Perdidos nas estrelas

Para todos aqueles que jĂĄ se sentiram excluĂ­dos ou nunca acharam que fizeram parte de algo especial.

UM Continuações são feitas de mudanças...

Tudo começa no dia 1 de janeiro, no dia em que eu iria embora de minha cidade natal após ter passado 3 meses na casa de minha tia. Aqui estou eu olhando essa placa escrita "boa viagem" diante desse pedágio na escuridão da noite, enquanto ouço minha banda favorita e penso em como eu tinha pessoas que me faziam feliz na cidade onde morava. Acabo de me mudar para uma cidade na qual nunca soube da existência e na qual achei que fosse pequena, porém acabei tendo mais uma oportunidade de conhecer lugares novos e novas pessoas, confesso que eu nunca gostei da ideia de se mudar tanto de escola tanto de cidade, na verdade eu nunca gostei de verdadeiras mudanças diante de minha vida mas as vezes elas são necessárias, após descer do carro e deixar as minha bagagens nas mãos de meus tios comecei a andar pelas ruas escuras daquela noite naquele bairro é e comecei a ver cada detalhe que tinha naquele lugar e eu comecei aos poucos estar gostando mas é claro que não iria deixar de contar toda a história do meu propósito nessa cidade. Eu estava em meio termo, de um lado eu estava gostando do lugar e de outro não e eu era o tipo de pessoa que demorava para se acostumar com o local é isso era bom eu acho ou não, aliás tanto faz porque agora minha continuação é minha mudança, eu só teria que aceitar. Passo noites em claro chorando por coisa boba que não sei o motivo de eu pensar nelas minha vida sempre foi a mesma de sempre, os mesmos amigos, professores, mesmos familiares enfim mesma rotina de sempre lembro que na quinta série eu havia prometido aqueles que diziam ser meus amigos verdadeiros que hoje em dia eu amo muito mas nunca me chamam para conversar de que eu nunca iria os abandonar e quando digo nunca é um nunca bem nunca mesmo, mas afinal minha vida acabou diante daquilo mesmo... eu não era o tipo de garoto que gostava de mostrar sentimentos a minha família sobre meus problemas afinal já tenho quase dezoito anos e já sei bem o que é certo e o que é errado e já sei decidir meus caminhos que quero seguir. Na sexta serie eu havia feito uma promessa a minha melhor amiga Helena da minha antiga cidade que iriamos morar em São Paulo a grande cidade na qual eu amava cada canto a poucos que me lembrava da minha última visita lá, éramos jovens ainda para decidirmos morar sozinho mas como eu soube na minha diante da parte de decisões que na verdade eu sou muito confuso com elas eu gostava da ideia e eu nunca vou me esquecer da promessa que fizemos um ao outro e eu espero que mesmo dessa minha mudança de cidade ela não tenha esquecido da promessa que fizemos claro, minha amizade com Helena era algo que fortaleceu mais ainda quando terminamos, sim já namoramos mas isso já é passado e agora somos melhores amigos, e ela terminou comigo pois ela havia se assumido para mim Fiquei feliz sabe pois vi que ela confiava em mim de verdade, assim como eu também confiava nela, na escola no passado éramos digamos que populares pois sempre que tinha algo na escola eu e ela fazíamos tudo, absolutamente tudo juntos, nunca nós separávamos um do outro sempre que ela iria para algum lugares estava junto a ela, eu era como um anjo da guarda para ela. Sempre que eu pudesse dava uma passada na casa dela para assistirmos uma maratona da primeira até a quarta temporada de

(Greys anatomy) quem conhece a gente sabe que eu é ela adora essa serie com todas nossas forças.

Quarta feira Finalmente posso deitar em minha cama é parar um pouco para pensar sobre minha vida e aos poucos tentar colocar ela no lugar enquanto meu quarto ecoava a voz de Lauren O’Connell, fecho os olhos é vejo minha vida passar como um filme, não sou o tipo de pessoa que compara a vida dos outros com a minha, mas eu acabo me alto importando pelo que os outros pensam de mim e meus medos ultimamente diminuíram -Rusty vem comer -ouço então minha mãe me chamar toda animada.

Eu não estava com a mínima vontade de comer alguma coisa, eu só queria me deitar e pensar sobre minha vida, eu estava em total caos e veio o tempo em minha mente então lembrei tempo, tempo, e mais tempo pra me entender e tempo pra me reerguer alguns pensamentos vagam pela minha mente em círculos um círculo sempre retorna pra onde começa era o que eu mais temia diante de mim mesmo talvez eu seja apenas um amontoado de inseguranças consequentes de traumas que ao longo dos anos foram ignorados e agora ressurgem tomando conta de mim, eu não ligava muito para meus pensamentos eu estava pensando em como me adaptaria a nova cidade a nova escola e minhas amizades? Bom tudo isso eu iria descobri com o tempo é só iria saber daqui um mês que é quando as aulas começam, todos aqueles pensamentos me sequestram de mim de repente me vejo refém daquilo que nem aconteceu ainda e o meu silêncio é estrondoso tudo aquilo que eu deixo de dizer ecoa infinitamente dentro de mim e me diz apenas para não ter mais medo é tentar, se não tentarmos do que vai adiantar todo meu esforço? Mas eu sei que se eu não der certo pelo menos eu tentei e consegui dar o meu melhor. Gosto de ficar olhando o céu tem uma coisa que quase ninguém sabe, as estrelas são a minha única forma de me comunicar comigo mesmo, e a cada detalhe que eu via diante das estrelas eu iria anotando e só assim conseguia me reconciliar a mim mesmo

Um mês depois 06:00 Segunda-feira Uma das coisas que eu mais odiava era escutar barulho muito perto de mim e logo meu despertador começa a fazer barulho em meu ouvido me alertando que era hora de ir para o colégio novo... sim eu iria começar finalmente meu ano em um novo colégio e meu dia mal começou e eu já queria que ele acabasse, uma insegurança imensa toma conta de meu corpo e eu não sei como agir diante dessa situação e eu poderia pensar em várias formas de fingir estar passando mal ou até mesmo quebrar uma de minha partes do corpo só para não ter de enfrentar um desafio que logo se tornaria um medo total mas não tinha jeito, eu teria que enfrentar do mesmo jeito sem dó nem piedade. Aqui estou eu sozinho no fundo dentro desse ônibus com meus fones e eu tinha uma mania chata de sempre apoiar meus pés diante de outro banco e o ônibus estava totalmente vazio então não teria motivos de me preocupar com xingamentos de pessoas incomodadas, a caminho do colégio ainda não estava pronto para descobrir um novo mundo fora de minhas casas. Algumas horas depois que logo que pisei o pé no colégio eu senti olhares se virarem para mim já estava acostumado pois eu sempre estava a me mudar de escola e tal mas cidade já era algo novo, é mudança era algo que eu não gostava

pois eu sempre tinha que tentar conhecer pessoas novas, lugares novos e entre outros, e assim então eu me direcionei a entrada do pátio onde logo todos pararam para me observar e logo me senti envergonhado não pela roupa que estava vestindo. Mas sim por ser alguém errado, no lugar errado, na hora errada, fazendo algo de errado, e não percebendo se estava certo ou errado e eu me sentia totalmente perdido não sabia ao certo o que estava a fazer diante daquele lugar. No começo até estranhei o lugar pois era novo como disse antes mas depois fui tentando me acostumar e então quando menos espero sinto uma mão tocar meu ombro esquerdo e então eu com todo cuidado sem perder a paciência me viro para ver quem que estava com as mãos em meu ombro, era uma garota ela tinha cabelos cacheados e longos na minha opinião parecia um anjo e então olhei em seus olhos verdes claros e disse timidamente.

-Oi? -franzindo a testa olho para ela e logo após para suas mãos ainda em meus ombros.

-Vi que você é novo aqui, prazer me chamo lisa. -diz então a garota que logo após havia então seu nome, e assim retirando suas mãos diante de meus ombros e as estendendo para me cumprimentar.

-Você já sabe em qual sala caiu? -pergunta então toda animada.

-Não -respondi sem ser um não meio grosso é frio para não a deixar magoada e me der as costas.

-Bom venha, vamos até a direção. – diz então ela fazendo um sinal com a mão e após pegando em meu braço e assim então me puxando com ela.

Sabe eu gostei de ter conhecido ela e eu achei legal a atitude dela de me cumprimentar e me ajudar pois eu estava perdido diante daquele novo fim de mundo chamado "escola" e pra mim parecia fácil, mas a realidade era que nada ali estava sendo fácil, na verdade nada nunca foi fácil de uma coisa eu sei a gente muda, cresce, floresce, recomeça, virar a página uma delas, Mas tudo bem se amanhã eu sentir falta de quem eu fui e de pessoas que eu deixei para trás agora que eu me mudei era tudo por conta do tempo e eu sabia que haveria pessoas novas além da Lisa para mim ainda conhecer eu posso ser recomeço e mesmo assim sentir saudade, eu posso ser primavera, verão ou até mesmo o inverno a vida não deve ser monótona sempre e só deixar acontecer e eu descobri que algumas saudades param de doer com o tempo e eu espero que eu esteja certo.

A aula inteira eu fiquei apenas quieto em meu lugar, mas por boa e pura vontade do professor de geografia me chamou na frente para me apresentar e como eu sou tímido eu não falei quase nada e apenas disse meu nome e de onde eu vim e como eu não tinha mais o que falar eu me sentei então em meu lugar, para mim o fundo era o lugar onde minhas ideias começavam a funcionar mas tudo bem todos falarem por ai que o fundo das salas são para aqueles que fazem bagunça, obvio que eu não era de fazer bagunça claro mas enfim. A aula inteira eu comecei a ficar com sono pois o professor não parava de falar e quando eu menos espero numa piscada de olho após eu olhar o caderno o sinal para o intervalo toca e em minha mente eu digo "ainda bem, não aguentava mais!" É assim então lá vou eu enfrentar meu maior medo, ficar entre quase 100 pessoas diante de apenas um recreio. A caminho da saída da sala eu avisto Lisa que logo que me viu correu em minha direção para me acompanhar e assim então tentar sobreviver ao meu primeiro dia Junto a ela, eu não era o tipo de pessoa que seguia as outras sem ao menos eu conhecer e eu acho que isso é bom ou não sei. Sentado ali junto a Lisa observava um garoto vestido de preto sozinho claro que eu não tinha moral alguma de chegar neles e também porque eu era muito tímido diante desta parte mas de uma coisa eu

tinha e o nome era vontade mas o medo de ser xingado ou levar um soco só por ele ser quieto me parecia ser muito bravo, mas na minha visão o garoto parecia ser legal, ele tinha um cabelo loiro bem claro, era alto e usava roupas pretas. A caminho da entrada do pátio eu me deparei que Lisa iria me apresentar a roda de amigos dela onde estava o garoto sombrio que havia mencionado é digamos que estava com um pouco de medo, não medo de eles não gostarem de mim mas por eu falar algo errado ou agir de forma errada, nada relevante a isso claro mas eu tinha medo de quase tudo que eu imaginava na verdade eu achava que tudo era difícil e eu não tinha vontade alguma de tentar essa era a verdade sobre o que eu achava, enfim a única coisa que me preocupava agora o que eu iria falar para os amigos de Lisa e eu pude ver claramente ela apontar para mim enquanto observava todos da roda se virarem para me olhar, Lisa então percebeu todo aquele silencio é então para quebrar logo o gelo ela disse.

-Gente, esse é o Rusty. -Diz ela então olhando para mim esperando uma reação boa.

-Oi Rusty! -Todos disseram meio a um coro.

Algo me incomodava, o garoto no qual não havia nome para mim não tinha dito oi e eu logo pensei "eu sabia que eu tinha agido de forma errada" e então após todos falarem oi e virem até mim se sentarem diante ao banco para conversarem mais comigo eu pude ver de raspão de olho o garoto sair da roda e fingir que nada havia acontecido e após ver ele sair eu chamo então lisa de canto e pergunto.

-Lisa, porque ele saiu? -Disse então de cabeça cabisbaixa enquanto esperava uma resposta.

-Nossa Rusty, eu não sei, mas vou tentar descobrir pera aí. -Disse ela então virando as costas e indo correndo até ao lado do garoto.

Não sabia ao certo o que Lisa havia falado com ele e não me importava no momento na verdade, mas diante daquele clima todo tenso Duas garotas haviam ficado é começaram a conversar comigo elas aparentavam serem legais, alias... elas eram realmente legais claro que eu não sabia puxar assunto então eu só pude ouvir de canto uma das falarem bem baixinho "ele é youtuber, Só pode." Na verdade elas não estavam enganadas, sim eu tinha um canal com poucos vídeos mas pra mim aquilo era mais um diário meu de lembranças, enfim, a garota de cabelo loiros com uma mecha branca veio até mim e se apresentou e assim então passou a ter nome para mim, Hilary era o nome dela é ela era muito legal que até estranhei quando pegou meu celular e já anotou seu contato em meu celular, a outra garota na qual havia ficado me observando da cabeça aos pés também havia se apresentado com o nome, Ashley era então seu nome, ela era legal e bonita na minha opinião. Eu não tinha notícias de Lisa até eu passar pela porta da sala, logo chamei lisa para conversar e então ela me disse que o garoto que agora para mim já tinha nome então, Hadwin era seu nome é eu meio que não tinha ido muito bem com minha cara, claro que já era de se esperar isso, mas eu meio que nem me importei tanto assim eu tinha algumas pessoas já que estavam felizes por me conhecerem e gostarem de mim.

Eu havia certeza que a partir daquela conversa com as meninas principalmente com a Ashley eu iria ter um grupo de amizades que jamais iria me esquecer, bom assim eu espero claro, agora eu sabia que iria fazer parte de algo, ter pessoas para fazer esse algo acontecer. "mas a verdade é, o que é esse algo que tanto procuro? Talvez eles não estavam em mim, mas eu poderia os encontrar ou estar a pensar sobre... era só questão de tempo para que minha vida voltasse ao normal novamente e eu esquecesse sobre minha mudança de cidade, para que meu infinito aconteça é nada seja impossível [...]" onde eu e as minhas novas amizades são o que realmente importam agora a mim; algo que sempre sonhei que ao meu ver parecia-se intocável. Afinal, existe um lema que, mudanças são necessárias. Eu sabia que aqueles seriam

os verdadeiros que nunca me abandonariam... Tudo estava finalmente voltando ao lugar como deveria ser ou ao menos eu achava que estava, eu acho que minha cidade natal ainda ficaria na lembrança eu nunca iria esquecer dos momentos bons que passei lá, risadas, brigas e tantas tristezas passou por lá que eu não sei descrever em uma só fala, tinha coisas que eram partes de questões como disse antes. o meu algo da vida claro, algo que havia deixado de acreditar e deixei para trás como se fosse cinzas de poeira se desfazendo em um estalar de dedos, só me pergunto se essa era a resposta, se ao deixar tudo para trás como uma poeira eu iria possivelmente encontrar o meu real "infinito" aquilo que me faça voltar a viver feliz, Naquele momento que passei diante de todos os meus possíveis novos amigos eu queria que durasse bastante aquele momento, para mim nunca esquecer de algo que acreditei que estava fazendo parte.

Uma semana depois Acabo de acordar de um sonho, onde eu estava cercado de pessoas ao meu redor, estávamos todos no alto de um prédio diante de um pôr do sol é eu me lembro bem que eu tinha olhado para frente onde estava aquele pôr do sol lindo que fazia meus olhos brilhar de maneira incomparável que assim então transbordava um sorriso enorme em meu rosto e disse a mim mesmo em voz alta em meu pensamento "vocês são meus infinitos." Eu acho que eu devo começar a ser, mas eu e parar de se preocupar com tudo que as pessoas acham diante da minha parte só aí saberia que minha felicidade veio entregar eu em boas mãos para pessoas especiais, talvez o meu infinito era apenas um começo de uma aventura. Algo que iria decidir meu futuro e que só assim descobriria a verdade por trás do meu infinito, do verdadeiro nada é impossível tinha me dado conta de que eu estava em caos, e a solução para meus problemas eram meus próprios problemas. Estava preocupado com o que poderia vir daqui para a frente... do que eu poderia enfrentar. Escuridão, ainda poderia a ver perfeitamente bastava eu abrir os olhos para uma porção de claridade invadir meus olhos e eu não sabia ao certo como fazer isso, tentava mandar controle para meus olhos e enfim conseguir os abrir. Afinal... Eu não sei se realmente queria acordar, tudo aquilo pra mim ainda era um sonho é eu estava certo do que eu falava na verdade eu nunca erro no que eu falo é não vai ser agora que eu irei errar, sinto minhas veias pulsarem, e então o meu coração começou a pulsar era algo incontrolável não sabia ao certo o que fazer, eu estava em baixo d'água... Eu sabia que aquilo era um sonho porque na vida real eu não sabia nadar, parecia que eu estava voando era uma sensação incomparável que não sabia explicar e quando finalmente abri os olhos percebo que estava cercado de pessoas a minha volta, e todas elas diziam "Você não está sozinho" Aquilo tinha me deixado calmo era algo que eu nunca iria esquecer totalmente, talvez esse sonho ficaria guardado entre minhas outras e novas memorias, mas de uma coisa eu tinha certeza, o meu infinito talvez não seria algo que estava dentro de mim, é sim pessoas que estariam ao meu lado.

Nos perguntamos por qual motivos damos suspiros? Eu não era o tipo de garoto que respondia perguntas. Eu as questionava e tentaria saber o porquê, quando é aonde. Não sabia ao certo o que estava sentindo e também mal sabia as palavras para descreverem sobre isso, eu ainda queria saber sobre o que seria esse tal suspiro é espero que não seria algo grave mas eu só iria saber depois de descobrir, eu estava em caos é isso já era normal de eu sentir como se eu estivesse me afogando e não conseguindo subir até a superfície mas ficando parado em um vazio total pensando sobre várias coisas diante de tudo é todas as coisas que acontecem ultimamente em minha vida eu me questionava sobre mim mesmo ao invés sobre o mundo

aliás, quem era eu? Qual minha função? Ir ou não? Desistir ou Resistir? Várias questões para uma mente que não conseguia processar direito nenhuma e que quando pensava sobre uma questão qualquer outra estava à frente, era como camadas iguais a de uma edição de foto em Photoshop, camadas que eu não conseguia decidir qual corresponder sem se atrapalhar tanto é a gente se acostuma, mas não deveríamos, descubra que... Eu fui apenas um sonho ruim.

-Rus? -uma voz me chamava enquanto eu despertava de meus pensamentos.

Hadwin me chamava com um tom de preocupado e então viro me diante a encontro de meus olhos aos deles deixando então ele agir por vontade própria e falar algo, eu gostava bastante de ter Hadwin por perto até nas horas que eu estou triste ou bravo mas eu tento ao máximo não atingir ele para que algo que eu diga o magoe, nossa amizade estava crescendo dos poucos mas eu já o considerava muito que passávamos noites em ligação um contando o que havia com o outro, segredos, pessoas por quem somos apaixonados e etc. Estávamos nos tornando aos poucos melhores amigos.. Uma amizade que tá evoluindo igual um Pokémon é eu amo fazer referências com animes e outras coisas que vem ao meu gosto diante do mundo nerd hoje em dia, Hadwin era a única pessoa na qual eu conseguia me comunicar direito, a que eu gostava de conversar e me sentia seguro quando conversávamos, e foi aí que me lembrei que diante desses meses que passaram estávamos um confiando.

-Rus, porque você é tão quieto? -Pergunta então enquanto olhava as estrelas -Olha, eu meio que não sei eu não sou de falar tanto as vezes é eu gosto. –Digo deitando na grama e fechando os olhos.

Durante a minha resposta ficamos em silencio e não falamos mais nada a partir dali, só ficamos os dois olhando as estrelas que era algo que eu e ele amávamos, Hadwin disse que as estrelas vivem com ele desde de que nasceu então ele se comunicava através delas, ficamos horas e horas conversando sobre tudo é logo percebi que ele havia dormido ao lado logo dou uma grande risada a ponto de fazer ele se assustar eu tenho que confessar que percebo quando ele detesta que alguém o acorda mas não pude me conter em não acordá-lo de uma maneira que fizesse ele levar um susto para mim rir mais ainda, logo ele deita-se novamente em seu gramado e começamos a conversar sobre as amizades que temos é Eu não conseguia me segurar em dizer algo de desabafamento que eu precisava realmente dizer logo então eu olhei para ele é disse.

-Às vezes eu olho para o céu e penso em cada um de vocês, em como uma amizade que conquistei ainda esse ano está me deixando ainda mais vivo do que eu era antes é eu só tenho que agradecer não só você, mas todos que me acolheram e que se importam comigo e todos.

–Digo ainda olhando para ele e voltando a olhar o céu.

Após eu ter dito isso ele tinha ficado completamente em silêncio e então durante aquele silencio eterno que tínhamos novamente pudemos ouvir um som vindo de nossos celulares e então retiramos do bolso o celular e vimos que tínhamos recebido uma mensagem no grupo da Ashley e ao virar meu rosto para Hadwin pude ver no rosto de Hadwin o qual feliz ele havia ficado após ler aquilo que não tinha lido ainda, desbloqueio meu celular então e vejo a seguinte frase que Ash havia mandado "As estrelas me fazem lembrar de vocês." E logo em seguida um coração dizendo que amava a gente. E então nós todos não só eu e Had mas sim todos daquele grupo respondemos a mensagem de Ash e então ficamos ali a noite inteira conversando sobre quase tudo, parei e logo dei um grande suspiro e fechei os olhos e então pensei, aquele era o infinito que se preenchia em mim, aquele era a primeira parte de meu

grande e único infinito, uma grande porcentagem de suspiro preenche meu peito e alivia a dor que eu sentia e percebo que meus batimentos estavam acelerados, claro que não era algo que havia acontecido para mim ter ficado tão mal assim mas havia algo que tinha acabado de acontecer que tinha me deixado feliz demais só de ler e de sentir e perceber o quão importante aquelas pessoas que havia conhecido esse ano eram para mim, meu infinito não era apenas o universo em si mas pessoas que estavam neles, eu estava perdido nas estrelas de pessoas que eram importantes para mim, pessoas que se tornavam apenas minhas estrelas.

Pensamentos ecoavam diante de minha mente me mantendo firme e não me fazendo chorar por qualquer outra coisa se quer, mas ainda sim me fazendo pensar tanto positivo quanto negativo, minha mente se tornava o centro de meu próprio universo e aos poucos um grande vazio se preenchia diante de meu peito como uma cerveja descendo rasgando por minha garganta e ainda assim me deixando sóbrio de mente por completo vazio e a sensação do frio ocupava totalmente meu corpo aos poucos que acordava e assim então dava um sinal de vida a mim mesmo, geralmente não tenho nada para fazer durante a semana mas a única coisa boa que eu tinha para fazer era ir ver Had é pra mim já teria se tornado rotina ir ao ver todos os dias da semana e do mês, deslizava meus ombros pelos corredores de minha casa procurando algo para fazer durante a manhã antes de sair de casa e andar por ai sem rumo algum era como se tudo girasse ao meu redor mas ao mesmo tempo tudo parecia estar tão fácil para um garoto qualquer mas a verdade e que nunca nada do que vemos é fácil, nada do que pensamos e reciproco total e sabemos bem disso quando estávamos suspirando de cansaço ou até mesmo de tedio.

Olho aos cantos de minha casa e não vejo totalmente ninguém nela, deito-me no tapete da sala e com meus fones de ouvido aumento a música até a grande porcentagem de resistência que o celular aguenta o volume e ali então fico olhando para o teto imaginando varias e outras coisas sobre qualquer coisa aleatória que eu pensar sem ser em mim mesmo, fecho os olhos, novamente um filme passa por minha mente e então vejo um grupo de pessoas reunidos em um prédio novamente, todos olhando o pôr do sol e após anoitecer e o céu ficar por completo escuro com vários pontinhos brancos espalhados pelo céu e em seguida ouço uma voz dizer que aquele seria um ano de muitas novidades e surpresas que não iriamos acreditar quando nos reunirmos novamente no alto desse prédio, me libertar de algo que teria que fazer de tudo para que ficasse no passado, algo que me incomodava e que aos poucos que eu imaginava mais ainda aquilo tudo descia uma pequena porcentagem de agua por meus olhos e no final percebia que estava a chorar novamente por uma coisa boba e estupida de sempre, Acordar de uma imaginação louca e costumar reclamar que não enxergo direito o chão quando existe uma grande porcentagem de agua espalhada por meu rosto, mas ao mesmo tempo tornar o ambiente mais aconchegante ao meu ver, não conseguia pensar em outra coisa ao não ser uma mudança radicalmente em minha personalidade toda, pude ver certamente que quanto mais eu pensava em meus problemas mais aguas em meus olhos se enchiam mas eu não poderia algo simples me derrubar tão fácil assim, me fazer quase perder a cabeça a ponto de cometer uma grande e drástica besteira comigo mesmo o que faria meus pais ficarem preocupados, muitas e difíceis coisas acontecendo tão rapidamente que eu não sabia ao menos encaixar elas em um só lugar, me levanto e me dirijo até o meu banheiro no qual começo a me encarrar diante do espelho e sempre ver um completo babaca que não sabia se entender sozinho, o delicioso cheiro do produto de tinta para cabelo escorria diante de meus olhos e passavam pelos cantos de meu nariz até sentir uma gota de espuma com agua cair em meu pé, finalmente abro os olhos e vejo-me novamente no espelho a figura humana que um dia já foi alguém e agora era outro que nem se reconhecia mais, vejo um ponto azul

diante de minha cabeça cobrindo totalmente meus olhos com alguns fios de cabelos ao redor, um azul marcante, logo pude perceber meu grande e silencioso vazio estava completo por fim em minha vida mas ainda sim me deixando grandes marcas de um passado triste e infeliz.

-Rus, acorda. –Ouço uma voz me chamar e logo após dizer desesperadamente. – Você está atrasado.

Era minha mãe despertando-me para trabalhar em pleno a sexta feira, eu trabalhava em uma das maiores bibliotecas de São Paulo e eu até que gostava pois além de amar ler livros eu também gosto de organizar eles, eu gostava de me sentar ao chão daqueles corredores lotado de livros ao lado e ficar ali horas é mais horas pensando sobre tudo o que há de diferente em minha vida até que era bom pois além de encontrar uma saída para eles eu poderia ter a oportunidade de pegar alguns livros emprestados para passar madrugadas da minha vida lendo, caminhando novamente por aqueles corredores encontra meus pares de tênis que minha mãe havia colocando para lavar semana passada e então pego rapidamente sem menos nem pensar em o que fazer e entro em meu quarto, meu quarto tinha 3 espelhos no qual eu usava eles para pensar sobre a vida é corrigir detalhes em minha vida que não dão certo.

Novamente vejo o detalhe dos fios caírem por meio de meus olhos e por fim notar minha grande mudança, o que daria pintar o cabelo de azul sendo que nada na vida voltaria ao normal? Do que adiantaria se minha vida estaria um grande caos diante de meus pensamentos e mesmo assim estariam sóbrios em mim, Saio do quarto em estado de desesperado pois estava atrasado para pegar o ônibus que passaria em poucas horas é então fizesse eu a perder e ter que ir andando novamente, mas eu tenho que admitir que eu gostava de andar pelas ruas de São Paulo e olhar atentamente o local e ver o sol amanhecer diante dos prédios de uma avenida e fazer reflexos nas janelas até baterem no chão da rua e por fim aquecer todos que ali estão.

Após pegar minha mochila e sair do quarto percebo que novamente o ambiente de casa estava deserto, era difícil admitir que eu não gostava de ficar sozinho naquela casa durante o final de semana todo e não ter mais a companhia de meus novos amigos, minha sala ainda estava arrumada e eu pude sentir o cheiro delicioso e satisfatório vindo direto da cozinha e eu nem precisava dizer quem estava na cozinha, pego minhas chaves e então dou um belo de um grito sem ser escandaloso e aviso a minha mãe que estou saindo logo ela responde em seguida avisando novamente para mim não voltar tarde para casa e não se meter novamente em alguma se quer confusão, bato a porta e saio diante do corredor do prédio onde morava e então após vários passos demorados chego até o elevador no qual tenho que ficar esperando quase meia hora para ele se abrir após subir no andar que eu morava sem ter algum vizinho daquele prédio demorado com as compras me atrasasse por completo, havia uma fresta diante de um buraco em uma das janelas do andar onde morava que dava passagem para a luz do sol e então ao eco de uma voz que estava a ouvir na voz de SPELLES que tinha uma voz maravilhosa com uma sintonia um pouco de aventura, cansado de esperar o elevador decidi então descer as escadas que demoravam muito para a entrada principal é então sussurro um sem querer xingamento diante de meus pensamentos por estar atrasado para chegar em meu turno do dia na biblioteca, tinha esquecido de mencionar que havia um garoto que morava no mesmo prédio que o meu é que era amigo de Hadwin lembro até de ter ouvido seu nome dias atrás enquanto estava ao telefone resolvendo coisas do colégio e então escuto a voz de Hadwin ecoar pelo celular daquele garoto que tinha belos cabelos cumpridos que batiam na nos ombros de seus braços e eu não era tanto assim de reparar em detalhes específicos das pessoas mas lembro também de ter esbarrado dias atrás após a ligação no elevador e percebi

que seus olhos eram castanhos claros, grande cor que você olha é eles demonstram um sentimento de vazio e felicidade mas não pude deixar de reparar que ele mal era de conversar tanto assim, passo por ele novamente e pude ouvir o sussurrar um simples "Oi" é continuou a caminhar sem rumo como uma pessoa qualquer mas pude ver que ele havia ter esperado minha resposta mas naquele tempo em que eu estava descendo as escadas correndo no máximo que eu podia não pude o corresponder com um mero "bom dia" ou até um mero simples "Oi" e eu meio que me sentia mal por não ter respondido.

Chego enfim a porta principal do prédio onde morava e começo a caminhar pois havia visto que já tinha passado a hora do ônibus ter passado por essa redondeza onde morava então o jeito era optar para andar até a biblioteca que não era muito longe daqui mas mesmo assim eu gostava de pegar ônibus, um pouco mais distante de onde morava passei por um bairro onde as casas eram totalmente estilo retro comecei a olhar atentamente o local e ver que a vizinhança tinha casas cor azul que davam um ar mais de liberdade a vizinhança e com as flores ao redor das casas um ar de paz e amor, venho enfim em meu local de trabalho e assim que entro dirijo-me até a mesa de minha chefe e aviso em tom de vergonha que havia chegado atrasado por motivos de horário é logo ela olha para mim dá um sorriso amarelo e diz que isso era normal, uma sensação de alívio se preenche em meu corpo e deixa minha mente mais tranquila e assim então eu deixar minha mochila em meu armário e ir rapidamente organização as prateleiras ou até mesmo ajudar alguém que esteja perdido por ali com dificuldades de achar um livro de seu interesse, sentado no chão organizando as prateleiras que estavam um pouco mais a baixo de mim posso ouvir atentamente a voz de Lana del rey ecoar pelos corredores e salas daquele ambiente e ao lembrar da tradução da música comecei a passar a mão em meu cabelo e pensei, "estou fazendo o correto?" Devo mudar não de minha aparência, mas minhas atitudes e pensamentos que haviam em minha mente é que me deixavam para baixo com tom de tristeza e imaginar que isso seria um grande desafio, largo um dos livros que estava a organizar no canto da prateleira é fecho os olhos e começo a cantar um pouco em tom normal de sempre que canto quando estou com vergonha de algum qualquer estar ouvindo, mas o que era normal para mim e eu meio que nem ligava mais.

Vejo um vulto passar por uma das estantes a minha frente que tinha uma brecha que dava acesso também ao outro lado da prateleira com alguns outros livros, olho para o lado e não vejo absolutamente nada e então me sento novamente e vejo dois pares de tênis em pé e logo me levanto continuado ainda a cantar e vejo através de uma livros, parece que alguém estava precisando de ajuda para encontrar algum livro do interesse dela então larguei o que estava fazendo e sai daquele corredor e passei para o outro, uma grande surpresa havia ali, era ele o amigo no qual havia mencionado de Had, estava ali não sei por qual motivo mas parecia muito confuso então cutuco seu ombro e então digo.

-Olá, em que posso ajudar você? -Digo assim franzindo a testa a espera de uma resposta.

-Eu estava atrás de um livro de música não sei bem como ele se chama mas lembro bem da capa. -Logo diz ele então passando a mão no cabelo e mantendo por alguns minutos em sua cabeça enquanto dá um sorriso amarelo. - Aliás prazer me chamo James.

-Amigo de Hadwin - dou um riso entre a fala. - Eu sei bem quem é você, ah é me desculpe por não ter o respondido naquela hora na escada.

-Relaxa eu entendo que você estava atrasado -me interrompe assim começando sua fala em meio a de minha explicação.

Ficamos ali horas e horas conversando e até que no final ele nem quis mais saber do livro que procurava e começou a me ajudar a organizar as prateleiras na qual não havia terminado, eu até que estava gostando dele ele parecia uma pessoa muito legal e eu pensava no que ainda poderia haver depois daqui com essa conversa.

Dois A caminhada até o ponto onde eu pegava o ônibus era longa é eu já poderia avistar um dos que passava por perto de onde eu morava parado esperando todos embarcarem, eu estava tão concentrado conversando com James que nem ao menos tinha percebido que havia perdido o primeiro ônibus e então eu o encaro e digo diante de meus pensamentos o que eu queria insinuar “uau acho que perdemos nosso ônibus de volta para casa não é mesmo? ” Sorte que James estava encarando seu celular nesse exato momento se distraindo em uma conversa com alguém de não meu interesse, as ruas de são Paulo pareciam ser um pouco tão quietas para algumas pessoas claro que tem muito barulho mas nada como retirar meus fones de meu bolso e assim ligar em uma música aleatória qualquer que com certeza eu irei gostar de qualquer maneira é ficar ali sentado me vendo diante de uma posa d’água e aos poucos muitos e vários pensamentos surgirem em minha mente como um flashback e eu só saber encarar aquilo como uma dificuldade e começar a me perguntar o porquê de estar pensando aquilo, após diversas horas naquele ponto havia percebido que James tinha cochilado um pouco em pé enquanto esperávamos o ônibus juntos de volta para a casa, finalmente meu caminho de volta ao meu lar chega e eu posso fechar os olhos e dar um belo de um suspiro e em minha mente dizer “finalmente vou descansar em paz.” Dou um tapa fraco no ombro de James e em meio a esse ritmo começo o acordar de vagar sem ser agressivo ou algo do tipo, entramos no ônibus e então partimos de volta ao nosso lar, chego em poucas horas mais ou menos dependendo do transito que poderia ter nas ruas de são Paulo, sinto uma vibração vinda de um de meus bolsos onde meu celular estava enquanto meus fones estavam a ar aberto pendurados em meu pescoço e ligados a meus ouvidos, retiro do bolso é abro a tela inicial para ver o motivo da vibração ter acontecido e então vejo que era uma mensagem de Hadwin e assim abro a mensagem e então leio o que estava escrito.

@Hadwin diz: Oi, Rus, você está em casa?

Eu (Rusty): Oi, então eu acabei de sair do trabalho estou dentro do ônibus com James.

@Hadwin diz: Nossa, o James tinha me dito que iria mesmo aonde você trabalhava atrás de um livro para uma prova que ele teria que fazer, mas ok, vou ficar na calçada esperando vocês.

Eu (Rusty): Ok, já estamos quase chegando aliás, me encontre no ponto de ônibus que tem perto daí se quiser.

Encerro então minha mensagem com ele visualizando ela e então ficando off-line para mim, acho que eu meio que estava um pouco surpreso por Hadwin me chamar pois geralmente quem o chama sou eu, mas desta vez foi meio que diferente, James havia me feito várias perguntas sobre Hilary após ter visto uma de suas fotos no grupo que estamos e eu meio que já sabia aonde James queria chegar então disse.

-Você está gostando dela, eu já sei. – Digo então olhando para ele a espera de ver uma reação.

-É.. Uau como sabia que era isso que eu queria dizer? –Diz ele com uma expressão de assustado com a revelação que eu havia descoberto. –Quero dizer, eu meio que comecei a sentir algo por ela sabe, não sei explicar bem.

-Eu entendo relaxa, eu já passei por isso. –Termino o assunto em meio de tensão ao notar que havíamos chegado ao nosso local.

Desço é assim que as portas se abrem Had estava sentado com seus fones no ouvido e logo percebo a sombra de James atrás de mim e um sorriso amarelo surge no rosto de Had, ele levanta e assim eu posso o cumprimentar direito, não gosto de apertos de mão e Hadwin sabia disso mais do que ninguém e então ele não ligava por um homem como eu o abraçar até porque ele era um de meus melhores amigos e sabia sobre todos os meus segredos e confiava em mim para contar os dele, caminhamos até minha casa onde havia mencionado que eu estava cansado para caramba por passar meu dia arrumando prateleiras, se não fosse pelo James ter aparecido naquela hora e me ajudado eu nunca teria acabado.

-Rus, porque demorou tanto? -Pergunta Hadwin com um olhar de desafiador. -É James também, porque demorou tanto? Na verdade, porque os dois demoraram?

-Meu caro amigo nós perdemos dois ônibus e James estava sentado dormindo em pé que não sei como ele consegue. -Digo andando em direção ao apartamento onde morava. -É outra eu estava cheio de coisas para fazer e se não fosse por James eu nunca teria acabado.

Hadwin não gostava de ver eu demorar para eu ou algum amigo nosso chegar em casa tarde e naquela hora já passava das meia noite e meia e Ash também estava preocupada mas eu já havia avisado ao grupo que eu iria passar o dia fora pois estaria trabalhando mas parece que ninguém leu minha mensagem de aviso, eu não era de chegar tarde em casa na verdade eu nunca gostei de chegar tarde sabe mas quando era dia de trabalho e eu demorava um pouco pois teria que fechar o estabelecimento para não haver roubo depois e após tudo isso esperar meia hora um ônibus chegar para finalmente pisar os pés em minha humilde casa e me jogar em minha deliciosa cama mas lembrar que teria que acordar no outro dia para ir ao colégio, vida de adolescente não era fácil para mim e eu me atrapalhava por tudo na verdade me distraia facilmente e era meio que algo normal de acontecer comigo.

-Está bom né, fazer o que eu meio que só estava preocupado com você. -Diz após ficar cabeça cabisbaixa.

Hadwin e eu já havia dito antes que éramos melhores amigos e que um se preocupa com o outro em qualquer sentido.

-Desculpa ter sido grosso, acabei recebendo uma mensagem no ponto de ônibus que acabou comigo e também porque eu estou tão exausto de tanto trabalhar. -Digo parando em meio do caminho e olhando para ele.

-O que aconteceu? Porque parou? -Pergunta franzindo as sobrancelhas.

Em meio a tanto desgosto que eu passo eu me sinto na obrigação de dar um abraço nele como desculpa por ter sido ignorante, eu não gostava de ser chato e arrogante assim com quase ninguém e aos poucos que eu iria me aproximando de Hadwin logo percebi que ele já estava me abraçando e enfim pude dizer a ele um simples “desculpe-me” e continuar nossa trajetória até nossas casas após um momento estranho de frieza minha que James não havia entendido nada pois estava com seus fones de ouvido, entro em meu apartamento sem fazer muito barulho pois já sabia que meus pais estavam dormindo e então abro uma boa parte de passagem para os garotos entrarem e então os guiar até meu quarto.

-Por favor não tropecem em absolutamente nada pois meus pais ainda estão dormindo. –Digo em sussurros me virando e olhando para eles.

Acho que não tinha adiantado falar isso pois foi só eu me virar para continuar então meu caminho até o quarto que eu esbarro sem querer em um relógio que ficava em cima de uma mesa de vidro bem ao meio da sala de entrada ao lado da porta. Sinto um grande sentimento de medo invadir meu corpo e já imaginando o grito de minha mãe desesperada perguntando possivelmente “quem era” com medo de ser um ladrão mas por minha grande e pura sorte o sono deles dois eram pesados igual ao peso de uma bigorna e assim que esperei um pouco tudo se acalmar para finalmente então continuar minha caminhada pelos corredores de minha casa a meu quarto, novamente memorias voltam a minha cabeça me deixando um pouco para baixo mas mesmo assim não deixando com que os garotos percebam principalmente Hadwin decidi então ignorar aquela situação novamente e continuar minha caminhada. Após chegar em meu quarto jogo minha mochila no canto da cama e me atiro deitando olhando para o teto onde havia várias estrelas que brilhavam no escuro, como já disse antes as estrelas não mechem apenas comigo, mas com Hadwin também e eu poderia passar a noite inteira ali perdido nas estrelas pensando em muita coisa que não me cabiam a seguir sempre mas tentar ao menos achar uma solução para saber resolver. Havia feito um convite a James e Hadwin para eles dormirem aqui essa noite é amanhã irmos juntos para o colégio, logo os dois deram um pequeno pulo de alegria em seguida com um breve “sim” concordando com a minha ideia, em poucas horas estaríamos acordados logo cedo como de costume para seguirmos mais um dia de luta no colégio que quase ninguém estava tão pouco animado para ir.

Hadwin deitasse no chão em cima do saco de dormir que eu havia comprado para um acampamento que eu teria ido é deixado como lembrança, e então começa a olhar para meu teto onde estava as estrelas e logo mais que eu dou apenas uma piscada e viro para o lado percebo que ele havia caído no sono enquanto James estava ainda deitado na cama de baixo que havia em minha cama, não saberia explicar direito mas minha cama tinha outra cama abaixo dela que puxava tipo um sofá cama só que mais cumprido e espaçoso, James também havia pego no sono e enquanto eu estava só ali deitado olhando obviamente para o teto

quando dou conta estava em pranto chorando é então rapidamente me levanto sem acordar os dois e corro para meu banheiro é fecho a porta mas mesmo assim ainda deixando uma pequena boa parte aberta de raspão o que fazia com que uma luz enorme preenchesse o quarto a ponto de fazer Hadwin acordar total. Não gostava de chorar perto de ninguém, mas não pude me conter enquanto escorregava minhas costas diante a parede e assim me encolhendo apoiando minha cabeça entre meus joelhos e ali chorar até a última gosta que me sobrasse.

-Rus –Ouço a voz de Had é então fico apenas calado não conseguindo responder. –Eu sei que é você que está chorando. –Diz então abrindo a porta de fininho e entrando pronta para a fechar.

-Há sempre uma pessoa para lhe consolar nos momentos piores da vida, você é uma delas Hadwin? –Digo soluçando levantando a cabeça é olhando para o espelho.