Textos para Teatro Infantil: Montagem de Peças em 30 Minutos

Textos para Teatro Infantil: Montagem de peças em 30 minutos

A LAGOA ENCANTADA

PERSONAGENS CAIO ARIEL SEREIA 1 SEREIA 2 CARANGUEJO 3 PEIXES POLVO FADA ARVORES E ARBUSTOS

CENÁRIOS BEIRA DA LAGOA FUNDO DA LAGOA .........................................................................................................................................

CAIO ENTRA EM CENA LEVANDO VARA DE PESCAR. ARIEL ENTRA PELA PLATÉIA CHAMANDO POR CAIO ARIEL-Ei Caio, vai prá onde?

CAIO-Vou pescar na lagoa encantada ARIEL- Mamãe disse que lá é perigoso, muita gente já caiu lá e desapareceu.

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CAIO- Bobagem, isso só acontece com gente boba que não sabe se cuidar e que não sabe nadar.

ARIEL- Posso ir com você?

CAIO- Só se você não me atrapalhar ARIEL- Espera aí que vou buscar minha vara de pescar e algumas minhocas (sai correndo) CAIO- Não demora muito senão vai ficar tarde e temos que voltar antes de escurecer ARIEL-(entrando em cena) Pronto, pronto! Pare de gritar! Se minha mãe ouve não me deixa ir.

Chegam à beira da lagoa e começam a arrumar os apetrechos de pesca CAIO-Você me empresta umas minhocas?

ARIEL-Empresto. Tira aí, mas não pega as mais gordas.

Começam a pescaria. Após alguns minutos de silencio ouve-se uma musica triste CAIO-Você está ouvindo?

ARIEL-O que?

CAIO-Esta musica triste ARIEL-(escutando) é mesmo!

Deitam-se na margem da lagoa e ficam escutando ARIEL-Veja o sol brilhando na água, parece um espelho CAIO-O que será que tem lá embaixo? Deve ser muito bonito lá.

ARIEL-Eu tenho tanta vontade de andar embaixo d’água. Deve ser muito bonito no fundo dos rios e dos lagos.

CAIO-Tu é doido? Na água a gente morre afogado ARIEL-Não sei porque a gente diz que quem morre na água morre afogado. Afogado devia ser quem morre no fogo e aguado devia ser quem morre na água. (pausa) Vamos nadar um pouco?

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CAIO-Eu não vou, meu primo entrou nesta lagoa e ficou com uma doença na pele.

Mamãe disse que é sujeira da água. Cuidado! Não chegue tão perto da margem, você pode cair!

VÃO ESCORREGANDO TENTANDO UM SEGURAR O OUTRO E ACABAM CAÍNDO OS DOIS DENTRO DO LAGO. VÃO GRITANDO E SE EMBOLANDO NO QUE DEVE SER A SUPERFÍCIE DO LAGO, SAÍNDO PARA A COXIA. É UMA FORMA DE JÁ RETIRAR O CENÁRIO PARA A PRÓXIMA CENA. ENTRA MUSICA TRISTE E NUM BAILADO LENTO OS HABITANTES DO FUNDO DO LAGO COMEÇAM A MONTAR O CENARIO SEREIA LINDA-Estou tão cansada de varrer o dia inteiro!

SEREIA BELA-E eu de apanhar este lixo, isto não tem fim.

PEIXE MATHEUS-Deixem de reclamar e limpem tudo, vai já cair lixo da superfície.

CAEM SACOS PLÁSTICOS, GARRAFAS VAZIAS, ETC NA CABEÇA DE TODOS. PEIXE MATHEUS- Depressa! Protejam-se!

POLVO-(entra carregando lixo em todos os tentáculos) Ai, Ai todo dia é a mesma coisa. É um apanha lixo sem fim. Isto precisa se acabar.

PEIXE AZUL-O povo da superfície não tem educação, fica jogando toda porcaria nas águas da lagoa.

PEIXE VERMELHO-(trazendo pneus velhos) Precisamos tomar uma providência, meus filhotes estão doentes, tossindo e com febre.

PEIXE MATHEUS- A mesma coisa lá em casa, meus irmãos estão com as escamas caindo.

SEREIA LINDA-Veja só minhas nadadeiras, tão lindas, estão se desmanchando.

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PEIXE VERMELHO-Isto é a poluição. Vamos acabar morrendo todos dentro desta água suja. Minhas escamas vermelhas já estão ficando roxas.

CAIO E ARIEL “CAEM “ EM CENA E FICAM SE AFOGANDO SEREIA BELA-Vejam só, mais lixo. Agora estão jogando até bichos de pernas mortos PEIXE MATHEUS- Depressa! Chamem o caranguejo, ele conhece tudo que cai da superfície.

CARANGUEJO-Quem me chama?

SEREIA LINDA-Aqui Sr. Caranguejo veja o que o povo lá de cima jogou na lagoa, estes dois lixos de pernas aí.

CARANGUEJO- Isto não é lixo, é gente, e são duas gentes pequenas.

POLVO- Estão engasgados, parece que estão morrendo.

CARANGUEJO- E vão morrer mesmo, eles não respiram embaixo da água como nós.

Eles respiram ar, oxigênio. Sem isso eles morrem. Depressa! Chamem a fada da lagoa, ela pode salvar os dois.

SEREIA LINDA- Oh, não podemos deixa-los morrer, este aqui é tão bonitinho.

FADA-Para que me chamaram?

SEREIA BELA-Depressa fada, salve estas duas gentes.

SEREIA LINDA-Elas estão morrendo sem água, quer dizer, sem ar.

A FADA PEGA NOS NARIZES DOS DOIS E FAZ UMA MÁGICA COM A VARINHA DE CONDÃO

FADA NARIZ DE RESPIRAR NÃO É DE ÁGUA É DE AR DE SUFOCO SE SUFOCA SE NÃO NADA SE AFOGA 4

RESPIRA DEBAIXO DÁGUA RESPIRA LONGE DO AR RESPIRA COMO OS PEIXES QUE É PRÁ NÃO SE AFOGAR ELES COMEÇAM A REANIMAR-SE, TOSSEM, ESPIRRAM, FAZEM CENA. TODOS OS PEIXES ESCONDEM-SE FICAM ESPIANDO DE LONGE. CAIO-O que ouve? Onde estou?

ARIEL-Ai minha cabeça, estou surdo, parece que engoli litros de água.

FADA-Calma, não se assustem, vocês estão no fundo da lagoa.

ARIEL-No fundo da lagoa? Então estamos mortos!

CAIO- Eu não disse? A culpa é sua! Eu bem que avisei pra não chegar tão perto da margem.

ARIEL- Culpa minha não! Quem mandou você se agarrar em mim?

CAIO-Nos morremos afogados, ai meu pai, estou morto, afogado que nem um peixe morto.

ARIEL- Deixa de ser bobo, peixe morto não morre afogado, ou melhor, peixe afogado não morre de afogamento ou..

CAIO- Pode parar, que confusão! Não tô entendendo nada. A gente tá morto ou não tá?

FADA- Olá meninos!

OS DOIS- Quem é você?

FADA- Sou a fada da lagoa.

CAIO- Ai meu pai do céu. Eu não disse que a gente morreu?

FADA- Vocês não morreram, vocês estão no fundo da lagoa.

OS DOIS- Aonde?

FADA-No fundo da lagoa 5

ARIEL-Se a gente estivesse no fundo da lagoa já estaríamos mortos afogados.

CAIO-É já estaríamos mortos aguados!

FADA-É verdade, mas eu fiz uma mágica e vocês estão respirando debaixo d’água. Veja vocês estão andando no fundo da lagoa ARIEL-É Mesmo! Estamos debaixo d’água! Como os peixes! (faz cena nadando e dando cambalhotas) OS HABITANTES DA LAGOA COMEÇAM A APROXIMAR-SE EXAMINANDO OS MENINOS SEREIA BELA-Você é o que?

CAIO-Sou um menino e você é uma sereia!

PEIXE MATHEUS-(faz as apresentações) Somos moradores do fundo da lagoa.

ARIEL-Eu pensei que aqui em baixo fosse lindo, sempre tive vontade de andar no fundo da lagoa, mas estou decepcionado. Aqui é tudo muito sujo.

CAIO-Vocês são bem porquinhos heim? Porque não fazem como diz minha mãe, uma faxina geral?

CAI UM BOCADO DE LIXO NA CABEÇA DELE CARANGUEJO-Está vendo porque aqui em baixo é sujo?

SEREIA LINDA-Vocês lá de cima jogam tudo que é porcaria na lagoa PEIXE AZUL-Metade de minha família já morreu por causa da poluição das águas.

PEIXE VERMELHO-Venham ver aqui. Olhem as montanhas de lixo que caem da superfície e nós não temos aonde jogar SEREIA BELA-Está vendo a ponta da minha cauda toda roída? É a poluição. A maioria dos peixinhos que nascem morrem antes de aprenderem a nadar e os peixes mais velhos são doentes e fracos.

CARANGUEJO-Antes a lagoa era limpa, as águas cristalinas e as plantas viçosas. Hoje é este caos que aí está 6

PEIXE AZUL-E além de nós vocês também sofrem pois vai acabar a água limpa que vocês precisam para beber e se banhar.

OS DOIS MENINOS FICAM ENVERGONHADOS ARIEL-Precisamos fazer alguma coisa CAIO-É mesmo, estou morto de vergonha. Veja quanto lixo!

ARIEL-Já sei! Vamos voltar, fazer campanha na escola, nos bairros, falar no radio para ninguém mais jogar lixo nos rios e lagoas.

CAIO-È isso! Vamos falar com todo, vamos prás rádios, prá televisão, fazer passeata, legal!

CLIMA DE ALEGRIA, TODOS APLAUDEM. ARIEL E CAIO SAEM MARCHANDO E TODOS SAEM ATRÁS.

FADA(Enquanto ela fala os moradores do lago vão mudando o cenário que se transforma num lindo lugar) E assim aconteceu. Os meninos voltaram para a superfície, fizeram um grande movimento com as crianças, os pais, os professores e foram ensinando as pessoas a conservarem os rios e as lagoas, jogando o lixo nos lugares certos. Precisamos cuidar da natureza e das riquezas que ela nos dá com tanta bondade.

Fim

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A BELA ADORMECIDA

PERSONAGENS AURORA REI RAINHA PRÍNCIPE BRUXA MALÉVOLA FADA 1 FADA 2 FADA 3 ARAUTO 2 SOLDADOS VÁRIAS ÁRVORES

CENÁRIO SALA DO CASTELO DO REI PÁTIO DO CASTELO LOCAL ONDE MALÉVOLA VAI ENFEITIÇAR A PRINCESA .............................................................................................................................................

Rei e Rainha admirando o bebê 8

REI-Hoje é o grande dia. Vamos apresentar a princesa Aurora ao povo RAINHA-Ela é tão linda. Um dia será uma grande rainha ARAUTO-Majestade estão chegando as fadas madrinhas

As três Fadas entram barulhentas e felizes. Fazem mesuras aos Reis e rodeiam a princesa.

FADA 1

CHEGARAM AS FADAS MADRINHAS PARA A FESTA ALEGRAR VAMOS BATIZAR A PRINCESINHA E SEU FUTURO ABENÇOAR

FADA 2 QUE OS ANJOS DIGAM AMÉM AO VER ESTA LINDA PRINCESA MEU PRESENTE DE BATISMO É QUE SERÁS A EXPRESSÃO DA BELEZA

FADA 3 VEJAM ESTE ROSTINHO LINDO COMO UMA FLOR SERÁ BELA E INTELIGENTE DONA DA GRAÇA E DO AMOR 9

FADA 1 EU TE DESEJO DE VERDADE...

É interrompida pela entrada da bruxa Malévola. Todos ficam assustados e em silêncio.

MALÉVOLA-Ahá! Então é uma festinha! E nem me convidaram? Claro pra que convidar a velha Malévola? Mas eu vim assim mesmo e também vou dar um presentinho à princesa (olhando o bebê) Oh que belo bebê. Bilu-bilu que nenezinho mais bonitinho. Serás uma bela moça como minha colegas babacas desejaram, mas, ao completar 15 anos espetarás o dedo numa roca de fiar e morrerás. Será uma linda princesa morta (sai rindo) morta! Uma linda princesinha morta...morta...

RAINHA-Não pode ser, minha linda filhinha enfeitiçada (chora) REI-Como pude me esquecer de convidar Malévola? É que ela é tão má, ninguém gosta dela.

FADA 2-Rápido, precisamos fazer alguma coisa FADA 3-Eu já fiz o meu pedido de virtude não posso fazer mais nada FADA 1-Mas eu não havia completado o meu quando Malévola chegou por isso posso tentar alguma coisa, Não posso desfazer o feitiço, mas, posso amenizar o efeito. Ao completar 15 anos depois de espetar o dedo numa roca de fiar cairás num sono profundo e dormirás durante 100 anos e todos os moradores do castelo dormirão também e só despertarão quando receberes um beijo de amor de um príncipe verdadeiro que tenha bom coração.

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Clima de tristeza, todos vão saindo de cena. A rainha leva o bebê. As fadas se reúnem num canto do palco enquanto o cenário é mudado .

FADA 1-Precisamos proteger a princesa até ela completar 15 anos FADA 2-Não vamos deixá-la sozinha por nenhum momento, mas, como poderemos fazer isto se nem moramos no castelo?

FADA 3-Já sei! Vamos nos transformar em damas de companhia para cuidar dela AS AUTRAS DUAS- É mesmo ! que idéia genial!

Passagem de tempo que pode ser um personagem passando com uma placa “15 anos depois ou com um narrador falando que o tempo passou ou ainda com uma musica que fale disto. Fica a critério do diretor. Enquanto isto o cenário é mudado para o pátio do castelo.

REI-(entrando em cena com Aurora) Minha filha, você já está uma mocinha. Quando completar 18 anos vai ocupar o trono no meu lugar e será rainha deste povo AURORA- Ah papai, eu não quero ser rainha eu quero ser eu mesma sempre.

REI- Você tem obrigações a cumprir minha filha. O povo precisa de uma rainha boa e justa e você será essa rainha. Eu amo muito você. Não quero que nada de mal lhe aconteça. Agora vá para o seu quarto e não saia de lá sozinha para nada entendeu?

AURORA-Sim papai, mas, amanhã será a festa do meu aniversario e não quero ficar no meu quarto

REI-Claro minha filha, daremos uma grande festa. Agora vá.

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A princesa sai de cena.

REI-Amanhã minha princesa faz 15 anos. Preciso evitar que a maldade de Malévola se cumpra. Ela profetizou que a princesa quando completasse 15 anos iria espetar o dedo numa roca de fiar e morreria, isso não pode acontecer.

SOLDADOS-(entrando em cena)Vossa Majestade mandou-nos chamar?

Os dois soldados entram e se perfilam

SOLDADO 1-Às suas ordens majestade

REI-Quero que vocês recolham todas as rocas de fiar do treino e as queimem pois, o feitiço da bruxa Malévola é para acontecer amanhã quando a princesa estiver completando 15 anos. Temos que evitar que o mau desejo da bruxa se realize.

SOLDADO 2-Sim Majestade faremos isso imediatamente. Mas Majestade o que é uma roca de fiar?

REI-É uma engenhoca que serve para fiar, fazer fios de lã e algodão para tecer tecidos.

Vou mostrar uma para vocês (sai de cena) SOLDADO 2-Seu bobão, você nem sabe o que é uma roca de fiar SOLDADO 1-Eu não e você seu sabido, sabe?

SOLDADO 2-Sei não ó...

O rei volta com uma roca e explica também para a platéia

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REI-Uma roca é isto aqui ó. Por aqui passa o fio que passa por esta roda para trançar e aqui tem uma agulha muito fina que serve para separar os fios. Procurem em todos os lugares. Queimem todas as rocas que encontrarem. Depressa, a princesa Aurora corre grande perigo.

SOLDADOS-Sim Majestade.( saem de cena) RAINHA-(entrando em cena) E então meu marido? Já mandou queimar as rocas de fiar?

REI-Sim minha rainha. A princesa está protegida. Não vai acontecer nada a ela

Saem de cena conversando. A princesa entra pelo outro lado acompanhada pelas três damas. Uma traz vestidos, a outra traz uma cadeira e um espelho a outra corre atrás da princesa arrumando sua roupa. Devem manter-se apenas de um lado do palco para dar a entender que é um espaço reservado.

PRINCESA-Hoje é meu aniversario DAMA 1-Pare quieta, quero arrumar seu cabelo PRINCESA-Vai ser uma festa linda DAMA 2-Vai mesmo, fique quieta para eu arrumar seu vestido PRINCESA-Depressa, quero ir lá na torre. Recebi um recado que tem um presente lá para mim.

DAMA 3-Quem mandou?

PRINCESA- Não sei, acho que foi um príncipe não sei de onde.

DAMA 1-Pois você não vai lá sozinha. Espere aí que vamos guardar estas coisas para ir com você.

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Vão saindo de cena. Do outro lado do palco Malévola começa a montar o seu cenário.

Coloca almofadas no chão e a roca de fiar e se esconde. O espaço está dividido em dois cenários. O pátio em frente ao castelo onde estão os dois soldados e o lugar onde está Malévola. Aurora entra no pátio

SOLDADO 1-Majestade o rei disse que a srta. não pode sair do palácio AURORA-Mas eu não vou sair, Vou só ali na torre buscar um presente que deixaram lá para mim.

SOLDADO 2-Sim princesa, pode ir que ficaremos aqui esperando, não demore.

Aurora pode sair pela platéia e vai voltar pelo outro lado onde está a Bruxa

SOLDADO 1-Vamos ficar esperando a princesa. O rei disse qie não podemos descuidar nenhum momento SOLDADO 2-É a bruxa Malévola pode tentar matar a princesa. Mas nós vamos protegê-la.

Aurora vai chegando no lugar onde está Malévola. Esta faz um feitiço hipnotiza a princesa e vai conduzindo-a para a roca de fiar. Quando a mão dela está bem próxima da agulha o rei e a rainha entram em cena no espaço onde estão os soldados e a princesa congela.

REI-Soldados vocês viram a princesa?

SOLDADO 1-Ela foi ali na torre Majestade estamos aqui esperando que ela volte

As damas de companhia entram esbaforidas 14

RAINHA-Vocês deixaram a princesa sozinha?

DAMAS-Majestade nós, nós..

RAINHA-Vocês sabem que hoje é o dia da profecia da Bruxa como foram deixar Aurora sozinha?

DAMAS-Ela fugiu de nós, foi só um minutinho ela fugiu da gente e disse que ia para a torre.

Aurora toca na agulha e cai nas almofadas. Todos começam a ficar sonolentos e vão se agrupando no palco para dormir. O diretor pode usar varias estratégias para indicar passagem de tempo. Pode usar varias crianças vestidas de arvores que vão chegando lentamente com trabalho de corpo escondendo os personagens que dormem fechando a entrada do castelo. Após alguns momentos o príncipe entra pela lateral do palco.

PRINCIPE- Que mata mais fechada. Estou perdido há horas e não encontro o caminho para sair desta floresta. Parece que tem um castelo aí atrás desta árvores. Será que é o castelo onde dizem que tem uma princesa encantada dormindo há 100 anos? Vou tentar entrar (vai retirando as arvores até abrir espaço e expor a cena onde todos dormem).Será que estão mortos? (toca nas pessoas, faz cena, vai indo até encontrar a princesa) Que linda moça, ei acorde! Que pena ela não vai acordar nunca. Ela é a rainha que eu queria para meu reino. Adeus linda princesa. (da-lhe um beijo, sonoplastia de impacto, todos começam a acordar.

AURORA-Quem é você? Um convidado para meu aniversário?

Todos acordam lentamente até voltarem ao ritmo normal e continuam a fazer o que estavam fazendo antes de adormecer.

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PRINCIPE-Linda princesa quero que seja minha rainha. Quer casar-se comigo?

AURORA-Se meu pai permitir Príncipe-Vamos falar com seu pai.

Rei e rainha ainda estão se acordando do longo sono, Aurora entra espalhafatosa trazendo o príncipe pela mão.

AURORA-Papai, mamãe vejam meu príncipe encantado me despertou

Rei e rainha muito felizes abraçam a princesa. Príncipe faz uma mesura e fala ao rei.

PRÍNCIPE-Majestade, tenho a honra de pedir a mão da princesa Aurora em casamento Rei e Rainha juntos- Não sei minha filha você é tão jovem acaba de acordar.

AURORA-qual é papai jovem eu? Esquece que já tenho mais de cem anos?

RAINHA- É verdade querido já somos centenários REI- È mesmo

Todos riem

REI-Claro que sim minha filha, vamos fazer uma grande festa para o seu casamento.

MUITA ALEGRIA PARA ENCERRAR.

Fim 16

A PRINCESA E O SAPO

PERSONAGENS PRINCESA SAPO REI RAINHA ORDENANÇA SOLDADO 1 SOLDADO 2 HOMEM DO BOLO 2 CASAIS 2 MULHERES SAPA 1 SAPA 2

CENARIOS FRENTE DO CASTELO CASA DO SAPO DENTRO DE UM LAGO NA FRENTE DO CASTELO SALA DO CASTELO .............................................................................................................................................

A Princesa brinca com uma bola em frente ao castelo.

O sapo dorme na sua casa.

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A bola bate no sapo que acorda muito zangado

SAPO-Que é isso? Terremoto? Quem jogou esta bola em mim?

PRINCESA-Fui eu sr. Sapo mas foi sem querer SAPO-Qualé princesa? Não se pode mais dar uma dormidinha aqui?

PRINCESA-Desculpe sr.Sapo, já disse que foi sem querer. O Sr pode me alcançar a bola por favor?

SAPO-Pois não linda princesinha, mas com uma condição PRINCESA-Pode pedir sr. Sapo, eu prometo que cumpro o que o sr. pedir.

SAPO-Cumpre mesmo princesa?

PRINCESA-Claro que sim, uma princesa nunca falta com sua palavra SAPO-Quero que a linda princesa me dê um beijo de amor PRINCESA-Um beijo? Um beijo de amor?

SAPO-Sim, aqui na minha boquinha ó PRINCESA-Aarrgg! Que nojo! Beijar um sapo?

SAPO-Isso mesmo princesa, sem beijo sem bola PRINCESA-Está bem, eu dou o beijo, agora me dê a bola SAPO-Promessa é divida, não esqueça! Aí vai a bola (joga a bola) e aqui vou eu! (pula para perto da princesa)

A princesa se assusta e pula para longe. O sapo pula para perto dela e faz beiçinho

SAPO-Aqui princesinha, o beijo de amor na minha boquinha PRINCESA-Não, não, não posso SAPO-Mas você prometeu PRINCESA-Mas você é um bicho muito feio e nojento 18

SAPO-Você prometeu

A princesa corre para dentro do palácio O sapo vai amuado para o proscênio enquanto o cenário é mudado para a sala do palácio

SAPO-Onde já se viu uma princesa faltar com sua palavra? Será que sou tão feio assim?

Ou será que estou com mau hálito? Vou dar uma geral

Entra na sua casa e sai trazendo toalha de banho, sabonete escova de dentes, algo para gargarejar. Toma banho na “ lagoa", escova os dentes, gargareja, perfuma-se etc .

SAPO-Pronto! Devo estar um gato! Ou melhor, um belo sapo

As duas sapas observavam o sapo

SAPA 1-Ai , ai, que sapo mais gato, mas ele não me dá bola SAPA 2-Eu não resisto a taaanto charme SAPA 1-Aqui sapão gatão. É só um beijinho que você quer?

SAPA 2-Venha cá lindão, vamos viver uma linda história de amor

Sapo se livra das duas e vai para o castelo Os dois soldados montam guarda na porta do castelo

SOLDADO 1-Veja só que sapo mais feio SOLDADO 2-É mesmo! Vamos matá-lo, a princesa tem horror á sapos 19

SOLDADO 1-Não, não se mata sapo, eles cuidam dos jardins, comem as lagartas, cupins e outros insetos SOLDADO 2-Tá bom, mas, vamos deixa-lo entrar no palácio?

SOLDADO-Deixe, ele vai comer as muriçocas e baratas que encontrar lá dentro.E nós vamos trocar de posto.

Sapo entra no palácio.

Os soldados saem de cena perfilados A princesa entra em cena comendo uma maçã, dá de cara com o sapo, assusta-se o sapo faz beiçinho

SAPO-Cadê meu beijinho princesa?

PRINCESA-Sai daqui seu bicho feio! Xô! fora!

O sapo toma a maçã dela e vai para um canto e fica comendo.

REI-(entrando em cena) Minha linda princesinha, vamos comemorar o seu aniversário RAINHA-E vamos aproveitar para que você escolha um noivo, já está com idade para se casar PRINCESA-A papai , só quero me casar com alguém que eu ame e que me ame também RAINHA-Mas minha filha é seu pai que vai escolher um noivo para você PRINCESA-Isto não é direito, eu é que quero escolher meu noivo ORDENANÇA-(entrando) Majestade, o Principe da Bagdag, mandou esta cesta de chocolates de presente para a princesa.

REI-Viu minha filha os pretendentes estão começando a aparecer, logo você fará sua escolha.(sai de cena) PRINCESA-Adoro chocolates 20

Vai examinando o presente, passa por perto do esconderijo do sapo e este pula na frente dela

SAPO-Meu beijo princesa PRINCESA-(assusta-se e reage) Droga de sapo chato, larga do meu pé, eu não vou beijar você!

SAPO-Mas você prometeu, tem que cumprir PRINCESA-Não! Não! E não!

SAPO-Enquanto você decide se me beija ou não eu vou comendo estes chocolates (pega a cesta e vai para o seu esconderijo?

A princesa sai sapateando de raiva.

Homem chega na porta e atendido por um soldado

SOLDADO-O que deseja senhor?

HOMEM-Estou trazendo um presente para a princesa SOLDADO-Quem mandou?

HOMEM-Foi o confeiteiro que fez para o aniversário da princesa PRINCESA-(Entrando em cena) presente para mim?

HOMEM-(fazendo mesura) Majestade com os cumprimentos de feliz aniversário da família do confeiteiro PRINCESA-Obrigada, que bolo lindo (vai entrando quando passa pelo lugar em que está o sapo esse pula na frente dela SAPO-E aí vai beijar ou não?

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PRINCESA-Não! Já disse que não!

SAPO-Você é uma princesa sem palavra PRINCESA-Volte para o seu lago e me deixe em paz SAPO-Enquanto você decide eu vou comendo este bolo (toma o bolo dela e corre para o esconderijo)

Rei e rainha entrando em cena

REI-(para o ordenança que o acompanha) Chame a princesa, diga que os convidados já estão chegando para sua festa

PRINCESA-Já estou aqui papai ( ela passa pelo esconderijo do sapo ele sai atrás dela colado na sua saia, ela o empurra com o pé mas ele não desgruda, todo o tempo fica esta situação, ela tentando esconder o sapo do rei e dos convidados, e ele colado ao pé dela.

ARAUTO-Majestade o Duque de Pirambú e sua esposa.

O Barão de São Miguel e esposa a Duquesa do Lagamar e a Condessa do Jangurussú

REI-Sejam bem-vindos

Todos fazem mesuras aos reis e à princesa.

O rei acaba percebendo a situação da princesa

REI-O que é isso? O significa esse sapo grudado na sua saia?

PRINCESA-Ai papai, não consigo me livrar dele, ele me persegue aonde eu vou, come 22

minha comida, não me deixa dormir pulando em cima do meu colchão, não me deixa bordar, pois dá nós nas linhas, não me deixa pintar pois mistura as tintas e mastiga meus pincéis, eu não aguento mais esse sapo horroroso grudado no meu pé dia e noite REI-Que absurdo, minha filha sendo torturada por um sapo! Soldados!

SOLDADOS-Pronto Majestade REI-Tirem este sapo daqui e matem-no SOLDADOS-Sim Majestade (vão arrastando o sapo) SAPO-Esperem! Majestade, me ouça por favor MULHERES-Ó ele fala?

SOLDADOS-O sapo fala?

REI-Ele fala?

RAINHA-Você fala?

SAPO-É claro que eu falo ou vocês acham que isso é uma gravação?

A rainha desmaia, todos acodem, abanam ela volta a sí

SAPO-Majestade é o seguinte. A princesa me prometeu uma coisa e não cumpriu, uma princesa não pode faltar com sua palavra não é mesmo?

Rei-Claro que não, se ela prometeu tem que cumprir. O que foi que ela prometeu?

SAPO-Que me daria um beijo de amor TODOS-Um beijo de amor? Que nooooojo!

REI-É verdade isso minha filha?

PRINCESA-É papai.

REI-Porque você fez isso minha filha?

PRINCESA-Eu prometi mas me arrependi papai, ele é tão nojento REI-Nojento ou não você tem que cumprir o que prometeu, você não pode faltar com 23

sua palavra. Você tem que beijá-lo.

PRINCESA-Sim papai

O sapo se apruma todo, limpa a boca e faz beicinho, a princesa morrendo de nojo beijao. Sonoplastia de impacto o sapo transforma-se em um príncipe. Pode ser o sapo tirando a pele de sapo e a máscara com trabalho de corpo ou saindo de cena e voltando como príncipe. Fica a cargo do diretor a forma de transformação, Todos ficam maravilhados

PRINCIPE-Obrigado linda princesa. Eu fui enfeitiçado por uma bruxa que me transformou naquele sapo e disse que eu só voltaria ao normal se fosse beijado por uma linda princesa. Meu rei, enquanto persegui a princesa apaixonei-me por ela e peço a mão dela em casamento se ela aceitar REI-Você aceita minha filha?

PRINCESA-Eu até já estava começando a gostar daquele sapo. Eu aceito sim REI-Então eu também concordo. Vamos fazer uma linda festa de casamento.

Todas as mulheres se entreolham e saem correndo para fora chamando -Aqui sapinho -Sapinho, sapinho -Venha sapinho, tome um beijinho de amor.

Musica alegre. todos voltam para encerrar a peça.

Fim

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O CHAPEUZINHO VERMELHO

PERSONAGENS CHAPEUZINHO MÃE AVÓ LOBO CAÇADOR 2 ÁRVORES 2 BORBOLETAS FAMÍLIA DE COELHOS PAI, MÃE, 2 COELHINHOS

CENÁRIO FRENTE DA CASA DE CHAPEUZINHO FLORESTA CASA DA VOVÓ .............................................................................................................................................

Mãe- Chaupeuzinho ! Ô chapeuzinhoOnde anda essa menina?

Chapéu- Estou aqui mamãe, estava vendo as borboletas, são tão bonitas e coloridas.

Mãe- Chapeuzinho, sua avó está doente, estou muito ocupada pois preciso entregar uma encomenda de um bolo. Quero que você vá até a casa da vovó levar um remédio e uns doces que fiz para ela.

Chapéu- Claro que vou mamãe eu já conheço o caminho.

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Mãe- Eu fico muito preocupada, promete que não vai sair da estrada para não se perder?

Chapéu- Sim mamãe, fique tranquila que vou bem direitinho.

Mãe- Está bem filhinha, assim que entregar a encomenda vou lá encontrar você, espere lá, fique fazendo companhia a sua avó.

Chapéu- (saindo) sim mamãe Mãe- (gritando) e não saia da estrada.

Chapéu- (em off) sim mamãe Mãe- E não vá se distrair andando atrás de borboletas.

Chapéu- (em off) sim mamãe Mãe- eu fico tão preocupada, ela se distrai com qualquer coisa Vou entregar minha encomenda para ir até lá

Chapeuzinho anda cantarolando pela floresta.

Arvore- Olá Chapeuzinho você vai aonde?

Chapéu- Levar remédio e doces para minha avó que está doente. Árvore- Muito bem boa menina, mas tome muito cuidado pois andar sozinha na floresta é perigoso.

Chapéu- Eu sei, mamãe já me falou . Até logo dona árvore. Árvore 1- Eu não tive coragem de dizer a ela . Árvore 2- Dizer o que dona mangueira Árvore 1- Dizer que hoje de manhã vi o lobo passar por aqui. Árvore 2- O que horror! Devia ter avisado a coitadinha e se ela encontrar o lobo?

Chapéu- Que flores lindas vou colher algumas para levar para a vovó.

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Coelha- (entrando) Vamos crianças, depresssa ,depressa que meninos danados, não andam direito sem se distrair (tropeça em Chapéuzinho.)

Coelha- Ôpa, desculpe quem é voce?

Chapéu- Sou Chapeuzinho Vermelho Coelha- Que faz sozinha nesta floresta? Não sabe que é perigoso?

Chapéu- Vou a casa da vovó, ela está doente. Não tem perigo, conheço o caminho, sempre vou lá com minha mãe.

Coelha- Acontece menina, que o lobo foi visto andando por aqui esta manhã. Por isso estou indo depressa embora levando meus filhinhos. Lobos adoram comer coelhos.

Chapéu- O lobo?. Eu tenho medo de lobo, mas vou andar bem direitinho pela estrada.

Coelha- Vamos crianças (junta os coelhos dando-lhes palmadinhas e puxões de orelha) meninos danados, obedeçam sua mãe. Até logo menina, vou encontrar meu marido que anda por ai também.

Chapéu- Até logo dona coelha . Que coelha mais assustada. Vou andando que já esta ficando tarde.

Lobo entra em cena e por trás de um arbusto espia Chapéu.

Lobo- Ei menina.

Chapéu- Quem é? Quem me chama?

Lobo- Sou eu, um amigo.

Chapéu- É o sr. Coelho?

Lobo- (mentindo) é isso mesmo é o sr. Coelho Chapéu- Dona coelha passou por aqui, ela está lhe procurando.

Lobo- Obrigado linda menina, vou já encontrar com ela. Mas o que você faz sozinha nesta floresta?

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Chapéu- Vou a casa da vovó levar um remédio Lobo- Você não tem medo do lobo?

Chapéu- Lobo? Não existe lobo nesta floresta, vai ver que dona coelha se enganou, viu um cachorro grande e pensa que é o lobo.

Lobo- É deve ser isso mesmo, e onde fica a casa da vovó? Quando encontrar a minha mulher coelha vamos lá fazer uma visitinha a vovó que está doente.

Chapéu- A casa da vovó fica bem ali na beira do rio, é aquela casa que tem uma linda roseira na frente.

Lobo- Está bem menina, já vou indo vá pela estrada da floresta, tem mais borboletas e flores é muito mais bonito que pelo rio.

Chapéu- Até logo seu coelho lembranças a dona coelha e aos coelhinhos também Lobo- Menina boba me confundindo com um coelho. Então dona coelha está na floresta com seus gordinhos coelhinhos. Estou com sorte. Vou pela estrada do rio que é mais perto, prendo a velha para comer na semana que vem, como Chapeuzinho quando ela chegar e depois vou pegar os coelhinhos para comer de sobremesa . (sai cantando)

Chapéu- Sentando sob uma árvore ( são as mesmas, mudam as posições para parecerem árvores de lugares diferentes) estou tão cansada. Esta estrada que o coelho me ensinou é muito mais comprida. Árvore- Para onde vai menina?

Chapéu- Para a casa da vovó Árvore- Você viu o lobo por ai?

Chapéu- Não, só dona coelha os coelhinhos e o sr. Coelho preto que me ensinou vir por esta estrada mais longa, já estou cansada de tanto andar. Até logo dona árvore Arvore 1- Coelho preto? Como pode ser se o sr. Coelho é branco?

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Árvore 2- Será que não era o lobo?

(pergunta as crianças, claro que as crianças vão

responder que era o lobo) Árvore- Ai cadê as borboletas? (chama pelas borboletas) Borboletas- Estamos aqui dona árvore Árvore- Depressa ! Vão procurar o caçador, diga que Chapeuzinho Vermelho corre perigo. Que ele vá depressa para a casa da vovó (borboletas saem)

Lobo- (chegando na casa da vovó) hum cheirinho de avó no ar.(bate na porta)vovó ô vovozinha Vovó- Quem bate na minha portinha?

Lobo- Sou eu vovó sua netinha.

Vovó- Pode entrar minha queridinha venha cá, dê um beijo na sua vozinha. (lobo vai entrando, chegando devagarinho perto da vovó, quando faz menção de abocanhá-la ela lhe planta um beijo, ele sai se limpando ).

Lobo- Onde se viu um lobo mau como eu se lambuzando com beijo de avó.

Vovó- Minha netinha chegue aqui perto da sua vovózinha (o lobo pega um saco de pano enfia na cabeça dela e a enfia no armário) Lobo- Agora é esperar pela netinha gostozinha, cheirosinha que vai dar um belo churrasquinho.

Chapéu- (na porta) Vovó, vovózinha.

Lobo- Quem bate na minha portinha?

Chapéu- Sou eu vovó sua netinha.

Lobo- Entre minha queridinha, venha cá perto de sua vozinha.

Chapéu- (vem chegando devagarinho. Olha bem de perto)) Vovó porque esses 29

olhos tão grandes?

Lobo- São prá melhor te ver minha netinha Chapéu- E esse nariz tão comprido vovó Lobo- É pra melhor te cheirar minha netinha.

Chapéu- E essa boca vovó tão grande?

Lobo- É prá te comer sua bobinha. (confusão, o lobo tenta pega-la, ela reage jogando panelas, almofadas nele. Saem porta afora chega o caçador) Caçador- Onde está o lobo? E a menina? (as crianças vão indicar , aí começa com o vai e vem, o lobo corre atrás de Chapeu, o caçador corre atrás do lobo e a màe de chapéu chega na casa, vê o caçador e sai correndo atrás dele. As borboletas correm também.

Fazer uma cena engraçada de perseguição.O caçador consegue prender o lobo e o traz amarrado.)

Chapéu- (chorando)Mamãe ele comeu a vovó Mãe- Comeu a vovó ?

Caçador- Comeu a vovó?

Borboletas- Comeu a vovó?

Todos começam a chorar Lobo- Parem com essa choradeira. Enão comi a vovó, quando ia comer me lembrei da minha vozinha e me deu uma saudade.

Avó- Começa a gritar de dentro do armário, é solta, dá uns golpes de karatê e safanões no lobo. Todos acabam acudindo o lobo Caçador- Pronto, vou levar este danado para o zoológico.

Entra a familia de coelhos e todos fazem uma festa Alegria de todos

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Fim.

O GATO DE BOTAS

PERSONAGENS

GATO CARABÁS IRMÃO 1 IRMÃO 2 REI PRINCESA SOLDADO OGRO LAVRADOR

CENÁRIOS CASA DE CARABÁS E DOS IRMÃOS FLORESTA ONDE CORRE O RIO PORTA DO CASTELO DO REI CASTELO DO OGRO .............................................................................................................................................

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Irmão- Meus irmãos, nosso pai morreu e deixou como herança apenas 3 coisas: Para mim, que sou mais velho ficou a casa, para você irmão do meio ficou a carroça e para você Carabás que é o mais novo, ficou ogato.

Carabás- O gato? que é que eu vou fazer com este gato? só servirá para um guisado e de seu couro vou fazer um tamborim, um gato não serve para nada!

Gato- Não se preocupe meu senhor serei a melhor parte da herança Carabás- Você fala?

Gato- Claro que falo, sou um gato encantado e vou fazer o senhor ficar rico e feliz, basta fazer o que eu mandar Carabás- Era só o que me faltava! fico na miséria, sem pai, recebo um gato como herança e ainda por cima um gato falante, acho que vou vender você para o circo Gato- Arranje-me um par de botas, um chapéu bem bonito, e uma casaca, o gato do Marquês de Carabás tem que andar elegante.

Carabás- Marquês de Carabás? quem é esse?

Gato- O senhor meu amo! Guarde bem este nome pois logo logo ele será famoso. Com licença, o gato gênio aqui tem muito que fazer. Preciso começar a trabalhar. Vou sair para caçar Carabás- Só comigo é que acontecem essas coisas. aquele gato maluco deve ter ido caçar ratos e eu vou caçar um emprego (sai) Enquanto Carabás fala pode ser colocado em cena o cenário que identifica a entrada do palácio do rei, e os seus soldados montando guarda.

Gato- (entrando pelo outro lado do palco) Pronto caçei um belo coelho agora vamos ao palácio do rei (dirigindo-se ao soldado) sr. soldado, quer fazer o favor de avisar ao rei que o gato do Marquês de Carabás está aqui e deseja falar com ele?

Rei- (entrando em cena) O que ouço? Marquês de Carabás? quem é este?

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Gato- (cheio de mesuras) É meu amo majestade. Ele encarregou-me de trazer este belo coelho para seu jantar. Ele mesmo caçou para presenteá-lo Rei- Diga a seu senhor que fiquei muito grato com a gentileza ( sai de cena) Gato- Pronto foi lançada a primeira jogada, agora vamos ao lago pescar um belo peixe.

(os soldados saem de cena levando o cenário da frente do palacio)

Carabás- (entrando em casa pelo outro lado do palco)) Poxa que cansaço, andei o dia todo e não consegui trabalho Gato entra com um peixe enorme Carabás- Oba! que belo jantar você pescou, vamos preparar para comer Gato- Calma meu amigo, este aqui já tem dono, isto é um presente do Marquês de Carabás para o rei Carabás- Este gato maluco continua com a mesma conversa Gato- Aguarde meu amo que surpresas virão!

Gato- ( chegando de novo no palacio do rei, batendo palmas, o soldado entra em cena) Quero falar com o rei Soldado- Pois não sr. gato aí está ele chegando do seu passeio O rei entra como quem vem de uma caçada para ficar diferente da cena anterior.

Gato- (mesuras) Meu rei, o Marquês de Carabás manda este mimo para vossa majestade com votos de que tenha um excelente jantar.

Rei- Mas esse marquês é muito gentil! Diga a ele que estou muito agradecido com mais esta cortesia (entra no palácio) Soldado- Todo dia agora é um presente? Esse Marques de Carabás quer mesmo agradar o rei. Pretende trazer algum presente amanhã?

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Gato- Porque deseja saber soldado?

Soldado- Porque amanhã o Rei não vai estar aqui, vai passear pela estrada do rio com a princesa.

Gato- Adeus meu amigo, muito obrigado pela informação Carabás- (entra em cena trazendo travesseiro lençol) Ai. que sono, vou dormir cedo pois amanhã devo continuar a procurar trabalho Gato- Meu amo, meu amo amanhã o sr. vai tomar banho no rio Carabás-Tá maluco gato eu vou é procurar trabalho, onde se viu, um desempregado em vez de procurar trabalho ir tomar banho de rio? primeiro o dever depois o lazer Gato- Faça o que lhe digo, deixe comigo que sei o que estou fazendo. (saem de cena) Entram personagens que fazendo uma coreografia montam o cenário do rio.

Rei, princesa e comitiva entrando em cena pelo outro lado do palco passeando.

Rei- Vamos minha filha, vamos dar um passeio pela beira do rio, você vai gostar muito, depois conversaremos sobre os preparativos do seu casamento Princesa- Mas papai, eu não quero me casar com alguém que não conheço Rei- Mas minha filha, já estou velho e você precisa escolher um bom marido que será o rei desta terra.(saem)

Gato e Carabás entram pelo outro lado

Gato- Aqui meu amo, rápido tire a roupa e entre no rio.

Carabás- Mas a agua está muito fria Gato- (coloca um dedinho dentro do “rio” ) brrr.. tá mesmo, mas deixe de manha e entre logo na água.

Carabás obedece, o gato esconde a roupa dele e fica de tocaia, o rei entra em cena e o gato começa a gritar 34

Gato- Socorro, socorro, o meu amo Marquês de Carabás está se afogando!

Carabás- Você é doido gato? cale a boca Gato- Cale a boca você e faça que está se afogando, deixe o resto comigo (continua gritando) Rei- Depressa soldados é meu amigo o Marquês de Carabás, está se afogando, salvemno!

Os acompanhantes do rei jogam uma corda no rio e “salvam” Carabás Princesa- Hó.. ele está nú!

Rei- Feche os olhos minha filha, não olhe!

Gato- Majestade é que os ladrões roubaram as roupas de meu amo e o jogaram no rio Rei- Tragam minha capa! vistam meu amigo o Marquês de Carabás Trazem a capa o rapaz fica imponente vestido nela Carabás- Obrigado Majestade! .( beija a mão da princesa que já começa mostrar seu encantamento por ele. Vão saindo de cena conversando)

Cena do gato com os lavradores

Gato- (conversa com um lavrador que entra em cena capinando) Sabia que estas terras foram vendidas?

Lavrador- Não, não sabia, o que sei é que pertencem a um malvado feiticeiro que trata a todos nós como escravos Gato- Pois agora pertencem ao Marquês de Carabás, homem bom e justo que vai tratar vocês muito bem (sai) Rei- Que belas terras tão bem cuidadas, olá bom homem, a quem pertencem estas terras?

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Lavrador- (mesuras) Pertencem ao Marquês de Carabás majestade, homem bom e justo Rei- Que beleza meu rapaz, és muito humilde, nem me falas-te que tens tantas terras Carabás- Nem eu sabia majestade nem eu.. (saem de cena) Gato- (encontra homens que trazem cestos de milho)Vocês sabiam que estes milharais foram vendidos?

Homens- Não, não sabíamos, o que sabemos é que pertencem a um ogro muito mau que trata a todos os trabalhadores como escravos e nos faz trabalhar de sol a sol sem pagamento algum Gato- Pois agora pertencem ao Marquês de Carabás que paga os melhores salários da região e trata seu empregados com muita bondade e respeito. Ele ordenou que estes cestos de milho são para presentear o rei.

Rei entrando encontra os dois homens que colocam os cestos de milho no chão e fazem mesuras Rei- Que belas espigas de milho, de quem é esta plantação ?

Homem- São do Marquês de Carabás, homem que trata seus empregados com muita bondade e respeito e paga os melhores salários da região.

(mais uma vez o rei fica admirado. saem de cena conversando).

Gato- Vou resolver o problema com o malvado bruxo gigante Enquanto o rei examina o milho já deve estar sendo montado o cenário da casa do ogro.

Gato- Ô de casa!

Ogro- Quem ousa bater no meu castelo?

Gato- Sou um simples gato que quer falar com vossa excelência Ogro- Um gato, com certeza dará um belo jantar .entre ,entre meu amigo, um...bem gordinho hein?

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Gato- Faço parte da comitiva do rei que vem lhe visitar, ele soube que você tem poder de se transformar em qualquer coisa Ogro- É verdade, eu sou o maior mago do mundo, não há ninguém melhor do que eu Gato- Pois conheço outro mago que mora no reino próximo daqui e ele diz ser bem melhor do que você Ogro- Como? quem é esse?, eu o desafio para um duelo Gato- Ele é capaz de se transformar num leão Ogro- Pois eu também (transforma-se em leão e corre atrás do gato. ) Cabe ao diretor usar a estratégia de transformação.

Ogro- viu só? eu sou melhor Gato- Transformar-se num bicho grande é muito fácil, difícil é transformar-se em um bicho pequeno, e o do outro reino é capaz de transformar-se um rato.

Ogro- Ah é! pois eu também sou capaz disso.(transforma-se em um rato, o gato caça-o e come-o) Pronto! agora o Marques de Carabás já tem um castelo. Atenção, atenção declaro que de hoje em diante este castelo pertence ao Marquês de Carabás. e que todos estão livres das maldades de Ogro gigante, ele foi vencido pelo Marquês de Carabás e manda dizer que nenhum de vocês é mais escravo.

Todos ovacionam o gato. O rei vem chegando,

Gato- Seja bem vindo ao castelo do Marquês de Carabás majestade Carabás- Que? meu castelo?

Gato- (cochichando)Fique calado seu bocó e deixe tudo comigo

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Rei- Estou impressionado meu rapaz, que belas terras, que belas plantações e que belo castelo Carabás- Eu também majestade, estou impressionado Gato- (cotucando o rapaz) A princesa.

Carabás- o quê ?

Gato- Peça a mão dela em casamento! será que tenho que fazer tudo aqui.

Carabás- Majestade! sou um homem de posses com pode ver, sou honesto e trabalhador fiquei apaixonado por sua filha e peço a mão dela em casamento.

Rei- O que você acha minha filha?

Princesa- Eu aceito papai, eu também fiquei apaixonada por ele Rei- Então seja. eu concedo a mão da princesa em casamento ao Marquês de Carabás.

Gato- Eu não disse! tudo acabou como eu previa . agora sou o gato do Marquês de Carabás e acho que preciso de um par de botas novas.

Fim

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O PATINHO FEIO.

PERSONAGENS. MAMÃE PATA. PAPAI PATO GALINHA PERU PORCO 3 PATINHOS PATINHO FEIO. MULHER MENINO 2 CISNES

CENÁRIO ESPAÇO COMO SE FOSSE UMA FAZENDA CASA DA VELHA LAGO DOS CISNES .............................................................................................................................................

Pata no ninho chocando 39

Galinha- Bom dia dona pata lindo dia né?

Pata- Nem olhei ainda para o dia, estou tão nervosa, acho que meus patinhos nascem hoje Galinha- É mesmo? Que maravilha ! Ai que nervoso, fique calma d. Pata, não se estresse. Quer uma aguinha? Um chá?

Pata- Calma d. Galinha a sra. está me deixando nervosa Galinha- Fique calma, fique calma a sra. Não pode ficar nervosa fique calma como eu.

Vou chamar alguém para ajudar (sai fazendo um estardalhaço) Peru- Bom dia d. Pata, algum problema? D. Galinha saiu daqui se escabelando toda Pata- É que ela é escandalosa demais. Só porque eu disse que meus patinhos nascem hoje ela ficou deste jeito Peru- Ora que bobagem só porque os patinhos nascem hoje ela se estressou deste jeito?

O que? os patinhos nascem hoje.?Fique calma d. Pata , não fique nervosa, quer um pouco dágua?

Pata- Obrigada seu peru. Eu estou calma mas vou acabar ficando maluca Peru- Não maluca não. Fique aí calminha que vou chamar alguém para ajudar. (sai apressado fazendo glu-glu. Passa pelo pato que vem chegando) Pato- (entrando) O que houve com dona galinha e seu peru? Estão alvoroçados fazendo uma reunião lá no chiqueiro.

Pata- É que eu disse que os patinhos nascem hoje.

Pato- Que besteira só por causa disto? O quê os patinhos ? Nossos patinhos? Vão nascer hoje?

Pata- Calma meu marido. Assim eu vou ficar mais nervosa ainda.

Pato- Meus filhinhos, lindos patinhos amarelinhos, eu vou ser papai.

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Pata- É acho que os ovos já estão as abrindo.

Pato- Então vamos colocar o ninho lá dentro para não estressar os patinhos. (empurram o ninho para fora de cena A galinha entra em cena acompanhada pelo peru e o porco).

Galinha- Pois é isso meus amigos, os lindos patinhos d. Dona pata vão nascer hoje. (todos se animam) Pato- (alvoroço) Um já nasceu um!

Galinha- Eu não disse!

Porco- Eu acho patinho novo muito bonitinho Peru- Eu também estou louco para ver os patinhos.

Pato- Dois, já nasceram mais dois?

Galinha- Que beleza já são três patinhos Peru- Vamos dar uma festa.

Porco- É mesmo, são os primeiros bebês que nascem nesta fazenda.

Galinha- Eu quero bater uma fotografia com eles. Vou ligar para meu amigo jumento que é fotógrafo para vir fotografar Pato- Só falta mais um, está demorando tanto.

Galinha- (ligando do celular)Tenha calma seu pato, é assim mesmo, uns abrem a casca antes outros depois.

Pata- (entrando em cena seguida dos patinhos) pronto!]Nasceram todos, venham cá meus filhinhos, venham conhecer nossos amigos.

Galinha- São lindos! Mas espere e este aí quem é?

Pata- (sem jeito) é o que nasceu por ultimo, é o mais magrinho de todos.

Porco- Magrinho ? Ele é muito é feínho, isso sim.

Peru- Realmente é um pato muito estranho. (bichos saem de cena cochichando).

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Pato- Que é isso minha filha? Que patinho mais estranho é esse?

Pata- Não sei meu marido, ele foi chocado do mesmo jeito que os outros.

Pato- Mas ele é muito esquisito mesmo.

Os patinhos rodeiam o pai. Este só dá atenção aos tres amarelinhos, o feio fica de lado.

Evidenciar bem a rejeição Pata- Vamos crianças dona galinha está dando uma festa para apresentar vocês aos outros amigos da fazenda. (sai pela platéia toda orgulhosa com a fila de patinhos atrás.

O ultimo é o feio desengonçado) Patinho 1- Mamãe ele vai também?

Pata- Claro meu filho porque não?

Pastinho 2- É que ele é tão feio.

Pata- Que é isso menino ele é seu irmão.

Patinho 3- Pode ser irmão , mas que é muito feio é!

Pata- Parem com isso crianças, ele é irmão de vocês e não interessa se é feio ou bonito.vamos, vamos.

Os bichos preparam o ambiente da festa

Galinha- Já preparei os lanches para os convidados da festa, tem ovo cozido, ovo mexido, gemada, suspiro, batida de ovos, omelete, quindim.

Porco- Arrg.. Dona galinha só tem quitudes de ovos? Não tem aí um bolinho de casca de macaxeira ou um sarrabulho de resto de comida ou umas cascas de banana azedas..

Galinha- Arre seu porco o sr. é muito porco.

Peru- Para as crianças eu trouxe um xerém bem picadinho, mas prá quele patinho feio eu não tenho nem vontade de servir nada.

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Galinha- É mesmo seu peru, que bichinho feio né? Nos meus livros não encontrei nenhuma referência a aquele tipo de pato Porco- Dá até prá desconfiar, como é que dona pata tão bonita e o meu amigo pato tão charmoso puderam ter um filhote tão feio?

Galinha- Silêncio ! Eles estão chegando O casal de patos vai entrando acompanhado dos patinhos enquanto os 3 grasnam quáquá o feinho grasna quém-quém Peru- Estes tres são muito parecidos com os pais mas aquele ali ... (festa decorre com muita alegria sendo que o patinho feio é rejeitado por todos. Festa termina todos vão saindo. Patinho feio fica sozinho esquecido num canto .)

Patinho- Por que será que ninguém gosta de mim? Todo mundo me chama de feio, o que será que é ser feio? Acho que vou embora

Sai de cena Casa da velha

Velha- (entrando em cena com embrulhos e guarda-chuva)Que chuva, e que frio esta lá fora. Tome um leitinho meu gatinho. Para você meu papagaio uma sementinha de girassol (O patinho se abriga na porta da casa, fica encolhidinho chorando.)

Que é isso? Que choro é este? (vai até onde está o pato) oh um bichinho..será um patinho?,ou um pintinho ou será um urubuzinho? Que bicho esquisito, mas está todo molhado, entre venha prá dentro, saia da chuva.

Gato- Pôxa que bicho esquisito, olha só Sigfrido Papagaio- O que é isto? O que é você?

Patinho- Eu não sei, eu fui chocado no ninho de uma pata, mas eu não sei o que eu sou .

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Os dois ficam debochando dele. O pato vai para perto prato do gato Gato- Ei aí não! Este leitinho é meu!

Ele vai para a tijela do papagaio Papagaio- Sai fora, bicho esquisito, imagine um bicho que não sabe nem o que é querer comer do meu lanche! Fora chô! (patinho sai da casa triste, senta num canto longe e chora baixinho. Sai devagar )

Voz em off: E o tempo passou e o patinho andou muito por todos os lugares sempre desprezado porque era um pato muito feio até que chegou num grande lago onde nadavam cisnes

Entram dois cisnes brancos e brincam nas águas do lago. O patinho feio transformado num lindo cisne negro entra em cena, os outros param a brincadeira e ficam alhando para ele .

Ele recua envergonhado e vai saindo.

Cisne 1- Ei volte aqui!! Não quer ficar nadando com a gente?

Ele volta e fica meio desconfiado Cisna negro- É comigo que estão falando?

Cisne branco- Claro que é, está vendo outro cisne negro por aqui que não seja você?

Patinho- Cisne? Eu? (olha-se na água do lago)eu sou um cisne, é isso, só fui chocado no ninho da pata mas eu sou um cisne (nada feliz com os outros. )

Fazenda onde o patinho nasceu. Os bichos conversam de repente o peru se assusta

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Porco- Olha lá, olha lá, um avião esquisito Galinha- Que avião que nada seu porco é um belo pássaro voador Peru- É um cisne, e negro, um dos mais raros do mundo Galinha- Ah se eu tivesse asas!

Porco- Vejam ele está descendo e vem vindo para cá Todos acompanham o vôo e a descida do cisne com o olhar até que ele entra em cena Peru- Senhor Cisne, quanta honra para o nosso galinheiro. Receber uma visita tão ilustre.

Porco- quando eu contar isto no chiqueiro, ninguém vai acreditar Galinha- ai,aiai,aiaiai, vou desmaiar, ele é o maior gato! Vou chamar todo mundo, dona pata venha depressa Cisne- Vocês não estão me reconhecendo?

Pata- Senhor Cisne, quero falar com o senhor , meu filho fugiu de casa ainda pequeno nunca mais o encontrei e sinto muita saudade, quero pedir que nas suas viagens encontre ele para mim Peru- ela vive muito triste desde o dia que um de seus patinhos desapareceu, já faz algum tempo mas ela chora todos os dias Porco- ele era muito feinho mesmo mas ela gostava demais dele

Cisne vai se aproximando devagar da pata, fica olhando e diz

Cisne- mamàe?

A pata fica olhando confusa

Cisne- Não está me reconheçendo? Eu sou seu filho, o patinho feio 45

Pata- Então foi isso que aconteceu sua mãe colocou o ovo no ninho errado e eu choquei você pensando que era meu, mas você é um cisne, não vai querer saber de uma simples pata comum como eu Cisne- Minha mãe querida do coração, não interessa quem pôs o ovo interessa quem passou dias e noites chocando, esperando os filhinhos nascerem , a sra é minha mãe querida do coração e meu amor é todo seu.

Cisne- E vocês, meus amigos , não desprezem quem vocês acham que são diferentes, pois isso causa muito sofrimento. Espero que tenham aprendido a lição.

Alegria geral

FIM

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