Jornal Praça Local

Em entrevista ao Praça Local, Adão Mendes acusa o Governo de se aliar ao patronato para intimidar os trabalhadores que escolheram manisfestar o seu desagardo contra as políticas do poder central

Em entrevista ao Praça Local, Adão Mendes acusa o Governo de se aliar ao patronato para intimidar os trabalhadores que escolheram manisfestar o seu desagardo contra as políticas do poder central

Diferendo resolvido em tribunal

Diferendo resolvido em tribunal

Direcção e “ex-comandante” dos Bombeiros Voluntários de Amares não chegam a consenso sobre legitimidade da demissão

Direcção do F.C. Amares “emagrece” orçamento

26

Paulo Faria é o novo treinador do G.D. Prado pág 29

ISAVE reforça-se para nova época de Andebol pág 30

João Faria conquista primeiro lugar em tiro pág 32

“Nunca desde o 25 de Abril se assitiu a tanta repressão”

pág

“Nunca desde o 25 de Abril se assitiu a tanta repressão”

Animal foi a coqueluche do Dia Mundial da Criança

Quinta Pedagógica de Braga "ganha" pónei

Um "novo" pónei foi no dia 1 de Junho motivo acrescido de festa na Quinta Pedagógica de Braga, contribuindo para a animação que este Centro Municipal de Formação e Experimentação Ambiental proporcionou às crianças que ali foram comemorar o seu dia mundial.

O Presidente da Câmara Municipal associou-se à evocação da

efeméride, juntando-se, com a Vereadora da Educação, à centena e meia de crianças que escolheram este espaço para passar o Dia Mundial da Criança.

Mesquita Machado, que aproveitou a oportunidade para agradecer pessoalmente a oferta do novo inquilino da Quinta Pedagógica de Braga ao benemérito José Gomes, sublinhou, na circunstância, quão "agradáveis e gratificantes" são para si os momentos

que passa junto das crianças, mormente quanto lhe é permitido testemunhar a alegria que o contacto com a natureza lhes proporciona.

Hoje mesmo baptizado de Faial, o "cava-

linho em miniatura"como alguns preferiam chamar ao novo exemplar animal da Quinta Pedagógica - disponibilizou, de bom grado, o seu dorso às primeiras experiências na arte de

montar, fazendo, também ele, a sua adaptação à nova moradia.

Oriunda da escola "EB 1" de Dume e do "ATL" da Associação Maconde, a centena e meia de crianças partici-

pou ainda, durante a manhã numa palestra sobre os direitos das crianças, a que se seguiu um momento de recreio com jogos tradicionais, da "cabra-cega" à corda, do saco à colher, da farinha ao balão.

Após o lanche, oferecido por um hipermercado da cidade, foi-lhe proporcionada uma visita guiada à quinta, para contacto directo com a fauna e a flora deste centro de experimentação ambiental criado pelo Município de Braga.

A Quinta Pedagógica de Braga, que se estende por dois hectares e meio, é uma quinta tradicional minhota, recuperada e adaptada pelo Município de Braga para fins ludo-pedagógicos. Assume-se como um verdadeiro centro de formação e experimentação ambiental, circunstância em que pretende reforçar os laços cada vez mais estanques entre o residente urbano e o meio rural.

Complexo Desportivo da Rodovia promove programa de Yoga

A Câmara Municipal de Braga, através do seu Pelouro do Desporto e Lazer, e a Universidade do Yôga estão a promover um programa conjunto de divulgação e sensibilização para a prática do yôga, uma disciplina que alia o esforço físico ao mental, conducentes ao "samádhi".

Este programa, que tem por palco o Complexo Desportivo da Rodovia, consubstancia-se em aulas abertas a toda a população, a quem basta aparecer às 11h00 de cada domingo, devidamente equipada para prática desportiva.

Esta iniciativa conjunta do Pelouro do Desporto e Lazer e da Universidade do Yoga, comelou no passado dia 3 de Junho e é a primeira de várias que aquela tutela municipal se propõe disponibilizar à população aos domingos de manhã no Complexo

Desportivo da Rodovia.

Refira-se, a propósito, que o referido "samádhi" é um "estado de hiperconsciência que só pode ser desenvolvido pelo yôga, estando muito além da meditação".

Para conquistar esse nível de megalucidezdizem os especialistas - é necessário operar uma série de metamorfoses na estrutura biológica do praticante, o que requer tempo e saúde.

"Os efeitos sobre o corpo, sua flexibilidade, fortalecimento muscular, aumento de vitalidade e administração do stress fazem-se sentir muito rapidamente; mas para despertar a energia chamada "kundaliní", desenvolver as paranormalidades e atingir o "samádhi", precisa-se do investimento de muitos anos com dedicação intensiva", explicam.

edacção praca.local@maisactual.pt

Crianças ficaram encantadas com animal

Braga reviveu Bracara Augusta

Durante quatro dias a cidade de Braga vestiu-se a rigor para receber mais uma edição do certame Braga Romana. Por entre malabaristas, fadas, soldados, e músicos os visitantes puderam assim embarcar numa viagem no tempo, cujo destino final pertencia a um passado em que Braga era afinal Bracara Augusta.

Não faltaram por isso os imperadores, as damas e os cavaleiros, os reis e as rainhas que não quiseram faltar à festa e tomaram de assalto as ruas da cidade para mostrar o que de melhor se fez no tempo dos romanos.

Desde peças de tapeçaria a ourivesaria, passando pelo vidro, pelo o couro ou pelos produtos naturais que prometem curar todas as maleitas, nada ficou esquecido num certame que atraiu milhares de visitantes. O sucesso, esse, é nacional e internacional já que são cada vez mais os espanhóis que colaboram nesta iniciativa.

Um intercâmbio cultural importante que este ano permitiu duplicar o mercado romano que nesta edição deu também lugar a outros projectos. Entre escolas, associações e outras instituições muitos foram aqueles que quiseram fazer parte deste evento que exigiu muito trabalho mas foi também no mínimo curioso, é que para além das compras o certame primou ainda pela diversidade das suas actividades.

A preparação, essa, foi árdua até porque o trabalho com lâminas afiadas exige pelo menos alguma dose sabedoria. Uma sabedoria mais tarde recompensada pelo sabor dos petiscos servidos no mercado romano, onde não faltou a tradicional sardinha assada ou os sabores do oriente. Para pequenos e graúdos não faltaram por isso os motivos para embarcar na viagem do tempo, uma viagem que afinal, lembrou como era Braga no tempo dos romanos.

4º edição da Feira Romana com balanço positivo

Adão Mendes acusa Governo de promover a precariedade e de premiar os patrões

"Nunca desde o 25 de Abril se assistiu a tanta repressão"

Vânia Moura ania.moura@maisactual.pt

Um balanço positivo, foi assim, parco em palavras, que o Coordenador da União de Sindicatos de Braga, Adão Mendes, fez o balanço da jornada de luta do passado dia 30 de Maio.

Apesar de assegurar que desde 2002 nunca tantos trabalhadores fizerem greve em simultâneo e pelos mesmos objectivos, o líder sindical escusou-se, à semelhança do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, a revelar os números finais da paralisação, ainda que tenha admitido que os resultados podiam ser melhores.

A culpa diz, é da intimidação feita pelo estado e pelo patronato que se aliaram para concretizar um objectivo comum: o de reprimir e identificar os grevistas.

Ainda assim a greve no distrito de Braga fixou-se entre os 70% e 80%, resultados, para Adão Mendes, reveladores do descontentamento face às políticas do Governo.

Um governo que está apenas interessado em promover as políticas de direita que estão a “levar Portugal à ruína e à cauda da Europa”, acusa o sindicalista, e cuja única preocupação “é ser o máximo possível subserviente ao grande capital financeiro e especulativo”.

As questões verdadeiramente importantes, essas, continuam por solucionar, como é o caso do desemprego e da precariedade no trabalho.

O distrito de Braga não foge à regra e muitas vezes a solução pas-

sa pela emigração. "Quem não tem trabalho na sua terra emigra", diz Adão Mendes, apontando o dedo a um Governo que, segundo o mesmo, promove a precariedade e premeia os patrões.

Praça Local: Que balanço faz da jornada de greve do passado dia 30 de Maio?

Adão Mendes: Um balanço positivo dado que desde 2002, última Greve Geral, nunca tantos trabalhadores fizeram Greve em simultâneo e pelos mesmos objectivos.

P.L. : O resultado foi de encontro com os objectivos traçados quer pela União de Sindicatos de Braga, quer pela CGTP?

A.M.: Os resultados podem sempre ser melhores e motivos para isso não faltam, mas dentro das condicionantes existentes (muita precariedade, ameaças de vária ordem, intervenção directa das polícias, níveis de desemprego elevados, …) foi uma greve com resultados muito positivos.

P.L. : Considera que a não participação da UGT prejudicou de alguma forma os resultados alcançados nesta jornada de luta?

A.M.: A greve foi apoiada e participada por muitos trabalhadores e sindicatos não filiados na CGTP-IN. Numa greve não faz falta quem não tem dinâmica de luta e de respei-

to pelos direitos dos trabalhadores.

P.L. : Os sindicatos acusam o Governo e o patronato de pressões. Terá sido este um dos factores que contribuiu para um resultado, segundo o governo, aquém das expectativas?

A.M.: Como disse, a intervenção directa das polícias nos piquetes de greve, a intimidação feita em diversas empresas pelas polícias em conluio com os patrões, cumprindo ordens do comando e do Governo Civil.

Diversas empresas colocaram máquinas de filmar no exterior e contrataram seguranças privados. Vários patrões ameaçaram encerrar as empresas e/ou não pagarem os salários. O Governo e o Governador Civil que deram instruções para reprimir, identificar

as pessoas e tomar nota dos grevistas para depois os avaliar pela negativa, colocá-los no quadro de excedentes e despedilos, etc…

Nunca desde o 25 de Abril de 1974 se assistiu a tanta repressão organizada pelo Governo e concertada pelos comissários políticos e comandos policiais.

P.L. : Como vê os números de adesão à greve revelados pelo Governo. Considera que a manifesta diferença entre os resultados revelados pelo executivo de Sócrates e a CGTP tem a intenção de desincentivar futuras acções de luta?

A.M.: Sabemos desde há alguns anos que o Secretário de Estado do Trabalho e o Secretário de Estado da Administração Pública são duas

pessoas que politicamente não têm nada de sério, os seus percursos políticos são de acentuado oportunismo, e enquanto tal foram os escolhidos para serem a voz do dono, dado que o dono não quis dar a cara.

Na altura convidamos os dois a virem a Braga ver a greve real e não a greve que eles já no dia 29 tinham inventado nos gabinetes para propagandearem ao País.

P.L. : Em relação ao distrito de Braga, a adesão à greve atingiu os números esperados?

A.M.: Na minha opinião podia ser melhor, mas a opinião de muitos dirigentes sindicais é que foi melhor que o esperado, e numa situação de plena liberdade democrática como a que se verifica na

Espanha e na França seria muito melhor.

P.L. : Quais os serviços mais afectados pela jornada de luta do passado dia 30 de Maio?

A.M.: Os serviços públicos (transportes, tribunais, loja do cidadão, repartições de finanças, escolas, serviços de limpeza e recolha de lixo, centros de saúde, hospitais, …).

P.L. : Em declarações à imprensa o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, afirmou que a adesão à greve nas autarquias foi a maior de sempre? O mesmo se verificou no distrito? Quais concelhos mais afectados por esta greve geral?

A.M.: É evidente que a Greve Geral nos

Trabalhadores protestam contra as políticas do Governo

serviços públicos e em particular nas autarquias foi a melhor de sempre em todo o País e muito boa no Distrito, particularmente nos concelhos de Braga, Guimarães, Fafe, Celorico de Basto, Esposende, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vizela, Vila Nova de Famalicão, etc.

P.L.: A actuação da polícia terá provocado alguns "episódios" entre agentes da autoridade e os piquetes de greve que alegadamente terão tentado interferir directamente com a acção dos piquetes. Como vê a postura adopta pelas forças de autoridade? A situação que ocorreu nas entradas do complexo Grundig/Blaupunkt é um exemplo da alegada "força repressiva" da polícia?

A.M.: A intervenção policial verificou-se em diversos locais. No complexo Grundig atinge as raias da cumplicidade porque a PSP obedeceu às ordens dos patrões que as requisitou por fax.

Viaturas da PSP entraram e estacionaram em espaços privados das empresas, agentes da PSP estiveram lado a lado com os patrões (chefias), à chegada "bateram continência" aos patrões, ameaçaram os membros do piquete (trabalhadores da empresa) de "porrada", afastaram-nos dos locais de acção, etc. As forças da PSP desrespeitaram a lei da greve e a lei que define a acção dos piquetes. Chamado ao local o Deputado da CDU, Eng.º Agostinho Lopes, foi enxovalhado e maltratado por um agente já bem conhecido do Povo

de Braga e dos trabalhadores por exorbitar sempre as suas funções.

As forças da PSP juraram cumprir e fazer cumprir a Constituição, e não protegerem os patrões. Mas a culpa central é do Governador Civil, Dr. Fernando Moniz, que desde jovem nunca gostou dos trabalhadores e das suas organizações e dá-se mal com a democracia colectiva e participada.

Tal como fez no passado recente, sempre que está no Governo Civil, a relação humana e institucional com a U. S. Braga e com os Sindicatos torna-se impossível.

P.L. : Apesar destes contratempos, considera que a mensagem de descontentamento pelas políticas levadas a cabo pelo Governo passou? Que esta poderá trazer alguma mudança no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores? Que mudanças?

A.M.: Este Governo está entusiasmado em promover as políticas de direita e ser o máximo possível subserviente ao grande capital financeiro e especulativo mesmo que este frete leve Portugal à ruína e à cauda da Europa. Sabemos que assim é, por isso vamos continuar a lutar e a denunciar aquilo que é a maior e mais violenta ofensiva contra os trabalhadores após o 25 de Abril de 1974.

P.L. : Como vê a actual situação laboral dos trabalhadores do distrito de Braga?

A.M.: Com preocupação quanto ao futuro. As políticas do Governo

geram desemprego, precariedade, promovem a economia e o trabalho clandestino, desregulam as relações laborais, promovem a exploração humana e as exclusões sociais e a pobreza.

Não há investimento produtivo, apenas especulação e o desemprego vai acentuar-se.

Os políticos da região que estão no poder apenas promovem a política espectáculo, enganosa e tratam de proteger os seus "jobs" em detrimento das capacidades e da verdade colectiva.

Como sentem o poder político a fugirlhes investem na repressão e semeiam o medo tal como fazia o ditador Salazar. Mas estou confiante que as populações do Distrito de Portugal vão em breve mostrar o cartão vermelho a este Governo e a esta política.

P.L. : Quais as principais preocupações da União de Sindicatos de Braga no distrito?

A.M.: A urgência no combate ao desem-

A emigração cresce, os jovens com mais formação profissional e académica abandonam a região, emigram e prometem não mais voltar. Alternativa é a luta consistente e consequente na defesa da dignidade e do trabalho com direitos. As políticas deste Governo estão a colocar ao País problemas idênticos aos dos anos 60.

P.L. : Que futuro espera ao trabalhadores com o actual quadro de alterações impostas pelo governo?

cador a todas as propostas apresentadas pelos sindicatos.

Este Governo não tem cultura de diálogo nem cultura democrática, impõem o que os patrões e o grande capital decidem mesmo que para isso seja preciso o recurso à força e à violência. Pela nossa parte muitas mais lutas e greves vão acontecer.

prego, o regresso do investimento produtivo, o combate à precariedade, ao Código do Trabalho e à flexigurança, a protecção do nosso tecido produtivo, particularmente dos sectores tradicionais e a defesa do pequeno comércio.

A promoção da contratação colectiva e o respeito dos direitos de quem trabalha. O combate às desigualdades e à concorrência desleal,

P.L. : O encerramento de inúmeras empresas têxteis e os consequentes despedimentos em massa, tem contribuído para a tal "generalização da precariedade" no trabalho, que os sindicatos contestam? A emigração poderá vir a ser futuramente uma consequência directa desta mesma precariedade?

A.M.: Quem não tem emprego na sua terra emigra. Quem vê um País e um Governo, dito socialista, a promover a precariedade e a premiar os patrões em detrimento dos empresários emigra.

A.M.: Espero sempre que, tal como no passado, há-de chegar o dia em que este Governo irá p'rá rua pela força do Povo e dos trabalhadores, e melhores dias virão, porque o futuro háde sempre ser construído na base do trabalho digno e com direitos no respeito pelas pessoas e pelas suas vontades em viverem com dignidade e ganharem a vida com honestidade e trabalho.

P.L. : Continua considerar que a greve é uma arma eficaz para impedir ou negociar futuras reformas no código laboral?

A.M.: A greve é uma arma poderosa que os trabalhadores têm à sua disposição. Soubessem todos a força que ela representa e concerteza que Portugal não teria Governo nem políticas favoráveis à direita e aos grandes monopólios capitalistas.

Em Portugal não existe negociação, existe imposição, uns quantos ministros falam em diálogo para "inglês ver" mas sempre impõem a sua vontade e fazem ouvidos de mer-

P.L. : Atendendo aos resultados alcançadas nesta jornada de luta, qual será o próximo passo da União de Sindicatos de Braga e da CGTP na luta pelos direitos dos trabalhadores?

A.M.: Estes resultados são animadores e já no dia 5 de Julho vamos promover em Guimarães uma grande manifestação de protesto aquando da reunião dos ministros do trabalho e assuntos sociais da União Europeia.Não deixa de ser sintomático o facto dos ministros reunirem em Guimarães e na sua agenda nada constar sobre o desemprego, os salários, a destruição do aparelho produtivo, a deslocalização de empresas, o abandono e insucesso escolar, a precariedade, a economia e o trabalho clandestino.

Da sua agenda consta um pronunciamento (Livro Verde) sobre a flexigurança, a revisão do Código do Trabalho (Livro Branco) com mais flexibilidade, mais horas de trabalho, menos salário e abertura dos mercados à China, ao Brasil e à Índia.

Por isso o dia 5 de Julho terá de ser um dia de luta muito forte e outras lutas se seguirão até que este Governo mude de rumo.

Festividades começam dia 8 de Junho

Antoninas com orçamento limitado

ânia Moura ania.moura@maisactual.ptV

À semelhança do que tem vindo acontecer, a contenção orçamental foi o fio condutor de mais uma edição das Festas de Santo António de Amares.

Em tempo de vacas magras, a autarquia elaborou um programa que não vai além dos 60 mil euros, valor que consideram o necessário para promover um programa que pela primeira vez alia tradição e inovação.

O I Encontro de Tocadores de Concertinas é uma das principais novidades do cartaz das Antoninas que, este ano, começam e acabam

mais cedo.

Entre o dia 8 e 13 de Junho vão ser várias as actividades e para todos os gostos, é que segundo o vice-presidente da Câmara Municipal de Amares, Francisco Morais, o objectivo desta edição foi também atender às expectativas de todas as faixas etárias.

Por isso nesta edição, o programa prima pela diversidade de conteúdos que vão desde as mais enraizadas tradições populares às animações dos tempos de hoje.

Inovações que, ainda assim, não põem em causa a aposta nas tradições populares e nos espectáculos musicais,

onde José Cid surge como figura de cartaz.

Para além do cantor popular, vão também marcar presença do comediante Fernando Rocha, a quem caberá a apresentação de um concurso de Karaoke na noite do dia 10, do Grupo "Verde Minho" cujas actuações terão lugar no dia 9 e 11 de Junho, da banda Impacktus no dia 9, da banda de garagem "Sacadémicos" a 11, e das bandas filarmónicas de Amares e de Gueifães que encerram as actuações do último dia de festividades.

Já o no dia 8, altura em que tem início mais uma edição das Antoninas, as activida-

des começam com um festival de folclórico que contará com presença de vários agrupamentos do concelho. A festa segue com a já tradicional marcha de Santo António que terá lugar por volta das 23 horas.

No domingo de manhã o dia começa com um circuito de ciclismo para os mais novos, a que se segue às 15 horas o I Encontro de Tocadores de Concertinas, onde são esperadas algumas de dezenas de tocadores. O objectivo, esse, é o de divulgar e promover a concertina à população mais jovem estimulando-a assim a reavivar as tradições por detrás deste instrumen-

Centro Cultural e Recreativo Amarense procura receitas

to. De facto o primeiro passo foi já dado há cerca de um ano e meio, altura em que foi criada no concelho de Amares a primeira escola de tocadores de concertinas.

Já à noite a animação musical fica a cargo de Fernando Rocha e do concurso de Karaoke (22 horas) que promete introduzir uma nova dinâmica ao programa das festas de Santo António de Amares.

No dia 12 destacase a Festa da Primavera, uma iniciativa inteiramente dedicada às crianças do concelho, bem como, o concerto de José Cid a partir da 23h30.

Já no último dia de festa, são as solenidades religiosas que merecem maior destaque, com especial referência à procissão em honra de Santo António que este ano se realiza às 21 horas. Antes disso e ao início da tarde terá ainda lugar um desfile e concerto de música filarmónica que assinalará o encerramento de mais uma edição das Antoninas. Fora do programa ficou o tradicional cortejo etnográfico, o fogo de artifício e o lançamento dos balões de Santo António, o primeiro por opção do executivo camarário, e os restantes por imposição legal.

Exploração de bar é uma hipótese

O Centro Cultural e Recreativo Amarense, pode vir a explorar um bar que vai ser instalado no renovado Largo D. Gualdim Pais em Amares. Esta é para já uma hipótese a ser considerada, mas nada está ainda definido.

A ideia está relacionada com a recém criada Associação "Promover Amares" que vai ser responsável pela organização da Feira Franca, assim como de outras festas tradicionais na freguesia de Amares. O objectivo de dar a exploração do bar a esta colectividade é,segundo José Barbosa, que a mesma "consiga fundos para esses eventos". O objectivo é portanto que "os resultados revertam para custear essas organizações".

O PSD não gostou

na ideia porque, diz Alberto Esteves, "não sei até que ponto terá sucesso". O social-democrata acredita que nestas situações "não há como uma iniciativa privada". Mesmo assim deixa a sugestão, "as receitas obtidas com a renda podem reverter para a Associação". Às reservas de Alberto Esteves, José Barbosa responde com a legalidade da operação. Provavelmente, e tendo em conta que é ainda uma ideia embrionária, é preciso auferir da legalidade, é que o mais provável é que a concessão tenha que passar obrigatoriamente por um concurso publico, e não pela cedência. Seja como for, José Barbosa diz que esta pretensão não é má.

O bar, seja de que maneira for, está praticamente concluído e é provável que abra ainda este Verão.

Bar pode dinamizar Largo D. Gualdim Pais

edacção praca.local@maisactual.pt R

Polémica nos Bombeiros Voluntários de Amares continua

Demissão vai ser decidida em tribunal

átia Ferreira atia.ferreira@maisactual.pt C Demissão preocupa entidades locais entidades locais entidades locais entidades locais

Está para durar a polémica que se vive no seio dos Bombeiros Voluntários de Amares.

António Gonçalves rejeita a demissão decretada pela direcção e vai recorrer da decisão para o Tribunal Administrativo de Braga.

Até que seja conhecida a decisão judicial, o corpo de bombeiros da associação humanitária está sob as ordens do adjunto de comando, Domingos Ferreira. "A nossa decisão já foi comunicada ao responsável pelo Comando de Operações Distrital Hercílio Campos e também ao presidente da Câmara Municipal de Amares, enquanto responsável máximo pela protecção civil, no concelho," disse ao Praça Local, José Gonçalves, presidente da direcção.

Assegura que, desde que foi demitido, o "ex-comandante" deixou de ter acesso às instalações do quartel, "pode entrar e sair apenas como cidadão comum".

Confiante de qwue o Tribunal Administrativo vai confirmar a decisão da direcção dos bombeiros, José Gonçalves adianta que "já temos nomeada a pessoa que queremos para comandar os bombeiros, mas temos de esperar pela decisão do juiz, caso nos dê razão, o nome da pessoa proposta terá de ser homologado pelo Comando Operações Distrital".

A demissão de António Gonçalves como comandante dos bombeiros, apanhou de surpresa, a maior parte das entidades locais, principalmente, numa altura em que se começa a preparar a época de incêndios.

A prova disso mesmo foi o facto da última reunião de executivo da autarquia de Amares ter ficado marcado pela polémica que envolve os homens da paz.

Os vereadores do PSD mostraram-se preocupados com a situação, sobretudo porque o assunto, conforme referiu Alberto Esteves, "interessa ao concelho".

"Em época de fogos, é preciso que a Associação esteja unida e coesa". Tudo o que se está a passar na instituição, diz o vereador do PSD, causa "instabilidade e insegurança nos munícipes".

Na resposta José Barbosa lembrou que a Associação é autónoma e portanto a autarquia nada pode fazer, lembrando, na altura que, como responsável da Protecção Civil do concelho, tomou conhecimento desta decisão da Direcção, pelos meios de comunicação social.

José Barbosa até confessou que "como responsável gostava de ter sido informado oficialmente", o que segundo o presidente da direcção já foi, entretanto, feito.

O certo é que, na

altura, houve uma reunião da Comissão da Defesa da Floresta, na qual António Gonçalves participou como comandante da corporação.

José Barbosa, garantiu, teve o cuidado de contactar o comandante distrital, Hercílio Campos, para saber da legalidade de ter António Machado na mesma reunião.

A informação que recebeu é que "António Gonçalves é o comandante, tem legitimidade para se representar como tal". E sendo assim, o autarca assumiu que o seu comandante é António Gonçalves. Em resposta aos vereadores do PSD José Barbosa lembrou que "essa guerra não é nossa, estamos preocupados com os meios que temos para combater os incêndios e socorrer a população". E "aquilo que tem sido dito é que temos meios para responder a esse flagelo, e quer a direcção, quer o corpo activo tem a sua responsabilidade, e cada sector saberá responder às situações".

O certo é que Hercílio Campos está nesta altura à espera de um parecer jurídico sobre toda esta situação, para que possa tomar uma posição. Até lá, diz José Barbosa, "e enquanto não chegar uma comunicação oficial em contrário, o comandante é legítimo", ou seja, António Gonçalves.

Sendo assim, diz o PSD, "temos um comandante para a direcção e outro para o concelho",

e por isso é preciso que "a situação sejam resolvida o mais rapidamente possível, esta situação bicéfala é difícil".

V V V V Voto de conf oto conf oto de conf oto conf oto iança iança iança

António Gonçalves, entrou e saiu como comandante dos Bombeiros Voluntários de Amares, na reunião da Comissão da Defesa da Floresta, no passado dia 24 de Maio.

A comissão é composta pela autar-quia, por várias juntas de freguesia, assim como pela GNR, Regimento de Cavalaria nº6, Associação Florestal do Cávado, entre outra instituições.

No mesmo encontro, e depois de analisada toda a situação que envolve os Bombeiros, a comissão "deliberou manifestar apresso pelo desempenho do comandante", ao mesmo tempo que lhe foi dada "confiança na continuidade do trabalho", saindo ainda um "voto de solidariedade pelo momento".

A redacção do jornal "Praça Local" recebeu, via e-mail, o desabafo de um soldado da paz que prefere manter o anonimato.

O homem mostrase revoltado com "o ambiente que se respira na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amares". Segundo o mesmo foram "questões de âmbito meramente pessoal que fizeram eclodir e envergonhar, em primeiro lugar, o Corpo Activo da Corporação e, pelos ecos que soam, a generalidade da população de Amares".

Este bombeiro, que vive paredes-meias com toda a polémica deixa mesmo a questão: "Sr. Presidente acha sensato (e inteligente) demitir o comandante imediatamente antes da época de incêndios, que todos os anos têm empenhado até ao limite todos os elementos da corporação?"

Acrescenta o soldado da paz que "liberdade é conviver com as regras da democracia: o presidente ganhou as eleições, que dirija; o comandante foi nomeado para o cargo, que comande!". A indignação é sentimento chave nesta documento, em que o autor acha "também estranho que, sendo a Associação um organismo por natureza escasso em recursos económicos, se ande a orientar muitos destes para advogados, com a finalidade de demitir o comandante legitimamente renomeado, ao invés de se investir naquilo que é necessário: fardamentos novos, equipamentos, apoios logísticos, entre outros."

Segundo este bombeiro da corporação de Amares está na mente de muita gente uma interrogação, "por que raio de interesse andarão eles à luta, se o que dá grandeza e ser aos bombeiros voluntários é a disponibilidade para servir?".

Quartel vive tempos conturbados

Bombeiro Bombeiro mostra revolta mostra revolta mostra revolta mostra revolta

Carta Educativa foi homologada

Amares vai ter cinco pólos escolares

átia Ferreira atia.ferreira@maisactual.pt

A Carta Educativa do concelho de Amares já está homologada. Depois de algum tempo de espera o município recebeu o parecer favorável do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) e da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), no que respeita à Carta Educativa aprovada oportunamen-

te pelo Conselho Municipal da Educação. Segundo o referido parecer, a carta educativa de Amares respeita a metodologia proposta para a sua elaboração, estando em conformidade com as orientações da política educativa. As propostas foram consideradas adequadas, uma vez que têm em vista uma melhor qualidade e optimização dos equipamentos educativos, propiciando as condições

desejadas para a prossecução do conceito "Escola a Tempo Inteiro".

Relembre-se que o Município de Amares propôs a construção de uma EB1/Jardim de Infância, em Ferreiros, cuja candidatura aprovada à Medida 3.1 designada por "Infra-estruturas da educação préescolar e dos ensinos básico e secundário" permitiu a execução desta empreitada, que está em fase de conclusão, assim

como a constituição de mais quatro Centros Educativos. Ainda no âmbito desta proposta, o Município sugere a requalificação e ampliação do edifício da actual Escola EB 2,3.

Centros Escolares Escolares não serão todos de raiz não de raiz não serão todos de raiz não de raiz de Depois de construído o Centro de Amares, o seguinte vai ser "provavelmente Lago/ Rendufe" ou centro es-

Matéria vai ser abordada na próxima reunião camarária

colar da zona Sul, "e depois provavelmente avançaremos com Caldelas, e só depois é que virá o do Norte".

Nesta zona do concelho existe um problema, ali "temos muito território, mas temos muito pouca gente, e poucas crianças". O Centro Escolar de Ferreiros vai abrir no início do próximo ano lectivo, e é uma ampliação à antiga escola primária. Se é certo que na freguesia de

Amares vai ser construído um de raiz, o mesmo não de pode dizer dos outros 3 previsto para o concelho. Segundo revelou Francisco Morais, "provavelmente nem a Norte, nem em Caldelas vai ser construído um centro escolar de raiz". O nome dado pela DREN a esse tipo de estabelecimentos é Poliescolar, "que têm as mesmas valências que um centro escolar, só não é feito de raiz".

Amares não vai aplicar taxa para a Protecção Civil

edacção

praca.local@maisactual.pt

As autarquias portuguesas vão poder lançar em breve uma taxa para financiar a protecção civil de cada concelho. A medida tem por base um diploma publicado no passado dia 29 de Dezembro, e segundo a Associação Nacional de Municípios Portugueses, até final de Maio, o grupo constituído para fazer um regulamento com o tipo de taxa, deverá ter esse trabalho concluído.

Seja como for, esta nova taxa não deve começar a ser aplicada antes de ser publicada a lei que define a organização e a competência dos

serviços municipais, algo que deve merecer ainda discussão na Assembleia da República.

Segundo o Governo as autarquias têm direito a cobrar novas taxas, para assim poderem custear as competências que têm sido transferidas para as Câmaras Municipais.

Confrontado com este assunto José Barbosa diz que esta matéria vai ser abordada na próxima reunião camarária, "mas neste momento, não é propósito do Município de Amares implementar essa taxa".

O autarca lembra que aquilo que a autarquia tem reclamado, "independentemente de

podermos falar sobre o assunto, a criação de mais uma taxa, que enfim, possa ajudar a resolver os problemas na área da protecção civil, é uma matéria para a qual ainda não nos debruçamos, mas sinceramente não está a pensar na implementação dessa taxa, mas aquilo que mais reclama da população é realmente é uma atenção permanente à limpeza das suas propriedades".

Às populações cabe a responsabilidade e o cuidado maior nas limpezas das matas, sobretudo aqueles que estão situadas mais junto de habitações e populações, "cumprindo a legislação".

José Barbosa pede também disponibilidade à população para, em situações de incêndio colaborarem com os Bombeiros, até porque "há

momentos em que se justifica essa colaboração, e esse espírito de entre ajuda", pode minimizar problemas de maior nos incêndios florestais.

Por isso a autarquia está mais preocupada com uma campanha de sensibilização, do que na criação de taxas para a protecção civil.

Autarquia alerta para a limpeza de terrenos

Câmara Municipal manifesta-se contra

Primária de Fiscal pode fechar este ano

Bernardino Oliveira garante que o fecho da escola primária, "não faz sentido". O número de crianças no próximo ano lectivo vai ser superior a 20, sendo que as estimativas para o ano lectivo de 2008/ 2009 apontam para um número superior, de acordo com os meninos que frequentam actualmente o jardim-de-infância.

Bernardino Oliveira confessa que ainda tem esperança que o encerramento seja evitado, até porque estão "todos empenhados e não se justifica", mas sempre vai dizendo que "a

Pub

Ministra quando decide é cega, e contra isso não podemos fazer nada".

O autarca contou ao "Praça Local" que estava, em Janeiro, previsto o encerramento da escola da Torre e não a de Fiscal, mas "não sei porquê mudaram de ideias, à última da hora".

Bernardino Oliveira diz que a ser como a DREN quer, as crianças vão ficar em piores condições. O presidente deixa a sugestão, que essa sim seria do seu agrado, de encaminhar os miúdos para o Centro Escolar de Ferreiros, "se houver espaço". Não se sabe ao certo o que a DREN

vai dizer em relação a esta escola em concreto. No entanto o encerramento das escolas para o próximo ano lectivo está agora a ser ponderado pelo Ministério da Educação.

Uma das condições que dita o encerramento é o número de alunos, não os que vão frequentar a escola no próximo ano, mas sim os que frequentaram no ano passado. Sendo assim a freguesia de Fiscal pode mesmo perder a primária, porque contam este ano com 18 alunos, apesar de até 15 de Junho receber mais matrículas para o próximo ano.

Redacção

praca.local@maisactual.pt

A Direcção Regional de Educação do Norte quer fechar a escola primária da freguesia de Fiscal, mas a autarquia de Amares já fez saber que está contra a decisão. José Barbosa garantiu ao "Praça Local" que "estamos, neste momento a tentar contrariar a decisão, na medida em que nos parece não haver condições, na escola da Torre, para acolher as crianças de Fiscal".

A decisão, logo que foi conhecida, foi imediatamente refutada, "e vamos aguardar a ver se realmente vão atender a nossa reclamação".

É que "não há con-

dições, se realmente tivéssemos uma escola ali ao lado, que pudesse receber esses alunos, pois naturalmente também estaríamos ao lado do Ministério da Educação". Esta mudança pode, ao contrário do que se pretende, colocar as crianças em piores condições"

Para o próximo ano lectivo a escola primária de Fiscal tem já inscrito mais de 20 crianças, um dos critérios que pode levar ao encerramento de mais estabelecimentos de ensino este ano.

No caso de encerrar, os meninos serão transferidos para a escola da freguesia vizinha, na Torre, uma instituição que a autarquia considera que "não reúne con-

dições".

Actualmente estão a ser distribuídas refeições às escolas do ensino básico, e diz José Barbosa, "não temos, na freguesia da Torre, um refeitório que se adeque à quantidade de crianças que aí pode ser concentrada".

Por isso o entendimento da autarquia é de que "a escola deve permanecer aberta, pelo menos enquanto tiver um número de 20 ou mais alunos". Esta transferência dignificaria que a escola básica da Torre ia passar a ter mais de 40 crianças.

Junta com esperança Junta

Contactado pelo "Praça Local" o presidente da Junta de Fiscal,

Alunos podem ser transferidos para escola da Torre

Câmara Municipal vai ter que abrir os "cordões à bolsa"

Dois autocarros novos chegam em Setembro

edacção

praca.local@maisactual.pt

O F.C. Amares esteve durante este ano lectivo responsável pelo transporte de algumas crianças do concelho de Amares. Eram duas viaturas que não poderão circular no próximo ano, porque não obedeciam às regras de segurança impostas pelo Ministério da Educação, nomeadamente os cintos de segurança e a existência de vigilantes.

A Câmara Municipal de Amares preparase agora para comprar duas viaturas para que esse serviço seja assegurado.

Nesta altura, diz José Barbosa, "está a ser feita uma consulta ao mercado, no sentido de avançarmos com essa aquisição".

Justificando esta opção o autarca lembra que esta "é uma responsabilidade que nós temos: a de disponibilizar transportes adequados à

lei vigente".

A autarquia está a fazer tudo para que as novas viaturas estejam a circular já no início do próximo ano lectivo, "se bem que a compra de autocarro pressupõem a encomenda, depois a sua montagem e isso leva algum tempo". De resto há formalidades às quais a edilidade não pode fugir, como por exemplo fazer a consulta e promover um concurso.

José Barbosa nega

que esta aquisição esteja relacionada com as duas viaturas do F.C. Amares que vão deixar de prestar o serviço, garantindo que esse "será feito pelas carreiras públicas, as carreiras ordinárias".

Esta nova necessidade, garante "tem haver com as responsabilidades que temos, nomeadamente no que diz respeito ao pré-escolar, também confrontados com a problemática do fecho de escolas, nós temos

Dois anos depois de estar a funcionar em Dornelas

que satisfazer essas exigências". Sempre que encerra uma escola cabe às Câmaras Municipais a responsabilidade de transportar as crianças.

As duas viaturas que a Câmara pretende adquiri terão entre 32 e 36 lugares, e neste momento "estamos a ver várias marcas de autocarros, e os preços variam entre 125 mil euros, e 160 mil, cada um das viaturas".

Os valores são avultados, e por isso está

Desportos motorizados já são legais

Redacção praca.local@maisactual.pt

Pelo menos dois anos depois de ter começado, foi finalmente legalizada a pista para desportos motorizados na freguesia de Dornelas.

A proposta foi levada à última reunião camarária, mas esteve longe de ser um consenso.

É verdade que o dossier mostra que foram consultadas todas as entidades responsáveis sobre a matéria, mas não é menos verdade que os empurrões das mesmas entidades estão à vista.

O Ministério do Ambiente diz não ter competências para analisar a situação, e por is-

so, apesar de aprovada, a pista vai estar sujeita a condicionantes.

A proposta passou com a abstenção de um vereador do PS e outro do PSD, mas com quatro votações a favor.

A grande questão que dividiu os vereadores foi sobretudo o ruído que os desportos possam causar, mas também que consequências terá a poeira produzida pela prática dos mesmos, numa vinha vizinha.

A legalidade está dada, mas a existir qualquer tipo de queixas por causa do ruído, a Câmara Municipal admite tomar uma posição.

O ruído é uma certeza, até porque o parecer de um técnico am-

biental, diz "poderão ser fortemente incomodados".

Apesar dos problemas que a pista possa trazer, a maioria considera que ela é benéfica para o concelho.

A maioria dos vereadores que votaram a favor considera que é preciso aproveitar estas iniciativas, até porque quando lá passam "não há espaço para estacionar" e portanto é importante, apesar de poder vir a existir alguma poluição e ruído.

Afinal de contas está em causa o interesse publico, que é mais relevante. Com esta pista, dizem, aproveita-se a movimentação que se cria no concelho, bene-

ficiando outros pontos em Amares. Dornelas vai passar

a ter uma pista para desportos motorizados legal. É que os desportos

a ser feito "um juízo, internamente, porque nós podemos adquiri de imediato um, e depois ajuizar sobre a aquisição de um segundo". José Barbosa diz que se a autarquia "encontrar preço e qualidade compatível com as possibilidades do município", podem ser adquiridos os dois.

Seja como for os dois veículos são uma necessidade para a autarquia, resta saber se vai ser viável a compra de ambos.

já se fazem há dois anos, e até se sabe que lá vai muita gente.

População queixa-se de pó e ruído

Santa Maria Maior de Barcelos em situação preocupante

Tutela com "enormes apreensões" quanto ao futuro do Hospital

ânia Moura ania.moura@maisactual.ptV

"No ano de 2006, o Hospital de Santa Maria Maior, EPE, apresentou resultados aquém do exigível, com desvios do contratualizado, e uma deterioração na prestação de cuidados, evidenciada nas significativas listas de espera".

É assim sem deixar lugar para dúvidas que o despacho conjunto do Ministério das Finanças e da Saúde descreve a condição em que actualmente se encontra a unidade de saúde barcelense.

Publicado em Diário da Republica no passado dia 24 de Maio, o despacho que exonerou o conselho de Administração presidido por Elizabete Castelo evidência mesmo alguma preocupação quanto ao futuro do hospital que, dizem, "motiva enormes apreensões".

Como se pode ler no documento "o plano de negócios apresentado pelo conselho de administração desta unidade hospitalar para o triénio de 2007-2009 revelou-se muito deficiente" o que em conjunto com a "ausência de planos de acção concretos, linhas de actuação explicitas, objectivos estratégicos claros, análise cuidada dos impactes dos investimentos propostos e coerência com os documentos que suportam a contratualização" revelam, dizem, uma falta de estratégia adequada para responder aos constrangimentos evidenciados.

Declarações arrasadoras que, na prática querem dizer apenas que a actual situação vi-

vida pelo Hospital de Santa Maria Maior de Barcelos é no mínimo preocupante, não só ao nível financeiro como também dos serviços prestados.

Depois do encerramento da maternidade e da possível desclassificação da Urgência, a unidade de saúde enfrenta agora novos desafios, o de vencer não só as barreiras físicas que agora se impõem, como também, aquelas que o próprio despacho criou. Se dúvidas houvessem quanto ao futuro do Hospital de Barcelos com a reestruturação dos serviços de saúde públicos, elas foram agora exponencidas, é que nada podia ser mais revelador do que um documento onde o próprio Ministério da Saúde, se diz "com enormes apreensões em relação ao futuro da instituição".

Um destino que cabe agora ao administrador do Hospital de Braga e presidente do Conselho Consultivo da Administração do Hospital de Barcelos, Lino Mesquita Machado, mudar, ainda que esta não seja, ao parece, uma tarefa fácil.

Grávida dá luz dá luz a caminho do Hospital a do a caminho do Hospital a do do Uma tarefa nada fácil também para as parturientes de Barcelos que tem agora que recorrer aos serviços dos hospitais distritais para poder dar à luz. O percurso esse nem sempre é o esperado e há quem, por obra do destino, ou quem sabe por causa do encerramento da maternidade, seja "obrigado" a dar à luz a caminho do hospital. Isso aconteceu

com Natália Novais de 32 anos que viu nascer a sua filha Beatriz em plena viatura de emergência médica.

Quase um ano após o encerramento do bloco de partos da maternidade local, este é já o terceiro caso, e ao parece, tudo tem a ver com a distância a percorrer até à unidade hospitalar mais próxima. À semelhança dos restantes casos, a distância que separava Natália do Centro Hospitalar do Alto Minho (CHAM) foi a suficiente para que não fosse possível realizar o parto na unidade de saúde, o que por si só poderia ter consequências graves não só para o bebé como para a mãe.

De facto se a maternidade de Barcelos não tivesse sido encerrada talvez o nascimento de Beatriz pudesse ter sido assistido de outra forma, é que apenas doze minutos separam Durrães a Barcelos. Ainda assim,

casos como estes parecem não ter sido levados em conta aquando da decisão que ditou o fecho do bloco de partos local, até porque se analisarmos com alguma atenção o concelho de Barcelos podemos perceber que há freguesias que chegam a distar cinquenta e quatro minutos do Serviço de Urgência Médico-cirúrgica ou Polivalente mais próximo.

Uma resposta deficitária, podemos dizer, é que segundo os critérios de avaliação da Comissão Técnica criada para o efeito, o tempo de resposta das ambulâncias não deveria ultrapassar os quinze minutos nas zonas urbanas e os trinta nas zonas rurais.

Uma situação que irá continuar a manterse, até porque o novo Conselho Consultivo do Hospital de Barcelos que tomou posse no passado dia 28 de Maio diz que "a luta pela manu-

tenção da maternidade está nas mãos da administração”.

Ma Ma ter ter nidade é assun- é assunto encer to encer to encer rr rr ado ado Na cerimónia de posse, o líder deste órgão, Carlos Quinta e Costa, referiu mesmo que o Conselho Consultivo não irá "tocar" em nada do que diga respeito à maternidade local, ou a qualquer outro encerrado, uma vez que, estes são da responsabilidade da administração anterior. Já no que diz respeito à manutenção dos serviços de Urgência do Hospital de Santa Maria Maior, Quinta e Costa, mostrou-se confiante e sempre foi dizendo que é necessário que a unidade de saúde não só mantenha as actuais valências como também o seu estatuto de referência. Para que isso seja possível Quinta e Costa "está disponível para Barcelos" e os

barcelenses para que no futuro se possam colher frutos.

Novo plano para fazer plano para fazer Novo plano para fazer plano para fazer com pressa com Frutos que Lino Mesquita Machado espera puderam advir de um esforço conjunto que muito irá passar por reunir ainda mais vezes do que aquelas exigidas no estatuto. Para além disso há ainda que elaborar o novo plano estratégico que, segundo o presidente do Conselho Consultivo, é um projecto "de futuro para fazer com pressa e não há pressa".

Em causa está a articulação com outras unidades de saúde, por forma a que Barcelos não fique isolado. Para isso é necessário manter as actuais valências, uma tarefa que poderá revelar-se no mínimo difícil, já que na avaliação da tutela estas devem ser reduzidas.

Perda de valências provocam queda na qualidade dos serviços

Presidente da Republica assinala 75º aniversário da Cooperativa Agrícola de Barcelos

Presença de Cavaco é marco histórico para a associação

O 75º aniversário da Cooperativa Agrícola de Barcelos ficou marcado pela presença do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva que, no passado dia 1 de Junho, se associou às comemorações da instituição barcelense que comemorou com algumas centenas de associados mais um ano de existência. Uma presença que segundo, o presidente da Cooperativa Agrícola de Barcelos representa "um marco histórico para associação" que foi uma das primeiras cooperativas agrícolas a organizar-se em Portugal.

Hoje e passado que está mais de meio

século da sua criação, a cooperativa continua a pautar-se por critérios de uma gestão rigorosa, uma gestão que diz João Lemos é a imagem de marca de uma associação que se tem vindo a preocupar com as condições dos produtores do concelho.

Isso mesmo sublinhou Cavaco Silva que durante todo o seu discurso tentou transmitir uma mensagem de confiança e optimismo aos produtores de leite do concelho. De facto, segundo o Chefe de Estado, os produtores não devem temer a mudança até porque, acredita, que "o sector saberá, tal como aconteceu no passado, enfrentar essas dificuldades e encontrar soluções mais adequa-

das". Com ou sem quotas, o Presidente da Republica, mostra-se por isso convicto do sucesso dos produtores e diz mesmo não ter dúvidas que a partir de 2015, "seremos capazes de continuar a produzir leite de grande qualidade”, bem como, de " abastecer o país e a competir com sucesso num mercado cada vez mais alargado".

Para isso é fundamental, diz Cavaco Silva, "determinação e organizações sólidas como a da Cooperativa Agrícola de Barcelos" que actualmente congrega 4800 cooperantes, a grande maioria dos mesmos pequenos agricultores. É aqui que a importância do trabalho da Cooperativa ganha

uma importância não só económica mas também social, uma vez que sem ajuda destas associações muitas vezes estes pe-

quenos agricultores não têm a quem solicitar ajuda. De facto, segundo o Chefe de Estado, "sem cooperativas como a de

Barcelos, sem a organização dos produtores nas suas diversas formas, teria sido impossível realizar o apuramento genético dos efectivos pecuários, a racionalização do maneio e a modernização tecnológica das explorações e do sector transformador", refere Cavaco Silva que lembrou ainda que "a cooperação é o único caminho que permite aos pequenos agricultores assegurar o seu futuro e manter a sua actividade.

Um futuro para já promissor para o concelho de Barcelos e para a Cooperativa Agrícola que só o ano passado produziu 142 milhões de litros de leite, ou seja 10% do total produzido em Portugal.

Carta Educativa de Barcelos prevê encerramento de 25 estabelecimentos de ensino

Antigo Estádio do Gil Vicente transformado em escola

ciais para que tal aconteça.

Depois de ter sido palco de inúmeros encontros desportivos, o antigo Estádio do Gil Vicente, Adelino Ribeiro Novo, poderá vir a ser transformado, a médio prazo, num estabelecimento de ensino básico que deverá substituir a sobrelotada Escola Gonçalo Pereira.

A hipótese foi apontada pelo vereador do Urbanismo, Manuel Marinho, que em declarações à imprensa local, referiu que o local apresenta os requisitos essen-

Para isso é necessário que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) que avalia o respectivo plano de pormenor há três anos o dê finalmente como aprovado, o que a julgar pela demora no tempo de avaliação poderá ainda levar algum tempo.

Ainda assim o futuro apesar de incerto, está já a ser planeado e prevê um imóvel rodeado de áreas de lazer cujo objectivo é o de impedir a especulação imobiliá-

ria no local. Uma obra importante e que urge ser realizada é que a integração da Escola Básica Gonçalo Pereira no Agrupamento de Escolas Gonçalo Nunes vai obrigar já no início deste ano lectivo à mudança de instalações da EB1. A falta de condições ideais de funcionamento para acolher 455 alunos é, ao que parece um dos factores motivado-res desta mudança, uma mudança que para já ainda não tem data ou local marcado.

25 escolas 25 escolas 25 escolas 25 escolas 25 encer encer encer encer rr rr r adas a a adas a a té 2010 té 2010 Certas estão para já as alterações propos-

tas pela Câmara Municipal de Barcelos na Carta Educativa do Concelho que até 2010 prevê o encerramento de 25 escolas do 1º ciclo. As razões, essas, prendem-se, à semelhança do ano lectivo anterior, com os critérios mínimos exigidos pelo Ministério da Educação, nomeadamente no que diz respeito ao número mínimo de alunos.

Neste sentido e para substituir de alguma forma os equipamentos a encerrar o documento homologado pelo Ministério da Educação no passado dia 29 de Maio propõem a construção de raiz de três novas escolas do ensino básico/

jardins de infância, bem como, dois novos centros escolares EB1 também com a valência conjunta de jardim de infância. Já ao nível do préescolar, a Carta Educativa do concelho de Barcelos prevê ainda a construção de dezassete novos jardins de infância, doze autónomos e três integrados, assim como, a edificação de duas escolas básicas integradas. Um objectivo que vai implicar o encerramento de nove jardins de infância até 2010, bem como, ampliação e requalificação de trinta e duas escolas do ensino básico do concelho.

No que diz respeito ao 2º e 3º ciclo, o do-

cumento estipula ainda a edificação de raiz de dois novos centros escolares com jardim de infância e de um pavilhão gimno-desportivo a ser construído na EB1 de Igreja, em Fragoso.

O objectivo, esse, é segundo a autarquia local dotar "o município de uma rede de edifícios escolares mais moderna e funcional, capaz de acolher os alunos das freguesias, onde se venha a verificar o encerramento das escolas que não obedeçam aos requisitos impostos pelo Ministério da tutela".

Um objectivo que até 2010 deverá estar completamente concretizado.

Cavaco recebido por centenas de pessoas

ânia Moura ania.moura@maisactual.pt

ânia Moura ania.moura@maisactual.ptV

Palmeira é localização possivel

Três novos centros comerciais podem nascer até 2010

ânia Moura ania.moura@maisactual.ptV

Três novas superfícies comerciais podem nascer em Braga até 2010, isto se os projectos agora em análise na Direcção-Geral do Comércio merecerem parecer positivo.

Um investimento que vai rondar os 120 milhões de euros e que a médio prazo poderá criar mais de 1500 novos postos de trabalho. Em declarações à Agência Lusa fonte próxima do processo revelou mesmo a localização destas novas unidades comerciais que deverão ficar instaladas nos arredores da cidade, mais precisamente na zona de Palmeira.

R R etailP etailP ar ar ar ar k a k a br e dia 20 dia dia Projectos que, contudo, estão ainda longe de ser concretizados já que ainda nem sequer foram aprovados. Já a abertura do RetailPark, essa, está prevista para o próximo dia 20 de Ju-

nho, altura que as 18 lojas comerciais deverão abrir as suas portas ao público. Depois dos vários atrasos e entraves na construção da superfície comercial, a unidade vai finalmente ser inaugurada, isto se os acessos para o novo RetailPark ficarem prontos atempadamente.

Lembre-se que na semana passados os moradores dos condomínios mais afectados chegaram mesmo a "ameaçar" com uma providência cautelar para embargar a construção da faixa de aceleração do RetailPark. Uma providência que acabou por não dar entrada no Tribunal Administrativo de Braga, porque o vicepresidente do executivo municipal, Nuno Alpoim, assumiu o compromisso de assegurar o acesso normal às garagens dos respectivos prédios. O documento cuja redacção ficou a cargo da Junta de Freguesia de São Vítor, prevê, entre outras coisas, a assinatura de um protocolo

com a Casa do Areal que tem em vista a construção de um equipamento desportivo e de lazer público, já que a edificação de um ringue previsto no projecto do loteamento foi agora posta em causa, uma vez que, esse mesmo espaço foi ocupado pela nova superfície comercial.

Face a estes desenvolvimentos a autarquia assumiu já a responsabilidade da construção de um equipamento equivalente, bem como, a requalificação do jardim, a construção de um muro em granito, com escadas de acesso à via de saída e ainda a instalação de barreiras de som e visuais. Compensações que poderiam ter vindo a ser também financeiras se os moradores tivessem decidido avançar com a providência cautelar.

Com o acordo firmado, o Retail já começou avançar com as obras de construção da faixa de aceleração, que permitirá não só o acesso ao conjunto comerci-

al co-mo também ao nó de acesso ao novo Hospital. Acessos que serão apenas provisórios já que dentro de dois anos serão construídos os acessos definitivos que ligaram a nova variante ao novo Hospital de Braga.

O investimento de 20 milhões de euros que vai finalmente ser inau-

Reestruturação da Rede Escolar dita novos encerramentos

gurado no próximo dia 20 vai criar cerca de 200 postos de trabalho directos, e irá distinguir-se das restantes superfícies comerciais pela exclusividade dos ramos comerciais lá instalados.

Ao contrário dos outros centros comerciais da cidade de Braga, o RetailPark terá apenas uma loja para cada tipo

de produto, ou seja, uma sapataria, uma loja de vestuário ou uma de desporto O comércio tradicional, esse, pode vir a ressentir-se da abertura de mais um centro comercial, é que o RetailPark distingue-se também pela venda de produtos a preço de retalho.

Seis escolas fechadas e três em risco

ânia Moura ania.moura@maisactual.ptV

Depois de ter visto encerrar no ano passado sete escolas básicas do concelho e 138 do distrito Braga vai perder já no início deste ano lectivo mais quatro estabelecimentos do 1ºciclo do ensino básico, bem como, um jardim-de-infância. Contudo, este ainda não é o número definitivo, é que devido

à falta de alunos o concelho poder ver ainda fechar portas mais três escolas.

Isso mesmo já foi comunicado pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) ao Centro da Área educativa de Braga e à Câmara Municipal que em declarações à imprensa local apelou aos pais para inscrever os filhos nos estabelecimentos de ensino da sua residência e

assim evitar o encerramento das respectivas unidades educativas. Se isso não acontecer a EB1 de S. Lucrécia e de Navarra e ainda o Jardim de Infância de Priscos correm o risco de encerrar portas já no início do próximo ano lectivo, tal como vai acontecer com as escolas do 1ºciclo de Outeiro dos Pardieiros, localizada na freguesia de Penso S. Estêvão, com a

EB1 Aldeia-do-Rio em Adaúfe, a EB1 da Rua de Cima em Parada de Tibães e a EB1 de Tráso-Rio na freguesia de Sequeira que vão ficar vazias já no mês de Setembro.

O jardim de infância de Penso S. Vicente é também outro dos estabelecimentos que fazem parte da lista enviada pela Direcção Regional de Educação do Norte que parece não ter to-

mada em consideração a recente requalificação do edifício onde funciona actualmente este equipamento. Uma situação que não é única no concelho, é que nos últimos anos a autarquia local tem levado a cabo diversas requalificações na rede escolar do concelho de Braga com o objectivo de dotar estes equipamentos das condições necessárias ao seu bom funcionamento.

Condições que, em alguns casos, foram criadas em vão é que muitos destes estabelecimentos de ensino vão encerrar, não por falta de condições de funcionamento, mas sim por falta de alunos. Um investimento perdido é certo é que a julgar pela velocidade a que continuam a fechar estes equipamentos, este valor não só vai duplicar, como também, quem sabe, triplicar.

Localização de grandes superfíces provocam polémica

Decisão do Tribunal não impede extradição

Menina russa fica provisoriamente com casal de Barcelos

A criança de quatro anos que estava em risco de ser extraditada juntamente com a mãe biológica vai permanecer provisoriamente à guarda da família de acolhimento que a recebeu há dois anos.

A decisão foi tomada pelo Tribunal de Barcelos que na passada terça-feira pôs finalmente um ponto final, ainda que provisório, na incerteza que rondava o futuro desta menina. A sentença foi já cumprida ontem pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) do Porto que transferiu Alexandra para a

residência do casal barce-lense que terá agora a obrigatoriedade de levar a menor para visitar a mãe pelo menos três dias por semana.

Uma solução que foi encontrada depois do Tribunal ter ouvido os testemunhos da mãe biológica, da família de acolhimento, da pequena Alexandra, dos responsáveis pela Comissão de Protecção de Menores e ainda do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, testemunhos que levaram a instância judicial a optar por devolver a criança ao seu ambiente familiar, em vez de continuar como até aqui, no centro do SEF.

Esta decisão não é, contudo, uma decisão definitiva já que ela diz respeito a um requerimento de urgência formalizado pela família de acolhimento mas não impede o avançar do processo de extradição.

Lembre-se que a Alexandra terá sido retirado aos pais biológicos por alegadamente ser vítima de maus-tratos e hoje passados dois anos não sabe dizer uma palavra em russo.

Pensar sequer que esta criança, que é afinal portuguesa porque cá nasceu, possa ser levada para um outro país para, quem sabe, ai voltar a ser novamente negligenciada, é uma ideia

que a família de acolhimento nem sequer quer ponderar, mas que pode ainda acontecer.

Mãe quer manter quer manter a guarda da criança da a guarda da criança da da De facto, agora e depois de dois anos entregue a um outro casal, Alexandra pode voltar a ficar à guarda da mãe biológica já que a cidadã russa diz agora que quer manter a guarda da filha de quatro anos.

Segundo fontes próximas do processo relacionamento entre mãe e filha será mesmo de grande afectividade, o que segundo mesma, vem relativizar as acusações de maus-tratos e

Empreitada vai desde a Quinta da Tojeira à Ponte Pedrinha

violação.

Acusações levantadas por dois cidadãos de Braga que chegaram mesmo a pedir à Polícia Judiciária para investigar a possibilidade de a menina russa ter sido violada aos dois anos, já que segundos os mesmos, antes de ser acolhida pelo casal barcelense a criança apresentava sinais de que pode ter sido violada.

A cidade russa de 35 anos nega ainda ter assinado qualquer documento para entregar a menina a uma família de acolhimento ou para adopção, tendo apenas assinado, diz, a entrega da menina a uma ama. Argumentos que não ba-

tem certo com a versão dos pais de acolhimento que dizem ter obtido há cerca de dois anos e meio a autorização de guarda da criança até Agosto deste ano, isto na sequência de denúncias de alegados maus tratos que fez à Comissão de Protecção de Crianças em Risco de Barcelos. A guarda provisória da criança teria sido expressamente autorizada pelos pais biológicos através de "acordo para promoção de protecção de criança". Versões contraditórias que ao tribunal validar, mas até o futuro da pequena Alexandra vai continuar a vaguear pelo corredor de todas as incertezas.

Renaturalização do Rio Este vai avançar em breve

A regularização e renaturalização das margens do rio Este, a par da contínua limpeza e despoluição do seu curso, é uma das apostas mais relevantes do Município de Braga para o corrente mandato autárquico.

A empresa "Agere" acaba de adjudicar a empreitada de "remodelação e ampliação da rede de drenagem de águas residuais" junto ao curso do rio Este que atravessa a zona urbana. Com início nos próximos dias, esta intervenção prioritária no contexto daquele objectivo, vai

acompanhar o curso do rio desde a Quinta da Tojeira/Avenida Frei Bartolomeu dos Mártires à Ponte Pedrinha, incluindo a execução de obras na Rua da Fábrica, "Variante Sul", Rua Bernardo Sequeira e Rua dos Barbosas.

A empreitada - sublinha a entidade executora - pretende modernizar e reforçar a capacidade de drenagem das águas residuais, assim contribuindo para libertar o rio Este de alguns pontos de descarga de efluentes que ainda se verificam, pese o esforço desenvolvido nos úl-

Autarquia quer criar espaços de qualidade timos anos para a sua total erradicação. Com a mesma intenção, foi já adjudicada a uma empresa da espe-

cialidade - a "HPN - Consultores de Engenharia, SA", especialista em hidráulica e recursos hídricos, saneamento bá-

sico e ambiente - a elaboração do projecto de "Regularização e Renaturalização do rio Este", processo can-didatado à Medida 3.16 - Ambiente, da Operação Norte. De acordo com a Vereadora do Ambiente, a empresa adjudicatária e os serviços municipais procedem já, neste contexto, ao levantamento topográfico a que o projecto obriga. "O Município vai tratar toda a frente urbana do rio e dignificar todo o espaço, nomeadamente através da introdução de alguns equipamentos e estruturas de apoio que convi-

dem à fruição desta linha de água, inserida numa política global de requalificação urbana e valorização ambiental", explica Ilda Carneiro. O projecto tem, assim, como âmbito geral o "estudo hidráulico do rio, no troço urbano, para redefinição e ajustamento de secções de vazão para caudais afluentes, bem como a beneficiação geral e conversão de alguns troços aquedutados, com o objectivo de melhorar as condições de escoamento do rio e de drenagem das redes de águas pluviais envolventes.

ânia Moura ania.moura@maisactual.pt

Autarquia há espera de verbas para construir centros escolares

Carta Educativa já está homologada

árcia Possacos arcia.possacos@maisactual.ptM

A Carta Educativa do concelho da Póvoa de Lanhoso já foi homologada pelo Ministério da Educação.

Resta agora aguardar pela abertura do IV Quadro Estratégico Nacional, para que a autarquia local possa avançar com a construção dos centros educativos que vão redesenhar a realidade escolar na Póvoa de Lanhoso.

A proposta da Carta Educativa prevê, ao nível do ensino pré-escolar a integração daquele nível de ensino com o primeiro ciclo, optando-se por uma tipologia que agregue os dois níveis de ensino, com a excepção para os jardins-de-infância de Travassos e de Porto d´Ave.

Quanto ao 1º ciclo propõe-se uma redução total dos estabelecimentos de ensino e a construção de cinco novos centros escolares: uma EB1 com jardim-de-infância entre Santo Emilião, Campo, Figueiredo e Vilela, outra entre Rendufinho, Serzedelo, Calvos e Frade, outra na vila da Póvoa de Lanhoso, que receberá também as crianças de Lanhoso e Galegos, uma outra em Monsul, para as freguesias do baixo concelho, uma no lugar de Porto d´Ave, em Taíde, e que vai abarcar Fontarcada, Travassos, Brunhais, Esperança, Sobradelo da Goma e Garfe.

Salvaguardada pelo Decreto-Lei nº 7/ 2003 de 15 de Janeiro, a Carta Educativa do concelho da Póvoa de

Lanhoso consiste num instrumento de planeamento e ordenamento prospectivo de edifícios e equipamentos educativos, de âmbito municipal, no quadro de desenvolvimento demográfico e sócio-económico. 2013 é a data limite para a construção de todos os pólos.

A construção das novas infra-estruturas são para a autarquia "uma prioridade", pois "nenhuma escola do concelho neste momento, têm todas as condições necessárias para funcionar como escola a tempo inteiro".

Todos os centros vão ser construídos de raiz o que obriga a um investimento maior. A EB1 e JI de Porto d´Ave vai ser a única infra-estrutura a sofrer obras de requalificação para funcionar apenas como jardim-de-infância.

O centro escolar da Póvoa de Lanhoso que vai ficar na escola António Lopes, vai ser o primeiro a ser construído, dado o elevado número de alunos, seguido do centro escolar de Monsul que vai abarcar as crianças das dez freguesias do baixo concelho.

"AS obras no centro escolar da vila arrancam assim que se souber qual será a comparticipação do Governo, mas espero que possa estar a funcionar no ano lectivo 2008/9", disse a vereadora.

Para Gabriela Fonseca a construção do centro escolar da Póvoa é prioritário, tendo em conta que na escola actual estão a funcionar três horários o que é bas-

tante difícil de gerir.

"Há turmas com horário completo, outras só de manhã e outras só de tarde. É urgente começar a construção para que se possa uniformizar os horários para todos os alunos".

Definir localização Definir Definir localização Definir Definir localização

Homologada a Carta Educativa para o concelho, a autarquia da Póvoa de Lanhoso passa agora para uma outra fase, não menos importante: a localização dos terrenos para a construção dos pólos.

Uma solução que tem de se bem estudada, para que o local escolhido seja central às várias freguesias que vai servir. Uma outra questão a ter

em conta é o custo do terreno, o Governo financia em parte a construção do edifício e o equipamento escolar, mas não o terreno.

Para minimizar os custos, a Câmara Municipal está a tentar negociar os terrenos a custo zero em troca de contrapartidas para os proprietários.

"Estamos a tentar escolher terrenos que estejam em reserva agrícola, libertando-o alegando interesse público, ficamos com o terreno necessário e em troca o proprietário fica com o terreno desafectado para construção e já em lotes", explica.

Em negociação está já um terreno em Monsul e outro em Cam-

po. "No caso de Campo, a autarquia não tem que dar contra-partidas, mas há o problema do acesso das camionetas. "Se a opção passar por esse terreno é necessário fazer um caminho público de acesso", assegura a vereadora.

Encer Encer rr rr r amento avança em Setembro avança Setembro avança em Setembro avança Setembro

S. João de Rei é, neste momento, a única freguesia da Póvoa de Lanhoso que vai ver encerrada a escola primária já no próximo ano lectivo.

Um encerramento que está a preocupar a autarquia local que não sabe como fazer com o transporte das crianças, cuja responsabilidade é

da autarquia. "A DREN e o Agrupamento Gonçalo Sampaio já definiram o encerramento da escola, mas nós ainda não resolvemos a questão do transporte", disse Gabriela Fonseca que adianta, no entanto, que já reuniu com a Junta de Freguesia de S. João de Rei para a compra de uma carrinha, para que as crianças possam ser transportas.

A compra da carrinha será financiada pela autarquia, mas até ao momento essa questão ainda não foi resolvida.

"Se não houver carrinha não sei como vamos resolver o problema dos transporte das crianças", desabafou a responsável pela Educação no município.

Escola António Lopes vai acolher centro escolar

Tudo a postos para mais um Verão

Praias fluviais do concelho vão ter vigilância

O arranque da época balnear no concelho da Póvoa de Lanhoso vai arrancar dentro da normalidade.

A época balnear abre oficialmente a 16 de Junho e decorre até 16 de Setembro. As praias estão concessionadas às Juntas de Freguesia apesar da câmara dar o apoio necessário ao nível dos trabalhos de limpeza.

Pela primeira vez a autarquia vai colocar à disposição das praias, nadadores-salvadores que vão fazer a vigilância dos veraneantes.

Desta forma estão previstos dois nadadores

para a praia fluvial em Verim, um para a praia de Oliveira e outro para

a praia da Rola, na freguesia de Taíde. Segundo uma fon-

te da autarquia, as análises realizadas à água do rio Cávado e do Rio Ave,

estão dentro dos parâmetros normais para que os veraneantes possam ir a banhos.

Na freguesia de Verim apenas esta semana devem começar os trabalhos de limpeza junto à praia fluvial, "houve um pequeno atraso, porque o tempo também não ajudou", disse ao Praça Local, o presidente da Junta, Carlos Sousa.

O autarca espera que a época balnear que agora abriu "decorra sem problema", nomeadamente, a qualidade da água. É que embora o Rio Cavado na zona de Verim tenha água de qualidade, os problemas com o atraso no saneamento na freguesia de

Parada de Bouro, no concelho de Terras de Bouro poluem as águas, sendo o principal foco de poluição que leva à interdição da praia.

"Há cerca de 14 dias fiz uma exposição ao Ministério do Ambiente a dar conta, de que "nada foi feito". O autarca teme que a falta de saneamento básico naquela freguesia possa contaminar a água obrigando à interdição da Praia fluvial.

Recorde-se que o ano passado, a praia fluvial de Oliveira esteve por diversas vezes interdita, devido à má qualidade da água provocado por um foco poluidor que não chegou a ser identificado.

Câmara prepara modernização de serviços

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso está a proceder a um conjunto de obras, dentro dos Gabinetes, para implementar um sistema informático que permita agilizar os serviços e aproximar os munícipes. As web sites vão permitir a interacção nos dois sentidos (AutarquiaCidadão), através da disponibilização de formulários on-line para preenchimento e posterior entrega pelo mesmo meio, incluindo autenticação. O mesmo se deverá passar com consultas de processos, fóruns

de discussão ou inquéritos.

"Governo Electrónico Autárquico" é a designação do sub-projecto, cujo Nível 2 se pretende agora cumprir em todos os municípios do Vale do Ave e que visa também a integração dos sites municipais no Portal Regional. "O Nível 2 visa a criação de web sites que dispõem de interacção nos dois sentidos entre a Câmara Municipal e o cidadão através do processamento de formulários incluindo autenticação."

A AMAVE é enti-

dade promotora do Projecto "vale do AveRegião Digital", da qual a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso é membro

Segundo uma nota da autarquia, "as obras em curso nos Paços do Concelho são imprescindíveis na medida em que há necessidade de colocação de uma rede estruturada de cabos através da abertura de rasgos nas paredes e chão e da criação de espaços adequados à correcta utilização, para os servidores."

Assim, quando ter-

minarem as obras e posteriormente estiver instalada e em funcionamento a "Rede Estruturada", a Câmara Municipal vai permitir aos munícipes tratar de Licenciamento de Obras, Certidões, Alvarás e Licença de Utilização, Exercício do

Direito de Preferência, Gestão cemiterial, Atribuição de Habitação Municipal, Averbamento de Compartimento Municipal, Providência para obras em Propriedade Municipal, Denominação de rua e número de polícia, Informação

sobre a Assembleia Municipal.

Também as comunicações em banda larga, juntamente com a convergência, proporcionarão benefícios sociais e económicos; contribuirão para a e-inclusão, a coesão e a diversidade cultural.

A "rede estruturada" oferece a possibilidade de melhorar e simplificar a vida dos europeus e de mudar a maneira como as pessoas interagem, não apenas no trabalho, mas também com os amigos, a família, a comunidade e as instituições, bem como o modo de funcionamento das empresas."

Praia Fluvial de Verim vai ser alvo de limpeza

Instalação eléctrica do edifício está a ser renovada

árcia Possacos arcia.possacos@maisactual.pt

"Rede Estruturada" vai permitir maior celeridade dos serviços

Terceira maior freguesia do concelho reclama mais investimento

Zona industrial em Rendufinho poderia ser solução

diz que a próxima obra passa pela construção da capela mortuária.

A Estrada Nacional 103 separa a freguesia a meio. Rendufinho é a terceira maior freguesia, em área, do concelho da Póvoa de Lanhoso mas nem por isso é alvo de um maior investimento com vista a promover o desenvolvimento local.

Ao Praça Local, o presidente da Junta, José Silva enumera algumas infra-estruturas necessárias, mas que estão pendentes pela falta de verba".

O saneamento "é o que faz mais falta à freguesia", está previsto ser feito até 2013, mas o autarca não acredita que a data seja cumprida.

O mesmo não se pode dizer do abastecimento de água. Ao contrário de outras freguesias, Rendufinho tem abastecimento próprio.

"Temos várias nascentes cuja água vai para depósitos que abastece a localidade".

Um método de distribuição de água singular que vai desaparecer, assim que a rede de abastecimento de água ficar completo. Neste momento já está concluída a rede em alta, faltando a ligação em baixa.

"Nós gostaríamos de ficar com o abastecimento que temos, porque a água é muito melhor, mas dizem que a lei obriga à ligação à rede pública", salienta o autarca, lembrando no entanto que água e saneamento são obras da responsabilidade da Câmara Municipal.

A meio do segundo mandato, José Silva

"Foi uma promessa eleitoral e que vou cumprir até ao final do mandato. Uma infra-estrutura que vai obrigar a uma ginástica financeira por parte da Junta de Freguesia.

A candidatura feita para conseguir algum dinheiro para a construção da capela não foi contemplado pelo Governo o que vai obrigar a junta a pagar a obra por inteiro, caso não tenha alguma ajuda por parte da autarquia local.

"A Câmara diz que não tem dinheiro, por isso não sei se nos vai ajudar com alguma coisa, mas em todo o caso, foi uma promessa feita e que vai ser cumprida".

Com grande parte dos acessos dentro da freguesia construídos durante o último mandato, José Silva salienta que "em matéria de caminhos está quase tudo feito". Por realizar está a prometida ligação a Calvos, um caminho que está actualmente em terra, mas que é utilizado por muitos automobilistas pois é um acesso directo entre Rendufinho e o centro da Vila. "Esse caminho faz muito falta, no entanto, ainda não se sabe quando é que a Câmara vai dar início".

Para breve está o melhoramento do caminho no Lugar da aldeia, da responsabilidade da Junta de Freguesia.

Autarca quer Autarca quer Autarca quer Autarca quer zona industrial industrial Uma das maiores preocupações do autarca de Rendufinho é a

falta de emprego que existe na freguesia e que obriga os jovens a emigrar à procura de melhor sorte. Um problema que poderia ser diminuído com a implantação de algumas fábricas na localidade.

Há uns atrás, José Silva chegou a colocar a essa pretensão ao anterior executivo, mas entretanto, nada foi feito.

Para o autarca local, a "excelente localização" de Rendufinho e as boas vias de comunicação poderiam ser um atractivo para os empresários caso houvesse interesse por parte da autarquia em criar uma Zona industrial na freguesia. Uma questão que foi colocada na altura da revisão do Plano Director Municipal, da-

do que actualmente, a freguesia não tem muitos terrenos dados à construção.

Mas se a mão-deobra jovem vai embora à procura de melhor sorte, o mesmo não se pode dizer das crianças e dos mais idosos.

Ao contrário de outras localidades, o jardim-de-infância, instalado na sede da Junta está lotado, não conseguindo vaga para todas as crianças que existem na freguesia. "Há crianças que tiveram de ser transferidas para outros jardins-de-infância e outras que se mantêm em lista de espera". Um problema que se deverá manter nos próximos anos até que seja construído o novo centro escolar, o que deve-

rá acontecer apenas em 2009.

Com o número suficiente de crianças para não ter de encerrar portas já em Setembro é a escola primária local, que apenas vai ficar vaga quando o centro escolar for construído e que vai albergar as crianças das freguesias de Rendufinho, Frades, Calvos e Galegos. Mas engane-se quem pensa que a velha escola vai ficar ao abandono. Caso a Câmara Municipal a coloque à disposição da Junta, José Silva já tem planos para manter o edifício ao serviço da população, com a criação de um Centro de Dia. "Existe na freguesia cerca de 100 idosos com uma idade superior a 75 anos, daí a necessidade

de criar uma valência que trate deles e os mantenha ocupados durante o dia, altura em que os seus familiares estão a trabalhar", explica o autarca que não descarta a hipótese de mais tarde criar também um Centro de Noite com três ou quatro quartos, para os idosos que vivam sozinhos.

Porque a falta de dinheiro não impede que os homens sonhem, José Silva acrescenta ainda que uma outra infra-estrutura que gostaria de construir em Rendufinho - uma piscina - aproveitando dessa forma a água e os reservatórios que vão ficar sem utilidade quando a rede de abastecimento pública chegar finalmente à freguesia.

Junta de Freguesia continua a espera de verbas

árcia Possacos arcia.possacos@maisactual.pt

Autarquia aposta em nova sinalética para património turístico

Nova imagem turística apresentada dia 15

O executivo da Póvoa de Lanhoso vai apresentar dia 15 de Junho a nova imagem turística do concelho e o novo material promocional como flyers e mapas em duas línguas, no âmbito de uma nova estratégia promocional. A divulgação vai ser feita durante a 3.ª sessão das Jornadas de Cultura Local, que decorre na casa do Requeixo, em Frades Reconhecendo a grande relevância que o Turismo tem para o crescimento económico do concelho, a autarquia mostra-se cada vez mais apostada nas condições naturais e nos equipamentos turísticos como uma verdadeira alavanca para esse desenvolvimento.

O processo de sina-

lização turística do concelho é um dos principais vectores que poderão potenciar esta área e, tal como está referenciado no Plano de Actividades, a autarquia vai avançar com a colocação de sinais verticais relativos a alojamento turístico, museus e percursos pedestres. Esta decisão resulta do levantamento da situação actual feito no ano passado através do qual se elencaram as carências e necessidades desta informação.

Esta directriz da autarquia vai de encontro ao Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) que define várias acções para o crescimento sustentado do Turismo no nosso país, para os próximos 10

anos, tendo sido elaborado após um período de diagnóstico que resultou da definição de linhas

de desenvolvimento estratégico.

Assim, a sinaléctica turística que faz parte de

Divulgação do artesanato e da gastronomia

um dos eixos de acção do PENT é uma das medidas que esta autarquia vai levar a efeito, colo-

Festa do Comer e do Saber em Porto d´Ave

Este ano, com o intuito de criar novas dinâmicas nas freguesias do concelho, o executivo entendeu realizar a Festa do Comer e do Saber em Porto d'Ave, freguesia de Taíde, de 11 a 15 de Agosto.

Esta actividade cultural vem na sequência da 1.ª Feira de Gastronomia e Artesanato que teve lugar, no ano passado, no Campo da Feira e que movimentou um grande número de pessoas que visitaram o concelho e os stand's de artesanato e tasqui-nhas de gastronomia presentes. A Festa do Comer e do Saber, assim se deno-

cando sinais verticais relativos ao alojamento turístico, aos museus e aos percursos pedestres em locais estratégicos de passagem. Numa outra fase será sinalizado o património e a restauração, dando cumprimento a um vasto conjunto de iniciativas que visam a potenciação deste sector. Na opinião da vereadora do Turismo, Fátima Moreira, "é com a implementação destas medidas que o executivo pretende potenciar o nosso turismo, sendo também esta uma forma de demonstrarmos a nossa hospitalidade e de darmos as boas vindas a quem nos visita, incluindo a Póvoa de Lanhoso nos roteiros turísticos de excelência, no norte do país".

mina a edição deste ano, que vai decorrer no Terreiro do Largo da Confraria de N.ª Sr.ª de Porto d'Ave, num período em que são inúmeros os emigrantes que visitam a sua terra, bem como muitas pessoas se encontram de férias visitando e conhecendo novos locais e culturas.

Do calendário das actividades destacam-se o já tradicional Festival de Folclore Gonçalo Sampaio, o II Encontro de Concertinas e a presença de um dos grandes nomes musicais do momento, Mickael Carreira.

A Câmara Munici-

pal, através do Pelouro da Cultura, promove esta iniciativa tendo como prioridade a promoção e divulgação do artesanato e a gastronomia característica do nosso concelho.

A aposta na realização de eventos nas freguesias incluiu-se numa estratégia de descentralização das iniciativas municipais permitindo a afirmação de novos espaços e realidades locais. Encontram-se já abertas as inscrições, especialmente para as tasquinhas que queiram participar, no Gabinete de Turismo da Câmara Municipal.

Casa do Requeixo acolhe iniciativa

José Cid, 4 Taste e The Gift são cabeças de cartaz

Antoninas de Vila verde de 12 a 17 de Junho

árcia Possacos arcia.possacos@maisactual.pt

As festas concelhias de Santo António, em Vila Verde contam este ano com seis dias de festa.

As festividades decorrem de 12 a 17 de Junho, este ano mais tarde do que o normal para não coincidir com as festas concelhias do concelho de Amares que tem também o mesmo padroeiro.

"Este ano tivemos o cuidado de adequar o programa com o de Amares, para que não houvesse sobreposição de actividades.

A intenção é dinamizar toda a região e não entrar em competições, pois as relações entre os dois municípios são excelentes", disse Rui Silva, vereador da Cultura durante a conferência de imprensa que serviu para dar a conhecer o programa das festas antoninas.

Do programa consta animação que vai desde a música ao desporto, sendo um torneio internacional de futebol de 11 sub-13 a grande novidade.

Trata-se de uma competição que conta com as equipas do Futebol Clube do Porto, Sporting Clube de Por-

tugal, Sporting de Braga, Vitória de Guimarães, Celta de Vigo, Escola de Futebol "Luciano Sousa", Merelinense Futebol Clube e o anfitrião Vilaverdense Futebol Clube.

"Pretendemos organizar o melhor torneio de futebol juvenil da região", afirmou Rui Silva, assegurando que, para o próximo ano, o torneio passará a contar também com a presença das equipas do Sport Lisboa e Benfica e do Sevilha, que não vêm agora por impossibilidade de agenda.

A ideia é tirar partido das condições para a prática do futebol, nomeadamente o novo estádio de Vila Verde que no passado sábado foi inaugurado pelo presidente da República.

Embora o programa deste ano conte com mais dias de festa, a autarquia não vai pagar mais por isso.

"Graças à criação da Proviver-EM, conseguimos angariar patrocínios/publicidade que permite garantir cerca de um terço do orçamento total das festas, o que equivale a dizer que temos mais dois dias que a edição anterior com um orçamento idêntico", fez questão de frisar o presidente da Câ-

mara Municipal de Vila Verde, José Manuel Fernandes.

O orçamento deste ano ronda os 150 mil euros, mas que a autarquia vai gastar os mesmos 90 mil euros.

As restantes receitas (60 mil euros) provêm de patrocínios.

"Nunca a Câmara Municipal, por si só, teria conseguido tantos apoios", frisou o vereador na presença do presidente da autarquia, José Manuel Fernandes.

dição e modernidade", para agradar e atrair àquele município o máximo de pessoas de todas as idades.

Programa generalista Programa generalista Programa generalista Programa generalista Programa

O programa das Festas Antoninas de Vila Verde foi pensado em abranger todas as faixas etárias e gostos musicais.

mais jovem da população, José Cid com um cariz mais popular e os The Gift a fazerem a transição entre os dois estilos anteriores, embora mais erudito".

No campo musical, para os mais novos está agendado um concerto com a banda da moda "4Taste", no dia 13, às 21h30.

noite. Para um público jovem mas mais exigente e selectivo, a organização contratou a actuação da banda "The Gift", no dia 17, também à noite.

A tradição está presente nas marchas populares protagonizadas pelas crianças, contando a organização com a adesão de meio milhar de participantes, rusgas e ranchos folclóricos. De destacar ainda as corridas de cavalos; os jogos tradicionais e um espectáculo de dança.

*Assinatura anual (quinzenário):

O edil frisou que, este ano, o programa das festas é "mais arrojado", sendo que continua a ser cumprida a máxima "tra-

"Este é um programa preparado a pensar em três tipos de público: o mais jovem, o mais popular e o mais erudito. Uma ideia que esteve subjacente na escolha dos cabeças-de-cartaz: 4 Taste para uma camada

Para além do já tradicional Festival Folclórico Concelhio e do Festival Folclórico LusoEspanhol, numa vertente mais popular, o programa conta com um concerto do consagrado José Cid, no dia 15, à

Pela primeira vez, a organização abriu-se a uma parceria com o comércio, através da Unidade de Acompanhamento e Coordenação (UAC) do Alto Cávado, com um Desfile de Moda 'Vila Verde-Comércio com rosto'. Consiste na apresentação das propostas Verão/Outono das lojas de comércio tradicionais (vestuário, calçado e acessórios) de Vila Verde. Trata-se de um desfile com produção profissional, com destaque para a presença da top-model Soraia Chaves.

"É um pouco na continuidade do 'Namorar Portugal', investindo na tradição de grandes desfiles em Vila Verde", referiu o vereador. *

Recorte e envie este cupão (juntamente com o meio de pagamento cheque ou vale postal) para:

Praça Local

Apartado 27 - Ferreiros 4720 Amares

Nome:

Morada:

Localidade:Código Postal:

Nº

Cheque nº:

Programa oferece seis dias de festa

Maratona de inaugurações na deslocação ao concelho

Cavaco apelou em Vila Verde para a importância da Educação

árcia Possacos arcia.possacos@maisactual.ptM

O Presidente da República apelou, em Vila Verde, às famílias portugueses para que "não deixem que os filhos abandonem a escola, pelo menos antes de terminarem o ensino básico ou secundário"

"É um erro dramático tirar os filhos da escola", alertou, lembrando que os estudos demonstram que os jovens que concluem o ensino secundário têm 60 por cento mais de hipóteses de encontrar emprego.

Cavaco Silva falava no átrio dos Paços do Concelho no final da inauguração das obras de modernização do edifício.

A última de uma série de inaugurações que o chefe de Estado fez na sua passagem pelo concelho. O acto contou com a presença do secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, do Governador Civil, Fernando Moniz, do presidente do Município, José Manuel Fernandes e do Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, que benzeu.

Na sua alocução, Cavaco Silva insistiu na ideia de que "retirar uma criança da escola antes do básico ou secundário pode condená-la ao desemprego ou a ter de arranjar um trabalho desqualificado e frágil".

"Aos municípios e aos actores sociais locais cabe um papel importante no sentido de agir junto de cada família, de cada criança ou jovem, de forma a que ninguém abandone a escola", insistiu, sublinhado que o Estado tem de apoiar as famílias que têm dificuldade em manter os filhos a estudar.

Maratona Maratona de inaugurações inaugurações

A passagem de Cavaco Silva por Vila Verde começou com um almoço para 400 pessoas na Escola "B2 e 3 da Ribeira do Neiva onde aproveitou para inaugurar o novo Pavilhão Municipal, considerado um

dos mais modernos equipamentos do género em toda a Região e que custou 750 mil euros, com uma comparticipação do Governo a rondar os 375 mil euros.

O presidente da República aproveitou para dar os parabéns à autarquia pela construção da valência, lembrando que "as estruturas desportivas contribuem para que os jovens se mantenham dentro da escola".

A estrutura do pavilhão está marcadamente suportada por betão e metal, sendo que o piso tem por base madeira de área elástica, por forma a prevenir eventuais lesões graves

dos praticantes.

O edifício apresenta-se decomposto por três volumes, onde serão implantadas as áreas desportiva, balneários/ vestiários e zona de apoio/secretarias.

A nave central acolhe a área para o desenvolvimento da prática desportiva, onde estão aplicados os equipamentos necessários para a prática do andebol, futebol, voleibol e basquetebol, sendo que nesta última modalidade se registou um investimento maior, visto ficar preparado para três campos, com um dos conjuntos amovível.

As zonas de balneários/vestiários e de apoio/secretarias acolhe

duas cabinas sanitários/ vestiários para uso de deficientes, duas casas de banho por unidade de balneários/vestiários com uma dimensão para ser utilizada por deficientes. Está ainda instalado um espaço de primeiros socorros.

Todo o edifício é devidamente isolado, aos níveis acústico e térmico.

Na sua deslocação pelo concelho, o Presidente da República inaugurou, ainda, o novo Estádio Municipal e o Centro Escolar.

O futuro Centro Escolar de Vila Verde - cuja obra está em curso - está projectado com 24 salas de aula, seis de actividades para o ensino

pré-escolar, dezasseis para o 1º ciclo do Ensino Básico, uma sala polivalente e uma biblioteca.

Ficará implantado numa área total de terreno de 13.499m2 e encontra-se num local privilegiado na sede do Concelho, pela sua proximidade aos pólos escolares EB 2,3 e ensino Secundário, compondo os três, um triângulo de fácil acesso.

O Presidente da República aproveitou ainda para enaltecer o trabalho do município, em especial os investimentos feitos no domínio da valorização do conhecimento e da atracção de empresas tecnológicas.

O autarca local havia referido que estão já em projecto ou em construção, uma Casa do Conhecimento, um Parque Tecnológico, e o Instituto Tecnológico do Minho, no âmbito de parcerias com a Universidade, a Associação Industrial do Minho e o Idite-Minho, Instituto de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Minho.

José Manuel Fernandes havia, também, pedido a intervenção do Presidente da República, no sentido de se conseguir a construção da variante de Vila Verde, que ligará à vila de Prado, o segundo pólo de desenvolvimento concelhio.

CORREIO DO LEITOR (Poemas e textos até 280 palavras):praca.local@maisactual.pt

DENÚNCIAS E FOTOS (Devidamente identificadas): praca.local@maisactual.pt

Cavaco Silva lança primeira pedra do novo centro escolar

Jornal escolar e blog na Internet são algumas das iniciativas

Associação de Pais de Soutelo há procura de melhores condições

árcia Possacos arcia.possacos@maisactual.ptM

Nasceu há menos de meio ano, mas o trabalho desenvolvido na comunidade escolar mostra o empenho da Associação de Pais e Amigos das Escolas de Soutelo.

Criada em meados do mês de Março surgiu pela necessidade de um maior apoio aos pais e encarregados de educação das escolas da freguesia.

Servir como interlocutor entre a escola e a Junta de freguesia na resolução de problemas tem sido uma das acções desenvolvidas desde o início, sempre a pensar no bem dos alunos.

Ao Praça Local, Carlos Mendes, presidente da Associação adianta que a ideia de criar uma associação surgiu numa conversa entre alguns pais que davam conta de alguns problemas que era necessário resolver, "houve problemas no arranque das actividades extracurriculares e que era importante resolver, como já existia uma Comissão de Pais resolvemos tornar as coisas oficiais e criamos a associação".

A primeira "tarefa" acabou por ser a resolução do problema da falta de professores para o extracurricular, depois de várias reuniões com a autarquia.

Um problema solucionada, graças à intervenção da associação de pais.

A associação engloba todas as escolas que existem na freguesia, a Escola da Cruz que engloba o jardim-de-infância e o ensino básico, a EB do Alívio e o Jar-

dim-de-infância do Alívio e é com agrado que Carlos Mendes regista que 75% dos pais dos alunos fazem parte da associação de pais.

Informar os pais e encarregados de educação é outro dos objectivos pela qual foi criada, porque "há pais que não sabem os direitos que lhes assistem".

Mais apoio financeiros financeiros financeiros

Desde que foi criada, a Associação de Pais e Amigos das Escolas de Soutelo já conseguiu comprar um projector e colocar aquecimento na cantina "para ser mais acolhedor para as crianças", contudo a falta de recursos é um problema a combater.

Todas as ocasiões são propícias para angariar alguma verba para fazer face às despesas que vão surgindo.

"Não podemos estar à espera que seja o Governo, a Câmara ou a Junta de Freguesia a fazer as coisas. Embora essas entidades tenham a obrigação, temos de ter noção que por vezes o dinheiro não chega e nós, também devemos colaborar porque ao fazer isso estamos a dar o melhor aos nossos filhos", disse.

Para isso a Comissão de pais apoiada pela comunidade lectiva colaborou com a Junta de freguesia na organização da sua tradicional festa de Natal com a realização de uma feirinha com produtos oferecidos pelos pais e empresas da freguesia para a angariação de fundos. A segunda iniciativa foi o tradicional cantar de Reis. "São pequenas acções como estas que

nos ajudam a angariar algum dinheiro".

Carlos Mendes aproveita para lançar um apelo aos empresários locais para que invistam um pouco mais no apoio às escolas.

"Se as crianças estiverem bem na escola, os pais enquanto funcionários trabalham mais e melhor", lembra.

E é muito fácil poder contribuir, pois as ajudas nem sempre passam por dinheiro. Ás vezes um computador velho que já não tem utilidade para uma empresa, será muito bem aproveitado nas crianças. "As crianças não são exigentes, nós é que pensamos que sim".

Recentemente uma empresa deu alguns tecidos à Associação de Pais, algumas mães fizeram cortinas coloridas para colocar no refeitó-

rio. "Um gesto simples, que não custou nada, mas que tornou o local muito mais atractivo para as crianças enquanto comem as refeições".

São destes pequenos gestos que a Associação de Pais e Amigos das Escolas de Soutelo vivem. Gestos simples, mas feitos com dedicação, sempre a pensar no melhor das crianças que frequentam os vários estabelecimentos de ensino da freguesia.

"Soutelinho" na r "Soutelinho" na r "Soutelinho" ua ua ua

O Jornal escolar "O Soutelinho" é um dos projectos que foi iniciado no início do ano e que já está em marcha, esta semana vai ser editado a segunda edição do jornal que "nasceu" com a finalidade de dar a conhecer os trabalhos feitos pelas crianças,

bem como procurar patrocinadores e fornecedores para a compra de equipamentos informáticos de baixo custo para as escolas.

Para já a edição tem sido trimestral, mas a intenção é torná-la mensal a partir do próximo ano lectivo.

Para breve está também a criação de um blog na Internet para colocar os trabalhos das crianças.

Em negociação para o próximo ano lectivo está o prolongamento de horário para as crianças do ensino básico. "A Junta de Freguesia já faz o prolongamento entre as 8.00 da manhã e as 9.00 e entre as 17.00 e as 18.00, para a crianças do jardim-deinfância, mas estamos a tentar o prolongamento também para as da primária".

Pais podem Pais podem escolher escola

Dado o elevado número de alunos, Soutelo deverá ficar fora dos centros escolares.

A autarquia pretende ampliar a Escola da Cruz, melhorando as infra-estruturas.

Actualmente Soutelo acolhe crianças de várias freguesias, dado ser uma escola bem localizada. Por isso mesmo, Carlos Mendes lança o alerta aos pais que vivam em Vila Verde e que trabalham em Braga para visitar a escola, pois ao contrário do que a maioria do que é dito, os pais podem escolher a escola para os seus filhos, não havendo a obrigatoriedade de os matricular apenas nas freguesia onde residem.

Escola da Cruz à espera de obras de ampliação

Adesão da população superou expectativas

Pico de Regalados regressou ao "Tempo dos nossos bisavós"

Uma feira de meados do século XX, com muitos pregões à mistura. Este foi o ambiente que se viveu na vila de Pico de Regalados em Vila Verde durante a recriação histórica, "No tempo dos nossos bisavós".

A iniciativa partiu do Agrupamento de Escolas de Pico de Regalados que se empenhou em mostrar que a História não se aprende só nos livros, contando para isso com o apoio de toda a comunidade.

O desfile com todas as escolas do agrupamento e que percorreu grande parte das ruas da vila foi um dos pontos altos.

Trajar à época era um dos requisitos, bastando envergar um chapéu de palha, no caso dos homens, ou um xaile cruzado na frente, para as mulheres.

As crianças foram as protagonistas trajadas a rigor com roupas muitas delas tiradas do baú.

O recinto da EB2e3 foi o local escolhido para fazer a recriação histórica que contou ainda com uma feira de meados do século XX. As tendas tinham para venda produtos vários, como bolos e doces caseiros, até aos produtos da época e artesanato local.

No local podiam ser ainda apreciados alguns carros antigos ou até mesmo tirar uma fotografia "à la minute" em cima do pónei.

Maria da Graça Pereira, docente no estabelecimento de ensino foi uma das responsáveis da organização da recriação história, uma iniciativa "apenas possível

graças ao envolvimento de toda a comunidade escolar". "Tivemos algumas reuniões com os encarregados de educação

para falar do tema e o que deveriam fazer para participar, a receptividade foi muita e resultou numa parceria bas-

tante boa", disse.

Algumas associações locais também se associaram à iniciativa que decorreu durante

toda a tarde.

Quem se deslocou a Pico de Regalados encontrou um verdadeiro ambiente de festa, foram

muitas as pessoas que não quiseram perder o certame, aproveitando mesmo para fazer algumas compras "a preços de antigamente".

As frutas e os legumes foram os produtos mais procurados, assim como a taberna típica onde se podia saborear os enchidos da região acompanhados de um bom vinho.

Nem mesmo os fornos com o tradicional pão com chouriço faltaram ao evento, não chegando para as "encomendas".

Motivo de curiosidade por parte dos mais novos foi a tenda de olaria, em que o artesão trabalhava ao vivo, muitas das crianças aderiram ao convite, "arregaçaram mangas" e meteram as mãos no barro, uma profissão que começa a ter cada vez menos seguidores.

Os bombos, as concertinas e os ranchos folclóricos, considerado por todos como uma riqueza cultural também estiveram presentes ao longo de toda a iniciativa, tornando-a num verdadeiro arraial minhoto.

A recriação histórica "No Tempo dos nossos bisavós" superou todas as expectativas de participação e promete regressar em novas edições, pois conseguiu cumprir a sua grande finalidade que passava por mostrar às crianças alguns valores culturais importantes da região e que tendem a perder-se com o passar dos anos.

As tradições foram vividas durante uma tarde repleta de novidades para os mais novos, mas que acabou também para relembrar aos mais velhos, o "tempo dos nossos bisavós".

Márcia Possacos arcia.possacos@maisactual.pt

Recriação histórica mobilizou população

Portagens do Parque Nacional da Peneda-Gerês já entraram em vigor

Um euro e meio por cada carro

ânia Moura ania.moura@maisactual.ptV

Desde o passado dia 1 de Junho que o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) está a cobrar portagens aos visitantes que quiserem atravessar a Mata da Albergaria.

Um euro e meio é o valor que cada automóvel que pretenda aceder à estrada que liga as Caldas do Gerês à Portela do Homem, a partir de S. João de Campo, terá de pagar pela viagem, um valor pouco significativa que segundo os ambienta-listas não diminuir a frequência da presença humana naquela área de paisagem protegida. Em declarações ao Diário de Noticias, Miguel Dantas do Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens acredita mesmo que as alterações ao Plano de Ordenamento do Parque Natural da Peneda-Gêres que se encontra agora em fase de revisão são apenas o primeiro passo para a massificação da albufeira.

Uma teoria que o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, António Afonso, não partilha é que a autarquia local pretende abertura da albufeira de Vilarinho das Furnas à prática de desportos não motorizados, bem como, a criação de duas praias fluviais, que segundo declarações do autarca ao Diário de Noticias, estão asseguradas.

Relativamente à instituição de portagens, António Afonso mostrase indignado com toda esta situação e acusa o Ministério do Ambiente de publicar regulamentação em Diário da Republica sem ouvir as partes intervenientes no processo. O autarca de Terras de Bouro vai ainda mais longe e acusa o ICN de não "cumprir com as contrapartidas prometidas em 2006, como é o caso do investimento nas freguesias serranas e da melhoramento da estrada que atravessa a mata".

Promessas que segundo o director do Parque Nacional da Peneda

Gêres, Henrique Prata, irão ser viabilizadas num prazo de um ano, isto depois da entrada em vigor do novo plano de ordena-mento do par-

Novo técnico conhece os cantos à casa

que. Quantos às portagens, Henrique Prata em declarações à Agência Lusa, diz estar convencido de que "a portagem

vai chamar a atenção das pessoas para a riqueza ambiental e patrimonial daquele espaço e acredito que muitas acabarão por deixar o carro no

exterior e fazer o percurso a pé". Uma opinião contrária há de alguns autarcas da região que vêm a medida como ineficaz e discriminatória.

Pinho vai treinar o Terras de Bouro

osé Carvalho ose.carvalho@maisactual.pt

A Direcção da AD Terras de Bouro presidida por Miguel Rodrigues já escolheu o sucessor de Jorge Macedo. A escolha recaiu no jogador que representou as cores do clube durante oito épocas, foi capitão de equipa e conhece os cantos à casa, Pinho é o senhor que se segue para comandar a equipa na época 2007/2008. Como seu adjunto a escolha recaiu em Rui

Noversa, onde Miguel Rodrigues deposita forte confiança"já trabalhou em clubes de escalões superiores, o último dos quais no Vilaverdense com Amadeu Rosas. Quanto a Pinho é uma pessoa que nos dá totais garantias de um bom trabalho, sabe das nossas dificuldades e o que pretendemos, vamos reunir esta semana com vista a trabalhar a próxima época", disse Miguel Rodrigues. Em cima da mesa vai estar a lista de dispensas e

contratações, sem saberem, contudo, se vão disputar a I divisão ou a Divisão de Honra, "no entanto e qualquer que seja a o campeonato será para fazer o melhor", referiu. A direcção presidida por Miguel Rodrigues continua a apostar na prata da casa para orientar as suas equipas ,depois de Jorge Macedo, que em tempos chegou a treinar a jogar na equipa do Terras de Bouro, agora a aposta em Pinho que abandona a sua carreira de jogador.

Passar na Portela do Homem já obriga a pagamento

Treinador regressa a uma casa que já conhece

Nova direcção vai começar a preparar próxima época

Domingos Júlio é o novo presidente

osé Carvalho ose.carvalho@maisactual.pt J

No passado dia 25 de Maio, Domingos Júlio tomou posse como presidente da direcção do Futebol Clube de Amares juntamente com os restantes novos órgãos sociais numa cerimónia que contou com a presença de vários associados do clube com natural destaque para José Barbosa presidente da autarquia amarense.

Sobre o futuro, o novo presidente refere que a palavra de ordem é a contenção de custos, anunciando um corte de 25% no orçamento da nova temporada. "Quero reduzir o orçamento na base dos vinte e cinco por cento, o orçamento nunca será maior do que 125 mil euros ".

Numa fase inicial a realidade financeira do clube vai ser muito diferente, "pois todos sabem que o clube já vinha com dificuldades financeiras da anterior direcção e agora com o problema dos transportes escolares a situação agrava-se substancialmente, é certo que não conheço os orçamentos de outros anos, mas temos que ajustar nos próximos dois anos o clube à realidade".

Domingos Júlio aproveitou a tomada de posse para frisar que o clube terá que ter o apoio de todos os amarenses, em especial o apoio dos pequenos e médios empresários, ressalvando a boa relação que tem com a autarquia local, "apesar da minha amizade que tenho com José Barbosa vou sempre defender os interesses do FC Amares".

No plano desportivo o objectivo passa por solidificar o clube na III divisão, sabendo que será muito difícil manter a espinha dorsal do plantel, devido aos cor-

tes salariais. O objectivo vai passar pela aposta na prata da casa, com jogadores do concelho e continuar a aposta na formação que tem dado os seus frutos, o plantel nunca excederá os 25 jogadores, incluindo já 4 ou 5 juniores. No dia da tomada de posse Domingos Júlio, fez questão de agradecer a Bizarro, ex-treinador do clube pelo excelente trabalho que realizou à frente do clube, "é certo que deveria ter tido uma conversa com ele mas por motivos da comunicação social não foi possível, mas nunca se sabe se um dia o Bizarro não será um técnico contratado por mim, no futebol tudo pode acontecer", disse.

O presidente da Câmara de Amares, José

Barbosa, começou por agradecer à anterior direcção pela projecção que deram ao FC Amares na última década, solicitando-lhe que não abandonem o clube e continuem a acompanhá-lo, para a nova direcção que tomou posse, expressou palavras de motivação desejando " a realização de um bom trabalho dentro das suas possibilidades".

Contudo, José Barbosa deixou claro que a posição da autarquia perante o clube está bem definida. "Não contem comigo para fazer milagres, pois não é comigo que os cofres do Amares vão encher" referiu. Disse claramente que "não é na câmara municipal que devem procurar a sustentação do clube"

Na hora da posse, o edil amarense aproveitou para publicamente e

nica e direcção procura ainda mais cinco reforços nomeadamente para o meio campo e para a linha da frente.

Luis Russel

pede apoio de todos

pela primeira vez anunciar o novo técnico do FC Amares - Francisco Nascimento. "É uma satisfação pessoal rever uma pessoa que deu muito por este clube e estou certo que ele irá desenvolver um bom trabalho".

Novas contratações

Entretanto Francisco Nascimento não perdeu tempo e já começou a trabalhar com vista à próxima época, desta feita estão já asseguradas quatro contratações Nito e Cerqueira (ambos ex--Caldelas), Bruno (ex-Vieira) e Zé Manuel (ex-Prado), com a continuidade assegurada estão os seguintes atletas Petit, Saviola, André Macedo, Afonso, Vieirinha, Ginho, Hélder, Nico, Bruno Boris, Mara, Hugo. No entanto as contratações não ficam por aqui e a equipa téc-

O novo presidente da mesa da AssembleiaGeral do FC Amares, Luís Russel, na hora de assumir o cargo frisou que "no ano passado o clube já estava numa crise directiva mas eu estava consciente de que o clube teria que entrar numa fase de reestruturação, o clube tem vindo nos últimos anos a acumular dividas e caso assim continue este clube deixa de ser rentável, temos que ter consciência que teremos de delinear um plano com vista ao futuro do FC Amares. Há que ser realista não quero ser pessimista, mas apelo com força para que todos apoiem, pois se hoje estamos aqui a comemorar a subida dos nossos juvenis não quero que daqui a uns dias estejamos aqui a chorar o fim das camadas jovens". Entretanto e, na hora da despedida, José Manuel Faria, ex-presidente da colectividade

agradeceu a todos os presentes, "muito obrigado foi um orgulho ter servido o FC Amares, se não fiz melhor foi porque não consegui, o clube chegou ao fim de um ciclo agora terá um novo rumo penso que o clube estará bem entregue mas isso só o futuro o dirá. É deveras um projecto arrojado que esta nova direcção irá ter pela frente e penso que todo o apoio que se possa dar é pouco.Peço à nova direcção que respeite o passado do clube e desejo-lhe as maiores felicidades uma vez que tem gente capaz de continuar a promover o nome do clube", disse. Em todo o caso, José Manuel Faria rejeita as críticas relativas a algum ligeiro desvio financeiro nos últimos anos. "Continuo a afirmar que o FC Amares é um clube apetecível ao contrário do que outras pessoas dizem, nos últimos 20 anos desceu uma vez aos regionais, mas na temporada seguinte subimos onde conquistamos todo o que havia para conquistar. Deixei o Amares sem credores e os jogadores com os salários pagos", concluiu.

Órgãos sociais

- Assembleia-Geral -

Presidente: Luís Russel

- Conselho Fiscal -

Presidente: Bruno Nóvoas Morais

- Direcção -

Presidente: Domingos Júlio

Vice-Presidentes: António Macedo, Fernando Almeida, João Brandão, Adelino

Silva e Manuel Bastos

- Conselho GeralDomingos Júlio, Luís Russel, Bruno Morais, João Martins, Daniel Martins, António Macedo, José Manuel Faria, José Rocha, Abel Antunes, Alberto Ribeiro, João Costa e Alberto Esteves.

"Não faço milagres"

Novo presidente assume passivo financeiro

Autocarros do F.C. Amares deixam de transportar crianças

Menos 40 mil euros a entrar nos cofres por ano

edacção

praca.local@maisactual.pt

O F.C. Amares prepara-se para tempos difíceis. A tomada de posse do novo presidente do clube, Domingos Júlio, no passado dia 26 de Maio, ficou marcada por uma notícia de última hora.

O clube vai perder 40 mil euros por ano, com a retirada do serviço de transporte de crianças por parte da autarquia.

A questão tomou grande parte do tempo da última reunião de câmara.

É que Domingos Júlio só soube da boa nova, já tinha sido eleito presidente da direcção. Alberto Esteves, do PSD lembrou ao autarca José Barbosa que "esta não seria a altura oportuna para retirar o serviço" e por isso deixou "o reparo à medida".

O presidente da Câmara, admitiu que "a situação é delicada", mas não havia outro remédio, e a culpa é da lei, que diz que o transporte de crianças tem de ser "feito em segurança". A verdade é que foram "as reco-

mendações da Comissão de Coordenação" e da própria DREN, que considerou que "este circuito não tinha enquadramento legal".

O transporte das crianças exige, entre outras coisas, cintos de segurança e vigilantes, o que não acontecia nos autocarros do F.C. Amares, e as empresas que actualmente se encarregam deste serviço "estão sujeitas a adoptar as viaturas".

A decisão, diz José Barbosa, "calhou mal", mas garantiu que "não tinha conhecimento, e a decisão não podia ter ocorrido noutra altura".

O autarca falou com o presidente eleito a quem disse que "compreenderia bem se a direcção não quisesse tomar posse", garantindo que caso a resposta fosse negativa, já tinha "os nomes para uma comissão administrativa".

Domingos Júlio apesar do contratempo decidiu abraçar o desafio, uma oportunidade para mudar a gestão. José Barbosa lembra que este vai ser um desafio, a começar pela equipa sénior que deve

ser feita "tendo em conta as restrições orçamentais, os clubes têm de estar, cada vez menos dependentes da Câmara".

Mudança de atitude

Ninguém duvida de que ficar sem 40 mil euros por ano, é um rude golpe para o Futebol Clube de Amares. No entanto José Barbosa

considera que "estas dificuldades podem ser uma nova oportunidade" até porque é preciso uma "mudança de atitude naquilo que diz respeito à gestão".

Para o autarca a aposta tem de passar pela escola de formação, sendo certo que se a equipa sénior conseguir estar na III Divisão Nacional, "é óptimo", mas se não poder "estará na

regional", é preciso que "a actividade esteja ao alcance dos amarenses".

O presidente assume que perante as dificuldades "vamos acompanhar o clube, mas não vamos ajudar a pagar grandes ordenados", até porque, reforça, "os clubes têm que pensar na sua sustentabilidade".

Qualquer clube no país, como o Amares, "tem que viver com as

subvenções e tem que ser capaz de angariar receitas por outras vias".

O autarca lembrou a recente doação de um terreno feita ao clube, algo que "pode vir a criar novas receitas".

Exploração de Parque de Estacionamento

A primeira vez que se falou na criação de um parque de estacionamento no parque da feira semanal foi há cerca de 3 anos. Na altura foi proposto que a Junta de Freguesia de Ferreiros o fizesse, mas nunca mais houve resposta.

A ideia volta de novo, desta vez para que seja explorado pelo F.C. Amares, como uma possível nova fonte de receita.

Alberto Esteves considera que esse é "um problema", é que "pode ser um bom angariador de receitas, mas mantém-se parado", acrescentado que "com essa receita não íamos prejudicar ninguém".

A ideia é a de que "quem vai à discoteca pode muito bem dispensar 0,50 cêntimos para o parque."

Juvenis do Amares sobem ao nacional

osé Carvalho ose.carvalho@maisactual.pt

Curiosamente no dia da tomada de posse de Domingos Júlio a equipa de Juvenis do FC Amares vencia no Parque de Jogos de Padim da Graça, o Gil Vicente por 2-0 e conquistava o título de

campeão distrital de Juvenis. No final da partida e já em plena praça no centro de Amares os jogadores fizeram a festa que já vinha desde o apito final do árbitro da partida. José Soares, treinador da equipa era um homem com os objectivos cumpridos, "esta é

uma vitória com um sabor muito especial para estes miúdos que merecem mais do que ninguém este título de campeões."

O técnico realçou todo o trabalho que se tem feito nas camadas jovens de Amares, agradecendo a todos os que contribuíram para que

este título fosse alcançado, nomeadamente a anterior direcção". José Soares aproveitou o dia para se despedir dos seus miúdos e desejarlhe as maiores felicidades do mundo uma vez que o seu futuro passa agora apela camadas jovens do Vilaverdense, nomeadamente o esca-

lão júnior. Já o escalão de juniores não teve a mesma sorte, os jovens treinados por Luís ferreira perderam na final diante do Taipas por 1-2. No final da partida Luís Ferreira estava mesmo decepcionado com o desfecho do resultado, uma vez que esta é a terceira final consecutiva

que perde".

"Pelo trabalho que temos desenvolvido estava convencido que à terceira seria de vez mas infelizmente tal não aconteceu, entramos muito bem na partida podíamos ter feito o 2-0 e acabamos por perder, estou muito triste," frisou Luís Ferreira.

Autarquia espera verbas para novos autocarros

Formação de Toninho Mendes derrota Santa Maria por 3-2

Santa Eulália conquista Taça AF Braga

osé Carvalho ose.carvalho@maisactual.pt J ve presente.

O CCD Santa Eulália conquistou, no passado fim-de-semana, a final da Taça AF Braga ao bater por 3-2 a formação do Santa Maria, no Estádio Cidade de Barcelos. Uma vitória justa pela entrega da formação orientada por Toninho Mendes, especialmente na segunda parte, onde os pupilos de Toninho Mendes entraram decididos a mudar o rumo dos acontecimentos.

Em 11 minutos passaram de um resultado desfavorável de 1-0, para uma vitória por 21, uma vez que Paquito aos 48 minutos e Zezé (56), marcaram para a formação que viajou desde Vizela, os vizelenses consolidaram a sua vitória à passagem do minuto 80 com Miguel António a dar o xeque-mate na formação barcelense, a equipa do Santa Maria ainda reduziu em tempo de compensação por Filipe Martins mas já era tarde, para pelo menos lutar pelo prolongamento.

Um feito histórico para o CCD Santa Eulália, que disputou pela primeira vez uma final da Taça AF Braga, não poderia ter melhor estreia na competição, uma vez que esta foi a sua primeira participação numa final. Com a conquista da Taça AF Braga, o Santa Eulália ganhou igualmente direito a participar na primeira eliminatória da próxima edição da Taça de Portugal, prova onde nunca este-

"Ficaremos sempre na história"

Carlos Faria, presidente do CCD Santa Eulália era um homem naturalmente satisfeito com a conquista deste troféu "é um orgulho enormíssimo pelo comportamento da minha equipa no decorrer desta época, sobretudo na Taça e claro está em especial neste jogo". Carlos Faria reconheceu que a sua equipa não esteve muito bem na primeira parte mas com as indicações dadas no intervalo a sua equipa entrou com outra atitude vindo ao de cima todo o seu potencial. "Acabamos por fazer uma segunda parte extraordinária, julgo que somos uns justos vencedores e estamos todos de parabéns pela época fantástica que fizemos".

O responsável pela colectividade frisou que o clube vai ficar sempre para a história do futebol distrital, "é algo que vai perdurar na história do nosso clube. É, sobretudo, uma vitória do treinador e do grupo de trabalho"

Curiosamente o técnico vitorioso Toninho Mendes, já tinha conhecimento que qualquer que fosse o resultado, este era o seu último como técnico principal do Santa Eulália. "Era uma situação que já era pública, infelizmente para nós, não vamos poder contar com a sua colaboração sei que ele também gostaria de ficar, mas por outras situações

que nesta altura não gostava de comentar não será possível a sua continuidade no clube, agora é tempo de festejarmos todos pois a vitoria é de todos, aproveito para agradecer à nossa massa associativa que foi o 12º jogador" concluiu.

Sobre o substituto de Toninho Mendes Carlos Faria referiu que a direcção em breve anunciará o novo técnico que orientará os destinos do clube na época 2007/2008.

"Clube merece a Taça"

O treinador Toninho Mendes é já um técnico com experiência nos campeonatos da AF Braga e está habituado a grandes conquistas, no entanto nunca venceu

este troféu, o que no final da partida daí a conquista ter um sabor muito especial.

"Derrotamos um grande adversário e quando assim é a vitória tem muito mais sabor. No entanto, por aquilo que fizemos na segunda parte acabámos por justificar esta vitória. Como disse, esta vitória foi muito valorizada pela grande qualidade do nosso adversário", sublinhou. Na hora da conquista, o treinador não poupou elogios à equipa e aos sócios, que marcaram presença em grande número e com grande entusiasmo. "Parabéns ao Santa Eulália e aos jogadores, que foram inexcedíveis sempre acreditaram que a vitória podia ser nossa a entrega durante todo o

jogo foi fundamental, gostava também de dar os meus parabéns para esta massa adepta fantástica, que hoje se deslocou a Barcelos para nos dar o seu apoio", disse.

Casquilha treinador conformado

Já o técnico do Santa Maria mostrou-se conformado com o resultado final, no entanto lançou alguma crítica à equipa de arbitragem, que segundo ele estiveram na origem do resultado final.

"O primeiro golo do adversário é um claro fora de jogo, o lance disputou-se junto do meu banco e eu não tenho dúvidas nenhumas, depois o árbitro anulounos um golo, onde eu

não descortinei qualquer falta na jogada que nos dava a vantagem no marcador, depois disso a minha equipa entrou em total desconcentração e um maior desgaste psicológico, foi pena não conquistarmos este troféu pois os jogadores e adeptos mereciam-no, tudo fizemos para o conquistar, agora à que levantar a cabeça e continuar a trabalhar, aproveito para dar os parabéns ao Santa Eulália" rematou Casquilha.

"Uma tarde de festa"

O presidente da Associação de Futebol de Braga era naturalmente um homem satisfeito com mais uma tarde de festa dos seus filiados.

"Foi mais uma festa de futebol assistimos a uma grande final, um jogo bastante disputado entre duas excelentes equipas e gostava de dar uma palavra de apreço às duas claques que demonstraram aqui no Estádio Cidade de Barcelos uma conduta exemplar de um autêntico fair-play, ficando aqui demonstrado que o futebol pode ser uma festa de toda a família. Gostava ainda de agradecer a todas as associações e atletas que subiram ao nosso pódio para receber as suas medalhas e respectivos troféus fruto das conquistas da época que hoje termina".

Na festa do futebol estiveram presentes cerca de 3.000 adeptos a assistir a mais uma edição da final da Taça AF Braga.

Promenor do festejo da conquista do troféu

GD Prado já tem novo treinador

Paulo Faria é o senhor que se segue

Paulo Faria é o novo treinador do GD Prado, uma notícia confirmada na passada semana pelo director desportivo José Fernandes.

Para o novo técnico do GD Prado, o clube oferece-lhe a garantia de realizar um bom trabalho, para além de ser uma colectividade com história nos campeonatos da AF Braga.

"A direcção apresentou-me um projecto ambicioso, sei que a fasquia está alta, mas estou preparado para enfrentar este desafio que é treinar o GD Prado, é uma honra enorme representar esta instituição, quero desde já agradecer à direcção do Prado o convite que me foi feito, e de certeza que vou corresponder às expectativas, este projecto permite-me também a nível pessoal dar um salto qualitativo na minha carreira de treinador."

Sobre os reforços

Paulo Faria referiu que há algumas situações pendentes uma vez que ainda não se sabe se vão disputar a III divisão Nacional ou a Divisão de Elite, no entanto, qualquer que seja o campeonato a disputar os objectivos passam por fazer melhor que na época passada, sobre tudo se disputar a Divisão de Elite".

Clube perde finalíssima com Serzedelo

A equipa do GD prado perdeu uma oportunidade de ouro para ascender à III divisão Nacional, ao perder os dois jogos da finalíssima com o Serzedelo.

A formação de Guimarães foi mais forte nos dois jogos e depois do triunfo em Serzedelo a equipa orientada por Marco Alves veio ao Campo do Faial mostrar que merecia a subida aos nacionais e venceu também por 3-2. Depois de um percurso excepcional na

série A da Divisão de Honra, o clube de Prado vacilou na recta final, recorde-se que pelo meio da finalíssima a direcção despediu o técnico Fernando Pires. Sobre a saída do técnico, José Fernandes director desportivo do futebol pradense referiu que as coisas já não estavam a correr da melhor forma e a sua saída era inevitável, não permitindo que o técnico braca-rense orientasse a

Vilaverdense assegura continuidade de treinador

sua equipa no último jogo da época.

"A sua saída era evitável, estamos certos que a altura poderia não ser a ideal mas os factos agravaram-se nessa semana e tínhamos que tomar medidas.

É certo que a altura em que aconteceu, mexeu um pouco com o plantel, mas a direcção, analisou as coisas com frieza e entendemos que era a única solução. Somos muito rigorosos em

termos disciplinares e quando as pessoas metem o pé na poça devem ser responsabilizadas."

Sobre a tentativa falhada da subida de divisão, José Fernandes frisou que os seus jogadores estiveram muito bem na primeira parte e demonstraram que tinha equipa para estar nos nacionais, mas, infelizmente, esse objectivo não foi alcançado.

"Vamos continuar a prosseguir os nossos

José Lobo mantém-se firme no clube

A direcção do Vilaverdense FC confirmou, a continuação do técnico José Lobo à frente da sua equipa sénior de futebol.

Recorde-se que o Vilaverdense FC vai na próxima época disputar os campeonatos

distritais de futebol, no entanto os responsáveis decidiram manter José Lobo como técnico principal da sua equipa sénior. A confirmação da continuidade do técnico aconteceu no jantar de encerramento da época desportiva 2006/2007 onde estiveram presentes várias pessoas ligadas ao clube, entre elas o

presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, José Manuel Fernandes e Rui Silva, vereador responsável pelo Pelouro do Desporto.

Desta feita, José Lobo tem via aberta para começar desde já a preparar a equipa para lutar novamente pela subida aos nacionais de futebol. No jantar de encerra-

mento, o técnico referiu que a sua prioridade é construir uma equipa forte com o intuito de colocar novamente o Vilaverdense na III divisão, uma vez que segundo ele esta comissão administrativa dá-lhe garantias de realizar uma excelente época.

"Quando fui contratado o clube estava

objectivos e continuar a trabalhar, no entanto aproveito para dar os parabéns ao Serzedelo", disse.

GD Prado pode ser repescado

No entanto, nem todo são más noticias para o GD Prado, uma vez que apesar de no jogo da finalíssima não ter conquistado o direito de participar na III divisão Nacional, a subida poderá ser mesmo uma realidade, para tal basta que dois clubes desse escalão desistam de participar nesse escalão e desta feita é provável que surja uma repescagem uma vez que no ranking nacional, a AF Porto está no primeiro lugar e logo de seguida a AF Braga. Se tal acontecer a equipa a ser repescada será o GD Prado o que seria uma notícia bastante agradável para um clube que este ano completa 80 anos de existência.

destroçado e os jogadores estavam animicamente em baixo, agora passa-se exactamente o contrário, os jogadores estão motivados e o projecto é sólido e com pernas para andar".

Sobre os reforços, José Lobo, não referiu nomes, apenas disse que iriam contratar jogadores que são bastante ex-

perientes nos nacionais, "estou bastante confiante no futuro do Vilaverdense, este foi um dos motivos que me levaram a continuar neste clube, só estou triste por não ter conseguido manter o clube nos nacionais, mas vou tentar colocá-lo lá novamente" conclui.

Técnico prepara nova época

osé Carvalho ose.carvalho@maisactual.pt J

osé Carvalho ose.carvalho@maisactual.pt

Bruno Costa e Eduardo Salgado são reforços

ISAVE prepara próxima temporada

osé

A equipa do ISAVE, continua a reforçar-se com vista à época 2007/2008, da Liga Profissional de Andebol. A equipa povoense vai competir pelo terceiro ano consecutivo na Liga Profissional de Andebol com a finalidade de fortalecer o plantel.

Com vista à próxima temporada, o clube apresentou os atletas Bruno Costa e Eduardo Salgado, jogadores que fizeram formação no ABC, mas que na época finda representaram o Corunha, clube da Division de Honor de Espanha.

O primeiro assinou contrato por quatro anos e o segundo por cinco. Trata-se de dois jogadores já com bastante experiência e que, segundo os responsáveis pelo emblema da Póvoa de Lanhoso, vão tornar a equipa mais competitiva. Segundo José Henriques, presidente do ISAVE, o projecto do andebol vai continuar a ter na "formação desportiva" uma das suas razões de existir, mas também não descura a vertente competitivo.

Daí a aposta em jogadores maduros e com alguma carreira na modalidade, como são os casos de Costa e Salgado, ambos com 27 anos.

"São atletas que vão dar mais consistência à nossa equipa.

Somos um clube de formação, mas também de competição e este ano queremos ser mais competitivos do que em anos anteriores", frisou.

Recorde-se que o ISAVE já tinha assegurado as contratações de Rui Lourenço, que jogou no ABC. No entanto o director desportivo da instituição acrescentou que as contratações vão

continuar.

"Dentro de alguns dias vamos apresentar mais jogadores queremos ter uma equipa com um futuro promissor a médio prazo", garantiu Rui Matos, acrescentando que na próxima época a equipa do ISAVE vai com toda a certeza ter melhores condições para realizar um bom

reforçou-se ainda com um jogador bi-campeão nacional Rui Lourenço que é fruto das escolas do ABC.

O ponta direita de 22 anos assinou um contrato por duas épocas, no mesmo dia, o pivot José Ricardo Costa um ex-atleta do Sporting assinou um contrato que poderá muito bem se ele

guês representando clubes como o ABC, Belenenses, Benfica e Madeira SAD, agora é a nova aposta do ISAVE com vista à próxima época.

Se uns entram outros saem, e de saída está Paulo Silva que assinou um contrato com o Sporting, válido por um ano, reforçando desta

sa não estava à espera de ter este convite, e tudo fará para contribuir para que o seu clube faça um bom campeonato.

"Optei por um projecto ambicioso"

Bruno Costa, depois de ter representado emblemas como Maia, Fermentões, Fafe, colégio de Gaia e o ABC transferiu-se para o OAR Corunha.

no Costa.

"Duração do contrato dá-me estabilidade"

Tal como Bruno Costa, Eduardo Salgado também representou na época passada o OAR Corunha e como aconteceu com o seu amigo a duração do contrato foi um dos factores que o decidiu a optar pelo ISAVE a duração, no seu caso é de cinco anos. Pouco habituado a este tipo de contratos referiu que "nunca foi prática habitual fazer-se contratos tão longos no andebol profissiona"l.

O contrato mais longo que tinha feito foi de 4 época com o ABC, quando tinha 18 anos. Mas esse era um contrato formação.

"Este projecto é diferente e dá estabilidade. Financeiramente, é mais vantajoso jogar em Espanha, mas há certas coisas que o dinheiro não compra, com o é o caso do acompanhamento e as condições de trabalho que o ISAVE dá aos atletas".

campeonato e lutar pelos primeiros lugares da tabela classificativa, sem apontar quais as metas que o clube pretende, contudo, atingir.

No que respeita a contratações, o ISAVE

entender até ao final da sua carreira para tal basta que o jogador aceite, pois o jogador já tem 31 anos.

O experiente atleta já jogou em clubes de topo do andebol portu-

feita a equipa orientada por José Tomaz. O novo ala esquerdo "leonino" tem 24 anos, o reforço "verde e branco" no dia de apresentação salientou que a vinda para o Sporting foi uma surpre-

No dia da apresentação aos jornalistas, referiu que não contava jogar tão cedo num clube português apesar de estar a jogar numa segunda liga espanhola mas o projecto do ISAVE é um projecto ambicioso aceitei ingressar neste clube pois ofereceu-me excelentes condições e do ponto de vista da carreira é bom, porque são quatro anos de contrato, oferece-me alguma estabilidade para não falar da componente humana que este projecto abraça por todos estes motivos e muito mais não podia dizer que não", concluiu Bru-

O atleta frisou que este projecto é uma realidade muito proveitosa para a modalidade e em particular para o ISAVE, a sua equipa vai lutar por uma classificação histórica.

Paulo Silva reforça equipa

Paulo Silva assinou contrato com o Sporting válido por um ano e vem reforçar a equipa orientada por José Tomaz. O novo ala esquerdo "leonino" tem 24 anos, é natural de Braga e na época passada representou o ISAVE.

O reforço "verde e branco" salientou que a vinda para o Sporting foi uma surpresa e "honrado por fazer parte de um clube com esta grandeza."

Carvalho ose.carvalho@maisactual.pt

Clube apresenta novos reforços

Vodafone Rali TT Transibérico

Hélder Oliveira conquista 6º lugar

ânia Moura ania.moura@maisactual.ptV

Foi entre os maiores pilotos de todo-o-terreno nacional e mundial que o barcelense, Hélder Oliveira, conseguiu conquistar o sexto lugar absoluto, com pódio nacional, no Vodafone Rali TT Transibérico 2007 que decorreu entre o passado dia 30 de Maio e 3 de Junho.

A contar para a Taça do Mundo de Todo-o-Terreno o Rali portuguesa veio por à prova a experiência do piloto da Padock Competições que durante cinco dias se mostrou à altura do desafio e conseguiu

até completar todas as etapas com um bom resultado.

Depois de um arranque bem conseguido o piloto barcelense conseguiu alcançar na segunda etapa da prova o 12º melhor tempo, um tempo que acabou por superar já no terceiro dia com a conquista do 10º melhor desempenho do Rali. Com este resultado, Hélder Oliveira posicionava-se agora em sétimo lugar na classificação geral, um resultado que veio ainda a melhorar no derradeiro desafio final, ao terminar na sexta posição. Uma conquista que não poderia ser mais positiva para o piloto

que viu esta prova como um dos pontos altos da sua carreira já que este acabou por superar todas as suas expectativas . No final o entusiasmo foi por isso muito ainda que o piloto bar-celense tenha mostrado algum descontentamento pela foram de funcionamento do sistema de pontuação do Rali Transibérico. Segundo o mesmo "este resultado só vem confirmar aquilo que já tinha dito outras vezes. O sistema que existe não é de todo justo uma vez que não há pontuação pelo resultado geral. Isso é muito injusto porque podemos obter um grande resultado como este

e não ser recompensados pelo nosso desempenho". Ainda assim este foi "um resultado excelente" para Hélder Oliveira e o seu navegador José Marques que

numa prova transfronteiriça conseguiram arrecadar um sexto lugar com um tempo de 1m44m11s.

O piloto barcelense disse estar deveras satis-

feito com o resultado, até porque sempre acreditou que poderia ter uma boa prestação nesta prova, contudo, e face a tão grande e valiosa concorrência, este considera que superou largamente as suas expectativas. Depois das cinco provas disputadas, segue-se agora uma pausa nas competições do Campeonato Nacional de Todo o Terreno uma vez que no verão este não se realiza. A competição será retomada no primeiro fim-de-semana de Setembro, altura em que os pilotos voltarão a Beja, para disputar a Baja Montes Alentejanos.

Nucaminho bate recorde do Guinness

Quatrocentos e noventa e sete camiões foi o número necessário para o Núcleo de Camionistas do Minho, Nucaminho, bater o recorde do Guinness de comboio de camiões em desfile.

O novo recorde foi fixado duas horas depois de ter sido dado o início da prova, uma

prova que ainda assim parece ter ficado aquém das expectativas da associação que esperava a participação de cerca de mil camiões. Uma meta difícil de alcançar e talvez por isso a vitória conseguida no passado dia 2 de Junho tenha representado uma enorme conquista: a de um recorde do Guinness Bo-

ok. Uma marca só possível graças ao envolvimento dos associados que tornaram possível ultrapassar pela primeira vez o anterior máximo inscrito no livro de recordes.

No final a satisfação dos camionistas foi ouvida e sentida com intensidade, até porque durante todo o dia o

trânsito até à Rotunda Cibernética, local de onde partiu a caravana, esteve interdito.

Apesar da confusão típica de uma multidão muitos foram aqueles que não quiseram deixar de ver concretizada esta nova proeza, uma proeza onde também não faltaram as mulheres. Se em tempos

passados esta era uma profissão ou um desporto só de homens hoje ela é também uma actividade onde as mulheres têm algo a dizer e que em alguns casos têm até deixado marcas importantes na prática desta modalidade.

Elisabete Jacinto é apenas um exemplo de uma mulher que fez car-

reira num mundo de homens e que hoje tal como eles é uma referência para muitos. Por isso mesmo a piloto foi uma das figuras do desfile e uma das poucas mulheres que contribuíram para a conquista deste recorde que vai ficar na história da associação mas também na do concelho. V.M.

Relíquias sobre rodas percorreram ruas de Barcelos

Foram mais de quarenta os carochas que se juntaram no passado dia 3 de Junho no recinto do Campo da Feira para levar a cabo mais uma edição do Encontro de Carochas de Barcelos.

A iniciativa que já vai na sua terceira edição contou com a participação de carochas de todo o país que encheram de cor as ruas da ci-

dade de Barcelos.

Muitos foram os curiosos que quiseram apreciar estas autênticas raridades, algumas delas datadas de 1950.

Este ano a novidade foi para o cariz cultural do encontro que este ano promover algumas das preciosidades arqueológicas do concelho.

Foi o caso do Balneário Castrejo de Gale-

gos Santa Maria que recebeu no passado domingo uma visita no mínimo diferente.

Uma visita que acabou por correr sobre "rodas" até porque os carochas tiveram ainda direito a uma sessão de arqueologia orientada pelo responsável pelos Serviços de Arqueologia da Câmara Municipal de Barcelos, Cláudio Bro-

chado, que explicou a origem do monumento castrejo, bem como, a sua descoberta. Depois a viagem seguiu rumo ao ponto inicial de partida onde à esperam estavam alguns prémios para os carochas mais "arrojados".

Dos os quarenta e três veículos presentes, apenas quatro foram distinguidos com títulos, títulos que, por exemplo distinguiram o veículo mais antigo (1950), o melhor restauro (1964), o mais desportivo e o

mais distante.

O galo de Barcelos foi figura escolhida pelo Pelouro de Turismo da Câmara Municipal para distinguir os vencedores nestas categorias, uma figura que de alguma forma tem levado o nome do concelho para fora de portas.

Talvez por isso, no encontro tenha sido possível presenciar um dos modelos mais antigos de carochas, um modelo que actualmente está até em vias de extinção. Fabricado no Brasil, o SP2

como é conhecido é já o único do seu modelo existente em Portugal o que faz dele uma verdadeira relíquia. Uma relíquia que muito contribuiu para o sucesso desta iniciativa que para além de ter como objectivo promover a cultura e a gastronomia da região dá ainda a oportunidade de recordar os automóveis de outrora. O próximo encontro já tem por isso data marcada e terá lugar no primeiro domingo de Junho de 2008.

Piloto barcelense com resultados surpreendentes

Basquete Clube de Barcelos termina época em grande

Juniores femininos vencem Final Four

ânia Moura ania.moura@maisactual.pt

Com a época quase a terminar o Basquete Clube de Barcelos trouxe mais um título para casa.

Desta feita foi a vez da equipa de juniores femininos que ao vencer a Final Four da Taça do Minho voltou a dar provas das suas capacidades. Num desafio que teve lugar no Pavilhão da Escola Secundária de Barcelos, o Basquete mostrou-se desde logo a equipa mais forte, o que acabou por se traduzir numa vitória destacada contra o CB de Viatodos, naquele que marcou o primeiro encontro da Final Four. Apesar da vantagem conseguida pela equipa de Barcelos durante a primeira parte,

nem tudo foi fácil para as atletas barcelenses que na segunda parte ti-

veram que estar mais atentas à equipa adversária que tentava agora

Atleta barcelense vence prova com 93 pontos

uma recuperação. Uma meta que acabou por não ser cumpri-

da com o sucesso, é que o Basquete Clube de Barcelos venceu a equipa de Viatodos por 7140. Depois do apuramento do plantel barcelense, foi a vez do Maria da Fonte e do Barca Basquete Clube testarem as suas capacidades ofensivas, é que em causa estava a passagem à final. 57-27 foi o resultado que deu a vitória à equipa da Barca que mais tarde se juntou ao Basquete Clube de Barcelos na disputa pela Taça do Minho.

Num jogo onde as duas equipas optaram por tácticas de jogo mais defensivas, nomeadamente através de sistemas defensivos individuais, e privilegiaram as transições rápidas para o ataque, o Basquete conseguiu superiorizar-se

desde o incio do encontro, o que acabou por se traduzir no final da primeira parte numa vantagem de sete pontos (3225). Uma vantagem que o Barca tentou desfazer nos dois períodos de tempo seguintes ápesar de não o ter conseguido. Ainda assim a equipa adversária do Basquete Clube de Barcelos conseguiu equilibrou o resultado ainda que de nada tenha servido já que a equipa de Barcelos acabou por derrotar o Barca por 63-60. Mais uma vitória para juntar a lista de títulos conquistados pelos diversos escalões do Basquete Clube de Barcelos, que viu também distinguida na cerimónia de entrega de prémios a atleta Rita Silva como a melhor ressaltadora.

João Faria sagra-se campeão nacional

Campeão Nacional de Tiro, na modalidade de revolver com pólvora preta, foi o título conquistado pelo barcelense João Faria na prova realizada no Clube de Tiro da Fervença em Milhazes.

Depois de ter alcançado o terceiro lugar nos regionais o arquitecto de profissão acabou por vencer a prova com 93 pontos, isto depois de ter conseguido derrotar, no desempate de precisão, o campeão do mundo 2006.

Uma vitória só possível graças à destreza do atleta é que esta modalidade, apesar de pouco conhecida, tem à semelhança de outras, características únicas.

Utilizando apenas réplicas de armas originalmente usadas em me-

ados do século XIX, esta prática desportiva desenvolve-se em três provas, sendo que a primeira envolve a utilização de um revolver, a segunda uma pistola e a terceira, o uso de uma carabina.

Isso mesmo aconteceu na prova que sagrou João Faria como campeão nacional, onde aos atletas tiveram que mostrar a sua melhor pontaria em apenas 30 minutos.

Das treze tentativas, apenas os dez melhores resultados foram contabilizados, para que no final o atleta com a pontuação máxima (100 pontos) pudesse ser consagrado como o melhor entre os melhores.

Um título que este ano coube a João Faria abraçar, isto apesar de

praticar a modalidade a apenas dois anos.

O tempo necessá-

rio para que o barcelense tivesse arrecadado para além do título de cam-

peão nacional, a Taça D. Carlos.

O treino parece ser

o segredo deste sucesso cujo principal obstáculo se prende com a aquisição do material.

Fabricadas apenas para este tipo de competição estas armas podem custar cerca de dois mil euros, um valor que para muitos representa um investimento de uma vida.

Ainda assim, para o atleta este é um investimento que tem valido a pena, e por isso o próximo passo é alcançar um bom resultado no Campeonato da Europa, que irá decorrer durante o próximo mês de Agosto. Até lá João Faria vai continuar a treinar a sua destreza em outros campeonatos, como é o caso do Open de Pólvora Preta que vai ter lugar já no próximo fim-de-semana. V. M.

Basquete traz mais um título para casa Campeão prepara próxima prova

Câmara e Amigos da Montanha promovem fim-de-semana Radical

Dois dias recheados de adrenalina

ânia Moura ania.moura@maisactual.pt

Um fim-de-semana recheado de muitas actividades radicais foi o que o Pelouro do Turismo da Câmara Municipal de Barcelos, em colaboração com a Associação Amigos da Montanha, ofereceram no passado dia 2 e 3 de Junho.

A iniciativa começou no sábado de manhã com a realização de um percurso pedestre no Monte da Franqueira, onde foi inaugurado um dos vários Pequena Rota (PR) existentes no concelho de Barcelos.

No total foram cerca de 12km entre paisagens verdejantes e subidas íngremes, e ainda houve tempo para visitar o Convento de Frades, o Castelo de Faria, e a Ermida de Nossa Senhora da Franqueira,

onde se realizou uma pequena pausa para o almoço.

Um passeio que nem todos puderam apreciar é que enquanto uns viam a paisagem outros limpavam-a.

Isso mesmo fizeram doze montanheiros da Secção de Montanha dos Amigos da Montanha que se suspenderam na Ponte Medieval com o objectivo de a limpar de detritos e vegetação infestante.

Três horas depois o trabalho estava por fim terminado, e a ponte, essa, bem mais limpa.

À noite, o programa seguiu com uma demonstração de TrialBike no Largo da Porta Nova em Barcelos, um espectáculo que ficou a cargo da equipa de TrialBike dos Amigos da Montanha que num ambiente único deixou ao

rubro os muitos curiosos.

Dois carros, várias bobines e paletes de madeira, serviram de cenário para uma fantástica prova de perícia, agilidade, força e técnica dos atletas, que foram aumentando o grau de dificuldade dos obstáculos e criando verdadeiros momentos de emoção no muito público que assistia.

Já no domingo de manhã realizaram-se em simultâneo, um passeio de BTT e uma descida do Rio Cávado em Canoagem, provas que curiosamente se cruzaram por diversas vezes durante o percurso já que os betetistas seguiam ao longo da margem esquerda do rio o que permitia ver os participantes da actividade de canoagem.

No final o resulta-

do foi melhor do que o esperado, e por isso autarquia e Amigos da

Montanha dizem que este foi apenas o primeiro passo para a concre-

tização de outras iniciativas mais ou menos radicais.

BTT e Canoagem juntas numa só actividade

Foram 85 os betistas, 13 dos quais participantes femininas, que no passado sábado não quiseram perder aquela que foi a terceira actividade do calendário da secção de BTT dos Amigos da Montanha. A iniciativa que juntou duas modalidades diferentes, o BTT e a cano-agem,

começou por levar os participantes a percorrer os trilhos do Monte da Franqueira para depois rumar para o convento de Frades.

A subida foi dura mas a boa condição física dos participantes ajudou a combater o cansaço. Ainda assim houve quem não aguentasse o

ritmo o que levou os guias a optar por separar o grupo em dois. Depois de uma pausa para abastecer, o grupo seria então dividido em dois, sendo que o primeiro, o grupo dos atletas mais resistentes, seguiria pelo percurso mais longo (36Km) e o segundo por uma versão

alternativa, bem mais curta e menos acidentada. Uma teoria que não agradou aos participantes que se recusaram a ser divididos. Em uníssono os betetistas partiram então rumo à freguesia de Areias de Vilar, ainda que pelo percurso mais curto, onde teve lugar a actividade de

canoagem.

Já em Areias de Vilar a boa disposição começou novamente a emergir por entre os participantes que se mostram ansiosos para se fazer às águas do Rio Cávado. Depois de uma breve palestra sobre segurança, os betetistas lançaram-se então às

águas do rio que naquele dia facilitou a concretização do objectivo dos participantes: o de chegar rapidamente e sem esforço ao areal de Barcelinhos. Um esforço que no final valeu a pena, até porque, seguiu-se o almoço e o convívio com os restantes participantes. V. M.

AF Braga fora da fase final da Copa Gallaecia

osé Carvalho ose.carvalho@maisactual.pt J

A selecção de sub18 da Associação de Futebol de Braga foi afastada da fase final da Copa Gallaecia, ao perder por 2-1, frente à selecção de Lugo, em encontro da terceira jor-

nada do Grupo 2 da competição, disputada naquela cidade espanhola. A fase final que se disputa nos próximos dias 23 e 24 de Junho, em Braga no Estádio 1.º de Maio, integrada nas festas de S. João, vai ter a equipa bracarense

como a grande ausente na fase final. Recorde-se que a selecção bracarense é a campeã em título.

Um resultado inesperado para os pupilos de Fernando Pires, a equipa da AF Braga necessitava de vencer este encontro para continuar a sonhar com o apura-

mento para uma fase final que será jogada na cidade dos arcebispos no entanto a derrota afastou-os do objectivo inicial. Desta feita está confirmada a presença da AF Bragança que foi a grande surpresa desta edição ao vencer o grupo 2, com mais 2 pon-

tos que a AF Braga.

Desta feita, a selecção de Bragança irá encontra no jogo das meias finas a sua congé-nere do Porto, enquanto que no outro jogo Santiago de Compostela defrontará a selecção de Vigo nas meias-finais da Copa Gallaecia que se dispu-

tam a dia 22 de Junho, em Braga.

Os jogos serão realizados no campo da Ponte e 1.º de Maio.

A final, a disputar no dia 23 de Junho, no estádio 1.º de Maio, vai contar com a presença de uma equipa portuguesa e outra espanhola.

Desportos radicais em alta em Barcelos

Vende-se

Mobiliário de escritório semi-novo motivo: mudança de instalações

4 secretárias

10 cadeiras de conferências

www.maisactual.pt

O JORNAL DIGITAL DO MINHO à DISTÂNCIA DE UM CLIQUE

EVA RAQUEL DA ROCHA MARTINS NOTÁRIA

Certifico, para efeitos de publicação, que a folhas noventa e sete e seguintes do livro de notas número cinco - D deste Cartório, sito na Rua 25 de Abril, nº16, 1º, loja 5, em Amares, se encontra exarada uma escritura de justificação notarial, outorgada hoje, na qual:

2 armários

2 cadeiras

tlem.961 338 773

SEVERINO ANTÓNIO MATOS e mulher LUÍSA DE JESUS DA SILVA BARROS, casados sob o regime de comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Moure, concelho da Póvoa de Lanhoso, ela da freguesia de Carrazedo, concelho de Amares, residentes no lugar de Paredes, da dita freguesia de Carrazedo, titulares, respectivamente, dos B.l. n° 1666676, emitido em 28/10/1983, pelo CICC de Lisboa, e 1917096, emitido em 16/02/2004, pelos SIC de Braga, e dos NIF 156 736 136 e 156 736 128;

Declararam:

Serem donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis, sitos no lugar de Paredes, freguesia de Carrazedo, concelho de Amares:

Prédio urbano, composto por casa de rés-do-chão e andar com a área de noventa metros quadrados e logradouro com a área de oitocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de Norte com Albino Rodrigues, de Sul com António Ferraz Coelho, de Nascente com estrada camarária e de Poente com Alberto Gil Gonçalves, NÃO DESCRITO na Conservatória do Registo Predial de Amares e inscrito na matriz em nome da justificante marido sob o artigo 194 , com o valor patrimonial tributário e atribuído de 5.253.53.

Prédio rústico, quintal de cultura arvense de regadio e videiras, com a área de oitocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de Norte com Francisco da Cunha, de Sul com Adão Gonçalves Sepúlveda Faria, de Nascente com Estrada Municipal e de Poente com Alberto Gonçalves, NÃO DESCRITO na Conservatória do Registo Predial de Amares e inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 211 , com o valor patrimonial tributário e atribuído de € 739,74.

Que os ditos prédios foram por eles adquiridos por escritura de compra e venda celebrada em um dos anos da década de sessenta do século passado, em que foi vendedor Domingos Pereira, solteiro, maior, residente no lugar de Barriomau, freguesia de Carrazedo, concelho de Amares, escritura essa que apesar de inúmeras buscas efectuadas em vários cartórios notariais, designadamente no concelho de Amares e vizinhos, não foi possível localizar, nem mesmo no Arquivo Distrital de Braga, sendo certo, que os declarantes, por serem muito novos ao tempo, não conseguem lembrar-se agora o local onde foi efectuada a escritura e não conseguem para além disso saber o paradeiro actual do mencionado Domingos Pereira, não sendo possível apurar se aquele ainda é vivo, se deixou herdeiros e se estes estão vivos ou mortos e onde se encontram.

Que, no entanto, entraram deste essa altura na posse e fruição dos mencionados prédios, habitando o urbano, limpando-os, cultivando-os e colhendo os frutos por eles proporcionados e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, continua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem a oposição de ninguém - tudo isto por um lapso de tempo superior a vinte anos.

Que, assim, a posse pública, pacifica, continua e em nome próprio dos citados imóveis desde a década de sessenta do século passado conduziu à aquisição do mencionados prédios por usucapião, que invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo, título este que, pela sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Que nos termos expostos, assim fica justificado o direito de propriedade que detêm sobre os mencionados prédios.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Amares, cinco de Junho de dois mil e sete.

A colaboradora, Mariana da Cunha Ribeiro Ferreira, devidamente autorizado para a prática deste acto, nos termos do disposto no artigo 8, do DL 26/2004 de 04 de Fevereiro, assinatura ilegível.

In Praça Local, Edição n.º 252, 07 de Junho de 2007

Aluga-se T2, c/ garagem individual, lareira, duas frentes, em Maximinos (Braga) por 250 euros

Notário

Rodrigo António Prieto da Rocha Peixoto Cartório Notarial JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura outorgada hoje, lavrada a folhas 111 e seguintes, do livro 77E, deste Cartório, a cargo do Notário Lic. Rodrigo António Prieto da Rocha Peixoto , compareceu FRANCISCA

AUGUSTA ARANTES ESTEVES , NIF 114 272 115, viúva, natural da freguesia de Caires, concelho de Amares, nele residente na freguesia de Carrazedo, no lugar de Igreja, E

DECLARAROU:

Que é actualmente, com exclusão de outrém, dona e legítima possuidora de um prédio misto, composto por "Casa de rés do chão e quintal junto, com videiras em ramada, pomar, citrinos e pinhal, com a área coberta de noventa metros quadrados, e descoberta de três mil duzentos e dez metros quadrados, sito no lugar de Romão, daquela freguesia de Carrazedo, a confrontar do Norte com caminho, do Sul com estrada municipal, do Nascente com herdeiros de José Pereira Lopes e Poente com estrada municipal, inscrito na matriz predial sob os artigos 142 urbano e 168 rústico, com os valores patrimoniais, respectivamente, de 357,21 € e 398,16 € , a que atribui o valor de dez mil euros

Este prédio está inscrito na matriz em nome dela, justificante. Na Conservatória está descrito sob o número cento e cinquenta e sete/Carrazedo, e nela registado a seu favor pela inscrição G dois quanto à parte urbana e mil novecentos e vinte metros quadrados da rústica, estando a restante parte rústica omissa à matriz.

Foi por ela adquirido por compra que dele efectuou a Elvira de Jesus Mendes, viúva, residente no lugar de Romão, freguesia de Carrazedo, por escritura outorgada no Cartório Notarial de Amares em vinte e nove de Março de mil novecentos e noventa e cinco, livro 706-B, folhas 1 verso.

Por sua vez, aquela Elvira de Jesus Mendes adquirira o prédio por lhe ter sido adjudicado no inventário instaurado por óbito do marido, Abílio José Macedo, com quem fora casada no regime da comunhão geral de bens, há mais de vinte e cinco anos.

Elvira de Jesus Mendes possuiu o prédio com as áreas e composição inicialmente indicadas; e dessa forma o transmitiu a ela justificante, não obstante a discrepância já então existente com a descrição predial e inscrição matricial.

Assim ela, justificante, quer por si, quer pelos seus antecessores na posse, que expressamente invoca para adicionar à sua, há mais de vinte anos que entrou na detenção e fruição do prédio.

Essa detenção e fruição foram adquiridas sem violência, e exercidas por eles sem interrupção, ocultação ou oposição de quem quer que fosse, de modo a poderem ser conhecidas por todo o interessado em contrariá-las.

Tal posse, assim mantida e exercida, foi-o sempre em nome e no interesse exclusivo dos diversos possuidores, traduzindo-se nos factos correspondentes a uma normal utilização do prédio, habitando-o, fazendo obras de manutenção e restauro, semeando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, cortando e plantando árvores, e pagando os inerentes impostos.

É assim tal posse pacífica, pública, contínua, tendo durado mais de vinte anos, pelo que lhe faculta a aquisição do prédio por usucapião.

Nestes termos, e para levar ao registo o seu direito, vem proceder à sua justificação, invocando a usucapião.

ESTA CONFORME O ORIGINAL NA PARTE TRANSCRITA.

Braga, 28 de Maio de 2007.

A colaboradora, (Devidamente autorizada nos termos do art0 8 do Dec-Lei 26/ 2004 de 04/02)

(Maria da Conceição Simões Araújo)

In Praça Local, Edição n.º 252, 07 de Junho de 2007

É bom rir...

A vida de casado:

- No primeiro ano o homem fala e a mulher ouve.

- No segundo ano a mulher fala e o homem ouve.

- No terceiro ano os dois falam e os vizinhos ouvem.

O que dizem os astros

CARNEIRO

Um novo ciclo iniciou para si, e com ele uma nova vitalidade e capacidade de estar consigo e com os outros.

Pub

21 de Abril a 21 de Maio

Poderá sentir um forte desejo de se aventurar em novas experiências das quais possa obter bem estar e felicidade.

Esta vai ser uma semana cujo magnetismo pessoal vai estar em alta.

TOURO CARANGUEIJO

Julho

Mais generoso e capaz de se dar aos outros sem esperar nada em troca, são os sentimentos que irão pautar esta fase.

LEÃO

23 de Julho a 23 de Agosto

Possíveis dificuldades familiares podem ocorrer durante este período.

VIRGEM

24 de Agosto a 23 de Setembro

Esta é uma fase em que vai aprender muito com as experiências dos outros.

BALANÇA

24 de Setembro a 23 de Outubro

Durante este período sentirá uma grande vontade de estar com o seu amor e com os seus amigos.

ESCORPIÃO

24 de Outubro a 22 de Novembro

Participe em brincadeiras, pois estas poderão lhe proporcionar momentos de felicidade e bem estar

SAGITÁRIO

23 de Novembro a 21 de Dezembro

Esta semana a fase é de conquista e muita paixão. As emoções vão ser fortes e vai querer vive-las plenamente.

CAPRICÓRNIO

22 de Dezembro a 20 de Janeiro

Durante esta semana o seu entusiasmo e romantismo continuam a fazer sentir-se. Jovialidade e boa disposição vão estar na ordem da semana.

AQUÁRIO

21 de Janeiro a 19 de Fevereiro

Este é um período em que as suas energias vão estar dirigidas para o convívio social. Vai rever amigos que não vê há longa data e, até mesmo, conviver com a sua família.

PEIXE

20 de Fevereiro a 20 de Março

Discussões e desentendimentos podem ocorrer na sua relação amorosa. Procure chegar a um acordo com o seu parceiro pois uma ruptura pode advir daí.

Póvoa de Lanhoso