente a 2011. Os veículos ligeiros, que compuseram o grosso das aquisições vimaranenses, registaram uma variação semelhante à to-

tal, de 29,2% entre 2014 (12,83) e 2015 (16,58), e de 118% entre 2012, ano em que o número caiu para 7,59, e 2015. As variações de ano para ano sentiram-se principalmente nos ligeiros de passageiros, cujas vendas, nos últimos cinco anos, atingiram o pico no ano passado (13,25), após um crescimento de 39,2% face a 2014 (9,52) e de 113% face a 2012 (6,23). Já os

ligeiros de mercadorias chegaram aos 3,33 vendidos por mil habitantes em 2015, número que permaneceu praticamente inalterado face a 2014, enquanto o número de pesados vendidos subiu 62,5% entre 2014 e 2015, atingindo os 0,26 por mil habitantes.

O número de veículos novos vendidos na cidade-berço superou os 14,02 de toda a sub-região do Ave e os 16,71 da região Norte, tendo ficado contudo atrás do valor nacional de 19,69.

O município vimaranense apresentou o sexto valor mais alto entre os municípios da região Norte, atrás do Porto (30,75), da Maia (30,35), de Vila

Nova de Gaia (22,90), de Matosinhos (21,81) e de Braga (18,07), mas à frente dos outros concelhos do Quadrilátero, Famalicão (13,97) e de Barcelos (12,23). Em termos nacionais, Loures (56,17), Oeiras (52,51) e Lisboa (46,05) registaram os valores mais altos de veículos novos vendidos por mil habitantes, no ano passado. • Tiago Mendes Dias

Governo quer centro de inovação em turismo para 2017

A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, anunciou a intenção de promover a inovação ligada ao turismo, com um centro que permita ao país “liderar” o setor no futuro. Ana Mendes Godinho na abertura da conferência “Inovação no Turismo”, a decorrer na Universidade do Porto.

A responsável governamental defendeu a criação de laços entre entidades que incluem “empresas de tecnologia”, “transportadoras aéreas”, “o sistema

financeiro”, para que os muros ainda existentes se possam esbater e surja espaço para “incendiar a inovação”. Ana Mendes Godinho destacou ainda a necessidade de “forçar cada vez mais a ligação entre a indústria tradicional de turismo e as “startups” (empresas em início de atividade)”, para que a indústria tradicional possa responder às necessidades de inovação e as novas empresas se possam afirmar no mercado. •

PPP com custo acrescido de 434 milhões até 2043

As Parcerias Público-privadas (PPP) vão ter um custo superior em 434 milhões de euros até 2043 face ao valor definido inicialmente pelo Governo, concluiu a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) numa nota a que a Agência Lusa teve acesso.

O documento elaborado pe -

los técnicos que trabalham junto à comissão parlamentar de orçamento afirma que 235 milhões de euros acrescidos (54,1%) provém do setor da saúde, enquanto os restantes 210 milhões (45,9%) está ligado ao setor rodoviário. A entidade explica que o au-

mento previsto na saúde incide sobretudo na componente clínica, enquanto nas PPP rodoviárias, verificou-se uma “revisão em alta até 2028”, de cerca de 408 milhões de euros, “parcialmente compensada” por uma redução dos encargos líquidos em 197 milhões.

A região Norte exportou, em 2015, um valor 33% superior ao registado em 2008, ano em que rebentou a crise financeira, indicou Eduardo Pereira, responsável da CCDR-N durante um seminário “Competitividade e comércio internacional”, na quarta-feira. O especialista frisou que o “tecido exportador” reagiu à crise e, em 2010, igualou o valor das exportações de 2008, tendo aumentado a sua “capacidade” para vender para o exterior - 36,2% de produção da região foi exportada em 2015. Eduardo Pereira disse ainda que Guimarães está na lista dos municípios mais exportadores, a par de Vila Nova de Famalicão, Maia, Gaia, Santa Maria da Feira, Porto, Braga e Viana do Castelo, responsáveis por mais de 50% das exportações. •

O Governo previa encargos líquidos com as PPP de 1.731 milhões de euros em 2016 e de 1.684 milhões em 2017, no OE 2017, ao passo que no OE 2016 os encargos líquidos para 2016 eram de 1.690 milhões e, para 2017, eram de 1.601 milhões. •

53% dos turistas que visitaram o Porto e Norte de Portugal entre abril e outubro deste ano, escolheram rumar à região em férias, revelou um estudo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) a que a Agência Lusa teve acesso.

O estudo realizado pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ERTPNP), a par do aeroporto Sá Carneiro, concluiu que o resto chegou para visitar familiares e amigos (28%), para negócios (17%) e para estudar (2%).

Os turistas consumiram, em média, 539 euros, mais 88 do que no último inverno IATA (entre outubro e março), sendo que a estada média também aumentou, de 6,37 noites, no inverno anterior, para 7,66 no verão.

Quanto à utilização da Internet para fazer as reservas, pouco mais de metade dos turistas (53%) recorreu aos “websites” das companhias aéreas de baixo custo para fazer a reserva. •

Norte superou em 2015 exportações de 2008 em um terço Mais de metade dos turistas no Norte vêm de férias

“Este tipo de ações em defesa da natureza devem ser replicadas no nosso concelho”.

Domingos Bragança

Retrato de Perfil

Caio Júnior por Tiago Mendes Dias

Nome completo

Luiz Carlos Saroli

Nascimento

08 de março de 1965

Cascavel, Paraná, Brasil Morte

28 de novembro de 2016

Medellin, Colômbia Profissão

Jogador e treinador de futebol

A vida de Caio Júnior esbarrou, com 51 anos, num acidente de avião que tirou a vida a mais 70 pessoas nas imediações do aeroporto internacional de Medellin, na Colômbia, entre elas grande parte da Chapecoense, equipa do Brasileirão por si orientada, que se preparava para jogar a primeira mão da final da Taça Sul-americana, com os colombianos do Atlético Nacional. Finda a passagem neste mundo com um adeus trágico, perduram as memórias do homem “pacato”, “sério” e “honesto”, mas também “brincalhão”, e do jogador “à brasileira”, “elegante” e tecnicamente “muito acima da média”.

“Era aquele tipo de colega que não arranjava complicações a ninguém. Era uma pessoa calma, pacata, amiga do amigo. Honestamente, era uma pessoa querida por toda a gente do balneário”, conta José Soeiro, colega de equipa no Vitória, entre 1987 e 1991.

Luiz Carlos Saroli, batizado no “mundo da bola” de Caio Júnior, chegou a Guimarães no início da época 1987/88, com 22 anos, proveniente do Grêmio de Porto Alegre, para substituir o primo Paulinho Cascavel, que rumara ao Sporting após 54 golos de rei ao peito, nos dois anos anteriores, e, apesar de não ter mostrado a mesma veia goleadora do familiar mais velho – marcou 12 golos na primeira época e 31 ao longo das cinco que esteve no berço –, tinha um “pé direito fantástico” e movia-se muito bem nas “várias zonas da área”, indicou José Soeiro.

O dianteiro ganhou protagonismo na equipa com a entrada do técnico João Alves em 1991, recordou o então diretor do departamento de futebol vitoriano, Pedro Xavier, acrescentando que foi o “treinador que mais o marcou em Portugal”, até por o ter levado depois para o Estrela da Amadora.

White Angels inauguram nova sede com trabalho solidário no horizonte

é fácil ser jogador do Vitória, não é fácil ser jogador à Vitória. Ele encarnou bem isso, identificou-se bem com o clube e com a mística vitoriana. Só assim é que fizemos grandes épocas no Vitória. Ele adaptou-se e fez, pelo menos, duas ou três excelentes épocas aqui”

António Carvalho Jogador do Vitória entre 1979 e 1981 e entre 1986 e 1991

Pelo meio, Caio Júnior ajudou o Vitória a conquistar o seu primeiro título oficial, a Supertaça, em 1988.

O médio Carvalho, apesar de não se lembrar de nenhuma história específica com o avançado brasileiro, que, além de “sério” e “correto” também sabia ser “brincalhão” nos treinos, mantém presente a felicidade vivida nesse momento.

“Nessa altura, eu era capitão do Vitória, e foi o título que eu nunca tinha ganho e ele também não. Ficámos muito contentes. Fizemos uma festa com as famílias e com todos os colegas”, disse.

O médio, que cumpriu 166 jogos ao serviço do Vitória, em sete épocas, referiu que a carreira de treinador acabou por surgir naturalmente para o malogrado colega de equipa, “pela maneira como analisava os jogos e pela observação que fazia nos treinos”, com Pedro Xavier a frisar que Caio Júnior “era um estratega”.

“Tudo levava a crer que podia ser um bom treinador. Os factos comprovam-no. Pegar num clube desconhecido no Brasil e levá-lo à final da Taça sul-americana, diz das qualidades que ele tinha”, referiu.

Um dos pontos altos da sua carreira como técnico terminou abruptamente nos céus colombianos. Guimarães continua, porém, a recordar Caio Júnior pela elegância que passeou equipado de branco. •

presença a restante direção vitoriana, o treinador da equipa de futebol, Pedro Martins, os futebolistas Douglas, Josué, Moreno e Rafael Miranda, o vereador do Desporto, Amadeu Portilha, além de outros elementos ligados ao clube e à cidade.

A claque afeta ao Vitória pretende valer-se da nova sede, na rua Arqueólogo Mário Cardoso, para desenvolver projetos de apoio social na comunidade vimaranense, avançou o responsável pela grupo de apoio, Alberto Guerra, acompanhado do presidente do clube, Júlio Mendes, e do presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, que reforçaram a ideia durante a inauguração do espaço, na tarde de sábado.

O responsável máximo do emblema da cidade-berço elogiou a capacidade do grupo de apoio com 17 anos de vida em “progredir” para estar “à altura” das “responsabilidades” que os “tempos” atuais do futebol

exigem e lembrou que a nova sede traz “mais visibilidade” e permite a todos saberem onde moram, onde ficam, quem são” os White Angels, tendo ainda realçado o “trabalho de excelência” na criação da nova sede social e avisado que o trabalho dos White Angels só poderá melhorar, se o clube melhorar.

“Vocês serão melhores, se nós, Vitória, conseguirmos ser melhores. Temos vindo a fazer um trabalho que não é, de modo nenhum, movido por agendas pessoais. É do interesse do coletivo, é do interesse de um grande clube, para mim, o maior clube português, e é do interesse de Guimarães”, reiterou numa cerimónia em que marcaram

O autarca vimaranense frisou, por seu lado, que a claque quer notabilizar-se como um “movimento solidário”, ao partir do conhecimento de muitos casos de pessoas a viverem em situação mais difícil, para “recolher ofertas” e “distribuir ou redistribuir por quem precisa”, e garantiu que o município vai garantir o apoio “necessário”.

“Temos experiência na área da ação social. Para todo o apoio logístico e financeiro que for necessário para criar condições que tenham a melhor capacitação para desenvolver esta ajuda, a nossa Câmara estará disponível. Aliás, nós já estamos a acompanhar os White Angels”, referiu Domingos Bragança.

O presidente da Câmara lembrou que, além do “fervor” com que vivem a “paixão” pelo Vitória, os elementos do grupo de apoio são também “pessoas talentosas e humanas” que querem “ser referência do ponto de vista desportivo e social” para as outras claques do futebol português. • Tiago Mendes Dias

José Mendes Bike Day angaria mais de mil euros para os bombeiros de Guimarães

A iniciativa superou os 90 inscritos da edição de estreia em outubro de 2015, marcada pela chuva, e incluiu um percurso mais alargado, de 18 quilómetros, com partida e meta em Pevidém e passagem pelo Largo do Toural.

A segunda edição do passeio de bicicleta solidário, realizado em homenagem ao ciclista vimaranense, atual campeão nacional de estrada, contou com mais de 200 participantes na segunda edição, decorrida na quinta-feira, 01, e rendeu mais de mil euros aos Bombeiros Voluntários de Guimarães (BVG), a instituição apoiada.

José Mendes referiu ao Mais Guimarães que adiar o passeio inicialmente agendado para 20 de novembro, devido ao mau tempo, foi “a decisão acertada” e explicou que o “ano particularmente difícil” vivido pelos bombeiros, devido aos “fogos”, motivou a escolha, depois de, no ano anterior, ter apoiado as Oficinas de S. José.

O ciclista, de 31 anos, explicou que a promoção de “um evento desportivo” em Selho S. Jorge, a sua freguesia, a adesão das pessoas ao uso da bicicleta e o

“cariz solidário” são os pilares da iniciativa, que pretende ver com cada vez mais participantes. Marcaram ainda presença a maratonista vimaranense, Dulce Félix, os ciclistas Bruno Pires e Sérgio Sousa – acabou a carreira nesta época -, o presidente da Junta de Freguesia de Selho S. Jorge, Angelino Salazar, e o presidente da Associação de Ciclismo do Minho, José Luís Ribeiro, que enalteceu a cidadania de José Mendes ao apoiar os BVG e considerou o evento “uma forma de incentivar a utilização da bicicleta e de promover a prática desportiva”, num “lugar de destaque na história do ciclismo não só da região, mas também do ciclismo nacional”. • Tiago Mendes Dias

“Todos sabem perfeitamente que não

Campanha do Barrete Azul ajuda 60 instituições

Vila Nova de

Famalicão

Praça central transforma-se numa “Aldeia de Natal”

A Associação Salvador promove mais uma vez a Campanha Solidária Barrete Azul. Este ano, a iniciativa une pela primeira vez instituições ligadas a todos os tipos de deficiência, nomeadamente cegueira, surdez, deficiência motora e inteletual. A campanha da angariação de fundos, que decorre até dia 23, beneficiará 60 instituições de todo o continente e ilhas. A venda dos barretes azuis de Pai Natal reverte totalmente para os projetos das instituições destas áreas. Os barretes podem ser adquiridos em restaurantes H3, centros comerciais, escolas ou através das instituições parceiras. Cada exemplar custa dois euros.

“O ano passado já a realizamos com grande sucesso, mas apenas a reverter para a Associação Salvador e este ano resolvemos abrir as portas também a outras instituições. Acreditamos que em 2016 a campanha será um sucesso ainda maior! Juntos vamos dar outra cor ao natal de centenas de pessoas com deficiência! Juntos mudamos vidas!’, considerou Salvador Mendes de Almeida, responsável pela associação. A campanha reverte a favor de várias instituições do distrito de Braga como a AIREV, de Vizela, a CERCIBRAGA, a Comunidade Paroquial de Famalicão e a ETUKMINHO, de Braga. •

A praça D. Maria II, em Vila Nova de Famalicão, está transformada numa autêntica “Aldeia de Natal”. Por estes dias enche-se com atividades natalícias e com a pista de gelo natural, com cerca de 200 metros quadrados e capacidade para 50 pessoas, disponível até dia 08. Há ainda carrosséis, um comboio de Natal e charretes de cavalos para passeios turísticos. A cidade acolhe também um mercadinho de natal com 25 cabanas de madeira, onde artesãos e associações do concelho sugerem prendas de natal. À semelhança dos anos anteriores haverá recolha de géneros alimentares e de higiene na Cabana Solidária do Pai Natal. As atividades inserem-se na Campanha de Natal 2016 promovida pela Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF) e Unidade de Gestão do Centro Urbano, com o apoio da Câmara Municipal. Este ano, a Campanha é lançada sob o mote “Famalicão tem um presente para Si”, mas, na verdade, não é apenas um presente… são muitos presentes. •

Governo quer atribuir mais de mil bolsas a alunos carenciados

O Governo prevê a atribuição, este ano letivo, de pelo menos 1.320 bolsas para alunos universitários carenciados estudarem no interior do continente e na Madeira e Açores, ao abrigo do Programa +Superior. As candidaturas para novas bolsas estão abertas até dia 07, devendo a Direção-Geral do Ensino Superior decidir sobre a

concessão até 19 de janeiro. Este tipo de incentivo à mobilidade, no valor anual de 1.500 euros por aluno, passa a destinar-se exclusivamente aos estudantes do ensino superior público “oriundos de famílias economicamente carenciadas, sendo a seriação dos estudantes feita com base no rendimento ‘per capita’ do

agregado familiar”. Serão atribuídas mais 386 novas bolsas de mobilidade, face a 2015-2016, em que a condição económica do estudante não era um critério. O acesso a este apoio passa a ser concedido a alunos colocados através de concursos locais e especiais, além do concurso nacional de acesso. •

Póvoa de Lanhoso

Primeiro-ministro italiano demite-se

A Póvoa de Lanhoso vai receber, no próximo dia 07, em Coimbra, a distinção de Autarquia +Familiarmente Responsável. Esta é a sétima vez que a autarquia recebe o galardão do Observatório das Autarquias + Familiarmente Responsáveis, que tem como objetivos principais acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar.

“Esta distinção é o reconhecimento externo do trabalho social que todos os dias fazemos para melhorar a vida dos Povoenses.

Apesar de não andarmos atrás

dos títulos é bom quando destacam o nosso trabalho. Continuamos no caminho certo”, referiu o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista. Em outubro, o município recebeu o prémio Viver em Igualdade, uma iniciativa bienal, promovida pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), que visa distinguir Municípios com boas práticas na integração da dimensão da Igualdade de Género, Cidadania e Não Discriminação, quer na sua organização ou funcionamento, quer nas atividades por si desenvolvidas. •

Maior produtora de tabaco quer parar produção de cigarros tradicionais

O canoísta Emanuel Silva juntou-se este ano a atletas e alunos da Universidade do Minho (UMinho) para protagonizarem um calendário com fotografias onde aparecem despidos. O calendário, que tem sido um verdadeiro sucesso em edições anteriores, vai ser vendido com o objetivo de angariar verbas para o Fundo Social de Emergência daquela instituição, que presta apoio a estudantes carenciados.

Em declarações à Lusa, o fotógrafo responsável pela iniciativa, Nuno Gonçalves, que é também treinador da equipa de judo da UMinho, explicou que, na raiz do

projeto, está a “solidariedade e ajudar os que precisam”.

A iniciativa começou em 2013 e já conseguiu angariar cerca de 13 mil euros para aquele fundo, que se destina a ajudar estudantes com dificuldades económicas a “fundo perdido”, ajudando diretamente cerca de 20 estudantes.

“É uma ideia interessante, bonita, inteligente e uma causa nobre, isso é o mais importante. Não é muitas vezes que se opta por este tipo de iniciativas para causas solidárias”, explicou à agência noticiosa o vice-campeão olímpico de canoagem Emanuel Silva, que dá o corpo ao mês de janeiro. •

Vila do Conde

Magia de Natal chega a Vila do Conde

A programação de Natal em Vila do Conde arrancou no dia 03, com uma parada, inauguração da iluminação e chegada do Pai Natal. As iniciativas continuam dia 15, com a abertura do Mercado de Natal no Parque João Paulo II. A festa de Passagem de Ano acontecerá na Zona Ribeirinha e irá contar com a presença da Banda Orquestrada, dos DJ’s Meninos da Vadiagem e fogo-de-artifício. Uma das novidades é o Concerto Sinfónico de Ano Novo no Teatro Municipal, pela Atlantic Coast Orchestra. •

A Philip Morris, a maior produtora mundial de tabaco, poderá deixar

de comercializar os tradicionais cigarros. A informação foi avançada pelo presidente da empresa, Andre Calantzopoulos que disse ainda que gostaria de trabalhar em conjunto com os governantes num novo tipo de cigarro que não seja prejudicial à saúde. Estas declarações foram feitas em Londres à margem do lançamento do IQOS, um cigarro com menos químicos prejudiciais à saúde, comparativamente com aqueles que compõem os cigarros ditos

normais. A Philip Morris garante mesmo que este novo tipo de cigarro tem 90 a 95% menos químicos prejudiciais e não produz cinza nem fumo. No entanto, os defensores de uma vida sem tabaco exigem provas independentes de que tal facto seja verdadeiro. A maior tabaqueira do mundo pode passar a vender apenas o Iqos, que aquece o tabaco em vez de o queimar. “Acredito que virá o momento em que poderei dizer que teremos um número de suficiente de alternativas para, juntamente com os governos, começarmos a idealizar uma era pós-cigarros. E eu espero que esse momento chegue em breve”, afirmou Andre Calantzopoulos. •

Farmácias vão receber mais de dois euros por cada kit para troca de seringas

As farmácias vão ser remuneradas pelo valor de 2,40 euros por cada “kit” dispensado em troca de seringas usadas, segundo uma portaria dos ministérios da Saúde e das Finanças. A faturação pelas farmácias é efetuada ao Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas

Macau aberto ao envio de professores de chinês para Portugal

O Governo de Macau considerou “uma boa sugestão” a proposta apresentada por deputados de enviar professores para Portugal para ensinarem chinês, e prometeu reforçar os cursos para alunos lusófonos na cidade. O ministro da Educação português visitou Macau em outubro e manifestou a vontade de aumentar o número de professores chineses em Portugal e em reforçar laços com as autoridades educativas.

Tiago Brandão Rodrigues falou do projeto-piloto de ensino de mandarim com duração de três anos e que inclui 11 professores chineses que ensinam mandarim em 12 escolas, número que pretendia duplicar. •

Dependências que fará o pagamento utilizando as verbas dos resultados líquidos de exploração dos jogos sociais que anualmente lhe são atribuídas para a prevenção dos comportamentos aditivos. O programa consiste na distribuição gratuita de um “kit” composto por duas seringas,

dois toalhetes desinfetantes, um preservativo, duas ampolas de água bidestilada, dois filtros, dois recipientes para preparação da substância, e duas carteiras de ácido cítrico e um folheto informativo, em troca de seringas usadas por utilizadores de drogas injetáveis. •

Matteo Renzi admitiu a derrota no referendo deste domingo, dia 04, e demitiu-se. Os 51 milhões de eleitores italianos foram chamados às urnas para dizer “sim” ou “não” à reforma constitucional que, entre outras coisas, retira a função legislativa ao senado. E a resposta foi clara: o “não” recolheu entre 58 a 60% dos votos, o que se traduz numa derrota do primeiro-ministro Matteo Renzi. À noite, Renzi dirigiu-se aos italianos para admitir a derrota no referendo e anunciar a sua demissão. “Perdi e digo-o com voz alta e com tristeza, porque não sou um robot”, começou por dizer o italiano que garantiu ter feito o “possível” para alcançar uma vitória neste referendo que contou com uma afluência às

urnas na ordem dos 68,4%. No comando do governo italiano há quase três anos, Matteo Renzi cumpriu o que havia prometido durante a campanha: demitir-se em caso de derrota. Aquele que foi o mais novo primeiro-ministro da história governativa italiana voltou a frisar que “é necessário mudar” e que “não é possível continuar a acreditar num sistema que é criticado por todos, mas que ainda assim não muda”. Perante o cenário que dá 59,5% de votos ao “não” e 40,5% ao “sim” pela mudança constitucional, Matteo Renzi reuniu na segunda-feira o Conselho de Ministros, seguindo depois para o Palácio do Quirinal onde apresentou a sua demissão ao Presidente Sergio Mattarella. •

A campanha de Natal do “Portugal Sou Eu” foi lançada no passado dia 15 de novembro e pretende que todos os portugueses façam parte do espírito natalício ao ceder uma fotografia. Neste sentido, foi criado um “micro-site onde todos os portugueses podem dar a cara pelo nosso país”, é possível ler-se no comunicado enviado às redações. O Natal é relembrado como

uma “época em que o espírito de entreajuda está presente”, o que levou o “Portugal Sou Eu” a desafiar a população a “colocar a sua fotografia no mural, participando num movimento que se pretende que seja de todos e para todos os portugueses”. A campanha em causa tem como principal intuito “convocar todos os portugueses a consumirem produtos nacionais”. •

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Banco Alimentar recolheu mais de duas mil toneladas de alimentos

O Banco Alimentar Contra a Fome recolheu 2.129 toneladas de alimentos no fim de semana, mais do que as 1.921 toneladas da última campanha, em maio, mas menos do que as 2.270 angariadas há um ano. Os alimentos vão ser distribuídos por 2.700 instituições de solidariedade social, abrangendo mais de 426 mil pessoas “com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas”, indica o Banco Alimentar num comunicado divulgado na passada segunda-feira, 05. A campanha, que se realizou

pela 50.ª vez, contou com 42 mil voluntários e envolveu mais de duas mil superfícies comerciais de todo o país. Além dos produtos básicos como leite, arroz, massas, enlatados e cereais, foram também doados nesta campanha alimentos como bacalhau, chouriço ou chocolates. A campanha, que decorreu no fim de semana, é prolongada online até ao dia 11, sendo possível contribuir através da página www.alimentestaideia.pt. Em 2015, os 21 bancos alimentares a operar do país distribuíram 27.370 toneladas de alimentos. •

“Autarquia + Familiarmente Responsável”

Atletas da UMinho e Emanuel Silva despem-se para calendário

Braga

Terça-feira, 29 de novembro

Quarta-feira, 30 de novembro

Quinta-feira, 01 de dezembro

“Portugal Sou Eu” quer envolver portugueses

Sábado, 03 de dezembro

Sexta-feira, 02 de dezembro

Domingo, 04 de dezembro

Segunda-feira, 05 de dezembro

Opinião de Carlos Vasconcelos

REIS DE ESPANHA, 1 DE DEZEMBRO E FERNANDO ALBERTO.

1 - A recente visita de Estado dos reis de Espanha a Portugal constituiu um momento importante no fortalecimento das relações entre os dois países. Historicamente adversários, Portugal e Espanha enfrentam desafios comuns, que serão mais facilmente concretizáveis em conjunto. A aliança entre os dois povos e entre quem institucionalmente os representa ao

mais alto nível assume, assim, importância assinalável.

No âmbito da sua visita a Portugal, a Assembleia da República abriu as suas portas aos monarcas espanhóis e Filipe VI usou da palavra no parlamento português. A sessão solene acabaria por ficar também marcada pela recusa do

Bloco de Esquerda em aplaudir a intervenção do rei espanhol. O argumento é conhecido: o rei espanhol não é eleito pelo povo. Tal como o Bloco de Esquerda, também prefiro a República à Monarquia, mas a atitude dos deputados do Bloco de Esquerda é altamente criticável. Ao se terem recusado a aplaudir Filipe VI, os deputados do Bloco de Esquerda faltaram ao respeito a um país inteiro, na exacta medida em que se recusaram a aplaudir quem institucionalmente representa o povo espanhol ao mais alto nível. Acresce que a radicalização da discussão neste tipo de matérias é, por natureza, má conselheira. Continuando a dizer que prefiro a República à Monarquia, não deixo de referir que há monarquias muito mais democráticas do que algumas repúblicas e que há monarquias que, do ponto de vista dos seus princípios, são muito mais republicanas que algumas repúblicas. Apesar de tudo, ao contrário do que se passou na visita do pai de Filipe VI a Portugal realizada em 2000, desta vez os deputados do Bloco de Esquerda não faltaram à sessão. É possível que daqui a vários anos, quando o sucessor de Filipe VI visitar Portugal, o assunto fique resolvido …

2 – O primeiro de Dezembro –tal como o 5 de Outubro e o 25 de Abril – são datas intimamente relacionadas com a construção da identidade do povo português. Um país e um povo são muito mais que um sítio ou um território. Nunca deveriam – primeiro de Dezembro e 5 de Outubro -, por isso mesmo, ter deixado se ser feriados.

Uma vez reintroduzidos, estes dois feriados devem ser assinalados com a mais elevada dignidade e no respeito pela sua importância.

Vêm estas considerações a propósito da ausência dos dirigentes nacionais do PSD nas comemorações do primeiro de Dezembro realizadas em Lisboa. Ao que parece, a justificação para a ausência foi “o tom do convite”. Ora, o “tom do convite” poderia justificar um reparo, que até deveria ser público, mas nunca a ausência. Quem – e bem –, invocando argumentos institucionais, se apressou a criticar o Bloco de Esquerda pelo facto de os seus deputados não terem aplaudido Filipe VI, após o seu discurso na Assembleia da República, perde a seguir a face se se revelar incapaz de honrar e de valorizar a história do seu país.

Colour” no CAAA

A vimaranense, Marisa Ferreira, apresenta a obra “Transparency, Reflection and Colour” (Transparência, Reflexão e Cor), que inaugurou na semana passada, dia 03, no Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA)

Nuno Prata atua sexta-feira no CCVF

Agenda Cultural Espetáculos

Natal na rua Centro histórico 10 a 01 de janeiro 2017

Concertos Panda e os Caricas - O Musical Multiusos, quinta-feira, 08 de Dezembro (11h00, 15h00 e 18h00)

Gobi Bear Fnac Sexta, 09 e sábado, 10 - 21h30

Nuno Prata Café Concerto Sexta, 09 - 23h59

Peixe avião

Opinião de Cesar Machado

AOS QUESITOS DISSE - NADA

Quando pensávamos que já tínhamos visto tudo, voltamos a ser surpreendidos pelo elevado sentido de estado do Dr. Passos Coelho e da sua magnífica “entourage”. Então não é que o partido dos verdadeiros patriotas, fiel intérprete do lusitanismo mais vincado, dos defensores de “Olivença é nossa,” dos valores do portuguesismo congénito, do alegado partido mais português de Portugal, “não capturado pelos ditames de nenhuma internacional partidária” -“ganda” finta com que procuraram iludir-nos, para esquecer o inicial desgosto de Sá

Carneiro na recusa da Internacional Socialista (que incluía os partidos sociais democratas) em acolher o PPD, dado que já lá estava filiado um partido português, o Partido Socialista, e depois disso, andou sempre de maço para cabaço nos grupos políticos europeus, ao sabor das qualidades das lideranças internas e que, ultimamente, mais se encostam à direita retrógrada do que em algum momento da sua história- então não é, voltando à questão, que este partido se recusa a participar nas cerimónias oficiais do 1º de Dezembro, exac-

tamente a data que marca a nossa Restauração da Independência? Motivação da recusa? – “os moldes em que foi endereçado o convite”, ao que se sabe da posição dada a conhecer. Mas então, lusitanistas, “patriotistas”, olivencistas, e tudo (!), por um estado de alma, por uma frase que Passos leu e não gostou, por uma birra, coloca-se em causa a celebração da data que marca libertação e recuperação da liberdade da Nação Portuguesa depois do período mais longo de ocupação por um país estrangeiro? O que estará uma boa parte do eleitorado do velho PPD a pensar neste momento? O que dirão os verdadeiros sociais-democratas que ainda há por lá, quando assistem a este triste espectáculo, que isola o seu partido do sentimento geral dos cidadãos, das instituições nacionais, dos partidos portugueses, do Presidente da República (oriundo das suas fileiras), o que pensará o país? Havia um curioso jogo de tabuleiro –uma variante do jodo das damas- em que o objectivo,não era comer as pedras do adversário até à última –versão “corrente”- mas dar a comer as suas, obrigar o outro a ganhar. Em suma, ganhava quem perdia, isto é, quem mais cedo ficava sem qualquer peça. Chamava-se a isto jogar “damas ao perde ganha”. Por vezes parece que estes cavalheiros andam a jogar ao perde ganha. Fa-

Mas então, lusitanistas, “patriotistas”, olivencistas, e tudo (!), por um estado de alma, por uma frase que Passos leu e não gostou,por birra, coloca em causa a celebração da data que marca libertação e recuperação da liberdade da Nação Portuguesa após o período mais longo em que esteve ocupada por um país estrangeiro?”

zem por perder. Só pode. Visto de fora, pergunta-se:- de onde saiu esta malta? O que conversam entre eles? O que combinam para fazer estas figuras? O que conjecturam para conseguir surpreender quem cuidava que já tinham batido no

3 – Justíssima a entrega, pelo Presidente da República, ao Dr. Fernando Alberto, das insígnias da Ordem do Infante D. Henrique, ordem honorífica que visa reconhecer serviços relevantes prestados ao país. De facto, a sua dimensão política e cívica vai muito para além de Guimarães, sem nunca a esquecer. Justíssima.

fundo? Sabemos pouco. O que sabemos, porém, é que, por exemplo em Guimarães, são os mesmos que manifestam muita simpatia pela valorosa iniciativa da popular associação “Os Vinte Arautos de D. Afonso Henriques”, que todos os anos, e muito apropriadamente, persiste em comemorar o 1º de Dezembro, ininterruptamente e independentemente de uma péssima decisão recente ter acabado com o feriado, agora felizmente reposto. São os mesmos que tomariam Olivença já amanha porque de Viriato herdaram o arreganho. São os que agitam os valores pátrios a torto e a direito, com arrimo frequente nas nossas tradições mais genuínas porque –vá-se lá saber porquê- se acham ungidos à nascença por um “vimaranensismo” quase exclusivo, um braço local de um “patriotismo” de trazer por casa, quando convêm falar alto, em bicos de pés, mas a guardar, guardar recatadinho quando fazem da hora um tempo de calar -e calam- e, afinal,não deviam porque há momentos em que se deve falar, protestar,,gritar se fôr precico. Porque aí, o silêncio é tomar parte, é amouchar. Quando sucede esta última –e tem sucedido em tantas ocasiões- é o exposto- “aos quesitos dizem - nada.”

A obra da artista mostra a experiência no campo da cor e convida o observador a ter uma participação ativa, ou seja, “nós não precisámos de estar em frente para ver a obra, por isso, somos convidados a percorrer o espaço. São obras que interagem mentalmente e fisicamente”, refere.

A exposição assenta numa geometrização rígida das formas e numa paleta cromática idiossincrática. A meticulosa composição formal, aliada a superfícies de alumínio zizagueantes que libertam a pintura da condição plana, cria um efeito cortina que, simultaneamente, sugere e anula a perceção de movimento.

Depois de terminar a for-

mação em terras lusas, Marisa Ferreira vive e trabalha em Oslo, Noruega, desde 2008. “Sabia que fazer carreira artística em Portugal seria difícil”, disse a artista, e vincou que no exterior “há um sistema mais organizado e mais apoio estatal que permite desenvolver a atividade artística sem necessitar de um trabalho alternativo para sustentar”.

A artista participa regularmente em exposições coletivas desde 2003, e já realizou várias exposições individuais na Noruega e na Alemanha. Agora, traz a Guimarães pela primeira vez uma exposição individual, com o apoio dos diretores do CAAA Maria Luís

Neiva e Ricardo Areias. Marisa Ferreira ganhou vários prémios a nível nacional, é atualmente bolseira do Bildende Kunstneres Vederlagsfond e recebeu bolsas de apoio à atividade artística pelo governo norueguês, em 2011 e 2012. “É um reconhecimento do meu trabalho. Não me iludo com o que tenho alcançado. Vejo isso como uma motivação”, disse. A artista espera que a exposição, que pode ser vista até 18 de fevereiro, consiga levar as pessoas a interagir com o seu trabalho. “Gosto de sentir que as pessoas se sintam positivas e felizes com o meu trabalho”, concluiu. • DO

Nuno Prata marca presença num espetáculo no Centro Cultural Vila Flor (CCVF) na sexta-feira, 09, às 23h59. O nome Nuno Prata é já familiar à generalidade do público, depois da enorme aventura como baixista dos míticos Ornatos Violeta. Em 2006 lança-se a solo com o primeiro disco de originais e dá a conhecer a sua vertente de cantautor. O segundo disco foi lançado em 2012 e em novembro de 2014 editou um novo trabalho com o apoio da Fnac Cultura e da GDA. Nuno é um criador de canções onde podemos encontrar laivos de Godinho, Fachada ou até mesmo Buarque. A capacidade de fazer a arte fluir está ao alcance de poucos e, por isso mesmo, devemos estar atentos ao percurso deste senhor. • DO

Zé Miguel On Stage

espetáculos vimaranense liderada por Filipe Costa e Tiago Simães. Para Zé Miguel, este é “um passo em frente”, algo novo no que respeita à produção dos seus espetáculos e também dos seus conteúdos.

Zé Miguel apresenta-se agora com banda, com “nove músicos fantásticos, dotados de um talento enorme e acima de tudo excelentes pessoas”, e com um espetáculo vocacionado para palcos maiores. “Eu atuava na maior parte das vezes a solo interpretando temas de vários artistas, mas este novo projeto trará também a apresentação de temas originais. Sinto a

CAAA, Guimarães Domingo, 11 - 17h00

Orquestra do Norte Paço Dos Duques De Bragança Sábado, 10 – 21h30

Teatro

Um pontinho no meio dos olhos e Adalberto Silva Igreja Matriz De Caldas Das Taipas Sábado, 10 - 21h30

Cinema

Boi Neon Pequeno Auditório do CCVF Quarta-feira, 07 - 21h45

Ornamento & Crime Biblioteca Raúl Brandão Domingo, 11 - 16h33

A canção do mar Salão Paroquial De Ronfe Sábado, 10 – 15h00

Exposições

Exposição de presépios Santuário de S.Torcato Todo o mês

necessidade de avançar nesse sentido e, este convite serviu de gatilho para realmente acelerar os trabalhos e organizar as ideias, dando continuidade ao processo de criação, agora com um objetivo definido”.

Para o espetáculo de sábado no São Mamede, a previsão é de casa cheia para conhecer este novo formato Zé Miguel On Stage, mas é algo que não preocupa o músico vimaranense, “preocupa-me sim proporcionar a quem lá estiver uma noite fantástica e que todos se divirtam comigo e com a minha banda. Vamos fazer uma grande festa, disso estou certo”, assegura. •

Transparency, Reflection and Colour

CAAA - Até 18 de fevereiro de 2017

Objetos estranhos: ensaio de proto-escultura

Até 15 de janeiro Centro Internacional das Artes José de Guimarães

Sexa-feira a domingo

Labirinto e Eco

CIAJG - Todos os Sábados até 31 de dezembro

Caminhos de Floresta

CIAJG - Sexta a domingo até 15 Janeiro 2017

Zé Miguel On Stage sobe ao palco do São Mamede neste sábado, 10 de dezembro, pelas 21h30. Marca uma viragem no percurso musical de Zé Miguel, enfermei-

ro de profissão. É também uma apresentação do seu percurso musical, e da nova etapa que resolveu abraçar a convite da AMVJ, uma nova produtora de

Um país e um povo são muito mais que um sítio ou um território.”

“Transparency, Reflection and

© DO / Mais Guimarães

© Mais Guimarães

Classificados Classificados

Golo de Hernâni foi

almofada

onde o Vitória se deixou adormecer

A turma da cidade-berço desperdiçou, nos minutos finais, uma vantagem madrugadora frente ao Chaves, garantida com um golo de Hernâni, e não foi além do empate a um golo num jogo em que se deixou adormecer após uma boa entrada, à imagem do que acontecera na receção ao Belenenses. Os dois pontos perdidos devido ao golo de Patrão, a sete minutos dos 90, impediram o conjunto de Pedro Martins de igualar o Sporting de Braga no quarto lugar, com 23 pontos.

A formação vitoriana entrou em campo “a todo o gás”, mas esgotou-o nos primeiros 15 minutos, arrastando-se depois ao ritmo da corrente do jogo, à espera que o tempo passasse e os três pontos ficassem na cidade-berço. A velocidade ocasionalmente imprimida por Bernard e a entrega demonstrada por Soares foram insuficientes para evitar o golo do empate da equipa flaviense, que exibiu um futebol mais apoiado, nomeadamente nos últimos 25 minutos da primeira parte.

Com o médio ganês e Hurtado na equipa titular, em detrimento de Tozé e Raphinha, os anfitriões encostaram a turma de Jorge Simão à área desde o primeiro minuto, e Hernâni, logo ao terceiro, fez o seu primeiro golo no campeonato, ao aproveitar um corte mal direcionado de Freire para aparecer em zona frontal à baliza e rematar de primeira, fora do alcance de Ricardo.

Os pupilos de Pedro Martins mantiveram a dinâmica ofensiva no resto do primeiro quarto de hora, com ambos os laterais muito subidos, Bernard a criar espaço em ruturas pela zona central e os alas a combinarem bem com Soares, e voltaram a ameaçar a baliza transmontana

num remate de longe de João Pedro, que o guardião do Chaves agarrou, e noutro de Soares, ligeiramente ao lado.

O meio-campo flaviense encontrou aos poucos soluções para afastar o Vitória da sua área e começou a aparecer em zonas mais avançadas, anulando o domínio contrário. A primeira ocasião clara apareceu aos 20 minutos, num lance confuso na área vimaranense após remate de Vukcevic, em que a bola sobrou para Carlos Ponck, incapaz, porém, de acertar na baliza, quando estava em boa posição.

O Vitória jogou a segunda parte com uma postura expectante, em busca de resolver o jogo no contraataque. A equipa teve muitas situações de contra-ataque, mas desperdiçou-as todas

Perante um Vitória incapaz de reter a bola e de atacar com perigo, o Chaves instalou-se facilmente junto à área contrária e só não marcou em cima do intervalo, num remate acrobático de William, porque Douglas interveio com uma grande defesa. O contra-ataque definiu a postura vitoriana na segunda metade do desafio, quase sempre com Bernard ou Soares em ação, e os flavienses sentiram mais dificuldades em criar perigo, o que ditou uma partida com poucos lances dignos de nota até ao último quarto de hora, quando surgiu o empate. O cronómetro assinalava 83 minutos quando Braga irrompeu pelo corredor central do meio-campo vitoriano e assistiu Patrão, que, já no interior da área, desferiu um remate forte e cruzado, indefensável para Douglas. Com a urgência de repor a vantagem, o Vitória acelerou, mas fê-lo com pouco critério e também com pouco tempo, visto que, no período de descontos, o jogo esteve quase sempre parado. Num desses lances, Rúben Ferreira viu o segundo amarelo por empurrar Assis, entretanto expulso, para fora do terreno de jogo e vai ser baixa na próxima jornada, com o Boavista.

DESP. CHAVES VITÓRIA FC 1 1

ESTÁDIO DOM AFONSO HENRIQUES

Pedro Martins

O treinador vitoriano criticou, no final da partida com os transmontanos, a arbitragem do trio liderado por Fábio Veríssimo (AF Leiria), com os argumentos de que os juízes “abusaram da dualidade de critérios” e “direcionaram sempre o jogo”, especificando alguns lances não assinalados sobre Soares, quando a equipa se preparava para sair para o ataque.

Sabem que ele é o nosso pólo de ligação para as transições, foi muitas vezes travado em

falta e não foi assinalado. Condicionou imenso. Quando o Bruno Gaspar se lesiona, está praticamente um minuto para entrar em campo”, lembrou. O timoneiro da equipa da cidade-berço gostou da entrada em campo da sua equipa, que se apresentou “solta, desenvolta e com critério”, mas reconheceu que o Chaves obrigou o Vitória a “sofrer” no final da primeira parte, tendo marcado o golo num lance em que Bruno Gaspar estava “condicionado”. •

Homenagem a Caio Júnior e a Nuno Greno

Um minuto de silêncio antecedeu o início do duelo entre vimaranenses e flavienses para homenagear Caio Júnior, jogador do Vitória entre 1987/88 e 1991/92, que treinava a Chapecoense, do Brasileirão, e morreu a par de outros elementos do clube na sequência de um acidente de avião que vitimou 71 pessoas e ocorreu perto do aeroporto internacional

de Medellin, na Colômbia, a 28 de novembro, devido à falta de combustível do aparelho. Cumprido em absoluto silêncio pela plateia do D. Afonso Henriques, o minuto serviu ainda para lembrar Nuno Greno, aveirense, de 23 anos, que integrava a equipa técnica do Vitória B e morreu no dia 29, vítima de doença prolongada. •

Douglas Soares

Eficácia garante triunfo tranquilo

Hernâni Bernard Hurtado

VITÓRIA B SPORTING B 0 2

ESTÁDIO DOM AFONSO HENRIQUES

segunda-feira 04 dezembro Iancu Vasilica Miguel Oliveira, Sacko, Marcos Valente, Denis Duarte, Konan, Joseph (Phete, 70), Kiko (Castro, 84), Haashim Domingo, Hélder Ferreira, Tyler Boyd e Bruno Mendes (Haman, 80) Suplentes não utilizados: André, Joel, Ricardo Carvalho, Phete, Castro, Rui Gomes e Haman Treinador: Vítor Campelos

Battaglia

Nelson Lenho

William Braga

Perdigão

Assis

S. Vukcevic Freire P. Queirós

Carlos Ponck

Os golos de Mama Baldé, na própria baliza, e de Denis Duarte nos primeiros 45 minutos permitiram à equipa de Vítor Campelos derrotar o Sporting B por 2-0 e ascender ao 14.º lugar da Segunda Liga, com 21 pontos, levando cinco jogos invicta.

Ricardo

VITÓRIA Hernâni x Raphinha 68’ Hurtado por Vigário 76’ e B. Gaspar por Tozé 85

CHAVES Vukcevic por Fall 64 P. Queirós

Braga 27’ Rúben F. 37’/90+4; Assis 63’/90+4’; Freire 67’ e Josué Sá 90+4’;

HOMEM DO JOGO

O jovem ganês destacouse na equipa da casa pela capacidade de progredir com bola pela zona central e de criar espaços na zona recuada dos flavienses.

A formação de Vítor Campelos viu a turma leonina entrar mais perigosa, com Leonardo Ruiz a ficar perto do golo inaugural aos dois minutos, num lance em que Miguel Oliveira foi lesto a sair dos postes e defendeu para canto, e Fábio Martins, aos cinco, num tiro a rasar o poste direito.

Na primeira vez em que subiu à área adversária, o Vitória B revelou-se bem mais eficaz e bateu Stojkovic, com a ajuda do lateral-direito leonino Mama Baldé.

Haashim Domingo alcançou a linha de fundo numa incursão pelo lado direito e executou um cruzamento bem medido para o “coração” da área, onde o defesa leonino, sem pressão de nenhum dianteiro vitoriano, emendou para o fundo das redes com um corte defeituoso. A vantagem tranquilizou a equipa da cidade-berço, que anulou o pendor ofensivo do conjunto ‘verde e branco’ com trocas de bola em zonas mais adiantadas. Embora com pouco volume de jogo perto da baliza leonina, a equipa preta e

Futebol de Formação

MOMENTO DO JOGO

Patrão sela resultado: O médio, saído do banco aos 72 minutos, justificou a opção de Jorge Simão, ao garantir um ponto num remate cruzado e fora do alcance de Douglas.

branca ampliou a diferença na sequência de uma bola parada tensa, cobrada por Hélder, no lado direito, que Denis Duarte aproveitou para emendar com a coxa para lá da linha de golo, aos 22 minutos.

Autogolo de Mama

Baldé aos seis minutos mudou sentido do jogo e embalou a equipa de Guimarães para um triunfo confortável, alicerçado na superioridade exibida a meio-campo, onde

Joseph se destacou

O Sporting B esteve perto de reduzir, pouco depois, aos 24 minutos, num tiro rasteiro de Bilel que proporcionou uma defesa difícil para canto de Miguel Oliveira, mas o domínio do encontro até ao intervalo pertenceu

aos vitorianos, muito seguros a reter a bola, quase sempre no meio-campo contrário, tendo ainda havido um lance em que Ivanildo Fernandes carregou Joseph pelas costas no interior da área leonina, aos 40 minutos, mas o juiz Iancu Vasilica nada assinalou.

O ritmo do encontro caiu a pique na segunda metade do desafio, com o Vitória B a gerir o rumo dos acontecimentos com Joseph a comandar todo o processo de jogo na zona mais recuada do ‘miolo’, e os leões a revelarem-se incapazes de ameaçar as redes de Miguel Oliveira, mesmo com a entrada de um segundo ponta de lança, Ronaldo Tavares, após o intervalo.

Com a entrada de Haman, aos 80 minutos, os vitorianos ganharam poder físico junto dos centrais lisboetas e quase marcaram o terceiro golo, num remate de Haashim Domingo desviado para canto por Stojkovic, aos 84, e num cabeceamento de Haman, a rasar a trave no minuto seguinte. • Tiago Mendes Dias

Juniores: Vitória regressa aos triunfos e Moreirense vence fora

Um tento solitário de Nuninho, aos 76 minutos, garantiu o triunfo vitoriano por 1-0 na receção ao Feirense, a contar para a 15.ª jornada, e marcou o regresso da formação de Alex Costa aos triunfos, após ter perdido pela margem mínima no terreno do Paços de Ferreira (1-0). A equipa da cidade-berço manteve o segundo posto com 30 pontos, mais um do que o rival Sporting de Braga, terceiro. Já o Moreirense venceu por 1-0 na casa do Leixões e, apesar de se ter

mantido no 12.º e último lugar, igualou os 11 pontos do Gil Vicente, que está logo acima. •

Sub-15: Vitória derrota Penafiel e Moreirense perde ao cair do pano

A formação orientada por Pedro Costa respondeu ao desaire da primeira ronda da Segunda Fase do campeonato nacional com uma vitória pela margem mínima na receção ao Penafiel,

SPORTING B Stojkovic, Mama Baldé (Riquicho, 31), Kiki, Ivanildo Fernandes, David Sualehe, Guima (Elói, 75), Budag, Pedro Delgado, Bilel, Fábio Martins (Ronaldo Tavares, 46) e Leonardo Ruiz Suplentes não utilizados: Max, Riquicho, Escobar, Edu Pinheiro, Elói, Ricardo Almeida e Ronaldo Tavares Treinador: João de Deus

GOLOS

1-0 Mama Baldé (p.b.) 06’

2-0 Denis Duarte 22’

Guima 41 e Riquicho 54

no domingo, graças a um golo solitário do médio Henrique ao minuto 28, na conversão de uma grande penalidade. Os vitorianos ascenderam ao quarto lugar, com três pontos, a três dos líderes FC Porto e Paços de Ferreira. Os “castores”, depois de terem batido o Vitória no primeiro jogo, venceram por 1-0 em Moreira de Cónegos, graças a um golo de Igor ao minuto 68, mesmo ao “cair do pano”. A turma de Marco Martins é sexta classificada, com um ponto. •

Soares revelou-se muito batalhador perante os defesas flavienses

“O Fábio Veríssimo e os assistentes direcionaram sempre o jogo”

MOREIRENSE F.C.

Três pontapés na crise

O Moreirense de Inácio venceu o Nacional por 3-1 e, além de ter somado a primeira vitória em casa, e de ter saído do último lugar da tabela, conseguiu mostrar bom futebol.

Augusto Inácio estreou-se em jogos da Liga fora do banco por ter sido expulso no jogo da Taça da Liga em Santa Maria da Feira. Mesmo assim a equipa brindou os adeptos que estiveram presentes no Parque Desportivo Comendador Joaquim de Almeida Freitas, no domingo, com uma das melhores exibições desta época. O Nacional não se revelou um adversário muito difícil: a equipa de Manuel Machado está em queda livre e há sete jogos que não vencem. Para o Moreirense, era importante dar a volta por cima depois da mudança de treinador, num jogo em que, se vencesse, entregava a lanterna vermelha ao adversário.

Tudo indicava que o Moreirense iria chegar ao golo. Rui Silva não podia segurar a avalanche dos cónegos

Os cónegos deram o tom logo nos primeiros minutos, com Boateng e Podence a obrigarem Rui Silva a trabalhar. Aos 14 minutos os dois juntaram-se para fazer maravilhas. Podence jogou do lado esquerdo e serviu o avançado que, de cabeça, pôs novamente à prova o guarda-redes do Nacional. Os minhotos sufocavam os madeirenses e, aos 17, Rui Silva esticou-se para negar um golo quase certo a Boateng. O Nacional apareceu pela primeira vez na frente perto da meia hora, com Agra a desperdiçar na cara de Makaridze. Em vez de rematar, o avançado do Nacional optou por assistir um colega e a defesa do Moreirense acabou por cortar o lance. Tudo indicava que o Moreirense iria chegar ao golo. Rui silva não podia segurar a avalanche dos cónegos. Aos 30 o guardião madeirense ainda fez mais uma defesa espetacular, antes de sofrer o primeiro, num canto apontado por Geraldes e aproveitado por André Micael nas alturas. O jogo seguiu na mesma toada até ao final da primeira parte. O Na-

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NACIONAL MOREIRENSE 1 3

ESTÁDIO COM JOAQUIM ALMEIDA FREITAS

Andebol

Xico Andebol consolida segundo lugar com triunfo magro

cional não soube reagir ao golo e foi o Moreirense que continuou a criar perigo, por Podence, Geraldes e, mesmo em cima do intervalo, por Dramé.

Não foi preciso esperar muito para o Moreirense marcar o segundo golo

merecida a vantagem dos cónegos, que só pecava por escassa. A entrada de Aly Ghazal para o lugar de Jota não trouxe nada de novo ao Nacional. Pode dizer-se que os madeirenses não reagiram ao primeiro golo e, por isso, só podiam sofrer o segundo. A substituição de Jota, que esteve cerca de meia hora em jogo, por Cádiz é um sinal dos problemas que Manuel Machado enfrenta e da nítida falta deste conjunto. Podence acabaria por marcar o terceiro aos 84, num jogo em que o Nacional nunca deu sinais de poder alterar a ordem dos acontecimentos. A dois minutos do tempo regulamentar, o Nacional conseguiu reduzir a desvantagem, contra a corrente, através de uma grande penalidade convertida por Salvador Agra.

O Moreirense somou o segundo triunfo numa semana e o primeiro para o campeonato em casa. Fica no ar a dúvida do que esta equipa, animada pela entrada de Augusto Inácio, pode fazer contra adversários com mais valor que este Nacional. • Rui Dias

Braga

ta época. O Chaves, vindo do segundo escalão, está no oitavo lugar, com 16 pontos, e a poder alimentar ambições de chegar às competições europeias. As equipas que estão à imediatamente à frente do Chaves, Rio Ave e Marítimo, têm apenas 17

pontos. Além disso, o quinto classificado, Vitória de Guimarães, não foi além de um empate, em sua casa, com os flavienses. A equipa transmontana, porém, não vence para o campeonato desde 01 de outubro, quando bateu o Belenenses por

3-1. Desde essa altura, a equipa colecionou cinco empates para o campeonato, dois na Taça de Portugal e um na Taça da Liga. O Moreirense tem aqui um teste de fogo, enfrentando a terceira melhor defesa do campeonato. • Rui Dias

A equipa da cidade-berço venceu por 24-22 no reduto do Boavista, em jogo da oitava jornada da Zona 1 da primeira fase da Segunda Divisão, realizado no sábado, e cimentou o segundo lugar na prova, com 20 pontos, a dois do líder, Gaia, e mais três do que o Ginásio de Santo Tirso e o Fermentões, que se encontraram no sábado - os vimaranenses perderam, em casa, por 32-27, e caíram para quarto.

Ghazal

Sequeira

Rui Silva

S. Agra Washington V. Garcia Rui Correia T. Figueireido Makaridze Diego André Miacel Sagna Rebocho F. Geraldes Neto Boateng Cauê Podence Dramé GOLOS 1-0 André Micael 31’ 2-0 Podence 53’ 3-0 Podence 84’ 3-1 Salvador Agra 88’ domingo 04 de dezembro Rui Oliveira MOREIRENSE F. Geraldes por A. Schons 60’ Dramé por Nildo 60’ e Boateng por Ramírez 83’ NACIONAL Ghazal por Jota 35’ Bonilla por Witi 45’ e Jota por Cádiz 62’ V. Gárcía 22’ Dramé 40’; T. Figueiredo 64’; Hamzaoui 75’ e Ramírez 88’ T. Figueiredo 72’

Os escolares conquistaram o quarto triunfo consecutivo na prova num encontro em que permitiram a aproximação dos axadrezados durante os segundos 30 minutos. A equipa liderada por Gustavo Castro entrou bem perante o oitavo classificado do campeonato e mostrou-se superior durante toda a primeira metade, construindo uma vantagem de seis golos até ao intervalo (16-10), mas, na segunda parte, os boavisteiros aproximaram-se no marcador, apesar de nunca terem alcançado o Xico. Cláudio Mota, com oito golos, e César

HOMEM DO JOGO

Gonçalves, com sete, foram os melhores marcadores.

O técnico vimaranense reconheceu que não “esperava que a segunda parte corresse tão mal”, mas considerou que a “vitória nunca esteve em causa”, apesar da “intranquilidade” sentida num ou noutro momento.

O responsável mostrou-se agradado com o segundo lugar ocupado pela sua equipa e admitiu que gostaria de terminar a fase regular do campeonato nos dois primeiros, mas garantiu que o foco é apenas o de “lutar pela vitória nos jogos que há pela fre nte”.

Segundo desaire seguido para o Fermentões

Os vimaranenses perderam pela segunda vez consecutiva, na receção ao Ginásio de Santo Tirso, por 32-27, tendo sido alcançados pelos tirsenses no terceiro posto, com 17 pontos. O parcial de 17-10 favorável aos forasteiros na segunda parte ditou a derrota do Fermentões, que chegara ao intervalo a vencer por 17-15. José Pinto e João Barbosa evidenciaram-se no Fermentões, com oito golos cada.

O técnico José Vieira referiu que, tal como na jornada anterior, quando perdeu com o FC Gaia (25-22), a equipa caiu de rendimento na segunda parte, depois de uma “primeira parte muito boa”, e a “única justificação” que disse encontrar é uma “quebra de ordem física”, pois o Santo Tirso “não fez nada de diferente”. “Quando não se treina como deve ser, isso reflete-se nos jogos. Não conseguimos segurar a vantagem, e, quando demos por ela, estávamos a perder por três golos. Depois vêm as decisões mal tomadas, com a emoção de ter de correr atrás do resultado”, explicou. • TMD

O Guimarães Rugby Union Football Club (GRUFC) somou a terceira vitória em três jogos na Zona Norte/Centro da 2.ª Divisão (terceiro escalão), ao vencer na receção ao Braga Rugby por 907. Um ensaio logo a abrir colocou os forasteiros na frente, por 7-0, mas os vimaranenses recuperaram rapidamente, chegaram ao intervalo a vencer por 38-7 e, no final, quase chegaram à centena de pontos. O GRUFC lidera a prova, com 12 pontos. Já, no pólo aquático, o Vitória perdeu no reduto do candidato ao título Fluvial, por 14-3, em jogo da sexta jornada, e ocupa o quinto lugar em oito equipas, com sete pontos. Os Piratas de Creixomil, no futsal, perderam por 8-0 na casa do líder, Desportivo das Aves, levam sete desaires consecutivos e continuam no 10.º e último lugar, com seis pontos. No hóquei em patins, o CAR Taipense perdeu na receção ao CH Carvalhos, por 7-2, numa partida desnivelada da oitava jornada da Zona Norte da II Divisão, em que marcou por Nélson Silva e Carlos Filipe, e manteve-se no 12.º lugar, com cinco pontos. •

Vitória bate Madalena

Podence 31'

Fez um jogo extraordinário em todos os sentidos. Animou a equipa e marcou os dois golos que sentenciaram o resultado. É cada vez mais uma referência no Moreirense.

A equipa da cidade-berço perdeu, no sábado, na receção à Ovarense, por 103-97, e viu interrompida uma série de três triunfos consecutivos – Oliveirense, FC Porto e Maia Basket -, o que ditou a queda para a sexta posição da Liga, com 14 pontos, fruto de cinco vitórias e quatro derrotas.

Os comandados de Fernando Sá entraram bem e alcançaram uma margem de cinco pontos até ao final do primeiro período (24-19), mas os vareiros responderam no período seguinte,

MOMENTO DO JOGO

chegando ao intervalo a uma distância de apenas um ponto (47-46), após uma primeira metade muito concretizadora de ambos os ataques.

A equipa orientada pelo antigo base Nuno Manarte manteve a atração pelo cesto, marcou mais de 30 pontos no terceiro período e partiu para os dez minutos decisivos com um resultado favorável de 78-70, que viria a segurar na linha de lance livre nos momentos finais, apesar da equipa vimaranense ter reduzido para 97-95.

A turma de Fernando Sá bateu a Ovarense nos lançamentos triplos com uma eficácia de 50% (10 tentativas convertidas em 20), mas foi inferior nos lançamentos de 2 pontos (61% contra 78%) e nos ressaltos (16 contra 36), o que se refletiu no resultado final. Os norte-americanos Andrew Ferry, com 22 pontos e cinco assistências, e Victor Moses, com 20 pontos e cinco ressaltos, destacaram-se no Vitória, enquanto o vareiro Nicholas Novak, com 30 pontos, foi o jogador mais valioso (MVP). •

A vimaranense Rita Lopes sagrou-se vice-campeã nacional de triatlo longo e campeã de sub-23 durante prova decorrida em Vilamoura, no Algarve, a 27 de novembro.

A triatleta das Taipas, da equipa McDonald’s Tribraga, disputou a competição formada por 1,9 quilómetros de natação, 90 quilómetros de ciclismo e 21 de corrida com cerca de 100 concorrentes, e foi apenas batida por Ana Filipa Santos, da equipa Rio Maior Triatlo, tendo terminado à frente de Liliana Veríssimo, atleta do Louletano que completou o pódio. •

A equipa de Adriano Paço regressou aos triunfos na Primeira Divisão, depois de vencer no pavilhão do CA Madalena, lanterna-vermelha, por 3-0, com parciais de 17-25, 18-25 e 19-25, em partida da sétima jornada, e é sétima, com nove pontos

A formação vitoriana comandou a marcha do marcador em todos os sets, chegando sempre ao primeiro tempo técnico a vencer por 8-6. Os gaienses só incomodaram no segundo, tendo estado a perder por apenas um ponto (16-15). A superioridade vitoriana no serviço (65 válidos contra 41), no ataque (48% de eficácia contra 42%) e no bloco (12 contra quatro) fez a diferença, com Bruno Cunha a ser o elemento mais concretizador no lado vimaranense, com 14 pontos. •

POS.

14º 11

sobre Boavista

Moreirense revigorado visita o Chaves

A segunda metade do jogo começou com os mesmos artistas a seguirem o mesmo argumento. Rui Silva voltou a defender uma bola rasteira, em que Drame já se preparava para gritar golo, quando o jogo só tinha sido reatado havia dois minutos. Não foi preciso esperar muito para o Moreirense marcar o segundo. Aos 53 Rebocho construiu uma bela jogada do lado esquerdo e meteu rasteiro no segundo poste, com Podence a aparecer no lugar certo para fazer o desvio. Era

Pró-Nacional

Taipas goleia Serzedelo e Ricardo Cruz faz “hat-trick”

A equipa taipense derrotou o Serzedelo por 5-1, com o ponta de lança Ricardo Cruz a marcar os três primeiros golos da partida a 16.ª jornada, realizada no Campo do Montinho, no domingo. O emblema da vila termal subiu a nono, com 22 pontos, por troca com o Serzedelo, 10.º, com 21.

A equipa da casa entrou em campo com postura ofensiva e, aos sete minutos, adiantou-se no marcador num cabeceamento certeiro do experiente ponta de lança em resposta a cruzamento da direita de Godfrey Peter. O ala nigeriano, de 21 anos, dinamizou a equipa da vila termal durante os 41 minutos que esteve em campo, com a sua capacidade de progressão pelas alas, e, depois dos canarinhos terem falhado ocasiões por Tiago, aos 21 minutos, e por Rui Lima, aos 26, voltou a assistir o dianteiro de 33 anos, que emen-

dou para o fundo das redes. Uma lesão muscular motivou a saída do nigeriano por troca com Figueiras, aos 41 minutos, mas Ricardo Cruz voltou a alvejar as redes do Serzedelo, depois de cruzamento de Saviola, aos 59, antes de Joaquim a ampliar a diferença aos 86, Pedro Alves a marcar o tento de honra canarinho aos 88 e Figueiras selar o resultado aos 90+4, no último lance do jogo.

O técnico do Taipas, Vítor Pacheco, que defrontou a antiga equipa, realçou que os seus jogadores entraram “fortes” e “deter-

minados” e libertaram-se com o golo no início, tendo ainda referido que os três pontos são mais um pequeno passo rumo ao ”pelotão da frente”. Já o treinador do Serzedelo, Lourenço Almeida, criticou a falta de “ambição” dos seus pupilos, algo, a seu ver, crucial para se “poder ganhar um jogo”.

A outra equipa vimaranense, o Brito, perdeu na receção ao Vieira por 2-1, num jogo em que o adversário marcou duas vezes de penálti, por Luca. Nélson marcou aos 68 minutos para a turma de João Salgueiro, que caiu para o terceiro lugar, com 30 pontos.• TMD

Reportagem Desportiva

Entre peixe graúdo

O Grupo Desportivo de Pevidém - Secção de Pesca de Competição coloca-se sistematicamente, ano após ano, entre os melhores da modalidade a nível nacional. Esta época a equipa voltou a confirmar a manutenção no escalão maior da modalidade.

Opinião de Carlos Ribeiro

No Espaço de Opinião Desportiva escreverão regularmente, Alfredo Magalhães, Carlos Ribeiro, José Luís Ribeiro e outras personalidades ligadas ao desporto.

DEPRESSÃO PÓS-SUCESSO

- A jogar assim vamos ser goleados no Bessa!

- Mas o Boavista é assim tão forte?

- Não interessa, a jogar assim vamos ser goleados no Bessa.

- Hum. Mas já jogámos bem esta época, só temos de voltar aos bons jogos.

- Bons jogos? Ainda não jogamos bem esta época. Pedro Martins não serve para treinar o Vitória!

- Pedro Martins? Mas há uns jogos, não dizias que era bom treinador?

- Os outros jogos ganhou-os por sorte. E este plantel?

O melhor da história? Acho que deve ser dos piores que já tivemos!

nem sequer é uma

dos

embora o façamos muitas vezes com uma celeridade avassaladora.

A Secção de Pesca

do GD

A formação da vila de São Torcato não foi além de um empate a zero bolas na casa do último classificado da Série A do terceiro escalão do futebol nacional, o Ponte da Barca, em partida referente à 12.ª jornada.

A equipa de Francisco Branco, que nos últimos seis encontros, somou apenas uma vitória, no reduto do Limianos, mantém a quinta posição, com

1.ª Divisão

O Ases subiu ao primeiro lugar da série C, ao conquistar a sétima vitória consecutiva, em casa, no dérbi com o Prazins e Corvite por 1-0, da 11.ª jornada, e passou a somar 24 pontos em 10 jogos disputados, o que valeu a ultrapassagem ao anterior líder, Ribeirão, que tem 22 e viu o seu jogo com o Delães ser reagendado para abril. O Prazins e Corvite, com este desaire, manteve o quarto lugar, com 19 pontos, atrás do Polvoreira, que é terceiro, com 21, e perdeu pela segunda vez seguida ante o Longos,

15 pontos, mas viu o Montalegre, que vem logo atrás, reduzir a distância para dois pontos, enquanto o Bragança, quarto classificado, está já a uma distância de sete pontos e o líder Merelinense a 17, quando faltam seis jogos para concluir a fase regular. O Torcatense regressa ao Campo do Arnado no próximo fim de semana, para defrontar o Mirandela. •

Chã x Maria Fonte Terras Bouro x Santa Eulália

Paio D’Arcos x Santa Maria Porto D’Ave x Joane Esposende x Ninense Amares x Caç. Taipas Serzedelo x Forjães Vieira x Arões Marinhas Brito

11.º, com 10 pontos, por 3-1. Nos outros dois dérbis, Sandinenses e Selho triunfaram. A equipa de Sande S. Martinho continua em sexto, com 18 pontos, após ter vencido por 3-0 o Campelos, décimo, com 11, enquanto a de Selho S. Lourenço derrotou o Gonça, 14.º e último, por 2-0 e subiu a nono, com 12 pontos.

Já o Valinha goleou o Mouquim por 4-0 e subiu a oitavo, com 13 pontos. Na série D, o Berço recebeu e venceu o Gandarela por 1-0 e continua em segundo, com 25 pontos. •

A UD Airão ascendeu ao sétimo lugar da Série B, a melhor classificação até agora atingida nesta época, com 17 pontos, após ter vencido o jogo realizado no domingo, relativo à 13.ª jornada, por 3-1 os vimaranenses do Ponte, que caíram para os lugares de descida - 14.º lugar, com 13 pontos. O Pevidém foi a única outra equipa da cidade-berço vitoriosa, ao bater em casa o São Cosme por 3-0, e aproveitou o desaire do Pica para subir à vice-liderança com 25 pontos, menos dois do que o São Paio. O Amigos de Urgeses encerrou o ciclo de três vitórias seguidas, ao perder na casa do Ruivanense por 2-1 e caiu para o quarto lugar, com 23 pontos. Já o Ronfe desceu ao 12.º posto, com 16 pontos, após perder em casa com o Antime por 1-0, enquanto o Santiago Mascotelos baixou a 13.º, com 15 pontos, depois de uma derrota caseira, mas com o Louro (2-0). •

Antes de mais, perceba-se que faz sentido nomear o clube e a secção, porque ela é tudo o que resta desta coletividade. O futebol foi suspenso em 2005/2006 e desde essa altura é apenas a secção de pesca desportiva que mantem o nome do clube em movimento. A secção foi fundada em janeiro de 1998, para dar a possibilidade de competir a um grupo de amigos que, havia já uns anos, pescavam de forma recreativa. Contava na altura com oito atletas - sete seniores e um júnior.

Logo no ano em que foi formada, a secção venceu o campeonato regional da primeira divisão de clubes, na Associação de Viana do Castelo, e, no ano seguinte, o clube transferiu-se para a Associação Regional do Norte de Pesca Desportiva. Foi no seio dessa associação que o Grupo Desportivo de Pevidém se sagrou campeão regional da Primeira Divisão de clubes, logo em 1999, antes de repetir o feito em 2004.

O ano de 2005 foi especialmente importante, porque marcou a subida ao campeonato nacional da Primeira Divisão de clubes. Neste ano, o clube foi campeão nacional da segunda

voltou a confirmar a manutenção no escalão maior em 2016 Nos bons e nos maus momentos, somos sempre implacáveis.

divisão e foi nessa categoria que se manteve durante algum tempo. Depois de 2007, o clube passou por uma fase de sucessivas subidas e descidas de divisão, tendo mesmo regressado ao regional em alguns momentos.

“Para percebermos a dificuldade e a proeza que é um clube desta dimensão estar na primeira divisão e fazer bons resultados, basta dizer que Benfica e Sporting têm secções de pesca que atualmente não estão na primeira divisão”, explica Filipe Mendes, o presidente da secção.

desporto é difícil, há um investimento muito forte dos atletas em material”, lembra Filipe Mendes. Uma cana de alta competição pode facilmente custar quatro ou cinco mil euros, e, apesar do clube reunir apoios que facilitam a participação nas seis provas do campeonato, o material de pesca é da responsabilidade de cada atleta. Este ano a prova mais próxima foi em Chaves e a mais distante em Coruche. “As equipas que conseguem as melhores classificações são apoiadas diretamente por fabricantes de equipamento, como a Trabuco ou a Browning. Nós não temos nenhum apoio desse tipo”, lamenta o presidente.

mil euros

Em 2012 a secção de pesca do GD Pevidém voltou a subir à primeira divisão nacional e, no ano seguinte, obteve um terceiro lugar nesse escalão. “A manutenção ao mais alto nível deste

A secção conta atualmente com sete atletas de alta competição e três praticantes de pesca recreativa. No ano de 2016, a continuação na primeira divisão foi garantida com um quinto lugar no campeonato nacional. Filipe Mendes diz que, “o objetivo passa sempre pela manutenção no escalão máximo, já que uma vitória na Campeonato Nacional obrigaria a representar Portugal no Campeonato do Mundo, e para isso não existem verbas”. • Rui Dias

- Pior?? Mas não temos o melhor marcador do campeonato, não temos o terceiro melhor ataque da Liga e não estamos em quinto lugar a apenas quatro pontos do terceiro lugar?

- E lindo. Vais ver como só paramos em décimo até ao Natal. Como é possível não ganharmos dois jogos em que estivemos a ganhar quase a cinco minutos do final?

- E com o Nacional e com o Sporting, não foi ao contrário?

- Sim, mas isso é futebol.

- Ah, ok. Pois, tens razão, isto é tudo futebol.

E o futebol tem mesmo destas coisas. A forma como conseguimos ir do 8 para o 80 num curto espaço de tempo. Depois de Tondela e Chaves, ninguém se lembrará dos jogos anteriores. E se depois destes se seguirem mais algumas vitórias consecutivas, também ninguém recordará estes dois últimos.

Seja como for, encaremos estes dois resultados como “dois avisos à navegação”. Que é como quem diz, um aviso claro ao plantel de que para voltarmos a ganhar temos de dar mais. Bem mais.

Temos de voltar a ter a atitude que já tanto nos orgulhou esta época, a garra que nos fazia ganhar mais lances do que os que perdíamos. A capacidade de nos superarmos, mesmo em momentos do jogo em que as coisas nos corriam menos bem.

Sábado temos uma oportunidade para voltar a demonstrar bem isso. Num reduto onde é mais fácil ganhar nas quatro linhas do que nos balneários como ficou provado. Num jogo em que ganhar é o único verbo que importará conjugar.

Nota: Por motivos profissionais não estarei presente num momento especial. Mais do que a “Gala dos Conquistadores”, a homenagem a 50 anos de ligação ininterrupta ao nosso Vitória de um dos responsáveis por eu ser e sentir Vitória. Um dos responsáveis pela evangelização que pontua cada casa vitoriana e que faz deste um clube tão especial. Parabéns pai. Mas acima de tudo, obrigado! Porque... “Bendita a sorte de ser do Vitória”.

Ases voam para a liderança

Airão vence Ponte em casa e ascende a sétimo

Torcatense em branco na Ponte da Barca

Divisão de Honra

Campeonato de Portugal

Uma cana de alta competição pode facilmente custar quatro ou cinco

Desportiva

Pevidém

De repente, do entusiasmo generalizado, passamos para alguma “depressão pós-sucesso”, o que

particularidade

vitorianos,

Farmácias de serviço

Hoje Terça-feira 06 de dezembro Sábado 10 de dezembro

Farmácia Paula Martins

Tlf: 253 415 833 Azurém

Palavras Cruzadas

Farmácia Henrique Gomes

Tlf: 253 516 046 - Costa

Quarta-feira 07 de dezembro Domingo 11 de dezembro

Farmácia Lobo

Tlf: 253 412 124 Creixomil

Farmácia Pereira

Tlf: 253 412 950 - Alameda S.Dâmaso

Quinta-feira 08 de dezembro Segunda-feira 12 de dezembro

Farmácia Vitória

Tlf: 253 517 180 GuimarãesShopping

Sexta-feira 09 de dezembro

Farmácia Barbosa

Tlf: 253 516 184 Largo do Toural

Farmácia Faria *

Tlf: 253 532 346 - Serzedelo

Farmácia da Praça

Tlf: 253 523 167 Rua Paio Galvão

* Em regime de disponibilidade A farmácia encontra-se disponível para atendimento por chamada. Pode ser recusada a dispensa de medicamentos não prescritos em receita médica.

Dê sangue!

COLHEITA PERMANENTE

Terça-feira das 14h30 às 19h00

Local Casa do dador, Azurém

ESTA SEMANA

Quarta-feira, 07 de dezembro, das 09h00 às 12h30

Local Empresa Farfech

Quinta-feira, 08 de dezembro, das 09h00 às 12h30

Local Salão Paroquial de Nº Sº Conceição

Domingo, 11 de dezembro, das 09h00 às 12h30

Local Salão Paroquial de Sº Faustino

Datas comemorativas

08 de dezembro quinta-feira

• Dia da Imaculada Conceição

09 de dezembro sexta-feira

• Dia Internacional contra a corrupção

• Dia Nacional da Pessoa com deficiência

10 de dezembro sábado

• Dia Internacional dos Direitos Humanos

11 de dezembro domingo

• Dia Internacional da Unicef

• Dia Internacional da montanha

4. Ag. Sob. Cone. 5. Ripe. Iao. An.

6 .Va. Ms. Mate. 7.Celeuma. Des.

O Santo é lembrado neste dia, pois acredita-se que foi a 06 de dezembro de 350, que São Nicolau morreu, em Patara, na Turquia.

A São Nicolau são atribuídos vários milagres, sendo um dos santos mais populares entre os cristãos. Durante o século IV, São Nicolau ficou conhecido pela sua generosidade e bondade, pois ajudava os pobres, especialmente crianças e jovens.

Reza a lenda que São Nicolau distribuía sacos de moedas pelas chaminés das casas de famílias mais necessitadas, ficando assim ligado à distribuição de presentes e mais tarde associado à imagem do Pai Natal.

Nicolau é considerado santo protetor das crianças, marinheiros e comerciantes, além de santo casamenteiro. É também o santo padroeiro da Rússia, Grécia e Noruega.

Em Portugal, São Nicolau é visto como o padroeiro dos estudantes, sendo celebrado em Guimarães, com a realização das festas Nicolinas, as maiores festas estudantis do país, que decorrem entre 29 de novembro e 07 de dezembro.

2. Aluminifero. 3 .Gemedor. Dag.

Soluções do Problema Anterior: HORIZONTAIS

HORIZONTAIS 1.Tuberculífero. 2.Interpretação dos sonhos. 3.Abrev. de ribeiro. Emanações consideradas outrora, mas erradamente, como causadoras de doenças, e que provinham de detritos orgânicos em decomposição, ou de doenças contagiosas. 4.Calças (peça de vestuário). Genro de Maomé. 5.A maior das três divisões do osso ilíaco. Dos montes. 6.Que ou aquele que caça. Sufixo de qualidade. 7.Perfume. Ódio profundo e reservado. 8.O lado do vento (náut.). Cabelo branco. Certeza (fig.). 9. Entesar. Actínio (s.q.). 10.Grande ave trepadora, semelhante ao papagaio. Corda de esparto para arrastar redes. 11.Corruptor. 12.Nome de mulher. Trabalhar, preparar em forja. 13.Dar início a. 14.Cameira. Brilho das tintas. Sete (rom.). 15.Açoite feito de uma tira de couro torcido. Poema dramático ou lírico, cantado com acompanhamento de orquestra.

2. Ilegivel. Ca. Ape. 3. Num. Paleio. Abe. 4. Tmese. Ectrotico. 5. Aido. Mutuar. Cab. 6 .Snobismo. Rica. A.

1. Pintassilgo.

8. Alectorio. E.

9. V. Itu. Anca. 10 .Acorar. Cala. 11 .La. Original. 12 .A. At. Castro. 13 .Rabica. Ie. G. 14 .Ipeca. Cv. Ci. 15 .Ae. Oba. Oira. VERTICAIS

1. Pagar. Cavalaria.

VERTICAIS 1.Rodeio. Branquear com cal diluída em água. 2.Que tem só uma asa ou formação aliforme. Um dos juízes de Israel (Bíbl.). Hospedeira oficial na China. 3.Que diz respeito à Bíblia. Aglomerado. 4.Érbio (s.q.). Circunscrever.

5.Fruto de romãzeira. Vegetal ou designativo do vegetal que vive normalmente suspenso no ar. 6.201 (rom.). Maior. Samouco ou faia. 7.Representação do sistema planetário por meio de um globo móvel. Qualquer parente. 8.Lírio. Ave pernalta dos sítios pantanosos. 9.Que ou aquele que padece de asma. Passeio estreito ao longo das muralhas de uma fortaleza. 10.Círculo vicioso. Voo. Símb. químico do irídio. 11.Local com vegetação, nos desertos, devido à existência de água, e onde se fazem culturas e há gado. Frisar. Diminutivo de Maria.

7. Sir. A. Ara. Ga. C. 8. If. Com. Incisivo. 9. Ledo. Adocante. I. 10 .Granate. Alar. Cr. 11. Oogenese. Alogia.

Bebés para adoção.

O dia de S.Nicolau se comemora a 06 de dezembro?

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Pontos de Vista

Última

Elisabete

A soprano Elisabete Matos, que se tem destacado nos palcos internacionais, protagoniza um concerto solidário, no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, no dia 23 de dezembro (sexta-feira), agendado para as 21h30.

Este concerto, em época natalícia, tem como único objetivo a vertente solidária, tendo em linha de conta que a respetiva receita reverterá para a aquisição de um Minibus, para o Cen-

tro Social das Taipas, de onde Elisabete Matos é natural.

O concerto será dirigido pelo maestro Pedro Andrade e conta com a participação da orquestra ARTAVE.

Elisabete Matos foi recentemente galardoada com a Medalha de Mérito Artístico, outorgada pela Secretaria de Estado da Cultura. A soprano é uma cantora com ampla experiência e vasto currículo,

Sugestão

Mário Dionísio entre outras coisas Pintor

• Exposição •

A Sociedade Martins Sarmento associa-se às comemorações do centésimo aniversário do nascimento de Mário Dionísio (19161933), promovendo uma mostra representativa de pintura e desenho intitulada Mário Dionísio entre outras coisas Pintor, a qual estará patente de 05 a 31 de dezembro, na Galeria de Exposições da Sociedade Martins Sarmento. Esta realização insere-se no programa de VI Feira do Livro da SMS, onde se encontram à venda serigrafias de Mário Dionísio e alguns catálogos e obras sobre o autor. No dia 15 de dezembro, pelas 18h00 horas, terá lugar um colóquio com o escritor José Manuel Mendes.

que colaborou com muitos nomes sonantes da música internacional como Plácido Domingo ou José Carreras. É detentora de vários prémios em concursos nacionais e internacionais, tais como o Concurso de Canto Luísa Todi, o Belvedere de Viena, entre outros. Recebeu também o prémio de final de curso Lola Rodriguez Aragón, o prémio Lyons da Lírica Italiana, o prémio Femina 2012 e o prémio Voz do Ano 2012. •

Comissão Nicolina 2016

Estão de parabéns os dez rapazes que este ano foram eleitos para organizar as festas dos estudantes de Guimarães, demonstrando estar à altura do valor, da dimensão e importância que as Nicolinas representam para os vimaranenses. Bravo rapazes.

Programa de mecenato metido na gaveta

Ministério da Cultura e Fundação Iberdrola assinaram há dois anos programa de mecenato que previa recuperação daquele monumento nacional, mas as intenções ainda não saíram do papel. O edifício histórico continua a degradar-se, levando a Câmara Municipal a elaborar projeto próprio.

Envie-nos as suas imagens de Guimarães para leitor@maisguimaraes.pt

Enviada pelo leitor © João Luís Bastos

Matos protagoniza concerto solidário no Centro Cultural Vila Flor