Liberte-se das dividas !

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Liberte-se

das dĂ­vidas

LĂŠlio Braga Calhau

Francielle Laia Rocha


PERSONAGENS

FAMÍLIA SILVA

MONSTRO DA DÍVIDA

CRÉDITO

Professor Lélio

LUCRÉCIA

EQUIPE EDUCAÇÃO FINANCEIRA


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Prefácio O povo brasileiro está muito endividado. A explosão da facilidade do crédito na última década não foi acompanhada por um mínimo de preparação para que as pessoas pudessem usar o crédito de uma forma sustentável. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio (abril de 2015), o percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros alcançou 61,6% em abril de 2015, o que representa uma alta em relação aos 59,6% observados em março de 2015, mas uma queda em relação aos 62,3% de abril de 2014. A epidemia do superendividamento hoje é um grande problema social no Brasil. Mais importante do que saber usar planilhas, é a consciência e a força de vontade que fazem o consumidor sair de uma situação de endividamento e resgatar o seu equilíbrio financeiro. É a mudança de comportamento, uma transformação interior, que lhe possibilitará em algum tempo a quitação de todas as suas dívidas e a sua elevação a um outro patamar de vida: o de investidor. Tenha fé e se esforce muito. Não caia em armadilhas de consumo! Busque padrões sustentáveis de comportamento e fuja de ostentação. Não é esse o comportamento das “pessoas ricas”, mas de gente endividada e esnobe, que está comprometendo o futuro de suas famílias somente para passar para a sociedade uma imagem de algo que não é. Gente assim se ilude. Quando o dinheiro acaba, os “amigos” somem. Você não quer e não precisa disso.


Para ajudar mais pessoas, que se encontram fragilizadas com essa situação de dificuldade, a FIEMG - Federação de Indústrias de Minas Gerais, através de sua sempre atuante Regional Rio Doce, apoiou o desenvolvimento deste manual prático para os consumidores prevenirem e controlarem a situação de endividamento financeiro. Seu equilíbrio financeiro é uma questão de compromisso, dedicação, consciência e da adoção de bons hábitos financeiros. Através disso, você construirá um futuro melhor para você e para toda sua família. Governador Valadares (MG), agosto de 2015.

Lélio Braga Calhau Promotor de Justiça de defesa do consumidor, professor, Youtuber e fundador do site e do Podcast “Educação Financeira para Todos”

Francielle Laia Rocha

Estagiária do MP-MG e acadêmica de Direito pela FADIVALE


Dedicatórias

Lélio Braga Calhau Dedico este livro às minhas irmãs, Kátia, Paula, Renata e Rita. Desejo todo o sucesso do mundo a vocês e que vocês possam atingir os seus sonhos. Agradeço, em especial, a FIEMG - Regional Governador Valadares, por ter desde o primeiro momento apoiado nosso objetivo de lutar, mais uma vez, contra o endividamento da população.

Francielle Laia Rocha Dedico este e-book a meu mestre Dr. Lélio Braga Calhau, um grande líder, a quem admiro por sua imensa sabedoria e esforço, que por seus frutos demonstra que o impossível não existe para aqueles que verdadeiramente correm atrás de seus sonhos. Meu eterno agradecimento por abrir meus horizontes, fazendo-me acreditar que sou capaz de dar saltos cada vez maiores, que eu mesma não acreditava que poderia dar. Como um verdadeiro sábio, semeia conhecimento por onde passa, e sua humildade reflete nas suas conquistas tornado-as mais grandiosas do que são. Obrigada pela oportunidade, confiança e estímulo; aos meus nobres colegas da 15ª Promotoria de Justiça de Governador Valadares (MG), o meu muito obrigada pela amizade e ensinamentos, que guardarei por toda a vida.


SUMÁRIO 1ª Lição Conheça-te a ti mesmo!

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2ª Lição Não perca o controle emocional nesta hora...

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3ª Lição Não enfrente “a fera” sozinho!

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4ª Lição Compre sempre à vista!

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5ª Lição Faça um levantamento das despesas...

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6ª Lição Venda tudo que puder para quitar...

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7ª Lição Planeje, planeje, planeje!

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8ª Lição Converse com seus colaboradores financeiros

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9ª Lição Faça um levantamento de todas as suas dívidas... 10ª Lição Crie renda extra na sua família

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11ª Lição As arapucas do Marketing e as compras por impulso

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12ª Lição ESCOLAS PRIVADAS X ESCOLAS PÚBLICAS

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13ª Lição Compras em supermercados

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14ª Lição Título de capitalização não é investimento...

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15ª Lição Use o décimo terceiro e adicionais...

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16ª Lição Invista na sua educação financeira...

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Autores

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1ª Lição

CONHEÇA-TE A TI MESMO! NÃO SE ENGANE. A virada financeira da sua vida começa desde já pelo seu amadurecimento pessoal. Por que você está endividado? Você sempre gastou muito? Alguém te influencia a gastar mais do que você ganha ou você gasta por prazer? Seus pais foram consumistas quando você era criança? Você gosta de parcelar tudo na sua vida? Para que possamos atacar de frente o problema é preciso reflexão e, mais do que tudo, aceitar realmente a gravidade do problema. Não se engane! Quanto mais tempo você demorar para reconhecer a situação de endividamento contumaz, mais difíceis serão as medidas que você deverá tomar no campo pessoal para resolver esse problema. Se você é um gastador compulsivo, é hora de rever imediatamente a sua vida, enquanto a situação não se agrava mais ainda. Grandes dívidas começam, também, com pequenas e “inocentes” dívidas. Para que você consiga seu objetivo é importante, em primeiro lugar, que você tenha um controle perfeito de seu orçamento. Na prática, isso significa que você deve saber quanto você ganha e quanto você (realmente) gasta. Sempre procuramos nos enganar sobre os motivos de um endividamento. Precisamos por um fim nisso. Se você está endividado e o seu patrimônio está aumentando, esse livro não serve para você. Há pessoas que fazem dívidas para investir. Isso é muito perigoso e deve ser deixado para profissionais e pessoas, que possuam esse tipo de perfil de investimento. Evite isso. No geral, as pessoas que fazem isso perdem muito dinheiro, pois se trata de uma operação muito arriscada para pessoas comuns. Mas, se, como a imensa maioria das pessoas, você consome, pega dívidas e seu patrimônio não só diminui, como também fica estacionado no tempo; a sua situação, então, é muito ruim.


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Não se esqueça que lutamos permanentemente contra o “custo de vida”. A mais crua verdade é que, se seu patrimônio fica estacionado no tempo, você está ficando mais pobre. Se você paga juros, então você vai ficar pobre muito mais rápido ainda. Vivemos uma “inflação oficial” subavaliada. Independente das justificativas e forma de cálculo, o brasileiro tem sofrido na pele os efeitos de uma inflação alta. Nos últimos anos, temos sentido algo em torno de 10 a 15% ao ano de efeitos da inflação de verdade em nossas vidas. Isso vai retirando, mais ainda, nossa capacidade de consumo e também a capacidade de quitar as dívidas. O “custo de vida”, quando não é levado em conta, vai roendo nosso patrimônio pelas bordas e quando a pessoa se dá conta, ela já não tem mais nada.

Fique atento com isso, pois o “custo de vida” é um dos seus grandes inimigos na hora de se libertar de forma definitiva das dívidas. O custo de vida, por aumentar de forma contínua (além de nossos salários), vem comendo o nosso “fluxo de caixa”, o dinheiro que passas nas nossas mãos todos os meses e com o passar do tempo, vamos perdendo a capacidade de pagar as nossas dívidas. No início, isso pode começar devagar e de forma silenciosa, mas no médio e longo prazo, ele é mortal. Então, é hora de começar a pegar pesado e partir para cima da sua situação de endividamento. E lembre-se, não se esconda do problema e não crie subterfúgios.

Você é o único responsável pelo seu próprio endividamento!


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2ª Lição

Não perca o controle emocional nesta hora. Isso só atrapalhará achar o caminho para sair do problema.

Quando as pessoas descobrem que estão endividadas, elas costumam entrar numa situação de grande tensão emocional. Uma das piores sensações do consumidor é chegar ao final do mês sem dinheiro para quitar as suas despesas. Quando o problema envolve, além do consumidor, a sua própria família, a tensão emocional pode drenar as energias das pessoas. Muitos entram numa depressão ao verem, que são incapazes de honrar os compromissos e isso prejudica, ainda mais, a virada para resolver o problema. Esse descontrole emocional, em alguns casos, é paralisante. O consumidor se sente impotente e não tem energias para “virar a mesa”. Neste momento, não adianta mais chorar o “leite derramado”. É hora de ter calma e bom senso. Um movimento praticado no desespero, como pegar um empréstimo com juros altos ou recorrer a um agiota (o que é ilegal), pode prejudicar, e muito, a sua situação financeira.

Então, tenha calma e mãos à obra! É assim que se começa!


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3ª Lição

NÃO ENFRENTE “A FERA” SOZINHO! Converse imediatamente com sua família. Depois que a pessoa constitui uma família, as decisões financeiras, para melhor ou pior, sempre afetam a todos do grupo. Não há como sair dessa situação sem que todos estejam (realmente) envolvidos nessa libertação. Até as crianças devem ser envolvidas nesse processo. Reúna toda a sua família e exponha a situação de endividamento de forma mais clara possível. Toda família tem gastadores e pessoas econômicas. Neste momento, não é hora mais de se buscar culpados pelo endividamento familiar. Nessa reunião, você deverá buscar união e foco no objetivo comum de retirar a família dessa situação de endividamento. É chegado, então, o momento de TODOS, sem exceção, agirem no sentido de ajudar a família a sair disso. A reação deve partir de todos e não apenas dos líderes da família. Fique atento com isso! Há um ditado popular “pai rico, filho nobre, neto pobre”. Ele demonstra uma realidade muito comum no Brasil. Uma família onde os avós juntaram dinheiro ao longo dos anos, os filhos, não sabiam como administrar nada, pois só pensavam em gastar o que foi juntado pela geração anterior, e depois, num outro momento, os netos ficam sem nada, pois tudo foi dizimado pela geração anterior. Exemplos assim são muito mais comuns do que imaginamos e nos servem de alerta, pois, há uma ilusão por parte de alguns, de que sempre terão dinheiro e não precisam mais trabalhar, mas isso não é verdade. Vivemos numa “sociedade de riscos” e sempre podem ocorrer fatos, positivos e negativos, que podem impactar o nosso patrimônio.


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Podemos ter aumento no salário, mas podemos, eventualmente, sofrer um acidente de trânsito, ficar doente, perder o emprego etc. Todo mundo está sujeito a ocorrência de fatos financeiros negativos e positivos. Não se iluda quanto a isso. Se você tem filhos, a sua responsabilidade é ainda maior, pois você tem que se lembrar de que sempre que o futuro escolar da sua família está em jogo também. Você deve quitar as suas dívidas e começar, o mais rápido possível, a investir para que seus filhos tenham dinheiro para pagar uma boa faculdade. A notícia boa nesse caso é que, quando começamos a nos preocupar com isso mais cedo, temos o TEMPO a nosso favor. Quanto mais cedo obtemos o equilíbrio financeiro, mais cedo nos tornamos investidores. Mesmo investimentos pequenos, mas recorrentes, em quinze ou mais anos, por conta dos juros compostos, tem uma capacidade muito grande de crescimento. Mas, cuidado redobrado, se você tem filho recém-nascido. Se você fica endividado, três ou mais anos, você está tirando um período muito importante do acúmulo de capital, que fatalmente atrapalhará no futuro de seu filho, pois os juros compostos demoram muito para fazerem efeitos. Se você demorar três anos para começar, com certeza, muito mais do que isso será necessário para os juros compostos agirem lá na frente. Fale, então, de forma clara com todos e com as crianças, inclusive. Seja claro e objetivo. Explique que a situação pode ser transitória, mas que contará com a ajuda de todos, para a redução imediata das despesas.


12 Com os adolescentes, seja bem cuidadoso e tenha em mente, que eles são alvos fáceis das estratégias de Marketing e de padrões de consumo altos. São pressionados sempre pelos pares a se identificarem com o grupo, fazendo coisas parecidas, tendo objetos de desejo similares e avançados, como celulares de última geração. Eles tendem a não querer se engajar nesse tipo de movimento, por conta da pressão social dos colegas. Tenha paciência e explique que se trata de uma questão de sobrevivência e para o melhor futuro da família. Tenha tato e procure abordar a necessidade de cada adolescente com carinho e atenção, mas seja direto. Não faça rodeios. Todos devem ser convidados a contribuírem, dentro do que puderem, para a saída da situação de endividamento. Ouça cuidadosamente todos os membros da família e incentive-os a prestar sugestões para se atacar a situação de endividamento. Se você puder estancar o endividamento para que ele não aumente no primeiro momento, já ajudará muito. Tente, ao máximo, reduzir o tamanho dos seus problemas. Mais fácil combater uma dívida de R$ 5.000,00 do que uma dívida de R$ 10.000,00. Impedir o aumento imediato da dívida é uma atitude emergencial. Isso dará, um pouco mais de tempo, para que você possa traçar uma estratégia financeira com resultados para atacar de vez as dívidas.


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4ª Lição

Compre sempre à vista!

Pesquisas recentes têm apontado que o brasileiro gosta de usar o crediário, cartão de crédito e financiamento quando vai fazer compras no comércio. É verdade que quando tudo dá certo isso não gera grandes problemas. O caso é que na vida nem tudo dá certo em 100% das vezes. Podemos ficar desempregados, doentes ou acidentados, o que para muitos acarreta perda de renda imediata. Também é possível que aconteçam imprevistos como, por exemplo, recebermos uma ou duas multas de trânsito pelo correio, sermos notificados pela Receita Federal por conta de um tributo calculado errado e recolhido a menos, termos um parente próximo precisando de uma ajuda financeira urgente, etc. De um ano para o outro, o setor econômico pode sofrer uma virada. Cabe a nós termos maturidade para entender isso e olhar para esses problemas, não como uma visão excessivamente otimista ou com pânico, mas com uma visão realista de que os problemas da economia são cíclicos e que todos nós, uns mais outros menos, temos que nos precaver para os momentos de dificuldade econômica.


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Comprar sempre à vista dói. Diminui nossa capacidade de adquirir produtos e consumir serviços, mas a adoção e a manutenção dessa boa prática financeira tem tudo a ver com o que é ser realista num mundo de viradas econômicas tão abruptas como o que vivemos. Quem compra sempre à vista leva vantagem em todos os sentidos. Ele entra numa negociação numa situação claramente mais vantajosa que a outra parte. Tem poder para dizer que não compra se não houver um bom desconto. Quem tem liquidez, pode dizer se compra ou não compra. Não fica dependendo de taxas de juros obscuras, como as praticadas por alguns grandes magazines e não se endivida.

Compre sempre à vista e exija descontos, sob pena de procurar outro estabelecimento. É, sem dúvida nenhuma, um dos melhores investimentos que você pode fazer para o seu futuro.


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5ª Lição

Faça um levantamento das despesas e receitas de forma séria.

Verifique quanto você gasta no mês de forma escrita. Todos nós temos uma ideia do que gastamos. A notícia ruim é que, no geral, quando anotamos durante um mês tudo que gastamos, descobrimos que nosso gasto é muito maior do que o imaginado. Você pode baixar alguns aplicativos para celulares com essas planilhas, mas, eu, por exemplo, gosto de usar apenas uma folha de papel. Na coluna da esquerda, anoto o que ganho. Na coluna da direita, vou anotando de forma minuciosa durante um mês todas as despesas que realizei, sem exceção. Cuidado com as despesas ocultas. Por exemplo, se você tem uma moto e trocou-a por um carro, os impostos são maiores, as despesas do combustível aumentam consideravelmente etc. Não caia no perigo de só olhar a prestação de um empréstimo. No geral, a compra de bens maiores importa em algumas novas despesas também. As despesas de alimentação fora de casa aumentaram muito nos últimos anos. Trazer a comida de casa é bem mais econômico do que comer em restaurantes. Receber, eventualmente, amigos em casa, rachando as despesas, pode ser muito mais agradável e barato do que ir a um restaurante.

Seja criativo!

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6ª Lição

Venda tudo que puder para quitar ou reduzir a dívida. Quase tudo pode ser recomprado depois, com o tempo e esforço.

Reduzir o tamanho do problema é prioridade. Quanto menor o problema, mais fácil de achar estratégias efetivas para enfrentá-lo. Estancar o sangramento do seu orçamento é de suma importância para você retomar o controle financeiro da sua vida. Não pegue dinheiro emprestado com amigos ou parentes. Embora, possa parecer uma estratégia mais fácil, se der errado, você pode perder partes importantes de sua “rede de apoio” em momentos mais difíceis à frente, caso ocorram. Se tiver que pegar empréstimos com parentes ou amigos (em casos extremos), que seja por pouco tempo e honre, o mais rápido possível, as dívidas com essas pessoas. Vender bens é uma das estratégias, para quem os possua. Se você tem um carro ou uma moto financiados, venda-os e tente reduzir o tamanho de sua dívida. Não se apegue a bens materiais nessas horas. Reequilibre sua vida e poderá, depois de algum tempo e esforço, comprar um bem melhor e em condições mais seguras. Você verá que, no geral, superavaliamos os bens que possuímos e na hora de vender, dificilmente, conseguiremos achar os preços que pensávamos que eles valiam. Isso é natural. Bens com menor liquidez são mais difíceis de serem vendidos. Entenda isso e tenha paciência.


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Negocie o máximo que puder, mas seja realista. Infelizmente, só tomamos consciência verdadeiramente disso, na maioria das vezes, em momentos de dificuldade. Se você tiver algum bem imóvel e for vendê-lo, tenha paciência e tente transparecer o máximo possível, que não precisa da venda, mas que está em busca de outros investimentos e se um preço justo for encontrado, haveria interesse em vender o bem. Se for o caso, peça para um parente ou pessoa de confiança começar as negociações e só apareça num momento posterior. Você poderá analisar melhor os aspectos da venda, já que não estará tão diretamente envolvido. Faça visitas a imobiliárias diversas, sonde os preços do mercado, pesquise em jornais imobiliários especializados ou nos classificados dos grandes jornais impressos, valores de imóveis similares ao seu. Tenha uma ideia de preços que são pedidos e valores que são efetivamente contratados. Pergunte aos corretores ”o dono pede quanto e pretende fechar por quanto mais ou menos?” Nem todos os corretores de primeira vão abrir o jogo para você, mas alguns podem acabar trazendo informações importantes, que podem lhe ajudar a vender o seu imóvel. Frequente feiras de imóveis, cafés, lanchonetes e outros ambientes, onde os corretores de imóveis se encontram para trocar informações, assim você se prepara melhor para vender o seu imóvel.


18 Procure corretores legalizados e evite gente que se diz corretor, mas que não tem carteira do CRECI - Conselho Regional de Corretores de Imóveis. Além de não terem a formação adequada, eles acabam trabalhando na ilegalidade e você não deve se envolver em negociações com gente que não esteja legalizada. Evite problema futuro, pois o mercado não gosta dessas coisas. Se entrar numa negociação com um corretor de imóveis ou comprador, faça, de preferência, os contatos mais importantes por escrito, via e-mail, pois isso tornará as coisas mais claras e evitará aborrecimentos judiciais futuros. Seja claro e direto nas mensagens. Se tiver dúvidas, busque esclarecimentos. Se está confuso agora, imagine se o caso depois for levado para ser discutido no Poder Judiciário, com advogados de ambos os lados, levantado teses de todos os tipos. Então, clareza na comunicação e na tratativa de todos os pontos da compra e venda. A corretagem é regulada pelo CRECI e, para imóveis urbanos, costuma girar em 5% do valor da venda. Evite pechinchar a corretagem, pois isso diminui muito o ânimo do bom corretor em trabalhar pela venda. Se você tem um segundo carro na família, venda-o imediatamente. O “custo de oportunidade”, ou seja, o que você deixa de ganhar investindo com o dinheiro empatado em um bem, de um segundo carro é gritante. É um dinheiro que não pode ser dispensado por quem está endividado. Tente achar o preço de mercado em pesquisas nas lojas e consultando a tabela FIPE. Como houve uma oferta muito grande de veículos novos no mercado brasileiro, está um pouco difícil vender um carro usado pelo preço cheio da tabela FIPE, mas não custa tentar. Apresentação é tudo, quando se trata de compra e venda de veículos. Seu carro deve estar o mais limpo possível e com a melhor aparência possível, para facilitar a venda. Não apresente um carro sujo para ser vendido ou com um aspecto de mal cuidado.


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Se você tem apenas um carro, verifique se esse carro pode ser vendido para quitar a dívida. Pese algumas coisas como valor total de venda e custo de manutenção. Verifique, ainda, se é razoável você vender o seu carro e comprar um mais velho e em bom estado de conservação. O acompanhamento de um advogado é uma medida salutar, quando se vende um imóvel e, se possível, interessante quando se trata da venda de veículos. Faça, ainda, um levantamento de outros bens que você pode vender. Pesquise os preços em sites como Bomnegócio.com e Mercado Livre, entre outras opções. Converse com pessoas mais experientes, que talvez possam dar ideias de outras coisas que podem ser vendidas. Analise a possibilidade de se vender joias, obras de arte e livros antigos, por exemplo. Visite sebos e faça cotações. Seja diligente e procure melhores ofertas. Prepare-se para negociações difíceis e não deixe para ninguém a impressão de que você se encontra endividado. A outra parte pode ficar tentada em te oferecer valores muito baixos por conta disso, sabendo que você tem pressa em vender. Analise os preços e tente conseguir valores que ajudem a quitar o saldo devedor total ou até a quitação antecipada de algumas parcelas do empréstimo (o que libera sua renda para quitar outras parcelas de empréstimos).

“ SE VOCÊ QUER AUMENTAR SEUS LUCROS, REDUZA SUAS NECESSIDADES ” (Provérbio chinês)


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7ª Lição

PLANEJE, PLANEJE, PLANEJE! Classifique suas despesas mensais. Corte o que for necessário.

Classifique suas despesas mensais por tipo: essenciais (água, luz etc), desejáveis (assinatura de TV, jornais etc) e supérfluos (cinemas, viagens etc). Não se engane. Seja maduro e verdadeiro neste momento. É melhor agir agora do que esperar pelo pior depois. Não se engane e tente colocar coisas supérfluas como essenciais. Todo mundo gosta de uma assinatura de TV digital, mas é algo claramente não essencial. Então, faça essa separação de forma bem cautelosa. Veja o que pode ser cortado das despesas supérfluas, mas, ao mesmo tempo, veja o que pode ser substituído por algo mais barato. Lembre-se de que esse ataque é provisório. Quanto mais esforço no momento inicial, mais cedo você irá sair dessa situação de endividamento e poderá retornar ao padrão de consumo anterior. ALUGUEL: procure imóveis menores, mais baratos, em prédios sem elevadores ou porteiros (isso pesa muito no condomínio) e em posição central, que facilite o uso de transporte público. Com um imóvel menor, uma série de despesas irá diminuir também. EMPREGADA DOMÉSTICA: analise se não é o caso de cortar essa despesa imediatamente. Troque a empregada doméstica pela prestação de serviço de diarista (faxineira). Lembre-se de que em alguns países europeus ter empregada doméstica é um luxo para muito poucos.


21 Uma boa faxineira duas vezes por semana com a ajuda de toda a família pode ser o suficiente para dar conta de sua casa. Muitas pessoas têm trocado casas por pequenos apartamentos com o objetivo de reduzir despesas sem alterarem muito o estilo de vida. Pense se não é o seu caso também. ENERGIA ELÉTRICA: esse vilão é fácil de ser atacado, porque os vilões são, quase sempre, os chuveiros elétricos, máquina de lavar e o ferro de passar roupa. Desligue totalmente os aparelhos da tomada quando não estiverem sendo utilizados (não deixe em stand bye nunca). Evite colocar a geladeira próxima ao fogão. Isso pode interferir no consumo de energia e aumentar a sua conta de luz. Troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Avalie, ainda, a conveniência da compra de lâmpadas de LED, mais caras, mas de baixíssimo consumo de energia. Consulte na internet nos sites de concessionárias (CEMIG, ELETROPAULO, LIGHT etc) e verifique se existem dicas úteis para te ajudar nisso. Essas empresas costumam ter cartilhas para ajudar na conservação de energia elétrica. Geralmente, com mudança de hábitos consegue-se cortar despesas boas nessa área. Use os aparelhos de ar condicionado com zelo. Mantenha os filtros em bom estado e desligue imediatamente, quando não for mais necessária a sua utilização.


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8ª Lição

Converse com seus colaboradores financeiros. Não peça ajuda de quem só vive endividado. Se você é um leitor do nosso site Educação Financeira para Todos já deve ter se deparado, em algumas postagens, vídeos ou em nosso Podcast, que, volta e meia, sempre nós registramos a importância de se criar progressivamente relações profissionais com uma verdadeira equipe de colaboradores (contadores, corretores de imóvel, gerentes etc.). Falo de um networking sólido de anos e não aquela troca superficial de cartões de crédito em seminários, sem que haja o mínimo de interação possível entre as pessoas. Se você está me acompanhando, sabe que essa formação de uma equipe informal de colaboradores é essencial para o seu sucesso financeiro. E na hora das “vacas magras”, são essas mesmas pessoas que podem nos socorrer com orientações importantes e úteis sobre quais decisões econômicas devemos adotar nessa fase. Se você não tem esses colaboradores, não se preocupe, a hora de começar é agora. Comece a visitar amigos que entendam do assunto e peça orientações. Converse com amigos, que sejam bancários e por isso estão vendo tudo por trás do palco da economia e pegue orientações. Procure advogados, de sua estrita confiança e que possam, talvez, ajuizar ações para conseguir redução de juros em alguns casos. Os juízes não gostam de mexer nos juros, pois há um princípio do Direito Civil que se chama “O contrato faz leis entre as partes”. Mas, quem sabe, seu caso aceita uma exceção e possa ser discutido em juízo?


23 É altamente recomendável que você tenha em sua equipe de colaboradores um contador. No geral, esse profissional é bem antenado com as questões tributárias mais importantes. Vendedores de carros poderão auxiliá-lo a estimar um preço de venda para seu carro e poderão ajudá-lo a arrumar compradores. Não procure as pessoas somente quando você necessita delas. Cultive uma boa relação e elas estarão sempre dispostas a ajudá-lo. Não tem coisa que cansa mais do que você ser procurado por aquele tipo de gente, que só procura quando precisa. Gente assim fica “marcada” e as pessoas, buscam se livrar delas rapidamente, com um atendimento básico. Tenha visão de longo prazo e seja, também, colaborativo.

E procure não ficar pegando conselhos com gente que vive endividada. São as últimas pessoas que poderão te aconselhar, de forma útil, em algo.

FV=100*(1+0,006)*

$$ = $ -$

$$,$


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9ª Lição

Faça um levantamento de todas as suas dívidas e comece a pagá-las a partir das mais caras para as mais baratas. Se o seu caso não for de renegociação global de dívidas, comece a pagar as dívidas mais caras (cartão de crédito, cheque especial etc.) e vá avançando para as dívidas com juros menores (crédito consignado etc.). Se a situação não lhe permitir agir dessa forma, consulte um advogado e verifique se é mais viável essa renegociação global das dívidas. Você pode ainda refinanciar apenas uma parte da dívida, mas, na verdade, não gosto de nenhuma opção de refinanciamento (integral ou parcial). Situação extrema demanda resposta extrema. Venda algum bem e tente amortizar o máximo que puder da sua dívida. A meu ver, é preferível atacar de frente o problema e já buscar um avanço logo no início. Psicologicamente, isso será muito melhor para as fases posteriores do pagamento das dívidas. Você sairá mais fortalecido dessa forma. Tenha no máximo um cartão de crédito. Se for o caso, cancele todos e não tenha nenhum. Exija descontos para pagamento à vista. Mude de fornecedores, se for o caso, buscando produtos equivalentes e mais baratos. Nunca empreste seu nome para ninguém. Não avalize e nem ofereça fiança para ninguém. A Justiça tem entendido que se você der sua casa como garantia em uma fiança, mesmo sendo seu único bem, você poderá ter ela tomada pelo credor. Verifique sua conta bancária diariamente e confira todos os extratos bancários com muita atenção. Se não puder pagar um advogado nesse caso, procure ajuda na Defensoria Pública Estadual de sua comarca ou no PROCON.


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10ª Lição

Crie renda extra na sua família

No segundo capítulo, tratamos do papel central que a entidade familiar tem na estratégia do pagamento de contas. Cuidado! Você está numa guerra para pagar as dívidas e o inimigo estará vindo de dois lados: as dívidas e o aumento constante das despesas. Coloque os familiares para se movimentar também; pois, senão, pode começar a surgir desânimo de alguns para enfrentar a situação. Cabeça vazia, oficina do diabo! Coloque-os, em sendo possível, para se movimentarem também. Se for possível na sua família, incentive os membros a procurar trabalho fazendo atividades em meio expediente. Tudo ajuda! O empreendedorismo é uma atividade que tem ajudado muitos brasileiros a saírem do sufoco financeiro. Mas ele tem os seus riscos. Tendo cuidado e fazendo um plano de ação sério dá pra tentar empreender em algumas áreas, onde você tenha talento. Dotes culinários podem ser rentabilizados com a venda de tortas, bolos, biscoitos, mini-pizzas, frutas cristalizadas etc. Embora não haja barreira que impeça outros de sempre entrarem nesse mercado, as pessoas que produzem excelentes produtos têm se dado bem nessa área. Venda de bons chocolates caseiros pode ajudar também a complementar o orçamento. Dar aulas de reforço é outra área que sempre possui demanda.

Seja criativo!


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11ª Lição

As arapucas do Marketing e as compras por impulso

Um endividamento de uma família não começa apenas, por um ato isolado. É preciso mais. A omissão, a falta de atenção, a impulsividade precisam se encontrar com uma coisa, um combustível para começar um grande incêndio na floresta da sua vida. E o combustível que está de olho em você por todos os cantos são as arapucas do Marketing. Você é bombardeado todo dia com milhares de estímulos nas propagandas na TV, rádio, outdoors, faixas, mensagens subliminares dentro de novelas etc. Basta um momento de fraqueza seu para uma decisão econômica de péssima qualidade afetar seus próximos dez anos de vida. Não acredite em todas as promoções. Essa tática lesa muito consumidor desatento. Só compre o que você deseja. Ah, leve três, pague dois. Será que é bom para você mesmo? Ou, que seriedade existe em lojas que ficam em “liquidação” 365 dias por ano? Só cai nisso quem quer. Algumas coisas que o Marketing utiliza de forma ostensiva para ver a cor do seu


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dinheiro: apelo emocional (é o último produto, a promoção termina hoje etc); os preços terminam com final 9 (dá uma falsa percepção que os preços são menores) e a utilização de períodos menores que 30 dias para preços (somente 100 reais por semana, ou somente 5 reais por dia etc.). Dá uma falsa sensação de que é mais barato, mas, depois, o prejuízo é só seu.

Não caia nessas artimanhas. O apelo emocional é uma das táticas mais usadas para fazer você consumir o que você não quer. Não precisamos ficar paranoicos, mas só de sabermos que ele existe e como funciona ficamos mais preparados para não cair nessas táticas. Vendedor de loja de roupa e concessionárias de veículos sabe muito bem o que é isso. Eles sabem que o fechamento de uma venda pode ter um peso de quase 100% do emocional. Então, volta e meia, eles vão te encher de elogios e ficar repetindo “você merece isso”. Eles sabem que o apelo emocional sem a sua impulsividade dificilmente fecham uma venda. Então, vão tentar ao máximo te desequilibrar emocionalmente para você comprar de qualquer jeito.

PARCELA


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12ª Lição

Quem faz a escola é o aluno escolas privadas x escolas públicas

Uma outra opção que a classe média tem lançado mão com frequência é transferir os filhos para uma escola pública, a fim de reduzir as pesadas despesas das escolas particulares e dos mais caros ainda materiais escolares. Para muitos é uma decisão de partir o coração, mas, lembro-lhe que a escola quem faz é o aluno. Há escolas públicas muito boas hoje e, se você pesquisar, pode ser que encontre uma numa região não muito longe de sua casa. Além disso, lembre-se de que é uma decisão transitória. Pode ser que em pouco tempo a situação do endividamento esteja superada e o aluno possa voltar a estudar numa escola particular, se for o caso. Se você tem dois filhos ou mais numa escola particular, tente conseguir um desconto de pelo menos 10% nas mensalidades. Se não conseguir nada, avalie se não é o caso de buscar outra escola particular na mesma região.


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13ª Lição

Compras em supermercados

Todos os produtos nos supermercados estão estrategicamente posicionados, para que você consuma mais. A música agradável te deixa relaxado e com mais vontade de consumir. Produtos que se complementam são dispostos de forma que, se você levar um, vai ter interesse em levar o segundo.

Não vá ao supermercado sem uma lista feita cuidadosamente antes e a respeite chegando lá. Não vá fazer compras no supermercado com fome. No geral, você acaba comprando mais. Verifique, sempre, a data de validade dos produtos. Se possível, não use o carrinho (há uma tendência de se enchê-lo até a sua borda com produtos). Use a cestinha, quando der. Supermercado não é lugar de passear. Um consumidor, que fica muito tempo no supermercado, acaba por sucumbir aos estímulos para comprar. Então, seja um “fuzileiro”. Entre, faça sua compra e saia. O seu bolso agradece!


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14ª Lição

Título de capitalização não é investimento: fuja dessa roubada As instituições financeiras são empresas campeãs em defenderem os seus interesses e prejudicar o consumidor. Cabe a você defender o seu patrimônio e não entrar em roubadas. Se o gerente do banco vier te oferecer o famigerado título de capitalização, fique atento, ele não é investimento. Bem, se você está endividado, não preciso nem falar que é uma roubada dupla você comprar um título de capitalização. Mas, acreditem, os bancos gostam de vender essas porcarias financeiras para as pessoas endividadas. Seja assertivo, agradeça e não aceite.

É fria!


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15ª Lição

Use o décimo terceiro e adicionais (horas extras, abonos etc) para quitar dívidas

A maioria das pessoas pensa que o décimo terceiro é feito para ser usado somente em compras de natal. Não caia nessa furada. No início do ano, logo depois do natal, vem aquela enxurrada de tributos (IPTU, IPVA, Taxa de resíduos sólidos etc), materiais escolares dos filhos etc. Fique atento para não gastar tudo que recebe no fim de ano com as compras de natal, pois logo depois, haverá uma série de grandes despesas. Algumas pessoas calculam essas despesas e dividem por dez. Durante dez meses, então, elas depositam numa caderneta de poupança, um pouquinho de cada vez, e quando chegam ao início do ano, estão com o dinheiro para o pagamento dessas despesas. Utilize grande parte do décimo terceiro para reduzir o valor de sua dívida. Troque presentes por lembrancinhas. O que vale é o sentimento, não o valor do presente.


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16ª Lição

e sua vida irá mudar para melhor Fique atento, não caia nas armadilhas do marketing e evite tomar decisões econômicas por impulso. No geral, o consumidor acaba sendo o maior prejudicado com essas atitudes. Você deve ter percebido que as dicas que foram passadas aqui não são ensinadas nas escolas e as pessoas pouco discutem isso no dia a dia. Embora a matemática esteja na base das finanças pessoais, as pessoas têm dificuldade de ligar as coisas. Podemos deixar nossa lição final, de que mudar hábitos financeiros não é fácil. Se eles estão enraizados em nossas vidas desde a infância, por exemplo, será uma luta grande e que será vencida pouco a pouco. Busque construir a sua liberdade financeira aos poucos. Sem planos mirabolantes, mas com trabalho, esforço pessoal e dedicação. Procure não depender de ajuda de governos para nada. Assuma a liderança de sua própria vida financeira. Quanto mais você internalizar que é o líder financeiro de sua vida, mais rápidas serão as mudanças de comportamento que te levarão ao sucesso financeiro. Atente para os seus Direitos do Consumidor e cultue um consumo responsável e sustentável no longo prazo. Não adiantar comprar coisas bacanas agora, que poderão te levar a uma situação de grande endividamento em pouco tempo. Não é porque seu vizinho comprou uma nova TV de última geração, que você deverá comprar uma também.


33 Não fique seguindo o padrão de consumo de outras pessoas. Gaste o que você pode pagar nas suas condições atuais. E, nunca gaste 100% do que você ganha. Tenha sempre uma reserva de emergência. Guarde 10% de tudo que você ganha numa caderneta de poupança, por exemplo, e vá construindo uma reserva de emergência sólida. Ela poderá ser seu principal apoio em caso de uma crise econômica, a perda de emprego, um caso de doença em família, por exemplo. Então, invista daqui pra frente em sua própria Educação Financeira e aprenda a lidar com as “regras do jogo” do mundo com as chances do seu lado. Você achará centenas de materiais de Educação Financeira em nosso site (www. educacaofinanceiraparatodos.com), em nosso canal de vídeos no Youtube, em nosso Podcast no site Soundcloud (um episódio novo é publicado toda semana) e, através de nossa lista de e-mails (newsletter) do site Educação Financeira para Todos. Crises econômicas são cíclicas. Elas vêm, causam um grande estrago para os que não se prepararam adequadamente e, em algum momento, vão embora. No futuro, elas voltam e os ciclos se repetem. Invista na sua Educação Financeira, seja livre, não tenha dívidas e você estará no caminho certo para ter sucesso financeiro e atingir os seus sonhos e os de sua família.


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AUTORES

Lélio Braga Calhau é Coordenador do site Educação Financeira para Todos. Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Palestrante, professor e autor de três e-books com o tema: Educação Financeira. É, ainda, o autor da cartilha “20 dicas para sua saúde financeira” do Procon do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Membro do IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UGF-RJ. Graduado em Psicologia pela UNIVALE. Trabalhou por dez anos no Banco do Brasil.

Francielle Laila Rocha é estagiária do Ministério Público de Minas Gerais, e atua em uma Promotoria de Justiça de defesa do consumidor. É acadêmica em Direito pela FADIVALE.


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Liberte-se

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LĂŠlio Braga Calhau

Francielle Laia Rocha


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