TFG - Leticia Cavalheiro do Nascimento

ARQUITETURA E URBANISMO - UFSJ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADORA: LAURA TAVARES JUNHO/2019

HABITAÇÃO POPULAR NA CIDADE DE SÃO JOÃO DEL REI APLICAÇÃO DE ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

Leticia Nascimento

“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição” (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988, art. 6)

1 Introdução 2 Habitação Popular

01-02

6

2.2 Déficit habitacional 2.3 Programa Minha Casa Minha Vida

3.1 Sustentabilidade

3.2 Arquitetura bioclimática 3.3 Eficiência energética

08-12

4.1 Conjunto Habitacional do Jardim Edite

13-15

16-21

Diretrizes e condicionantes 6.1 Viabilização do projeto

6.3 Condicionantes climáticos

7 8

22-31

Proposta

7.1 Projeto urbano 7.2 Projeto

4 Referências projetuais 4.2 HIS - Conjunto Heliópolis Gleba G

5.1 A cidade de São João del Rei

6.2 Terreno e seu entorno

03-07

3 Aplicação de conceitos 3.4 Selos e certificações

A cidade e o publico

5.2 Habitação Popular em São João del Rei

2.1 Desenvolvimento da habItação popular no Brasil – breve histórico

2.4 Parcerias público-privadas (PPPs)

5

SUMÁRIO

Referências

32-55 56-57

Este trabalho final de graduação tem como proposta a elaboração do projeto arquitetônico de um edifício de Habitação Popular, com uso misto, na cidade de São João del Rei, como alternativa de diversidade urbana para a habitação multifamiliar de baixa renda, utilizando estudos da arquitetura bioclimática para garantir uma edificação confortável, de baixo impacto ambiental e energeticamente eficiente.

De acordo com o vice-presidente de Meio Ambiente do Sinduscon/SP, Francisco Vasconcellos, a construção civil deve estimular uma nova cultura de sustentabilidade, mudando a forma de elaborar os projetos de edificações, o planejamento urbano, a habitação popular e a infraestrutura do país.

“A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial, e gradualmente o Inmetro está adotando ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir a qualidade do ambiente interno, sem prejudicar o dia a dia dos usuários e privilegiando a economia de energia” (MEDEIROS, 2009).

1

Introdução

Verifica-se que, de acordo com o que foi discutido no II Congresso Brasileiro de Eficiência Energética, atualmente, os recursos energéticos e as matérias primas naturais tornaram-se fatores limitantes para o progresso econômico-social.

“No caso brasileiro, a pobreza foi diretamente relacionada aos problemas ambientais (COMISSÃO, 1991), sendo que sua manifestação mais visível é a condição da habitação” (II CONGRESSO BRASILEIRO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, 2007, p.1).

O Brasil apresenta um alto déficit habitacional, da qual grande parte é necessária para famílias com renda de até três salários mínimos. O Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) é responsável, hoje, pela maior parte da habitação produzida para as classes média e baixa no país. Porém, o programa constrói unidades habitacionais populares com o mesmo padrão construtivo replicado em todo o território, o que resulta em ambientes inadequados, devido à diversidade de climas e aspectos regionais dos locais em que são implantadas.

Portanto, a aplicação de estratégias bioclimáticas em edificações é importante para melhorar as condições de habitabilidade no ambiente construído, o qual interfere diretamente na qualidade de vida dos moradores. Além disso, o aumento do desempenho térmico e do conforto ambiental diminui o uso dos sistemas artificiais, minimizando o desperdício de energia elétrica,

o que contribui para o desenvolvimento sustentável, reduzindo os impactos ambientais e prováveis consequências climáticas no planeta, e para a melhoria na renda dos moradores.

Frequentemente, vemos na produção de habitação social brasileira a falta de cuidado com o projeto, justificado pela urgência de demanda e falta de recursos. Junto a isso, o projeto do edifício de Habitação Popular, localizado na Rua Conselheiro Belizário Andrade, no bairro São Judas Tadeu, na região central de São João del-Rei, surge como uma tentativa de enfrentar, de maneira adequada, os desafios de criar e manter espaços de moradia acessíveis e bem localizados para os mais pobres.

Como parâmetros de projeto, foram utiilizados alguns dos critérios listados pelo Selo Casa Azul da Caixa (Caixa, 2010), que tem como objetivo incentivar o uso racional de recursos naturais na construção de empreendimentos habitacionais, além de promover a conscientização de empreendedores e moradores sobre as vantagens das construções sustentáveis.

Projetar habitações de qualidade adequadas para diferentes faixas de renda e tipologias familiares

Apresentar o tema da sustentabilidade e a importância das estratégias bioclimáticas

Viabilizar a possibilidade de atingir eficiência energética com baixo orçamento

Colaborar para a garantia do direito à cidade, inserindo a população residente próximo ao centro comercial Diagrama de objetivos específicos Elaboração: Letícia Nascimento

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2.1 Desenvolvimento da habitação social no Brasil

Habitação popular

Crise na produção habitacional devido à falta de moradias dignas e acessíveis. Operários sem ter aonde morar passam a construir suas casas na periferia (favelização).

No governo de Vargas, temse a criação do IAPI (Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários), que juntava recursos de aposentados para construir casas pra operários das indústrias.

Casa Popular (1946) – primeiro órgão federal com a finalidade de centralizar a política de habitação.

1964

O Regime Militar queria o apoio da população para se legitimar junto às massas urbanas, portanto criam o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Banco Nacional da Habitação (BNH) como resposta à favelização e como avanço para a economia do país.

Com a implantação e expansão das Companhias Habitacionais (Cohabs), o mercado popular consegue financiar suas casas próprias.

Esvaziamento e crise das Cohabs devido à dificuldade de atuação em moldes empresariais no mercado popular, no qual a população de baixa renda não tinha um salário que acompanhava a correção monetária do BNH. Além de econômica, a inadimplência também é explicada pelo sentimento de engano gerado pelo governo no morador, devido aos altos reajustes em uma casa que não tinha boa qualidade.

1970

2

A história da segregação começa com o abolicionismo, que deixou o ex-escravo abandonado à própria sorte, não tendo acesso a determinados direitos e não recebendo um pedaço de terra, o que levou essa população a se instalar em áreas invadidas.

1930

1888

- breve histórico

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – aprovou diversos programas de habitação federais subsidiados pela Caixa.

Programa Minha Casa Minha Vida – criado para combater o déficit habitacional e para movimentar a economia do país.

...

2009

Conclusão do Projeto Moradia, que apresentou soluções concretas para o problema do déficit habitacional no Brasil, a partir do conceito inovador de “moradia digna”.

Aprovação do Estatuto da Cidade.

Criação do Ministério das Cidades e da Política Nacional de Habitação (PNH).

2007

Implantação de novos programas como: Habitar Brasil e Morar Municipio.

Criação de novas linhas de financiamento, como o uso de resursos do FGTs, e da Politica Nacional de Habitação.

2000

Governo Federal se ausenta e extingue o BNH. A Constituição de 88 define que governos estaduais e municipais podem fazer habitação, permitindo que as regiões se desenvolvessem conforme quisessem, ou seja, houve uma descentralização dos programas de habitação.

As habitações populares surgiram com o intuito de minimizar o déficit de moradia. Porém, a princípio, além da demanda não atingir o necessário para beneficiar todas as famílias, ou seja, o déficit quantitativo de habitações de interesse social, o problema se estende a ausência de condições adequadas de habitalibidade, conforto e estética, sendo em sua maioria de qualidade inferior, dimensões inadequadas e segregadas dos centros urbanos (ABIKO, 1995).

1992

A situação de crise das Cohabs foi revertida pois a inadimplencia reduziu com a ampliação para familias de 3 para até 5 salários mínimos, aumentando a especulação imobiliária, e transferindo essa população de classe mais alta também para as Cohabs. Simultaneamente, a seleção do mutuários ficou mais rigorosa, excluindo trabalhadores com menor renda ou sem renda fixa.

1980

1975

Segundo Abiko (1995) habitação popular é definida como sinônimo de abrigo, e são qualificadas como moradias direcionadas à população de baixa renda, construídas de modo a assegurar condições necessárias sem que haja a necessidade de altos custos na produção das habitações.

* 2017 – autorização para a publicação da licitação internacional da 1ª Parceria Público-Privada (PPPs) da Habitação do estado de São Paulo.

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2.2

Déficit habitacional

O Brasil tinha, em 2015, um déficit habitacional de 6,355 milhões de moradias, segundo a Fundação João Pinheiro em parceria com o Ministério das Cidades, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), onde a maioria das famílias está inserida na faixa de renda mensal de até 3 salários mínimos.

DÉFICIT HABITACIONAL TOTAL POR SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO 2,5 milhões 1,9 milhões 734 mil

645 mil

521 mil

DÉFICIT HABITACIONAL URBANO POR FAIXAS DE RENDA MÉDIA MENSAL FAMILIAR

5%

9,7 %

1,4 %

Sudeste Nordeste

83,9 %

Sul

Norte Centro-Oeste

Elaboração: Letícia Nascimento Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015.

2.3 Programa Minha Casa Minha Vida até 3 sm mais de 3 a 5 sm

mais de 5 a 10 sm mais de 10 sm

Elaboração: Letícia Nascimento Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015.

De acordo com a Fundação João Pinheiro (2013), o conceito de necessidades habitacionais é dividido em dois aspectos: o déficit habitacional e a inadequação das moradias. Sendo o déficit habitacional o que corresponde à necessidade de construção de novas moradias para solução de problemas sociais e específicos de habitações. Já a inadequação dos domicílios reflete os problemas na qualidade de vida dos moradores, apontando para as necessidades de melhoria das unidades habitacionais. O déficit habitacional é um retrato das necessidades de novas moradias, e pode ser observado em todas as regiões brasileiras.

O Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) foi lançado em 2009, durante o governo Lula, pelo Governo Federal em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos, com o objetivo de facilitar a aquisição de imóveis para a população de baixa renda e também para incentivar a produção de novas unidades habitacionais no país. Desde então, o programa tornou-se a principal iniciativa do governo brasileiro para enfrentamento do déficit habitacional do país e é o maior programa habitacional nacional de toda a história brasileira voltado para as classes menos abastadas.

O programa está ligado diretamente à Secretaria Nacional de Habitação, pertencente ao Ministério das Cidades, e já teve duas fases de implementação.

A primeira, vigente de 2009 a 2011, e a segunda, que perdurou de 2011 a 2014. A partir de 2016, iniciou-se a fase 3, tendo sido reformulada com novos parâmetros, metas e estratégias.

O PMCMV é subdividido em 4 faixas de renda que delimitam as condições de financiamento e o tamanho do benefício concedido. A faixa 1 é diferente das demais pois, graças ao valor do subsídio que pode chegar até 90% do imóvel, a família precisa ser sorteada para receber o benefício. Já para as outras faixas, são oferecidas condições especiais de financiamento imobiliários com os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Visto que as construtoras procuram ganhar o máximo possível em cima do empreendimento, junto ao limite de preço estipulado para a comercialização dos imóveis, as empresas adotam estratégias de redução de custo, que levam aos grandes problemas do programa. Um desses problemas é a localização do conjunto em relação à cidade, em terrenos que costumam ser menos valorizados e permitem ampliação da escala do empreendimento, pois quanto menor o preço do terreno, maior o lucro da construtora.

“No que se refere a HIS, a implantação ocorre sempre em locais onde a terra é mais barata, caracterizados por péssimas ou inexistentes condições de infraestrutura e saneamento urbano.

Locais onde o transporte público é precário e que geralmente são distantes dos postos de trabalho, serviços e comércio básico e de equipamentos de educação e lazer” (SILVA, 2015)

Outro problema é a baixa qualidade das unidades habitacionais, que por demandar custos baixos na produção, afeta a sua estrutura arquitetônica, principalmente nas unidades para Faixa 1, que impõe uma planta mínima de 32m² de área util para casa e 37m² para apartamento. A produção para Faixa 1 tem como grande característica a padronização dos projetos, independente das realidades locais, ignorando a pluralidade das famílias.

“De modo geral, técnicas construtivas, arranjos espaciais e programas das unidades, desempenho e conforto ambientais e padrão de implantação não correspondem às diversidades urbanas, bioclimáticas, sociais, culturais, tecnológicas das regiões, municípios ou dos bairros” (RUFINO, 2015, p.62).

FAIXA 1

Renda familiar bruta de até R$1.800 Valor máximo do imóvel: R$ 96 mil*

FAIXA 2

Renda familiar bruta de até R$4.000 Valor máximo do imóvel: R$ 225 mil*

FAIXA 1,5

Renda familiar bruta de até R$2.600 Valor máximo do imóvel: R$ 135 mil*

FAIXA 3

Renda familiar bruta de até R$7.000 Valor máximo do imóvel: R$ 225 mil*

*O valor máximo do imóvel do Minha Casa Minha Vida pode variar de acordo com a região.

Faixas de renda do PMCMV Elaboração: Letícia Nascimento Fonte: Sienge

2.4

PPP de Habitação de São Paulo

O primeiro programa de Parceria Público-Privada (PPP) de Habitação do município de São Paulo prevê a construção de 34 mil novas moradias na capital paulista, em um período de seis anos. O programa foi lançado pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Habitação e da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP).

A diferença deste modelo de PPP, que difere do PMCMV, é que é um modelo de parceria, e não de concessão tradicional, permitindo com que o parceiro privado faça todo o investimento de construção das habitações e seja remunerado ao longo da vigência do contrato, viabilizando investimentos do Governo a curto prazo. O governo entre com a doação de terrenos públicos para a construção das moradias, além do pagamento de parte das parcelas dos moradores de baixa renda. À iniciativa privada cabe fazer as obras, a venda dos imóveis e prestar serviços de manutenção predial e de administração de condomínio.

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“O projeto tem o objetivo de atrair pessoas que já trabalham no centro, bem como promover integração entre moradores de renda mais baixa com moradores de renda mais alta. O contrato prevê a construção não só de habitações de Interesse Social (para pessoas com renda de 1 a 5 salários mínimos), mas habitações que serão vendidas e financiadas pela Caixa Econômica Federal para população de renda de até 10 salários mínimos” (MARCATO, 2017).

No geral, 70% dos imóveis serão oferecidos para as faixas de renda do HIS (Habitação de Interesse Social), com renda mensal de até R$ 4.525, e 30% para as faixas de HPM (Habitação de Mercado Popular), de R$ 4.525 a R$ 9.050. Além disso, uma vantagem é que parte da remuneração do privado seja feita com a venda de terrenos e unidades excedentes, reduzindo os gastos do Governo e permitindo uma ocupação mista (lojas comerciais e residências, tanto de maior padrão quanto de menor padrão).

3.1 Sustentabilidade “O conceito de desenvolvimento sustentável busca garantir o desenvolvimento econômico e social das atuais gerações sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem suas próprias necessidades” (TAVARES, 2006, pg. 27)

Segundo a Coordenadoria de Planejamento Ambiental de São Paulo (2011), o conceito de sustentabilidade começou a ser construído a partir de 1972, na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Ambiente Urbano, realizada em Estocolmo. Iniciou-se, então, um processo de conscientização mundial sobre recursos naturais finitos e capacidade de absorção de poluição limitada. O conceito de sustentabilidade levou a sociedade a repensar o seu estilo de vida e a pensar em mudanças que podem minimizar os danos ao planeta.

3

Aplicação de conceitos

De acordo com Lamberts, Dutra e Ferreira (1997), o termo arquitetura sustentável surgiu na década de 90 como meio de reconhecer na construção uma das principais fontes de degradação dos recursos ambientais e, potencialmente, a principal fonte de renovação dos mesmos. Apesar de ser uma das maiores geradoras de impactos ambientais, a construção civil é uma atividade em constante crescimento e muito importante para o desenvolvimento econômico e social.

As construções adaptadas ao clima, eficientes e econômicas são produzidas há diversos anos e podem ser vistas ao se estudar as construções primitivas e vernaculares, que, integradas à natureza e ao entorno, utilizando materiais, técnicas contrutivas locais, adaptam-se ao ambiente e criam estruturas de alta durabilidade.Por isso, muitos profissionais consideram que a boa arquitetura já tem dentro de si o conceito de sustentabilidade, lembrando que o arquiteto deve atuar contribuindo para criar cidades mais agradáveis, cofortáveis e ecológicas.

“A maioria das edificações desperdiça energia e aumenta seus custos operacionais por não considerar, desde o projeto arquitetônico, sua construção, até a utilização final, os critérios de desempenho e de produção construtiva derivados da dimensão bioclimática em arquitetura, bem como materiais, equipamentos e tecnologia construtiva vinculados à eficiência energética.” (II CONGRESSO BRASILEIRO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, 2007)

Segundo a Coordenadoria de Planejamento Ambiental de São Paulo (2011), uma habitação sustentável contempla cinco aspectos principais: eficiência energética, uso racional da água, materiais de contrução sustentáveis, conforto térmico e acessibilidade. Pode-se listar, também, alguns benefícios trazidos pelas edificações sustentáveis:

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a) redução do consumo de água, evitando utilização de água potável onde não é necessário, como na descarga, irrigação de jardim e lavagem de pisos; b) captação de água pluvial; c) aproveitamento da ventilação natural e economia de energia para gerar ventilação artificial; d) aproveitamento de luz solar e redução de energia gasta nos períodos diurnos; e) modulação de sistemas construtivos, para melhor aproveitamento de materiais, evitando desperdício e proporcionando agilidade na execução; f) teto verde, que auxilia no resfriamento da área imeditamente abaixo, evitando a incidência solar direta na cobertura; g) placas solares, coletoras de luz solar para geração de energia.

O termo “sustentabilidade” ganhou rápida disseminação na arquitetura nos últimos anos e serve para definir as obras com características diferentes e até mesmo, como marketing para o mercado imobiliário. Porém, no Brasil há um certo preconceito quanto à adoção de práticas sustentáveis, devido aos custos iniciais superiores quando comparados aos de uma habitação tradicional. Entretanto, deve-se lembrar que esse custo inicial será revertido em ganho econômico e ambiental a longo prazo.

3.2 Arquitetura bioclimática A arquitetura bioclimática é: “o estudo que visa a harmonização das construções com o meio ambiente de forma a otimizar a utilização dos recursos naturais disponíveis (como a luz solar e o vento), gerando conforto. (...) o projeto arquitetônico deve ser desenvolvido de acordo com as características bioclimáticas de cada local, aproveitando o que o clima trás de bom e resolvendo os problemas que poderiam interferir no desempenho da edificação” (PROJETEEE, 2018).

Ou seja, este tipo de arquitetura tem como objetivo estabelecer harmonia

entre a construção, o clima e as características culturais locais, minimizando os impactos ao meio ambiente e respeitando o espaço de inserção do edifício.

Esta arquitetura busca, através da utilização de técnicas, conhecimentos construtivos e elementos arquitetônicos, tirar proveito do entorno onde o edifício será construído para oferecer aos moradores mais qualidade de vida, atendendo aos princípios de sustentabilidade e conforto térmico.

Segundo o Arquiteto Urbanista e Professor Dr. da FAU/UFAL, Dilson Batista Ferreira, o ambiente construído, quando planejado sob a ótica do bioclimatismo, pode transmitir mais do que apenas o conforto ambiental adequado. Pode proporcionar desenvolvimento tecnológico, identidade cultural e baixa entropia com poupança de recursos naturais, energéticos e financeiros, contribuindo para a mudança do atual cenário de desperdício de recursos. Reforçando a arquitetura bioclimática como importante instrumento de contribuição para a sustentabilidade do ambiente construído.

“Apesar da expansão de prédios sustentáveis pelo mundo, observa-se também, um afastamento do milenar casamento entre a arquitetura e clima. A proliferação de edifícios erroneamente classificados como “inteligentes ou eficientes”, utilizando materiais inadequados para a realidade tropical e sistemas de conforto mecanizados, demonstram este descaso com o clima, em favor apenas de uma, nem sempre, boa estética arquitetônica.”

(FERREIRA, s.i.).

Utilizar os conhecimentos e técnicas da arquitetura bioclimática resulta em um projeto no qual o edifício não perde nem ganha calor desnecessário e, além disso, possui iluminação natural. Sem precisar de sistemas artificiais, como por exemplo, ar-condicionado e luz artificial para conseguir temperatura e iluminação agradáveis e saudáveis, promovendo a racionalização do consumo energético. E, além disso, a luz natural auxilia ainda na saúde mental e fisíca dos moradores.

No Brasil, normas de desempenho mínimo de edificações vêm sendo desenvolvidas e propostas. Dentre elas, está a NBR 15.220 (ABNT, 2005), que trata de diretrizes de desempenho térmico de edificações a partir de estratégias bioclimáticas recomendáveis para cada uma das cinco zonas do zoneamento bioclimático.

3.4

Estratégias bioclimáticas utilizadas no BedZED, conjunto de habitações mistas projetado pelo arquiteto Bill Dunster, em Londres.

Fonte: LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R.. Eficiência Energética na Arquitetura. 2013.

3.3 Eficiência energética De acordo com Lamberts, Dutra e Ferreira (1997), a eificiência energética é obtida através de serviços que possuam baixo consumo de energia. Ou seja, um edifício só é considerado mais eficiente energeticamente que outro quando este proporciona as mesmas condições ambientais com menos consumo energético.

A energia solar pode ser utilizada de duas formas no âmbito construtivo, sendo para a geração local de energia e para o aquecimento de água das edificações e, essas alternativas devem ser tomadas juntamente com sistemas econômicos de iluminação, além de priorizar a ventilação e a iluminação natural.

A eficiencia energética é mais que uma via para reduzir as faturas, é uma forma de aumentar os níveis de conforto térmico, combater o aquecimento global e reduzir a dependência em relação às energias fósseis viabilizando as energias renováveis.

Selos e certificações

A fim de atender às necessidades de edifícios mais sustentáveis, causando o menor impacto ambiental possível, muitas associações e empresas criaram métodos para avaliação do desempenho ambiental das edificações. Segundo Grunberg, Medeiros e Tavares (2014), esses dados são importantes a fim de criar parâmetros comparativos e metas a serem alcançadas. Os sistemas se baseiam em critérios subdivididos em categorias, aos quais são atrelados valores mínimos e máximos a serem somados em uma pontuação final, determinando a escala da classificação alcançada. Em função disso, os certificados são ferramentas que visam assegurar um melhor desempenho do edifício e apresentam como vantagem o incentivo de práticas mais sustentáveis na construção civil.

“Após a criação dos sistemas BREEAM (Bulding Research Establishment Environmental Assessment Method) e LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) no Reino Unido e nos Estados Unidos, respectivamente, no início da década de 1990, adaptações desses sistemas a outros contextos socioeconômicos, e mesmo a criação de novos sistemas de certificação por mercados locais comprovam a busca do mercado do setor das edificações por instrumentos que meçam e classifiquem investimentos nessa área.” (BUORO; HARRIS; HERNANDES NETO; GONÇALVES, 2015, pg. 523).

No Brasil, as primeiras medidas relacionadas à conservação e ao uso racional de energia surgiram em 1984, com a implementação do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). De início, era de caráter voluntário, com o passar dos anos foi se tornando obrigatório para alguns setores. Portanto, os selos e avaliações ainda são recentes. Em 1993 foi criado o selo Procel, pela indústria de eletrônicos, que avalia a eficiência dos equipamentos e informa aos consumidores a partir de notas de A (mais eficiente) a E (menos eficiente).

Já para edificações, os sistemas de certificação mais utilizados no Brasil são: PBE Edifica e Selo Casa Azul, certificações nacionais, e Selo LEED

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e Processo Aqua (Alta Qualidade Ambiental). A escolha do sistema a ser utilizado depende da compreensão das características de cada um deles, podendo um ser mais adequado do que o outro, dependendo do perfil do empreendimento e do público consumidor.

Apesar de todo o discurso sobre sustentabilidade envolvido, segundo Vanderley John, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), é preciso olhar com ressalva o crescimento do interesse pelos selos de sustentabilidade, pois “o pedido de certificação é um conhecido esquema de turbinar valor de prédio vendido na planta. Você anuncia que vai certificar e depois não certifica”. Sendo assim, segundo ele, os edifícios verdes acabam se tornando mais uma estratégia de marketing do que uma forma de mehorar o meio ambiente, visto que os clientes se preocupam mais com a economia de água e energia, do que necessariamente com a certificação.

Mas, mesmo com as criticas quanto aos selos, a utilização dos critérios impostos nas certificações, ajudam edifícios a minimizar os impactos ambientais e a melhorar a qualidade de vida diária dos moradores.

SELO CASA AZUL Uma iniciativa governamental relacionada à sustentabilidade de edificações é o Selo Casa Azul da Caixa (Caixa, 2010), considerado o primeiro sistema brasileiro de classificação de projetos com foco no desempenho ambiental, social e econômico. Esta iniciativa contempla os projetos financiados pela Caixa, o maior financiador da habitação do país, em especial para faixas de menor renda. O sistema tem como objetivo alcançar o equilíbrio nos projetos com ações de comprometimento e benefícios nos três eixos da sustentabilidade: social, econômico e ambiental.

Para obter o Selo Casa Azul são avaliados 53 critérios, dentre os quais 18 são obrigatórios para receber o selo mínimo. Existem três tipos de selos: Selo Bronze, Selo Prata, e o Selo Ouro.

“Considerando que a função da moradia é prover abrigo e conforto para o homem, é certo que aquelas que cumprem melhor seu papel serão mais valorizadas pelo mercado imobiliário” (GRÜNBERG; MEDEIROS; TAVARES, 2014).

Poucos empreendimentos, principalmente da Faixa 1, possuem a certificação.

O custo de construção dos empreendimentos que recebem o Selo Casa Azul é um pouco maior, possivel explicação pela qual o Selo ainda não é muito aplicado. Porém, os moradores têm redução de custos de manutenção e mais conforto, compensado com a redução nas contas de água e luz.

Sendo assim, espera-se que o Selo seja um incentivo à melhoria da qualidade das habitações no país, em espacial daquelas destinadas à população de baixa renda.

CATEGORIAS/CRITÉRIOS QUALIDADE URBANA critérios obrigatórios = 2 livre escolha = 3 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA critérios obrigatórios = 3 livre escolha = 5

CONSERVAÇÃO DE RECUSRSOS MATERIAIS critérios obrigatórios = 5 livre escolha = 6

. Qualidade do entorno - Infraestrutura . Qualidade do entorno - Impactos . Melhorias do entorno . Recuperação de áreas degradadas . Reabilitação de imóveis . Lâmpadas de Baixo Consumo - Áreas Privativas . Dispositivos Economizadores - Áreas Comuns . Sistema de Aquecimento Solar . Sistemas de Aquecimento à Gás . Medição Individualizada - Gás . Elevadores Eficientes . Eletrodomésticos Eficientes . Fontes alternativas de energia . Coordenação Modular . Qualidade de Materiais e Componentes . Componentes Industrializados ou Préfabricados . Formas e Escoras Reutilizáveis . Gestão de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) . Concreto com Dosagem Otimizada . Cimento de Alto-Forno (CPIII) e Pozolânico (CP IV) . Pavimentação com RCD . Facilidade de Manutenção da Fachada . Madeira Plantada ou Certificada

PROJETO E CONFORTO critérios obrigatórios = 5 livre escolha = 6

GESTÃO DA ÁGUA critérios obrigatórios = 3 livre escolha = 5

PRÁTICAS SOCIAIS critérios obrigatórios = 3 livre escolha = 8

. Paisagismo . Flexibilidade de projeto . Relação com a vizinhança . Solução alternativa de transporte . Local para coleta seletiva . Equipamentos de lazer, sociais e esportivos . Desempenho térmico - Vedações . Desempenho térmico - Orientação ao sol e ventos . Iluminação natural de áreas comuns . Ventilação e iluminação natural de banheiros . Adequação às condições fisicas do terreno . Medição Individualizada - Água . Dispositivos Economizadores - Sistema de Descarga . Dispositivos Economizadores - Arejadores . Dispositivos Economizadores - Registro Regulador de Vazão . Aproveitamento de Águas Pluviais . Retenção de Águas Pluviais . Infiltração de Águas Pluviais . Áreas Permeáveis . Educação para a Gestão de RCD . Educação Ambiental dos Empregados . Desenvolvimento Pessoal dos Empregados . Capacitação Profissional dos Empregados . Inclusão de trabalhadores locais . Participação da Comunidade na Elaboração do Projeto . Orientação aos Moradores . Educação Ambiental dos Moradores . Capacitação para Gestão do Empreendimento . Ações para Mitigação de Riscos Sociais . Ações para a Geração de Emprego e Renda

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4

ReferĂŞncias projetuais

4.1

Conjunto Habitacional do Jardim Edite

Arquitetos: H+F Arquitetos MMBB Arquitetos Ano do projeto: 2010 Área total do projeto: 25.714 m² Localização: Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini - Itaim Bibi, São Paulo - SP

O Jardim Elite é um Conjunto de Habitação de Interesse Social que, além de melhorar a condição de vida dos ex-moradores da favela de mesmo nome que ocupava o local, possui um projeto de integração social entre as habitações construídas e a rica vizinhança, que tem crescente importância para o setor financeiro da cidade de São Paulo.

Restaurante Escola, Unidade Básica de Saúde e Creche. Além das 252 unidades habitacionais de 50 m², compostas por dois dormitórios, sala, cozinha e área de serviço, os equipamentos existentes são orientados tanto para a comunidade moradora quanto para o público das empresas do entorno, inserindo o conjunto no cotiano da região. Além disso, os arquitetos tinham como desejo tornar a arquitetura parte do panorama urbano, integrando-os à paisagem existente; sendo assim, reproduziram uma morfologia e volumetria semelhantes aos prédios vizinhos.

Em relação ao conforto dos moradores, as torres proporcionam ventilação cruzada e uma boa orientação, possuindo sempre um face insolada. As áreas de uso comum foram planejadas para serem, também, de convívio, fazendo com que o corredor das torres se transforme em um avarandado.

O conjunto é composto por cinco blocos verticais e horizontais que se integram ao entorno e oferecem à vizinhança três edifícios públicos:

Distribuição do Programa

Fonte: Archdaily. Acesso em 22 nov. 2018.

Torre - Planta

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4.2

HIS - Conjunto Heliópolis Gleba G

Arquitetos: Biselli + Katchborian Arquitetos Ano do projeto: 2011 Área total do projeto: 31.329 m² Localização: São Paulo, Brasil

Heliópolis é a maior favela de São Paulo e tem uma população aproximada de 65 mil habitantes. O projeto da Gleba G, em Heliópolis, está situada em uma posição de conexão entre a cidade formal e a informal. A relação espaço/ cidade é baseada no modelo “quadra europeia”, justamente privilegiando essa articulação (VITRUVIUS, 2017). Tal concepção, consolida a questão de que o projeto habitacional também envolve o planejamento da quadra e interfere na esfera urbana.

Fonte: Archdaily. Acesso em 22 nov. 2018.

O projeto fez parte do Programa Urbanização de Favelas , e o Conjunto da Gleba G é apontado como sendo um exemplo de arquitetura focada nos moradores e que busca atender ás exigências dos novos programas de habitação. Além disso, o projeto obteve o Selo Casa Azul, deixando de contemplar somente dois quesitos: o aproveitamento de águas pluviais e a geração de energia por meio de painéis solares. Se estas ações fossem realizadas desencadeariam reduções de custos de uso e de manutenção do conjunto para os moradores, além de benefícios ambientais (VITRUVIUS, 2017).

Sobre a gestão da obra e participação dos moradores, foram realizadas reuniões para a participação da comunidade no projeto. As questões de conforto e racionalização dos materiais e técnicas construtivas foram, também, devidamente atendidas (VITRUVIUS, 2017).

O arquitetos enfrentaram várias limitações por conta do baixo orçamento e, mesmo assim, alcançaram soluções inéditas para uma habitação popular. No térreo, foi adotado um programa comercial e de serviços, que protegem os espaços publicos de interesse do morador.

Diagrama comércio e serviços.

Fonte: Archdaily. Acesso em 22 nov. 2018.

5.1 A cidade de São João del Rei BRASIL MG

SJDR

MAPA LOCALIZAÇÃO DE SJDR

BR 494 (saída para Divnópolis) dist. 168 km BR 383 (saída para Belo Horizonte) dist. 188 km

5

A cidade e o público

BR 265 (saída para Juíz de Fora) dist. 161 km

BR 265 (saída para Lavras) dist. 101 km Elaboração: Letícia Nascimento Fonte: Google Maps

N

100m 200m

400m

16

São João del-Rei é um município brasileiro da região do Campo das Vertentes, pertencente ao estado de Minas Gerais. Em 1713, para presentear Dom João V, Rei de Portugal, o Arraial foi nomeado Vila de São João del-Rei. Passada a fase revolucionária, o crescimento econômico de São João del-Rei se deu a partir do século 19, quando o comércio passou a ser a principal fonte de renda da cidade. Atualmente, possui uma área de 1.452 km², segundo o IBGE (2017). Em 2010, de acordo com o IBGE, sua população era de 84.469 habitantes, sendo que 95,17% desta população vivia na área urbana do município, e a população estimada para o ano de 2017 era de 89.653, ou seja, um crescimento de mais ou menos 6%. Ainda segundo o IBGE (2010), sua densidade demográfica era de 57,68 habitantes/ km².

ÁREA TERRITORIAL 1.452 km²

5.2 Habitação popular em São João del Rei

POPULAÇÃO 89.653 hab.

2 1

3

DENSIDADE 57,68 hab/km²

SJDR

DÉFICIT HABITACIONAL 5.000

POP. DEMOGRÁFICA RURAL 5% Características de São João del Rei Elaboração: Letícia Nascimento Fonte: IBGE e PLHIS

N

BAIRROS DE SÃO JOÃO DEL REI DE ACORDO COM O PLANO DIRETOR

POP. DEMOGRÁFICA URBANA 95%

100m 200m

400m

LOCALIZAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS PMCMV

Bonfim

Centro

1

Risoleta Neves I

Jardim Central

Senhos dos Montes

2

Risoleta Neves II

Tejuco

Fábricas

3

Parque das Cachoeiras

Matosinhos

Colônia

Bairros e empreendimentos PMCMV em SJDR Elaboração: Letícia Nascimento. Fonte: Ana Luiza Aureliano Silva, 20xx

EMPREENDIMENTOS PMCMV EQUIPAMENTOS DE SAÚDE

EMPREENDIMENTOS PMCMV EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO

N

0,25km 0,5km

1km

N

0,25km 0,5km

Risoleta Neves I - Raio de 1 km

UBS

Risoleta Neves I - Raio de 1 km

Escola estadual

Risoleta Neves II - Raio de 1 km

Hospital Público

Risoleta Neves II - Raio de 1 km

Parque das Cachoeiras - Raio de 1 km

Clínicas

Parque das Cachoeiras - Raio de 1 km

Creche mantida pela comunidade Outro

Elaboração: Letícia Nascimento Fonte: Ana Luiza Aureliano Silva, 2015

Elaboração: Letícia Nascimento Fonte: Ana Luiza Aureliano Silva, 2015

1km

18

RISOLETA I 440 unidades 22 blocos x 5 andares x 4 aptos. área apto.: 36,73 m² 0 unidades PNE RESULTADO DAS OPINIÕES DOS MORADORES

localidade ruim e poucos horários de ônibus

muito barulho e falta de privacidade Empreendimentos Risoleta Neves I e II Fonte: Ana Luiza Aureliano Silva, 2015

ausência de espaços de lazer

vandalismo e insegurança RENDIMENTO MENSAL DAS FAMÍLIAS

0 0,5 1

Planta do apartamento tipo do Residencial Risoleta I Fonte: Ana Luiza Aureliano Silva, 20xx

2 (m)

1,6 %

89,8 %

8,6 %

SEM RENDIMENTO

0 A 1 SM

1 A 1,5 SM

Elaboração: Letícia Nascimento Fonte: Ana Luiza Aureliano Silva, 20xx

RISOLETA II

PARQUE DAS CACHOEIRAS

200 unidades 10 blocos x 5 andares x 4 aptos. área apto.: 36,73 m² 40 unidades PNE área apto. PNE: 42,46 m²

Empreendimentos Risoleta Neves I e II Fonte: Ana Luiza Aureliano Silva, 2015

300 unidades 15 blocos x 5 andares x 4 aptos. área apto.: 41,94 m² 300 unidades PNE área apto. PNE: 41,94 m²

Empreendimento Parque das cachoeiras Fonte: Ana Luiza Aureliano Silva, 2015

0 0,5 1

2 (m)

0 0,5 1

2 (m)

* Todas as plantas têm a mesma tipologia, com áreas de manobra para cadeira de rodas, no entanto o acesso aos andares superiores é feito através de escadas.

20

O PLHIS (Plano Local de Habitação de Interesse Social) é o plano de cada município que dimensiona o volume de recursos e horizonte de projetos para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes, principalmente para faixas de renda mais baixas. Uma das ações necessárias é a construção de unidades residenciais e acesso a lotes urbanizados.

De acordo com o PLHIS de São Jão del Rei, a cidade acumulou um déficit habitacional ao longo de 30 anos por falta de políticas habitacionais por parte do governo federal e estadual. Ainda segundo o plano, a vulnerabilidade social está presente nas faixas da população que possuem menos recursos, principalmente por se verem obrigados, pelas mais variadas forças, a morar afastado da cidade, levando ao processo de segregação sócio espacial.

PESQUISA APLICADA PELA CONSULTORIA NA ÁREA URBANA: RELAÇÃO DA RENDA COM O NÚMERO DE FAMÍLIAS EM PORCENTAGEM

Fonte: PLHIS, 2010

DADOS DO CADASTRO ÚNICO – BOLSA FAMÍLIA – 10/2010: PESSOAS POR DOMICÍLIO

Fonte: PLHIS, 2010

PESQUISA APLICADA PELA CONSULTORIA NA ÁREA URBANA: INTENÇÃO DE MUDAR

Fonte: PLHIS, 2010

Define-se, então, estas famílias que foram entrevistadas pela consultoria na área urbana e mencionadas no PLHIS, como o público alvo.

6.1 Viabilização do projeto

FINANCIAMENTO DA OBRA

PODER PÚBLICO

PREFEITURA MUNICIPAL

TERRENO + INVESTIMENTO DE CONSTRUÇÃO

PARCEIRO PRIVADO POR LICITAÇÃO

GESTÃO

PARCEIRO PRIVADO

6

Diretrizes e condicionantes

PRIVADO

USO

RESIDÊNCIAS (70% HIS E 30% HMP) E LOJAS COMERCIAIS

PÚBLICO

ESPAÇOS PÚBLICOS DE CONVIVÊNCIA

Segundo Elisabete França, ex-secretária de Habitação de SP, cabe às prefeituras se integrar ao PMCMV de maneira que não se estabeleça regras rígidas, como metragem e tipologia, indo contra o lema de produzir moradias baratas, distantes e padronizadas, pois esse tipo de moradia reforça a segregação dentro das cidades.

Assim, sugere-se como opção de viabilização do projeto, um modelo no qual o Governo abrirá licitação para um parceiro privado, que irá investir na obra e na sua gestão, e será remunerado ao longo da vigência do contrato. Por ser um terreno central e de alto custo, prevê-se a construção de habitações tanto de HIS (faixa 1), quanto para HMP (faixas 2 e 3). A venda ficará por conta do parceiro privado e, acredita-se que devido à localização e aos preços do mercado imobiliário no local hoje, os valores dos apartamentos destinados às faixas 2 e 3 e dos espaços comerciais, serão suficientes para cobrir os valores excessivos.

22

6.2 O terreno e seu entorno

TERRENOS PÚBLICOS LOCALIZADOS EM ÁREAS DESPROVIDAS DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS URBANOS

COLÔNIA 5

HABITAÇÃO POPULAR EM EDIFÍCIO MISTO DEVE SER IMPLANTADA EM ÁREA COM BOA INFRAESTRUTURA E COM FÁCIL ACESSO A TRANSPORTE E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

4

FÁBRICAS SENHOR DOS MONTES

MATOZINHOS

TERRENO DE PROPRIEDADE PRIVADA CENTRO 2

3

TEJUCO mais infraestrutura

BONFIM

1 N

100m 200m

TERRENO HÁ MUITOS ANOS SEM UTILIZAÇÃO > APLICAÇÃO DE IPTU PROGRESSIVO, FORÇANDO A CONSTRUÇÃO

400m

Elaboração: Letícia Nascimento Fonte: Roberta Andrade, 2017

menos infraestrutura

Mancha esquemática das áreas com melhor infraestrutura e serviços urbanos e disponibilidade de equipamento público

TERRENOS DE PROPRIEDADE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DEL REI

TERRENO DE IMPLANTAÇÃO PROPRIEDADE PRIVADA

3

R. JOSÉ EUSTÁQUIO G. PIMENTA Vila Belizário - 3.700m²

1

AV. BRASIL Sem bairro - 60.000m²

4

R. AMADOR AGUIAR Colônia do Marçal - 20.000m²

2

R. ANNA DIAS Residencial São José Operário - 25.660m²

5

R. VICENTE ROSA Residencial Girassol - 5.800m²

AV. LEITE DE CASTRO

CENTRO

23m

62m

N

N

25m

50m

100m

Elaboração: Letícia Nascimento

BR 265

R. CONSELHEIRO BELIZÁRIO LEITE ANDRADE SÃO JUDAS TADEU - 1.426M²

TERRENO DE IMPLANTAÇÃO PROPRIEDADE PRIVADA ROTUNDA CÓRREGO

24

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS ENTORNO DO TERRENO DE IMPLANTAÇÃO

VIAS E FLUXOS ENTORNO DO TERRENO DE IMPLANTAÇÃO

250m

Elaboração: Letícia Nascimento

N

500m

50m 100m

Elaboração: Letícia Nascimento

200m

Supermercado

Praça

Equipamento de saúde

Via arterial

Teatro municipal

Restaurante

Posto de correios

Via coletora

Agência bancária

Farmácia

Ponto de ônibus

Via local

Padaria

Escola

Terreno de implantação

Terreno de implantação

N

30m

60m

120m

26

USO E OCUPAÇÃO ENTORNO DO TERRENO DE IMPLANTAÇÃO

Elaboração: Letícia Nascimento

GABARITOS ENTORNO DO TERRENO DE IMPLANTAÇÃO

N

30m

60m

Elaboração: Letícia Nascimento

120m

Residencial/Comercial

Comercial/Serviço

1 pavimento

Institucional

Sem uso

2 pavimentos

Serviços

Lote vago

3 pavimentos

Lote vago

Residencial

Comércio

4 pavimentos

Terreno de implantação

Terreno de implantação

N

30m

60m

120m

LEGISLAÇÃO

ZONEAMENTO PLANO DIRETOR DE SÃO JOÃO DEL REI

ZONA DE PROTEÇÃO CULTURAL ART. 64 A Zona de Proteção Cultural caracteriza-se pela ocupação urbana consolidada nos séculos XVIII e XIX e seu entorno imediato, compondo a ambiência paisagística da época e seu referencial histórico, e cuja manutenção considera-se fundamental para a proteção do patrimônio histórico-cultural são-joanense.

Elaboração: Letícia Nascimento

N

30m

60m

120m

§

1º

I.

A Zona de Proteção Cultural corresponde à área de tombamento e entorno do conjunto arquitetônico-urbanístico de São João del Rei, aprovado pela Lei Municipal no 3531, de 06 de junho de 2000; incluindo ainda a região da praça do Matozinhos, Estação Chagas Dória e região da ocupação inicial da avenida Leite de Castro até a rua Frei Cândido.

§

2º

I.

Preservar as características urbanas e arquitetônicas dos séculos XVIII e XIX, visando especialmente a manutenção do traçado urbano original, da forma de parcelamento do solo, da tipologia de implantação das edificações nos lotes, da escala volumétrica, da forma das coberturas, bem como a tipologia arquitetônica, incluindo materiais e texturas;

II.

Incentivar a manutenção da multiplicidade de usos compatíveis com a preservação do patrimônio e a potencialização da atividade turística;

III.

Harmonizar a inserção de futuras intervenções arquitetônicas em imóveis do conjunto urbano protegido, de forma a evitar a sua prevalência sobre o patrimônio cultural existente;

IV. Assegurar os aspectos paisagísticos urbanos, visando a melhoria da paisagem e o aumento da relação áreas verdes e áreas construídas.

Zona de Proteção Cultural Zona de Proteção Paisagística Terreno de implantação

28

6.3

Condicionantes climáticos

UMIDADE RELATIVA DO AR

A cidade está localizada em uma altitude de 912 metros, nas coordenadas 21º08’00’’ S (latitude) e 44º15’40’’ O (longitude) e, segundo o Sistema Internacional de Köppen (Cwa), possui clima tropical de altitude.

Vegetação / Topografia São João del Rei, em sua maior parte possui um relevo montanhoso, correspondendo a 70% da área e, apenas 8% do território é plano. A Serra do Lenheiro e a Serra de São José contribuem significativamente com esse porcentual.

A vegetação na cidade tem uma diversidade ecológica grandiosa. No seu relevo, formado pelas serras do complexo da Mantiqueira, observase uma vegetação de Cerrado com a presença de Campos Limpos nas partes mais altas.

Hidrografia

dia típico de calor (02/01) dia típico de frio (27/04)

Os níveis de umidade são altos durante a noite. A umidade da cidade no dia típico de calor varia de 60% a 95%, devido à precipitação de verão. No dia típico de frio, a umidade varia entre 40% e 95%.

VENTO VELOCIDADE E DIREÇÃO

São João del Rei esta inserida na bacia hidrográfica do Rio Grande. Os rios que cortam a cidade são: Rio das Mortes, Córrego do Lenheiro e Rio Carandaí. A cidade contém diversos rios e cachoeiras, o que influência no nível de umidade do ar. Há um balanço entre a altitude, com o grande volume de água, que resulta na umidade do ar relativamente boa, principalmente no verão, devido ao índice de precipitação.

TEMPERATURA BULBO SECO

dia típico de calor (02/01) dia típico de frio (27/04)

A velocidade do vento é maior no dia tipico de calor em todos os horarios do dia, com pico no final da tarde, entre 17hs e 22hs.

dia típico de calor (02/01) dia típico de frio (27/04)

São João del-Rei possui invernos frios e verões amenos, com temperatura média anual de 23°C. O gráfico apresenta o dia típico de calor com temperaturas variando entre 20°C e 28°C e o dia típico de frio ente 11°C e 27°C.

A partir da análise da rosa dos ventos, possui predominância de ventos vindos do sudeste.

RECOMENDAÇÕES BLIOCILMÁTICAS Segundo o ZBBR, São João del-Rei está na Zona Bioclimática 2. De acordo com as recomendações bioclimáticas para o inverno são: aquecimento solar da edificação, paredes internas pesadas, aquecimento artificial necessário e aberturas para insolação dos ambientes, já no verão ventilação cruzada é o recomendado.

NBR 15575

F - As sensações térmicas são melhoradas através da desumidificação dos ambientes. Esta estratégia pode ser obtida através da renovação do ar interno por ar externo através da ventilação dos ambientes.

DIAGRAMA DE GIVONI

A NBR 15575 é uma norma obrigatória que trata do desempenho de edificações habitacionais, com o objetivo de prezar pelo conforto, acessibilidade, higiene, estabilidade, vida útil da construção, segurança estrutural e contra incêndios, pontuando características indispensáveis de uma obra para o consumidor.

Ela aponta 7 exigências do usuário quanto à habitabilidade, sendo elas: estanqueidade da água; desempenho térmico; desempenho acústico; desempenho lumínico; saúde, higiene e qualidade do ar; funcionalidade e acessibilidade; conforto tátil antropodinâmico.

NBR 15220 A - O uso de aquecimento artificial será necessário para amenizar a eventual sensação de desconforto térmico por frio.

B - A forma, a orientação e a implantação da edificação, além da correta

orientação de superfícies envidraçadas, para otimizar o seu aquecimento por meio da incidência de radiação solar. A cor externa dos componentes também desempenha papel importante no aquecimento dos ambientes por meio da radiação solar.

C - A adoção de paredes internas pesadas pode contribuir para manter o interior da edificação aquecido.

I - Temperaturas internas mais agradáveis, uso de paredes (externas e internas) e coberturas com maior massa térmica.

Fonte: Planilha Excel Clima EPW_SJDR, criada por Rafael Brandão.

Analisando o diagrama de Givoni, nota-se que no verão boa parte dos dias estão na zona de conforto, mas ainda assim, em diversos dias é necessário ventilação e massa para resfriamento.

Já no inverno há mais recomendações bioclimáticas, indicadas no gráfico, e são, principalmente, aquecimento passivo e massa para aquecimento.

No outono e na primavera as necessidades bioclimáticas do projeto são as mesmas, com boa parte dos dias necessitando de aquecimento passivo, massa para aquecimento e ventilação.

30

MICROCLIMA ENTORNO DO TERRENO

A presença do córrego Lenheiros, também pode influenciar no microclima do edifício, auxiliando na diminuição da temperatura e aumento da umidade.

Topografia acentuada, influenciando significativamente no desvio dos ventos que chegam ao edifício.

INVERNO 6:40

17:20

VERÃO 5:30 18:30

Não há presença de vegetação com interferência expressiva.

Elaboração: Letícia Nascimento

Córrego Ventos predominantes

A maioria dos edifícios do entorno mais próximo possuem 1 ou 2 pavimentos e, apesar de não haver muitas projeções de sombra no lote, promovem obstrução de céu.

7

Proposta

32

7.1

Segundo a Política Nacional de Mobilidade Urbana (2013), o planejamento urbano é fundamental para o crescimento sustentável das cidades brasileiras. E municípios com mais de 20 mil habitantes são obrigados, por essa política, a apresentarem um plano de mobilidade, priorizando o meio de transporte público e o não motorizado.

Projeto urbano

PONTOS DE ÔNIBUS MAIS PRÓXIMOS ENTORNO DO TERRENO DE IMPLANTAÇÃO

“A mobilidade urbana bem planejada, com sistemas integrados e sustentáveis, garante o acesso dos cidadãos às cidades e proporciona qualidade de vida e desenvolvimento econômico.” (Política Nacional de Mobilidade Urbana, 2013) Portanto, analisando o entorno no lote, percebe-se que não possui estrutura suficiente para portadores de necessidades especiais, pois as calçadas são estreitas e mais altas que a rua em todos os pontos. Devido à isso, uma das diretrizes propostas é que a calçada que rodeia o prédio tenha 1,60m e as esquinas possuam rampas.

Depois da análise em relação à acessibilidade, foi feita um estudo sobre os pontos de ônibus mais próximos. Segundo o livro Cidades para um pequeno planeta (1997), o máximo confortável para uma pessoa andar à pé até chegar ao seu destino ou a um meio de transporte público é de 10 minutos (1 km); há dois pontos de ônibus, que seguem sentidos diferentes, próximos ao lote, sendo assim, não é necessário colocar mais pontos de ônibus no entorno.

250m

500m

Por último, vê-se a necessidade de uma ciclovia, visto que o empreendimento possui bicicletário, mas não estacionamento. Tem-se, então, como diretriz de projeto, a criação de uma ciclovia que segue do prédio até a Estação Ferroviária, ponto de mais fácil acesso à outras localidades após o termino da ciclovia. A ciclovia precisa ser segura e confortável, para isso, serão colocados postes de luz de 20 em 20m e árvores, não frutíferas, ao longo de todo o percurso. Dois novos semáforos serão colocados para a segurança no cruzamento.

DIRETRIZES: - MODIFICAR CALÇADAS AO REDOR DO EDIFÍCIO PARA CALÇADAS COM 1,60m DE LARGURA; - INSERIR RAMPAS ACESSÍVEIS NAS ESQUINAS DO ENTORNO;

Elaboração: Letícia Nascimento

- IMPLEMENTAR CICLOVIA DO PRÉDIO ATÉ A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA; N

50m 100m

200m

- INSERIR POSTES DE LUZ NA CICLOVIA, DE 20 EM 20 METROS; - PLANTAR ÁRVORES AO LONGO DO PERCURSO; - INSTALAÇÃO DE NOVOS SEMÁFOROS.

PROJETO URBANO ENTORNO DO TERRENO DE IMPLANTAÇÃO

Elaboração: Letícia Nascimento

Ponto de ônibus da Estação Ferroviária

Sentido das vias

Novos semáforos

Ciclovia

N

10m

20m

40m

34

PROPOSTA PARA AS VIAS PARA IMPLANTAÇÃO DA CICLOVIA

2 1 3

1.

HOJE Via de mão dupla = 6,15m Calçadas = 0,75m cada PROPOSTA Via de mão única = 2,40m Calçadas = 1,60m cada Ciclovia de mão dupla = 2,05m

2.

3.

HOJE Via de mão única = 4,60m Calçadas = 2,00m cada Estacionamento nos dois lados (paralelo) = 2,20m cada

HOJE Via de mão unica = 4m Calçadas = 0,75m cada Estacionamento em um lado (paralelo) = 2,15m

PROPOSTA Via de mão única = 4,70m Calçadas = 2,00m cada Ciclovia de mão dupla = 2,05m Estacionamento em um lado (paralelo) = 2,20m

PROPOSTA Via de mão única = 2,40m Calçadas = 1,60m cada Ciclovia de mão dupla = 2,05m

PROPOSTA PARA AS VIAS PARA IMPLANTAÇÃO DA CICLOVIA

5

4

4.

5.

HOJE Via de mão dupla = 6,00m Calçadas = 1,50m e 2,00m

HOJE Via de mão única = 7,10m Calçadas = 1,50m cada Estacionamento em um lado (45º) = 3,90m

PROPOSTA Via de mão dupla = 4,50m Calçadas = 1,50m cada Ciclovia de mão dupla = 2,05m

PROPOSTA Via de mão única = 6,85m Calçadas = 1,50m cada Ciclovia de mão dupla = 2,05m Estacionamento em um lado (paralelo) = 2,10m

36

Projeto

O projeto concentra-se na criação de uma edificação pública-privada, que ofereça ao seus usuários espaços de convivência, de acesso ao lazer e serviços, além da parte residencial, agregando três diferentes usos: serviços (lojas, lanchonetes), moradia (apartamentos) e lazer (praças). Propõe-se que o Edifício ganhe visibilidade por estar em um local bem visado, com a finalidade de promover o bem-estar social dos moradores e usuários do local.

INFORMAÇÕES DO PROJETO Terreno:23x62m = 1,426 m² Total construído: 4.058,1 m² nº de Pavimentos: 7 Área Permeável (21%): 301,7m²; nº de Apartamentos HIS: 32 un. nº de Apartamentos HMP: 14 un.

Taxa de ocupação: 46,3% Coeficiente de Aproveitamento: 2,8

LAZER | CONVÍVIO LOJAS APARTAMENTOS LANCHONETEÍ

APARTAMENTOS APARTAMENTOS APARTAMENTOS APARTAMENTOS APARTAMENTOS APARTAMENTOS COMÉRCIO

1m 2m

4m

N

7.2

ADMINISTRAÇÃO 1 copa para funcionários de 12,4m² 1 vestiário de 8,10² 1 banheiro PNE 5,7m² Totalizando 26,2m²

HABITAÇÃO 40 aptos. 2 quartos entre 53,1 e 64,8m² 6 aptos. 3 quartos de 74,3m² Bicicletário 15,8m² Totalizando 2.766,3m²

PROGRAMA DE

NECESSIDADES

LAZER Espaços públicos 604,3m² Terraço 63,7m² Totalizando 668m²

COMÉRCIO 12 lojas entre 14,7 e 49,5m² 1 lanchonete de 35,3m² Totalizando 324,45m²

38

Projeto IMPLANTAÇÃO

CAIXAS D’ÁGUA Total = 39.200L Reservatório Superior: - 2 de 2.000L - 3 de 5.000L - 2 de 1.000L Reservatório inferior: - 1 de 10.000L - 1 de 15.000L

PAINEIS SOLARES PLACAS FOTOVOLTAICAS

RESERVATÓRIO DE INCÊNDIO - 1 de 10.000L RESERVATÓRIO DE ÁGUAS PLUVIAIS - 1 de 5.000L BOILER - 1 de 5.000L

Abaixo

6 (m)

N

1,5 3

40

Projeto MATERIAIS

Para a seleção dos materiais do projeto, foram considerados diversos fatores a fim de garantir a melhor escolha, como o ciclo de vida, a sustentabilidade, o custo, a disponibilidade, durabilidade e a estética. O concreto, por seu desempenho estrutural, sua facilidade de mão de obra especializada e sua disponibilidade na região foi escolhido como principal material da estrutura.

DIAGRAMA ESTRUTURA E USOS

Projeto

PAV. TÉRREO

Apartamento 2 Quartos Apartamento 3 Quartos Circulação Vertical Salas Comerciais Lanchonete Administração

LOJA LOJA

LOJA

LOJA

LOJA

Abaixo

LOJA

Desce

LOJA

LOJA LOJA

6 (m)

LOJA

LOJA

LANCHONETE

N

1,5 3

LOJA

42

Projeto PLANTAS

LAYOUT 1ยบ ANDAR

2

4

8 (m)

LAYOUT PAV. TIPO

2

4

8 (m)

Projeto PLANTAS

LAYOUT 6º ANDAR

2

4

8 (m)

PLANTA ESQUEMÁTICA COM ÁREA DOS APARTAMENTOS

A=53.2

A=53.1

A=74.3

A=59,65 A=55.8

A=61.9

A=64.8

A=56.4

A=56.1

44

Projeto FACHADAS

FACHADA FRONTAL

FACHADA LAT. DIREITA

COBERTURA

COBERTURA

6º PAVIMENTO

6º PAVIMENTO

PAVIMENTO TIPO

PAVIMENTO TIPO

PAVIMENTO TIPO

PAVIMENTO TIPO

PAVIMENTO TIPO

PAVIMENTO TIPO

PAVIMENTO TIPO

PAVIMENTO TIPO

1º PAVIMENTO

1º PAVIMENTO

PAVIMENTO TÉRREO COBERTURA

PAVIMENTO TÉRREO COBERTURA

6º PAVIMENTO

NOTAS GERAIS:

6º PAVIMENTO

NOTAS GERAIS:

01 - DIMENSÕES EM METROS OU CENTÍMETROS. PAVIMENTO TIPO EM METROS OU CENTÍMETROS. 01 - DIMENSÕES 02 - MEDIDAS TOMADAS EM OSSO (SEM REVESTIMENTO), EXCETO ONDE INDICADO. PAVIMENTO TIPO 02 - MEDIDAS TOMADAS EM OSSO (SEM REVESTIMENTO), EXCETO ONDE INDICADO 03 – PARA DESCRIÇÃO DOS ACABAMENTOS, CONSULTAR MEMORIAL DESCRITIVO DE ARQUITETURA. 03 – PARA DESCRIÇÃO DOS ACABAMENTOS, CONSULTAR MEMORIAL DESCRITIVO D 04 - PARA VEDAÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÃO E CAIXILHOS, SEGUIR PROJETOS ESPECÍFICOS. 04 - PARATIPO VEDAÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÃO E CAIXILHOS, SEGUIR PROJETOS ESPE PAVIMENTO 05 – PARA DETALHAMENTO, VER AS SEGUINTES ESPECIFICAÇÕES: 05 – PARA DETALHAMENTO, VERPAVIMENTO AS SEGUINTES ESPECIFICAÇÕES: TIPO PISOS PISOS - PO01: PORCELANATO ESMALTADO ACETINADO BORDA BOLD NICE PLUS BRANCO 60X60CM (ELIANE).

- PO01: PORCELANATO ESMALTADO ACETINADO BORDA BOLD NICE PLUS BRANCO - PO02: PORCELANATO BOLD 45X45CM MOZART ICE (ELIANE).

PAVIMENTO TIPO - PO02: PORCELANATO BOLD 45X45CM MOZART ICE (ELIANE).

- PO03: PORCELANATO ACETINADO 30 X45 FORMA BRANCO AC (ELIANE).

PAVIMENTO TIPO - PO03: PORCELANATO ACETINADO 30 X45 FORMA BRANCO AC (ELIANE).

- LA01: PISO LAMINADO TREND SUPER CLICK DURAFLOOR 8MMX9,2CMX1,34M (M²) CARVALHO LIEGE. - LA01: PISO LAMINADO TREND SUPER CLICK DURAFLOOR 8MMX9,2CMX1,34M (M²) C

FACHADA FRONTAL FACHADA FRONTAL 3 1 : 100 3 1 : 100

3

FACHADA L. ESQUERDA FACHADA L. ESQUERDA 4 1 : 100 4 1 : 100

FACHADA FRONTAL FACHADA FRONTAL 3 1 : 100 1 : 100

4

FACHADA POSTERIOR

FACHADA L. ESQUERDA FACHADA L. ESQUERDA 4 1 : 100 1 : 100

FACHADA LAT. ESQUERDA

PAVIMENTO TIPO PAREDES PAVIMENTO TIPO PAREDES PI01: PAREDE COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA BRANCA. PI01: PAREDE COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA BRANCA. PI02: PAREDE COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA CINZA ESCURO RAL 7039.

PI02: PAREDE COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA CINZA ESCURO RAL 7039.

CE01: REVESTIMENTO EXTERNO CERÂMICA TIJOLINHO CANNES 28X44CM LEPRI 1º PAVIMENTO CE01: REVESTIMENTO EXTERNO CERÂMICA TIJOLINHO CANNES 28X44CM LEPRI 1º PAVIMENTO TETO: TETO: -GE01: TETO DE GESSO COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA ACETINADO BRANCO. -GE01:TÉRREO TETO DE GESSO COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA ACETINADO BRANCO. PAVIMENTO

PAVIMENTO TÉRREO

06 - É DE RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO E DO CONSTRUTOR,ZELAR PELA PERMANÊNCIA DA OBRA, DESTE 06 - É DE RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO E DO CONSTRUTOR,ZELAR PELA PROJETO, DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL E DA ART RECOLHIDA, POIS FALTA DE UM DESTES ITENS PROJETO, DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL E DA ART RECOLHIDA, ACARRETARÁ EM MULTAS PELO CREA. ACARRETARÁ EM MULTAS PELO CREA. 07- NÃO COLOCAR MATERIAIS DE PROCEDÊNCIA DUVIDOSA OU FORA DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E NA DÚVIDA, 07- NÃO COLOCAR MATERIAIS DE PROCEDÊNCIA DUVIDOSA OU FORA DAS ESPECI NOTAS EXECUTAR GERAIS: A DEVOLUÇÃO AO FABRICANTE OU AO FORNECEDOR. NOTAS GERAIS: EXECUTAR A DEVOLUÇÃO AO FABRICANTE OU AO FORNECEDOR. 08- NÃO TRAFEGAR SOB QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, COM VEÍCULOS PESADOS ,QUE PARA LIMPEZA DA OBRA, OU 08- NÃO TRAFEGAR SOB QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, COM VEÍCULOS PESADOS ,Q 01 - DIMENSÕES EM METROS OU CENTÍMETROS. PARA DESCARREGAR MATERIAL, POIS AS SÃO IMPREVISÍVEIS. 01CONSEQUÊNCIAS - DIMENSÕES METROS OU INDICADO. CENTÍMETROS. PARAEM DESCARREGAR MATERIAL, POIS AS CONSEQUÊNCIAS SÃO IMPREVISÍVEIS. 02 - MEDIDAS TOMADAS EMOBRA. OSSO (SEM REVESTIMENTO), EXCETO ONDE 09-CONFERIR MEDIDAS NA 02 - MEDIDAS TOMADAS EM OSSO (SEM REVESTIMENTO), EXCETO ONDE INDICADO. 09-CONFERIR MEDIDAS NA OBRA. 03 – PARA DESCRIÇÃO DOS ACABAMENTOS, CONSULTAR MEMORIAL DESCRITIVO DE ARQUITETURA. 10-OS PERFIS NATURAIS DOS LOTES VIZINHOS, CALÇADAS NÃODOS PODERÃO SER ALTERADOS. 03 – E PARA DESCRIÇÃO ACABAMENTOS, CONSULTAR DESCRITIVO DE ARQUITE 10-OS PERFIS NATURAIS DOS LOTES VIZINHOS,MEMORIAL CALÇADAS NÃO PODERÃO SER AL 04 - PARA VEDAÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÃO CAIXILHOS, SEGUIR PROJETOS ESPECÍFICOS. 04 - PARA VEDAÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÃO E CAIXILHOS, SEGUIR PROJETOS ESPECÍFICOS. 05 – PARA DETALHAMENTO, VER AS SEGUINTES ESPECIFICAÇÕES: 05 – PARA DETALHAMENTO, VER AS SEGUINTES ESPECIFICAÇÕES: PISOS PISOS BORDA BOLD NICE PLUS BRANCO 60X60CM (ELIANE).

- PO01: PORCELANATO ESMALTADO ACETINADO - PO01: PORCELANATO - PO02: PORCELANATO BOLD 45X45CM MOZART ICE (ELIANE). ESMALTADO ACETINADO BORDA BOLD NICE PLUS BRANCO 60X60CM (E - PO02: PORCELANATO 45X45CM MOZART ICE (ELIANE).

- PO03: PORCELANATO ACETINADO 30 X45 FORMA BRANCO AC BOLD (ELIANE).

PO03: PORCELANATO ACETINADO 30 X45 FORMA BRANCO AC (ELIANE).

- LA01: PISO LAMINADO TREND SUPER CLICK DURAFLOOR 8MMX9,2CMX1,34M (M²) CARVALHO LIEGE. - LA01: PISO LAMINADO TREND SUPER CLICK DURAFLOOR 8MMX9,2CMX1,34M (M²) CARVALHO L PAREDES PAREDES PI01: PAREDE COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA BRANCA. PI01: PAREDE COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA BRANCA. PI02: PAREDE COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA CINZA ESCURO RAL 7039.

PI02:TIJOLINHO PAREDE COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA CINZA ESCURO RAL 7039.

CE01: REVESTIMENTO EXTERNO CERÂMICA CANNES 28X44CM LEPRI CE01: REVESTIMENTO EXTERNO CERÂMICA TIJOLINHO CANNES 28X44CM LEPRI TETO: TETO:ACRÍLICA ACETINADO BRANCO. -GE01: TETO DE GESSO COM PINTURA LÁTEX -GE01: TETO DE GESSO COM PINTURA LÁTEX ACRÍLICA ACETINADO BRANCO. 06 - É DE RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO E DO CONSTRUTOR,ZELAR PELA PERMANÊNCIA DA OBRA, DESTE DE RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO E DO DE CONSTRUTOR,ZELAR PROJETO, DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO06 DO- É PROFISSIONAL E DA ART RECOLHIDA, POIS FALTA UM DESTES ITENS PELA PERMANÊN ACARRETARÁ EM MULTAS PELO CREA. PROJETO, DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL E DA ART RECOLHIDA, POIS FALTA ACARRETARÁ EM MULTAS PELO CREA. 07- NÃO COLOCAR MATERIAIS DE PROCEDÊNCIA DUVIDOSA OU FORA DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E NA DÚVIDA, 07- NÃO COLOCAR MATERIAIS DE PROCEDÊNCIA DUVIDOSA OU FORA DAS ESPECIFICAÇÕES T EXECUTAR A DEVOLUÇÃO AO FABRICANTE OU AO FORNECEDOR. EXECUTAR A DEVOLUÇÃO AO FABRICANTE OUPARA AO FORNECEDOR. 08- NÃO TRAFEGAR SOB QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, COM VEÍCULOS PESADOS ,QUE LIMPEZA DA OBRA, OU 08-CONSEQUÊNCIAS NÃO TRAFEGAR SOB CIRCUNSTÂNCIA, COM VEÍCULOS PESADOS ,QUE PARA L PARA DESCARREGAR MATERIAL, POIS AS SÃO QUALQUER IMPREVISÍVEIS. PARA DESCARREGAR MATERIAL, POIS AS CONSEQUÊNCIAS SÃO IMPREVISÍVEIS. 09-CONFERIR MEDIDAS NA OBRA. 09-CONFERIR MEDIDAS OBRA. SER ALTERADOS. 10-OS PERFIS NATURAIS DOS LOTES VIZINHOS, CALÇADAS NÃO NA PODERÃO 10-OS PERFIS NATURAIS DOS LOTES VIZINHOS, CALÇADAS NÃO PODERÃO SER ALTERADOS.

REV. Nº

DATA

DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO REV. Nº

CLIENTE

RESP. DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO

DATA

CLIENTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PROJETO

PROJETO

HABITAÇÃO SOCIAL NA CIDADE DE SJDR: APLICAÇÃO DE ESTRATÉGIAS HABITAÇÃO SOCIAL NA CIDADE DEBIOCLIMÁTICAS SJDR: APLICAÇÃO DE ESTRA LOCAL

LOCAL

SÃO JOÃO DEL REI- MG, BRASIL REV. Nº DATA TÍTULO DA PRANCHA

SÃO JOÃO DEL REI- MG, BRASIL

DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO REV. Nº DATA TÍTULO DA PRANCHA

RESP. ESPECIALIDADE DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO

ARQUITETURA

FACHADAS

FACHADA POSTERIOR FACHADA POSTERIOR 2 1 : 100 1 : 100

1

FACHADA L. DIREITA FACHADA L. DIREITA 1 1 : 100 1 : 100

UNIVERSIDADE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI - ARQUITETURA E URBANISMO CLIENTE

CLIENTE

ESCALA

DATA EMISSÃO INICIAL UNIVERSIDADE

FOLHA

INDICADA

06/25/19 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI - ARQUITETURA E URBANISMO FASE

DATA EMISSÃO INICIAL

06/25/19

ARQ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PROJETISTA PROJETO

06-

PROJETO

06

PROJETISTA

HABITAÇÃO SOCIAL NA CIDADE DE SJDR: APLICAÇÃO DE ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS HABITAÇÃO SOCIAL NA CIDADE DE SJDR: APLICAÇÃO DE ESTRATÉGIAS REVISÃO LOCAL LETICIA C. DO NASCIMENTO LETICIA C. DO NASCIMENTO LOCAL

SÃO JOÃO DEL REI- MG, BRASIL SÃO JOÃO DEL REI- MG, BRASIL FORMATO A0+1 841mmx1374mm

ARQUIVO

FORMATO A0+1 841mmx1374mm

TÍTULO DA PRANCHA obra disciplina etapa numeração

ARQUIVO

FASE

RESPONSÁVEL FACHADAS LETICIA

UNIVERSIDADE

setor

descrição

revisão

obra disciplina etapa numeração TÍTULO DA PRANCHA

setor

ORIENTADORA

RESPONSÁVEL FACHADAS LAURA TAVARES LETICIA

DATA EMISSÃO INICIAL

R.R.T

descrição

FORMATO A0

ESPECIALIDADE revisão

ARQUITETURA

ESCALA ORIENTADORA LAURA TAVARES INDICADA

FOLHA

REVISÃO

6/26/2019 4:06:44 AM

06-

2

FACHADAS

ESP R.R

A

FOR ESC A

IN

Projeto

INSOLAÇÃO E PERSPECTIVA PERSPECTIVA 3D

SIMULAÇÃO INSOLAÇÃO NO VERÃO

SIMULAÇÃO INSOLAÇÃO NO INVERNO

SIMULAÇÃO INSOLAÇÃO NO ANO

46

Projeto

CORTE ESQUEMÁTICO

Projeto

CORTE ESQUEMÁTICO

48

50

52

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