Sesc Pompeia Sesc Pompeia



Disciplina: Conservação Integrada

Professora: Ana Cecilia Vasconcelos
Alunas: Juliana Marques - 1620445
Larissa Dantas - 1810896
Disciplina: Conservação Integrada
Professora: Ana Cecilia Vasconcelos
Alunas: Juliana Marques - 1620445
Larissa Dantas - 1810896
Esse trabalho foi desenvolvido como atividade avaliativa para a disciplina de Conservação integrada, do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFOR - Universidade de Fortaleza.
Tem por objetivo a análise da intervenção do SESC Pompeia realizada pela arquiteta Lina Bo Bardi, a partir da contextualização histórica, explorando suas modificações ao longo dos anos e o alcance de sua importância patrimonial. Valorizar o patrimônio histórico e cultural de um povo é valorizar a identidade que forja seus cidadãos.
Patrimônio são bens potencialmente incorporáveis à memória local, sendo regional, nacional ou mundial, compondo parte da herança cultural legada pelas gerações passadas às gerações futuras, preservando memórias. Para manter o patrimônio, foram criadas as cartas patrimoniais, que são documentos que contêm planos de conservação, manutenção e restauro de um patrimônio.
Para o desenvolvimento do trabalho utilizamos dos conhecimentos adquiridos em sala de aula e também por meio de pesquisa digital e bibliográfica.
Arquiteta: Lina Bo Bardi; Área : 23.571 m²;
Ano: 1986 (final);
Localização: Rua Clélia, 93, Pompeia - São Paulo, SP.
CURIOSIDADES:
Arquitetos colaboradores: Marcelo Carvalho Ferraz e André Vainer;
Recuperação da fábrica: Serviço de engenharia do SESC, António Carlos, Afonso Martinelli e Luiz Octávio Martini de Carvalho;
Cálculo das fundações: Mag - Engenheiros Associados, S.C.;
Cálculos estruturais: Figueiredo Ferraz, Consultoria e Engenharia de Projecto, Lda.
Execução das fundações: Estacas Franki
Execução da estrutura de concreto armado e protendido:
Método Engenharia e Comercial Construtora PpR
Execução do cimbramento da estrutura de concreto: Rohr
Execução do processo de protensão: Stup
Para saber mais: Para saber mais:
1938 O terreno contava com os galpões de uma antiga fábrica, construída pela firma alemã Mauser & Cia. Ltda, a construção foi inspirada em um projeto inglês característico do início do século 20.
1945
A fábrica foi espaço para IBESAIndústria Brasileira de Embalagens, e para a Gelomatic, indústria de geladeiras a querosene
FONTE:
1967
A fábrica deixou de funcionar e o edifício foi abandonado
1977–1986
Proprietário: Serviço Social do Comércio - SESC
A Cidadela - O Sesc Pompeia de Lina
Bo Bardi - Coleção Arranha-Céu
Disponível em: Youtube
2009
FONTE: CAMINHOSDALAPA Foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp)
O SESC Pompéia é um projeto cultural e social desenvolvido pelo Serviço Social do Comércio (SESC), uma instituição privada sem fins lucrativos, que oferece uma ampla gama de atividades nas áreas de cultura, educação, esporte, lazer e saúde.
O projeto do SESC Pompéia foi concebido na década de 1970, em um período em que o Brasil vivia sob uma ditadura militar. O objetivo era criar um espaço cultural e de lazer para a população da cidade de São Paulo, que pudesse ser frequentado por pessoas de todas as classes sociais e que tivesse uma programação diversificada e acessível.
Além de suas atividades culturais e sociais, o SESC Pompéia também é conhecido por seu programa de residência artística, que oferece a artistas nacionais e internacionais um espaço de trabalho e produção durante um período determinado. Esse programa tem sido fundamental para a promoção e difusão da arte contemporânea no Brasil.
O projeto de intervenção foi realizado em duas etapas: a primeira, de 1977 a 1982, com a recuperação dos galpões antigos; e a segunda, de 1982 a 1986, com a construção dos prédios novos. .
IMAGEM 6: EVENTO NO SESC POMPEIA FONTE NELSONKON.COM BR IMAGEM 7: ESPAÇO DE BRINCAR SESC POMPEIA. FONTE PORTAL SESCSP ORG BRO objetivo do projeto era transformar a antiga fábrica em um centro cultural e desportivo, tal qual o modelo dos demais SESCs. Entretanto, Lina acreditava que a palavra "cultural" poderia trazer um afastamento da população comum, assim como a palavra "desportivo" trazia uma conotação de competição que ela queria evitar. Assim, passou a utilizar o nome Centro de Lazer.
Esse conceito é fundamental para entender o programa de necessidades e as decisões projetuais de Lina ao transformar o SESC Pompeia num espaço de convivência democrático.
Novos edifícios propostos por Lina
Antiga fábrica readequada ao novo uso
Acesso principal Rua Clélia
IMAGEM 8: SETORIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO
FONTE: LINA BO BARDI VIDA E OBRA (SLIDESHARE)
IMAGEM 9: SETORIZAÇÃO DO PROGRAMA DE NECESSIDADES
FONTE LINA BO BARDI VIDA E OBRA (SLIDESHARE)
Deck sobre córregos das Aguas Pretas
PROGRAMA:
Quadras e piscinas
Salas de dança, luta e ginástica vestiários, lanchonete Almoxarifado e oficinas de manutenção
Restaurante/choperia
Cozinha industrial
Caixa d'água
Espaço multiuso/Ateliês
Teatro
Biblioteca, área de convivência e exposições
Vestiário e refeitório dos func.
Administração
O Sesc pompéia começou a funcionar de forma improvisada logo após a compra do imóvel. Ao chegar ao local pela primeira vez, Lina se surpreendeu com a quantidade de pessoas e atividades que o local abrigava.
O projeto teve como premissa principal:
Preservar a fábrica e sua estrutura original, mantendo viva a memória do passado industrial do bairro;
Ampliar a diversidade de usos e a oferta de atividades de lazer para a população; Fomentar a convivência entre as pessoas; Ressignificar a ambiência fabril do local.
Como grande entusiasta da cultura popular brasileira, Lina propôs também diversos elementos da cultura popular que estimulavam a memória e o imaginário da população.
Além disso, os novos edifícios buscavam estabelecer um contraste com a antiga fábrica, tanto em escala, forma, materiais.
Lina manteve a implantação original das fábricas, assim como a rua que passa entre os blocos e dá o acesso principal aos pedestres.
Essa rua, continuação da Rua Clélia, desenboca na parte de trás do terreno, por onde passa o córrego das Águas Pretas, sobre o qual Lina propôs um deck de madeira para permitir a circulação dos pedestres e o uso da área.
O conjunto não possui estacionamento interno, e os pedestres podem circular livremente por todo o local.
A rua interna prolonga o espaço da cidade para o terreno.
A área ao redor do córrego configura área non edificandi, por isso os blocos esportivos ficam confinados numa pequena área aos fundos do terreno, e a circulação entre os mesmos se dá pelas passarelas elevadas.
Reforçando o conceito de compartilhamento de espaços e interação, o Restaurante do SESC Pompeia conta com um amplo espaço e diversas mesas compartilhadas, fabricadas na mesma madeira das cadeiras do teatro. A noite, o restaurante self service dá lugar a uma choperia, incentivando o uso noturno.
Bloco de ateliês e espaços multifuncionais com 03 pavimentos, conta com laboratório fotográfico, estúdio musical, sala de danças e vestiários.
IMAGEM 20: ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA
FONTE: FOLHETO HISTÓRICO SESC POMPÉIA
IMAGEM 22: ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA/MULTIFUNCIONAL FONTE ARCHDAILY
IMAGEM 25: GALPÕES ANTES DA REMOÇÃO DAS PAREDES INTERNAS
FONTE: FUENTES (2016)
A estrutura dos galpões foi adequada ao novo uso, com a remoção de algumas paredes internas para criar grandes vãos livres, que serviriam para suportar o programa dinâmico e diversificado do novo SESC.
IMAGEM 21: LAREIRA
FONTE: FOLHETO HISTÓRICO SESC POMPÉIA
IMAGEM 23: ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA/MULTIFUNCIONAL
FONTE: FOLHETO HISTÓRICO SESC POMPÉIA
O conceito principal do SESC é a convivência democrática e dinâmica, por isso o programa visava a criação de muitos espaços compartilhados, abrigando diversas atividades diferentes e ao mesmo tempo. Lina queria promover a interação entre as pessoas em diversos aspectos.
IMAGEM 24: PLANTA BAIXA SESC (SETOR EXPOSIÇÃO) FONTE ARCHDAILY COM EDIÇÃO DA AUTORA
O teatro é comporto por duas platérias, uma de frente pra outra, pois Lina queria dar enfase total ao espetáculo. Esse é, inclusive, o motivo das cadeiras de madeira sem estofado, assim a platéia se mantém alerta na apresentação.
A parte posterior do terreno conta com o córrego das Águas Pretas, configurando uma área non edificandi. Para evitar criar uma área isolada e sem uso, foi construído um deck de madeira sobre o córrego, permitindo o escoamento da água e dando acesso aos blocos esportivos. Durante o verão, o deck vira um solário muito utilizado pelos paulistanos.
Os blocos esportivos são o maior contraste do SESC Pompéia. Ambos foram dispostos numa pequena parcela do terreno, em virtude da priorização da fábrica e da área non edificanti, por isso houve a necessidade de adotar estratégias de aproveitamento do solo, recorrendo a verticalização.
Com essa estratégia, os dois grandes blocos de concreto que se erguem na paisagem do bairro formam um marco visual para a região, além de se destacarem propositalmente dos galpões da fábrica, deixando claro para o usuário o que é "novo e oque é velho", além de servir para criar novas memórias e referências históricas.
O conjunto de novos edifícios são formados por dois grandes blocos, com 05 e 11 andares, e um volume cilíndrico de 80m de altura, onde funciona a caixa d'agua do complexo.
Ao todo são 08 rampas que vencem até 25 metros de vão,
A nova torre cilíndrica remete à antiga chaminé da fábrica, demolida anos antes da reforma. Lina usou esse elemento como uma forma de conversar com o passado e resgatar a memória fabril do complexo.
As passarelas de concreto protendido foram a estratégia adotada para suprir a necessidade de locomoção entre os edifícios, sem ferir a área non edificanti.IMAGEM 33: NOVOS EDIFICIOS DO SESC POMPEIA FONTE: AARQUITETA COM.BR IMAGEM 34: TEXTURA DA CAIXA D'AGUA FONTE: LIVRO CIDADELA DA LIBERDAE IMAGEM 35: ENTRADA DAS PASSARELAS FONTE: LIVRO CIDADELA DA LIBERDADE IMAGEM 36: PASSARELAS FONTE: ARCHDAILY
O primeiro edifício, mais robusto e mais baixo, abriga as piscinas, quadras e ginásios do complexo. Ele possui 5 pavimentos de pé direito alto, base de 30x40m e 45m de altura.
Lina projetou janelas irregulares, como rasgos na fachada, para proporcionar ventilação cruzada nas quadras e permitir que quem está dentro do edifício, consiga ter contato com a natureza, através do sol, chuva, vento.
As quadras do edifício foram projetadas baseando-se nas estações do ano, como no croqui abaixo.
O segundo edifício esportivo é mais alto e esbelto, com base de 14x16m e 52m de altura, e 12 pavimentos de aproximadamente 4,5m de piso a piso, de forma a coincidir com os pavimentos do outro bloco. Ambos os edifícos apresentam estrutura de concreto armado e vedação em parede autoportante. Neste, ficam abrigados os vestiários, lanchonetes, salas de dança, luta e ginástica. Suas janelas são quadradas e menores que as aberturas ameboides do prisma maior, porém não apresentam um alinhamento ortogonal rígida, aparecendo dispostas em diversas coordenadas.
Com essas estratégias formais, Lina faz um contraste entre a estética homogênea, industrial e padronizada da antiga fábrica e a estética modernista, ousada e provocativa dos novos edifícios, sem deixar de colaborar para a manutenção da ambiência fabril do complexo.
Lina era entusiasta da cultura popular brasileira, por isso propôs alguns elementos que brincavam com a memória e o imaginário da população, como a criação de um espelho d'água com chão de pedras e formato orgânico percorrendo parte do galpão de convivência. Ela nomeou o espelho como Rio São Francisco.
Um dos principais aspectos do projeto foi a preservação da estrutura de concreto dos galpões, pioneiro para a época. Lina propôs ainda a retirada de elementos adicionais das paredes, como o reboco, para conferir um caráter mais industrial com tijolos á mostra.
A ventilação predominante em São Paulo vem do sudeste e leste, por esse motivo as janelas foram posicionadas nas fachadas leste e oeste para proporcionar ventilação cruzada.
Algumas paredes de alvenaria de tijolos foram substituídas por uma vedaçãode tijolos intercalados a fim de garantir a iluminação e a ventilação naturais.
Presença de espelho d'água que ajuda a reduzir a temperatura do ambiente e aumenta a umidade do ar.
A estratégia para que não fosse necessário o uso de ar-condicionado nos blocos esportivos foi a abertura de vãos nas paredes, preenchidos com muxarabis, permitindo conforto térmico e visual através da ventilação cruzada e boa iluminação.
Não conta com circulação acessível, uma vez que, na época, não havia norma para isso
Parede de tijolinhos
Coberta em vidro Nova estrutura para o auditório.
Estrutura do telhado em aço
Concreto armado
Passarelas em concreto protendido
Telhas transparentes
Estrutura do telhado em aço
Concreto aparente
Tijolinhos aparentes
Vigas e pilares em concreto armado
Piso intertravado
O teórico defendia a preservação do edifício por meio do prolongamento de sua vida útil, sendo contra qualquer tipo de restauro que ameaçasse a história da obra. Ruskin defendia a autenticidade e a manutenção periódica do edifício como forma de protegê-lo.
Como é possível ver nas imagens ao lado a arquiteta Lina Bo Bardi ao projetar o SESC Pompeia decidiu manter a estrutura original da fábrica e por sua vez preservar a identidade do lugar familiarizado à população que o apropria. Entretanto, a arquiteta propôs a remoção de elementos colocados posteriormente à sua construção, como a remoção do reboco das paredes da fábrica. Além disso, tanto nos espaços internos quanto externos, investiu na criação de ambiências munidas de elementos estimulantes à memória e ao imaginário da população, para que essa se sinta incentivada a realizar as atividades desenvolvidas no complexo.
Portanto, para Ruskin, algumas estratégias adotadas por Lina seriam inconcebíveis, pois tiraria os sinais da passagem do tempo e alteraria a autenticidade da obra.
O teórico defendia o restauro estilístico da obra, ele procurava, a partir de evidências na obra e no entorno, restabelecer a integridade e uniformidade do estilo da edificação. (OLIVEIRA, 2009).
O restauro como método de transmissão de conhecimento e estilística arquitetônica utilizada como referência ao futuro.
FONTE: VITRUVIUS
Lina quis reconstruir uma ambiência fabril para o conjunto. Entretanto, não utilizou as mesmas técnicas construtivas que eram utilizadas na época, ela era contra o "falso histórico", por isso quando a mesma foi reconstruir a chaminé só o material era parecido com o usado na época, ela mudou também o uso/funcionalidade.
Para saber mais: Para saber mais: A chaminé da Fábrica do Sesc Pompeia Disponível em: Youtube
O teórico e arquiteto Camillo Boito viveu em um período onde as ideias tanto de Jhon Ruskin quanto de Viollet-le-duc permeavam na arquitetura e no restauro de edificações, sendo assim ao passar dos anos o arquiteto foi desenvolvendo sua técnica em um equilíbrio entre os pensamentos desses dois teóricos, pois ele possía tanto o conhecimento técnico da arquitetura e de suas escolas artísticas quanto valorizava o aspecto histórico das edificações. (OLIVEIRA, 2009).
Segundo Boito, o restauro podia acontecer, desde que bem documentado desde seu início (restauro filológico), pois deveria ser preservado o valor histórico da obra. Deveria intervir com responsabilidade a respeito de possíveis adições e marcar essas adições de forma diferente da obra original, deixando claro a passagem do tempo nas intervenções.
Lina acreditava, assim como Boito, que as obras do passado, para serem mantidas e conservadas, deveriam conversar com a arquitetura do presente. Ela propôs, como premissa básica, recuperar e manter a velha fábrica, intervindo através de uma perspectiva contemporânea, com duas novas edificações totalmente diferentes dos galpões originais, tanto em escala, proporção, cores e estilo.
IMAGEM 73: CAMILLO BOITO FONTE VITRUVIUS IMAGEM 71: SESC POMPEIA FONTE: ARCHDAILYRiegl defendia o valor do uso da edificação, ou seja, uma edificação, para ser preservada, não poderia ficar sem uso. No entanto, o programa de necessidades do novo uso deveria se adequar à edificação preexistente, respeitando sua história, não sendo permitidas modificações para caber o novo programa.
Lina obedeceu, em partes, aos ideais de Riegl quando propôs novos usos para os galpões da antiga fábrica sem descaracterizá-los externamente.
Entretanto, para adequar o programa de necessidades do SESC ao edifício, ela precisou remover paredes internas de alguns galpões, criando grandes vãos livres. Essa estratégia seria condenada por Riegl, uma vez que o mesmo defende que o programa deveria se adequar a edificação conforme a mesma se encontra.
IMAGEM 75: ALOIS RIEGL FONTE RESEARCHGATE NET IMAGEM 72: GALERIA SESC POMPEIA ONDE FORAM REMOVIDAS PAREDES INTERNAS FONTE ARCHEYES.COM IMAGEM 25: GALPÕES ANTES DA REMOÇÃO DAS PAREDES INTERNAS FONTE FUENTES (2016)O Arquiteto defendia que o monumento artístico seria preservado não apenas em si, mas também a preservação de todo seu entorno, pois era essencial para a ambiência da obra. Trouxe grande contribuição na compreensão e identificação da relação do edifício e o meio urbano.
Além disso, Giovannoni defendia a valorização não apenas das grandes e famosas obras, mas também das pequenas obras locais, que dotavam de influencia no contexto em que estavam inseridas e poderiam carregar grandes contribuições e valor histórico e cultural.
Os ideais de Lina eram, de certa forma, bem influenciados por Giovannoni, uma vez que ela soube reconhecer um valor cultural pouco explorado nas antigas fábricas. Além disso, sua intervenção, além de valorizar a história do edifício e seu entorno, fortalecendo a identidade fabril do bairro e a memória de ocupações passadas, proporcionou tal valorização ao conjunto que o mesmo veio a ser tombado como Patrimônio Histórico após a sua intervenção.
Elabora a Carta Italiana do Restauro, segundo o teórico é possível sim realizar adições, pois elas são apenas reproduções artísticas de diferentes períodos. Porém o mesmo também defende a intervenção mínima, e as adições e intervenções, se indispensáveis, devem ser distinguíveis da obra original.
SESC Pompéia, a obra de Lina Bo Bardi é um exemplo de como a restauração e a adaptação de um edifício histórico pode ser feita de maneira responsável, considerando seu significado cultural e histórico.
Brandi valorizava a importância de manter a integridade histórica do objeto em questão, e o projeto de Lina Bo Bardi conseguiu manter a integridade estrutural e histórica da antiga fábrica de tambores, enquanto a adaptava para um novo uso como centro cultural.
Assim, a obra do SESC Pompéia é um exemplo de como a teoria da restauração de Brandi pode ser aplicada na prática, com o objetivo de preservar a história e a cultura de um lugar e, ao mesmo tempo, adaptá-lo para uma nova finalidade que atenda às necessidades contemporâneas da sociedade.
IMAGEM 79: CESARE BRANDI FONTE: ATELIE COM BR IMAGEM 75: NOVOS EDIFICIOS INCORPORADOS Á ANTIGA FABRICA FONTE: SESCSP ORG BRDE CONVIVÊNCIA/MULTIFUNCIONAL
A arquitetura do SESC Pompéia, projetada por Lina Bo Bardi na década de 1980, é considerada uma das mais importantes do Brasil e uma referência mundial em termos de arquitetura moderna e adaptativa. A obra apresenta um estilo brutalista e funcionalista que valoriza a estrutura original da antiga fábrica de tambores, trazendo sua ambiência e memória fabril para a sociedade contemporânea.
Um aspecto positivo da arquitetura do SESC Pompéia é a maneira como ela se integra ao ambiente urbano, oferecendo amplas áreas livres e espaços abertos para o lazer e a contemplação. Além disso, o projeto valoriza a circulação de pedestres e tem uma forte relação com a cidade e a população, oferecendo uma programação diversificada e acessível a todos, com forte incentivo para a interação entre as pessoas.
No entanto, há algumas críticas em relação à acessibilidade para pessoas com deficiência em alguns dos espaços do SESC Pompéia, o que pode limitar a inclusão nas atividades oferecidas pela instituição. Em resumo, a arquitetura do SESC Pompéia é um importante marco da arquitetura moderna brasileira, com uma solução adaptativa que valoriza a história do espaço e se integra ao ambiente urbano, mas que ainda pode ser aprimorada em termos de acessibilidade.
FRACALOSSI, Igor. "Clássicos da Arquitetura: SESC Pompéia / Lina Bo Bardi". ArchDaily Brasil. 05 Nov 2013. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 14 Mar 2023.
Lina Bo Bardi: um olhar voltado ao patrimônio. Disponível em: <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-26042010-150955/publico/14.pdf>. Acesso em: 14 Mar 2023.
Normas de Quito. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Normas%20de%20Quito%201967.pdf>. Acesso em: 20 Mar 2023.
Carta de Veneza. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Veneza%201964.pdf>. Acesso em: 20 Mar 2023.
PADULA, Poliana. A Arquitetura de Lina Bo Bardi e o SESC Pompéia: A relação ambiente e usuário em centros de Cultura e Lazer. Doc player. Disponível em: <https://docplayer.com.br/87641394-A-arquitetura-de-lina-bo-bardi-e-o-sesc-pompeia-a-relacao-ambiente-e-usuario-em-centros-de-cultura-e-lazer.html>.
Acesso em: 14 Mar.2023.
GORNI, Marcelina. SESC Pompeia sensorial: experiência na exploração lúdica da arquitetura. Disponível em: <https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/16606/5/Artigo%20-%20Marcelina%20Gorni%20-%202012.pdf>. Acesso em: 15 Mar.2023.
Cidadela da Liberdade. Issuu. 19 Fev 2013. Disponível em: <https://issuu.com/edicoessescsp/docs/trecho_cidadela>. Acesso em: 14 Mar.2023.
VAINER, A.; FERRAZ, M. Cidadela da Liberdade - Lina Bo Bardi e o SESC Pompeia. São Paulo: Edições SESC SP, 2013.
FERRAZ, Marcelo. Numa Antiga Fábrica de Tambores: Sesc Pompéia comemora 25 anos. Portal Vitruvius - São Paulo, abril de 2008, Caderno Minha Cidade. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/08.093/1897>. Acesso em 17 mar. 2023.
SANTO, Flávia Prata Martins Espírito. LINA BO BARDI: UM OLHAR SOBRE O RESTAURO NO BRASIL. Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013: Faculdade Anhanguera de Campinas, 2013. v. 3. Disponível em: <https://www.conic-semesp.org.br/anais/files/2013/1000016350.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2023.
FUENTES, María Belén. Intervenção em edificações preexistentes: O projeto de Lina Bo Bardi para o SESC Pompeia. Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Cristiano Queiroz. 2016. Tese (Mestrado em Arquitetura) - Universidade de São Paulo, 2016. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde05092016-141106/publico/mariabelenfuentes1.pdf.> Acesso em: 16 mar. 2023.
BACK, Luana Aline; VIOLADA, Milena da Silva.; PERIOLO, Tábita Mara; ANJOS, Marcelo França dos. LINA BO BARDI: ATUAÇÃO EM PATRIMÔNIOS
ARQUITETÔNICOS BRASILEIROS. Anais do 16º Encontro Científico Cultural Interinstitucional – 2018, [s. l.], ed. 16, 2018. Disponível em: <https://www2.fag.edu.br/coopex/inscricao/arquivos/ecci 2018/10-10-2018--20-34-15.pdf.> Acesso em: 16 mar. 2023.
BEZERRA, LEONARDO MARGONAR. APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO E LUGAR: UMA ANÁLISE CORRELATA DO SESC POMPEIA E 24 DE MAIO. Orientador: Prof. Esp. Lucas Grolla. 2018. Monografia (Graduação) - Faculdade de Arquitetura, UNICESUMAR, CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ, 2018. Disponível em: https://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/888. Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 1: Vista aérea do SESC Pompeia. Google Maps. , 14 mar.2023.
IMAGEM 2: SESC Pompeia. Nelsonkon. Disponível em: <http://www nelsonkon com.br/sesc-pompeia/>. Acesso em 14 mar.2023.
IMAGEM 3: Fábrica de tambores da Pompéia. Vitruvius, 08 abr 2008. Disponível em: <https://vitruvius.com.br/index.php/revistas/read/minhacidade/08.093/1897%20Acesso%20em> Acesso em 13 mar.2023.
IMAGEM 4: Fábrica da IBESA. 08 abr. 2008. Disponível em <https //vitruvius.com.br/index.php/revistas/read/minhacidade/08.093/1897%20Acesso%20em>. Acesso em 13 mar.2023.
IMAGEM 5: Imagem SESC. Caminhosdalapa, 19 fev 2018 Disponível em: <https://caminhosdalapa.site/veja-25-motivos-para-morar-na-lapa-em-sao-paulo/sesc-pompeia/> Acesso em 14 mar.2023
IMAGEM 6: Evento no SESC Pompeia. Nelsonkon. Disponível em: <https://www.nelsonkon.com.br/sesc-pompeia/> Acesso em: 14 Mar.2023.
IMAGEM 7: Espaço de Brincar SESC Pompeia. Portal SESC SP. Disponível em: <https://www.sescsp org.br/> Acesso em 14 Mar.2023
IMAGEM 8: Setorização da intervenção. Lina Bo Bardi Vida e Obra. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/MarciaEmah/lina-bo-bardi-arquitetura>. Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 9: Setorização do programa de necessidades. Lina Bo Bardi Vida e Obra. Disponível em: <https://pt slideshare.net/MarciaEmah/lina-bo-bardi-arquitetura.> Acesso em 20 mar. 2023.
IMAGEM 10: Diálogo entre as edificações. Lina Bo Bardi Vida e Obra. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/MarciaEmah/lina-bo-bardi-arquitetura > Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 11: Blocos esportivos que contrastam com as fábricas originais. Archdaily. Disponível em <https //www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi> Acesso em: 14 mar. 2023.
IMAGEM 12: Evento no SESC Pompeia. Archdaily Disponível em: <https://www.archdaily.com br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 14 mar. 2023.
IMAGEM 13: PLANTA BAIXA DO SESC POMPEIA (ESQUEMA DE ACESSOS). Archdaily com edição da autora. Disponível em <https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>.
Acesso em: 14 mar 2023
IMAGEM 14: Mesas compartilhadas. Revista Projeto Disponível em: <https://revistaprojeto.com br/acervo/andre-vainer-e-marcelo-carvalho-ferraz-restaurante-choperia-do-05-03-2003/> Acesso em: 20 mar 2023
IMAGEM 15 : RESTAURANTE-CHOPERIA DO SESC. Revista Projeto. Disponível em: <https://revistaprojeto.com.br/acervo/andre-vainer-e-marcelo-carvalho-ferraz-restaurante-choperia-do-05-03-2003/>. Acesso em 20 mar. 2023.
IMAGEM 16: PLANTA BAIXA COM SETORIZAÇÃO. Archdaily com edição da autora. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 14 mar. 2023.
IMAGEM 17: ATELIÊ. Folheto histórico SESC Pompéia. Disponível em: <https://issuu com/sescsp/docs/folhetohistorico port/23>. Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 18: Espaços de Leitura. María Belén Fuentes. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-05092016-141106/publico/mariabelenfuentes1 pdf > Acesso em: 16 mar. 2023.
IMAGEM 19: Ateliês e Laboratórios. Cidadela da Liberdade. Disponível em: <https://issuu com/edicoessescsp/docs/trecho_cidadela>. Acesso em: 14 Mar 2023.
IMAGEM 20: ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA. Folheto Histórico SESC Pompeia Disponível em: <https://issuu.com/sescsp/docs/folhetohistorico_port/23> Acesso em: 20 mar 2023
IMAGEM 21: LAREIRA. Folheto Histórico SESC Pompeia. Disponível em: <https://issuu.com/sescsp/docs/folhetohistorico_port/23> Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 22: espaço de convivêNCIA/MULTIFUNCIONAL. Archdaily. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 14 mar. 2023.
IMAGEM 23: espaço de convivêNCIA/MULTIFUNCIONAL. Folheto Histórico SESC Pompeia. Disponível em: <https://issuu.com/sescsp/docs/folhetohistorico_port/23> Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 24: PLANTA BAIXA SESC (SETOR EXPOSIÇÃO). Archdaily com edição. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em 14 mar. 2023.
IMAGEM 25: galpões antes da remoção das paredes internas. María Belén Fuentes. Disponível em: <https://www teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-05092016-141106/publico/mariabelenfuentes1 pdf > Acesso em: 16 mar 2023
IMAGEM 26: TEATRO. Cidadela da Liberdade. Disponível em: <https://issuu com/edicoessescsp/docs/trecho_cidadela>. Acesso em: 20 Mar.2023.
IMAGEM 27: TEATRO. Archdaily. Disponível em: <https://www archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em 20 mar. 2023.
IMAGEM 28: PLANTA BAIXA SESC (SETOR TEATRO). Archdaily com edição. Disponível em: <https://www archdaily com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 14 mar 2023
IMAGEM 29: PLANTA BAIXA SESC (SETOR DECK). Archdaily com edição. Disponível em: <https://www archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 14 mar 2023
IMAGEM 30: DECK SOLÁRIO. María Belén Fuentes. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-05092016-141106/publico/mariabelenfuentes1.pdf.> Acesso em: 16 mar. 2023.
IMAGEM 31: DECK SOLÁRIO. Archdaily. Disponível em <https //www.archdaily.com br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi> Acesso em:20 mar. 2023.
IMAGEM 32: DECK SOLÁRIO.Archdaily. Disponível em: <https://www archdaily com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 33: NOVOS EDIFICIOS DO SESC POMPEIA. Aarquitetra. Disponível em: <https://www.aarquiteta com.br/blog/sesc-pompeia-curiosidades-historia-e-etc/> Acesso em: 14 mar. 2023.
IMAGEM 34: textura da caixa d'agua. Cidadela da Liberdade. Disponível em: <https://issuu.com/edicoessescsp/docs/trecho_cidadela> Acesso em: 20 Mar 2023.
IMAGEM 35: entrada das passarelas. Cidadela da Liberdade. Disponível em <https //issuu.com/edicoessescsp/docs/trecho_cidadela>. Acesso em: 20 Mar 2023.
IMAGEM 36: PASSARELAS. Archidaily. Disponível em <https //www.archdaily.com br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi> Acesso em:20 mar. 2023.
IMAGEM 37:CROQUIS DE ESTUDO PARA AS QUADRAS DO BLOCO ESPORTIVO. Lina Bo Bardi Vida e Obra. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/MarciaEmah/lina-bo-bardi-arquitetura.> Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 38: PLANTA BAIXA BLOCOS ESPORTIVOS. Archdaily com edição da autora. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 20 mar. 2023. iMAGEM 39: FACHADA OESTE BLOCO ESPORTIVO. Portal SESC SP. Disponível em: <https://www.sescsp org.br/> Acesso em 20 Mar.2023.
IMAGEM 40: PISCINA OLÍMPICA. María Belén Fuentes. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-05092016-141106/publico/mariabelenfuentes1.pdf.> Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 41:QUADRA ESPORTIVA. María Belén Fuentes Disponível em: <https://www teses usp br/teses/disponiveis/16/16138/tde-05092016-141106/publico/mariabelenfuentes1 pdf > Acesso em 20 mar 2023
IMAGEM 42: CORTES DOS NOVOS EDIFICIOS. Archdaily com edição da autora. Disponível em <https //www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi> Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 43: PISCINA RECREATIVA. María Belén Fuentes. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-05092016-141106/publico/mariabelenfuentes1.pdf.> Acesso em: 20 mar 2023.
IMAGEM 44: janelas em forma de aberturas organicas. Portal vitruvius. Disponivel em: <https://vitruvius com.br/revistas/read/arquitextos/06 068/387> Acesso em 20 mar. 2023.
IMAGEM 45: PLANTA BAIXA BLOCOS ESPORTIVOS. Archdaily com edição da autora. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em 20 mar. 2023.
IMAGEM 46: CORTES DOS NOVOS EDIFICIOS. Archdaily com edição da autora. Disponível em: <https://www archdaily com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 47: EDIFICIO ESPORTIVO (FACHADA OESTE). Archdaily. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 48: EDIFÍCIO ESPORTIVO. Cidadela da Liberdade. Disponível em: <https://issuu.com/edicoessescsp/docs/trecho_cidadela>. Acesso em 20 Mar.2023.
IMAGEM 49: JARDINEIRA COM ESPADAS DE SÃO JORGE E IMAGEM DE SÃO JORGE. María Belén Fuentes. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-05092016-141106/publico/mariabelenfuentes1.pdf.>
Acesso em: 20 mar 2023
IMAGEM 50: Rio São Francisco (espelho d'agua). Archdaily. Disponível em: <https://www archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi>. Acesso em: 20 mar. 2023.
IMAGEM 51: FLOR DE MANDACARU (FECHAMENTO DAS PASSARELAS). Archdaily Disponível em <https //www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi> Acesso em: 20 mar 2023
IMAGEM 52: Retirada do reboco das paredes originais do galpão de atividades gerais. vitruvius. Disponível em: <https://vitruvius.com br/index.php/revistas/read/minhacidade/08.093/1897%20Acesso%20em>. Acesso em: 16 Mar.2023.
iMAGEM 53: Retirada do reboco das paredes originais do galpão. vitruvius. Disponível em <https //vitruvius.com.br/index.php/revistas/read/minhacidade/08.093/1897%20Acesso%20em>. Acesso em 16 Mar.2023.
IMAGEM 54: Rosa dos Ventos SÃO PAULO. MeteoBlue. Disponível em: <https://www.meteoblue.com/pt/tempo/historyclimate/climatemodelled/s%c3%a3o-paulo_brasil_3448439>. Acesso em: 15 Mar.2023.
IMAGEM 55: PLANTA BAIXA 1 PAV. Archdaily Disponível em: <https://www.archdaily.cl/cl/02-90181/clasicos-de-arquitectura-sesc-pompeia-lina-bo-bardi>. Acesso em: 15 Mar.2023.
IMAGEM 56: Vista interna do teatro. Archeyes. Disponível em: <https://archeyes.com/sesc-pompeia-factory-lina-bo-bardi-architecture-sao-paulo/> Acesso em: 14 Mar.2023.
IMAGEM 57: Ampliação dos tijolos intercalados. Nelsonkon. Disponível em: <https://www nelsonkon.com.br/sesc-pompeia/>. Acesso em: 15 Mar.2023.
IMAGEM 58: Interior do galpão. Nelsonkon. Disponível em: <Disponível em: <https://www nelsonkon com.br/sesc-pompeia/>. Acesso em: 15 Mar.2023.
IMAGEM 59: Viollet-le-Duc. Vitruvius Disponível em: < https://vitruvius com br/revistas/read/resenhasonline/08 087/3045> Acesso em: 15 Mar 2023
IMAGEM 60: Aberturas. Archeyes. Disponível em: <https://archeyes.com/sesc-pompeia-factory-lina-bo-bardi-architecture-sao-paulo/>. Acesso em: 14 Mar.2023.
IMAGEM 61: Ampliação das aberturas. Archeyes. Disponível em: <https://archeyes.com/sesc-pompeia-factory-lina-bo-bardi-architecture-sao-paulo/>. Acesso em: 14 Mar.2023.
IMAGEM 62: Vista interna do galpão. Nelsonkon. Disponível em: <Disponível em: <https://www.nelsonkon.com.br/sesc-pompeia/>. Acesso em: 14 Mar.2023.
IMAGEM 63: Vista PASSARELAS E BLOCO DO SESI . Archdaily. Disponível em: <https://www archdaily cl/cl/02-90181/clasicos-de-arquitectura-sesc-pompeia-lina-bo-bardi> Acesso em: 15 Mar.2023
IMAGEM 64: Galpão. Nelsonkon. Disponível em: <Disponível em: <https://www.nelsonkon.com.br/sesc-pompeia/>. Acesso em: 15 Mar.2023.
IMAGEM 65: Vista de fora dos galpões Archeyes. Disponível em: <https://archeyes.com/sesc-pompeia-factory-lina-bo-bardi-architecture-sao-paulo/> Acesso em: 14 Mar.2023.
IMAGEM 66: Antiga Fábrica e entorno no bairro da Pompéia. FERRAZ, 1993. Disponível em: <https //docplayer.com.br/87641394-A-arquitetura-de-lina-bo-bardi-e-o-sesc-pompeia-a-relacao-ambiente-e-usuario-em-centros-de-culturae-lazer.html> Acesso em: 20 Mar.2023
IMAGEM 67: O complexo do SESC Pompéia e seu entorno. FERRAZ, 1993. Disponível em: <https //docplayer.com br/87641394-A-arquitetura-de-lina-bo-bardi-e-o-sesc-pompeia-a-relacao-ambiente-e-usuario-em-centros-de-cultura-elazer.html> Acesso em: 20 Mar.2023
IMAGEM 68: JoHn Ruskin. Pt.wikipedia.org. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/John Ruskin#/media/Ficheiro:John Ruskin 1863.jpg> Acesso em: 20 Mar.2023.
IMAGEM 69: antiga chaminé. Correio24horas. Disponível em: <https://www correio24horas.com.br/noticia/nid/no-meio-do-caminho-a-chamine-conheca-a-historia-por-tras-do-simbolo-no-rio-vermelho/>. Acesso em 15 Mar. 2023.
IMAGEM 71: chaminé da Fábrica. Correio24horas Disponível em <https //www.correio24horas.com.br/noticia/nid/no-meio-do-caminho-a-chamine-conheca-a-historia-por-tras-do-simbolo-no-rio-vermelho/> Acesso em: 15 Mar.2023.
IMAGEM 72: caixa d'àgua. Manualparaconstruir.com Disponível em <https //www.manualparaconstruir com/2020/08/tecnologias-construtivas-mais-usadas-no.html> Acesso em: 15 Mar.2023.
IMAGEM 73: Camillo Boito . Vitruvius. Disponível em <https //vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/08.086/3049> Acesso em 16 Mar.2023.
IMAGEM 74: SESC POMPEIA. Archdaily. Disponível em: <https://www.archdaily.cl/cl/02-90181/clasicos-de-arquitectura-sesc-pompeia-lina-bo-bardi> Acesso em: 15 Mar.2023.
IMAGEM 75: ALOIS RIEGL. Reseachgate. Disponível em: <https://www.researchgate net/figure/Alois-Riegl-no-inicio-do-seculo-XX-Fotografia-anonima-c-1900-1905-Fonte-Acervo-da fig2 260190648>. Acesso em: 20/03/23
IMAGEM 76: GALERIA SESC POMPEIA. Archeyes Disponível em <https //archeyes.com/sesc-pompeia-factory-lina-bo-bardi-architecture-sao-paulo/>. Acesso em 15 Mar 2023.
IMAGEM 77: Gustavo Giovanonn. Realitas. Disponível em: <https://realitas.joaosecocarmona com/2014/09/restauro-cientifico.html> Acesso em 15 Mar.2023.
IMAGEM 78: vista dos galpões sesc pompeia. Sescsp.org.br. Disponível em: <https://www.sescsp org.br/servicos-sesc-pompeia/> Acesso em: 20 Mar 2023.
IMAGEM 79: Cesare Brandi. Atelie Disponível em <https //www.atelie.com.br/publicacoes/autor/cesare-brandi/>. Acesso em: 19 Mar.2023.