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I Mostra do Programa de exposições 2017 de 27 de maio a 27 de agosto de 2017 I Mostra do Programa de Exposições 2017

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I Mostra do Programa de exposições 2017 de 27 de maio a 27 de agosto de 2017

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abertura dia 27 de maio, sábado, às 15h terça a sexta, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h piso caio graco - livre - sem necessidade de retirada de ingressos - grátis

artistas selecionados Aline Dias e Julia Amaral, André Griffo, Cristiane Mohallem, Felipe Fittipaldi, Gabriella Celan e Rafael Chvaicer Thalita Hamaoui artista convidada Rosana Paulino comissão julgadora Ivo Mesquita Monica Nador Mario Ramiro

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Prefeitura de São Paulo Secretaria de Cultura Centro Cultural São Paulo

O Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo chega a sua 27ª edição consolidado no ambiente cultural brasileiro e segue como uma das mais importantes plataformas de prospecção artística desde sua implementação, em 1990. A partir de 2014 o Programa foi reformulado e passou a absorver outras modalidades de participação, assimilando residências artísticas e proposta curatorial com obras do acervo da Coleção de Arte da Cidade/CCSP. Em 2017 a categoria residência artística foi substituída por projetos de pesquisas em artes visuais (Prêmio Pesquisador), com vista a alimentar o acervo do Arquivo Multimeios/CCSP. As exposições dos artistas selecionados passam a compor, a partir deste ano, duas mostras anuais, sendo uma no primeiro semestre e outra no segundo. As mostras têm como princípio apresentar o trabalho de artistas emergentes – inscritos em edital publicado anualmente e selecionados por uma comissão julgadora diferente a cada edição –, ao lado de artistas consagrados, a convite da Curadoria de Artes Visuais. O objetivo é armar um repertório ampliado dos pensamentos que se desenvolvem, hoje, no campo das artes visuais, a fim de estabelecer também relações entre artistas de diferentes gerações com a instituição e os visitantes do CCSP. A I Mostra de 2017 traz como convidada, Rosana Paulino – com trajetória consolidada no ambiente artístico –, que confirma a importância de iniciativas como essa, visto que Rosana foi artista selecionada no Programa de Exposições em 1994 e volta a participar, desta vez, como artista convidada. O Programa busca estimular também o exercício da crítica de arte. Até 2016, um grupo de crítica acompanhava o trabalho de cada artista selecionado. A partir deste ano teremos um crítico para cada mostra, tendo como mote para exercitar sua escrita a mostra em questão. A comissão julgadora deste ano – formada pelo curador Ivo Mesquita, pela artista Monica Nador e pelo artista e professor Mario Ramiro (docente da ECA/USP), juntamente com a curadoria de Artes Visuais, – selecionou 15 projetos artísticos entre 550 inscritos. Na categoria Exposição Individual foram selecionados: Andréa Tavares, André Griffo, Gabriela Celan e Rafael Chvaicer, Aline Dias e Julia Amaral, Filipe Barrocas, Cristiane Mohallem, Felipe Fittipaldi, Bruno Brito, Thalita Hamaoui, Alex Topini (Filé de Peixe), Bruno Ferreira e a dupla Affonso Uchoa e Warley Desali; na categoria Projeto Curatorial: Raphael Fonseca; e na categoria Prêmio Pesquisador: Janaína Barros e Marcela Antunes de Souza. A I Mostra do Programa de Exposições 2017 apresenta as individuais simultâneas dos artistas selecionados André Griffo, Aline Dias e Julia Amaral, Cristiane Mohallem, Felipe Fittipaldi, Gabriela Celan e Rafael Chvaicer e Thalita Hamaoui. Em paralelo, a artista Rosana Paulino expõe trabalhos recentes a convite da Curadoria de Artes Visuais.

Curadoria de Artes Visuais

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A partir de uma economia discursiva enfadonha por Tiago Santinho

A estrutura edital tem como pró-forma a exigência de que o artista explique e descreva não apenas a construção laboral e a arquitetura de seus trabalhos, mas também algo que seria sua intenção. Melhor dizendo: uma primeira tradução escrita daquilo que será ainda e traduzido mais algumas vezes em sua trajetória expositiva. Nesse caminho normalmente a tradução menos documentada é mesmo a do “público”. Uma exposição é sempre um evento, mesmo onde exposições são perenes. Os espaços culturais onde ocorrem exposições parece que sempre existirão, assim como seu público. Os artistas que preenchem esses espaços sempre existirão – o público, por mais estranho que pareça, também. Os artistas precisam justificar sua presença ali – o público, por mais estranho que pareça, também, mas de outra forma. Muitas vezes artistas estão ali por terem passado por um edital. Um edital é uma espécie de concurso, com seus critérios e um júri. Mas, como em todo concurso, há uma forma viciada e uma cartilha com seus temas e procedimentos específicos previstos. Dentre procedimentos e ardis temos como exemplo o de realocar significados. Supondo o significado de maquete, insistindo em outra significação ou uma interpretação que ultrapassa a ordinária, poderíamos muito bem ter maquete como a tentativa de construir algo que não representa nada ou que somente representaria a si mesma. Não representar uma construção, mas ser uma construção. Ser uma construção, sabemos, está ali, existe. Mas na relações possíveis de objetos que se expõem insólitos e interessantes em seu próprio interesse não necessariamente é prevista a simples afirmação de seu sentido para/ou de alguém que está fora do jogo. Mas ao menos que jogos com tautologias ainda sejam lúdicos? Que se jogue e que se forcem os significados até seu colapso. Mas e quando há outra crise? Mais premente e direta. Que também clama ser representada ou reapresentada. Talvez em momentos de crise precisemos não apenas nos reafirmar. Precisaríamos nos colocar em termos relacionais. Vamos supor... Pensar que temos menos relevância no universo... Veja que bordados se tornam um vínculo com a natureza ou um lampejo de resistência contra sua destruição. Contumaz, desde que o esmero na representação complexa de uma árvore acaba perdendo sua importância. Temos definições de categorias dentro de uma mesma categoria. É também imposta uma obrigação de descrição arqueológica ou mesmo ontológica (vínculos ancestrais, viscerais com a natureza humana ou mesmo transcendentais). Não é suficiente que sejam bordados por mais que sejam bordados... devem ser triplamente qualificados (como algum tipo de homicídio intelectual, cuja razão deve ser tão clara como obscura). Peço desculpas, mas os elementos de uma pintura não deslocam a realidade sequer da própria pintura onde supostamente isso poderia ser insinuado “poeticamente”. Sabendo que estou hiperinterpretando... Só devolvo o recíproco...

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Usei dois exemplos superficiais que, em hipótese alguma, tocam os trabalhos em si. Mas nos discursos que apresentariam esses trabalhos. Além disso nos protocolos estanques e repetitivos. Nos rituais e naquilo que mais penso sustentar a alienação estruturante dos editais e consequente marasmo e distanciamento do “público”... A obrigação do exagero discursivo proporcional a um estranho decoro... Justamente por inaudito e na maioria das vezes desnecessário. Talvez fosse imprescindível outra forma de excesso. Coloco isso não como uma crítica aos artistas apenas, mas à forma exausta dos torneios desconcertantes que viciam as instituições... Há sim uma beleza numa insistente rearticulação ou deslocação de um significado... Ou mesmo quando descontextualizados podemos reencontrar algo que havia se perdido demais no ordinário, mas e quando esses estratagemas se tornam tão previsíveis... Torna-se também previsível sua redundância, e assim sua desimportância, e assim seu desaparecimento... O distanciamento (neutralidade) que a princípio demonstraria certa imparcialidade nas escolhas de trabalhos em editais públicos também, por sua vez, alimenta um discurso vazio e alienado dos artistas... Muitos que se sentem confortáveis na maneira como são tratados, previstos, pensados e aceitos nesta mesma estrutura que alimenta o que contraditoriamente me parece tolher mais do que acolher... Iniciativas hoje mais necessárias do que as previstas e confortáveis (e infelizmente cansadas de si próprias)... Tolhem especialmente iniciativas que trariam outra forma de excesso... Em um momento em que vemos a facilidade como se desmonta projetos culturais... Esse engessamento discursivo encontrado nas proposições é mais do que inexplicável; é contraproducente. Penso essa repetição, essa previsibilidade nas estruturas somada a certa intelectualização pomposa (não sugiro aqui restrições suntuárias pois este que vos escreve também tem seus pequenos vícios de escrita) parece se sustentar mais por comodismo do que necessidade. Entender que a repetição de formas é confortável é entendê-la como contaminante também. Colocada também uma espécie de sazonalidade de temas na arte contemporânea. Boris Groys em The economy of attention aponta de forma até irônica que momentos de extrema sisudez e parcimônia podem ser bruscamente interrompidos por momentos histéricos e pomposos, e depois retornam. Como a emergência da arte conceitual “espartana” dar lugar a pinturas ostensivas (ou o conhecido “retorno a ordem”). Ele não se aprofunda no assunto, mas não parece ser assim tão difícil compreendê-lo: Groys aponta uma saturação dialética autoindulgente. A própria crítica precisa de casos (diferentes desde que os mesmos). Há sim uma espécie de ostentação intelectual bem específica somada à autoproteção e à tendência ao gregarismo. Na verdade isso não é nenhum pecado. Mas me parece que há inversões abruptas demais nos interesses que sempre retornam os mesmos e certa alienação ou descolamento. Gostaria apenas de apontar o quanto isso pode realmente afetar nossa compreensão dos trabalhos ou mesmo na maior parte das vezes tornar toda ambiência “artística”ainda mais enfadonha do que já suposto por uma visão estereotípica do que de forma embotada pela nossa crença em nossa distinção chamamos de público. Tiago Santinho CRÍTICO Tiago Santinho é crítico de arte e artista plástico. Graduado em Artes Plásticas na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, estudou também na Université Paris 8 Vincennes Saint Denis. Como artista participou das exposições A sombra do Futuro, no Centro Cultural Cervantes, Indifference (Is Bliss), no White Rabbit, em Berlin, e de residências artísticas no Red Bull Station. Pesquisador e organizador do Laboratório Hotel pelo Edital ProAC da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Autor de textos publicados nas revistas Tatuí e Dazibao, atualmente é crítico do grupo Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo.

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O casamento de Clarice e Bataille, 2017 vídeoinstalaçãodois vídeos em duas salas de projeção - cada vídeo: 33 minutos

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ALINE DIAS E JULIA AMARAL ARTISTAS SELECIONADAS

Aline Dias é artista e pesquisadora. Professora adjunta do Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal do Espírito Santo. Doutora em Arte Contemporânea pela Universidade de Coimbra (bolsa Capes de Doutorado Pleno no Exterior 2012-15), mestra em Poéticas Visuais (UFRGS) e bacharela em Artes Plásticas (UDESC). Desenvolve trabalhos com vídeos, instalações, fotografias e publicações de artistas, além de projetos que interseccionam a produção artística com outras atividades, como textos, projetos editoriais, curadorias e filmes. Julia Amaral é artista visual. Professora substituta de escultura do Departamento de Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Mestra em Artes Visuais pela UDESC na linha de Processos Artísticos Contemporâneos e bacharela em Artes Plásticas - habilitação Escultura e Cerâmica, na mesma instituição. Desenvolve seu trabalho a partir de intervenções urbanas, esculturas, fotografias e ações. Também atua como cenógrafa e diretora de arte de cinema, teatro e vídeo. Realiza trabalhos com concepção e montagem de exposições. Membro da editora independente Corpo Editorial. Integrou o Erro Grupo de Teatro de 2001 a 2011. ficha técnica: o casamento de clarice e bataille: um filme de aline dias e julia amaral - com: emil bliset e jo willerding - fotografia: diego canarin - assistente: tiago kawata - edição: rodrigo amboni - projeto sonoro paragens: raquel stolf, com a participação de helder martinovsky (no filme clarice) e trilha sonora: gexs (grupo de experimentação sonora coordenado por marcus neves com sann) gusmão, yasmin marques, gabriel madeira e alexsandro meireles (no filme bataille) - direção, arte e produção: aline dias e julia amaral - realização: corpo editorial e produzen - o filme contou com a colaboração de: diego rayck (nos buracos e na arte) - augusto benetti (na arte, na cozinha), adriana barreto (no figurino), leto william (na produção), rômulo cassante (na alimentação), fernando scheibe (conversa sobre bataille), jean michel battirola (maquiagem da clarice dormindo), participação animal: jesco (in memoriam), ronin e monkey. produzido entre 2015-17 com recursos do prêmio catarinense de artes visuais - edital elisabete anderle de estímulo à cultura - promovido pela fundação catarinense de cultura, a partir de roteiro premiado pelo edital da cinemateca catarinense (2012). agradecimentos: ana lucia ancona; chanoca; cristiano amaral; dona rita (in memoriam); bil lühmann; flávio brunetto xanxa; francisco vilela benetti; gisele ribeiro; silvio cesar e a preciosa colaboração das nossas meninas irene e olivia.

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Teorias em espaço transitório, 2016 óleo e carvão sobre tela 158x199cm

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ANDRÉ GRIFFO ARTISTA SELECIONADo André Griffo é formado em Arquitetura e Urbanismo e dedica-se às Artes Visuais desde 2009. Em 2016, participou das exposições coletivas Ao amor do público I - Doações da ArtRio (20122015) e MinC/Funarte, MAR – Museu de Arte do Rio, e Intervenções, Museu da República, Rio de Janeiro. Em 2015 realizou as exposições individuais Intervenções pendentes em estruturas mistas, Palácio das artes, BH, Predileção pela alegoria, na Galeria Athena Contemporânea e Engenho Maratona, na Universidade de Barra Mansa, RJ, recebeu o Prêmio Especial do Júri no 47º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, SP, e participou das exposição coletiva Aparição, no Espaço Caixa Cultural, Rio de Janeiro, curadoria de Fernanda Lopes. Em 2014 integrou a mostra Instabilidade estável, proposta pela curadora Juliana Gontijo para a Temporada de Projetos do Paço das Artes, São Paulo, e foi indicado ao Prêmio Investidor Profissional de Arte, PIPA. Em 2013 foi bolsista no Programa de Aprofundamento da Escola de Artes Visuais do Parque Lage com os professores Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale e Marcelo Campos, mesmo ano em que realizou suas primeiras exposições individuais, Commando, pelo edital de ocupação da Galeria de Arte Fernanda Perracini Milani, Prefeitura de Jundiaí, SP, e Reúso e Retardo, na Galeria Athena Contemporânea no Rio de Janeiro. Em 2012 recebeu o prêmio Leitura Pública e Análise de Portfólios, no 44º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, SP. Impressões sobre Arquitetura Gasta, 2017 óleo e carvão sobre tela 194x268,5cm

Objetos sobre arquitetura gasta, 2016, acrílica, óleo e carvão sobre tela 156,5x198,5cm Back to Olympia, 2017, óleo e carvão sobre tela 157x198cm

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CRISTIANE MOHALLEN ARTISTA SELECIONADa Graduou-se em Psicologia na PUC/SP. Entre 2000 e 2006, criou e coordenou uma oficina de artes e terapia para pacientes do Hospital do Rim e Hipertensão UNIFESP/SP, trabalho que a levou para a School of the Art Institute of Chicago, onde se tornou mestra em Arte e Arteterapia (2008), e começou a pintar. Em 2012, realizou sua primeira exposição individual na Dconcept Escritório de Arte, São Paulo. Desde então, vem exibindo sua produção em mostras individuais e coletivas em espaços independentes, salões, e instituições brasileiras e estrangeiras. Seu trabalho foi apoiado pelas instituições Ragdale Foundation e The Studios of Key West, onde foi artista em residência (2016, 2015, respectivamente). Entre suas exposições individuais destacam-se: Canções da estrada, no DConcept Escritório de Arte, São Paulo (2016), e Aktion (projeto experimental), 2025 Kunst und Kultur e.V, Hamburgo, Alemanha (2014). Entre suas principais exposições coletivas estão: Archive of the Ephemeral, Bridget Stern Galeria, Hamburgo, Alemanha (2017); Yelling At the Sky, Gaylord & Dorothy Donnelley Foundation, com curadoria de La Keisha Leek, Chicago (2016); Seeing It Again: Nature Reconsidered, Anderson Ranch Arts Center, CO, EUA (2016); Programa Exposições MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto (2015).

Morro entre a serra e o mar, 2016-17 linha de algodão em tecido de algodão, 79x100cm

Manacá da serra, 2016 linha de algodão em tecido de algodão 38x47cm

Afluente do Rio Tamanduateí, 2015 linha de algodão em tecido de algodão 47x62cm

Quaresmeira, 2017 linha de algodão em tecido de algodão 73x82cm

Morro da cidade, 2017 linha de algodão em linho 71x97cm

Rio Tamanduateí (antes de ser retificado e se tornar um esgoto a céu aberto), 2017 linha de algodão em linho 75x58cm

Mata, 2016-17 linha de algodão em tecido de algodão 82x86cm Ingá, 2017 linha de algodão em tecido de algodão 42x48 cm

Mata Atlântica, 2017 linha de algodão em linho 73x93cm Cambuci, 2017, linha de algodão em linho 160x142cm

Ipê amarelo, 2016-17 linha de algodão em linho 93x103cm

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ALTO SERTÃO, Bahia, 2016 18 imagens: fotografia, papel algodão 39,2x49cm cada

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FELIPE FITTIPALDI ARTISTA SELECIONADo Jornalista e fotógrafo pós-graduado em Comunicação e Imagem na PUCRio. Iniciou seus estudos de fotografia nos Estados Unidos, onde trabalhou como laboratorista. Durante a graduação em jornalismo passou a se dedicar exclusivamente à comunicação visual, tornando-se profissional em 2005. Atualmente é colaborador na National Geographic, na Folha de S.Paulo, na Editora Abril (revistas), na EPA (European Pressphoto Agency), na Sephis Magazine – Academic e no PHmuseum. Já foi contemplado em prêmios e exposições, entre eles os reconhecidos National Geographic Photo Contest e o Prêmio Sebrai de Jornalismo. Além de fazer parte da seleção do Paraty Em Foco e Magnum Photography Award. Paralelamente ao seu trabalho comercial, dedica-se a projetos pessoais relacionados à fotografia documental; entre estes destacam-se o Madeira-Mamoré: Legado da Ferrovia do Diabo (National Geographic), MEREREMEX: Olhar Sobre a Etnicidade (Paraty Em Foco) e Ancient Ladakh (Sephis Magazine – Academic) e Eustasia (National Geographic).

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gaBRiELa CELan E RaFaEL ChVaiCER ArtistAs seleCionADos

Gabriela Celan é artista plástica e museóloga. Graduada em Artes visuais na fundação Armando Álvares penteado e licenciada em educação Artística pela faculdade santa marcelina. Desde 2012 é membro do Atelier do Centro e dedica-se a sua formação artística sob a orientação de seu mestre rubens espírito santo. Como artista, participou de importantes salões de Arte do país, como o 39° sArp – salão de Arte de ribeirão preto nacional – Contemporâneo (2014) e o 46°salão de Arte Contemporânea de piracicaba (2014), além da feira pArte (2016), representada pelo escritório de arte Clube de Colecionadores. recentemente fez residência no Atelier do Centro de rubens espírito santo em barcelona – taller del Clot, por 25 dias. Como museóloga, trabalhou no acervo do instituto de Arte Contemporânea de são paulo e como assistente de shofia Whately, responsável por cuidar da Coleção Andrea e José olympio pereira. Atualmente é museóloga da obra de rubens espírito santo, da Coleção Anna israel, da Coleção lisa Gordon. Rafael Chvaicer integra o Atelier do Centro e é discípulo do artista rubens espírito santo desde 2010. Atua nos campos de Artes plásticas e Arquitetura. De 2013 a 2015 criou, em parceria com Ana neute, o escritório de design de produto neuteChvaicer, com trabalho reconhecido e publicado nas mídias nacional e internacional impressa, digital e televisiva. nesse período, desenhou objetos para diversas marcas nacionais e internacionais, como riva, lalampe, sp-Arte e Ars fabricandi. Atuou como professor nas instituições sesc pompeia, ieD-sp, e lab74. em 2016 colaborou no escritório A.r. Arquitetos. Atualmente trabalha como artista e arquiteto autônomo, assistente do artista rubens espírito santo e estuda na faculdade de Arquitetura e urbanismo da universidade de são paulo.

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Maquete: Piscina 2000L + cimento, 201 39x40x49cm concreto, acrílico transparente, madeira de caixa de multímetro antigo, culler transparente, fios elétricos coloridos, led vermelho, solda, ferro de solda, retalho de piscina 2000 L, retalho de lona laranja, cordas azuis, pequeno livro em alemão do F. Kafka, sistema de controle, pilhas 1,5v, bateria 9v, botão chave H, botões, galhos, cabo de aço 3,8mm, elástico comum, parafusos, porcas, motor elétrico com caixa de redução e polia, lacres de segurança, ripas de madeira Cumaru, cimento sobre suporte de compensado plastificado preto 17mm. Fotografia: Rafael Chvaicer e Ana Viotti Maquete: Papelão + rádio relógio Laranja, 2015 39x44,3x28,5cm mala de viagem antiga, sistema de rádio e energia a pilha, papelão, fita adesiva laranja, madeira para maquete, lacre de segurança, corda sobre suporte de compensado plastificado preto 17mm. Fotografia: Rafael Chvaicer e Ana Viotti Maquete: Ancinho + cinta suspensos, 2017 Gabriela Celan e Rafael Chvaicer. 50x35x35cm pequenas barras de cobre, ripas de madeira cumaru 2x2, acrílico transparente, led, solda, ferro de solda, pitão pequeno, molas, porca, cabo de nylon amarelo fluorescente, feltro de carneiro, bateria 9v, fios elétricos, madeira de aeromodelismo, conduite preto 0,5cm, parafusos, tubo termo-retrátil, botões e alto-falante de boneca sobre suporte de compensado plastificado preto 17mm. Fotografia Rafael Chvaicer e Ana Viotti

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Um passo irreparável Azul, 2016 óleo sobre tela 163x172cm

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THALITA HAMAOUI ARTISTA SELECIONADa

Graduada em artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado, Thalita Hamaoui se dedicou por anos à estamparia, o que reflete em sua produção atual, que tem se desenvolvido na área da pintura e escultura. Em 2016 participou da exposição coletiva Procession na Foley Gallery, (Nova York/EUA). Em 2015 participou da residência artística na Serrinha (Bragança Paulista/SP), com Agnaldo Faria e Dora Longo Bahia, e de exposições coletivas em instituições como o MAC- centro (Edifício Lutécia) e residência artística no centro de São Paulo, na Tag Gallery. Um passo irreparável Azul, 2016 óleo sobre tela 163x172cm Cristal, 2016 óleo sobre tela 155x165cm Unsound, 2016 óleo sobre tela 170 x 210 cm. Forcei os olhos para ver, 2017 óleo sobre tela 163x150cm Frita, 2017 óleo sobre tela 163x135cm Lalengua, 2017 óleo sobre tela 165x190cm

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História Natural ?, 2016 livro de artista, caixa com 11 pranchas 29,5x39,5cm ?

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rosana paulino ARTISTA convidADa

Rosana Paulino é artista visual e Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP. Especialista em gravura pelo London Print Studio, de Londres, atualmente é professora convidada do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2014 foi agraciada com a bolsa para residência no Bellagio Center, da Fundação Rockefeller, em Bellagio, Itália. Como artista vem se destacando por sua produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero. Possui obras em importantes museus tais como Pinacoteca do Estado de São Paulo, MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo; UNM – University of New Mexico Art Museum, New Mexico, USA e Museu Afro-Brasil – São Paulo. Tem participado ativamente de diversas exposições, tanto no Brasil como no exterior, destacando-se Atlântico Vermelho, 2016, na Galeria Superfície, SP; Territórios: Artistas Afrodescendentes no Acervo da Pinacoteca. Pinacoteca do Estado, São Paulo, (2015); Mulheres Negras – Obscure Beuaté du Brésil. Espace Cultural Fort Grifoon à Besançon, França (2014); dentre outras.

Paraíso tropical, 2017 série de 10 gravuras, impressão digital sobre papel 48,0x33,0cm cada

As filhas de Eva, 2014 técnica mista sobre papel 49,5x34,5cm

Adão, 2014 técnica mista sobre papel 49,5x34,5cm

Classificar é saber? impressão digital sobre tecido e costura 47,5x60,0cm

As filhas de Eva, 2014 técnica mista sobre papel 49,5x 34,5cm

Sem título, 2017 impressão digital sobre tecido e costura 29,0x58,0cm

As filhas de Eva, 2014 técnica mista sobre papel 49,5x34,5cm

Sem título, 2017 impressão digital sobre tecido e costura 29,0x58,0cm

As filhas de Eva, 2014 técnica mista sobre papel 49,5x34,5cm

Sem título, 2017 impressão digital sobre tecido e costura 96,0x110,0cm

As filhas de Eva, 2014 técnica mista sobre papel 49,5x34,5cm

Sem título, 2017 impressão digital sobre tecido e costura 96,0 x 110,0 cm

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Prefeitura de São Paulo João Doria Secretaria de Cultura André Sturm Centro Cultural São Paulo | Direção Geral Cadão Volpato Coordenação de Curadoria Cadão Volpato Supervisão de Ação Cultural Adriane Bertini e equipe Supervisão de Acervo Eduardo Navarro Niero Filho e equipe Supervisão de Bibliotecas Juliana Lazarim e equipe Supervisão de Informação Juliene Codognotto e equipe Supervisão de Produção Luciana Mantovani e equipe Coordenação Administrativa Everton Alves de Souza e equipe Coordenação de Projetos Kelly Santiago e Walter Tadeu Hardt de Siqueira Programação | Coordenação Cadão Volpato I Mostra do Programa de Exposições CCSP |Curadora de Artes Visuais Maria Adelaide Pontes Arquiteta de Exposições Claudia Afonso Estagiário Guilherme Teixeira Jovem Monitora Carli Porto Rodrigues Projeto Gráfico Solange Azevedo Montagem Equipe de Manutenção CCSP Montagem Fina Ladun Produção e Montagem

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