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LUÍS ALBERTO PEREIRA

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REGINALDO GARCIA

REGINALDO GARCIA

OPINIÃO

LUÍS ALBERTO PEREIRA

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presidente do Sistema OCB/GO

NÚMEROS NÃO MENTEM

Para quem vivencia o cooperativismo diariamente, como eu, fica fácil perceber as qualidades e o crescimento constante do setor. Nosso modelo de negócios é altamente capaz de gerar empregos e renda. Promove um impacto econômico-social positivo e é transformador nas localidades onde está inserido. De modo empírico, é notável também que o cooperativismo está ficando cada vez mais forte no Brasil, é visível seu crescimento.

Por muitas vezes, falamos bem do cooperativismo para quem já está dentro do modelo. Mas, desse modo, estamos nos comunicando com convertidos. Sendo que, na verdade, precisamos nos tornar porta-vozes do cooperativismo, seja onde estivermos. Em minhas viagens, entrevistas, reuniões, sempre procuro falar da força e organização do cooperativismo para aqueles que estão fora do nosso modelo de negócios.

Precisamos aprender a falar bem de nós mesmos, vender o nosso peixe. E, para isso, de maneira alguma precisamos mentir. Temos números, dados que comprovam nossas qualidades e o crescimento do setor. Nesse sentido, recentemente, convencer as pessoas da força do cooperativismo ficou ainda mais palpável graças à divulgação do Anuário do Cooperativismo 2022, lançado pelo Sistema OCB.

Com os dados divulgados na publicação, atestamos vários pontos que já eram percebidos por quem vivencia o modelo. Por exemplo, descobrimos que o cooperativismo em Goiás deu um salto de crescimento nos últimos 10 anos. As cooperativas goianas tiveram em 2021 uma receita somada superior a R$ 21 bilhões. É um faturamento 301,7% maior que o registrado dez anos antes (em 2011), quando somou R$ 5,2 bilhões. “ O cooperativismo goiano emprega 14 mil pessoas, sendo mais de 382 mil cooperados. Impacta mais de 1,5 milhão de pessoas em Goiás."

E tem mais. O modelo de negócio cooperativista tem atraído cada vez mais os goianos. O número de cooperados saltou de 157,2 mil, para 382,7 mil, entre 2011 e 2021, um aumento de 143,4%, o que impacta diretamente cerca de 1,5 milhão de pessoas em Goiás. O cooperativismo goiano também emprega mais, hoje. Em 2011, em Goiás, as cooperativas geravam 5,3 mil empregos diretos. Já em 2021, eram 14,1 mil postos de trabalho, um aumento de 165%.

Dentre os fatores que explicam o crescimento significativo do cooperativismo goiano nos últimos anos, destaco a profissionalização do nosso setor, em que as cooperativas investem mais na capacitação dos seus gestores e cooperados, o que reflete um papel fundamental do SESCOOP/GO.

Além disso, nós do Sistema OCB/GO, temos o respaldo e o apoio dos dirigentes de cooperativas goianas para firmar parcerias com o setor produtivo local, além de buscar parlamentares, governos municipais e estadual para que acolham as nossas demandas. Seguindo essa trilha, a tendência é que o cooperativismo continue crescendo, ganhando cada vez mais força e alcançando números cada vez melhores.

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