


A Universidade do Minho foi agraciada no passado dia 5 de dezembro, com a medalha de Honra do Município de Braga.
No total, foram 52 medalhas de mérito ordenadas pelas categorias de grau Ouro, Prata e de Honra. Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, "é uma honra e um orgulho para o Município agraciar individualidades e instituições que projetaram, mais além, o vastíssimo património de Braga".
"Este é o dia mais importante da vida da cidade e é o momento para reconhecer cidadãos que se notabilizam e entidades que vão firmando créditos perante toda a comunidade", salientou Ricardo Rio, sublinhando que o "Município tem de estar grato e orgulhoso por possuir personalidades e instituições verdadeiramente exemplares nos mais diversos domínios de intervenção".
A Universidade do Minho, que já havia recebido uma medalha do Grau Ouro, recebe no ano em que assinala os seus 40 anos, uma medalha de grau superior. A distinção prendese com o contributo massivo no desenvolvimento local, na atração de investimento e massa critica qualificada bem como pela promoção da marca “Braga”.
Braga atribuiu ainda medalhas do Grau o Ouro a entidades e figuras
que se destacaram nas suas áreas, como o ex-reitor António Guimarães Rodrigues, o professor emérito Vítor Aguiar e Silva, bem como Luís Braga da Cruz, primeiro presidente do Conselho Geral da UMinho, Maria do Céu Sousa Fernandes, ex-presidente da Fundação Bracara Augusta, e o clube ABC/UMinho, entre outros.
A medalha de grau Prata foi atribuída à Associação Académica da UMinho (AAUM), bem como a Henrique
Barreto Nunes, vice-presidente do Conselho Cultural da UMinho, Irene Montenegro, professora aposentada da UMinho, Eugénio Peixoto, professor da UMinho (a título póstumo), Francisco Sande Lemos, da Unidade de Arqueologia da UMinho e Luís Teles, ex-presidente do ABC/ UMinho, entre outros que se notabilizaram pelos seus méritos pessoais ou feitos cívicos.
Após a cerimónia de atribuição de
medalhas, as comemorações do Dia de São Geraldo, continuaram com a celebração da Missa solene em honra do padroeiro, na Sé Catedral de Braga, presidida por D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Primaz de Braga e solenizada pelo Orfeão de Braga.
No final teve lugar a já tradicional cerimónia protocolar de visita à Capela de São Geraldo, uma vez que esta cerimónia decorreu no dia do padroeiro da cidade de Braga.
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 09 dezembro 2014 / N228 / Ano 10 / Série 5 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Lénia Rego // REDACÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Pinheiro, Ana Rita Magalhães, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Norberto Valente, Pedro Ribeiro, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Paulo Sousa, Rui Portulez e Sérgio Xavier // CRONISTAS: António Paisana, Joana Arantes, Maria Aldina Marques, Paulo Reis Mourão // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Lénia Rego // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12
CAMPUS
PÁGINA 04 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO
ALEXANDRA DELGADO
alexandracampos95@hotmail.com
O futuro da Universidade do Minho (UM) e a sua competitividade face às universidades que fazem parte deste consórcio foi discutido no passado dia 5, no Fórum Uminho e contou com o esclarecimento de dúvidas por parte do reitor da UMinho, António Cunha.
António Cunha afirmou no Fórum Uminho que o melhor para a universidade é ser parte integrante e ativa neste consórcio, isto é, manter as parcerias com as outras universidades em projetos e investigações, sendo que a dinâmica desta parceria beneficiará este “quadro de colaboração mais organizado”, explica.
A perda de competitividade da UMinho para a UP (Universidade do Porto) é um dos pontos principais da discussão, sendo que António Cunha esclarece: “a Universidade do Porto é já hoje o nosso maior parceiro e concorrente”. A possibilidade de analisar melhor as dimensões desta parceria, o que é exigido no novo quadro regional. As vantagens desta parceria passam pela aposta em “boas universidade, legítimas e isso só faz com que o sistema seja mais robusto”, segundo o reitor da academia minhota.
O fórum contou com uma maior adesão de participantes que o habitual, “participado em número de pessoas, em número de perguntas”, segundo António Cunha, o que evidencia o interesse face ao tema, denunciando as preocupações por parte da comunidade académica face esta mudança no quadro regional.
Como prioridades, este Consórcio prevê a permissão da candidatura aos fundos do quadro Horizonte 2020, um programa Comunitário de Investigação e Inovação, cujo orçamento corresponde ao valor
de 77 mil milhões de euros para o período de 2014 a 2020. Este apoios financeiro é conseguido através de concursos e mediante um processo de avaliação independente da proposta.
A formalização do Consórcio ocorrerá no dia 9 de janeiro de 2015, em Vila Real. Este documento unirá a Universidade do Minho, a Universidade do Porto e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Foto: DR Foto: DRA Universidade do Minho acolheu no passado dia 4 de dezembro o I Encontro de spin-offs. A Escola de Engenharia, em Gualtar foi o local escolhido para receber este encontro, onde foram apresentadas algumas empresas relacionadas com a academia minhota.
Tendo começo marcado para as 09:00, depois de uma receção aos participantes, seguiram-se as intervenções. José Mendes, vice-reitor da UMinho, introduziu o dia, passando a palavra a Daniel Bessa, diretor-geral da ‘COTEC Portugal’, que
abordou o tema “’Spin-offs universitárias: desafios e oportunidades’”. De seguida, foi Marta Catarino, da TecMinho quem retratou a evolução daquelas no contexto da UMinho. No encontro participaram 23 empresas, que mostraram os trabalhos que têm vindo a desenvolver desde a sua criação.
Sucedem-se vários pitches, assim como o almoço. Findo este, Marta Catarino elucidou os presentes sobre a forma de se alcançar o sucesso. Depois disso, ocuparam-se, paralelamente, quatro salas onde se discutiu: ‘Gestão da Inovação’, ‘Internacionalização’, ‘Financiamento’ e ‘Gestão de Competências’. Os resultados foram
anunciados pelos moderadores de cada uma destas salas.
De acordo com Marta Catarino, “a crise afeta a todos, mas, na realidade, também é um pouco vista como uma oportunidade”. Para tal, afirma que as empresas têm que apostar no “conhecimento intensivo”, mas também na aplicação do método “de forma diferente”. A diretora para a transferência de tecnologia e empreendedorismo da TecMinho revelou ainda entusiasmo pela adesão aos “programas de apoio ao empreendedorismo, de apoio à geração de nova teoria de negócio, de gestão da propriedade intelectual”. Neste sentido, referiu que existe um
crescimento na procura de “outro tipo de caminhos no seu percurso profissional, nomeadamente na criação da sua própria empresa”. Diz, ainda, que isto é “um desafio”.
Empresas surgidas a partir de núcleos de pesquisa de uma determinada instituição, as spin-offs trouxeram benefícios económicos importantes para a UMinho. Segundo uma análise intercalar, graças à atividade de alunos, ex-alunos, investigadores fixaram-se 113 empresas e geraram-se 2226 postos de trabalho. Em 2010, seguindo a mesma fonte, aquelas corresponderam a um volume de negócios na ordem dos 326 milhões de euros.
Luís Fontes, investigador de arqueologia da Universidade do Minho, foi premiado pela sua obra “Lindoso: Uma Paisagem Com História”. O arqueólogo recebeu o prémio Almeida Fernandes de História Medieval, no Auditório Municipal de Ponte de Lima.
Luís Fontes realizou a investigação durante 20 anos. Foi no Lindoso, no concelho de Ponte da Barca que recolheu “dados arqueológicos”, cruzando-os “com fontes documentais, que possibilitaram a interpretação da evolução da ocupação humana naquele território”.
A escolha de Lindoso para a sua investigação, deve-se, segundo o próprio, à atração “da riqueza daquele espaço e daquela gente”. Neste local acabou por criar mais do que uma relação profissional. “Fiquei com amigos, acrescentei mais conhecimento”, refere. O arqueólogo espera ainda que, receber o prémio Almeida Fer-
nandes de História Medieval, sirva para sensibilizar para a importância da arqueologia, no que respeita a
“compreender os territórios, refletir sobre os caminhos que o ordenamento das paisagens têm vindo
a ser seguidos e pode beneficiar o conhecimento que a arqueologia sobre esses processos”, conclui.
BÁRBARA MARTINS
bjamartins@hotmail.com
O projeto STOL- Science Through our Lives e a Comissão de Interação com a Sociedade da Escola de Ciências da Universidade do Minho juntaram-se à Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e promoveram algumas iniciativas. Entre os dias 24 de novembro e 9 de dezembro, a biblioteca acolheu a exposição “De que é feita a Ciência" e a tertúlia “Ciência por palavras”.
A exposição de fotografia “De que é feita a Ciência” foi composta por um conjunto de doze imagens de palavras que foram construídas a partir de objetos usados em laboratório. As imagens representam um grupo de palavras que expressa conceitos
e valores idealmente associados à relação entre Ciência e cientista. Trata-se, portanto, de um conceito inovador na área.
No passado dia 26 de novembro, pelas 21h30, na sala de exposições da BLCS, decorreu a tertúlia “Ciência por palavras”, onde estiveram presentes alguns cientistas dos diferentes departamentos da Escola de Ciências da UMinho a dialogar informalmente sobre o complexo mundo da Ciência e as suas múltiplas facetas.
Já no sábado seguinte, 29 de novembro, das 10h30-12h30, os mais novos, entre os 6 e os 10 anos, tiveram a oportunidade de experimentar um conjunto de tarefas hands-on integradas na atividade “Ciência para miúdos - Vem investigar que nutri-
entes existem nos alimentos que comes".
“A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva é uma unidade diferenciada da Universidade do Minho (em parceria com o Município de Braga) e tem um objetivo estratégico ser mais um pólo mediador na interação da Universidade do Minho com a sociedade. Por isso promove com várias entidades, atividades transversais, ligadas à informação, ao conhecimento (literário e não literário), no âmbito da formação, educação não formal e cultura, envolvendo vários segmentos de público”, explicou Aida Alves, responsável pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. A mesma considera que este tipo de atividades têm impacto na sociedade “sobretudo aquelas mais
direcionadas a crianças e jovens”. E disse ainda: “Os pais e educadores consideram toda a oferta vinda da UMinho, como uma oferta de maior qualidade, de maior autoridade científica e técnica, por isso ficam muito interessados em inscrever os seus filhos nelas”.
No que toca à avaliação global da parceria estabelecida entre a BLCS e a Escola de Ciências da UMinho, Aida Alves afirma que a mesma é “muito enriquecedora, com bom impacto na sociedade, pois houve retorno de participantes às atividades propostas”.
“A Universidade tem um papel muito importante no desenvolvimento local, no que toca à oferta formativa, resultados de investigação processada, na comunicação que tem com a sociedade civil”, acrescenta.
Seis alunos de Engenharia Civil, que entraram este ano letivo para a Universidade do Minho, receberam bolsas de estudo e de mérito financiadas por empresas portuguesas. A cerimónia de entrega de Bolsa de Estudo e Mérito em Engenharia Civil decorreu no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Minho, no Largo do Paço, em Braga. O protocolo entre a Escola de Engenharia Civil e diversas empresas de construção foi assinado em maio.
As bolsas de estudo e mérito incluem o pagamento das propinas, ao longo de todo o curso, a 45 alunos do mestrado integrado em Engenharia Civil, num pacote da ordem dos 250 mil euros, além da oferta de estágios e duplo diploma, entre outras ações, num plano para três anos.
Jorge Pais, docente de Engenharia Civil explicou que “a cada ano há 15 bolsas para oferecer”, no entanto só foi possível oferecer seis tendo em conta que este foi precisamente o número de alunos que chegaram ao curso este ano letivo. Até há poucos anos entravam anualmente, 120 alunos em Engenharia Civil na Universidade do Minho. Jorge Pais assinalou que “há dois anos quando se verificou esta crise de vocações em En-
genharia Civil, a UMinho colocou 20 alunos”, uma redução de 100 alunos de um ano para o outro. Este corte drástico levou a instituição de Ensino Superior a desafiar as empresas para integrarem um projecto que incentivasse os alunos. Ao desafio aderiram as empresas: ABB, Ascendi, CASAIS, CJR, Cype, DST Group, MOTA ENGIL, e Tabique Xispoli.
O programa pretende atrair e apoiar novos talentos. No próximo ano estão já garantidas 15 bolsas, mas para que todas sejam entregues é necessário que os estudantes que saem do Ensino Secundário voltem a olhar para a Engenharia Civil.
Professor de Engenharia Civil alerta para
ros
No discurso de abertura da cerimónia que antecedeu a entrega das bolsas de mérito, o docente Jorge Pais reconheceu que “a construção tem vindo a diminuir em Portugal, mas as empresas portuguesas estão todas em mercados lá fora com os nossos engenheiros”. O professor alerta que em muitos países da Europa “não há engenheiros” e o mesmo acontece em muitos países africanos e da América Latina onde cada vez mais empresas portuguesas actuam. No ano passado, em todos os cursos
de Engenharia Civil no país entraram 700 estudantes, “o número ideal para as necessidades das empresas portuguesas”. Este ano, apenas 300 escolheram engenharia civil e o receio surge com o constante afastamento a esta área do Ensino Superior.
Jorge Pais alerta para o facto de, por exemplo, a Universidade do Minho dentro de cinco anos “mandar para o mercado de trabalho apenas seis Engenheiros Civis”, um número “alarmante” que “não serve para a quantidade de empresas que estão sempre a necessitar de engenheiros”.
A Universidade do Minho tem mais de três dezenas de grupos culturais. Entre eles, parte estão ligados à música, outros ao teatro ou cinema, à literatura, à dança e às artes plásticas. A dinâmica envolve centenas de alunos e ex-alunos, mas também professores, investigadores e outros funcionários, de acordo com fonte da UMinho.
Só as tunas são nove: Tuna Universitária do Minho, Azeituna, Afonsina, Augustuna (masculinas). Gatuna, Tun’Obebes, Tun’ao Minho (femininas), Literatuna e de Medicina da UMinho (mistas).
Apesar das tunas serem um dos grupos mais pragmáticos, não podemos deixar de falar no mais animado da Universidade, os Bomboémia! A música clássica está ainda presente no Coro Académico e na Orquestra da UMinho. E sendo este também um movimento tradicional, não podiam aqui faltar os Grupos Folclórico, a Música Popular, os Fados de Coimbra e a Poesia.
As artes cénicas são promovidas pelo Teatro Universitário do Minho –TUM, que ao longo do ano oferece a hipótese de participar em vários cursos de Teatro, oferecendo também exposição e uma porta de entrada para novos membros do TUM.
Os núcleos de cinema são o Cine. UM, que mantém o primeiro festival de cinema independente em Portugal, e o CineFocum, com sessões no Bar Académico de Guimarães e ao ar livre. Sendo a nossa uma universidade dinâmica, há também ciclos da sétima arte através de quase todos os núcleos estudantis.
Já as atividades de literatura têm impulso do Instituto de Letras e Ciências Humanas, com o Clube de Leitura e Cinema, o Novel Narratives Book Club e a Comunidade de Leitores de Filosofia.
Toda esta dinâmica cultural é reforçada pela Rádio Universitária do Minho, composta maioritariamente por estudantes ansiosos por aprender e serem integrados no mercado
de trabalho.
“Consideramos que esta dinâmica é uma das maiores marcas da UMinho, porque além da boa formação académica que providencia, consegue
complementar essa formação das mais variadas formas e ir de encontro aos mais variados gostos”, comenta Mariana Silveira, estudante da academia minhota.
O Grupo Folclórico da Universidade do Minho, defensor do enriquecimento da esfera cultural da academia minhota teve a sua estreia no dia 22 de junho de 1993, integrada nas festas Sanjoaninas da cidade de Braga. A sua criação prende-se com os objetivos de recolher, preservar e divulgar toda a cultura do Baixo Minho tão rica e tão diversa em tradições. O Grupo Folclórico da Universidade do Minho nasce no seio da Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho – ARCUM - projeto cultural e recreativo que existe na Universidade do Minho desde 1991.
Depois de um período de inatividade, em 2013, o Grupo Folclórico da Universidade do Minho contou com a ajuda de um grupo jovem, dinâmico, interessado e defensor do património cultural em conjunto com alguns antigos elementos voltando aos palcos precisamente nas festas Sanjoaninas que viram a sua fundação. De dia para dia, cresceram as suas atividades, assim como o número de elementos, o convívio e a vontade de fazer mais e melhor. Desde a reativação do Grupo Folclórico da Universidade do Minho, o grupo participou num diverso número de actividades, entre as quais as mais marcantes as festividades Sanjoaninas, o XVIII Festival Universitário de Música Popular, organizado pela Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho, e o espectáculo da Récita do 1º Dezembro, organizado pela Associação Académica da Universidade do Minho.
Nestas atividades procurou recriar as usuais romarias ao São João da Ponte com os seus pregões, cantares e danças de convívio. Foram atividades de sucesso que deram ao grupo incentivo e vontade de continuar a percorrer este caminho da defesa e promoção de uma cultura que é de todos e para todos. Neste contexto desenvolveu-se ao longo deste primeiro ano um ambiente familiar criando um grupo coeso e de interesse pela cultura material e
imaterial dos nossos antepassados passando pela recolha de danças, cantigas e peças de vestuário da época que representam.
O Grupo Folclórico da Universidade do Minho é um legítimo defensor da cultura e das tradições do Baixo Minho e assim dá a conhecer as mais variadas manifestações típicas da cultura do povo Minhoto: o trajar, o
cantar, o dançar e os modos de vida entre finais do século XIX e inícios do século XX, procurando despertar na juventude da academia o respeito e a valorização desta Cultura até porque «Um povo que renega o seu passado é um povo sem futuro». Queremos com as nossas atividades fazer com que os alunos desta Academia conheçam e se familiarizem
com as nossas raízes e tradições por forma a se orgulharem delas e nos ajudarem a divulga-las e preservalas.
Por isso desafiam e convidam toda a comunidade académica para os ensaios do Grupo Folclórico da Universidade do Minho que acontecem todas as Terças-feiras, às 21.30 por baixo do B.A.
GRUPOS CULTURAIS PÁGINA 09 // 09.DEZ.14 // ACADÉMICO GRuPO fOLcLóRIcO DA uMINHO folclore.uminho@gmail.com Foto: DR Foto: DR Foto: DRNos próximos dias 12 e 13 de dezembro o Teatro Circo receberá o tradicional festival Celta, que realiza este ano a sua 21ª edição, organizado pela Tuna de Ciências da Universidade do Minho (AZEITUNA). Nesta edição podemos contar com tunas de vários pontos do país como a tuna TUIST (Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico), a tuna EUL (Estudantina Universitária de Lisboa), a tuna TUCP (Tuna da Universidade Católica Portuguesa- Porto), a tuna SCALABITUNA (Tuna do Instituto Politécnico de Santarém), a tuna TUNADÃO 1998 (Tuna do Instituto Politécnico de Viseu), a tuna DESERTUNA (Tuna Académica da Universidade da Beira Interior), a tuna TEUP (Tuna de Engenharia da Universidade do Porto) e a tuna TUM (Tuna Universitária do Minho) e ainda com um convidado especial, um ícone prestigiado da música angolana, Bonga, que se mostrou logo disponível para participar no festival. O tema da edição deste ano será África, nas palavras do presidente da Azeituna, Francisco Gomes, um tema que surgiu espontaneamente e principalmente com o intuito de se enquadrar na onda musical vivida nos dias de
hoje - uma onda musical repleta de músicas e ritmos africanos, não só em concertos, como em bares e discotecas. A 21ª edição deste festival, para além dos convidados, será bastante diferente dos anos anteriores. Como já é tradição, a entrada dos músicos será uma surpresa aguardada com grande inquietação por todos e Francisco Gomes prometeu
ser uma entrada à altura das expectativas. Haverá ainda festas depois de cada dia de festival com o custo de três euros no local habitual, no Pópulo, e com condições especiais para os trajados e para aqueles que apresentarem o bilhete do festival. Para além de tudo isto haverá ainda, enquanto o espetáculo decorrer dentro do Teatro Circo, uma tenda
no exterior do mesmo onde estará a ser transmitido o concerto em direto e com venda de bebidas para todos aqueles que procuram outra maneira de usufruir do festival.
Relembrando um pouco a história da tuna organizadora, esta é uma
tuna que se distingue pelo traje de cor azul, indicativo de ciências, tal como o nome aponta (Tuna de Ciências da UMinho), em que por isso, todos os seus membros usam meias azuis e um adereço no ombro direito. Segundo Francisco Gomes, distinguem-se ainda em termos musicais pela sua diversidade musical, instaurada sobretudo desde o 14º Celta, em que decidiram implementar um tema ao festival e, desde então, têm vindo a retirar músicas das várias edições que ainda hoje tocam. Uma tuna que recentemente colaborou com o famoso cantor português, Quim Barreiros, por iniciativa do mesmo, num CD do artista, naquele que foi, de acordo com Francisco Gomes, um momento divertido e que guardam com carinho. É ainda uma tuna com já alguns CDs lançados, o ultimo em 2009 (Percursos) e com o próximo para ser lançado em 2015, sem data porém definida, intitulado Azeituna na Sé, gravado nesse mesmo monumento,
e ainda com um DVD para ser lançado do espetáculo de comemoração dos 20 anos da existência da tuna. No entanto é ainda um projeto que se encontra numa fase muito inicial e, por isso, sem data prevista para o seu lançamento.
O presidente da Azeituna adiantounos ainda que poderemos esperar a representação da Universidade do Minho em todos os festivais a que tuna se deslocar às diversas cidades, que poderemos esperar muitas surpresas em 2015, a realização do habitual Arraial Azeiteiro e, se possível e se tudo se mantiver, uma nova edição do Celta com novas surpresas.
Deixa ainda claro o desejo de ver uma grande aderência ao festival este ano, um festival que eles preparam durante todo o ano com bastante carinho e esforço e, relembra ainda que os grupos culturais são importantes para a universidade, não só pela música que trazem mas, porque sem cultura nenhum estu-
dante saberia mais do que o curso que está a estudar, convidando, assim, todos os estudantes a participarem em todas as atividades, não
só organizadas por eles, como também pelas restantes tunas, em que promete haver divertimento garantido.
Apesar da sua distribuição gratuita, o único jornal semanário universitário do país, conta todas as semanas com inúmeras cópias desperdiçadas, que se acumulam pelos diferentes locais de distribuição.
O ACADÉMICO conversou com os estudantes minhotos a fim de descobrir porque não lêem o jornal e que mudanças e acções poderiam ser feitas de modo a cativar o interesse da comunidade académica.
José Nuno confessa desconhecer a existência do jornal da Universidade do Minho, daí nunca o ter lido. “Sou capaz de já o ter visto de passagem mas não prestei muita atenção”, admite.
A falta de interesse na leitura do ACADÉMICO advém de uma falta de interesse em termos globais, isto porque, o estudante reconhece nunca ter tido o hábito de ler jornais ou revistas informativas.
Quando questionado sobre o que o cativaria à leitura regular do semanário, José Nuno, não hesita em optar por artigos relacionados com a sua área de estudos. “Só mesmo ligados a informática, normalmente não me interesso sobre outras coisas”, afirma.
No entanto, assume que nem todos os estudantes teriam o mesma disposição na leitura de artigos desse ramo.
O aluno do 1º ano da Licenciatura em Ciências da Computação, revela não saber o que é o ACADÉMICO, nunca o ter visto, nem ter ouvido falar do mesmo.
Como sugestão, Ricardo incita a artigos relacionados com música, porque “toda a gente gosta de música”, assegura.
Também refere como possível melhoramento, a distribuição do jornal por mais sítios de forma a chegar a mais pessoas. “Agora posso procurar o jornal e ver se tem alguma coisa que me interesse”, anuncia.
Maria Fernandes, alega saber da existência do ACADÉMICO, no entanto, não o lê.
“Já peguei no ACADÉMICO, li numa aula mas não li tudo”, admite. A aluna do 1º ano de Ciências da Comunicação considera ter vontade de o ler, porém, isso nunca mais aconteceu devido à sua memória.
“Nunca mais me lembrei do jornal”, afirma.
Maria sugere uma maior divulgação do jornal e artigos sobre desporto, cinema e crítica que considera serem abrangentes a um grande número de pessoas.
CULTURA
PÁGINA 14// 09.DEZ.14 // ACADÉMICO
Noiserv é o convidado da última sessão de 2014 do Ciclo de Concertos Português Suave.
Organizado em parceria com o Conselho Cultural da Universidade do Minho, Noiserv actua em Braga sexta-feira, dia 12 de dezembro, no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho.
A multiplicidade sonora do músico David Santos tem vindo a afirmar-se desde 2005, como um dos mais criativos e estimulantes projetos musicais, de entre os surgidos em Portugal na última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de canções capazes de atingir cada indivíduo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho.
Sexta-Feira, dia 12, às 22h00, no Salão Medieval da Reitoria da UMinho, o “Homem-Orquestra” apresentará o seu mais recente trabalho,
“Almost Visible Orchestra”. Um disco mais denso e complexo que os anteriores mas nunca perdendo a identidade pela qual se deu a conhecer há
quase dez anos.
A Entrada é Livre. (Limitada à Lotação da Sala)
INÊS PINHEIRO
inesbragapinheiro@gmail.com
Foi num ambiente acolhedor e intimista, que no passado dia 5 de dezembro, o projeto MAP atuou no Auditório do Museu Nogueira da Silva. O quarteto do Porto é constituído pelos músicos e compositores Paulo
Gomes (piano), Miguel Moreira (guitarras), Miguel Ângelo (contrabaixo), e Acácio Salero (bateria), que brindaram os presentes com os temas que compõem o novo disco, intitulado “The zombie wolf playn’ the blues on a monday morning”. O disco é editado pela Carimbo Porta-Jazz, apresentando músicas originais de
influência jazzística, criadas pelos próprios compositores do projeto MAP. O quarteto estreou também um novo tema, de seu nome “Malabarista”, que estará no próximo trabalho discográfico.
O concerto de apresentação do novo disco estava inserido nas sessões Rum Com Jazz, organizado
pela Rádio Universitária do Minho e pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho.
O quarteto MAP agradeceu o convite e os compositores afirmaram que é sempre um prazer atuar no mítico Auditório do Museu Nogueira da Silva e para um público tão eloquente.
RuM portugues.suave@rum.pt Foto: DR Foto: Inês Pinheiro Foto: Inês PinheiroO GNRation tem vindo cada vez mais a afirmar-se como um marco de enorme valor cultural na zona minhota. Desta vez, a grande casa da criatividade brindou Braga com um fim de semana de concertos imperdíveis.
Na sexta-feira, dia 5 de dezembro, tudo começou quando a talentosa Lucrecia Dalt nos hipnotizou com os seus doces loops de eletrónica experimental.
A forma como acariciava as cordas do seu baixo, envolto em efeitos ecoantes, quase fazia parecer que estaria a reproduzir ruídos aleatórios, mas na verdade, a compositora acabava por provar assim a sua invulgar aptidão para engenhar todo aquele dessarranjo de sons.
A colombiana parecia tão interessada em formas não-musicais como no suave assobio das suas cordas vocais quando cruzadas com os tons graves do baixo que a acompanha. A voz é abafada, são sussurros que emergem tornando-se mais um instrumento musical nas peças de Dalt.
A colombiana, residente em Berlim, é certamente um nome cuja popularidade subirá exponencialmente nos próximos tempos. Colaborou com nomes como Julia Holter e passou por palcos como o Sonár Barcelona, Nuits Sonores ou Le Guess Who. A sua música tem tanto de belo e dócil como de cru e arrojado. No GNRation apresentou temas do seu novíssimo EP homónimo, editado pela Other People de Nicolas Jaar. Concluindo, o concerto de Lucrecia Dalt resume-se a uma satisfatória experiência flutuante que, sem dúvida, pedia uma maior duração. A noite continuou assim que se abriu a primeira garrafa de vinho em palco. Os míticos Pere Ubu aterravam em Braga. Um regresso exclusivo ao Norte de Portugal que prometia a apresentação do Carnival Of Souls. O mais recente disco, vem provar que, após todos estes
anos, continua a ser difícil encontrar banda mais desafiante do que os Pere Ubu. Cruzando territórios tão diversos como o progressive, punk, garage, rock ou experimental. A banda de David Thomas, foi formada em Cleveland em 1975, período aúreo do post-punk. Em fevereiro de 2008 atuaram na Casa da Música perante uma sala cheia e, nas palavras da respeitável webzine portuguesa Bodyspace, deram um dos melhores concertos que aquela sala já teria visto até então, sendo classificado de memorável e histórico.
Num recente encontro com a revista Público, o fundador afirmou que “…o rock não é bem um conceito ou um género, é uma forma de vida, de cultura, e uma narrativa que evoluiu dos anos 70, 80, 90 até hoje.” Apesar de já não existir a enquietação em palco de David Thomas que tanto caracterizava o próprio e mesmo permanecendo praticamente todo o tempo sentado, o desvairo per-
manece intacto, e é ainda nesta “forma de vida” que se escrevem as pautas de Pere Ubu e toda essa narrativa foi transcrita na sua passagem pela BlackBox do GNRation.
O fim de semana continuava. Sábado, dia 6 de dezembro, era a data que marcava a presença dos Gala Drop naquela que é uma das mais importantes salas de Braga.
Os Gala Drop tiveram origem há cerca de uma década em Lisboa, pelos membros fundadores Nelson Gomes e Tiago Miranda. A sua música é espacial, rítmica, oceânica e psicadélica. Sincretismo de épocas e tipologias, do pós-punk dos anos 1980 ao krautrock alemão dos anos 1970, do dub jamaicano ao disco nova-iorquino dos anos 1970, do techno de Detroit a africanismos contemporâneos de Lisboa.
2013 foi um ano encarado como de desgastante entrega ao trabalho de composição e produção do novo e
soberbo disco ‘II’, que este novembro chegou às lojas. Até hoje, todo o percurso da banda parecia fadado a chegar a ‘II’, considerado pela banda como o verdadeiro longa-duração sucessor do álbum de estreia homónimo de 2008.
O afrobeat psicadélico do álbumprodígio dos lisboetas tem recolhido as melhores críticas e destaque da imprensa nacional e internacional, tornando-se ao vivo ainda mais grandioso e vigoroso. É a “You & I” e “Sun Gun” que o público melhor responde, temas que traduzem a alma de Gala Drop.
Uma noite irrepreensível para a banda, que terminou em grande forma: com “Broda”, do álbum com o mesmo título, que os deu a conhecer ao grande público em 2012. O desfecho de um fim de semana magistral para o GNRation que nos propõe a certeza de que vai continuar a ser alvo de visita permanente por públicos cada vez mais numerosos.
DESPORTO
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Os minhotos somaram este sábado, dia 6, a segunda derrota da época, ao perderem por 4-3 no terreno do SL Olivais. Depois da vitória histórica frente ao Sporting CP, o SC Braga/ AAUM não conseguiu levar os três pontos e perdeu assim a oportunidade de “fugir” ao Sporting CP na tabela classificativa.
O jogo começou equilibrado e disputado, com o primeiro golo a surgir aos oito minutos, para os homens da casa, por intermédio de Tukinha.
Pouco depois, Tiago Brito estabeleceu o empate na partida, mas o mesmo Tukinha imediatamente a seguir bisou e concedeu nova vantagem para o SL Olivais.
Perto do descanso, Jardel dilatou
a vantagem para dois golos, mas André Machado conseguiu reduzir mesmo antes do intervalo.
Na segunda parte, Miguel Almeida fez o empate para o SC Braga/AAUM, mas a vitória chegaria mesmo no úl-
ENGENHARIA TÊXTIL M/F GUIMARÃES
PERFIL:
- Licenciatura em Engenharia têxtil;
- Carta de condução
- Aptidão comercial
- Com ou sem experiência anterior
- Flexibilidade horária
ENGENHEIRO MECÂNICO M/F | ESPOSENDE
PERFIL:
- Mestrado em engenharia mecânica;
- Bons conhecimentos de desenho técnico, de materiais e processos na área da metalomecânica;
- Bons conhecimentos na utilização de software de modelação preferencialmente (Solidworks, CATIA V5 e PRO/E);
- Conhecimento médio/alto de Inglês (preferencialmente);
- Elegível para estágio
PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO (2º e 3º CICLO) E SECUNDÁRIO DE PORTUGUÊS E INGLÊS | BRAGA
PERFIL:
- Licenciatura ou mestrado em Professor de Ensino Básico ( 2º e 3º Ciclo) e Secundário de Português e Inglês
- Critérios para realização de estágio
timo minuto para os visitados, por Giló, fazendo cair por terra as aspirações dos minhotos.
www.aaum.pt/gip gip@aaum.pt
ENGENHEIRO MECÂNICO M/F | PÓVOA DO LANHOSO
PERFIL:
- Licenciatura em Engenharia Mecânica
- Conhecimentos de inglês
DIOGO PARDAL diogopardal@hotmail.com Foto: DRQueres ser empreendedor/a? Tens uma ideia de negócio inovadora e com potencial? E se pudesses ser premiado/a por isso? Não percas esta oportunidade e participa no SpinUM!
O SpinUM é um concurso de ideias de negócio promovido pela TecMinho e pelo SpinPark para fomentar o empreendedorismo qualificado. O concurso destina-se a docentes, alunos e alumni da UMinho, podendo os candidatos concorrer individual-
mente ou em grupo (máximo 5 elementos). Cada promotor ou equipa de promotores só poderá concorrer com uma ideia.
O concurso premiará os 1º e 2º classificados, sendo ainda atribuído o prémio “Jovens Empreendedores” à ideia melhor classificada entre os alunos concorrentes. As candidaturas serão avaliadas por um júri maioritariamente constituído por personalidades do meio empresarial tendo em conta critérios como o po -
http://liftoff.aaum.pt/ facebook.com/aaum.liftoff
tencial de mercado, a qualidade da ideia e a capacidade demonstrada para a sua execução. As candidaturas devem ser apresen-
Contribuir para a criação de ideias inovadoras em pedra natural é o objetivo do concurso laçado pela Associação do sector, que decorre até 15 de dezembro. Este concurso de ideias realiza-se no âmbito do projeto “Stone Edge”, inserido no SIAC – Sistema de Incentivos a Ações
Coletivas do COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade.
O programa é promovido pela Assimagra – Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins, o primeiro “Concurso
de Ideias Criativas – Ideias de Pedra” e as participações podem ser individuais ou coletivas. O concurso destinado a promover o aparecimento de ideias inovadoras, com a utilização de pedra natural, foi lançado para apoiar o desenvolvimento das empresas e a melhoria dos espaços
O Empresas + Atrativas de Portugal é um ranking anual de atração de talento que identifica as empresas que exercem maior poder de magnetismo junto de estudantes universitários de duas áreas: Gestão e Tecnologia.
O estudo que está a ser desenvolvido pela Spark Agency em colaboração com a Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e analisa as preferências dos alunos de algumas das melhores Universidades Portuguesas.
Com esta iniciativa passarás a conhecer as empresas com maior Employer Brand Value em Portugal e irás perceber quais os critérios mais relevantes quando se trata de escolher um futuro empregador.
Compreender que canais de comunicação usar para comunicar com as empresas e verificar o benchmarking comparativo de expectativas salariais e objetivas de carreira de
outros jovens são outras das vantagens. Partilha a tua opinião e o teu CV é partilhado com as empresas. Parece-te bem? Então acede a www. empresasmaisatrativas.pt.
tadas até ao dia 12 de dezembro de 2014.
Mais informações em liftoff.aaum.pt
públicos e privados, revelam os seus promotores.
Se tens até 30 anos e és estudante do ensino superior, nomeadamente das áreas de arquitectura, design, engenharia e gestão não deixes de te inscrever.
Sabe mais em www.ifdr.pt
Concurso de ideias inovadoras com utilização de pedras naturais 15 de dezembro
Candidaturas ao Concurso SpinUM 19 de dezembro
Candidaturas ao Programa Cohitec 15 de janeiro
TOP RUM - 49/ 2014
05 DEZ
1 - TRICKY - Nicotine love
2 - CORONA - Já não és o meu
dealer
3 - XINOBI - Mom and dad
4 - DIABO NA CRUZ
Ganhar o dia
5 - ALT-J
Hunger of the pine
6 - B FACHADA
Já o tempo se habitua
7 - LEGENDARY TIGERMAN
Do come home
8 - CHET FAKER
Talk is cheap
9 - CADEIRA ELÉCTRICA
O teu fim
10 - WHO MADE WHO
The morning
11 - INTERPOL
All the rage back home
12 - KEVIN DREW
Good sex
13 - DRUMS, THE I can’t pretend
14 - BLACKBIRD BLACKBIRD Love unlimited
15 - COLIBRI Santo António travesti
16 - FRANKIE CHAVEZ Fight
17 - WALTER BENJAMIN
We might never fall in love
18 - JOHAN RODRIGUES Coast
19 - SILVA É preciso dizer
20 - JUAN MACLEAN, THE A simple design
Post It – 08 a 12 de dezembro
WE TRUST – Feel It SHARON VAN ETTEN – Our Love BLACK LIPS – Make You Mine
ELISABETE APRESENTAÇÃO elisabete.apresentacao@rum.pt
Corona são DB e Logos, duas personagens distintas do Hip Hop nacional que uniram ideias em comum. DB já conta com três álbuns na sua carreira: “[Beat]erapia” (2012), “[Retro] activo” (2012) e “Black Cobra” (2014). Participou na compilação Novos Talentos da Fnac em 2012 e produziu a “Cara de Chewbacca” de PZ. Logos também já tem na sua discografia.
Três álbuns com o grupo Raiz Urbana: “Renasce o Underground” (2006), “Esfera em Guerra” (2008) e “Tempo de Vida” (2013).
A solo conta com “Subúrbio Envolve” (2007) e “L’s Kitchen” (2010); Com os Roulote Rockers o EP “Projecto de Sábado à Tarde” (2009), e ainda com projecto Ollgoody’s o álbum “Passeio” (2014). “Lo-Fi Hipster Sheat”
MÚSICA
Concerto de Música de Câmara
Conservatório de Música Calouste
Gulbenkian
10 de dezembro – 19h00
Theatro Circo
Noiserv
Ciclo de Concertos Português
Suave
12 de dezembro – 22h00
Salão Medieval da Reitoria da UM
XXI Celta
Certame Lusitano de Tunas
Académicas
12 e 13 de dezembro – 21h30
Theatro Circo
DANÇA
“O Lago dos Cisnes”
Ballet Nacional Ucrabiano de Odessa
09 de dezembro – 21h30
Theatro Circo
MÚSICA
Real Combo Lisbonense
13 de dezembro – 22h00
CCVF
MÚSICA
Osso Vaidoso
12 de dezembro – 21h45
Teatro Gil Vicente
MÚSICA
Carminho
12 de dezembro – 21h30
Casa das Artes
Dear Telephone
13 de dezembro – 22h30
Casa das Artes
VIANA DO CASTELO
MÚSICA
Clã
13 de dezembro – 22h00
Centro Cultural
Para ouvir de segunda a sexta (9:35/14:35/17:45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt. Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
8/12 - A Minha Professora É Um Monstro, de Peter Brown (ed.Orfeu Negro). A Dona Lurdes e o Fred são dois personagens que nos fazem ter saudades da escola, um local de aprendizagem para a vida e da vida; mais que um livro, uma obra de arte.
é o nome do primeiro trabalho de Corona, um estilo musical baseado no Rock Psicadélico/Progressivo dos anos 60 e 70. Disco constituído por onze faixas e que é o destaque esta semana do CD Rum.
A DB E Logos juntaram-se outros nomes como Thundercuts, Minus, Mike El Nite, Kron Silva e RealPunch. Edgar Logos é o convidado para apresentar “Lo-Fi Hipster Sheat” em mais uma edição do CD RUM.
9/12 - Ethel, Amanhã em Lisboa, de Cesário Borga (ed.Planeta). O cenário é a Segunda Guerra Mundial, Lisboa e os refugiados que tentam chegar à liberdade, fugindo ao terror nazi. Ethel e Edgar tentam afirmar o seu amor e paixão num mundo de chantagem e perversão. A confirmação de um bom romancista.
10/12 – Campo Santo, de W.G.Sebald (ed. Quetzal). O escritor alemão, tragicamente desaparecido, busca na memória e na história, uma viagem à Córsega é o pretexto, o sentido para a existência dos pequenos povos e da sua cultura; outros ensaios sobre autores afins, completam este livro admirável e poético. Essencial.
11/12 - O Estranhão, de Álvaro Magalhães (ed.Porto Editora). Aproveitando a onda de graphic novels para adolescentes e, já agora, outros excelentes leitores, um dos mais importantes escritores portugueses, apresenta um hino de imaginação criativa, ilustrações hilariantes e candidato a livro do ano. Obrigatório.
12/12 - Turismo de Guerra, de Tiago Patrício (ed.Artefacto). Um dos nossos escritores mais importantes, romancista e poeta, com o livro de poesia do ano, e está tudo dito; os adjectivos são de evitar, quando confrontados com a criatividade única e sublime.
Se me pedirem para descrever Erasmus numa só palavra, escolheria Amizade. É absolutamente fantástico ver a forma como pessoas de países tão diferentes fazem grandes amizades, ao mesmo tempo que as diferenças, longe de meros problemas, se transformam em excelentes oportunidades para conversar e aprender.
Neste período, conheci muita gente e todos me deram algo de verdadeiramente único e singular. Espero sinceramente que lhes possa retribuir. Tive a oportunidade de conhecer diferentes anos / níveis Eramus, embora durante um curto espaço de tempo; e consegui ver a diferença entre pessoas que estão aqui há seis meses, ou um ano, e comparar com os novos/recém-chegados. No entanto, a coisa que todos têm em comum é a ideia de que constituem, de facto, uma grande família, pelo que são todos bem-vindos.
A minha experiência com o novo
grupo tem sido fantástica, não só por causa das visitas e festas (é claro que são todos muito fixes e totalmente loucos), mas também os jantares em casa / nas nossas residências, os passeios pela cidade para tomar um café ou beber uma cerveja. Na verdade, sempre que vou ao Pingo Doce, acabo por encontrar alguém conhecido.
Tudo isto faz com que o Erasmus seja uma experiência incrível que todos deveriam ter a possibilidade de experimentar pelo menos uma vez na vida.
Se não uma experiência Erasmus, pelo menos um estágio no estrangeiro, já que o conceito é o mesmo.
Espero que as amizades que fiz aqui durante estes meses permaneçam no futuro, porque, afinal de contas, esta é, para mim, a melhor parte do Erasmus. Uma vez Erasmus, sempre Erasmus.
Stefanno Beta
If someone asked me to describe the Erasmus experience in one word, I would choose Friendship.
It’s amazing to see how people from different countries become very close friends, and the differences aren’t obstacles but perfect occasions to talk and learn. In this period I met many people and everyone gave me something unique, and I hope I’ll reciprocate with a similar gesture.
I had the opportunity (sometimes brief) to meet different Erasmus students that were on different stages of the programme, and I could establish the differences between those who have been here for six months
or for a year with newcomers. However, the thing they have in common is the idea that we’re a great family and everyone is welcomed.
So far, my experience with the new group is fantastic. I love the trips and parties, which are, of course, great and totally crazy, the dinners at home, the strolls in the city towards a cafe or pub, and even when I go to Pingo Doce and I meet someone.
All these things make the Erasmus programme an incredible experience that everyone should undertake at least once in their life. If not Erasmus, what about an internship abroad? The concept is the same.
I hope the friendship I made in these months will remain in the future, because that’s the best part of Erasmus for me. Once Erasmus, always Erasmus.