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NOTAS DE REVISÃO

TOMO I

deve-se a MARQUES, José — Devastações Biscainhas na Quinta da Azóia (1381). «Revista Portuguesa de História». T. 31 (Homenagem a Salvador Dias Arnaut), Vol. 2, p. 191-217. [LMD] [43] No texto original aparece escrito «nas últimas cartas». Mas, falando-se de procuradores dos povos, parece óbvio que há aqui uma gralha. O Autor escreveu «nas últimas Cortes» que foram as de 1646, convocadas nos fins de 1645 e inauguradas em Janeiro do ano seguinte. [44] O Abade de Baçal propõe como leitura da epígrafe: «Domingos da Ponte Gallego, general da ar...». Parece-nos que deve ser «Domingos da Ponte Gallego, tenente general da ar...», tanto mais que este oficial tinha mesmo esse posto, como se diz na página 77. [45] A interrogação pertence ao texto original. No entanto, a associação de suevos e alanos não parece ir contra a lição da História. [FRS] [46] Não considera o Abade de Baçal os factores sócio-políticos que vinham, desde o século XVIII, a introduzir elementos de perturbação e mesmo de ruptura nas instituições e no ordenamento jurídico-político do Antigo Regime, abrindo brechas propícias à posterior adopção de uma ordem liberal. Neste sentido, merecem referência especial os trabalhos de Albert Silbert (Do Portugal do Antigo Regime ao Portugal Oitocentista. Lisboa: Livros Horizonte, 1972) e J. S. da Silva Dias (Os primórdios da Maçonaria em Portugal. Lisboa: INIC, 1980, 4 tomos). Não pode hoje, também, descurar-se os factores sócio-económicos que contribuíram para a «coalisão de descontentamentos sociais» (Silva Dias) presentes na Revolução de 1820. Da vasta bibliografia existente, além das obras gerais, incluindo os capítulos respeitantes a este período das Histórias de Portugal dirigidas por Damião Peres (Barcelos: Portucalense Editora, 1935, vol. VII), José Mattoso (Lisboa: Círculo de Leitores, 1993, vol. V), João Medina (Clube Internacional do Livro, vol. VIII) ou António Reis (Portugal Contemporâneo. Lisboa: Alfa, 1990, vol. I), deve referir-se: AZEVEDO, Julião Soares de — Condições Económicas da Revolução Portuguesa de 1820. Lisboa: Contemporânea, 1944; SANTOS, Fernando Piteira — Geografia e Economia da Revolução de 1820. Lisboa: Europa-América, 1962; ALEXANDRE, Valentim — Os Sentidos do Império: Questão Nacional e Questão Colonial na Crise do Antigo Regime Português. Porto: Afrontamento, 1992. [47] No original, o Abade de Baçal aponta Figueira da Foz, provavelmente por lapso ou confusão com a origem de Manuel Fernandes Tomás. Apesar de não indicar a fonte, as informações coincidem com as de ARAÚJO, José Maria Xavier de — Revelações e memórias para a história da revolução de 24 de Agosto de 1820 e 15 de Setembro do mesmo ano. Lisboa, 1846, p. 9-10. Este autor refere o compromisso dos membros do Sinédrio de se reunirem todos os meses, no dia 22, num jantar na Foz (junto ao Porto). [48] A historiografia recente tem vindo a prestar crescente atenção à ideologia e à acção anti-liberal, quer no vintismo, quer no período posterior a 1826, com os movimentos anti-constitucionais que desembocam no absolutismo miguelista, destacando-se estudos como os de TORGAL, Luís Reis — A contra-

MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA


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