




FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 14 outubro 2014 / N220 / Ano 10 / Série 5 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Lénia Rego // REDACÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Judite Rodrigues, Maria João, Marta Roda, Norberto Valente, Pedro Ribeiro, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Paulo Sousa e Sérgio Xavier // CRONISTAS: António Paisana, Joana Arantes, Maria Aldina Marques, Paulo Reis Mourão // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Lénia Rego // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares
Em início de ano letivo, é bom lembrar uma questão que preocupa a comunidade universitária (quero crer que assim é…), o chamado novo acordo ortográfico.
Em primeiro lugar, convém distinguir o acordo ortográfico, um ato político em si e não apenas de política da língua, e a reforma da ortografia, essa sim de política da língua, mas também, e desejavelmente em primeiro lugar, de fundamentação linguística.
O que justifica uma nova reforma ortográfica? Andaremos à procura da ortografia perfeita?
Esta é uma dimensão que surge subjacente a diferentes tomadas de posição que cabem em duas categorias: a ortografia que temos é a perfeita (ou a mais perfeita) ou, bem ao contrário, a ortografia perfeita é a que vamos ter. Radicais, aproximam-se na polarização da
questão.
A ortografia é uma dimensão fundamental da língua, da nossa língua portuguesa, mas não é “a língua”. É uma convenção importante, necessária ao funcionamento da comunidade linguística, mas que pode ser alterada por lei. Por isso, desde há séculos, foi objeto de sucessivas reformas, acordos, e desacordos, com particular relevância no último século.
Eu diria, até, que falar da ortografia de uma língua é, em termos da natureza das línguas naturais, falar de uma questão que só pode ser superficial, porque o que define as línguas naturais é o caráter vocal.
Afinal a escrita só tem três mil anos, o que é pouco em termos da história das línguas. E há línguas que ainda não têm escrita e não são, por causa disso, línguas menores.
Mas a questão não é superficial,
porque, como refere Mira Mateus, “deve-se ter presente que as letras que representam elementos fonológicos vão ao encontro do conhecimento cognitivo do falante e da sua possibilidade de reconhecer os fonemas da língua.”. Mais ainda, não é superficial, porque emocionalmente é muito mais do que isso; é parte da nossa memória, a memória de cada um de nós através da escrita.
Posto isto, uma língua é tão mais importante quanto mais falantes tiver. Se a unificação da ortografia numa só norma vem dar força à sua internacionalização, este é um argumento muito válido para nos entendermos com todos os povos que falam e escrevem em Português. E para terminar, a língua é nossa e o sotaque também. Cabem nesta Língua Portuguesa todos os falantes do mundo; desde logo, os mais de 240 milhões que a têm como língua materna ou oficial.
// Depósito legal nº 341802/12 Maria Aldina Marques Docente do Instituto de Letras e Ciências HumanasO Conselho de Ação Social da Universidade do Minho reuniu-se, na passada segunda-feira, dia 13 de outubro, na Reitoria, situada no Largo do Paço, para debater a questão em torno do aumento do preço das senhas da cantina, proposto pelos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM).
O Conselho de Ação Social da academia minhota decidiu que o preço não irá aumentar até ao final do ano civil de 2014, ficando um possível aumento adiado para o próximo ano.
Em declarações ao ACADÉMICO, o Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Carlos Videira, referiu que a discussão será retomada “na altura em que for feito o plano de actividades e o orçamento para os Serviços de Ação Social no ano de 2015, tendo em
conta o impacto que o aumento do salário mínimo nacional possa vir a
ter nos custos fixos dos SASUM”. O Administrador dos SASUM não quis prestar declarações após a reunião com o Reitor, António Cunha, e com o presidente da AAUM, Carlos Videira.
Carlos Videira enumerou, ainda, várias razões para que esta medida não avançasse nesta altura do ano, pois acredita que “o valor já tinha sido anteriormente decidido para o ano de 2014; existe um princípio de confiança entre os estudantes e a instituição; e, também, por não ser legítimo aumentar o preço da senha para o mais alto do país”, en-
quanto não vê as outras universidades a fazerem o mesmo.
O representante máximo dos estudantes da UMinho anuncia, assim, “uma vitória dos estudantes”, pois “se não fosse a capacidade de luta de todos, ao longo da última semana, haveria agora, um preço de senha na cantina mais elevado do que o actual”.
Fica então definido: o preço das senhas da cantina nda UMinho não vai aumentar até final deste ano civil. Depois, são esperadas mudanças, para acompanhar a subida do Salário Mínimo Nacional.
Foi um dos temas mais debatidos nas últimas semanas.
Os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho propuseram um aumento de 10 cêntimos no preço das senhas de refeição na academia minhota.
O Conselho de Ação Social, composto pelo Reitor da academia minhota, António Cunha, pelo Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Carlos Videira, e pelo Administrador dos SASUM, Carlos Silva, decidiu manter o preço da senha nos 2,45 euros, deixando em aberto, um possível aumento para o ano de 2015.
O ACADÉMICO foi à rua, tentar perceber a opinião dos estudantes sobre este aumento.
Gonçalo afirma que “apesar de este adiamento ser positivo, não serve”, reforçando a ideia de que a AAUM “deve continuar a luta” para que o preço das senhas não aumente.
O estudante justifica a sua posição, dizendo que “a prometida subida não afecta significativamente quem come na cantina esporadicamente, mas sim quem lá vai todos os dias, nomeadamente os utentes da residência universitária, que são, em regra, pessoas com menos capacidade económica”.
Posto isto, Gonçalo defende que “o aumento apenas vai dificultar ainda mais o orçamento dos mais desfavorecidos que, já passam por enormes dificuldades para se manterem na universidade”.
Marco começa por referir que “aumentar o preço das refeições é, já por si, uma regressão, mais ainda quando usada a desculpa do aumento do salário mínimo nacional”. “Um aumento de 10 cêntimos é significante, pois se formos a fazer as contas, dá mais de um euro no final da semana e mais de quatro no final do mês, situação que acaba por pesar na carteira”, refere o estudante.
Marco defende, ainda, que “com uma desculpa desta, uma universidade tão conceituada, não se pode dar ao luxo de ser a universidade pública com as refeições mais caras”. Alertando, ainda, para o futuro: “hoje são 10 cêntimos de cantina, amanhã um aumento nas propinas”.
Por fim, Marco Duarte afirma que “um avanço no país, como é o aumento do salário mínimo, não pode significar numa coisa negativa para as pessoas, principalmente para os estudantes, que na maior parte dos casos, nem salário têm ao final do mês”.
Paula Freire considera que esta “não é a situação ideal, mas que acaba por ser boa”, pois dá mais tempo, até ao final do ano, “para se preparar bons argumentos, que consigam impedir o aumento do preço da senha”.
A estudante relembra que “o assunto já foi discutido em RGA” e que se chegou à conclusão que ”o facto de os Serviços de Ação Social apresentarem lucro todos os anos, permite uma certa margem de manobra da gestão dos mesmos”.
Paula Freire acredita que “se o ordenando mínimo foi aumentado, foi porque se verificou que o anterior não era suficiente para satisfazer todas as necessidades” e sugere que se suba “alguns preços nos bares”, em substituição do aumento da senha.
Na passada quinta-feira, dia 9 de outubro, decorreu no Anfiteatro B1 do CP2 uma conferência internacional de nome “Perspetivas da Língua Portuguesa”. Promovido em parceria com a Universidade do Minho, este evento integrou-se num conjunto de iniciativas levadas a cabo pela Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa que visa contribuir para alavancar a participação da sociedade civil em prol da nossa língua comum, através da mobilização de especialistas, académicos e personalidades de incontornável relevância na CPLP.
O programa desta conferência contemplou os mais recentes desenvolvimentos do alargamento da CPLP e enfatizou os laços históricos comuns entre a Galiza e Braga - durante largos séculos capital da romana Hispania Gallaecia e do Reino Suevo - na região onde nasceu a Língua Portuguesa.
A primeira sessão, intitulada “O potencial económico da Língua Portuguesa”, às 11h30, contou com José Sequeira, chefe de gabinete da presidência da Galp Energia, empresa de língua portuguesa que, provavelmente, é a mais presente em mercados internacionais; com o consultor da Presidência da República de Portugal, Tiago Pitta e Cunha, e o co-CEO da Primavera BSS, José Dionísio. A moderação ficou a cargo do diretor-adjunto do jornal “Expresso”, Nicolau Santos.
A partir das 14 horas, a sessão “A Língua Portuguesa, língua de ciência” reuniu os depoimentos da diretora executiva do Instituto de Medicina Molecular, Maria Manuel Mota, do diretor dos Serviços de Documentação da UMinho, Eloy Rodrigues, e do professor José Sousa Teixeira, também da UMinho, sob a moderação do administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, Eduardo Marçal Grilo. A terceira sessão, “A Universidade do Minho e a internacionalização da Língua Portuguesa”, incluiu as presenças do reitor da Uni-
versidade Nacional de Timor-Leste, Aurélio Guterres, do conselheiro cultural da Embaixada da China, Jianping Shu, e das professoras Cristina Flores e Micaela Ramon, ambas da UMinho, cabendo a moderação ao vice-reitor da Educação nesta academia, Rui Vieira de Castro. “Não há melhor forma de defender uma língua que usá-la!” Esta foi a premissa com que Eduardo Marçal Grilo, Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, veiculou o seu discurso sobre a presença e potência da língua portuguesa na ciência.
Já Micaela Ramon, docente do Instituto de Letras e Ciências Humanas e membro da organização do evento fez questão de relatar as vitórias da Universidade do Minho nos seus 40 anos de história, relacionandoas à participação dos alunos estrangeiros que frequentam cursos de Língua Portuguesa na UMinho. Destaca ainda o facto de ser notável um aumento progressivo na procura de cursos de Português língua não materna na sua escola e centro de línguas, o BabeliUM. Os estudantes
de nacionalidade Chinesa são quem apresenta o maior número de inscritos nestes cursos.
Após concluído todo o programa, seguido de intervenções por parte do público, a sessão de encerramento ficaria a cargo do reitor da UMinho, António Cunha, da representante da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), Fátima Fonseca, do vice-primeiro-ministro da Guiné Equatorial, Lucas Nguema Mbang, do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete, do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, que infelizmente não pode estar presente, sendo assim representado por Miguel Bandeira vereador da Câmara Municipal de Braga.
O Académico conversou com Fátima Fonseca, diretora da Fundação LusoAmericana para o Desenvolvimento, que acredita que “A conclusão desta conferência é que a língua portuguesa é uma língua viva e que tem um potencial de crescimento enorme. Não só como uma língua
de união dos seus falantes e pelo facto de podermos dizer que somos a 3ª língua mais falada da Europa ou o 6º idioma mais ocorrente no mundo, mas também por aquilo que representa na economia da CPLP.” Para descrever o encontro entre especialistas e representantes da língua portuguesa especialista usou a palavra “desafio” justificando com o facto de que diariamente o nosso idioma é confrontado com desafios que devem ser aproveitados da melhor forma.
A Câmara Municipal de Paredes de Coura em conjunto com a Casa do Conhecimento também esteve presente, porém de forma eletrónica, dado que seguiu a conferência durante todo o dia através de uma ligação estabelecida por videochamada.
Este evento concretiza a estratégia definida nos Planos de Ação de Brasília e de Lisboa e ocorre no momento em que se assinalam 800 anos sobre a data do primeiro documento oficial escrito em português.
CATARINA OLIVEIRA
catarinaa_oliveira@hotmail.com
A StartPoint@UM é um evento promovido pelo Liftoff, Gabinete do Empreendedor da AAUM, cuja sua 3ª edição se realiza nos dias 14 e 15 de outubro de 2014.
É destinado não só à comunidade académica: alunos, ex-alunos, investigadores, docentes e funcionários mas também a jovens desempregados e empreendedores.
Decorrerá nos campus de Gualtar (terça-feira) e Azurém (quarta-feira) com entrada e transporte entre os campus, gratuito.
O objetivo deste evento é aproximar os jovens/adultos do mercado de trabalho através de workshops, talks, formações e divulgação de oportunidades de estágios ou emprego que permitirão desenvolver competências e até mesmo aumen-
tar a networking dos participantes. Pra tal, estarão presentes cerca de setenta entidades que orientarão os participantes no apoio a ideias inovadoras e empreendedoras e, as entidades com o processo de recrutamento e seleção em curso, tem oportunidade de comunicar com os participantes de forma individual e
personalizada.
Para facilitar todo este match entre a oferta e a procura, mediante uma inscrição prévia e gratuita no site do Liftoff, é possível receber SMS orientadoras durante o evento que irão de encontro com as preferências e interesses que foram preenchidas
Estando o empreendedorismo em voga, este evento será o “Ponto de Partida” (Start Point) para o conhecimento, oportunidade, emprego e mobilidade que impulsionará os jovens participantes no mercado de trabalho.
CATARINA OLIVEIRA
catarinaa_oliveira@hotmail.com
Foi no passado fim-de-semana (10, 11 e 12 de outubro) que a AIESEC Minho, após a sua fase de recrutamento, organizou a Reunião de Integração, Motivação e Treino (RIMT) na Residência Universitária da Póvoa de Lanhoso.
A AIESEC é uma organização Mundial Universitária feita por estudantes para estudantes e cujo principal objetivo é desenvolver a liderança e todo o potencial do ser humano. Tal é conseguido através de estágios profissionais e de voluntariado internacionais, providenciados pelos membros e líderes da organização.
Desde o início do ano letivo que a AIESEC Minho se encontrava a recrutar estudantes quer para o programa de membros, quer para o programa de estágios. Após cada um dos candidatos passar por uma dinâmica de grupo, uma entrevista e, no caso dos estagiários, um teste de inglês, foram selecionados para o comité do Minho dezasseis membros e sete estagiários. O próximo recrutamento decorrerá em Março e será nos mesmos moldes, concluindo também com a RIMT.
A RIMT ocorre após a seleção dos membros e estagiários e serve para que eles possam conhecer ao máximo a nova organização em que se inserem. Descobrem quais os valores e missão desta organização, qual a sua dinâmica, cultura e estru-
tura. Para além disso, é também um momento de convívio não só entre os novos membros e estagiários, mas também com os AIESECers que já se encontram na organização há mais tempo. Tudo isto é transmitido pelos membros com mais experiência e que ocupam os cargos de liderança e direção do comité. São também convidados a completar estas sessões AIESECers de outras Universidades do país.
Carla Pereira, novo membro da AIESEC Minho, afirma que esta RIMT superou todas as suas expectativas porque para além de ter aprendido mais sobre a organização e qual o propósito de ela existir, as sessões foram dinâmicas e não um simples debitar de informação. “Ainda o fim de semana não ia a meio e eu já pensava em participar na próxima RIMT em Março”, confessa.
A YME está neste momento a recrutar. O recrutamento terá duas fases: Entre 13 e 17 de outubro os candidatos serão chamados para as dinâmicas de grupo, e, se seleccionados, chamados então para uma entrevista individual na semana de 20 a 24 de outubro. A YME procura "pessoas que queiram desenvolver outro tipo de competências e que queiram tornar-se melhores profissionais. Pessoas que não precisam de ser de uma área específica mas que devem estar interessados em abrir um novo leque de possibilidades, desenvolver novas ideias e projectos e integrar-se no mercado de trabalho", comenta Catarina Campos e, acrescenta Luís Barbosa, “estudantes que, acima disto tudo, estejam dispostos a trabalhar com vontade”.
VIRGÍNIA BRITO maria_devesa_21@hotmail.comA Young Minho Enterprise é uma empresa de jovens estudantes, ou seja, uma associação sem fins lucrativos gerida apenas por estudantes e com o objectivo de dar um complemento prático à formação académica. Independentemente do curso e área de estudo, a YME ajuda os estudantes a desenvolver capacidades que tornam a entrada no mercado de trabalho mais simples e bem sucedida, na medida em que forma profissionais “competentes, críticos e exigentes”, como gostam de os descrever.
A empresa surgiu quando um dos fundadores foi a uma "Ted-X" sobre Júnior Empresas no Porto, sendo que, depois de muita pesquisa sobre o “movimento júnior”, a aprovação do Reitor e muito apoio nomeadamente de professores e da escola de Engenharia, Economia e Gestão
e direito, foi criada a júnior empresa da Universidade do Minho. A partir desse dia a empresa tem crescido, não só no número de ajudantes mas também no trabalho que desempenha. Actualmente é presidida por Luís Barbosa e conta com Catarina Campos, que frequenta agora o 3º ano de comunicação social, como vice-presidente. Foi também apresentado Martinho Aragão do segundo ano de Engenharia Informática, como futuro vice-presidente, quando Luís Barbosa finalizar o seu doutoramento e deixar a YME. Fazendo jus ao lema “ Aprender fazendo”, a YME promove e organiza projetos, faz consultorias, organiza eventos entre muitos outros. Um dos projetos mais pragmáticos é o Starup Pirats no qual durante uma semana os participantes entram no mundo empresarial e ajudam a desenvolver e validar uma ideia de negócio. É o programa ideal para alguém no es-
um negócio, ainda apenas um esboço ou ideia, ou apenas para meros curiosos com vontade de descobrir mais sobre este mundo. Outro projecto, este inteiramente promovido pela YME, é a Buisness4U , no qual é lançada uma entrevista com uma personalidade no dia 25 de cada mês. O objectivo principal é compreender as necessidades actuais a nível económico da sociedade e as competências profissionais mais valorizadas. Sendo este um programa mais académico e informativo, ajuda a preparar os jovens estudantes para as oportunidades que vão surgir. O breakfirst@ Enterprise, é mais um projecto organizado pela YME com tendência a crescer. Trata-se de um projecto que desenvolve pequenos eventos que levam 10 sortudos participantes a tomar o pequeno-almoço na companhia de algumas das mais originais empresas do Minho, de forma a
O presidente e co-fundador convida todos os estudantes a participar nas atividades do dia 14 de Outubro, integradas na iniciativa da Associação académica “Starup Point” ou a contactar a empresa para qualquer esclarecimento.
A YME complementa o curso académico, é, não só um grande impulso no currículo de um estudante, mas também na sua pessoa, na medida em que é uma experiência que abre o caminho para um futuro mais brilhante. “Toda a YME gira à volta do desenvolvimento de competências dos seus membros. O objectivo de alguém quando entra numa júnior empresa será sempre o desenvolvimento de competências para ser melhor profissional. O que nós achamos é que a formação académica na universidade do Minho é muito boa mas não é suficiente, falta uma parte prática e nós providenciamos isso mesmo”, palavras de Luís
RUTE PIRES
rutetpires@hotmail.com
Decorreu entre os dias 2 e 5 de outubro, a quinta edição do Festival de Outono. Qual o balanço a fazer?
O balanço é muito positivo. Nós tivemos três dias e meio de atividades variadas de âmbito cultural que tiveram muita adesão. Tivemos este ano a sorte de integrar no Festival de Outono os dois concertos de orquestra dirigidos pelo maestro Vitorino d’ Almeida com uma composição chamada “O Minho”, o que foi uma grande honra para a Universidade, como é evidente. E tivemos de um modo geral nas atividades organizadas pelo Conselho Cultural, mais diretamente direcionadas ao público em geral e aos estudantes uma adesão muito grande, sobretudo nas atividades que se realizaram à noite. Portanto, nós tivemos atividades durante o dia que foram visitas guiadas ao circuito romano e medieval de Braga que tiveram bastante adesão. As atividades do fim da tarde são sempre mais difíceis. As da noite, de facto, correram todas muito bem.
Este ano apostaram mais nas atividades em Guimarães. Valeu a pena?
Valeu. Para além de um dos concertos do Vitorino d’ Almeida ter sido em Guimarães. Aliás, a estreia foi em Guimarães. Também tivemos atividades na Sociedade Martins Sarmento, tivemos um recital de canto lírico, tivemos o workshop de lomografia, que costuma ser em Braga e que este ano se realizou em Guimarães. Portanto, houve várias atividades também em Guimarães. Eu acho que foi uma boa aposta.
É uma experiência a repetir no próximo ano?
Sim, claro. Até porque não faz sentido nenhum, sendo isto o Conselho Cultural da Universidade do Minho, ficar limitado a Braga.
O que é que ainda pode ser mudado?
Há muitas coisas que podem ser mudadas. Eu penso que há muito trabalho ainda a fazer em termos da articulação com a Associação Académica da Universidade do Minho porque nós programamos estas atividades em conjunto mas depois há sempre uns imponderáveis de reservas de pavilhões entre outras, que fizeram que houvesse atividade que se sobrepuseram, nomeadamente a Receção ao Caloiro. Isso não correu bem. Portanto houve
uma quebra, penso eu. Eu não tenho muita experiência dos outros anos, porque é a primeira vez que estou a organizar o Festival de Outono, mas dá-me a ideia que há uma quebra da participação dos estudantes exatamente porque se sobrepôs com a Receção ao Caloiro. Mas essa é uma situação fácil de resolver. É uma questão de maior coordenação.
Falando no Conselho Cultural. Qual é a missão deste órgão?
A missão do Conselho Cultural, segundo os seus estatutos é dinamizar uma política cultural da universidade em articulação com o reitor, para dentro da universidade e para a comunidade. Uma das suas grandes missões é a coordenação das unidades culturais da Universidade do Minho. A UMinho tem as seguintes unidades culturais: a Biblioteca
Pública, o Arquivo Distrital, o Museu Nogueira da Silva e Casa Museu de Monção. Portanto, todas estas unidades trabalham autonomamente, mas estão coordenadas no Conselho Cultural.
Para além do Festival de Outono que outro tipo de atividades organizam?
Por um lado, nós organizamos a animação do Largo do Paço nomeadamente da galeria da universidade, os ciclos de exposições que funcionam durante todo o ano. Temos a publicação da revista Fórum que também dá conta das atividades das unidades culturais. E estas são as atividades fixas. Para além disso temos todos os anos muitas outras atividades que estão programadas com os agentes culturais da região, Braga e Guimarães nomeadamente. Mas também com as escolas da universi-
dade, com os departamentos, etc. O Conselho Cultural acolhe iniciativas culturais de todos os organismos da UMinho e de fora dela, para articular uma oferta cultural mais integrada.
Um dos projetos é o prémio Vitor de Sá. Em que consiste?
O Prémio Vitor de Sá é um prémio de história contemporânea que foi instituído por um fundo oferecido à universidade pelo professor Vitor de Sá e que premeia todos os anos uma obra de investigação na área da história contemporânea.
Como está a correr a edição deste ano?
Está a correr muito bem. Já temos uma série de obras em análise.
Como serão escolhidos os vencedores?
Há um júri de especialistas que escolhe o vencedor. O prémio é, por um lado, a publicação da obra e, por outro, o prémio monetário que vem do fundo oferecido pelo professor Vitor de Sá.
O Conselho Cultural congrega, como já foi referido, sete unidades culturais da UMinho. Como se faz a articulação entre espaços tão distintos?
O conselho cultural é construído pelas unidades culturais, elas fazem parte dele. Portanto, o Conselho Cultural é normalmente resolvido em reuniões com as unidades culturais. Depois, cada unidade tem uma atividade cultural própria e independente. E o que nós fazemos é dar o nosso apoio a nível de visibilidade, com o alargamento dos públicos, a cedência de espaços.
O Conselho Cultural apoia as iniciativas das unidades culturais, embora elas funcionem de uma maneira autónoma. Umas serão mais articuladas com o Conselho Cultural, outras menos, conforme as características de cada uma.
O Conselho Cultural marcou presença na Noite Branca em Braga. Os Encontros da Imagem marcaram presença no Festival de Outono. É para continuar a apostar nestas parcerias?
Sim. Os Encontros de Imagem já colaboram com o Conselho Cultural desde o início do Festival de Outono, portanto, já é uma colaboração habitual. Neste momento a Câmara Municipal de Braga criou um Conselho Cultural. Fui convidada a participar. Portanto a Universidade do Minho está presente no Conselho Cultural da Câmara. Assim, há uma abertura, logo, é natural que os eventos culturais que se organizam sejam de dentro e de fora da Universidade em articulação com a própria cidade. Foi isso que aconteceu na Noite Braga e é o que eu penso que acontecerá de uma forma mais visível e sistemática no futuro.
De resto, quais são as expectativas para 2015?
As perspetivas para 2015 são de aprofundar por um lado a presença do Conselho Cultural em Guimarães que no fundo começou com o Festival de Outono, mas que tem de ser muito mais dinamizada e, por outro lado aprofundar as articulações com as forças da cidade de Braga. Nomeadamente a nível do GNRation e da Câmara Municipal. Braga tem um dinamismo bastante grande. Assim, o Conselho Cultural tem estado atento a esse dinamismo e tem participado e apoiado aquilo que pode.
Em relação ao plano cultural a desenvolver com a RUM? Como está essa situação?
Está muito bem. Temos esta parceria com a RUM, que já é antiga. E agora muito mais proximamente por causa do aniversário da RUM. Estamos a participar em conjunto com a RUM em todos estes festejos e iniciativas que estão a decorrer no âmbito deste aniversário, nomeadamente os ciclos da RUM.
Num plano mais pessoal: Quem é a Eduarda Keating?
Sou professora do Instituto de Letras e Ciências Humanas (ICLH), professora catedrática da área do Francês. Já estou na universidade desde 1990 e portanto, já tenho muita experiência. Já fui Diretora de Departamento, Diretora de Curso e Presidente do Instituto. Tive a oportunidade de ganhar esta experiência de coordenar e conhecer bem a Universidade do Minho. Penso que é uma vantagem, porque permite ter uma visão panorâmica, que não é limitada a
um departamento, a uma escola, etc.
Assumiu a presidência do Conselho Cultural em janeiro. Como têm sido estes meses?
Estes meses têm sido de muito mais trabalho do que eu contava, mas muito gratificante. De facto tem sido muitíssimo interessante porque tem sido um desafio grande. Em todas as estruturas há um orçamento limitado, mas conseguem-se fazer uma série de atividades graças a diversos parceiros. Este ano tivemos um ciclo importante que foram as comemorações dos 40 anos do 25 de abril em que tivemos parcerias com uma série de organismo da cidade de Braga que nos permitiram fazer um programa grande, um programa integrado. No fundo, a muito menos custo porque juntou uma série de organizações que queriam fazer coisas que sozinhas não conseguiam.
O que ainda gostaria de fazer no futuro?
Não tenho expectativas do futuro. Penso que foi uma enorme sorte “vir parar” à Universidade do Minho porque eu não sou daqui. Vim para aqui porque abriu uma vaga para trabalhar. Foi uma surpresa muito gratificante para mim porque já tinha estado em França, no ensino secundário, entre outros sítios. E foi de facto este o sítio onde eu mais gostei de estar porque há um dinamismo e uma possibilidade de fazer e mudar as coisas, de ter projetos e encontrar pessoas que nos ajudem a realiza-los que não é assim tão frequente como se possa pensar.
Nas minhas experiências profissionais anteriores nunca tinha tido esta abertura e capacidade de fazer coisas. É entusiasmante o ambiente aqui na Universidade do Minho.
Um livro:
Quarteto de Alexandria - Lawrence Durrell
Uma banda: The Doors
Viagem preferida: México
pedroeoribeiro.96@gmail.com
Sábado, 11 de outubro. Foi a data da inauguração das instalações oficiais da RUM, em Guimarães. Ocorrida no Instituto de Design, local das mesmas, a cerimónia inaugurativa contou com a presença de Carlos Videira, presidente da Associação Académica, António Cunha, reitor da UMinho, Domingos Bragança, presidente da autarquia, e Emídio Guerreiro, secretário de Estado do Desporto e da Juventude. Inicia-se um ciclo, diz o reitor, “diferente”.
Tendo sido atribuída a frequência à RUM no ano de 1989, os estúdios funcionavam apenas na cidade de Braga. Apesar da Associação Aca-
démica ter trazido, em 1994, um projeto para as suas instalações na cidade-berço, os estúdios da RUM ficaram por Braga. Recentemente, os planos começaram a ser delineados e, para além da mudança prevista de Santa Tecla para o edifício GNRation, concretizou-se a abertura vimaranense.
“Um passo de gigante”. É, desta forma, que, numa primeira intervenção, Carlos Videira afirma que “a ligação dos estudantes com a cidade de Guimarães fica, portanto reforçada, a partir de hoje [sábado, 11 de outubro]”, contudo, “há ainda muito que fazer no futuro”.
De seguida, Domingos Bragança sobe ao púlpito trazendo novidades: “A proposta da reabilitação do cam-
pus na área geográfica excecional do campo de S. Mamede e Castelo (…) e tendo em conta também a ligação dessa estrada a S. Torcato, já temos projeto. Significa que iremos ter obra no princípio do próximo ano. (…) Fica, e estamos a trabalhar, ainda por fazer, (..) a reabilitação do interior da zona que passa pelo Pavilhão Desportivo da U. M. (…) para, depois, ligar a Azurém.” Reforça, ainda, que “temos que chamar as pessoas ao debate”, cujo “primeiro passo é a Rádio Universitária”.
Confirmando estas palavras, o reitor da UMinho lança a existência de um novo edifício da biblioteca, “entre a Escola de Ciências e o CCG”, onde “a centralidade do campus será toda puxada para lá, para nascente”,
visando, assim, a dinamização da atividade universitária, bem como o investimento do projeto ‘POVT’, sem esquecer “arranjos exteriores”. Sem esquecer as congratulações à RUM, aponta para o impulso na “interação” futura, graças à estação, referindo, mesmo, uma “multi-interação”, acrescentando que “teremos uma rádio universitária diferente, com programas diferentes”.
Para terminar este circuito interventivo, o secretário de Estado do desporto e da juventude, mais descontraído e “mais intimista”, elogia o “bom elo de ligação entre a universidade e a cidade”. Considera, ainda, que “o acesso à instrumentalização da rádio” pelos estudantes como algo “a ganhar”.
Vasco Leão, administrador delegado da RUM, escolhe a Praça de Santiago, em Guimarães, no sentido de conversar um pouco sobre a Rádio Universitária do Minho, que já comemora o vigésimo quinto aniversário.
É uma rádio que já vem desde 1989. Como é que vão estes 25 anos da RUM? Todo este percurso de órgão de comunicação social como é que tem sido?
Em rigor, nós estamos a falar de um projeto que começou em 1984 com a criação do Centro Experimental da Rádio Universitária, que, entretanto, evoluiu para a Rádio Universitária do Minho, a partir de 1989, portanto, são 25 anos, com esta designação. Quando o Governo decidiu licenciar as frequências que existiam, até então piratas, a RUM foi uma das que foi licenciada, juntamente com outras duas no concelho de Braga. A partir daí, passou a designar-se Rádio Universitária do Minho. Assim, comemora, este ano, vinte e cinco anos oficiais, mas tem outros cinco atrás enquanto Centro Experimental.
Posso falar pela sua história, a partir de 2004, mas, é muito interessante, desde a sua fundação, logo para começar, pela forma como foi criada e, depois, como evoluiu até aos dias de hoje. Mas, há aqui algumas marcas comuns, nestes anos todos. A RUM sempre foi um laboratório,
sempre quis ser um laboratório de Jornalismo, de Comunicação, de Programação e, também, de atividade cultural.
Como é bom perceber, uma rádio universitária está sempre mais suscetível às novas tendências, às coisas mais emergentes, a um público muito mais cultural, a um público mais jovem e foi marcando os tempos, inclusivamente, da história recente do Jornalismo em Portugal, tal como a Rádio Universitária de Coimbra, na medida em que, sendo um laboratório de novas ideias, de novas tendências, quer na área do jornalismo, quer na área da programação. Acaba por marcar a história da Comunicação Social em Portugal.
É de forma positiva que vê todo este
Sim, claro. Teve, como qualquer organização, instituição, os seus momentos de maior fulgor e os seus momentos mais parados, digamos assim, mais calmos. E eu considero que esta fase é de maior fulgor da rádio. Desde 2004 que estou na rádio e o grande objetivo, quando entrei na RUM, era dar alguma estabilidade à rádio. Carecia de alguma organização interna, não tinha um corpo de funcionários, tinha muitos colaborados (e continua a ter) e muitos programas de autor (muito forte em programação de autor); por isso, abrange várias áreas, principalmente a área da música, e cobre os espetros musicais quase todos – da clássica ao jazz, à música do mundo, ao rock alternativo, à eletrónica, ao desconhecido -, e acho que é isso que deve ser uma rádio universitária.
Na fase em que eu entrei, a rádio precisava de um corpo permanente, sob pena de se tornar um projeto em que, num dia, emitia, noutro dia, nem tanto. Havia alguma descoordenação da própria programação. Mas, para isso, é necessário criar um corpo de funcionários; alguns deles já lá estavam, ainda que não tivessem ligação formal à rádio, e algumas pessoas ficaram e outras foram, entretanto, chegando e conseguimos manter a dinâmica de colabora-
dores que têm os seus programas de autor – ainda hoje, isso se verifica, e muito, talvez, mais ou menos como se verifica no passado -, mas ganhamos alguma coerência de grelha de programas, alguma coerência do Departamento de Informação também.
Eu recordo-me, quando cheguei à rádio, que não tínhamos mais que meia dúzia de blocos noticiosos; fazíamos rádio em direto, talvez, seis, sete horas por dia. Hoje, a rádio tem uma redação composta por seis pessoas fixas, para além de outros colaboradores (estudantes, estagiários,…), e consegue garantir, além de todos os serviços de informação, noticiários das oito da manhã às oito da noite, o que é uma mudança muito significativa para aquilo que tínhamos em 2004.
Ao nível da programação em direto, estamos em direto das sete da manhã às oito da noite, o que é, também, uma mudança muito significativa, porque a rádio é direto, é imediato, o mais possível; claro que, depois, fazse a noturna, dedicada a programas de autor e programas de palavra, mesmo durante o fim de semana, que são muito importantes para a rádio, e temos muitos ouvintes fieis, ouvintes de determinados programas, mas a rádio é o imediatismo e o imediatismo exige que, do outro
lado do microfone, estejam pessoas a fazer rádio, informação, programação. E ganhamos muito com isso. Não faz sentido não existir de hora a hora um noticiário para dar conta da evolução da agenda noticiosa do dia, bem como uma rádio só com gravações. Neste momento, o que referi é uma realidade na RUM. Infelizmente, se calhar, a tendência é um pouco a oposta a esta, na maior parte das rádios, nomeadamente as locais, mas a RUM tem sabido estar ao contrário da tendência que se verifica hoje em dia. Mais uma caraterística da rádio, da RUM: está sempre contra a corrente.
Em breve o edifício mudará de instalações. Em Guimarães, hoje [sábado, dia 11], inauguraram-se as novas instalações de Guimarães e, em Braga, vai ocorrer, também, essa mudança para o edifício GNRation. Quais são as principais causas que se apontam para este facto?
Bem, nós sentimos a necessidade, já de algum tempo a esta parte, só que não o conseguimos fazer, a não ser agora, hoje, da instalação de um estúdio permanente em Guimarães. Mas, esta ideia já não é nova. Recordo que, quando foi projetada a sede da Associação Académica, aqui, em Guimarães, a mesma já previa os estúdios da RUM; isto foi, salvo erro, em 93 ou 94, há vinte anos; no entanto, nunca foi instalada e imagino porquê – falta de condições financeiras (se calhar, porque havia coi-
sas mais urgentes), era necessário que a rádio se movimentasse, primeiramente, em Braga. Felizmente, coube-me a mim, enquanto administrador, poder proporcionar esta inauguração, em Guimarães. E eu digo isto porque, em termos pessoais, é uma conquista enorme, uma conquista muito feliz, até por ser a minha segunda cidade. Eu sou do Porto e vim para Guimarães estudar, vivi cá muitos anos e, com muita pena minha, tive que me mudar para Braga, pois eu adorei
viver em Guimarães. Eram os meus anos universitários, os primeiros da universidade, portanto, não é difícil imaginar: foram, talvez, os anos mais felizes da minha vida, mais marcantes. Por isso, até para mim é uma felicidade ter sido na minha gestão que se conseguiu, finalmente, abrir os estúdios cá em Guimarães. Era uma necessidade, acho eu, da rádio, da universidade (tem, aqui, um Pólo muito importante) e nós estamos, não para concorrer com ninguém, mas estamos para acrescentar; fazer
a ligação da universidade à cidade, que, em tempos, pelo menos, no meu tempo de estudante, era muito criticada, dizia-se que não existia (as pessoas da cidade não se reviam nela e vice-versa); acho que não era uma questão da população, nem universitária nem da cidade, mas, de facto, faltava alguma coisa em termos políticos, quer da parte da universidade, quer da parte da Associação Académica, da Câmara Municipal, das forças vivas da cidade; entretanto, isso esbateu-se, e bem.
A RUM está, aqui, hoje, para ajudar também nessa tarefa de mostrar á comunidade aquilo que a universidade vai fazendo e, em termos informativos, cobrir a agenda local da cidade. Muito mais, a partir de agora, que temos instalações físicas e pessoas a trabalhar cá, em permanência, do que o que já fazíamos, mas, efetivamente, nós já cobríamos Guimarães, e agora iremos fazê-lo com muito mais incidência. Para além disso, nós estamos também apostados em fazer alguma programação cultural para a cidade, em articulação com as imensas associações que já existem e com as estruturas culturais. Guimarães é uma cidade que fervilha cultura e associativismo e nós estamos, aqui, para potenciar isso, para divulgar isso, mas também para fazer alguma programação própria – grande parte dela será feita no Instituto de Design, onde estamos instalados, numa excelente
estrutura -, não excluindo a hipótese de a fazermos noutros espaços, com uma série de parceiros que aqui existem. Isto aconteceu agora, poderia ter acontecido um pouco antes, mas só agora é que se conjugaram todos os esforços das várias instituições que estiveram envolvidas.
Já que tocou nesse ponto, de que forma tem sido feita a divulgação? De que forma as pessoas têm conhecido, simplesmente, da existência da RUM?
A RUM é muito ouvida em Guimarães. É importante perceber que o projeto universitário não é algo de que toda a gente goste, porque estamos a falar de tendências um pouco mais alternativas, com outro tipo de conteúdos. Mas, a divulgação vai, obviamente, aumentar em Guimarães, na medida em que nós, a partir de agora, dedicamos muito mais importância à cidade e a todas as estruturas que a cidade tem, inclusive a própria universidade, no Campus de Azurém e o Campus de Couros, onde nós estamos, a partir de agora, instalados. Portanto, nós temos esperança de sermos mais ouvidos, se bem que já somos bastante ouvidos em Guimarães. É um processo natural, a partir do momento em que dedicamos mais espaço da nossa antena àquilo que vai acontecendo na cidade.
Há ouvintes, há leitores e há espetadores interessados pelos trabalhos desenvolvidos pela RUM? Como reage, em particular, a comunidade estudantil?
Eu espero que reaja bem, que tenha cada vez mais interesse na RUM. É para isso que nós trabalhamos. Não somos uma rádio interna, temos uma frequência, que é ouvida em Braga, em Guimarães, em Famalicão, em Barcelos, no Porto e, a partir da Web, por todo o mundo. Não somos uma rádio de consumo interno, nem queremos ser. A RUM extravasa, claramente, as fronteiras da universidade, mas esse é o nosso objetivo. Ser uma extensão da universidade à comunidade e poder levar informação de uma à outra. Se me perguntas se a RUM é a estação mais ouvida da universidade, é óbvio que não. Cada pessoa tem os seus gostos pessoais e alguns não se identificarão. Tenho a certeza é de que as pessoas continuam, cada vez mais, a ouvir a RUM. Isso é um facto. Uma rádio ou-
vida muito por militância. O caminho é sermos cada vez mais ouvidos e reconhecidos, dentro de portas, mas também fora de portas.
Neste sentido, como referi, leitores e espetadores… Qual é o desenrolar do jornal ‘Académico’ e da AAUMTV?
São projetos distintos, obviamente. Estamos a falar de um, meio audiovisual, e de outro, de imprensa escrita. Um tem mais anos, o jornal ‘Académico’; é um projeto, entre as suas várias séries, que terá, creio, aproximadamente quinze anos; na verdade, só em 2005 é que passou para a esfera da rádio, e bem, porque, mais uma vez, era um projeto difuso, umas vezes, saía, outras vezes, não saía, tendo, portanto, tido uma fase de alguma instabilidade, mas, faz parte da vida das coisas e das pessoas; acabou por ganhar alguma coerência mais e alguma continuidade, acima de tudo; no entanto, manteve uma caraterística que foi sempre um ponto de honra – ser fundamentalmente feito por estudantes, ainda que tenha um diretor e um editor, neste caso, uma editora, que faz a coordenação do jornal semanal (aliás, é o único semanário universitário no país), onde a ideia é essencialmente essa, especialmente pelos alunos de Ciências da Comunicação, e que sejam eles a definir a agenda, que sejam eles a construir as peças, as notícias; esta foi uma das coisas em que estive envolvido e disse, na
altura (“eu só aceito que esse título venha para a rádio universitária se se mantiver a colaboração e se isto for e continuar a ser um laboratório para os estudantes, nomeadamente de Ciências de Comunicação; o jornal tem que ser feito por eles, podendo, eventualmente, ser coordenado por alguém com mais experiência e supervisionado por alguém com alguma experiência, para dar a continuidade que um projeto destes precisa”).
A AAUMTV é um projeto mais recente, mais complicado em termos logísticos, mas é um projeto que se tem vindo a afirmar, um pouco mais devagar, eventualmente, muito interessante, que lhe falta espalhar-se pela academia, efetivamente; neste momento, temos um suporte Web e deve passar a ter um suporte também físico em termos de televisões espalhadas pelo campus, mas acho que vai ser um processo que vai, nos próximos tempos, ter consequência, com mais algumas novidades; é importante que os estudantes também participem neste projeto, pois senão, se o projeto for apenas e só feito pelos jornalistas da RUM, ele não vai atingir os fins para os quais foi criado, que se envolvessem ainda mais no projeto de televisão, da mesma forma que se envolvessem ainda mais na rádio e no jornal. Para isso, também seria necessária alguma articulação com o Departamento de Ciências da Comunicação. Nós temos vindo a pedir isso. No último
Conselho de Administração, falamos sobre isso. Nós vamos diretamente aos estudantes, obviamente, e sem problema nenhum; os estudantes que colaboram com a rádio, com o jornal, com a AAUMTV sentem que não estão a dar o seu tempo de forma mal empregue, pelo contrário, dizem-nos todos que aprendem muito, que é um laboratório prático, que lhes vai ser muito útil para o futuro. Contudo, era importante que o Departamento de Ciências da Comunicação desse um sinal e incentivasse os estudantes a participarem nestes projetos. Acho que isso pode ser feito.
Se eu fosse docente de Comunicação Social, a primeira coisa que eu dizia aos estudantes era: “colaborem, colaborem com os meios que existem e escolham, conforme as vossas caraterísticas, mas façam, vão fazendo”. Eu acredito que isso aconteça, obviamente, isso é natural. No entanto, era importante que houvesse uma relação mais próxima entre o Departamento de Ciências da Comunicação e a RUM. Diz-se que o facto de a RUM não estar dentro da universidade dificulta estas colaborações. É verdade, até certa altura, mas é cada vez menos verdade, porque, hoje em dia, as coisas são cada vez menos físicas e as distâncias encurtam-se com a tecnologia que nós temos ao nosso dispor; é verdade que o contacto físico é importante, o trabalho em grupo é importante. Hoje, estamos em Santa
Tecla e, sempre dissemos que queríamos ir para o campus, realidade nunca vista por falta de condições para lá irmos. Entretanto, surgiu esta oportunidade das novas instalações em Braga, que nós esperamos que fiquem concretizadas até ao final do ano, primeiro trimestre de 2015, no máximo, que vai ser muito bom para a rádio e eu creio, até, que poderá ser benéfico, uma vez que a ideia atual da universidade não é concentrarse, fechar-se no campus; cada vez
mais, é importante esta expansão e esta intercomunicação entre universidade e cidade, e, estando no centro da cidade, num edifício ligado às novas tecnologias, à cultura e ao empreendedorismo, pode ser muito interessante para os próprios estudantes que queiram colaborar com a rádio, poderem estar no centro, na cidade, na universidade. Ainda que eu acho que, por razões que não se conseguem contornar em termos físicos, devíamos ter um espaço den-
tro da universidade, um pequeno espaço de redação (bastaria uma ou duas salas), onde, por exemplo, o jornal ‘Académico’ pudesse ter ali a sua sala de reuniões e algum trabalho de redação, onde, inclusivamente, a rádio pudesse ter lá um pequeno estúdio, que, hoje em dia, é uma coisa de relativos custos baixos.
Voltando a abordar o assunto relativo à mudança de instalações, esta acaba por coincidir com a comemoração
do aniversário. Vem a propósito?
Foi uma coincidência feliz. O que eu posso dizer é que nós também fizemos algum esforço para concluir estas mudanças todas no ano em que fazemos 25 anos. Tenho quase a certeza que até a essa data vamos estar nas novas instalações, em Braga, tal como já estamos, a partir de hoje, em Guimarães. E em Braga, tal como em Guimarães, vai ser muito interessante, porque as novas instalações vão-nos permitir fazer coisas que nós já fazíamos, mas com muitas dificuldades. A cidade de Braga está a precisar de mais programação. Aqui, podemos fazer coisas e vamos tentar perceber onde fazêlas para não chocar com outros. Em Braga, é mais fácil, se bem que também era preciso que houvesse sinais de apoio, principalmente, do poder autárquico, público, para que isso acontecesse e parece que isso está a acontecer; não quero ser definitivo na minha análise, mas parece que isso está a acontecer. E nós vamos fazer o nosso papel. Vai ser um desafio muito interessante. Mas, como qualquer desafio, vai dar muito trabalho. Estamos aqui para isso.
A formação minhota saiu derrotada do seu terreno, no sábado, frente ao líder FC Porto por 23-26, na partida correspondente à quinta jornada do Andebol 1. O ABC teve uma entrada muito forte, muito graças à excelente atuação do seu guarda-redes, Humberto Gomes, alcançando um parcial de 4-1, o que forçou o técnico dos portistas a pedir um desconto de tempo, numa altura em que ainda não estavam decorridos quatro minutos.
Os visitantes viram-se obrigados a reagir e a ir em busca da baliza contrária. Hugo Laurentino entrou para a baliza do FC Porto, substituindo Alfredo Quintana, o que contribui bastante para a reviravolta portista. Aos dezoito minutos, os dragões conseguiram passar para a frente do marcador (9-10) e foram para o descanso com uma vantagem de dois golos (11-13). Os homens da casa voltaram a entrar muito bem no segundo tempo, alcançando o empate no marcador, mas os portistas, mais constantes no ataque e atentos defensivamente, conquistaram uma importante vantagem
de quatro golos em meados da segunda parte.
Quando faltavam sensivelmente dez minutos para o final da partida, Edgar Landim foi expulso e o Porto enfrentou grandes dificuldades
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jogando com cinco unidades, visto que Hugo Santos havia sido excluído. O ABC chegou ao 23-24, mas os golos de Hugo Santos e Nuno Roque garantiram o difícil triunfo dos azuis e brancos, que contaram com um enorme Hugo Laurentino
na baliza, decisivo nas intervenções que teve. Num jogo muito disputado e equilibrado, faltou uma maior concentração na defesa minhota em alguns momentos, assim como maior eficácia junto da baliza portista.
ADMINISTRATIVO| M/F | BRAGA| ESTÁGIO EMPREGO
PERFIl:
- 12º ano de escolaridade;
ASSISTENTE DE APOIO AO ClIENTE |M/F | BRAGA
PERFIl:
- Excelente nível de conversação em Francês.
SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO E EXECUTIVO | M/F | BRAGA
PERFIl:
- Gosto e fluência na escrita;
- Espírito crítico;
- Domínio da língua inglesa (expressão escrita e oral);
- Elegível para Estágio Emprego/IEFP
- Capacidade de organização, cumprimento de objetivos e prazos;
- Domínio de ferramentas de controlo informático;
- Domínio da língua inglesa (expressão escrita);
- Elegível para Estágio Emprego/IEFP
- Bons conhecimentos de Inglês e de informática na óptica do utilizador
- Capacidade de argumentação e escuta activa. Gosto pelo contacto com o cliente
- Autonomia, dinamismo e dedicação. Gosto por trabalhar em equipa
- Formação Superior em área adequada à função. Possua conhecimentos Linguísticos: escrita e oralidade fluente em francês (factor eliminatório) e inglês.
- Tenha conhecimento e domine o programa Microsoft Office na óptica de utilizador. Conhecimentos do programa de facturação e fichas técnicas.
- Elegível para Estágio Emprego/IEFP
PÁGINA 16 // 14.OUT.14 // ACADÉMICO
O salão nobre da Reitoria da Universidade do Minho, localizado no Largo do Paço, acolhe esta terça-feira, dia 14 de outubro mais um Ciclo Livros com RUM. desta vez o convidado é Manuel Jorge Marmelo, jornalista e escritor português.
Esta iniciativa surge integrada na comemoração dos 25 anos da rádio, que decidiu mostrar ao público como se faz um programa deste género. É que já há vários anos que existe na RUM um programa intitulado “Livros com RUM”, que pode agora ser apreciado mais de perto por todos os que passarem pela reitoria da UMinho.
“É uma ideia que foi colocada com os 25 anos da Rádio Universitária do Minho. Foi sugerido que se trouxessem alguns dos programas que são feitos para o público. Pôr o público a assistir, para ver, de uma forma claramente vista – passo a expressão – o programa, os autores do programa, o autor e também entrevistador e o realizador, o Sérgio e fazermos um conjunto de programa até final do ano no salão nobre da Reitoria”, referiu António Ferreira, autor e entrevistador do “Livros com RUM”.
O ciclo começa às 21H30. A entrada é gratuita.
Para além desta iniciativa, a RUM e o Conselho Cultural vão ainda promover a 14 de novembro um espectáculo com Frankie Chavez, também
no salão medieval da Reitoria, mas desta vez integrado no Ciclo Português Suave.
Antes disso, no próximo dia 31, é Nelson Cascais – The Mingus Project que participa no Ciclo RUM com Jazz, a decorrer no Museu Nogueira da Silva.
Manuel Jorge Marmelo – o jornalista e escritor
A trabalhar na imprensa desde 1989 já recebeu um prémio de jornalismo da Lufthansa e uma menção honrosa dos Prémios Gazeta de Jornalismo do Clube de Jornalismo/Press Club. Mas não é só no jornalismo que se distingue.
Começou a sua aventura pela escrita em 1996, altura em que escreveu a obra O homem que julgou morrer de amor/O casal virtual e foi nesse ano que foi conviados a participar na colectânea A cidade sonhada, juntamente com alguns dos mais reputados escritores, poetas e artistas do Porto. Com o livro de contos O Silêncio de um homem só (2004) venceu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Venceu ainda o Prémio Literário Casino da Póvoa 2014 com o romance 'Uma Mentira Mil Vezes Repetida', publicado em 2011 pela Quetzal.
De resto, já participou em várias publicações e antologias, entre as quais se destacam: “Porto.Ficção” (edição Asa), “Porto, Fragment de Vie” (da editora francesa L’Escampette), “Doze Contos com Livros Dentro”
(edição Campo das Letras), “Suplemento Literário de Minas Gerais” e “Bestiário” (ambos do Brasil), “Magazine Artes” e “Imagem Passa Palavra” (edição Cooperativa Gesto). Também escreveu textos para os livros “Vitória: Verso e Reverso” (edição Af-
rontamento) e “Mário Marques, Para Além do Instante” (edição do Centro Português de Fotografia). Desde Julho de 2001, que o seu nome consta do Dicionário de Personalidades Portuenses do Século XX, da Porto Editora.
Nos dias 9 a 12 de outubro, o Theatro Circo, o GNRation e a livraria Centésima Página receberam a quarta edição do festival Semibreve, o evento que tem trazido até Braga alguns dos mais vanguardistas nomes da música electrónica mundial.
Demdike Stare, Plaid, Roll The Dice, Thomas Ankersmit, os portugueses @C e patten são alguns dos artistas que marcaram a edição deste ano. Quanto às artes perfomativas e instações artísticas, os visitantes do festival tiveram a oportunidade de conhecer os trabalhos de Anna Zaradny e Mark Fell.
Com o Semibreve, o Theatro Circo tornou-se anfitrião de um dos mais interessantes eventos internacionais ligados às artes digitais e à música electrónica exploratória. Uma ponderada selecção de artistas e um conhecimento incisivo das últimas tendências é o que define a singular curadoria de uma organização que se orgulha de colocar tudo isto num cenário incomum com um lineup verdadeiramente tentador.
Este ano o festival contou com a estreia da muito requisitada Club Night, organizada em parceria com o GNRation. Foi apadrinhada por Sensate Focus (a refrescante abordagem do multifacetado Mark Fell à música de dança) e o português IVVVO que substituiu Miles - projecto pessoal de Miles Wittaker, dos Demdike Stare - que por motivos de saúde não pôde estar presente.
Já o japonês Ryoichi Kurokawa participou no fecho da 4ª edição do festival. Neste Semibreve apresentou “syn_”, um concerto audiovisual díptico que explora conceitos como sincronização, síntese, sinopse e sinestesia. Segundo Kurokawa, esta “não é uma peça para ser digerida gradualmente pelo cérebro, mas antes para estimular directamente os sentidos, e para ser sentida si-
No museu Nogueira da Silva ainda se encontra disponivel a exposição de fotografia do polaco Rafal Milach e continua disponivel até dia 31 de outubro, na galeria da universidade do Minho.
A exposição está integrada no Festival de fotografia “Encontros da Imagem” sendo esta a XXIV edição. Este festival já existe a alguns anos tendo origem e nucleo princial em Braga promovendo e incentivando a fotografia e divulgando aos aspiradores e amantes da alquimia da luz o melhor que há nela.
Hope and Faith é o tema onde se insere “Black Sea of Concrete” sendo uma espécie de hino ao universo da especie humana, explorando temáticas de teor simbólico, cultural
e religioso representando a espirituaidade dos nossos dias.
As fotografias da exposição focamse nas sensações e impressões situadas na Ucrânia banhada pelo Mar Negro.
Parece que as questões politicas ainda nao melhoraram depois da Revolução Laranja
“Deixem a Ucrânia de Leste, juntamente com a Crimeia voltar para a Rússia e a parte ocidental do país
aderir à União Europeia” diz Alexadr (25 anos) bebericando sua cerveja à beira-mar em Alushta.
Diante das fotografias podemos admirar a grandeza da natureza perante a nossa limitação por sermos humanos.
As fotos de certa forma parecem abordar uma certa iminência trágica, uma tragédia humana mais pequena e frágil do que a imensidão
multaneamente através dos olhos e dos ouvidos”.
A arriscada e desafiante programação cumpriu magnificamente o seu papel de tentar roubar ao público as suas certezas musicais.
Composto por atuações que deixaram o público encostado à parede o Semibreve foi um sucesso.
da Natureza. Aqui os temas são essencialmente marítimos, mostram pessoas que estão ligadas ao mar, é a casa deles o sitio onde elas trabalham todos os destinos estão lá, os tons azuis e cinzentos predominam. A exposição capta uma certa perda de fé nas pessoas, desilusão e a tragédia da humanidade e dos conflitos que cria para si própria. A entrada é livre e ainda se extende até ao final do mês.
TOP RUM - 41 / 2014
10 OUT
1 - TRICKY - Nicotine love
2 - SILVA - É preciso dizer
3 - XINOBI - Mom and dad
4 - CHET FAKER
Talk is cheap
5 - CADEIRA ELÉCTRICA
O teu fim
6 - BECK
Blue moon
7 - JUAN MACLEAN, THE
A simple design
8 - DIABO NA CRUZ
Vida de estrada
9 - MAC DEMARCO
Brother
10 - DUQUESA
Times
11 - LYKKE LI
No rest for the wicked
12 - TEMPLES
Keep in the dark
13 - THOM YORKE
A brain in a bottle
14 - ALLAH-LAS
Had it all
15 - BLONDE REDHEAD
Dripping
16 - DRUMS, THE
I can’t pretend
17 - LEGENDARY TIGERMAN
Do come home
18 - SINKANE
How we be
19 - B FACHADA
Já o tempo se habitua
20 - BANDA DO MAR
Mais ninguém
Post It – 13 a 17 de outubro
GOLDEN SLUMBERS – My Love Is Drunk
ERLEND OYE - Garota
SONDRE LERCHE - Legends
NUNO DI ROSSO nunodirosso@gmail.com
FKA Twigs é o nome de palco de Tahliah Barnett, jovem britânica de sangue jamaicano e espanhol, oriunda de Gloucestershire e que encontrou em Londres o local ideal para prosseguir o seu sonho, ser dançarina. E conseguiu, foi bastante bem sucedida, aparecendo em muitos videos para gente famosa. No entanto, com o tempo, Twigs percebeu que dançar não chegava. Juntou FKA ao nome, que quer dizer formerly known as, porque havia alguém que se chamava Twigs e de seguida gravou e editou EP1 em 2012, tudo pago do seu bolso. Em 2013 edita EP2 já pela Young Turks, que é a editora de LP1, registo que se sabe agora, ser um dos 12 pré seleccionados para o Mercury Prize deste ano. O álbum começa como um disco ou um livro devem começar, com um prefácio. Um prenúncio que nos prepare para o que vem de seguida.
E por Preface percebemos que nos
40 minutos que se seguem, temos direito a associações melódicas inesperadas, a opções sonoras inusitadas e a mudanças de direcção repentinas.
À primeira audição poder-se-ia confundir FKA Twigs com artistas que pertencem à esfera do R&B convencional, mas tal como Miguel, The Weeknd, Fatima, Frank Ocean ou mesmo a mana mais alternativa da família Knowles, Solange, a nossa convidada desta semana do CD-RUM movimenta-se na esfera underground do popular estilo musical.
BRAGA
MÚSICA
Los Saguaros (After party – La Flama Blanca)
18 de outubro – 23h00
Espaço 14
Lee Ranaldo
19 outubro – 18h30
Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho
GUIMARÃES
MÚSICA
Arlt com Thomas Bonvalet
17 de outubro - 24h00 CCVF
DANÇA
“Hierarquia das Nuvens”
Rui Horta
18 de outubro – 22h00 CCVF
FAMALICÃO
DANÇA
“A Sagração da Primavera”
Paulina Santos
17 de outubro – 21h30
Casa das Artes
BARCELOS
MÚSICA
Dear Telephone
17 de outubro – 22h00
Teatro Gil Vicente
TEATRO
“Fábrica de Nada”
Teatro Experimental de Mortágua
18 de outubro – 21h30
Teatro Gil Vicente
Para ouvir de segunda a sexta (9:35/14:35/17:45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt.
Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
13/10 - A Marca de Todas as Coisas, de Elizabeth Gilbert (editora Bertrand). A vida de Alma Whitteker e a sua paixão pela botânica; uma mulher a quem a vida não favoreceu, pouca beleza, mas dedicou toda a sensibilidade e rigor à Natureza; óptima leitura.
14 - A Palavra Perdida, de Inês Fonseca Santos e Marta Madureira (editora Arranha - céus). Um exercício literário e estético muito engenhoso para meninas e meninos e não só, duas autoras muito importantes da moderna escrita e ilustração para as crianças; um deleite e obrigatório.
15/10 - Antes do Degelo, de Agustina Bessa - Luís (editora Guimarães Editores). Em dia de aniversário da escritora, a mais importante voz do romance português do séc.XX e XXI, uma das suas obras geniais; quem não lê Agustina não conhece a Literatura e o Génio.
16/10 - Uma Escolha Imperfeita, de Louise Doughty (Porto Editora). Com contornos policiais, um bom romance sobre a violência brutal contra uma mulher desprotegida e indefesa; sobre a dignidade e integridade femininas.
17/10 - A ilha, de Aldous Huxley (editora Antígona). Em boa hora esta editora, incontornável no panorama editorial nacional, o que só mostra o seu rigor e critério editoriais, reedita a obra de um dos grandes nomes da escrita do séc. XX e de há muito esgotada. Genial e obrigatório.
A Comunidade Intermunicipal do Ave está a organizar o Concurso de Ideias de Empreendedorismo Social 2014, com o objetivo de fomentar a criação e a consolidação de iniciativas inovadoras com missão social, potenciando o espírito empreendedor e incentivando a inovação social como um dos caminhos para o desenvolvimento territorial.
O Concurso de Ideias de Empreend-
edorismo Social 2014 está estruturado em dois grandes momentos:
- Workshops de sensibilização da inovação social para os Empreendedores e para as Organizações sociais do território do Ave;
- Abertura de candidaturas, avaliação e seleção das melhores ideias empreendedoras e consequente atribuição dos prémios.
A Câmara Municipal de Guimarães, em parceria com o IAPMEI (IAPMEI – Agência para a Competitividade e a Inovação I.P), a Caixa Geral de Depósitos, a Norgarante e a ADRAVE - Agência de Desenvolvimento Regional, criou o Programa GUIMARÃES FINICIA, que oferece soluções financeiras para projetos de investimento de micro e pequenas empresas vimaranenses.
O GUIMARÃES FINICIA tem como objetivos, robustecer o tecido empresarial do concelho, melhorar o investimento das Micro e Pequenas empresas e incentivar ao melhoramento dos produtos e/ou serviços prestados na modernização das instalações e equipamentos.
Quem pode usufruir do GUIMARÃES FINICIA?
- Micro e Pequenas Empresas do concelho de Guimarães (recomendação da Comissão Europeia 2003/361/CE, de 06/05/2003.
- Empresas que se proponham a realizar pequenos projetos de investimento que contribuam para o reforço da competitividade e/ou diferenciação empresarial no concelho de Guimarães.
- Empreendedores que pretendem criar um negócio inovador no concelho de Guimarães.
Mais informações em: http://www. cm-guimaraes.pt/pages/989
O LIFTOFF, em parceria com a EditValue®Formação Empresarial, promove o curso "MS Excel Avançado".
No final da formação os/as formandos/as deverão ser capazes de: Deter conhecimentos mais profundos do Excel; Agilizar a utilização de comandos que se apliquem a operações de tratamento de tipos de dados específicos; Utilizar e aplicar fórmulas avançadas; Gerir dados e
filtros automáticos; Conhecer processos de automatização através do uso de macros; Efetuar ligações entre o MS Excel e outros aplicativos.
Sessões com recurso a metodologias ativas, expositivas, demonstrativas, interrogativas; Análise de Situações Reais e Casos práticos; Propostas de Trabalho Práticas (individuais e/ou em equipa).
Mais informações em liftoff.aaum.pt
http://liftoff.aaum.pt/
facebook.com/aaum.liftoff