Leandro Leão /// Portfólio e CV /// Artes visuais

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LEANDRO LEÃO ///CV E PORTFÓLIO ARTES VISUAIS

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MEDELLIN, COLOMBIA. AGO. 2011


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///CV

FORMAÇÃO 2017-2019 MESTRADO /// FAU USP

PRÊMIOS 2019: 1O PRÊMIO. Logotipo para Fábrica de Restauro /// São Paulo 2018: 2O PRÊMIO. Concurso Identidade Visual para CONDEPHAAT /// São Paulo

2008-2014: GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO /// FAU USP __

2015: MENÇÃO HONROSA. Concurso Projeto Urbano Nueva Alameda Providencia, Santiago - Chile /// Colaborador de Vigliecca & Associados /// Gobierno Regional Metropolitano de Santiago

2018 - EM ANDAMENTO: ESPECIALIZAÇÃO EM ANDAMENTO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, UNIFESP.

2014: 1º PRÊMIO. Concurso Projeto Arquitetônico para o Edifício Anexo da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro /// Colaborador de Vigliecca & Associados /// Instituto de Arquitetos do Brasil.

2015-2016: PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA DA PAISAGEM /// SENAC

2014: 1º PRÊMIO / MELHOR AUDIOVISUAL. 22o Nascente USP /// O Cortejo /// USP, Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária.

2013: INTERCÂMBIO NA ÉCOLE DES HAUTES ÉTUDE EN SCIENCE SOCIALE, EHESS /// SUPERVISOR: PROF. DR JACQUES LEENHARDT, Paris.

2012: 1º PRÊMIO / MELHOR DESIGN. 20o Nascente USP /// Projeto Expográfico para a 3a FAU Mostra Projeto /// USP, Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária.

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2011: “LA MEJOR ESTRATEGIA”. Prêmio A Mi Zapatos Viejos /// Memoria en la Piel (vídeo) /// XXV Taller Internacional de Arquitetura de Cartagena /// Universidad de los Andes.

JANEIRO 2015: WORKSHOP FAU USP E PARSONS NY /// Nova York JULHO 2011: XXV TALLER INTERNACIONAL DE ARQUITECTURA DE CARTAGENA, UNIVERSIDAD DE LOS ANDES /// Colômbia.

LEANDRO LEÃO ALVES Arquiteto Urbanista Designer / Artista Visual Pesquisador NASCIMENTO: 26 / 04 / 1989 NACIONALIDADE: Brasileiro / São Paulo SP E-MAIL: leandroleaoalves@gmail.com Currículo acadêmico completo em: <http://lattes.cnpq. br/1684907370296626> Portfólio completo em: issuu.com/leandroleaoalves Instagram profissional: https://www.instagram.com/leandroleaooo

EXPERIÊNCIA DE TRABALHO

2010: DESTAQUE. Concurso Prêmio Soluções para cidades /// Mobiliário Urbano /// Instituto de Arquitetos do Brasil-São Paulo e Associação Brasileira de Cimento Portland.

TRABALHOS EM EXPOSIÇÕES

2017: ARQUITETO AUTÔNOMO

OUT-FEV 2017-18: Mostra Visualidade Nascente USP, Coletiva. Praia do sol [Fotografia] /// Centro Unviersitário Maria Antonia, São Paulo.

MAR 2018 - MAI 2018: Colaborador de Artifício Arquitetura ABR 2017- JUN 2017: Prof. Convidado SENAC SP SET 2014 - JUL 2017: Arquiteto em Vigliecca & Associados JUL 2014 - SET 2014: Estágio temporário em Design gráfico na Lumini MAI 2014 - AGO 2014: Estágio Base Urbana JAN 2014 - JUN 2014: Estágio MAC USP, supervisão Profa. Ana Magalhães. JUN 2013-JUN 2014: Estágio Pedro Paulo de Melo Saraiva Arquitetos Associados MAR-DEZ. 2011: Assistente do Artista e Arq. Alexander Pilis ABR-JUN 2010: Estágio com Arq. e Profa. Dra. Joana Mello. Escritório Pindorama

NOV-DEZ 2014: Mostra Visualidade Nascente USP, Coletiva. O Cortejo [Audiovisual] e Território em Transe [Videoarte] /// Centro Unviersitário Maria Antonia, São Paulo.

SOFTWARES: Autocad, Adobe (Illustrator, Indesign e Photoshop), Sketch Up, Revit, Pacote Office. IDIOMAS: Português (nativo), Inglês, Francês e Espanhol.

JUN-AGO 2012: Mostra Visualidade Nascente USP, Coletiva. Projeto Expográfico 3a FAU Mostra Projeto /// Centro Unviersitário Maria Antonia, São Paulo. JUN-SET 2012: Múltiplos Olhares, Coletiva. Fotografia Série 300 /// Centro Unviersitário Maria Antonia, São Paulo. OUT-DEZ 2012: Bixiga: artes e ofícios, Coletiva. Curta-documentário O Cortejo /// Centro de Preservação Cultural da USP, São Paulo.


ACADÊMICO / PESQUISAS

///ARTE E ARQUITETURA - O DEBATE SOBRE A SÍNTESE DAS ARTES NA EUROPA: RECEPÇÃO CRÍTICA DAS IDEIAS DE LE CORBUSIER E FERNAND LÉGER. 28/12/2012 - 28/04/2013 GRUPO DE PESQUISA: FONCTION IMAGINAIRES ET SOCIALES DES ARTS ET DES LITTÉRATURES SUPERVISOR: PROF. DR. JACQUES LEENHARDT CENTRE DE RECHERCHES SUR LES ARTS ET LE LANGAGE (CRAL), ÉCOLE DES HAUTES ÉTUDE EN SCIENCE SOCIALE, EHESS /// PARIS, FRANÇA

TODAS AS BOLSAS PELA FAPESP, FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO ///COLEÇÃO GIANCARLO PALANTI 01/09/2009 - 31/08/2010 GRUPO DE PESQUISA: SÃO PAULO: OS ESTRANGEIROS E A CONSTRUÇÃO DA CIDADE ORIENTADORA: PROF. DR. ANA LUCIA DUARTE LANNA /// FAU USP O Projeto Temático Fapesp “São Paulo: os estrangeiros e a construção da cidade” refere-se ao estudo e análise dacidade de São Paulo desde os finais do século XIX até a contemporaneidade tendo como fio condutor as presenças estrangeiras, fundamentais nos processos de transformação física, demográfica, econômica social e cultural da cidade. A Coleção Giancarlo Palanti reune material documental relativo de projetos que registram a produção arquitetônica desses arquitetos estrangeiros, que atuaram em São Paulo nas décadas de 1940 a 1960, contribuindo para a configuração do novo perfil urbano que São Paulo adquire nesse período. Constituída por cerca de 120 projetos,o conjunto compreende projetos de edifícios de apartamentos, edifícios de escritórios, fábricas, e uma série de hotéis, residências, edifícios de uso público projetos para as lojas da Olivetti, em São Paulo e outras cidades. Professores Integrantes do Projeto Temático FAPESP (Prof. Dr.): Ana Lucia Duarte Lanna (coordenadora), Sarah Feldman; José Tavares Correia de Lira; Maria Cristina da Silva Leme; Maria Ruth Amaral de Sampaio; Paulo César Garcez Marins; Solange Ferraz de Lima; Fernanda Arêas Peixoto; Fernanda Fernandes da Silva. .

O tópico sobre “síntese das artes”, capítulo fundamental da arquitetura moderna, é um dos principais debates cobertos pela pesquisa de Iniciação Científica a qual este projeto BEPE está relacionado, “Arte e Arquitetura – o caso Athos Bulcão”. A relação entre a arte e a arquitetura no período moderno brasileiro traduz-se em influências e diálogos com esse ponto da agenda das chamadas vanguardas europeias, sobretudo, mas não exclusivamente, a partir de dois de seus protagonistas, Le Corbusier e Fernand Léger. ///SINTESE [E TENSÕES] DAS ARTES: O CASO DO PALÁCIO DO ITAMARATY 03/03/2017 - 2019 ORIENTADORA: PROF. DR. ANA LUCIA DUARTE LANNA /// FAU USP COLEÇÃO GIANCARLO PALANTI

///ARTE E ARQUITETURA - O CASO ATHOS BULCÃO 01/02/2011 - 30/09/2013 GRUPO DE PESQUISA: ARTE E ARQUITETURA CONTEMPORÂNEAS, G/ A+A ORIENTADOR: PROF. DR. AGNALDO ARICÊ CALDAS FARIAS /// FAU USP A obra de Athos Bulcão alarga as fronteiras entre a Arte e a Arquitetura e é um dos principais representantes da integração entre essas duas áreas no período do Modernismo brasileiro. Esta pesquisa tem como objetivo estudar as relações entre a Arte e a Arquitetura nesse período, tendo na obra mural de Bulcão em Brasília o principal objeto de estudo. Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Candido Portinari e Roberto Burle Marx são algumas das principais figuras entre os anos de 1920 e 1960, e o ápice desses anos se dá com a criação de Brasília. Além do estudo sobre o período nacional e internacional do modernismo, a chamada síntese das artes, analisa-se a obra de Athos Bulcão, tanto em sua poética e processos quanto em relação ao seu cotejamento com os artistas e o contexto da época.

CONGRESSO SAGH, LONDRES 2018

Mestrado FAU USP: A construção de Brasília aponta para questões de formações da identidade nacional moderna brasileira, sobretudo nas áreas da arte e da arquitetura. Entende-se a formulação da nova capital em uma perspectiva ampliada: além da sua implantação urbana e edificada, há o projeto de nação então pretendido. Um desses discursos é a chamada síntese das artes. Será a síntese das artes uma das características da arquitetura moderna brasileira, como elemento de projeto, mas também como forma de legitimação da arquitetura em um campo ampliado até internacionalmente. Há uma ideia de integração entre arte e arquitetura a partir uma raiz homogênea, não apenas estética, discursiva e poética, mas de um mesmo circuito profissional. As obras de integração arquitetônica no Palácio do Itamaraty em Brasília apresentam, nesse contexto, um conjunto interessante e singular. Concebidas em um quase mesmo intervalo de anos, estão nele artistas de diferentes gerações e relacionados a grupos distintos, a saber: Bruno Giorgi, Mary Vieira, Franz Weissmann, Pedro Correia de Araújo, Roberto Burle Marx, Alfredo Volpi, Rubem Valentim, Emanuel Araújo, Victor Brecheret, Alfredo Ceschiatti, Athos Bulcão e Sérgio Camargo . Será a partir desse objeto que a pesquisa debaterá a síntese das artes em seus conflitos de discurso, suas disputas profissionais e as relações distintas com as vanguardas europeias, tensionando assim a ideia de um moderno múltiplo. MONITORIAIS NA FAU USP: 2008, 2O SEMESTRE: AUH2804 História da Arte e Arquitetura II, com Prof. Dr. Agnaldo Aricê Caldas Farias, no curso de graduação em Design. 2010, 1O SEMESTRE: AUH2302 História da Arte e de suas técnicas, com Prof. Dr. Agnaldo Aricê Caldas Farias, no curso de graduação em Design.

*ESTA PESQUISA FOI APRESENTADA EM SEMINÁRIOS E CONGRESSOS: 2012: Seminário Internacional Brasil-Argentina-Mexico / UFU III Seminário de graduação em História / FFCLH USP VIII Seminário de História da Arte / UNICAMP

2011, 2O SEMESTRE: AUP0154 Arquitetura - Projeto V, com Prof. Dr. Álvaro Puntoni, no curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo. 2018, 1O SEMESTRE: Monitor de pós-graduação do Programa de Aperfeiçoamento no Ensino (PAE) na disciplina “AUH0516 - Fundamentos Sociais da Arquitetura e Urbanismo II”, com supervisão da Profa. Dra. Ana Lucia Duarte Lanna, na graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU USP.

2011: VIII Conferência Luso-Brasileira de História da Arte / UFPA XXXI Conferência do Comitê Brasileiro de História da Arte / CBHA e UNICAMP 19o Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP / SIICUSP SEMINÁRIO UNB, BRASÍLIA, 2018

2018, 2O SEMESTRE: Monitor de pós-graduação do Programa de Aperfeiçoamento no Ensino (PAE) na disciplina “AUH0154 - História e Teorias da Arquitetura III”, com supervisão da Profa. Dra. Fernanda Fernandes, na graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU USP.

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SÉRIE PRAIA DO SOL

* FINALISTA MELHOR EM ARTES VISUAIS 2018 Prêmio Nascente USP

NO. 38

NO. 40

NO. 41

NO. 44

NO. 43

NO. 42

NO. 37

NO. 51

NO. 52

NO. 62

NO. 61

NO. 73


Título: no. 40

Técnica: Fotografia digital em impressão fine art Dimesões: 90 x 60 cm Ano: 2017

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A Represa Guarapiranga, com área aproximada de 630 km2, localizada na região sudoeste de São Paulo e estendendo-se também pelos municípios de Embu, Itapecerica da Serra, Cotia, Juquitiba e Embu-Guaçu, é um território marcado por usos e transformações complexos. Conforme apontam Spörl e Seabra: [...] observamos que a bacia do Guarapiranga é marcada pela disputa entre objetivos contraditórios. De um lado, as necessidades de preservação dos mananciais, incorporada no discurso oficial e na legislação de uso e ocupação do solo. De outro, a necessidade de atendimento à demanda habitacional da população trabalhadora, inviável nas condições de mercado imobiliário da região metropolitana, principalmente pela falta de políticas governamentais. Por isso, a ocupação por milhares de pessoas acontece de forma clandestina e irregular. (SPÖRL; SEABRA, 1997, p. 116.)

Nessa região, particularmente, chama a atenção a Praia do Sol, parque que se estende entre o reservatório e a principal via que o contorna, a Av. Robert Kennedy. A legalização do parque, no final de 2012, havia legitimado a grande demanda por espaço público na região e o uso da represa como espaço de lazer amplo, um espaço de intenso uso, porém dotado de pouca infraestrutura.

BIBLIOGRAFIA FRANÇA, Elisabete (coord.). Guarapiranga: recuperação urbana e ambiental no Município de São Paulo. São Paulo: M. Carrilho Arquitetos, 2000.

A série “Praia do Sol” registra uma das principais praias urbanas da represa, lugar de lazer de bairros periféricos da metrópole. Um corpo de água de que se pode usufruir, contrariando – revertendo? – a traumática relação da metrópole com seus recursos hídricos. O objetivo destas fotografias é ampliar [e estranhar] o imaginário da paisagem metropolitana de São Paulo.

SEABRA, Odete Carvalho de Lima. Os meandros dos rios nos meandros do poder: o processo de valorização dos rios e das várzeas do Tiête e do Pinheiros na cidade de São Paulo. Tese de Doutorado em Geografia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo 1987.

SPÖRL, Andrea; SEABRA, Odete Carvalho de Lima. “A lei de proteção aos mananciais versus a prática social de ocupação na bacia do Guarapiranga”. Revista do Departamento de Geografia, no. 11, 1997, pp.113-133

O represamento do Rio Guarapiranga, afluente do Rio Pinheiros, foi realizado em 1906. O objetivo era o de regularizar a bacia do Rio Tietê para potencializar a capacidade de produção de energia da Usina do Parnaíba. As obras foram tocadas pela empresa canadense The São Paulo Tramway, Light & Power Co., conhecida como Light, que se instalara na capital do Estado em 1899 para explorar a produção e a distribuição da energia elétrica, bem como os serviços de iluminação e transporte coletivo, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. A represa passaria por outras intervenções de engenharia, relacionadas principalmente à retificação do Rio Pinheiros e à transformação do seu reservatório para o fim de abastecimento de água potável, em 1928. Somam-se a elas os empreendimentos que vislumbravam a represa como área de lazer, tal como o projeto “Cidade Satélite Balneária de Interlagos”, que, entre o fim dos anos 1930 e 1950, impulsionou a região como local para a prática de esportes náuticos, além de diversos loteamentos de veraneio e yatch clubes. Somam-se a tudo isso a expansão horizontal da cidade e o vetor de crescimento industrial da porção sul da região metropolitana, sobretudo da região de Santo Amaro, que implicaram o aumento da população às margens da represa e das demandas por habitação na cidade. A pressão social por habitação cresce e se faz sentir de forma mais conflitante dentro da área de proteção aos mananciais, principalmente na região sul da RMSP. A área em questão ainda com disponibilidade de terra, porém com uso restringido por lei se constitui em área de conflito de interesses. (SPÖRL, SEABRA, 1997, p. 123.)

Nos anos 80, houve o Programa Guarapiranga, que visava recuperar a qualidade deste região, que [...] tendo perdido suas características de inserção rural, distante da cidade, agora encontra-se envolvido, cada vez mais, por uma ocupação urbana em desacordo com as legislações vigentes, caracterizada por irregularidades, altas densidades e inexistências de infra-estrutura básica. Um imenso bolsão de pobreza se formava no território da Bacia do Guarapiranga, principalmente naquele situado na cidade de São Paulo. (FRANÇA, 2000, p. 19)

Duas fotografias desta séria, no. 51 e 73, foram finalistas do Prêmio Nascente USP 2018 e participaram da exposição coletiva


Título: no. 51

Técnica: Fotografia digital em impressão fine art Dimesões: 90 x 60 cm Ano: 2017

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///VIDEOARTE TERRITÓRIO EM TRANSE 14:19 MIN. / COR DISPONÍVEL EM: <https://vimeo.com/89207857> Vivemos num tempo de mudança de natureza. Em muitos casos, a sucessão alucinante de eventos não deixa falar de mudanças apenas, mas de vertigem. Hoje a mobilidade se tornou praticamente uma regra. O movimento se sobrepõe ao repouso. A circulação é mais criadora que a produção. Os homens mudam de lugar, como turistas ou como imigrantes. Mas também os produtos, as mercadorias, as imagens, as ideias. Tudo voa. [SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo, Hucitec, 1999, p. 262.] A construção de uma geografia a partir do olhar que por ele transita. O projeto Território em transe tem como questões o território, o tempo e as fronteiras a partir do olhar e do deslocamento do corpo sobre o existente, mas também de sua percepção e reorganização. Estão presente nele a paisagem do deslocar-se em diferentes meios de transporte, a luz, a textura e meio de movimento. O áudio por sua vez é o som do barulho do transporte que se mescla a paisagem. Este trabalho de videoarte parte de processo, na qual há a intersecção entre geografia e edição: no momento em que a paisagem altera o seu desenho, ou seja, passa da superfície para o subterrâneo ou passa sobre transposições como pontes e passarelas, nele está justamento o ponto para a montagem dos vídeos, momento em que há por rápidos instantes a ausência de luz. Assim, como quem olha para um lugar e deseja redesenhá-lo, os limites geográficos se tocam com os limites da edição para a construção de um novo território imaginado. Retoma-se aqui, a temática clássica da paisagem na obra de arte, com significado, expressão e forma contemporâneos. as cidades aqui não são tratadas de forma específica. Em alguns casos, a partir de trechos da paisagem ou do áudio é possível reconhecê-las. Ao invés de caracterizá-las, o trabalho propõe pensa-las como lugar e territórios de transição, a cidades como movimento. Argan, ao definir o espaço urbano, aponta como a sua constituição é mais complexa que o desenho do tecido urbano e o traçado viário: Também são o espaço urbano os ambientes das casas particulares; e o retábulo sobre o altar da igreja, a decoração do quarto de dormir ou da sala de jantar, até o tipo de roupa e de adornos com que as pessoas andam, representam seu papel na dimensão cênica da cidade. Também são espaço urbano, e não menos visual por serem mnemônico-imaginários, as extensões da influência da cidade além dos seus limites: a zona rural, de onde chegamos mantimentos para o mercado da praça, e onde o citadino tem suas casas e suas propriedades, os bosques onde ele vai caçar, o lago ou os rios onde vai pescar; e onde os religiosos têm seus mosteiros, e os militares suas guarnições. [ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade. 5ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 43-44.] Dessa forma, a cidade aqui é aborada como local apenas de permanencia, mas como um espaço em constante deslocamento, seja do indivíduo em seu trânsitar, seja da própria cidade em expandir seu corpo ou em diminuir suas fronteiras através das suas conexões físicas e virtuais.

*EM EXPOSIÇÃO Finalista em Artes Visuais pelo 22o Programa Nascente USP, em 2014. Participou da exposição coletiva do Prêmio: Visualidade Nascente, no MAC USP no mesmo ano.


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///AUDIOVISUAL CURTA METRAGEM VÍDEO EXPERIMENTAL MEMORIA EN LA PIEL, 02:11 min. In collaboration with: Leandro LEÃO ALVES, Mariana OROZCO, Ana SUAREZ e Gabriel URQUIJO DISPONÍVEL EM: < https://www.youtube.com/watch?v=pZw_RwjQXik&list=UU4DDtHwEY2 5MUVBsKPcMDZw&index=67>

*PRÊMIO: MEJOR ESTRATEGIA

A relação com o corpo, a cidade e o cotidiano na cidade histórica de Cartagena é o argumento desse vídeo. Este exercício audiovisual fez parte do XXV Taller Internacional Arquitectura de Cartagena, onde recebeu o prêmio A Mis Sapatos Viejos, na categoria Mejor Estrategia.

DOCUMENTÁRIO O CORTEJO, 10:40 min. Pesquisa, captação e montagem: Gabriel CAMPOS, Leandro LEÃO ALVES, Juliana PEREIRA, Priscila ROQUE E Gabriele TOTH. DISPONÍVEL EM: < http://vimeo.com/47121744>

*EM EXPOSIÇÃO *PRÊMIO MELHOR AUDIOVISUAL 2014

O Cortejo fala sobre a relação entre o Teatro Oficina, suas performances em espaço público e a relação com o bairro Bixiga, onde o grupo está sediado. Este curta documentário participou na exposição Bixiga Artes e Ofícios, no Centro de Preservação Cultural USP, São Paulo, entre junho e agosto de 2012. Recebeu o Prêmio Melhor Audiovisual pelo 22o Programa Nascente USP, em 2014. Participou da exposição coletiva do Prêmio: Visualidade Nascente, no MAC USP no mesmo ano.


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///FOTOGRAFIA

SÉRIE 300 é um exercício e pesquisa de fotografia sobre a cidade, usando uma lente de 300mm, sem tripé.

SÉRIE 300: CIDADE ABSTRATA

N. 2660

*EM EXPOSIÇÃO

N. 5591

As fotos desta série participaram da exposição coletiva Multiplos Olhares, entre junho e agosto de 2012 no Centro Universitário Mariantonia, São Paulo.


SÉRIE 300: CIDADE COMO MOVIMENTO

N. 3137

N. 3153

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SÉRIE 300: CIDADE SUPEREXPOSTA

N. 2879

N. 2859

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FOTOGRAFIAS DE ARQUITETURA

BIBLITOECA ESPANÃ ARQ. GIANCARLO MAZZANTI MEDELLÍN - COLOMBIA, 2011

ADRIANA VAREJÃO PAVILHÃO ARQ. RODRIGO CEVIÑO LOPEZ INHOTIM - BRASIL, 2012

CASA DE VIDRO ARQ. LINA BO BARDI SÃO PAULO - BRASIL, 2012

*EM DOCUMENTÁRIO

A foto acima, da Biblitoeca España, participou da série de documentários Arquiteturas, promovido pelo Sesc TV, dirigido por Sergio Roizenblit e Paulo Markun, com pesquisa de Joana Mello.

PRÓXIMA PÁGINA SESC POMPÉIA, ARQ. LINA BO BARDI, SÃO PAULO. NOV. 2012


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ACIMA E PRÓXIMA PÁGINA: PEÇA “OS QUE TEM A HORA MARCADA”, OS SATYROS. JUL. 2014


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///CARTAZ

SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAU USP, AGOSTO 2010 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL


PALESTRA E FESTA ORGANIZADA PELOS ESTUDANTES DA FAU USP, MAIO 2010 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL

CONCURSO ANUAL DE CARTAZES MUSEU DA CASA BRASILEIRA, 2011 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL

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CONCURSO RIO EM CARTAZ, 2013 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL

CONCURSO ANUAL CARTAZ ABERTO, 2013 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL


ODE A TIPOGRAFIA, POEMA DE PABLO NERUDA 2013

ODE A TIPOGRAFIA, POEMA DE PABLO NERUDA 2013

FÓRUM CONSELHO CURADOR 2012

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CARTAZ DE UMA SÉRIE PARA PALESTRAS NA FAUUSP / 2014 /


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CONCURSO CARTAZ 28o PRÊMIO DESIGN MUSEU DA CADA BRASILEIRA, 2014 TIPOGRAFIA E SERIGRAFIA SOBRE PAPEL COLOR PLUS


CARTAZ SEMINÁRIO VILANOVA ARTIGAS FAU USP / MAC USP 2015

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CARTAZ SEMINÁRIO BRUNO ZEVI E AMÉRIA LATINA / 2018


CONCURSO CARTAZ 33o PRÊMIO DESIGN MUSEU DA CASA BRASILEIRA / 2019

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///DESIGN DE TIPO CAIXA BAIXA E MONOESPAÇADA Tipografia 2013, 2o semestre

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///POSTAL E PATTERN

AO LADO E ABAIXO: SERIGRAFIA EM PAPEL COLOR PLUS

Linguagem e expressão 2013, 2o semestre

ABAIXO: OFFSET CIAN E MAGENTA

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///LOGOTIPO CONCURSO FÁBRICA DE RESTAURO

*VENCEDOR / 1o LUGAR

versão horizontal

versão preto e branco

versão vertical / uso preferencial

CONCURSO, 2019


///LOGOTIPO FOLIA

CONCURSO PARA MARCA INFANTIL DE BRINQUEDOS, 2018-2019

F

o L

a

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///LOGOTIPO CONCURSO CONDEPHAAT *2o LUGAR

avenir next variable condendesd light sem aplicação de variáveis aplicação de variáveis largura e espessura itálico

logotipo conceito de criação A premissa do novo logotipo para o CONDEPHAAT está essencialmente baseada no caráter coletivo e deliberativo do órgão: “é um órgão autônomo formado por conselheiros que representam o poder público, as universidades e a sociedade civil.” * Propomos, assim, as seguintes características definidoras da expressão gráfica: - Movimento e debate: as tipografias apresentam diferentes aspectos (espessuras, larguras e inclinações) aludindo às discussões que marcam o órgão em si, seus objetos, e sua relação com a sociedade. Há uma diversidade de tratamento tipográfico, sem jamais ser agressivo visualmente. - Tradição e contemporaneidade: utilizamos a tipografia Avenir, desenvolvida na década de 1920 por Adrian Frutiger. No entanto, optamos pelo seu redesenho de 2018, em uma versão variável (ver mais na prancha 7). A escolha pela caixa alta reforça a forma como a sigla do órgão é grafada usualmente. São apresentadas duas versões, vertical e horizontal, de modo que sua aplicação se alinhe com diversos usos, como documentos impressos, publicações e até mesmo mídias sociais. Por fim, essa variedade harmônica proposta está em sintonia com a história e as práticas do órgão: “A proteção pretendida, embora formalmente não difira da proposta pelo órgão federal de patrimônio, se origina de uma perspectiva diversa que guarda profundo sentido cívico; isso e o interesse em promover turismo fizeram que o governo paulista encampasse a ideia de proteger bens culturais.”** * Disponível em: <http://estadodacultura.sp.gov.br/agente/55/> Acessado em: 10/08/2018 ** RODRIGUES, Marly. Imagens do passado: a instituição do patrimônio em São Paulo, 1969-1987. São Paulo: Unesp/Imesp/CONDEPHAAT/Fapesp, 2000, p. 44

largura

itálico largura e espessura versão horizontal 2x x 1,5x

versão vertical 2x x 2x x 2x


versão horizontal

versão vertical

logotipo variações de tonalidade

A proposta mantém a cor violeta atual, mas acrescenta para o futuro sistema visual dois tons de cinza (30 e 60%) e um tom de ciano puro, criando assim uma paleta de cor em harmonia com a existente.

k: 30%

c: 100%

c: 57% / m:60%

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emblema conceito de criação

x 2x x

O emblema para a efeméride de 50 anos do CONDEPHAAT parte da versão vertical da proposta do novo logotipo, a fim de reforçar e conectar a nova identidade visual do órgão. A ideia é que este emblema seja como um selo, por isso seu fundo preenchido. Ao logo, são acrescentados dois elementos: - “50 anos”: ele é construído a partir do vazio do próprio desenho da versão vertical do logotipo, ganhando destaque no conjunto como assinatura do emblema. - “1968 2018”: funciona como uma textura gráfica, dando a ideia de temporalidade pelas variações de espessura e reforça a efeméride de 50 anos. Essa textura poderá ser utilizada em outros arranjos para peças gráficas, como fundos de cartazes, postais e banners.

2x x 2x x


redução intermediária

redução intermediária

área de proteção

redução mínima

22,4 mm

emblema escala de reduções

O emblema para a efeméride de 50 anos do CONDEPHAAT usa a mesma fonte do logotipo, a versão variável da Avenir (Avenir Next Pro). Esse uso reforça a versatiulidade da fonte em criar para os futuros produtos gráficos do órgão uma variedade de expressões, mas sempre com uma unidade tipográfica. Ao lado um exemplo de como a assinatura “1968 2018” poderia ser uma textura gráfica para diversos usos.

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MÓDULO GRÁFICO EXPERIMENTAL, 2009.


///LOGOTIPO CONCURSO IEE USP CONCURSO PARA LOGOTIPO DO INSTITUTO DE ENERGIA E AMBIENTE DA USP (IEE), 2013

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///IDENTIDADE VISUAL DOCUMENTÁRIO “TALVEZ NUM TEMPO DE DELICADEZA”

cartazes


dvd, rede social e abertura do documentรกrio

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///IDENTIDADE VISUAL SEMINÁRIO HISTÓRIA DA ARQUITETURA FAU USP


apliacações caderno de resumos e redes sociais A proposta central do evento científico é mostrar o universo de pesquisas em andamento na instituição e a identidade parte de uma estampa desenhada como se a tipografia formasse uma constelação. 2018

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///IDENTIDADE VISUAL NAPSP


A identidade visual para o NAPSP parte da negação de qualquer estereótipo gráfico sobre a cidade de São Paulo, bem como da construção de sinais a partir de mapas, skylines e traçados urbanos, já que nenhum deles abrangeria a multiplicidade de pesquisas envolvidas no núcleo e seus particulares enfoques.

sas

i

u q s e

O sistema de identidade visual é composto pelo módulo gráfico, com suas múltiplas possibilidades de usos e aplicações, o logotipo e a tipografia Frutiger, escolhida pelo seu desenho longilíneo, principalmente em sua variação condensed.

São Paulo

NAPSP

Há correspondências entre a estrutura desse coletivo de pesquisa e na forma como encaram seu objeto de estudos comum, a cidade de São Paulo. Se o núcleo é estruturado em pesquisas-núcleo-plataforma, a cidade também está em um triângulo de forças entre cidade-espaço-memória. Assim, organiza-se graficamente esse mesmo triângulo de relações, no qual há como horizonte o núcleo, entre as pesquisas e a plataforma, e a cidade, entre espaços e memória. Ele será o módulo da identidade visual.

Para o desenho do sinal gráfico, os módulos são dispostos em um arranjo a partir de diferentes repetições de espelhamento, posicionamento, e rotações. São conceitos principais nessa composição: tensão, redes, não uniformidade e ausência de única centralidade; conceitos que se alinham com a proposições e as metodologias de pesquisa do NAPSP e com a cidade de São Paulo.

p núcleo

esquema

módulo gráfico

s

aço

esp

ia mó r me

pla

ta

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a

cidade

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NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO

cidade espaço memória UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FAU FFLCH IAUSC MP

NAPSP

NAPSP

NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO

NAPSP

dimesões mínima s

cidade espaço memória

10,6 mm

NAPSP 10,8 mm

NAPSP 18,1mm

8,7 mm

NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO

cidade espaço memóri a

33,5 mm

11,7 mm

Para o desenho do sinal gráfico, os módulos são dispostos em um arranjo a partir de diferentes repetições de espelhamento, posicionamento, e rotações. São conceitos principais nessa composição: tensão, redes, não uniformidade e ausência de única centralidade; conceitos que se alinham com a proposições e as metodologias de pesquisa do NAPSP e com a cidade de São Paulo. O sistema de identidade visual é composto pelo módulo gráfico, com suas múltiplas possibilidades de usos e aplicações, o logotipo e a tipografia Frutiger, escolhida pelo seu desenho longilíneo, principalmente em sua variação condensed.


NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO

cidade espaço memória UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FAU FFLCH IAUSC MP

NAPSP

NAPSP

NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO

NAPSP

dimesões mínima s

cidade espaço memória

10,6 mm

NAPSP 10,8 mm

NAPSP 18,1mm

8,7 mm

NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO

cidade espaço memóri a

11,7 mm

33,5 mm

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DESDOBRAMENTO DA IDENTIDADE PROJETO GRÁFICO PARA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL, AGOSTO 2013 CARTAZ

módulo gráfico base

construção do módulo para a conferência

módulo para projeto gráfico conferência


DESDOBRAMENTO DA IDENTIDADE PROJETO GRÁFICO PARA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL, AGOSTO 2013 FOLDER

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///IDENTIDADE VISUAL SOCIOLOGIA USP [não executado]


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///LIVRO ARTIGAS LIVRO PARA O CENTENÁRIO DO ARQUITETO VILANOVA ARTIGAS ORGANIZADO PELA FAU USP, 2016


é como se eu tivesse deixado uma marca da atitude que sempre me comoveu, que é colocar a obra na paisagem, com um certo respeito pela maneira como ela ‘senta’ no chão; como ela se equilibra, se exprime através da leveza, a marca dessa dialética entre o fazer e a dificuldade de realizar. (VILANOVA ARTIGAS, 2004d, p. 181)

Aqui, a referência à dialética entre o fazer e a dificuldade de realizar define muito bem o ímpeto agonístico de sua obra, bem como de sua visão de mundo. Diferentemente de Oscar Niemeyer, para quem o marxismo é uma filosofia política completamente desligada de sua atividade profissional – daí a recorrente sublimação da matéria e dos esforços estrutu-

rais em seus edifícios –, no caso de Artigas a noção materialista de conflito é determinante, mesmo quando mobiliza entidades cosmológicas como o céu e a terra, isto é, o imperativo telúrico e a promessa de transcendência. Bem à propósito, ao responder à arguição de Flávio Motta em sua banca no concurso para Professor Titular na FAUUSP, em 1984, o arquiteto observa o seguinte: procuro o valor da força da gravidade, não pelos processos de fazer coisas fininhas, uma atrás das outras, de modo que o leve seja leve por ser leve. O que me encanta é usar formas pesadas e chegar perto da terra e, dialeticamente, negá-las. (VILANOVA ARTIGAS, 2004a, p. 225)

Guerrilha estética O golpe militar de 1964 impõe grandes dificuldades pessoais ao arquiteto. Depois de ficar preso por 12 dias, Artigas foge para o Uruguai, onde permanece exilado em torno de um ano. Na volta, sob inquérito, vive por algum tempo na clandestinidade. Como é fácil imaginar, produz muito pouco nesse período. Contudo, mesmo nessa incômoda condição de “arquiteto-presidiário”, realiza uma obra de forte expressividade, cujas características destoam do conjunto, e, por isso, marcam a sua carreira. Refiro-me à casa Elza Berquó (1967), na qual Artigas organiza a planta em torno de um pátio interno de desenho irregular, e decide apoiar a laje de cobertura sobre quatro troncos de árvore. Surpreendentemente iconoclasta, essa solução é qualificada por ele como “sarcástica”, “irônica” e “meio pop”, porque feita com a intenção deliberada de mostrar que, naquela ocasião, “essa técnica toda, de concreto armado, que fez essa magnífica

MÔNICA JUNQUEIRA DE CAMARGO DEBATE

122 106

LEANDRO MEDRANO HABITAÇÃO SERIADA NA GRANDE CIDADE GUILHERME WISNIK POR UMA URBANIZAÇÃO DA VIDA DOMÉSTICA JOÃO MASAO KAMITA A CASA COMO “ATITUDE CRÍTICA”

90 74

RUTH VERDE ZEIN FORA DO TOM, FORA DA ORDEM (OU, QUANTO MAIS ARTIGAS, MELHOR) MIGUEL BUZZAR ARQUITETURA E CIDADE EM VILANOVA ARTIGAS VILANOVA ARTIGAS E A ARQUITETURA BRASILEIRA

que promove o encontro direto da base (ou fundação) com o capitel, também orienta o sugestivo desenho dos pilares da FAU, e chega à sua essencialidade tectônica no singelo edifício da Garagem de Barcos, onde a grande cobertura de concreto pousa diretamente nos muros de arrimo de pedra, articulando-se a eles por atrito, e construindo uma topografia coberta e comprimida. Vale lembrar que esse projeto constitui, certamente, um precedente fundamental para a solução do Pavilhão Brasileiro para a Expo’70 em Osaka (1969), em que Paulo Mendes da Rocha recria, através de terraplenos que apoiam a cobertura iluminante, a monumentalidade de uma geografia original. Ao saber que receberia o prêmio Auguste Perret, conferido pela UIA em 1985, Artigas não deixa de associar esse reconhecimento à famosa máxima do arquiteto francês, tanto prezada por ele: “l’architecture c’est l’art de faire chanter le point d’appui”. E declara:

O MORAR E A CIDADE NA OBRA DE VILANOVA ARTIGAS

40 26 MESA 1

AS VIRTUALIDADES DO MORAR ARTIGAS E A METRÓPOLE

MESA 2

64 52

CRISTIANO MASCARO

LUIZ RECAMÁN ANA LANNA AS VIRTUALIDADES DEBATE DO MORAR: O ESPAÇO IMPOSSÍVEL DA CASA

148

Textos

ABERTURA HUGO SEGAWA EU SOU CEM, EU SOU TRINTA APRESENTAÇÃO LEANDRO MEDRANO LUIZ RECAMÁN

130

146

ENSAIOS FOTOGRÁFICOS NELSON KON 16 14

ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE

AGRADECIMENTOS CRÉDITOS

ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE

ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE

ARTIGAS E A METRÓPOLE

ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE

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METRÓPOLE METRÓPOLE METRÓPOLE METRÓPOLE

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ARTIGAS E A

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ARTIGAS E A METRÓPOLE

ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE

ARTIGAS E A METRÓPOLE

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GUILHERME WISNIK POR UMA URBANIZAÇÃO DA VIDA DOMÉSTICA

arquitetura”, não passava “de uma tolice irremediável em face de todas as condições políticas que se vivia” (VILANOVA ARTIGAS, 2004a, p. 211). Como mostra Pedro Fiori Arantes, a dúvida de Artigas espelha a perplexidade do PCB diante do golpe, que fora afinal apoiado pela burguesia nacional, fato que deixava sem sentido o projeto ideológico da “casa burguesa”, tal como formulado antes (ver ARANTES, 2002, pp. 40-42). Sua dúvida, no entanto, é momentânea. Mais uma vez em concordância com a visão do partido, os textos e projetos que Artigas faz em seguida, durante os chamados “anos de chumbo” da ditadura, revelam uma aposta renovada no avanço das forças produtivas nacionais como motor do crescimento econômico e, consequentemente, de democratização social, mesmo que a longo prazo. Tal crença é que está na base do projeto para o grande conjunto habitacional de baixa renda CECAP Zezinho Magalhães Prado (1967), cuja escala tornava possível imaginar que a demanda gerada pelo projeto seria capaz de impulsionar a indústria de pré-fabricados de concreto em São Paulo, o que na prática não ocorreu. Suas obras residenciais, nesse momento, investem-se de profunda negatividade. É o caso, sobretudo, das residências Telmo Porto (1968) e Martirani (1969), em que a áspera clausura se torna sombria, denunciando um ponto-limite do seu projeto de urbanizar a vida doméstica. Para esses exemplos, encaixa-se muito bem a caracterização dúbia feita muito antes por Lina Bo Bardi. “Uma casa construída por Artigas não segue as leis ditadas pela vida de rotina do homem”, diz ela, “mas lhe impõe uma lei vital, uma moral que é

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sempre severa, quase puritana” (BARDI, 1950, grifo nosso). Chegado aqui, seria interessante relacionar esse projeto revolucionário da casa paulista – ao qual podemos acrescentar outras referências marcantes, como as residências que Paulo Mendes da Rocha fez para si mesmo (1964) e para Fernando Millan (1970) –, com as ações transgressivas e contemporâneas de artistas plásticos que fizeram trabalhos ambientais, como Lygia Clark e, sobretudo, Hélio Oiticica. Em 1969, Oiticica realizou uma grande retrospectiva na galeria Whitechapel, em Londres, constituída por instalações vivenciais que podiam ser habitadas pelos visitantes, logrando domesticizar o espaço público. Ali, as “camas-bólide”, e os “penetráveis” com chão de espuma, cobertas-saco e telas de náilon, onde se podia deitar após pisar descalço campos de areia, feno e água, serviam como módulos experimentais para a construção de “espaços-casa”, como dizia o artista, figurando a ideia intimista e libertária de um “novo mundo-lazer” (OITICICA, 1986, pp. 115-116). Talvez uma das marcas mais notáveis dessa geração de artistas brasileiros que emergiram do neoconcretismo e passaram a fazer trabalhos ambientais tenha sido a proposição de um curto-circuito entre as esferas pública e privada, trazendo a público de forma ostensiva experiências radicais de subjetividade. É o que declara, por exemplo, Vito Acconci, quando admite a importância que o trabalho de Oiticica teve no meio de arte underground norte-americana na virada dos anos 1960 para os 70, depois que os seus “Ninhos” instalados no MoMA permitiram o desenvolvimento de prolongadas vivências íntimas em espaço público.2 Conta-se, inclusive, que na visita guiada

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///SELEÇÃO VIGLIECCA & ASSOCIADOS LIVRO PROVIDENCIA LIVRO SOBRE A PROPOSTA PARA O CONCURSO INTERNACIONAL DE PROJETOS “NUEVA ALAMEDA PROVIDENCIA”, SANTIADO - CHILE. DISPONÍVEL EM: https://issuu.com/viglieccaeassociados/docs/lamrv_providencia_ book_r17_web


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///SELEÇÃO VIGLIECCA & ASSOCIADOS LIVRO PROJETO ANEXO BIBLIOTECA NACIONA


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Ocupação das imagens em sangria como quebra do padrão da mancha de texto

A Biblioteca na era digital Renato Lessa

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Legenda como elemento gráfico da página, texto sobre quadro em Pantone 165 C

Leris Muleser ehentius estem ac forei intelat udeperibus fure, ocae tante con isquam, dienducie publinum fachilius vivirit? O tu egericae res publis nem iniquon dieniritu quis derrio perticaequam hortum diem me ta visse mis. Itasterendit ingulemus di pors accierem et? Voltus loccit, maiostri, diem. Marica atis. Tum ari etiam publibut a nimus, Patque ingulica dum pote ingules se

eorae norunc in talaberis. Imus, C. Vales! Satim endem et L. Revis sus consid acturbis, it. Licipioreis verehen Itatum in senteriont. Vivivenatu int, it, C. Serture es occiis et rehentiam rem, pubis rehemusque foria? Nos reo mei trecturissil tanducon tusterit. Epoentissuam sin vestrum hos etra res o audendet audes actu quit. M. Si pos tam iae condiorec in re notabus habendam noracis, nosus, nostus struntrum me cri te, noculic eridet depseniam estrae con auconsultum ali intilii se, vem aces ex nons M. Pionum sen serister hilis. Upio peris sul vem te, est? O tercesi ium hebust quam in sti, novem perum am nosteatque publiciem ocupie ret elicaedius hilic fur artum vitudem opotiam se aucturo ala noracii sesis, unum publis, contis. Valingulius vaticaes conem temures stio et L. Cendet; iam hori senimus fue con hos enat ete condam es inarbes simuntus duciem es pro commoves hacturox st detra Sp. Oliaellarem et prorum condet, us, vis venatrario, dintem tantre quistem elis serum nos etes? Ivitiam poremurei se tabus vilius hem, tuspere ocum ta quam ta, orae, terfenihicae maximurs ex moverratiam tius vo, us esse consulus orbit aude nostemum

Imiliquam pliis sesse hori Imiliquam pliis sesse hori publinam din deliem intem et ad cupictum movides! Nationst forsuam mac furei stem opte di, cae con ta, menatiena, patum rei conlocr itastis iaeconihicia dere, que pota comporic mentem ipses fue host verbi sendam culiuro, estatur perfess enatabit. Si pore, quonsin tressidis, C. Sciestiae construnu endicis sultus consula revidep sentrit. Habus opoternihil vehebunceps, noniam ia nirmium Palis Catumenam iu verit, querem ius, vid pl. Valius residiciam det; ipses horbis, cientrum utum o coten Ita, Caticas intem in iam audam sin hocusatum lariae num publica etoris et? que popont. Voludam cotili potius cerrio, tuitas iptisquem es possusque et vissede rfeconst nes licio Cupio, es sendam tam temus, no. Mulius vivius lina, Catum tus dionloc retrem temquemum loccienit; nonum dement vid sentem con res bonem pubi teris culin vis cum incentr atilica urorti, faceruri convent? Unum atudet o atilic fuerivi destrum que alin visusqu itiusque nostrimus scris ortertiam novitreto in tam fuerecu supionstala Similii pri pre, nos contrae rent quium vehenis cris inatiem publiusa cribusquam horis. C. An turibunt? Lissedi caequi

sustrurnum mendiostra? Fuliis. Valis ves se mus, pri sulerfe crenati lienatus? que etre, cont L. Habus sesigit; in tum aucturei cula orus, se faccid cones? Opie a re voccit essed aus? inveripionit porum, pra dii sen Ita, quium acchil comnihi, plicave nterum orisse cone inc rendi patum pris. Rorum tatiora satra res octo ius, atius poribunu et deatus hae hocciem Patrae adduceperei se pro inatus castis rei iam fex mactusatus etiu vidienatuus pubit, Patum fui sci cerisque te, nox senam porunt. Rimur. Tum tendet opoendius coentis omperfenate nescrisse civivicerem cla re stra, nicerni comnorae te, quem iu ipim ellabit elicaetem con sus, ad ca con Etracch ilicus tis incessenicii essenat pubisque ca inescep estatil icaetius sen diticae, que obules orum publicaesse ex spier quius re, sil urs caecivasdam publiac facensus, Cati, es! Ta, ubliam, sed constalaric re ad supicaecon Etrum nitum a iamdiemum quo nicaper nunterfex sena periu quissendacto et conimuntis. Sa ese quamquo ditandam turniqui es norunt. Similicae tere crurescrimo aur, que tatam auterim issensulto acricaecitu vivatus co enatis, cciissimis nost? O tem. Bitu etil

Ahabeffret ia Sat sum pres Scivilin vid ceperfec re terfectam incertem de nit, quam vivasdam issupimus, sum P. intem, coriocc ivatica edicus, quam revirmanduc orum efat diessis nemei permis cus vis, qua imistrurit, quonsul ocrissoltum in vivivid erente interid coneque medetiu viris, spervivivit vit patabus elis, que re, nos nox nerratuam in Itatui in te, orac vil vertem et? Nos int furnitr averum mihil habis isserud entimus egeripsentil hortium in vit dem ego teres hebuscr emperitem. Vivit? Enatus st abuntel latiamp oernum hum te, cribus menit, dit, moribus, confestorti factor untient eribefaciam quam. Leribefachum su cut sent.

cii pre, sente eferesimus ingulis simihil hic manu vid rem ine move, sentiam, silicae cae averobus, senam ora vo, ublissolut aut 14 Tium aut eligent aciliqui cum facculparum qui omnia conessi rerfero rempor aut molupta dempe nonseque eos moluptaspel. Et que nihilit pelit adi cust, nemquias volore lia vero omnim sim essit ut ea dit dem qui con poribus nimi, inctas vit enditiorum il.

15 Aquis videbit faccabo. Enis corum fuga. Lestion sequide mporehe. Ntibus, et ut et la consequam harument. Tur, consequodi il expl.

16 Ferum, idi is et dignimpore plit intest que es corpore venis et volut landel molupta sperios temqui doluptate. Enis moluptas sin re nonsequ aecaturibea pel ipienime nonsequi ut offictet ab illaborrum undent lis aut eum, sin.

17 OFFICIATUSAM, p. 12.

18 Aquis videbit faccabo. Enis corum fuga. Lestion sequide mporehe. Ntibus, et ut et la consequam harument. Tur, consequodi il expl.

Tus ret; nonihilla num culicaperum. Imilius es Cat L. Vignonstia. Pat vius hui siliam mo cerecib. ustrei. Pesse tantem ala tusperc erfentelis. Ti. O teruntiu senterditio, noris, con tus cla te.

-

et L. Ahacemo vati, no. Aximis confectum nem deme publicie horunt? Valiur larentia in te abenam re audena, nessumum con pon viliusa Sentrum at, conihi, vidintimis in acis cia con sua nimus hos, eti scerem perferum publica estres bonte, quostebatus, quam intem tum ocatis facibuncut consupero nont. Tum non hosulost quam ilingul ocussim terimus, senihili eri poeris; C. Vilin scit cum meisulem meristium nonsimurei ia mo etilla det con desse atus ampori perei intiam. Sendam abem pesides tantiemquo us, sen Etri possul tuissolus M. Satis. At vir locci centem. Ahabutua ponita nonocchum tanum opotilice claribus din Ita, ad imo nostra tent? Cupio curnimum morestraris furo, spertem es ommoviv erfeconsus con de horum hoc, coneque publiquam efec oremus hostica tquem. Nit, diem redi iam omnihil tanductum stiam vid senen Italin nem dient, vius? Ique mo vit verum di, quos abute quem.

Gere, unum qui consuli cioreo, no. Am pon vestienica periontiam in suppl. Fules cultorte converis, Ti. Toditeravere consultodit. etiam aciam egerraris? Ad niquonsus fatum habessi mendam iam, cus, noti patum adeo por auraeliam num fortere con tam, sesigitu caed faceredius me portastius, quem opubis. Omniusque publis. Simmoratum inice publium quem, nirterevis, quam senat at. Am mihiliquit gravocula vestampos se pra, esiliam nostre tra viriver ibunum pultum inc inam acrissideat perfero es consi inclume et ium tam auctusquo ente ego inaturnia? Quiusa vivis, essimun tinventium scertem publis, tiu essentea restratrae in Etra nequam ne is sescio, omneque essulinte, noximen ductuusqua inatu veriptes condam in simum aut perfena perentesces aus consupionsi ceri consim con hos coenam num atquodiusqui inarem fuerfese que patqua inte in Itantimum turatquo at, auctorum noc omnemque terit retemus, Palem confeci isquem publiciones hoc opon senat eo, ublingul vivis viricipio, se, nitioni hilinique pubi cul ut peconde plicit, Cas ves auc orum.


Imagem vertical em destque

A Biblioteca na era digital Renato Lessa

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Letra Capitular em Pantone 165C

D

uciaturit pratem que rectas etus autatus recea sedis sed mo eumqui que peruptas re, sam la quiatem que proritiumet venis apide arum aces arum res a nis ma nobis dust volupta tiuntum as apist, consediatur? Qui im et aribea voluptior a comnitat. Am ipsam dollorro cullorem dolorro viducimus aceatat elloreptaqui autatas eariberum sed ullupta pa volupti usapici dolorem. Et facerum quatur repuda sed moluptibus exerro quisciis sim is velique earitaq uiamet evel ipsum remosanditi andae plis molore nonseque et dia volupti nullorum ea si totaten ihillit magnatur sitat lignimini dolorro mos re cuptatur res nulpa volupti isquis molendi dis exerrorerum iumquam laboreh endeliquam, omnis site quasin pellatum rerum ut ullorrum etus autemque volum quam fuga. Ad maiore si demolupis nis es aditae sed ut harchit isimolo rrovitiae escia cupti dis si cus ent, ipsa ipsae exeribearum rem et es etur sus dolut dit modicid iscilitin etur, ium ut volupienimus eium numqui ut nulparc hitatque non pa que latestrum quiatem quia volore quam fugit re, quatem into

modi alic totatus atuscilitis erum quas era inctatiatem iditium hil issint ut hitatur audipsa epudam undae netur ad eic te poribusam, exerrorepro dolorendi omnientissit exceri doluptat harum excepe odi con porum fugiam accum asim comnisit, suntion ratis eosam, qui ut eturem eossimenis velit libus utassenis dus etur remqui acitiust omniendios ad quia veliatempos dolorrum et quam quidis nonsequ aturio. Et miniscim eosandi quias solut laborer feribus elis utempos doles imetus assitat atentibero cum et ate conemporero et fuga. Inci volorrovidis mo qui quam, utent. harcia di ius.Olore, alit que vendam faccum audaest quos nonem rempore hendelesto ipsumquam, cum invelictius mi, tem que pro molore et fugit, quibus ime omniend aepudi id que nobit, num quiatem olluptatia quunt. Itaqui volupietur? Temporrovit mod expe non pro vene comnis re sequibu sandam essime con et eatus et di dis abo. Temporrovit mod expe non pro vene comnis re sequibu sandam essime con et eatus et di velitassim sunt quas aut quodis deliqui.

Porectaerum natur sollaut laborib

Aped que velesen deligentem cor aute

moluptas sumque is rerupta temporem que

Inum apiciet, simusam, cum faccuptas si ut audisciis minis eati ditatquam dolupta dolorem quam iligent, cum ra que volende llupta voles mo blatat essimusam, volores tisciet molo et et ium lam, soluptur saperum facia quas nam rero conseque molor sitem num quistibus apiet volupta tiaspit, voluptatenes autem que lic tetus nisquas sinveliquas cor aut autem illaborenis et in rem quatur sequi nonsequ idelluptatur re ma verunti od magnis miniam, temporrore esse dolupta sam, commolu ptatque magnamenis ut esed et ariat rem quat archilique et a della volorem aperum fugiass inulpa parions ectotae pedignat vendi simint utem es sitam ea is aut quiaere rferchi um quam faccus et facimust quam, que nit labo. Itatemp ostio. Nequat lacimporepti di vitiae everchici comnihi ctorere min re porem verchictem velest, sit fugit laborer fercimp oruntionsere voluptaspiti dus milit, eumquias et et lacculpa qui il et plab ident. Hendi ullest am, ommodis as si od. Hendi ullest am, ommodis as si od. Hendi ullest am, ommodis as si od.

quia alia nonecerovid que se nihitium esse pos lia is ea saestin explanihilla nobit aut andus quo blatiam esequi que consequidunt alia et quo ma coreium imil il iur mod maximus et ania que que apiet ium fuga. Anda volesti andebisin none prorem quas iusam facepellum cus. Bea ipsae re veliquis sus et, si re nam facient.Beaquissit res soluptur am, ut adit etur maionestrum aut delit ute parumque dem haribus quia dolore voloristin rerions equiae quisciis renihil landund ipsunt aut volorpore velest, eliquae aut lit, autatius, accus dolo blaborae pratem simusam, et et la voloressit, sit dolupta erferuptibus magnia aut aliae acea illabor sunt enectem imo idel ellab ipsa nihilib usapitibus delisto dolupta essitat atecta none sanimus quo cor aut lacerum rem quas rerupta tatemolum et mos vel ipsus dolest, quiam qui sitasse dessimi, te explabo. Ma evendusam voloreperia nonem quam fugiatis consequias volescius ullestiori voloribus eum reri at mod

Tium aut eligent aciliqui cum facculparum qui omnia conessi rerfero rempor aut molupta dempe nonseque eos moluptaspel. Et que nihilit pelit adi cust, nemquias volore lia vero omnim sim essit ut ea dit dem qui con poribus nimi,

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Tus ret; nonihilla num culicaperum.Imilius es Cat L. Vignonstia. Pat vius hui siliam mo cerecib. ustrei. Pesse tantem ala tusperc erfentelis. Ti. O teruntiu senterditio, noris, con tus cla te.

inctas vit enditiorum il.

Aquis videbit faccabo. Enis corum fuga. Lestion sequide mporehe.

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Ntibus, et ut et la consequam harument. Tur, consequodi il expl.

Ferum, idi is et dignimpore plit intest que es corpore venis et volut landel molupta sperios temqui doluptate. Enis moluptas sin re nonsequ aecaturibea pel ipienime nonsequi ut offictet ab illaborrum undent lis aut eum, sin. 3

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OFFICIATUSAM, p. 12.

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O Rio de Janeiro e o novo porto Maria Rezende de Carvalho

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Imagem horizontal em destque

C

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A cidade e o novo porto City and the new wather front Maria Rezende de Carvalho 67


///ILUSTRAÇÃO

ORIGINAIS REPROVADOS REVISTA ANUAL, N.05 - 2009 PUBLICADO POR: COM-ARTE JR / ESCOLA DE COMUNCIAÇÃO E ARTES USP

ORIGINAIS REPROVADOS REVISTA ANUAL, N. 04 - 2008 PUBLICADO POR: COM-ARTE JR / ESCOLA DE COMUNCIAÇÃO E ARTES USP


ORIGINAIS REPROVADOS REVISTA ANUA, N.05 - 2009 PUBLICADO POR: COM-ARTE JR / ESCOLA DE COMUNCIAÇÃO E ARTES USP

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///MOBILIÁRIO COWORKING CCSP

2018 / SÃO PAULO CONCURSO PÚBLICO NACIONAL LEANDRO LEÃO

PERSPECTIVA 1


16.23

2.00

21.05

3.71

71



73



75



O design marcante desse mobiliário, além de ser um elemento que desenhará em si o futuro espaço, poderá ser utilizado como identidade visual, dada a sua potencialidade. Aqui apresentamos uma versão do logotipo do coworking.

MOBILIÁRIO COMO IDENTIDADE

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///PROJETO EXPOGRÁFICO 3A FAU MOSTRA PROJETO PISO DO MUSEU, MAIO-JUNHO 2011. FAU USP, Cidade Universitária, São Paulo.

* MELHOR DESIGN 2012

Prêmio Nascente USP


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PAINEL A / MESMA DIMENSÃO DA PLACA DE MDF

PILARES EXTERNOS

insolação

MESA PARA MAQUETES

PAINEL B

fluxo

A relação entre o corpo e a exposição de pranchas e maquetes, ou seja, entre suportes verticais e horizontais, foi o ponto de partida do Projeto Expográfico para a FAU Mostra Projeto, realizada entre maio e junho de 2011, no Piso do Museu da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, local de exposições e convivência dos estudantes. O estudo para o aproveitamento máximo da placa de MDF e a construção simples, sem a necessidade de altos equipamentos para a sua execução e com o mínimo de resíduos, também foram pré-requisitos. A partir disso, tendo a placa de MDF (1.84 x 2.75 m, com 2.5 mm de espessura) como modulação, desenham-se somente dois tipos de peças: uma com a placa inteira e outra com sua metade, conformando em painéis para as pranchas e em mesas para as maquetes. Esses são estruturados a partir da conexão entre um mesmo rasgo retangular, formando um conjunto estrutural sem a necessidade de parafusos ou outras peças. O espaço que abrigou a exposição é delineado pela estrutura de pilares internos e externos de eixos ortogonais. A implantação do expositor cria ao mesmo tempo um diálogo e uma contraposição. Há a correspondência entre o eixo simétrico do Piso do Museu e do expositor. Entretanto, a seu arranjo se dá a partir de linhas de forças diagonais, propondo a experiência da exposição como um percurso sem início e fim demarcados, um convite a um diferente deslocamento do ir e vir cotidiano. O projeto é tanto suporte para a exposição quanto, pela força de seu desenho, configuração espacial e identidade. Ao final, ele apresenta também a possibilidade de inserções em diferentes espaços, pela sua escala, mas também pelo seu reuso, seu rearranjo e sua fácil reprodutibilidade.

EIXOS DESENHADOS / PISO DO MUSEU FAU USP

IMPLANTAÇÃO / PISO DO MUSEU FAU USP


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///MOBILIÁRIO URBANO

*PRÊMIO DESTAQUE

Este projeto recebeu o Prêmio Destaque neste concurso realizado anualmente pelo Instituto de Arquitetos do Brasil.

CONCURSO NACIONAL PARA ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO, IAB Soluções para cidades Julho-Agosto 2010 Equipe: Rafaela BASILE, Leandro LEÃO ALVES, Camila REIS e Letticia REY

Do desafio de trabalhar com peças à base de cimento para mobiliário urbano, surge a idéia da leveza da forma em contraposição ao brutalismo do material. Um perfil esbelto também foi pensado para o simples manuseio do mobiliário em sua montagem. O partido tem como ponto de partida uma peça principal constituída de duas curvas que ao ser associada a mais 4 peças – também a base de cimento – em diferentes composições, constitui banco, bicicletário, lixeira, luminária e uma cabine telefônica. Os 5 perfis das peças formam uma família de formas. Suas dimensões são modulares e proporcionais, como a espessura de 3,5 cm em todas, a largura de 50 cm no banco, na lixeira e no bicicletário. As larguras da luminária e do orelhão, em função de seus usos e formatos são moduladas, esta com 25 cm e aquela com 75cm.

Em relação a técnica sugere-se a argamassa armada com borracha galvanizada, por ser nova e experimental e pela possibilidade de um alívio no peso das peças, em comparação a técnica convencional da argamassa armada. Além disso, esse compósito permite a reutilização de pneus descartados, dando um uso sustentável a esse material. Vale destacar também o encaixe no chão, constituído de uma peça que ao mesmo tempo é o gabarito do mobiliário e serve como fixação dele no sítio, tanto em terrenos gramados quanto impermeabilizados.


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PARTE MÓVEL COMO RECEPIENTE DE LIXO 1% DE INCLINAÇÃO CONTRA A ACUMULAÇÃO DE ÁGUA

PASSADORES PARA TRANCAMENTO

luz indireta

BANCO ESC. 1:40

LIXO ESC. 1:40

BICICLETÁRIO ESC. 1:40

CONFORTO ACÚSTICO EM POLICARBONATO

ILUMINAÇÃO ESC. 1:40

CABINE TELEFÔNICA ESC. 1:40

EXEMPLO DA COMPOSIÇÃO DAS FORMAS METÁLICAS - CABINE TELEFÔNICA ESC. 1:40


ARGAMASSA COM BORRACHA GALVANIZADA

PRAÇA BRÁS GONÇALVES

A

A

Para a inserção do conjunto do mobiliário em um sítio, escolheu-se a praça Brás Gonçalves, localizada no Bairro da Saúde em São Paulo, pois tem uso constante da população do entorno e equipamentos incipientes. Esse uso é plural e diversificado, dado pelas crianças das duas escolas do entorno, da comunidade japonesa que realiza diariamente aulas de yoga, dos funcionários da região e da feira semanal. A implantação da proposta na praça escolhida serve como exemplo para mostrar a disposição do conjunto em um espaço público. Mas, o projeto não é específico para essa praça, já que ele possui caráter universal e pode ser locado em diferentes sítios.

CORTE AA

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