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desdobramentos

É valido ressaltar o contexto em que o trabalho se desenvolveu. Esse ano foi muito desafiador e pelos próximos anos teremos que conviver com os impactos causados pela sindemia COVID-19.

Trabalhar com arquitetura para saúde é também lembrar da nossa fragilidade, de nos conectarmos com nossa humanidade e entender que a arquitetura faz parte do nosso bem estar. Como afirma a professora Dóris Kowaltowski: a arquitetura deve servir o ser humano. O distanciamento social nos fez refletir como esse mundo foi projetado: estamos todos conectados e impactamos diretamente na vida do outro. Assim também devemos pensar como o desenho arquitetônico prejudica ou auxilia durante esses momentos de crise. Como vamos desenhar esse novo mundo? E mais uma vez a professora Dóris nos faz refletir traz em sua aula indicando caminhos projetuais: buffer zones, barreiras, generosidade, densidades menores, distâncias maiores e áreas repensadas. Ao longo do trabalho, além do recorte da pesquisa, essas questões sempre ficaram em paralelo junto com as decisões de projeto. Espero que a pesquisa e este exercíco projetual possam ser instrumentos utéis aos futuros olhares e que possamos construir uma arquitetura que condiga com o seu tempo e com as expectativas dos possíveis futuros.

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