Sesc Pompeia

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Sesc Pompeia Sesc Pompeia

Disciplina: Conservação Integrada

Professora: Ana Cecilia Vasconcelos

Alunas: Juliana Marques - 1620445

Larissa Dantas - 1810896

Sumário Sumário

Introdução.......................................................................................03 Ficha técnica..................................................................................04 Contexto histórico.......................................................................04 Sobre o SESC Pompéia.............................................................05 Programa de Necessidades...................................................06 Aspectos conceituais.................................................................07 Implantação....................................................................................08 Aspectos funcionais e formais..............................................09 Conforto ambiental e acessibilidade.................................16 Materiais e métodos construtivos.......................................17 Análise dos teóricos.....................................................................19 Análise das Cartas Patrimoniais..........................................25 Reflexão crítica...............................................................................27 Referências.......................................................................................28

IIntrodução ntrodução

Esse trabalho foi desenvolvido como atividade avaliativa para a disciplina de Conservação integrada, do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFOR - Universidade de Fortaleza.

Tem por objetivo a análise da intervenção do SESC Pompeia realizada pela arquiteta Lina Bo Bardi, a partir da contextualização histórica, explorando suas modificações ao longo dos anos e o alcance de sua importância patrimonial. Valorizar o patrimônio histórico e cultural de um povo é valorizar a identidade que forja seus cidadãos.

Patrimônio são bens potencialmente incorporáveis à memória local, sendo regional, nacional ou mundial, compondo parte da herança cultural legada pelas gerações passadas às gerações futuras, preservando memórias. Para manter o patrimônio, foram criadas as cartas patrimoniais, que são documentos que contêm planos de conservação, manutenção e restauro de um patrimônio.

Para o desenvolvimento do trabalho utilizamos dos conhecimentos adquiridos em sala de aula e também por meio de pesquisa digital e bibliográfica.

Contextualização histórica Contextualização histórica

Ficha Técnica

Arquiteta: Lina Bo Bardi; Área : 23.571 m²;

Ano: 1986 (final);

Localização: Rua Clélia, 93, Pompeia - São Paulo, SP.

CURIOSIDADES:

Arquitetos colaboradores: Marcelo Carvalho Ferraz e André Vainer;

Recuperação da fábrica: Serviço de engenharia do SESC, António Carlos, Afonso Martinelli e Luiz Octávio Martini de Carvalho;

Cálculo das fundações: Mag - Engenheiros Associados, S.C.;

Cálculos estruturais: Figueiredo Ferraz, Consultoria e Engenharia de Projecto, Lda.

Execução das fundações: Estacas Franki

Execução da estrutura de concreto armado e protendido:

Método Engenharia e Comercial Construtora PpR

Execução do cimbramento da estrutura de concreto: Rohr

Execução do processo de protensão: Stup

Para saber mais: Para saber mais:

1938 O terreno contava com os galpões de uma antiga fábrica, construída pela firma alemã Mauser & Cia. Ltda, a construção foi inspirada em um projeto inglês característico do início do século 20.

1945

A fábrica foi espaço para IBESAIndústria Brasileira de Embalagens, e para a Gelomatic, indústria de geladeiras a querosene

FONTE:

1967

A fábrica deixou de funcionar e o edifício foi abandonado

1977–1986

Proprietário: Serviço Social do Comércio - SESC

A Cidadela - O Sesc Pompeia de Lina

Bo Bardi - Coleção Arranha-Céu

Disponível em: Youtube

2009

FONTE: CAMINHOSDALAPA Foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp)

IMAGEM 1: VISTA AEREA DO SESC POMPEIA FONTE: GOOGLE MAPS IMAGEM 2: SESC POMPEIA FONTE NELSONKON.COM BR IMAGEM 3: FÁBRICA DE TAMBORES DA POMPÉIA FONTE VITRUVIUS COM.BR IMAGEM 4: FÁBRICA DA IBESA VITRUVIUS.COM BR IMAGEM 5: IMAGEM SESC

SESC Pompeia

O SESC Pompéia é um projeto cultural e social desenvolvido pelo Serviço Social do Comércio (SESC), uma instituição privada sem fins lucrativos, que oferece uma ampla gama de atividades nas áreas de cultura, educação, esporte, lazer e saúde.

O projeto do SESC Pompéia foi concebido na década de 1970, em um período em que o Brasil vivia sob uma ditadura militar. O objetivo era criar um espaço cultural e de lazer para a população da cidade de São Paulo, que pudesse ser frequentado por pessoas de todas as classes sociais e que tivesse uma programação diversificada e acessível.

Além de suas atividades culturais e sociais, o SESC Pompéia também é conhecido por seu programa de residência artística, que oferece a artistas nacionais e internacionais um espaço de trabalho e produção durante um período determinado. Esse programa tem sido fundamental para a promoção e difusão da arte contemporânea no Brasil.

O projeto de intervenção foi realizado em duas etapas: a primeira, de 1977 a 1982, com a recuperação dos galpões antigos; e a segunda, de 1982 a 1986, com a construção dos prédios novos. .

IMAGEM 6: EVENTO NO SESC POMPEIA FONTE NELSONKON.COM BR IMAGEM 7: ESPAÇO DE BRINCAR SESC POMPEIA. FONTE PORTAL SESCSP ORG BR

Programa de Necessidades Programa de Necessidades

O objetivo do projeto era transformar a antiga fábrica em um centro cultural e desportivo, tal qual o modelo dos demais SESCs. Entretanto, Lina acreditava que a palavra "cultural" poderia trazer um afastamento da população comum, assim como a palavra "desportivo" trazia uma conotação de competição que ela queria evitar. Assim, passou a utilizar o nome Centro de Lazer.

Esse conceito é fundamental para entender o programa de necessidades e as decisões projetuais de Lina ao transformar o SESC Pompeia num espaço de convivência democrático.

Novos edifícios propostos por Lina

Antiga fábrica readequada ao novo uso

Acesso principal Rua Clélia

IMAGEM 8: SETORIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO

FONTE: LINA BO BARDI VIDA E OBRA (SLIDESHARE)

IMAGEM 9: SETORIZAÇÃO DO PROGRAMA DE NECESSIDADES

FONTE LINA BO BARDI VIDA E OBRA (SLIDESHARE)

Deck sobre córregos das Aguas Pretas

PROGRAMA:

Quadras e piscinas

Salas de dança, luta e ginástica vestiários, lanchonete Almoxarifado e oficinas de manutenção

Restaurante/choperia

Cozinha industrial

Caixa d'água

Espaço multiuso/Ateliês

Teatro

Biblioteca, área de convivência e exposições

Vestiário e refeitório dos func.

Administração

Aspectos conceituais Aspectos conceituais

O Sesc pompéia começou a funcionar de forma improvisada logo após a compra do imóvel. Ao chegar ao local pela primeira vez, Lina se surpreendeu com a quantidade de pessoas e atividades que o local abrigava.

O projeto teve como premissa principal:

Preservar a fábrica e sua estrutura original, mantendo viva a memória do passado industrial do bairro;

Ampliar a diversidade de usos e a oferta de atividades de lazer para a população; Fomentar a convivência entre as pessoas; Ressignificar a ambiência fabril do local.

Como grande entusiasta da cultura popular brasileira, Lina propôs também diversos elementos da cultura popular que estimulavam a memória e o imaginário da população.

Além disso, os novos edifícios buscavam estabelecer um contraste com a antiga fábrica, tanto em escala, forma, materiais.

IMAGEM 10: DIÁLOGO ENTRE AS EDIFICAÇÕES FONTE: LINA BO BARDI VIDA E OBRA (SLIDESHARE) IMAGEM 11: BLOCOS ESPORTIVOS QUE CONTRASTAM COM AS FÁBRICAS ORIGINAIS FONTE ARCHDAILY IMAGEM 12: EVENTO NO SESC POMPEIA FONTE: ARCHDAILY

IImplantação mplantação

Lina manteve a implantação original das fábricas, assim como a rua que passa entre os blocos e dá o acesso principal aos pedestres.

Essa rua, continuação da Rua Clélia, desenboca na parte de trás do terreno, por onde passa o córrego das Águas Pretas, sobre o qual Lina propôs um deck de madeira para permitir a circulação dos pedestres e o uso da área.

O conjunto não possui estacionamento interno, e os pedestres podem circular livremente por todo o local.

A rua interna prolonga o espaço da cidade para o terreno.

A área ao redor do córrego configura área non edificandi, por isso os blocos esportivos ficam confinados numa pequena área aos fundos do terreno, e a circulação entre os mesmos se dá pelas passarelas elevadas.

FONTE ARCHDAILY COM EDIÇÃO DA AUTORA
IMAGEM 13: PLANTA BAIXA DO SESC POMPEIA (ESQUEMA DE ACESSOS)

Aspectos funcionais e formais Aspectos funcionais e formais

Reforçando o conceito de compartilhamento de espaços e interação, o Restaurante do SESC Pompeia conta com um amplo espaço e diversas mesas compartilhadas, fabricadas na mesma madeira das cadeiras do teatro. A noite, o restaurante self service dá lugar a uma choperia, incentivando o uso noturno.

Bloco de ateliês e espaços multifuncionais com 03 pavimentos, conta com laboratório fotográfico, estúdio musical, sala de danças e vestiários.

IMAGEM 14: MESAS COMPARTILHADAS DO RESTAURANTE FONTE: REVISTA PROJETO IMAGEM 15: RESTAURANTE-CHOPERIA DO SESC FONTE: REVISTA PROJETO IMAGEM 17: ATELIÊ FONTE: FOLHETO HISTÓRICO SESC POMPÉIA IMAGEM 18: ESPAÇOS DE LEITURA FONTE FUENTES (2016) IMAGEM 19: ATELIÊS E LABORATÓRIOS FONTE LIVRO CIDADELA DA LIBERDADE IMAGEM 16 PLANTA BAIXA (SETORIZAÇÃO) FONTE: ARCHDAILY COM EDIÇÃO DA AUTORA

Aspectos funciona Aspectos funciona

Depois.

IMAGEM 20: ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA

FONTE: FOLHETO HISTÓRICO SESC POMPÉIA

IMAGEM 22: ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA/MULTIFUNCIONAL FONTE ARCHDAILY

IMAGEM 25: GALPÕES ANTES DA REMOÇÃO DAS PAREDES INTERNAS

FONTE: FUENTES (2016)

A estrutura dos galpões foi adequada ao novo uso, com a remoção de algumas paredes internas para criar grandes vãos livres, que serviriam para suportar o programa dinâmico e diversificado do novo SESC.

IMAGEM 21: LAREIRA

FONTE: FOLHETO HISTÓRICO SESC POMPÉIA

IMAGEM 23: ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA/MULTIFUNCIONAL

FONTE: FOLHETO HISTÓRICO SESC POMPÉIA

O conceito principal do SESC é a convivência democrática e dinâmica, por isso o programa visava a criação de muitos espaços compartilhados, abrigando diversas atividades diferentes e ao mesmo tempo. Lina queria promover a interação entre as pessoas em diversos aspectos.

IMAGEM 24: PLANTA BAIXA SESC (SETOR EXPOSIÇÃO) FONTE ARCHDAILY COM EDIÇÃO DA AUTORA

Antes.

Aspectos Aspectos

O teatro é comporto por duas platérias, uma de frente pra outra, pois Lina queria dar enfase total ao espetáculo. Esse é, inclusive, o motivo das cadeiras de madeira sem estofado, assim a platéia se mantém alerta na apresentação.

A parte posterior do terreno conta com o córrego das Águas Pretas, configurando uma área non edificandi. Para evitar criar uma área isolada e sem uso, foi construído um deck de madeira sobre o córrego, permitindo o escoamento da água e dando acesso aos blocos esportivos. Durante o verão, o deck vira um solário muito utilizado pelos paulistanos.

IMAGEM 28: PLANTA BAIXA SESC (SETOR TEATRO) FONTE: ARCHDAILY COM EDIÇÃO DA AUTORA IMAGEM 26: TEATRO FONTE LIVRO CIDADELA DA LIBERDADE IMAGEM 30: DECK SOLÁRIO FONTE FUENTES (2016) IMAGEM 27: TEATRO FONTE: ARCHDAILY IMAGEM 29: PLANTA BAIXA FONTE ARCHDAILY COM EDIÇÃO DA AUTORA IMAGEM 31: DECK SOLÁRIO FONTE: ARCHDAILY IMAGEM 32: DECK SOLÁRIO FONTE ARCHDAILY

Aspectos funcionais e formais Aspectos funcionais e formais

Os blocos esportivos são o maior contraste do SESC Pompéia. Ambos foram dispostos numa pequena parcela do terreno, em virtude da priorização da fábrica e da área non edificanti, por isso houve a necessidade de adotar estratégias de aproveitamento do solo, recorrendo a verticalização.

Com essa estratégia, os dois grandes blocos de concreto que se erguem na paisagem do bairro formam um marco visual para a região, além de se destacarem propositalmente dos galpões da fábrica, deixando claro para o usuário o que é "novo e oque é velho", além de servir para criar novas memórias e referências históricas.

O conjunto de novos edifícios são formados por dois grandes blocos, com 05 e 11 andares, e um volume cilíndrico de 80m de altura, onde funciona a caixa d'agua do complexo.

Ao todo são 08 rampas que vencem até 25 metros de vão,

A nova torre cilíndrica remete à antiga chaminé da fábrica, demolida anos antes da reforma. Lina usou esse elemento como uma forma de conversar com o passado e resgatar a memória fabril do complexo.

As passarelas de concreto protendido foram a estratégia adotada para suprir a necessidade de locomoção entre os edifícios, sem ferir a área non edificanti.
IMAGEM 33: NOVOS EDIFICIOS DO SESC POMPEIA FONTE: AARQUITETA COM.BR IMAGEM 34: TEXTURA DA CAIXA D'AGUA FONTE: LIVRO CIDADELA DA LIBERDAE IMAGEM 35: ENTRADA DAS PASSARELAS FONTE: LIVRO CIDADELA DA LIBERDADE IMAGEM 36: PASSARELAS FONTE: ARCHDAILY

Aspectos funcionais e forma Aspectos funcionais e forma

O primeiro edifício, mais robusto e mais baixo, abriga as piscinas, quadras e ginásios do complexo. Ele possui 5 pavimentos de pé direito alto, base de 30x40m e 45m de altura.

Lina projetou janelas irregulares, como rasgos na fachada, para proporcionar ventilação cruzada nas quadras e permitir que quem está dentro do edifício, consiga ter contato com a natureza, através do sol, chuva, vento.

As quadras do edifício foram projetadas baseando-se nas estações do ano, como no croqui abaixo.

IMAGEM 11: PLANTA BAIXA SESC (SETOR TEATRO) FONTE ARCHDAILY IMAGEM 38: PLANTA BAIXA BLOCOS ESPORTIVOS FONTE: ARCHDAILY COM EDIÇAO DA AUTORA IMAGEM 39: FACHADA OESTE BLOCO ESPORTIVO FONTE: SESCSP.ORG BR/ IMAGEM 40: PISCINA OLIMPICA FONTE : FUENTES (2016) IMAGEM 41: QUADRA ESPORTIVA FONTE FONTE FUENTES (2016) IMAGEM 37: CROQUIS DE ESTUDO PARA AS QUADRAS DO BLOCO ESPORTIVO, POR LINA FONTE LINA BO BARDI VIDA E OBRA (SLIDESHARE) IMAGEM 42: CORTES DOS NOVOS EDIFICIOS FONTE: ARCHDAILY COM EDIÇAO DA AUTORA IMAGEM 43: PISCINA RECREATIVA FONTE: FUENTES (2016) IMAGEM 44: JANELAS EM FORMA DE ABERTURAS ORGANICAS FONTE VITRUVIUS (2006)

cionais e formais cionais e formais

O segundo edifício esportivo é mais alto e esbelto, com base de 14x16m e 52m de altura, e 12 pavimentos de aproximadamente 4,5m de piso a piso, de forma a coincidir com os pavimentos do outro bloco. Ambos os edifícos apresentam estrutura de concreto armado e vedação em parede autoportante. Neste, ficam abrigados os vestiários, lanchonetes, salas de dança, luta e ginástica. Suas janelas são quadradas e menores que as aberturas ameboides do prisma maior, porém não apresentam um alinhamento ortogonal rígida, aparecendo dispostas em diversas coordenadas.

Com essas estratégias formais, Lina faz um contraste entre a estética homogênea, industrial e padronizada da antiga fábrica e a estética modernista, ousada e provocativa dos novos edifícios, sem deixar de colaborar para a manutenção da ambiência fabril do complexo.

IMAGEM 47: EDIFÍCIO ESPORTIVO (FACHADA OESTE) FONTE: ARCHDAILY IMAGEM 48: EDIFICIO ESPORTIVO FONTE LIVRO CIDADELA DA LIBERDADE IMAGEM 45: PLANTA BAIXA BLOCOS ESPORTIVOS FONTE: ARCHDAILY COM EDIÇAO DA AUTORA IMAGEM 46: CORTES DOS NOVOS EDIFICIOS FONTE ARCHDAILY COM EDIÇAO DA AUTORA

Aspectos funcionais e formais Aspectos funcionais e formais

Lina era entusiasta da cultura popular brasileira, por isso propôs alguns elementos que brincavam com a memória e o imaginário da população, como a criação de um espelho d'água com chão de pedras e formato orgânico percorrendo parte do galpão de convivência. Ela nomeou o espelho como Rio São Francisco.

Um dos principais aspectos do projeto foi a preservação da estrutura de concreto dos galpões, pioneiro para a época. Lina propôs ainda a retirada de elementos adicionais das paredes, como o reboco, para conferir um caráter mais industrial com tijolos á mostra.

IMAGEM 49: JARDINEIRA COM ESPADAS DE SÃO JORGE E IMAGEM DE SÃO JORGE FONTE FUENTES (2016) IMAGEM 51: FLOR DE MANDACARU (FECHAMENTO DAS PASSARELAS) FONTE ARCHDAILY IMAGEM 50: RIO SÃO FRANCISCO (ESPELHO D'AGUA) FONTE: ARCHDAILY IMAGEM 53: RETIRADA DO REBOCO DAS PAREDES ORIGINAIS DO GALPÃO FONTE VITRUVIUS IMAGEM 52: RETIRADA DO REBOCO DAS PAREDES ORIGINAIS DO GALPÃO DE ATIVIDADES GERAIS FONTE: VITRUVIUS

Conforto Ambiental e Conforto Ambiental e Acessibilidade Acessibilidade

A ventilação predominante em São Paulo vem do sudeste e leste, por esse motivo as janelas foram posicionadas nas fachadas leste e oeste para proporcionar ventilação cruzada.

Algumas paredes de alvenaria de tijolos foram substituídas por uma vedaçãode tijolos intercalados a fim de garantir a iluminação e a ventilação naturais.

Presença de espelho d'água que ajuda a reduzir a temperatura do ambiente e aumenta a umidade do ar.

A estratégia para que não fosse necessário o uso de ar-condicionado nos blocos esportivos foi a abertura de vãos nas paredes, preenchidos com muxarabis, permitindo conforto térmico e visual através da ventilação cruzada e boa iluminação.

Não conta com circulação acessível, uma vez que, na época, não havia norma para isso

IMAGEM 54: ROSA DOS VENTOS SÃO PAULO FONTE METEOBLUE IMAGEM 58: INTERIOR DO GALPÃO FONTE: NELSONKON COM BR IMAGEM 57: AMPLIAÇÃO DOS TIJOLOS INTERCALADOS FONTE: NELSONKON COM BR IMAGEM 55: PLANTA BAIXA 1 PAV. FONTE: ARCHDAILY IMAGEM 61: AMPLIAÇÃO DAS ABERTURAS FONTE ARCHEYES IMAGEM 60: ABERTURAS FONTE: ARCHEYES IMAGEM 56: VISTA INTERNA DO TEATRO FONTE ARCHEYES

Materiais e Métodos Materiais e Métodos

Construtivos Construtivos

Parede de tijolinhos

Coberta em vidro Nova estrutura para o auditório.

Estrutura do telhado em aço

Concreto armado

Passarelas em concreto protendido

IMAGEM 62: VISTA INTERNA DO GALPÃO FONTE:NELSONKON.COM BR IMAGEM 63: VISTA PASSARELAS E BLOCO DO SESI FONTE: ARCHDAILY

Materiais e Métodos Materiais e Métodos

Construtivos Construtivos

Telhas transparentes

Estrutura do telhado em aço

Concreto aparente

Tijolinhos aparentes

Vigas e pilares em concreto armado

Piso intertravado

IMAGEM 64: GALPÃO FONTE NELSONKON COM BR IMAGEM 65: VISTA DE FORA DOS GALPÕES FONTE: ARCHEYES.COM

Análise dos Teóricos Análise dos Teóricos

John Ruskin ( 1819 - 1900)

O teórico defendia a preservação do edifício por meio do prolongamento de sua vida útil, sendo contra qualquer tipo de restauro que ameaçasse a história da obra. Ruskin defendia a autenticidade e a manutenção periódica do edifício como forma de protegê-lo.

Como é possível ver nas imagens ao lado a arquiteta Lina Bo Bardi ao projetar o SESC Pompeia decidiu manter a estrutura original da fábrica e por sua vez preservar a identidade do lugar familiarizado à população que o apropria. Entretanto, a arquiteta propôs a remoção de elementos colocados posteriormente à sua construção, como a remoção do reboco das paredes da fábrica. Além disso, tanto nos espaços internos quanto externos, investiu na criação de ambiências munidas de elementos estimulantes à memória e ao imaginário da população, para que essa se sinta incentivada a realizar as atividades desenvolvidas no complexo.

Portanto, para Ruskin, algumas estratégias adotadas por Lina seriam inconcebíveis, pois tiraria os sinais da passagem do tempo e alteraria a autenticidade da obra.

IMAGEM 68: JOHN RUSKIN FONTE PT WIKIPEDIA.ORG IMAGEM 66: ANTIGA FÁBRICA E ENTORNO NO BAIRRO DA POMPÉIA. FONTE: FERRAZ 1993 IMAGEM 67: O COMPLEXO DO SESC POMPÉIA E SEU ENTORNO. FONTE: FERRAZ, 1993. IMAGEM 53: RETIRADA DO REBOCO DAS PAREDES ORIGINAIS DO GALPÃO FONTE VITRUVIUS IMAGEM 52: RETIRADA DO REBOCO DAS PAREDES ORIGINAIS DO GALPÃO DE ATIVIDADES GERAIS FONTE VITRUVIUS

Análise dos Teóricos Análise dos Teóricos

Viollet-le-Duc ( 1814 - 1879)

O teórico defendia o restauro estilístico da obra, ele procurava, a partir de evidências na obra e no entorno, restabelecer a integridade e uniformidade do estilo da edificação. (OLIVEIRA, 2009).

O restauro como método de transmissão de conhecimento e estilística arquitetônica utilizada como referência ao futuro.

FONTE: VITRUVIUS

Lina quis reconstruir uma ambiência fabril para o conjunto. Entretanto, não utilizou as mesmas técnicas construtivas que eram utilizadas na época, ela era contra o "falso histórico", por isso quando a mesma foi reconstruir a chaminé só o material era parecido com o usado na época, ela mudou também o uso/funcionalidade.

Para saber mais: Para saber mais: A chaminé da Fábrica do Sesc Pompeia Disponível em: Youtube

IMAGEM 59: VIOLLET-LE-DUC IMAGEM 68: ANTIGA CHAMINÉ FONTE: CORREIO24HORAS IMAGEM 69: CHAMINÉ DA FÁBRICA FONTE ICORREIO24HORAS
FONTE MANUALPARACONSTRUIR.COM
IMAGEM 70: CAIXA D'ÀGUA

Análise dos Teóricos Análise dos Teóricos

Camillo Boito (1834 - 1914)

O teórico e arquiteto Camillo Boito viveu em um período onde as ideias tanto de Jhon Ruskin quanto de Viollet-le-duc permeavam na arquitetura e no restauro de edificações, sendo assim ao passar dos anos o arquiteto foi desenvolvendo sua técnica em um equilíbrio entre os pensamentos desses dois teóricos, pois ele possía tanto o conhecimento técnico da arquitetura e de suas escolas artísticas quanto valorizava o aspecto histórico das edificações. (OLIVEIRA, 2009).

Segundo Boito, o restauro podia acontecer, desde que bem documentado desde seu início (restauro filológico), pois deveria ser preservado o valor histórico da obra. Deveria intervir com responsabilidade a respeito de possíveis adições e marcar essas adições de forma diferente da obra original, deixando claro a passagem do tempo nas intervenções.

Lina acreditava, assim como Boito, que as obras do passado, para serem mantidas e conservadas, deveriam conversar com a arquitetura do presente. Ela propôs, como premissa básica, recuperar e manter a velha fábrica, intervindo através de uma perspectiva contemporânea, com duas novas edificações totalmente diferentes dos galpões originais, tanto em escala, proporção, cores e estilo.

IMAGEM 73: CAMILLO BOITO FONTE VITRUVIUS IMAGEM 71: SESC POMPEIA FONTE: ARCHDAILY

Análise dos Teóricos Análise dos Teóricos

Alois Riegl (1858 - 1905)

Riegl defendia o valor do uso da edificação, ou seja, uma edificação, para ser preservada, não poderia ficar sem uso. No entanto, o programa de necessidades do novo uso deveria se adequar à edificação preexistente, respeitando sua história, não sendo permitidas modificações para caber o novo programa.

Lina obedeceu, em partes, aos ideais de Riegl quando propôs novos usos para os galpões da antiga fábrica sem descaracterizá-los externamente.

Entretanto, para adequar o programa de necessidades do SESC ao edifício, ela precisou remover paredes internas de alguns galpões, criando grandes vãos livres. Essa estratégia seria condenada por Riegl, uma vez que o mesmo defende que o programa deveria se adequar a edificação conforme a mesma se encontra.

IMAGEM 75: ALOIS RIEGL FONTE RESEARCHGATE NET IMAGEM 72: GALERIA SESC POMPEIA ONDE FORAM REMOVIDAS PAREDES INTERNAS FONTE ARCHEYES.COM IMAGEM 25: GALPÕES ANTES DA REMOÇÃO DAS PAREDES INTERNAS FONTE FUENTES (2016)

Análise dos Teóricos Análise dos Teóricos

Gustavo Giovanonni (1873-1947)

O Arquiteto defendia que o monumento artístico seria preservado não apenas em si, mas também a preservação de todo seu entorno, pois era essencial para a ambiência da obra. Trouxe grande contribuição na compreensão e identificação da relação do edifício e o meio urbano.

Além disso, Giovannoni defendia a valorização não apenas das grandes e famosas obras, mas também das pequenas obras locais, que dotavam de influencia no contexto em que estavam inseridas e poderiam carregar grandes contribuições e valor histórico e cultural.

Os ideais de Lina eram, de certa forma, bem influenciados por Giovannoni, uma vez que ela soube reconhecer um valor cultural pouco explorado nas antigas fábricas. Além disso, sua intervenção, além de valorizar a história do edifício e seu entorno, fortalecendo a identidade fabril do bairro e a memória de ocupações passadas, proporcionou tal valorização ao conjunto que o mesmo veio a ser tombado como Patrimônio Histórico após a sua intervenção.

IMAGEM 77: GUSTAVO GIOVANONN FONTE: REALITAS IMAGEM 73: VISTA DOS GALPÕES SESC POMPEIA FONTE: SESCSP ORG BR IMAGEM 74: VISTA AEREA DO BAIRRO POMPEIA (1970) FONTE: SESCSP ORG BR

Análise dos Teóricos Análise dos Teóricos

Cesare Brandi (1906 - 1988)

Elabora a Carta Italiana do Restauro, segundo o teórico é possível sim realizar adições, pois elas são apenas reproduções artísticas de diferentes períodos. Porém o mesmo também defende a intervenção mínima, e as adições e intervenções, se indispensáveis, devem ser distinguíveis da obra original.

SESC Pompéia, a obra de Lina Bo Bardi é um exemplo de como a restauração e a adaptação de um edifício histórico pode ser feita de maneira responsável, considerando seu significado cultural e histórico.

Brandi valorizava a importância de manter a integridade histórica do objeto em questão, e o projeto de Lina Bo Bardi conseguiu manter a integridade estrutural e histórica da antiga fábrica de tambores, enquanto a adaptava para um novo uso como centro cultural.

Assim, a obra do SESC Pompéia é um exemplo de como a teoria da restauração de Brandi pode ser aplicada na prática, com o objetivo de preservar a história e a cultura de um lugar e, ao mesmo tempo, adaptá-lo para uma nova finalidade que atenda às necessidades contemporâneas da sociedade.

IMAGEM 79: CESARE BRANDI FONTE: ATELIE COM BR IMAGEM 75: NOVOS EDIFICIOS INCORPORADOS Á ANTIGA FABRICA FONTE: SESCSP ORG BR

Cartas Patrimoniais Cartas Patrimoniais

Carta de Veneza (1964)

DE CONVIVÊNCIA/MULTIFUNCIONAL

IMAGEM 22: ESPAÇO FONTE: ARCHDAILY IMAGEM 10: DIÁLOGO ENTRE AS EDIFICAÇÕES FONTE LINA BO BARDI VIDA E OBRA (SLIDESHARE) IMAGEM 70: CAIXA D'ÀGUA FONTE MANUALPARACONSTRUIR COM

Cartas Patrimoniais Cartas Patrimoniais

Norma de Quito (1967)

IMAGEM 6: EVENTO NO SESC POMPEIA FONTE NELSONKON COM BR IMAGEM 7: ESPAÇO DE BRINCAR SESC POMPEIA. FONTE PORTAL SESCSP ORG BR IMAGEM 30: DECK SOLÁRIO FONTE: FUENTES (2016)

Reflexão crítica Reflexão crítica

A arquitetura do SESC Pompéia, projetada por Lina Bo Bardi na década de 1980, é considerada uma das mais importantes do Brasil e uma referência mundial em termos de arquitetura moderna e adaptativa. A obra apresenta um estilo brutalista e funcionalista que valoriza a estrutura original da antiga fábrica de tambores, trazendo sua ambiência e memória fabril para a sociedade contemporânea.

Um aspecto positivo da arquitetura do SESC Pompéia é a maneira como ela se integra ao ambiente urbano, oferecendo amplas áreas livres e espaços abertos para o lazer e a contemplação. Além disso, o projeto valoriza a circulação de pedestres e tem uma forte relação com a cidade e a população, oferecendo uma programação diversificada e acessível a todos, com forte incentivo para a interação entre as pessoas.

No entanto, há algumas críticas em relação à acessibilidade para pessoas com deficiência em alguns dos espaços do SESC Pompéia, o que pode limitar a inclusão nas atividades oferecidas pela instituição. Em resumo, a arquitetura do SESC Pompéia é um importante marco da arquitetura moderna brasileira, com uma solução adaptativa que valoriza a história do espaço e se integra ao ambiente urbano, mas que ainda pode ser aprimorada em termos de acessibilidade.

Referencias Referencias

Conteúdo

FRACALOSSI, Igor. "Clássicos da Arquitetura: SESC Pompéia / Lina Bo Bardi". ArchDaily Brasil. 05 Nov 2013. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 14 Mar 2023.

Lina Bo Bardi: um olhar voltado ao patrimônio. Disponível em: <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-26042010-150955/publico/14.pdf>. Acesso em: 14 Mar 2023.

Normas de Quito. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Normas%20de%20Quito%201967.pdf>. Acesso em: 20 Mar 2023.

Carta de Veneza. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Veneza%201964.pdf>. Acesso em: 20 Mar 2023.

PADULA, Poliana. A Arquitetura de Lina Bo Bardi e o SESC Pompéia: A relação ambiente e usuário em centros de Cultura e Lazer. Doc player. Disponível em: <https://docplayer.com.br/87641394-A-arquitetura-de-lina-bo-bardi-e-o-sesc-pompeia-a-relacao-ambiente-e-usuario-em-centros-de-cultura-e-lazer.html>.

Acesso em: 14 Mar.2023.

GORNI, Marcelina. SESC Pompeia sensorial: experiência na exploração lúdica da arquitetura. Disponível em: <https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/16606/5/Artigo%20-%20Marcelina%20Gorni%20-%202012.pdf>. Acesso em: 15 Mar.2023.

Cidadela da Liberdade. Issuu. 19 Fev 2013. Disponível em: <https://issuu.com/edicoessescsp/docs/trecho_cidadela>. Acesso em: 14 Mar.2023.

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Sesc Pompeia by LARISSA DANTAS - Issuu