1
OBJETIVO GERAL Descrever e caracterizar a relação dos jovens brasileiros com os temas ligados à sustentabilidade.
2
Caracterizar o público em termos sociodemográficos e comportamentais;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever a perspectiva do público-alvo sobre o sustentabilidade, hábitos de vida, e sua visão de futuro sustentável; Levantar virtudes a explorar e defeitos a corrigir para que o Brasil possa construir um futuro mais sustentável; Identificar comportamentos que façam parte do universo de referência de jovens e adultos-jovens; Caracterizar as mudanças que estão dispostos a fazer por este ideal; Avaliar a perspectiva de futuro sobre o tema. 3
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ETAPA 1: PRELIMINAR e INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA
Engenheira Civil - Carolina Braga Técnico em Eficiência Energética - Matheus Ribeiro Bióloga(s) - Bia Kats e Larissa Gonçalves Engenheiro Agrônomo - João Manuel de Feijó Enfermeira - Irene Fernandes Empreendedor - Guilherme Massena Professor - Diego Campos Gestão Ambiental - Caetano Flores Assistente Administrativo de RH - Caren Prates Jovens 05 na faixa de 18\24 anos de diversas regiões 07 na faixa de 25\34 anos de diversas regiões Período de coleta: 29/05/18 a 08/06/18
ETAPA 2: DESCRIÇÃO QUANTITATIVA
1610 QUESTIONÁRIOS DE AUTOPREENCHIMENTO
Período de Coleta: 20/12/18 a 15/01/19 4
COLETA QUANTITATIVA Foram desenvolvidas 43 perguntas, englobando dados básicos e comportamentais, entendimento sobre a sustentabilidade, os objetivos da ONU e o que esperam do futuro. Para o desenvolvimento do questionário, utilizamos a ferramenta disponível no pacote Google Docs e o apoio da OpinionBox.
Deste modo, o questionário esteve disponível para preenchimento entre 20/12/18 a 15/01/19. Segmentação demográfica: Jovens brasileiros, com idades de 18/24 e 25/34 anos. Abrangência geográfica: 1610 respondentes divididos proporcionalmente pelas regiões do Brasil. 5
QUADRO AMOSTRAL REGIÃO
POPULAÇÃO ABSOLUTA* PARTICIPAÇÃO RELATIVA RESPONDENTES DA AMOSTRA
CENTRO-OESTE
16.237.411
7,6%
122
NORDESTE
56.990.619
27,7%
445
NORTE
18.360.928
8,6%
138
SUDESTE
88.187.301
41,9%
675
SUL
29.911.440
14,3%
230
TOTAL GERAL
209.687.699
100%
1610
*FONTE: www.ibge.gov.br/apps/população/projecao/ (2018)
6
ETAPA PRELIMINAR E QUALITATIVA
OBJETIVOS DA ONU Fonte: ONU (goo.gl/cjp2Dg)
Em 2015, a ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu o projeto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que contempla 17 objetivos dentro de diversas áreas da sustentabilidade, envolvendo temáticas como saúde, educação, igualdade de gênero, entre outras. O principal intuito desta definição é atender às necessidades da geração atual sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
8
OS 17 OBJETIVOS “Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.”
“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos em todas as idades.”
“Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.” Fonte: ONU (goo.gl/cjp2Dg)
“Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar, a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.” “Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.”
“Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.” 9
OS 17 OBJETIVOS
Fonte: ONU (goo.gl/cjp2Dg)
“Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos.”
“Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo, e o trabalho decente para todos.”
“Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação.”
“Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.”
“Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.”
“Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.”
10
OS 17 OBJETIVOS “Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.”
“Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.”
“Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda.”
“Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”
“Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.” Fonte: ONU (goo.gl/cjp2Dg)
11
CLASSIFICAÇÃO A sustentabilidade, assim como os objetivos, pode ser dividida em 4 dimensões:
Ambiental Fonte: Gazeta do Povo (goo.gl/PkGDZ2)
Econômica
Sociopolítica
Cultural
12
AMBIENTAL Há um consenso entre especialistas e jovens de que é preciso rever toda a estrutura social em cima da produção de lixo e do consumismo. É necessário que se diminua a pressão ambiental e, para isso, algumas atitudes simples devem ser tomadas, tais como: agricultura familiar, redução do uso de combustível sólido, reflorestamento e redução do consumo de carne. A falta de comprometimento com o planeta pode acarretar diversos impactos negativos. Entre os mais citados, temos a poluição e o desperdício da água e um grande conjunto de impactos na saúde. “Acho que, atualmente, na maneira que a gente vive, é bem difícil a gente conseguir suprir tudo, todas as necessidades humanas. Ainda mais que a gente já está acostumado com um certo padrão de vida onde a gente utiliza muito os recursos.” – Larissa Gonçalves
“Acho que a principal seria a crise hídrica, escassez de água, e, a partir daí, vários outros problemas são desencadeados... a crise de saúde, a alimentar. A água é basicamente o ponto-chave de tudo.” – Jovem de 25/34 13
ECONÔMICA Os jovens dizem que as empresas só visam ao lucro. Já os especialistas afirmam que o público tem sua parcela de culpa, já que não valoriza as empresas locais ou aquelas que estão engajadas na sustentabilidade, alegando que, inicialmente, cobram um preço elevado. O que não percebem, dizem eles, é que este preço significa valor, algo que, no longo prazo, acaba por ser uma economia.
“Acho que o primeiro passo é tu convencer as pessoas de que, a longo prazo, isso acaba sendo economicamente rentável.”- Larissa Gonçalves. “Eu acho que todas as empresas buscam baixar custo de produção e de produto o máximo possível para lucrar o máximo em cima do produto final.” – Jovem de 18/24
Há um consenso entre jovens e especialistas de que o estado é responsável por agravar os problemas de sustentabilidade, já que cobra altíssimos impostos e tem leis muito atrasadas. 14
SOCIOPOLÍTICA Pelo que se pode ver nos depoimentos, a educação é o aspecto mais atrasado em nosso país, o que se torna um problema mais grave a partir do momento em que tanto especialistas como jovens afirmam que esta é a base para tudo, e que é a partir dela que os outros aspectos poderiam ser resolvidos com maior facilidade. “Educação, porque, na minha opinião, ela é a fonte de tudo. Se tivéssemos uma boa educação na infância, a gente saberia mais sobre sustentabilidade.” – Jovem de 18/24
Tanto jovens como especialistas têm um entendimento negativo sobre a falta de preocupação do governo quando o assunto é sustentabilidade, principalmente por não incentivar nenhuma ação neste sentido e, também, muitas vezes, até dificultar as coisas para aqueles que a praticam. “Acho [essa] uma prioridade baixa [do governo]. Ele não está preocupado com essas questões. Não vejo nenhum aspecto de sustentabilidade de prioridade, porque existem diversas leis e não são aplicadas e nem colocadas em prática.” - Caetano Flores 15
CULTURAL Os especialistas acreditam que a cultura é importante para a criação de uma identidade local e que ela influencia na maneira como nos relacionamos com as pessoas, dentro e fora de nosso círculo cultural. “A cultura é onde vai ter os principais princípios das pessoas daquela sociedade. Então, acho que ter uma diversidade cultural é muito importante para que se desenvolva um respeito mútuo para aquilo que não é padrão da tua cultura. “ - Guilherme Massena
Já o público geral acredita que a cultura é principalmente boa para a economia de um lugar, fortalecendo, assim, o comércio local. Porém, afirmam que, no país, os aspectos ligados à identidade cultural ainda são pouco explorados pela sociedade.
“A cultura é super importante e, no Brasil, isso ainda é muito pouco explorado. Identidade cultural é tu olhar um produto e, automaticamente, aquilo remeter ao lugar. E isso, no Brasil, é muito difícil” – Jovem de 18/24 16
FUTURO Ambos os segmentos ouvidos, especialistas e público geral, concordam que os objetivos da ONU para 2030 têm potencial, mas dificilmente serão cumpridos. O público jovem coloca a responsabilidade sobre quem governa e acredita que, principalmente pela atual situação política, e pela a falta de infraestrutura na educação, será difícil alcançar qualquer um dos objetivos. “O governo aqui rouba muito e não investe em saúde, qualidade de educação, igualdade de gênero, água limpa e saneamento”- Jovem de 25/34
Os especialistas também são céticos e, por seu turno, acreditam que a culpa pelo não cumprimento dos objetivos é da sociedade em geral, já que muitos dos objetivos têm na população seus principais protagonistas. “O problema é que a gente não tem interesses. Se tem as metas, se tem as questões de coisas definidas, mas tu não tem interesse das pessoas que têm o poder de mudar o mundo.”Matheus Ribeiro 17
FUTURO Apesar de a maioria dos especialistas não acreditar que os objetivos da ONU tendem a ser cumpridos até 2030, existe uma parcela que mantém certa esperança de que isso ocorra. Desse pequeno grupo, destacam-se aqueles que acreditam que essas mudanças possam ser cumpridas com base no potencial do país, das escolas, das comunidades e da população em geral.
“Acredito que sim, porque acredito muito no Brasil, na nossa população, nas escolas, na comunidade. “ - Diego Campos.
Parte dos jovens acredita que, cada vez mais, a população vai se dar conta do que significa a sustentabilidade e que, assim, no futuro, ninguém irá apoiar práticas não sustentáveis e economicamente prejudiciais. “Eu acho que as pessoas, cada vez mais, estão se dando conta do que é a poluição e de como a gente deve preservar o meio ambiente... Ninguém vai dizer que é justo tu comprar uma roupa que foi produzida por uma mãe que ficou lá por horas para receber um dólar e a filha dela estava dormindo embaixo da máquina de costura.“ – Jovem de 25/34 18
ETAPA QUANTITATIVA
REFERÊNCIAS PRÉ-LEITURA Durante a análise dos dados quantitativos, buscamos referências em fontes externas, em especial:
• Site oficial da ONU – Brasil Para o desenvolvimento da análise, também foram feitas comparações com a edição anterior do Projeto 18/34, realizada ao longo de 2017 e publicada em 2018:
• Projeto 18/34 – Edição Modelo de País Tais comparações aparecem especialmente nos seguintes blocos:
• Escolaridade • Religião • Assuntos de interesse 20
CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
De 25 a 34 anos
Para fins de leitura global, deve-se salientar que há um equilíbrio intencional entre os segmentos de idade. RU
Base: 1610
49,3%
De 18 a 24 anos
50,7%
Sexo
46,6%
53,4%
Idade
Homem Mulher
Buscou-se usar o padrão que o IBGE aponta para a população brasileira. Assim, temos um equilíbrio, sendo o número de mulheres levemente maior que o de homens. 22
Interesse
75,4%
Cisgênero (se identifica com o seu "gênero de nascença")
79,2%
96,4%
Gênero
Com pessoas do gênero masculino Com pessoas de qualquer gênero
Homem
Enquanto Cisgêneros representam a grande maioria da amostra, com 96,4%, os Trans e Não-Binários são minoria, com 1,9% e 1,7% respectivamente. RU
Base: 1610
Mulher
Com pessoas do gênero feminino
0,5%
8,5%
11,9%
0,6%
15,6%
Transgênero (se identifica com um gênero diferente daquele que lhe foi atribuído no nascimento)
8,3%
1,7%
1,9%
Não-binário (mistura entre masculino e feminino, ou a total indiferença entre ambos)
Com nenhum dos gêneros
A heterossexualidade ainda é predominante entre homens (75,4%) e mulheres(79,2%), mas deve-se ressaltar que a bissexualidade é mais comum entre as mulheres (11,9%) e a homossexualidade entre os homens (15,6%). 23
21,7%
Ensino Médio incompleto
12,1%
Namorando Ficando
Ensino Médio completo Ensino Superior incompleto
A maior parte da amostra é representada por respondentes casados ou que estão em uma união estável (35,9%). Mais de 66% dos jovens estão, atualmente, em algum tipo de relacionamento. Já o restante representa o público que não está em algum relacionamento (33,4%)
2,4%
0,9%
Viúvo(a)
0,6%
0,1%
Divorciado/Separado
0,4%
4,2%
Ensino Fundamental incompleto Ensino Fundamental completo
Solteiro (sem compromisso)
26,6%
32,1%
30,2%
Escolaridade
Casado/União estável
32,9%
35,9%
Estado Civil
Ensino Superior completo Pós-Graduação
Diferentemente de 2017 (quando lideravam, com 44,3%, pessoas com ensino superior incompleto), o maior segmento individual da amostra desta edição é composto por pessoas com Ensino Superior completo (32,1%). RU
Base: 1610
24
Religião Catolicismo 33,0% 19,9% 18,0% 5,8%
Protestantismo
4,6%
Outro
2,4% 1,6%
0,9% 0,7% 0,4% 0,1%
RU
Base: 1610
Agnosticismo
Ateísmo
4,7%
1,1%
Fé sem religião
Espiritismo
5,6%
1,3%
Evangelismo
Testemunhas de Jeová
Assim como no ano de 2017, o Catolicismo fica em primeiro lugar com grande porcentagem (33%). Porém, nesta edição, o Evangelismo fica em segundo lugar, com 19,9%, superando a Fé sem religião, que vai para o terceiro lugar na amostra (com 18%).
Sincretismo Umbanda Budismo Candomblé Judaísmo Islamismo
25
Renda Familiar
41,9%
Ocupação
32,6%
De R$1.909 a R$2.862 26,5%
32,0%
Estudo e trabalho
29,7%
Exclusivamente trabalho
De R$2.863 a R$4.770
1,4%
De R$4.771 a R$9.540
Estudo e faço estágio remunerado
De R$9.541 a R$14.310
Estudo e faço estágio não remunerado
Mais de R$14.310
Levando em conta a busca dos jovens pela independência financeira, podemos notar a alta porcentagem dos jovens que estão trabalhando, representada por 73,9% da amostra. Podemos ver que os sem atividade (6,6%) são um segmento um pouco maior que o daqueles que estudam e fazem estágio remunerado (5,2%).
5,6%
Não trabalho e não estudo/Sem atividade
5,6%
5,2%
6,6%
12,9%
Exclusivamente estudo
Os respondentes com renda familiar entre R$1.909 e R$9.540 representam 88,8% da amostra. RU
Base: 1610
26
INFORMAÇÃO
Cultura e Entretenimento ( Cinema, Teatro, Música, Moda, etc.) Tecnologia e Inovação
40,4% 33,0% 30,2% 26,2% 26,0%
40,0% 33,9% 29,5% 26,2% 25,2%
54,3% 51,1%
57,8% 51,0% 30,0% 30,9% 28,7% 27,4%
41,3%
56,1% 52,6%
40,2% 33,9% 32,6% 25,4% 26,3%
51,5% 49,7%
47,8% 50,7% 43,5% 29,0% 31,2% 21,7% 25,4%
23,8% 29,5% 27,0%
38,5% 34,4%
50,0% 54,1%
Quais os principais assuntos pelos quais você se interessa no dia a dia?
Sustentabilidade (Meio Ambiente, Comunidades, Culturas, etc) Conteúdos acadêmicos voltados a sua área de atuação profissional. Política Esporte Economia
CO
N
NE
No geral, o assunto de maior interesse do público é Cultura e Entretenimento (54,3%). RM
Base: 1610
S
SE
Geral
Em comparação com os dados de 2017, a sustentabilidade saiu da última colocação (14,5%) para o terceiro assunto de maior interesse (40,4%). Já os temas de tecnologia e inovação (51,1%) e conteúdos acadêmicos (33%) inverteram suas posições em relação à edição anterior.
28
CO
N
NE
Redes sociais são os meios de informação mais utilizado pelo público em geral (73,9%), seguidos por sites e blogs informativos (65,4%). RM
Base: 1610
73,9% 65,4% 54,7%
S
SE
Redes Sociais Sites e Blogs informativos
31,9%
Televisão
11,7% 9,9% 7,0%
13,0% 9,5% 9,2%
31,3%
73,8% 64,7% 53,9% 11,7% 10,4% 8,3%
27,8%
49,6%
72,6% 69,6%
32,1% 11,2% 9,9% 5,2%
39,1% 6,5% 9,4% 3,6%
11,5% 11,5% 3,3%
33,6%
52,5%
68,9% 65,6%
71,0% 58,7% 53,6%
76,9% 66,3% 59,6%
E por quais meios você prefere se manter informado sobre esses assuntos?
Geral
Jornais Rádio Revistas Podcast
Em um ambiente em que as redes sociais dominam, a televisão segue tendo uma parcela significativa entre os meios de informação (54,7%). Para isso a TV, apesar de ser uma mídia tradicional, vem se reformulando com um estilo mais online e interativo, até mesmo saindo dos televisores e estando nos celulares. 29
Com que frequência você costuma checar as fontes das notícias que consulta?
11,7% Checam fontes
88,3%
Não checam fontes
Levando em consideração o gráfico anterior, no qual as redes sociais são predominantes como meio de informação, podemos fazer uma inferência: na visão deste público, aquele que compartilha notícias em suas redes é uma fonte confiável, que não necessita de checagem. RU
Base: 1610
30
SUSTENTABILIDADE
Para você, o que é desenvolvimento sustentável?
CO
52,1% 47,1% 46,3% 40,7%
41,3% 42,2%
53,9% 49,0% 45,3% 41,3%
56,1% 57,4%
52,8% 44,5% 47,2% 38,7%
41,3%
NE
Base: 1610
Conservar o meio ambiente
S
6,5% 7,3%
7,4% 7,3%
23,4% 22,7%
23,9% 21,8%
7,8% 3,5%
7,9% 8,8%
18,3% 25,2%
27,0% 23,1%
10,1% 8,0%
19,6% 23,2% N
SE
Geral
Para o público, a ideia sobre o que é desenvolvimento sustentável está mais ligada a ações ambientais, com questões sociopolíticas sendo menos citados. RM
Reutilizar materiais e evitar desperdício
Pensar nos recursos para gerações futuras
6,6% 9,0%
21,3% 20,5%
39,1% 35,5%
50,0%
46,7% 40,2% 53,3% 41,0%
Consumir de forma consciente
Conscientizar as pessoas a sua volta Ter conhecimento sobre a origem do que consome (matéria-prima e forma de produção) Participar ativamente de questões sociais Exigir ações do Governo
Consumir de forma consciente aparece em primeiro lugar, com 52,1%. 32
CO
NE
Base: 1610
Muito importante
Nem importante, nem sem importância
13,4%
13,6%
S
A partir da opinião de cada um sobre o que é sustentabilidade, forma-se um consenso de que esse assunto tem um grau muito alto de importância na vida dos respondentes, em todas as regiões. RU
Totalmente importante
1,2% 0,3% SE
0,9% 0,1%
Pouco importante
1,3%
0,4% N
47,0% 38,6%
46,2% 38,7% 10,0%
12,8%
38,2%
45,7% 43,0%
48,5%
1,6%
14,5%
19,7%
34,4%
35,5%
44,3%
50,0%
Importância da sustentabilidade
Total Geral
Nada importante
Levando em conta a importância (total ou parcial) da sustentabilidade, há um certo equilíbrio, mas os menores percentuais estão no Centro-Oeste, enquanto as maiores somas positivas estão nas regiões Sul e Nordeste. 33
Sei algumas coisas sobre sustentabilidade e tento praticar algumas atitudes sustentáveis
78,0%
76,7%
82,6%
76,6%
74,6%
83,3%
Como você se considera em relação à sustentabilidade?
CO
N
NE
S
SE
Predominam aqueles que sabem alguma coisa sobre o assunto e praticam algumas atitudes, o que permite dizer que é mais fácil executar apenas atos mais simples do que estar 100% envolvido com o tema. RU
Base: 1610
Conheço pouco sobre o assunto e não tento praticar muitas atitudes sustentáveis
10,8% 10,1% 1,2%
11,1% 10,5% 1,6%
8,3% 9,1%
12,8% 9,9% 0,7%
10,1% 6,5%
7,4% 13,9% 4,1%
Conheço tudo do assunto e tento ser 100% sustentável em minhas atitudes
Não conheço nada sobre o assunto e não pratico nenhuma atitude sustentável
Total Geral
Dentre todas as regiões, a Centro-Oeste é a que possui menor envolvimento, com percentuais maiores de “Conheço pouco sobre o assunto e não tento praticar muitas atitudes sustentáveis” (13,9%). 34
47,8% 44,8% 38,3% 35,9% 30,6% 27,6% 17,5%
18,1%
19,1%
32,7% 31,1% 31,0%
28,3% 30,0%
43,5% 43,0% 35,7%
47,3% 43,1% 41,5%
54,3%
As pessoas perceberem que agir de forma sustentável é um esforço que fará bem ao conjunto da sociedade
23,4% 16,6%
36,4% 39,8% 33,0%
47,0% 45,2% 13,8%
27,5% 29,7% 29,0% 23,2%
46,7% 24,6% 25,4% 18,0%
31,1%
34,4%
44,3%
54,3% 55,1%
O que pode fazer as pessoas serem mais sustentáveis?
As pessoas perceberem que isso irá trazer benefícios futuros para seus filhos As pessoas sentirem que estão economizando ou reduzindo suas despesas domésticas As pessoas notarem efeitos positivos em termos de saúde As pessoas sentirem que não agir assim pode trazer algum impacto negativo em suas vidas As pessoas perceberem que ser sustentável é o melhor para elas como indivíduos As pessoas receberem algum incentivo do governo
CO
N
NE
S
De modo geral, parece que as pessoas passariam a ser mais sustentáveis quando notassem que a sustentabilidade está ligada diretamente ao bem das gerações futuras e do coletivo. RM
Base: 1610
SE
Geral
Mas há enfoques mais individualistas. Na região CentroOeste, “As pessoas notarem efeitos positivos em termos de saúde” se destaca, com 46,7%. Já no Norte, “As pessoas perceberem que isso irá trazer benefícios futuros para seus filhos” aparece como primeira opção, com 55,1%. 35
AS 4 DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
Em geral, a dimensão mais importante dentro da sustentabilidade é a ambiental, totalizando mais da metade das respostas, com 52,5%.
48,7%
52,5%
57,0%
55,5%
50,0%
57,4%
Entre as 4 dimensões da sustentabilidade, qual a mais importante na sua opinião?
Ambiental
CO
RU
Base: 1610
N
NE
S
SE
20,2% 19,0%
8,3%
9,0%
19,6% 22,7%
8,3%
17,8% 17,0%
7,2%
20,0% 17,3%
14,5% 9,4%
6,6%
13,9%
22,1%
26,1%
Cultural
Total Geral
Econômica
Sociopolítica
Apesar da força geral da dimensão Cultural, a região Sudeste é aquela que mais impulsiona a Econômica (22,7%), que ali aparece como a segunda dimensão mais importante. Seguindo o que vimos no gráfico de desenvolvimento sustentável, podemos confirmar que as questões ambientais definem mais a sustentabilidade na opinião do público 18/34 do que questões sociopolíticas. 37
AMBIENTAL Ações que visam diminuir os impactos ao meio ambiente e aos ecossistemas.
82,4%
82,8%
80,4%
78,7%
80,4%
84,3%
A respeito do Aquecimento Global, o que você pensa sobre o assunto?
O Aquecimento Global existe e é culpa do homem
CO
N
NE
S
SE
Apesar da constatação da mídia e da própria ONU sobre o aquecimento global ser culpa do homem, podemos ver uma parcela que discorda dessas afirmações. RU
Base: 1610
2,7%
1,8%
14,9%
15,4%
5,2%
14,3%
2,0%
13,7%
2,2%
17,4%
6,6%
14,8%
O Aquecimento Global existe, mas é um evento natural
O Aquecimento Global não existe
Total Geral
Há cerca de 15% dos respondentes, no geral da amostra, que afirmam que o aquecimento global existe, mas é um evento natural. 39
87,8%
86,8%
88,3%
79,5%
89,9%
90,6%
Você pratica atos ambientalmente sustentáveis durante sua rotina?
CO
N
NE
Em geral, 87,8% dos respondentes afirmam praticar atos ambientalmente sustentáveis durante a sua rotina. RU
Base: 1610
S
SE
Não
12,2%
13,2%
11,7%
9,4%
10,1%
20,5%
Sim
Total Geral
Na região Centro-Oeste há uma porcentagem maior daqueles que não praticam (20,5%). 40
-----------------------------------------------
As 8 principais atitudes sustentáveis
Economizo água Não deixo luz ligada sem necessidade Desligo eletrônicos quando não estou usando Utilizo lâmpadas ecologicamente corretas Não descarto pilhas e baterias em lixo comum
Reduzo meu consumo de papel/plástico 14,9%
3,1%
4,1%
5,5%
Não substituo meus eletrônicos só porque um modelo novo é lançado
7,4%
22,4%
25,0%
35,9%
36,2%
36,8%
37,2%
38,0%
47,7%
63,9%
66,1%
Para aqueles que praticam, quais principais práticas sustentáveis exercidas? (Geral)
Separo lixo em casa Faço o descarte do óleo de cozinha Faço coleta seletiva
Segundo os dados das práticas mais exercidas, podemos notar que as de maior percentual são aquelas que exigem menos tempo e dedicação para serem executadas, tais como: Economizar água (66,1%) e Não deixar luz ligada sem necessidade (63,9%). RM
Base: 1413
Tenho minha própria horta Utilizo ar-condicionado na temperatura ambiente (23°C) Produzo meus próprios produtos de limpeza Tenho composteira/minhocário Produzo meus próprios cosméticos
41
CO
Base: 1413
S
36,7%
37,7%
36,7%
39,9%
37,4%
44,7%
62,1%
64,7% 52,7% 34,0%
29,1%
42,9%
36,9%
41,9%
61,1%
59,6% 31,4%
33,7%
NE
Levando em conta as 8 principais práticas sustentáveis, as que mais fogem do padrão nacional estão no Sul: separar o lixo em casa (52,7%) e não descartar pilhas e baterias em lixo comum (42,9%), respectivamente, terceiro e quarto lugar. RM
40,1%
32,2%
52,7% 38,6%
28,2%
37,1%
63,6%
71,8%
N
39,5%
70,2%
59,7% 31,5%
24,7%
38,7%
41,2%
36,1%
37,1%
41,2%
42,3%
64,5%
74,2%
67,0%
Para aqueles que praticam, quais principais práticas sustentáveis exercidas? (Regiões)
SE
Economizo água
Não deixo luz ligada sem necessidade Desligo eletrônicos quando não estou usando Utilizo lâmpadas ecologicamente corretas Não descarto pilhas e baterias em lixo comum Reduzo meu consumo de papel/plástico Não substituo meus eletrônicos só porque um modelo novo é lançado Separo lixo em casa
42
45,2%
Para aqueles que não praticam, porque não exercem atos sustentáveis? (Geral)
34,0%
Não tenho conhecimento para fazer
15,7%
Não tenho disposição para praticar
20,3%
25,4%
Não tenho condições para exercer
Porque o governo não me estimula a praticar sustentabilidade
3,0%
Tenho outras prioridades
Não me importo com sustentabilidade
A partir do gráfico, podemos observar que as alegações são de faltar mais conhecimento e recursos para que as pessoas pratiquem atos sustentáveis. RM
Base: 197
Mas não são desprezíveis os percentuais representados por aqueles que não têm disposição ou que colocam a culpa no governo. 43
46,1%
36,0%
Não tenho condições para exercer
Não tenho disposição para praticar
20,2% 21,3% 20,2%
18,5% 14,8%
33,3%
Porque o governo não me estimula a praticar sustentabilidade
Tenho outras prioridades
3,4%
18,5%
23,8% 9,5% 11,9% 7,1%
7,1%
Não tenho conhecimento para fazer
42,9% 47,6%
28,6% 35,7% 14,3%
12,0%
28,0% 32,0% 36,0% 28,0%
50,0%
59,3%
Para aqueles que não praticam, porque não exerce atos sustentáveis? (Regiões)
Não me importo com sustentabilidade CO
N
NE
S
A região Centro-oeste é a que demonstra ter uma menor disposição para praticar atos sustentáveis (36%). Já o Nordeste diz não possuir condições para as práticas (47,6%.) RM
Base: 197
SE
Em termos de falta de estímulos do governo para praticar atos sustentáveis, a região Norte traz uma maior porcentagem, com 35,7%. O Sul parece ter permeabilidade, mas é a maior alegação de falta de conhecimento (58,3%). 44
ECONÔMICA Diminuir as desigualdades econômicas entre países e pessoas.
75,0% 69,7% 68,4% 65,4%
76,2% 68,1% 70,4% 65,6%
78,7% 73,0% 71,7% 66,6%
75,1% 72,6% 67,0% 67,9%
71,7% 63,8% 62,3% 58,7%
65,6% 67,2% 63,1% 60,6%
O que você entende por sustentabilidade econômica?
A capacidade que as empresas têm de reciclar e trabalhar com menor impacto ambiental
A possibilidade que o modelo de negócios que a empresa segue tem de melhorar a vida econômica dos seus clientes e colaboradores A relação das atividades da empresa com o gerenciamento eficiente dos recursos econômicos públicos e privados As ações que a empresa faz em torno de sua sede para melhorar a área física para sua comunidade
CO
N
NE
S
SE
A visão dos respondentes a respeito da sustentabilidade econômica está mais ligada à “capacidade que as empresas têm de reciclar e trabalhar com menor impacto ambiental” (75%). RU
Base: 1610
Total
No Centro-Oeste, a percepção dominante é de que isso decorre da “possibilidade que o modelo de negócios que a empresa segue tem de melhorar a vida econômica dos seus clientes e colaboradores”(67,2%).
Soma das opções 4+5 em uma escala de 1 – Nada Relevante a 5 – Totalmente Relevante
46
62,7%
59,9%
63,0%
64,5%
65,6%
67,4%
Você acha que as empresas estão se importando com a sustentabilidade econômica?
Vejo que nenhuma empresa está se importando
CO
N
S
SE
28,5% 6,0%
2,8%
6,4%
2,7%
2,2%
4,3%
Vejo que muitas empresas estão se importando
6,7% NE
31,1%
30,4%
24,9% 3,8%
5,8%
1,4%
2,5%
4,9%
25,4%
27,0%
Vejo poucas empresas se importando
Vejo que todas as empresas estão se importando
Total Geral
Em geral, 62,7% dos respondentes afirmam que veem poucas empresas se importando com a sustentabilidade econômica. Seguindo o que a etapa qualitativa nos mostra, isso se deve ao fato de as empresas se preocuparem apenas com lucros e não com os impactos de suas atividades. RU
Base: 1610
47
CO
N
Apesar do total geral apresentar altos percentuais de pouca preocupação (63,1%), as regiões Norte e Centro-Oeste possuem maiores percentuais de bastante preocupação do governo (19,6% e 20,5%). RU
Base: 1610
NE
15,3%
16,2%
63,1%
SE
5,4%
3,5% S
13,6% 5,6%
14,8%
15,4%
64,8%
6,1%
15,3%
17,0%
61,8% 5,8%
16,9%
19,6%
60,1% 4,9%
14,5%
20,5%
55,7% 18,9%
Esses dados nos mostram que, para o público, o estado é responsável por agravar problemas nas questões econômicas. Seguindo o que já foi visto na etapa qualitativa, já tínhamos a ideia de que o Governo cobra altíssimos impostos e possui leis muito atrasadas.
65,3%
Levando em conta a economia do Brasil, o quanto você acha que o governo está preocupado com esse assunto?
Total Geral
Vejo que o governo não tem nenhuma preocupação Vejo que o governo tem pouca preocupação Vejo que o governo tem bastante preocupação Vejo que o governo tem total preocupação
48
89,7%
89,2%
92,6%
N
NE
S
SE
Não
10,3%
7,4%
8,3%
8,0% CO
10,8%
Sim
23,0%
A grande maioria dos respondentes afirma ter práticas de consumo sustentável, independentemente da região.
91,7%
77,0%
92,0%
E, falando por si, você pratica atos de consumo sustentável?
Total Geral
Deve se salientar que a região Centro-Oeste é onde o percentual de respondentes que não praticam o consumo sustentável é maior (23,0%). RU
Base: 1610
49
Que atos de consumo sustentável você pratica? (Geral) 52,6%
Não consumo além do necessário
Compro de produtor e/ou comércio local
13,0%
13,9%
Dou preferência a produtos e/ou serviços de empresas que se importam com a sustentabilidade (empresas do bem)
17,1%
22,6%
23,5%
27,6%
28,0%
35,7%
36,6%
Consumo produtos em refil, sem embalagem e/ou a granel
Reduzo o uso do carro para momentos em que eu realmente precise Consumo produtos orgânicos
Em geral, as pessoas preferem consumir menos (52,6%) do que mudar seu estilo de consumo, comprando produtos mais sustentáveis ou de empresas que se importam com a sustentabilidade (35,7%). Ou seja, os jovens continuam praticando atos mais simples em vez de se envolver com mais intensidade. RM
Base: 1444
Utilizo produtos Eco (Eco copo, Eco bag, Canudos eco, etc...)
Procuro reduzir o consumo de produtos que utilizam muita água em seu processo de industrialização (jeans e carne, por exemplo) Compro de cooperativas e/ou agricultura familiar
Compro roupas em brechós
50
Que atos de consumo sustentável você pratica? (Regiões) 53,7% 37,9% 33,2%
Consumo produtos em refil, sem embalagem e/ou a granel
24,6% 29,2% 22,1% 25,2% 17,1% 10,8% 15,3%
8,0%
38,0% 34,7% 34,7% 33,3% 25,4% 18,3% 16,0% 20,2%
50,2%
52,9% 36,8% 38,7% 29,7% 23,8% 22,5% 21,3% 19,6% 14,0% 11,3%
11,0%
19,7% 15,0%
42,5% 31,5% 23,6% 28,3% 20,5%
33,9%
28,7% 30,9% 23,4% 26,6% 26,6% 24,5% 17,0% 10,6% 14,9%
48,0%
55,3%
Não consumo além do necessário
Dou preferência a produtos e/ou serviços de empresas que se importam com a sustentabilidade (empresas do bem) Compro de produtor e/ou comércio local Reduzo o uso do carro para momentos em que eu realmente precise Consumo produtos orgânicos Utilizo produtos Eco (Eco copo, Eco bag, Canudos eco, etc...)
CO
N
NE
S
SE
Para a região Sul e Sudeste, “Reduzo o uso do carro para momentos em que eu realmente precise” aparece com relevância em relação a outras regiões (33,3% e 29,2%). O Norte, Nordeste e Centro-Oeste dão preferência para empresas que se importam com o tema da sustentabilidade (42,5%, 38,7% e 30,9%). RM
Base: 1444
Procuro reduzir o consumo de produtos que utilizam muita água em seu processo de industrialização (jeans e carne, por exemplo) Compro de cooperativas e/ou agricultura familiar Compro roupas em brechós
51
Automotivo
Extrativista (extração de matéria prima) Alimentício Construção civil (casas e edifícios)
11,2%
15,2%
19,7%
22,8%
25,0%
25,2%
Transporte (aéreo, ferroviário e marítimo)
26,3%
27,5%
Bens de consumo (eletroeletrônicos)
30,1%
32,4%
36,4%
Quais dos seguintes setores econômicos você acha que precisam se tornar sustentáveis o quanto antes? (Geral)
Agrícola Energético Pecuária Comércio Financeiro
Os setores: Automotivo (36,4%), Bens de Consumo (32,4%) e Transporte (30,1%) são os mais indicados pelo público em geral para se tornarem sustentáveis o quanto antes. RM
Base: 1610
52
35,6% 31,9% 31,3% 26,5% 26,1% 23,4% 25,5% 24,9% 21,3% 15,4% 10,5%
12,2% 9,6%
34,8% 31,3% 27,4% 28,7% 31,3% 28,7% 27,4% 25,2% 21,7%
27,9% 27,6% 25,4% 27,4% 24,0% 19,6% 17,3% 15,5% 12,6%
9,4%
38,0% 36,0%
39,1% 29,7% 30,4% 31,9% 25,4% 22,5% 18,8% 21,0% 19,6% 17,4%
36,1% 25,4% 23,0% 23,0% 28,7% 20,5% 15,6% 16,4% 15,6%
27,9%
35,2%
Quais dos seguintes setores econômicos você acha que precisam se tornar sustentável o quanto antes? (Regiões) Automotivo Bens de consumo (eletroeletrônicos)
Transporte (aéreo, ferroviário e marítimo) Extrativista (extração de matéria prima) Alimentício Construção civil (casas e edifícios) Agrícola
CO
N
NE
S
SE
Para a região Sul, o setor Alimentício aparece na segunda colocação, junto com Bens de consumo (31,3%). Para o Norte o segundo mais indicado é o Extrativista (31,9%). No Centro-oeste, o mais indicado é Transporte (36,1%) e em terceiro vem o setor Agrícola, com 28,7% RM
Base: 1610
Energético Pecuária Comércio Financeiro
53
67,9%
68,0%
73,9%
66,1%
61,5%
68,8%
Falando agora de economia compartilhada, qual seu posicionamento sobre o assunto?
CO
N
NE
S
SE
Não possuo opinião formada sobre o assunto
5,8%
26,3%
6,5%
25,5% 4,8%
6,1%
21,3%
27,9% 2,9%
6,6%
28,3%
32,0%
Sou a favor e priorizo serviços e produtos de economia compartilhada
Sou contra e não priorizo serviços e produtos de economia compartilhada
Total Geral
Talvez pela forte influência dos aplicativos de transporte, quando questionados sobre economia compartilhada, em todas as regiões, os maiores percentuais sinalizam favorabilidade e priorização (67,9%). RU
Base: 1610
54
SOCIOPOLÍTICA Ações e leis que devem garantir o acesso à educação, segurança e saúde.
CO
RU
Base: 1610
N
NE
SE
32,0%
31,4%
30,9% S
68,0%
68,6%
69,1% 33,0%
67,0% 34,1%
31,1%
65,9%
68,9%
Você vê essa dimensão da sustentabilidade sendo aplicada no Brasil?
Total Geral
Não
Sim
Em um país que vem atravessando turbulências há algum tempo, com amplo questionamento aos poderes e aos políticos, não chega a surpreender que 68% do público em geral afirme não ver a Sustentabilidade Sociopolítica sendo aplicada no Brasil. 56
38,4% 33,2% 30,5% 26,4% 26,0% 19,8%
16,5%
18,3%
36,3% 37,7% 30,2% 28,3% 27,4%
31,0% 25,4%
38,0%
38,0%
28,2%
38,1% 32,7% 27,9% 28,6% 24,5% 19,7%
17,0% 19,1%
31,9% 25,5% 29,8%
26,3% 28,9%
44,7%
Através de ações de grupos coletivos (união de pessoas em prol de um objetivo)
18,4%
21,1%
34,2%
44,7%
Onde você mais vê a sustentabilidade sociopolítica no país?
Através de ações de empresas
Assunto sendo debatido em escolas
Assunto sendo debatido pela mídia
Sendo aplicada pelas pessoas em seu dia a dia Através de ações do governo CO
N
NE
S
SE
Para quem nota sua aplicação, essa dimensão da sustentabilidade acaba sendo liderada por grupos coletivos em prol de um objetivo, compensando a deficiência do Governo nesse tema. RM
Base: 515
Geral
Na região Sudeste, essa dimensão é mais vista por meio de ações de empresas (37,7%). No Sul, os respondentes afirmam ver a sustentabilidade sociopolítica sendo debatida em escolas (38%). 57
13,6%
13,8%
O governo, pois deveria incentivar a prática da sustentabilidade na sociedade
42,1%
44,3%
40,2%
46,0% 15,1%
43,4%
13,1%
41,5%
47,0%
39,9% 9,9%
15,5%
36,9%
38,5%
47,6%
51,6%
Quem você acha que é o maior responsável por não haver essa sustentabilidade sociopolítica no país?
As pessoas, pois deveriam praticar mais atos sustentáveis em sua residência, em sua comunidade e através de conversas sobre o tema da sustentabilidade
As empresas, pois elas deveriam se preocupar mais com a região e o meio social na qual se encontram CO
N
NE
S
SE
Como visto no slide anterior, o público pouco vê a participação do Governo no tema da sustentabilidade. Já nesse gráfico podemos ver que o público também espera mais atitude vinda desta instância. RU
Base: 1095
Total Geral
Além do Governo (44,3%) ser o maior responsável por não haver sustentabilidade sociopolítica, o público também acredita que as pessoas (42,1%) têm uma grande parcela de responsabilidade sobre essa ausência. 58
CULTURAL Reconhecer e respeitar a cultura local, dar oportunidades para os diversos públicos, além de abordar temas como intolerância, preconceito e discriminação.
Em termos de gênero
53,3%
59,5%
60,4%
64,3%
54,8%
59,8%
62,3%
65,0%
54,3%
59,1%
58,2%
60,4%
51,9%
60,9%
60,2%
66,6%
55,1%
56,5%
61,6%
65,9% 46,7%
56,5%
53,3%
57,4%
No seu dia a dia, com que frequência você vê preconceitos ou discriminações acontecendo?
Ligados a questões raciais
Ligados a questões sócio-econômicas
Em função de origem ou etnia CO
N
NE
S
SE
TOTAL
As formas de discriminação observadas com mais frequência pelos respondentes estão ligadas ao gênero (64,3%). Já as que menos aparecem são as atreladas a origem ou etnia (53,3%), independentemente da região. RU
Base: 1610
Soma das opções 4+5 em uma escala de 1 – Nada Frequente a 5 – Totalmente Frequente
Deve-se destacar que o Centro-Oeste é a região que observa com menor frequência o preconceito de gênero (57,4%). 60
Falando em mercado de trabalho, na sua opinião, quais desses grupos você acredita que possuem menos oportunidades? (Geral) Pessoas com baixa escolaridade
57,9%
Pessoas com algum tipo de deficiência física ou motora
Pessoas que fujam de um padrão estético estabelecido como belo Minorias raciais
13,5%
19,3%
25,7%
33,4%
36,0%
Pessoas LGBTQI+
37,6%
40,8%
44,2%
48,0%
Pessoas acima de determinada faixa etária
Pessoas com origem em áreas menos favorecidas do Brasil que buscam oportunidades em grandes centros Mulheres
Estrangeiros (imigrantres)
Seguindo o que vimos nos dados de escolaridade, podemos perceber que os jovens notam o problema e têm preocupação em cursar o ensino superior para não sofrer com menos oportunidades no mercado de trabalho, como observamos nesse gráfico (57,9%). Por outro lado, é relativamente baixa a percepção quanto a xenofobia e preconceito religioso.
Pessoas que praticam determinadas religiões RM
Base: 1610
61
Pessoas com baixa escolaridade
54,8% 47,3% 45,0% 41,2% 39,1% 37,0% 33,3% 27,4% 17,0% 16,0%
11,3%
58,3% 50,0% 48,7% 40,9% 38,7% 40,0% 30,0% 22,6% 28,3%
59,1% 47,4% 42,0% 42,7% 37,8% 34,2% 33,3% 27,2% 17,1% 13,5%
8,0%
22,5% 18,8%
40,6% 38,4% 36,2% 33,3% 42,0%
52,2%
45,9% 42,6% 34,4% 27,9% 32,8% 31,1% 20,5% 23,0% 10,7%
62,3%
64,5%
Falando em mercado de trabalho, na sua opinião, quais desses grupos você acredita que possuem menos oportunidades? (Regiões)
Pessoas com algum tipo de deficiência física ou motora Pessoas acima de determinada faixa etária
Pessoas LGBTQI+
Pessoas que fujam de um padrão estético estabelecido como belo Minorias raciais
CO
N
NE
S
SE
Para o Nordeste o terceiro grupo com menos oportunidades são as Pessoas LGBTQI+ (42,7%). Enquanto no Norte essa colocação fica para as Pessoas com origem em áreas menos favorecidas do Brasil, aquelas que buscam oportunidades em grandes centros (42%). RM
Base: 1610
Pessoas com origem em áreas menos favorecidas do Brasil que buscam oportunidades em grandes centros Mulheres
Estrangeiros (imigrantres)
Pessoas que praticam determinadas religiões
62
CO
NE
S
SE
20,7% 18,9% 14,5% 9,9%
12,4% 8,7%
21,0% 20,0%
36,1%
37,8% 10,4% 13,5%
17,0%
10,1%
8,7% N
25,2%
33,9%
34,2% 18,4% 19,6% 17,8%
17,4% 21,0% 16,7%
18,9%
9,8%
11,5%
22,1%
36,2%
37,7%
Entre os aspectos sociais abaixo, qual você acredita que está mais longe de ser solucionado no Brasil?
Total Geral
Em todas as regiões, os respondentes afirmam que questões financeiras ou socioeconômicas (36,1%) são as que estão mais longe de serem resolvidas, provavelmente devido ao fato de o público ver pouco engajamento de empresas e pouca preocupação do governo nessa área, assim como visto na dimensão econômica. RU
Base: 1610
Questões financeiras ou socioeconômicas
Questões ligadas à inclusão em termos de diversidade de gênero Questões ligadas à inclusão em termos raciais (determinados grupos raciais) Questões ligadas à inclusão de determinados grupos geográficos (pessoas com origem em regiões do Brasil) Questões ligadas à inclusão de imigrantes vindos de zonas de risco
As regiões Norte e Nordeste têm como segundo no ranking as questões ligadas à inclusão em termos raciais com 21% e 19,6, respectivamente. 63
Se você vê a inclusão de Gêneros e Raças como os problemas de mais distante solução, como você acha que eles deveriam ser combatidos? Racial Através da educação nas escolas
38,6%
24,2%
Por ações mais positivas do governo
12,7%
12,9%
20,4%
30,7%
Através da educação familiar
26,0%
44,2% 30,6%
31,4%
37,3%
45,8%
Gênero
Por meio de mais oportunidades no mercado de trabalho Através de leis mais adequadas
Por meio de mais informações sobre o assunto pela mídia
A partir desses dados, podemos notar que essas questões sociais têm soluções mais ligadas à educação, tanto escolar como familiar.
RM
Base: 333
Para os respondentes, a solução mais citada para lidar com questões de gênero é através de educação familiar (45,8%). Já a forma mais citada para solucionar questões raciais é através da educação nas escolas (44,2%). RM
Base: 304
64
Se você vê a inclusão de Grupos Geográficos e Imigrantes como os problemas de mais distante solução, como você acha que eles deveriam ser combatidos?
Por ações mais positivas do governo
18,4%
23,5%
25,1%
Por meio de mais oportunidades no mercado de trabalho 26,3%
30,2%
32,4%
Imigrantes
17,0%
22,4%
27,8%
30,5%
30,9%
35,1%
Grupos Geográficos
Através da educação familiar Através de leis mais adequadas Através da educação nas escolas Por meio de mais informações sobre o assunto pela mídia
Tanto para grupos geográficos quanto para imigrantes, a solução mais indicada é por meio de mais oportunidades no mercado de trabalho (35,1% e 32,4%, respectivamente).
Ao contrário das questões sociais anteriores, as de imigrantes e grupos geográficos têm suas soluções conectadas a oportunidades e ações do governo. RM
Base: 233
RM
Base: 159
65
Se você vê as questões econômicas como o problema de mais distante solução, como você acha que ele deveria ser combatido? (Geral) Educação de qualidade
73,0%
Questões Econômicas
Maior inclusão e valorização no mercado de trabalho Menor carga tributária para a população
40,8%
8,1%
Melhores condições para aposentadoria e previdência privada
10,7%
12,6%
Aumento do salário mínimo
20,7%
43,5%
50,8%
Reforma política para combater a corrupção e práticas antiéticas
Maior acesso a crédito (menos exigências e juros menores) para empresas e pessoas
Mais programas de incentivo do governo (ex: Bolsa Família Minha Casa Minha vida.)
As pessoas acreditam que a base para haver menos problemas econômicos é uma educação de qualidade (73%). Assim como visto no slide sobre “mercado de trabalho”, a educação também é importante para que as pessoas ingressem no mercado, ganhando mais oportunidades e desenvolvendo a economia. RM
Base: 581
66
Se você vê as questões econômicas como o problema de mais distante solução, como você acha que ele deveria ser combatido? (Regiões)
6,7%
9,4%
11,4%
20,4%
44,7%
47,5% 12,8%
11,5%
17,9%
23,1%
35,9%
39,7%
55,1%
S
42,4%
75,3%
74,4% NE
8,6%
13,2%
11,8%
36,2%
22,4%
10,0%
6,0%
12,0%
N
46,7%
50,7%
71,7%
CO
16,0%
46,0%
44,0%
58,0%
70,0% 4,3%
13,0%
13,0%
17,4%
37,0%
45,7%
54,3%
65,2%
Questões Econômicas
SE
Educação de qualidade Reforma política para combater a corrupção e práticas antiéticas Maior inclusão e valorização no mercado de trabalho Menor carga tributária para a população Aumento do salário mínimo Melhores condições para aposentadoria e previdência privada Maior acesso a crédito (menos exigências e juros menores) para empresas e pessoas Mais programas de incentivo do governo (ex: Bolsa Família Minha Casa Minha vida.) RM
Base: 581
Para Norte e Sudeste, a terceira opção mais citada é a de menor carga tributária para a população (46% e 44,7%). 67
78,8%
80,4%
Órgãos do governo Empresas privadas Bancos públicos
44,9%
45,9%
44,7%
42,0%
20,3% 13,9% 8,8% 8,6%
21,2% 15,7% 7,8% 8,2%
17,9% 10,3% 10,3% 9,0%
19,7% 11,2% 7,9% 9,9%
Bancos privados 18,0% 16,0% 12,0% 8,0%
23,9% 17,4% 10,9% 6,5%
44,9%
82,9%
76,0% 43,5%
71,7%
88,5%
E pensando no lado econômico disso, quem deveria se envolver mais?
Cooperativas ONG's
CO
N
NE
S
SE
Geral
Na opinião do público, assim como já visto antes, Governo e Empresas são os mais indicados para se envolver com a solução de questões econômicas (80,4% e 44,9%). RM
Base: 581
68
17 OBJETIVOS DA ONU
Os respondentes acreditam que um meio ambiente mais limpo e um mercado tecnológico e com mais oportunidades são as dimensões mais viáveis deste tema. RM
Base: 1610
9,9%
14,0%
15,4%
15,7%
16,5%
17,0%
17,2%
19,8%
20,3%
20,5%
21,5%
22,2%
25,8%
26,1%
Acima de 20%
26,1%
28,6%
-------------------------------------------------
32,2%
Quais dos 17 objetivos da ONU você acha que têm as maiores chances de serem cumpridos até 2030? (Geral) Energia limpa e acessível Indústria, inovação e infraestrutura Trabalho decente e crescimento econômico Água potável e saneamento Educação de qualidade Consumo e produção responsáveis Saúde e bem-estar Igualdade de gênero Parcerias e meios de implementações Redução das desigualdades Fome zero e agricultura sustentável Vida na água Ação contra a mudança global do clima Cidades e comunidades sustentáveis Vida terrestre Paz, justiça e instituições eficazes Erradicação da pobreza
Deste modo, os 5 objetivos mais citados são Energia limpa e acessível (32,2%); Indústria, inovação e infraestrutura (28,6%); Trabalho decente e crescimento econômico e Água potável e saneamento (ambos com 26,1%) e Educação de qualidade (25,8%). 70
34,8% 33,5%
30,8% 28,1% 24,0% 28,7% 23,4% 23,9% 21,3% 20,1% 18,8% 19,4%
22,5% 26,7% 19,8% 19,6% 21,3% 21,1% 19,6%
Energia limpa e acessível
28,7% 24,8% 25,2% 21,3% 20,9% 17,8% 22,6% 20,9%
34,2% 29,4% 27,4%
34,8% 26,8% 26,8% 23,2% 21,7% 20,3%
24,6% 28,3% 24,6%
24,6% 21,3% 19,7% 19,7%
18,9%
25,4% 23,8% 26,2% 29,5% 27,0%
34,8%
Quais dos 17 objetivos da ONU você acha que têm as maiores chances de serem cumpridos até 2030? (Regiões) Indústria, inovação e infraestrutura Trabalho decente e crescimento econômico Água potável e saneamento Educação de qualidade Consumo e produção responsáveis Saúde e bem-estar Igualdade de gênero Parcerias e meios de implementações
CO
N
NE
S
SE
Redução das desigualdades
No Sudeste, o segundo mais indicado é Água potável e saneamento (28,7%). No Norte, Educação de qualidade empata com Energia limpa e acessível em primeiro lugar (34,8%). No Centro-oeste, Água potável e saneamento (29,5%) e Educação de qualidade(27%) lideram as opções. RM
Base: 1610
71
40,7% 32,4% 29,6% 26,1%
37,9% 31,6% 29,8% 28,0%
53,3%
62,9% 53,6%
63,9%
29,6% 32,6% 29,1%
53,0% 47,4%
63,9%
41,3% 35,3% 28,8% 25,8%
62,7% 53,7% 15,9%
41,3% 35,5% 26,1%
28,7% 29,5% 22,1%
41,0%
56,6% 52,5%
63,0% 56,5%
Como você acha que os objetivos poderão ser cumpridos até 2030? Através de ações do governo
Através da conscientização da população
Se houver projetos envolvendo a comunidade e escolas Se houver incentivo de empresas poderemos alcançar Através da adoção individual de costumes e hábitos mais sustentáveis Se houver mais informações sobre o assunto
CO
N
NE
S
Os respondentes esperam mais atitudes do governo para que o Brasil possa atingir os objetivos até 2030, com ações fora e dentro de escolas. RM
Base: 1610
SE
Geral
Assim, o público acredita que os objetivos poderão ser cumpridos através de ações do governo (62,9%), conscientização da população (53,6%) e se houver projetos envolvendo a comunidade e escolas (40,7%). 72
RU
Base: 1610
NE
S
SE
3,1% 0,6%
19,1%
33,3% 3,3% 0,9%
18,7%
31,3% 16,1% 3,5%
18,7% 2,5% 0,4%
N
44,0%
45,9%
41,3% 39,1%
43,6% 34,8%
19,6% 2,2%
4,9% 0,8% CO
Contudo, deve-se destacar que a região Centro-Oeste é a região que menos acredita no esforço individual, isso levando em conta especialmente os resultados de pouca e média influência (4,9% e 27,9%).
32,6%
28,7% 27,9%
Apesar de os jovens esperarem mais atitudes de governos e empresas, eles acreditam também que suas atitudes individuais têm total influência (44%) na criação de um mundo melhor.
37,7%
45,7%
Que influência seu esforço individual pode ter na criação de um mundo melhor?
Total Geral
5- Total influência 4 3
2 1- Nenhuma Influência
73
CO
NE
51,2% 33,9%
35,3%
As atuais - Geração Y (de 20 a 31 anos) e Geração Z (de 14 a 19 anos)
As futuras - Geração Alpha (de recém-nascidos até os 8 anos)
S
SE
8,3% 5,2%
7,7% 5,6%
As anteriores - Geração Baby Boomers (de 52 a 73 anos) e Geração X (de 32 a 51 anos)
3,9% 3,5%
35,3%
37,8%
52,7%
54,8%
48,8% N
10,6% 5,4%
8,2% 5,7%
10,9% 4,3%
36,9%
37,0%
47,8%
49,2%
Quais das gerações você acredita que será a maior responsável pelas principais mudanças em termos de sustentabilidade?
Nenhuma das gerações fará mudanças representativas em termos de sustentabilidade
Total Geral
A esperança de que mudanças sustentáveis ocorram está depositada nas gerações atuais (51,2%). Portanto, o público, permeável a se envolver, espera ver melhorias no aspecto de sustentabilidade o quanto antes possível. RU
Base: 1610
74
56,0%
Indique suas três maiores prioridades, aquelas sobre as quais você agiria de forma mais imediata. (Geral) Educação com maior qualidade
44,5%
Saúde de qualidade
5,6%
6,5%
Consumo sustentável
7,6%
9,7%
Diminuição de tributos (impostos, taxas, etc.)
11,4%
17,0%
18,4%
19,0%
Maior igualdade social (em termos Raciais, Étnicos, Econômicos e de Gênero) 21,3%
27,3%
32,4%
Segurança
Governo e instituições mais justas Energia limpa e produção sustentável
Para os jovens, a maior prioridade está em desenvolver uma melhor educação (56%), algo condizente com o que vimos antes, sobre mercado de trabalho e solução para questões econômicas. Aspectos culturais e ambientais ficam fora das maiores prioridades. RM
Base: 1610
Menos emissões de gases e poluição
Ambientes aquático e terrestre mais limpos e com menos impactos ambientais Maior liberdade e desburocratização para a atuação de empresas privadas Redução do tamanho do estado por meio de privatizações Preservação de culturas
75
CO
N
55,6%
56,5% NE
Educação com maior qualidade Saúde de qualidade Segurança Maior igualdade social (em termos Raciais, Étnicos, Econômicos e de Gênero) Diminuição de tributos (impostos, taxas, etc.) Consumo sustentável Governo e instituições mais justas Energia limpa e produção sustentável Menos emissões de gases e poluição Ambientes aquático e terrestre mais limpos e com menos impactos ambientais Maior liberdade e desburocratização para a atuação de empresas privadas Redução do tamanho do estado por meio de privatizações Preservação de culturas RM
S
31,1% 26,7% 23,9% 20,0% 19,3% 17,8% 11,6% 8,6% 7,9% 6,2% 6,2%
42,2%
31,3% 30,9% 21,3% 21,3% 13,9% 16,5% 11,3% 10,9% 8,7% 6,5% 4,3%
16,9% 18,2% 20,0% 17,3% 11,2% 9,0% 7,2% 6,5% 5,8%
33,5% 28,1%
45,7%
55,1% 45,2%
23,9% 24,6% 13,8% 18,8% 18,8% 10,1% 12,3% 6,5% 5,1% 4,3%
34,8%
35,2% 24,6% 19,7% 18,0% 15,6% 9,8% 12,3% 13,1% 7,4% 9,8% 4,9%
46,4%
54,9% 50,0%
61,6%
Indique suas três maiores prioridades, aquelas sobre as quais você agiria de forma mais imediata. (Regiões)
SE
No Centro-oeste, a opção redução do tamanho do estado por meio de privatizações (9,8%) se destaca um pouco mais que em outras regiões do país. Base: 1610
76
EM RESUMO...
COM QUEM FALAMOS? +60% estão em um relacionamento sério
18% dos entrevistados têm fé, mas não religião +30% são católicos Cerca de 20% são evangélicos 78
COM QUEM FALAMOS?
+50% dos entrevistados estĂŁo estudando
+60% do respondentes tĂŞm renda familiar menor que 4.770 reais mensais
79
PELO QUE SE INTERESSAM E COMO SE INFORMAM? Cultura e entretenimento, tecnologia e inovação são os assuntos de maior interesse
Sustentabilidade vem logo atrás, com +40%
80
PELO QUE SE INTERESSAM E COMO SE INFORMAM? +70% usam redes sociais como principal meio de se manter informado
A televisão ainda é usada por +50% dos respondentes como meio de se informar
81
SUSTENTABILIDADE +50% afirmam que sustentabilidade é consumir de forma consciente
+40% consideram, a sustentabilidade totalmente importante em suas vidas +70% possuem alguma noção de sustentabilidade e tentam praticá-la 82
AMBIENTAL
+80% colocam a existência do aquecimento global como culpa do homem
+85% afirmam ter hábitos sustentáveis
83
AMBIENTAL
Os principais atos sustentáveis estão ligados à economia de luz e água Entre os que não praticam atos sustentáveis, o principal motivo alegado é a falta de conhecimento sobre o assunto 84
SOCIOPOLITICA +60% não veem a sustentabilidade sociopolítica sendo aplicada no Brasil Apenas 19,9% veem o governo praticando ações sociopolíticas +40% acham que o governo é responsável por não haver sustentabilidade sociopolítica 85
ECONÔMICA +70% definem sustentabilidade econômica como a capacidade das empresas de reciclar e trabalhar com o menor impacto ambiental
+60% afirmam que poucas empresas se importam com a sustentabilidade no Brasil
86
ECONÔMICA +60% afirmam perceber que o Governo dá pouca importância ao tema
Quase 90% afirmam ter hábitos de consumo sustentável +50% dizem fazer isso ao não consumir além do necessário 87
ECONÔMICA Para 30%, os setores automotivo, de bens de consumo e de transporte precisam se tornar sustentáveis mais rápido.
+60% são a favor e já priorizam a economia compartilhada em alguns serviços do cotidiano 88
CULTURAL Todas as formas de preconceito são vistas com muita frequência por mais de +50% das pessoas, com destaque para o preconceito de gênero, com +60% +55% afirmam que, no mercado de trabalho, as pessoas com baixa escolaridade têm menos oportunidades 89
CULTURAL +35% veem questões financeiras e socioeconômicas como as mais distantes de serem solucionadas
Questões raciais e de gênero têm suas soluções ligadas à educação, tanto vinda de casa quanto oferecida nas escolas
90
CULTURAL +70% veem as questões socioeconômicas sendo solucionadas por meio de uma educação de qualidade +80% acham que o governo deveria se envolver mais nas questões econômicas Por outro lado, as soluções das questões ligadas a grupos geográficos e imigrantes estão relacionadas a oportunidades no mercado de trabalho 91
17 OBJETIVOS DA ONU Os objetivos ligados a energia limpa e indústrias e inovação são os que têm maior possibilidade de serem concretizados até 2030
+60% cobram mais ações do governo para que os objetivos sejam cumpridos. Mas a conscientização das pessoas vem logo atrás, com +50% 92
17 OBJETIVOS DA ONU +40% acreditam que o esforço individual tem total importância para um mundo melhor +50% acreditam que as gerações atuais são as maiores responsáveis por mudanças sustentáveis
+50% têm a educação como a principal prioridade de melhoria, seguida por saúde de qualidade e segurança 93
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Podemos ver um jovem cada vez mais online em redes sociais, consumindo informações a partir desse meio. Em contraponto, o consumo de televisão, jornais e rádio também tem uma parcela significativa.
Quem são e o que desejam?
• Confirmando o que vimos nas edições anteriores, o público jovem/jovem adulto está buscando cada vez mais cedo algum tipo de estabilidade financeira. Grande parte dos respondentes está atualmente trabalhando.
• O interesse do jovem, atualmente, está mais direcionado para conteúdos de entretenimento e cultura. Mas temas como sustentabilidade e tecnologia e inovação vêm ganhando espaço na pauta jovens. 95
• A visão do público sobre o significado de desenvolvimento sustentável está muito mais ligada às questões ambientais. Ainda parece faltar conhecimento (ou informação) ao segmento 18/34 para entender que a sustentabilidade possui outros vieses.
Sobre desenvolvimento sustentável...
• Neste sentido, as facetas sociais e políticas acabam sendo as menos apontadas quando o assunto é sustentabilidade. Ou seja: o baixo nível de informação gera uma compreensão ainda insuficiente sobre o que é realmente ser alguém sustentável.
• Mas não falta senso crítico: os jovens consideram que a sustentabilidade é um tema muito importante, sobre o qual, porém, eles ainda não possuem conhecimento suficiente – e, diante disso, o fato é que eles, por enquanto, dedicam-se a praticar atos sustentáveis que podemos considerar um pouco mais simples. 96
• Neste cenário, em termos de sustentabilidade ambiental e consumo, o segmento 18/34 se restringe a atos que exigem menor esforço e tempo, deixando de lado aquelas atitudes que necessitam de maior envolvimento.
E as ações sustentáveis?
• Segundo eles, as pessoas em geral passariam a ser mais sustentáveis se percebessem que suas atitudes são capazes de trazer benefícios para o coletivo da sociedade e para as gerações futuras. • Focando especificamente naqueles que admitem não exercer atos sustentáveis, o motivo alegado está na falta de conhecimento e na ausência de condições pessoais para poder agir neste sentido – o que também confirma algo que já vimos em edições anteriores: o público 18/34 prioriza suas demandas individuais antes de pensar em termos coletivos. 97
• Na dimensão econômica, o público 18/34 sente falta de ver as empresas se envolvendo em questões sustentáveis, já que, para eles, as organizações devem parar de visar apenas ao lucro e se dedicar a serem mais transparentes e procurar ter uma atuação mais significativa junto às comunidades nas quais estão inseridas.
E as demais dimensões da sustentabilidade?
• Já nas questões sociopolíticas, acreditam que precisamos de um governo mais envolvido e dedicado, algo que, segundo eles, não ocorre atualmente. Por conta disso, percebem que grupos coletivos estão suprindo por conta própria essa lacuna deixada pelo estado. • Por fim, segundo nosso segmento-alvo, a educação é um dos principais caminhos para resolver assuntos relacionados à dimensão cultural. É através dela que podemos diminuir preconceitos raciais e de gênero, além de aumentar as oportunidades daqueles que sofrem para entrar no mercado de trabalho. 98
• Um mercado tecnológico, com mais oportunidades de trabalho e baseado em energias sustentáveis são aqueles temas, entre os propostos pelos 17 objetivos da ONU, que, segundo o segmento 18/34, têm maiores possibilidades de cumprimento dentro agenda de 2030.
Os 17 objetivos da ONU
• Como de hábito, dentro dos padrões brasileiros, o público acredita principalmente na responsabilidade do governo como indutor de ações. Mas também vê na conscientização das próprias pessoas um meio para tornar os objetivos da ONU factíveis até 2030. • Portanto, podemos dizer que, segundo nosso segmentoalvo, a solução está no potencial individual dos brasileiros, no envolvimento do governo e, como visto anteriormente, em uma mudança de atitude das empresas. Além disso, acreditam que a geração atual será a principal responsável por alcançar a sustentabilidade em termos mais plenos. 99
OBRIGADO! 100
REALIZAÇÃO
LABORATÓRIO DE PESQUISA DA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO, ARTES E DESIGN – FAMECOS/PUCRS
EQUIPE DE PESQUISA
COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIO
Arthur Faés
Prof. Me. Ilton Teitelbaum
Bruna Maciel Júlia Fay
Márcio Schinoff Phillip Peitz Victória Camargo Letícia Dal Castel
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