portfólio de arquitetura
lara arcocha de camargo o (11) 9 4180-2716
laraarcocha@gmail.com
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lara arcocha de camargo o (11) 9 4180-2716
laraarcocha@gmail.com
CAMPUS UNESP BAURU
FICHA TÉCNICA
Tipo: Espaço de permanência e refeitório
Autora: Lara Arcocha de Camargo
Ano: 2023
Local: Campus UNESP- FAAC, Bauru - SP
Área construída: 1 110m²
Estrutura: Hiperadobe e concreto armado
pavimentação de paralelepípedo
mesas para alimentação
rua e calçada no mesmo nível vegetação inalterada
A plenitude da atividade humana é alcançada somente quando nela coincidem, se acumulam, se exaltam e se mesclam o trabalho, o estudo e o jogo; isto é, quando nós trabalhamos, aprendemos e nos divertimos, tudo ao mesmo tempo
DE MASI, 1995.
O conceito descrito por De Masi foi chamado de Ócio Criativo pelo sociólogo. Com o intuito de complementar a formação de futuros profissionais especialmente aqueles que desenvolverão atividades criativas, o presente projeto sugere um espaço dedicado ao Ócio Criativo implementado no campus da UNESP Bauru, funcionando como espaço de permanência, convivência, descanso e alimentação
Este projeto resultou da pesquisa realizada durante o Trabalho Final de Graduação (TFG), no qual foram investigados os principais conceitos relacionados ao Ócio Criativo e suas manifestações espaciais “ ”
FUNDAÇÃO E ESTRUTURA DAS CÚPULAS terra sacos de ráfia calfitice
até o solo firme 15cm
fundação de concreto
E l e v a ç ã o 1
E l e v a ç ã o 2
C o r t e A A
C o r t e B B
C o r t e C C
1.
4.
6.
6.
6.
2.
3.
6.
7.
MEMORIAL PARA OS FALECIDOS HABITANTES DO ANTIGO ASILO COLÔNIA AIMORÉS
FICHA TÉCNICA
Tipo: Memorial
Autores: Bruno Alvarenga, Camila Ayra Mori, Laís Yokota, Lara Arcocha, Laura de Miranda
Ano: 2022
Local: Instituto Lauro de Souza
Lima - Bauru, SP
O atual Museu do Instituto Lauro de Souza Lima, antiga Colônia-Asilo Aimorés, é um remanescente da rede paulista de profilaxia e tratamento da hanseníase O Estado de São Paulo, visando a eliminação da crescente endemia de “lepra” adotou uma política oficial de controle profilático baseada no isolamento compulsório de todas as pessoas que fossem identificadas como portadoras da doença. Assim, estrategicamente localizados, esses espaços eram projetados para a autossuficiência de vilas tidas como necessárias para a reconstrução de um mundo à parte da sociedade civil.
Tinha-se tudo aqui, mas não tinha liberdade. Isso aqui era uma gaiola de ouro. A gente têm saudade pela beleza, mas sente tristeza porque ficava asilado, não podia sair nunca. “ ”
Relato de Nivaldo Mercúrio, um dos antigos pacientes do Asilo, ao documentário “Memórias Internas”, de Renato Falzoni Nivaldo viveu na colônia desde 1945, quando completou 17 anos, até 2016, ano em que faleceu Apesar de o cemitério já ter sido desativado na época, Nivaldo pediu especialmente para ser enterrado ali
O local escolhido para a intervenção foi o cemitério Aimorés e a área que o envolve Todo o percurso que leva ao cemitério, afastado da colônia por um caminho com 500m de comprimento, é um lugar reflexivo e que representa a passagem de vida à morte O cemitério em si não recebe manutenção, e tem aspecto de abandono, apesar de ainda receber flores e oferendas para os finados
Durante uma visita ao cemitério, foi notado que a grande maioria dos túmulos não tinha nomes, mas apenas códigos para representar as pessoas ali enterradas, além disso, não foram encontrados registros e obituários dos ex-pacientes, e nem mesmo do cemitério. Após passarem por uma vida repleta de sofrimento, causado tanto pela doença como pelo tratamento da época, essas pessoas perderam suas identidades ao morrer, e sua memória foi apagada.
Com isso, a proposta final definida é a criação do MEMORIAL AIMORÉS, em memória às vidas e dores dos ex-pacientes do antigo Asilo-Colônia Aimorés Isso será feito através da exposição da imagem e nomes dessas pessoas, além da criação de um percurso reflexivo
Sala multimídia; Placas com formato de pessoas; Placas com extrusão de pessoas; Clareira; Velário; Trilhas metálicas elevadas; Postos de hidratação; Banheiros; Depósito;
Acesso para manutenção;
Saída de emergência;
Placa com frase de Guimarães Rosa; Mirantes; Totens informativos.
Tipo: Estrutura tridimensional
Autores: Ana Beatriz Nabas, Bruno Alvarenga, Camila Ayra Mori, Lara Arcocha, Laura de
Miranda
Ano: 2019
Local: Campus UNESP - Bauru
Redemoinho é uma intervenção na paisagem de Bauru que tem o propósito de interagir com o pôr-do-sol bauruense, adorado pelos residentes devido à suas cores fortes e seu fulgor
Composto por materiais de baixo custo e fácil aquisição - sarrafos de madeira pinus e plástico bolha - a estrutura se torna reluzente durante o pôr-do-sol e pode ser explorada pelos transeuntes.
A concepção do projeto se deu através do desenvolvimento de maquetes de estudo, e então a estrutura foi construída pelos integrantes da equipe ao longo de três dias, permanecendo no local por duas semanas.
Tipo: Comedoria e permanência
Autores: Bruno Alvarenga, Camila Ayra Mori, Lara Arcocha, Laura de Miranda
Ano: 2022
Local: Bosque das Salas 40s, UNESP - Bauru
Área total: 291,12m²
Área construída: 153,32m²
O projeto Vermelhão surge da demanda dos estudantes da UNESP por um espaço adequado para guardar e esquentar suas refeições, bem como para comer com conforto e tranquilidade Além disso, faz-se necessário um ambiente específico para estudo e descanso, contemplados atualmente apenas pela biblioteca
Dessa forma, o conceito do projeto baseia-se na criação de um espaço multiuso confortável e prático, afim de criar um ponto de encontro entre estudantes e funcionários da Universidade, tornando o espaço do bosque um ambiente convidativo e acolhedor
Isso se manifesta no partido através do uso de materiais permeáveis e blocos dispersos pelo terreno mas que mantem conexão visual entre si
O layout foi pensado para acomodar as necessidades dos usuários: uma 'parede' de micro-ondas, uma de armários e uma de geladeiras na comedoria, diferentes tamanhos de mesas para alimentação e estudo, pufes, poltronas e sofás para o descanso
ELEVAÇÃO FRONTAL
ELEVAÇÃO DIREITA
Imagem: Camila Ayra Mori
Bauru exerce uma importante função de centralidade no Estado de São Paulo, estando presente em seu centro um entroncamento ferroviário que conecta três grandes ferrovias que atravessam o Estado, tornando a cidade de Bauru um pólo conector O presente trabalho propõe a requalificação desta área, que vem sofrendo abandono e esvaziamento
Tipo: Requalificação de centro urbano
Autores: Bruno Alvarenga, Camila Ayra Mori, Lara Arcocha, Laura de Miranda, Victória Molica
Ano: 2021
Local: Centro de Bauru, SPBrasil Área: 926m²
A reabilitação da área se dará através de estratégias em duas esferas: o patrimônio e a habitação
O percurso histórico definido passa pelos principais edifícios tombados da área, que contam através da arquitetura a história da formação da cidade em volta da estação ferroviária Tais edifícios serão restaurados e reocupados
Em um trecho do percurso se encontra o Calçadão da rua Batista de Carvalho, e ao fim dele a Praça Machado de Mello, em frente à estação ferroviária
Como parte da proposta, o Calçadão receberá nova pavimentação e coberturas para proteção contra o sol, e a Praça será reformulada para que retome o destaque que costumava dar à estação, porta de entrada da cidade, antes de uma reforma recente
A proposta pretende atrai novamente a população da cidade ao centro que vem sofrendo esvaziamento. A estação de trem será um centro cultural, e outros edifícios no percurso também receberão novos usos, como escolas, comércio e habitação
Para complementar a proposta, será criado um parque linear na linha férrea, há muitos anos em desuso. Ele poderá ser acessado pela estação e por outros pontos ao longo do percurso histórico, e contará com caminhos elevados, platôs e percursos gramados Sua implantação foi pensada de maneira a não modificar a linha férrea e os galpões e estações à sua volta, que devem inclusive ser pontos de destaque do parque
Edifícios com consumo de água zero
Edifícios com projetos
A demanda por habitação social fundamentou o projeto após análise da dinâmica urbana atual da área A questão da moradia e do esvaziamento noturno são os principais problemas da região, marcada pela presença de pessoas em situação de rua, estacionamentos e edifícios sem uso ou abandonados
Com esta problemática, é proposto um projeto de reestruturação da malha urbana do Centro de Bauru, de maneira a implantar habitações multifamiliares através da identificação de imóveis abandonado, lotes vazios ou sem uso, e áreas que não exercem sua função social No caso de imóveis abandonados, o Município pode assumir o domínio e destinar esses locais para projetos de habitação ou serviços públicos
A proposta no Hotel Milanese se destina a prover moradia para indivíduos/famílias que declaram não possuir habitação digna e/ou vivem com menos de 2 salários mínimos Além disso, destinando parte do edifício para uso voltado ao comércio, o projeto também busca conciliar a grande presença de comércio da região e incentivar atividades comerciais
A quadra onde está a intervenção possui 3 edifícios tombados pelo órgão municipal CODEPAC (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural): o Hotel Cariani, o Hotel Estoril e o Hotel Milanesi Essa área, que no passado foi a porta de entrada de Bauru e o ponto mais valorizado da cidade, abriga hoje comércio de usados, brechós e alguns hotéis ainda em funcionamento, mesmo em mau estado de conservação.
Através de uma nova divisão interna do hotel, serão criados apartamentos de 1 a 3 dormitórios, além de áreas comuns para os moradores, como academia, lavanderia e brinquedoteca