Especial 52 Anos de Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista

32 | Especial: 52 anos

21 de marรงo de 2017

Região possui importantes patrimônios ecológicos Divulgação

A

o lado da Serra do Japi, a Serra do Mursa em Várzea Paulista é considerada atualmente um dos grandes patrimônios e tesouros ecológicos da região. Integrante do conjunto Serra dos Cristais, a Serra do Mursa é muito rica no que diz respeito a sua fauna e flora.

Lugar ideal para quem curte uma caminhada ao ar livre, respirando o ar puro, a serra é reduto de esportistas radicais, que praticam downhill, paraglyder, trilhas, entre outras aventuras. Para chegar, basta seguir pela estrada do Mursa, sentido da região leste do município.

A Serra do Mursa tem sua elegante topografia destoando da horizontalidade de Várzea Paulista e é conhecida também pelo nome de ‘Morro do Elefante’.

O Mursa é uma elevação que alcança quase 1080m que, vencidos atra-

2 | Especial: 52 anos

A VERDADE REGIONAL

Caderno especial do Jornal A Verdade que circula nas cidades de Várzea Paulista, Jundiaí, Campo Limpo Paulista e Jarinu. www.jvregional.com

Fundado em 2004 por

Ernesto Francisco Musselli Administrador Gabriel Felipe Musselli

Serra do Mursa é um importante patrimônio natural que dá beleza à região

vés de vigorosa caminhada, descortinam uma bela panorâmica desta região sul de Jundiaí.

Proteção ambiental Atualmente o maior desafio é garantir a sua preservação e para isso existem movimentos para que seja aumentadas as áreas de proteção ambiental.

Tanto que a prefeitura de Várzea

Paulista enviou recentemente à Câmara Municipal, um projeto de lei que ampliará as dimensões atuais da macrozona de proteção ambiental aumentando, a zona de proteção natural e recursos hídricos da região do Mursa. O principal impacto da medida deve ser o de proibir daqui por diante a liberação de novos loteamentos na região.

Serra dos Cristais Localizado entres as cidades de Varzea Paulista, Campo Limpo Paulista e Jundiaí. Local perfeito para a prática de caminhada, trilha, trekking, etc.

A vista paradisíaca, o ambiente tem uma grande área preservada de mata atlântica, com riachos e cachoeiras de água límpida.

Jornalista responsável Marcos Nascimento (Mtb 25.518) Departamento Comercial Nilsen Carneiro

A padroeira Nossa Sra. do Rosário

O

dia da padroeira é comemorado em 7 de outubro. A Lei Municipal n.º 583/77 criou o dia dedicado a santa e às festividades alusivas à Nossa Senhora do Rosário.

Origem A origem da devoção à santa é muito antiga, mas sua

propagação tomou impulso com São Domingos de Gusmão que fez do Rosário sua poderosa arma para combater a heresia dos albingenses, isto no início do século XIII, onde a tal heresia crescia vertiginosamente na França.

Fundou a ordem dominicana e por sua intensa propagação e devoção, a Igreja lhe confe-

riu o título de “Apóstolo do Santo Rosário”. Existem, inclusive, certas versões históricas que afirmam ter Nossa Senhora aparecido a São Domingos segurando o Menino Jesus no colo e oferecendolhe o santo Rosário, e cuja propagação e divulgação teria tomado impulso por pedido pessoal de Maria Santíssima.

Projeto gráfico Ramon Orsini

O jornal A Verdade Regional não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados assim como matérias produzidas por assessorias de imprensa, devidamente identificadas, e deixa claro que esses não representam, necessariamente, o pensamento da direção.

“O Senhor é meu pastor: nada me faltará”

Rua Humaitá, nº 162 – Vila Santa Terezinha – Várzea Paulista-SP – CEP: 13.220-120 Redação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .redacao@jvregional.com.br Atendimento ao cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .atendimento@jvregional.com.br Departamento Comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .comercial@jvregional.com.br Departamento Financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .financeiro@jvregional.com.br Arte-final e design gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .artefinal@jvregional.com.br

Fone: (11) 4606-3822 / (11) 4595-2542 / (11) 99928-1617

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

31

Liderança e política marcam a trajetória da família Lorenti fotos: Divulgação

T

endo como seu grande legado, a união de seus integrantes, a família Lorenti é uma das mais tradicionais de Várzea Paulista, que nos últimos 47 anos, tem se dedicado a investir no crescimento e desenvolvimento espiritual, político e empresarial da cidade.

Liderança religiosa A história da família Lorenti em Várzea Paulista começou na década de 1970 com a chegada dos avós Antônio Lorenti e Maria Pansarini. “Ele era pastor e veio com a missão de fundar a primeira igreja da Assembleia de Deus de Várzea Paulista e que mais tarde veio a ser a matriz regional”, conta o empresário Marcos Lorenti, Marquinhos da ITNEROL, observando que, com eles, vieram os 11 filhos.

Sargento Lorenti com a esposa, Dona Maria Nazaré

Política Dois destes filhos, o mais velho, José Lorenti Neto (Sargento Lorenti) e Josue Lorenti trilharam o caminho da política. “Primeiramente, o meu pai, que era sargento do Exército, em 1988 lançou candidatura a vereador. Eleito, teve como marca de seu mandato, o projeto de lei que criou a

Guarda Municipal (1990/1991).

“Ele trouxe a Ciretran para Várzea e também a Delegacia da Mulher”, conta. “Depois ele foi comandante da GM por 7 anos, candidato a vice-prefeito à época”, salientou Marquinhos, observando que futuramente viria a ser o primeiro comandante da GM Varzina considerado o me-

Família Lorenti: Daniel, Luiz Carlos, Joab, Joel, Josué, Marcos, Cida, José, Ivone e Moiséis

lhor comandante que a corporação já teve até os dias de hoje.

Em seguida, observa o empresário, foi o tio Josué Lorenti que foi vereador por dois mandatos e

teve como destaque no mandato a criação do Projeto de Lei Nº 2063/2003 que institui no Município o ‘Dia do Guarda Municipal’.

“Tanto o meu pai, quanto o meu

tio mostram que a política está no sangue da família, o que me anima a dizer que tenho, sim, pretensões políticas no futuro”, salientou Marquinhos.

Empreendedorismo apoiando o desenvolvimento da cidade Com o avô líder religioso, o pai e o tio na carreira política, a família Lorenti na década de 90 investiu no setor empresarial no ramo do transporte turístico. Em 1994 nascia a ITNEROL. “Foi quando o meu pai e o Joab compraram nosso primeiro ônibus e, como todo início de empresa, comecei como ajudante geral, fazendo de tudo um pouco: lavando ônibus, trocando pneus. Para trocar o pneu era só o cambão, o macaco e muita força”, conta Marquinhos, destacando que a empresa ficava na Rua São Paulo, onde é hoje a escola municipal. “São histórias que marcam a vida da gente”, frisou.

O empresário salienta, ainda, que após alguns anos

a empresa foi crescendo e se mantendo como empresa familiar até 2006. “Em 2007 assumi a diretoria da ITNEROL ao comprar a parte de meu pai e do meu tio Joab. Mudei a forma administrativa, pois, a minha visão era mais empreendedora. Antes tínhamos 11 ônibus e hoje, já são 50, aumentando inclusive seu faturamento”, argumenta Marquinhos.

Para ele, a busca constante pela excelência e qualidade têm sido fundamental para o crescimento da empresa. “Renovação da frota e a busca pela qualidade no atendimento são constantes.

Assim como a qualificação dos profissionais que atuam na empresa. Tanto que no ano passado conseguimos o certificado ISO 9001/2008, que é uma certificação de qualidade. Claro que tenho que agradecer a

Em 1994, nascia a Itnerol com os primeiro ônibus

30 | Especial: 52 anos

meus pais e tios que fizeram parte da empresa no passado e se não fossem eles, não estaria aqui hoje. E esta questão de família está muito presente entre nós”, pontuou.

Pretensões políticas Como a política está no sangue da família Lorenti, Marquinhos falou de suas pretensões futuras. “Tenho sim, pretensões políticas para daqui alguns anos.

O espírito de liderança de minha família, bem como o político já vem de muitos anos e hoje com três filhos, já ensino a eles, este caminho da liderança e a tendência é que alguns deles trilhem este caminho e possa até me suceder na empresa e que sejam melhores do que eu. Vou dar todo o suporte para que eles possam ser melhores, sem qualquer pressão”, salientou.

Marquinhos reforçou que o nome da família Lorenti faz parte de Várzea Paulista e que vem ajudando a construir e desenvolver o município em vários setores. “E o legado que queremos deixar é de uma família unida, pois, quem tem família tem tudo. E este é o nosso lema”, frisou.

Além disso, ele enfatizou que a família acreditou e está crescendo junto com a cidade e, mesmo diante das dificuldades que todo município tem, está investindo no município. “Mesmo assim procuramos investir. A maioria de minha família mora em Várzea Paulista. É onde recolho os meus impostos. Hoje, 90% dos funcionários da empresa são da cidade, ou seja, geramos emprego e renda para o município”.

Além da Empresa ITNEROL,

Primeiros sócios da empresa que contribui até hoje com a cidade

Marquinhos: competência empresarial e pretensões políticas futuras em Várzea Paulista, Marquinhos conta que também tem uma Agência de Turismo em Francisco Morato e uma filial em Campinas. Tudo graças a sua visão empresarial. “Quero trazer para a política esta visão de administração empresarial. Até porque,

sou de Várzea Paulista e do mesmo jeito que tenho me empenhado para fazer com que minha empresa cresça, quero ter uma oportunidade futura na política. Este é o meu objetivo”, finalizou o empresário Marquinhos da ITNEROL.

Renovação da frota e qualidade dos serviços são os diferenciais 21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

3

Atividades movimentam Várzea Paulista em seu aniversário

O

52º Aniversário de Várzea Paulista – comemorado no dia 21 de março – será marcado por uma série de eventos que já ocorrem desde sexta-feira (11), destinados a todas as famílias varzinas.

A população poderá conhecer a transformação que se inicia na Vila Real; um novo Centro Esportivo será entregue, na Vila Marajó; e a Prefeitura apoiará uma grande celebração realizada pela ACE (Associação Comercial Empresarial) da cidade. “Queremos mostrar, com essas grandes comemorações, o quanto nossa cidade tem avançado. Com os investimentos, iniciados em 2013, aos quais estamos dando prosseguimento, nossos munícipes poderão ter uma cidade cada vez melhor, para si próprios e suas famílias”, explica o prefeito Juvenal Rossi.

Asfalto e novo córrego No sábado (11) o pre-

4 | Especial: 52 anos

Espírito campolimpense é retratado em seus símbolos municipais

fotos: Divulgação

feito, junto de outras autoridades municipais, anunciou a primeira etapa das obras históricas de reurbanização da Vila Real.

Será exposto à população o cronograma dos trabalhos, que prevêem pavimentação e drenagem (sistema de escoamento de águas das chuvas) em sete vias Avenida Tanabi (trecho), Travessa Franca, Rua Jataí, Rua Franca, Rua Campo Mourão e Rua Flórida; e a canalização parcial do córrego da Rua Ilha Bela. O investimento será de R$ 3.065.169,73, por meio de um convênio da Prefeitura com o Governo Estadual. Mais informações em: http://migre.me/wdhgd.

Centro Esportivo Vila Marajó No dia 19 de março, a nova praça esportiva do bairro será entregue à população. O espaço contará com um campo de futebol, uma pista de caminhada iluminada, vestiários e um playground. O público presente na data curtirá uma grande festa, com direito a brinquedos para a criançada e atividades comemorativas. A partir das 9 horas,

Banda Sinfônica Jovem de Várzea Paulista e Coral são algumas das atrações de aniversário

ocorre a abertura oficial, com autoridades municipais. Em seguida, o agito tomará conta do local com a aula de zumba. Por fim, será realizada uma partida amistosa entre funcionários públicos.

Diversão para todos gostos No dia 21, os varzinos poderão curtir o Aniversário de Várzea Paulista, com atrações diversas, na Praça CEUS (Centro de Artes e Esportes Unificados), a partir das 14 horas.

Programação

Hino

Ação cultural 14 às 17 horas - Biblioteca: ação do projeto “Livros Fantasma” – distribuição de revistas, fanzines, fotografias, entre outras manifestações artísticas ou intelectuais;

Letra e música: Claudinei de Souza

Praça CEU 14h10: orquestra de violeiros Flor de Várzea; 14h40: show solo de Ademir Rezende; 15h00: bateria do bloco de carnaval Os Cornetas; 15h30: apresentação de catira; 16h00: grupo Araúna (música, dança e poesias populares); 16h20: dança do ventre; 16h40: companhia de dança Rayssa Francesconi; 17h00: Banda Sinfônica Jovem de Várzea Paulista e coral Várzea Encanto; Entre essas atrações, haverá sorteio de brindes.

Atrações para a criançada 15h00 às 20h00: brinquedos infláveis, pipoca e algodão doce; Programação noturna – a partir das 18 horas Jana Santos; Jean Marcos & Juliano; Santa Fé & Cristiano; Ato cívico, com prefeito e outras autoridades municipais; Giovanna Vanpesi (cantora do Raul Gil); Paula Dias; Kaique & Felipe; Grande queima de fogos.

Shows com vários nomes da música regional marcam a data

Como chegar A Praça CEU está na Rua João Póvoa, s/n – Jardim do Lar.

21 de março de 2017

I Várzea campesina de um mil e oitocentos De vales tão lindos, relatos de um tempo Que uma ferrovia que ingleses fariam Progressos trariam a este lugar.

E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento, oh, Várzea Paulista Nossos corações sua história conquista II Pólo produtor, referência industrial Cidade das orquídeas, orgulho nacional Da singela cultura em cada cidadão Pois somos varzinos de amor e coração E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Final Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento de suas conquistas Estarei contigo, oh, Várzea Paulista.

21 de março de 2017

E

stes símbolos, com vários significados heráldicos, foram oficializado, juntamente com a bandeira e o hino, através da Lei Municipal de nº 264, de 29 de março de 1971. O escudo utilizado para representar o brasão de armas de Campo Limpo Paulista, foi do estilo introduzido em Portugal, por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira junto aos colonizadores.

A coroa mural, símbolo universal dos brasões de domínio é prateada com seis torres, das quais quatro são visíveis no desenho, classificando a cidade como sede de município. A prata é o símbolo de paz, trabalho, amizade, prosperidade, pureza e religiosidade. As engrenagens, colocadas no centro do brasão, registram o parque industrial liderado pela Krupp. Os dois eucaliptos, lembram as áreas verdes, sendo que a ponta verde que aparece entre as duas espécies,

registra a formação montanhosa do município, lembrando a Serra dos Cristais e a de Botujuru, além do Pico do Mursa com toda sua altura, simbolizado pela elevação abaixo da engrenagem maior. O verde é símbolo de civilidade, cortesia, alegria e abundância. A faixa prateada representa o rio Jundiaí. A locomotiva lembra o importante entroncamento ferroviário de outrora, constituído da Estrada de Ferro Bragantina e da São Paulo Railway Company, atual CPTM, responsável pelo surgimento do povoado, que inicialmente foi constituído unicamente por ferroviários. A cor vermelha, simboliza sabedoria, moderação, austeridade e honestidade.

Em ambos os lados exteriores vislumbram-se videiras, que representam a região jundiaiense, de onde Campo Limpo foi desmembrado. No listel, aparece o nome do município de Campo Limpo Paulista, ladeado pelos

Divulgação

A bandeira, assim como os dois outros símbolos, o hino e o brasão, foram oficializados em 1971

anos 1953 data em que passou a distrito, e 1964 quando de sua emancipação política.

Bandeira A bandeira, assim como os dois outros símbolos, o hino e o brasão, foram oficializados através da Lei Municipal no. 264, de 29 de março de 1971. O seu for-

mato e características são definidos no art. 6º e no parágrafo 1º, da referida lei. A bandeira Municipal de Campo Limpo Paulista é de autoria do heraldista Aricinoé Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldica Municipalista. O estilo da bandeira obedece à tradição heráldica portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras;

as bandeiras municipais devem obedecer aos estilos oitavados, sextavados, esquartelados ou terciados, tendo por cores, as mesmas constantes do campo do escudo do Brasão, sendo este, aplicado em uma figura geométrica na bandeira, firmado ao centro ou na tralha.

Especial: 52 anos

|

29

Várzea: contatos com prefeito e vereadores tem sido fundamentais

Com o min. Imbassahy, Miguel mantém contato para obtenção de verbas

Campo Limpo: deputado tem mantido articulação com lideranças locais

Em dois anos, Miguel Haddad consegue R$ 4,8 milhões em emendas para Várzea e Campo Limpo Paulista

“F

az parte do meu trabalho, em Brasília, liberar recursos federais para cidades da região", diz deputado, que também parabeniza os municípios.

Em seus primeiros dois anos representando a nossa região na Câmara Federal, em Brasília, o deputado federal Miguel Haddad apresentou 66 emendas, sendo 34 em 2015 e 32 em 2016, todas visando a liberação de

28 | Especial: 52 anos

recursos federais para as cidades da região, como Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, além de outras localidades. Além disso, agendou reuniões de prefeitos e representantes de entidades desses municípios com ministros e autoridades do Governo Temer, estabelecendo um diálogo constante e produtivo entre a administração pública federal e lideranças locais.

Boa parte desses recursos já foi liberada para atender as demandas de infraestrutura urbana

e saúde de Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, totalizando R$ 2,7 milhões e R$ 2,1 milhões, respectivamente. Houve, ainda, obtenção de verbas para a região, como R$ 100 mil para a aquisição de equipamentos de saúde em Louveira, R$ 60 mil para reforma e ampliação de UBS em Cabreúva, R$ 296 mil para a infraestrutura de Cajamar e R$ 269 mil para aquisição de equipamentos e materiais permanentes em Unidade de Atenção Especializada de Saúde em

Franco da Rocha, entre outros encaminhamentos.

Segundo Miguel, as emendas conquistadas são uma etapa da atividade parlamentar. "Faz parte do meu trabalho, como representante da região, organizar essa ponte entre os municípios, entidades sociais e representantes do Governo Temer. Devemos, é claro, pensar no Brasil como um todo. Para isso temos aprovado as reformas que estão começando a tirar o Brasil da crise. Mas atender as populações

locais é um trabalho de formiguinha, pois dependemos de agendamentos e de estar atentos quanto aos objetivos dos programas federais que podem atender as demandas desses municípios.”

O deputado ainda aponta que as demandas são relacionadas às áreas mais essenciais.

"Muitos dos problemas que os moradores enfrentam são comuns, principalmente nas áreas de saúde, saneamento e até mesmo segurança e emprego. Ao

atender necessidades locais, estamos criando condições para que as cidades, em seu conjunto, possam proporcionar melhores condições de vida para a população da região como um todo."

Nesta semana especial, em que Várzea e Campo Limpo comemoram 52 anos, o deputado reforça seu compromisso com os municípios. "São cidades que têm o meu carinho. Deixo meus parabéns e reitero que continuarei buscando recursos para as necessidades da população."

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

5

Várzea Paulista: desenvolvimento a partir da via férrea

H

oje com uma população estimada em 117.772 mil pessoas, segundo a projeção do IBGE em 2015, mas que já beira os 120 mil, o município de Várzea Paulista é uma das cidades que compõe a Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ) e a exemplo de outras cidades da região, tem seu desenvolvimento iniciado em 1867, quando os ingleses construíram a estrada de ferro que liga Santos a Jundiaí.

Sua área territorial é de apenas 35,120 km², e com a atual população faz de Várzea, uma das mais populosas com uma densidade demográfica de 3.049,14 hab/km², acarretando muitos problemas de ordem estrutural. Apesar disso, Várzea ocupa a 169ª posição no Brasil com 0,759 no índice de Desenvolvimento Humano (IDH 2013), um valor considerado alto em relação a muitos municípios seme-

6 | Especial: 52 anos

lhantes e que vem melhorando a cada ano.

História A estrada passava por uma várzea campesina, com um saliente acidente geográfico e as águas cristalinas do rio Jundiaí.

O local começou a ser povoado dezenove anos depois da inauguração desse trecho ferroviário, no final do século XIX, mais precisamente em 1886, sendo que o primeiro morador varzino foi Isaac de Souza Galvão, que montou a primeira olaria do local. Economicamente o município teve uma importante participação no ciclo do café, que acabou com a intensa geada de 1878.

A empresa franco-ítalosuíça Societé des Distilheiries Brasiliennes instalou uma destilaria de álcool em terras varzinas e viveu tempos prósperos até 1888, quando finalmente foi abolida a escravidão. Em 1891 foi inaugurada a Estação Ferroviária, com arquitetura e materiais ingleses. Em agosto de 1956, o Cartório Civil teve seus livros liberados para assenta-

mentos. O nome do distrito era Secundino Veiga, em homenagem ao jornalista que morreu na época. O primeiro registro de nascimento foi realizado em 14 de agosto de 1956. O primeiro casamento foi realizado em 5 de setembro do mesmo ano.

O cartório substituiu a denominação de Secundino Veiga para Distrito de Várzea, em alusão ao terreno ribeirinho, baixo e plano, situado às margens de um rio. Várzea ainda era distrito de Jundiaí quando Antenor Fonseca foi eleito vereador, representando-a na Câmara Municipal de Jundiaí, de 1960 a 1963.

Em 1964, um grupo de varzinos, formado por Francisco de Assis Andrade, João Aprillanti, Armando Pastre, Victorino Vieira Santana, Antenor Fonseca, Benjamin de Castro Fagundes, Milton Lebrão, Otávio Félix e Farid Feres Sada se reuniu para requerer a emancipação político-administrativa do local. A Assembléia Legislativa de São Paulo deu início ao movimento de emancipação por meio da lei estadual 5820.

Divulgação

Japoneses contribuíram com o desenvolvimento da região

A

A exemplo de outras cidades da região, a ferrovia foi a ‘mola mestra’ do desenvolvimento

No dia 21 de março de 1965 o bairro foi elevado a município de Várzea Paulista. O Paulista no nome da cidade surgiu como identificador de mais uma conquista dos bandeirantes.

A boa localização junto à estrada de ferro e o pioneirismo econômico renderam à Várzea Paulista uma situação

privilegiada em relação à quantidade de indústrias instaladas.

A partir da emancipação e até aproximadamente 1972, ocorre a organização da estrutura administrativa da Prefeitura recém instalada, cadastrando as propriedades imobiliárias, as fábricas e casas comerciais para o lançamento de impostos.

Também tem início o alar-

gamento de ruas e assentamento de guias e sarjetas. Com o passar do tempo, começa o serviço de saúde e a construção do primeiro conjunto habitacional, edificando dezenas de unidades no bairro da Promeca. Foram também adquiridos, através de desapropriação, os galpões do atual Paço Municipal.

21 de março de 2017

imigração japonesa no Brasil completa em 2018, 110 anos e na região, a contribuição deste povo também foi relevante. A história no país começa no dia 18 de junho de 1908, quando o navio Kasato Maru, que partiu do porto de Kobe, no Japão, atracou no porto de Santos.

Na região Na época da entrada de imigrantes japoneses, Jundiaí ainda compreendia os atuais municípios de Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Louveira e Itupeva, que foram desmembrados em 1965.

A história da imigração japonesa no país foi cheia de obstáculos e na região não foi diferente. Atraídos pelo sonho de uma vida melhor, tiveram de aprender a conviver com uma cultura diferente da sua e superar várias dificuldades, pricipalmente, o preconceito.

21 de março de 2017

Segundo relatos, os japoneses começaram a chegar na região por volta de 1920 e a sua maior contribuição foi o trabalho agrícola, quando trouxeram outras culturas para serem plantadas em várias cidades.

Atualmente são diversas famílias de imigrantes japoneses existentes na região. Muitos iriam para outras localidades, mas acabaram ficando por aqui mesmo: As famílias Ianogaido, Hamada, Nagayama e Sannomiya, entre muitas outras, pretendiam chegar em Jaraguá e estavam juntas no saudoso trem da Bragantina, mas um imprevisto mudou para sempre a história de quatro famílias. O trem quebrou em Várzea Paulista e todos acabaram permanecendo no município, depois de um convite de trabalho do coronel Eduardo Álvaro de Castro para ocupar uma área agrícola no centro da cidade.

Os japoneses começaram a chegar na região por volta de 1920 e a sua maior contribuição foi o trabalho agrícola

Nipo Associação Nipo Brasileira de Campo Limpo Paulista é uma entidade que busca resgatar a história dos japoneses da região, mas de acordo com diretor Gilberto Utida, “não há documentos de contem a história da migração japonesa em Campo Limpo e Várzea, uma vez que os documentos se perderam, mas a contribuição da comunidade nipônica para com a região foi grande em três frentes: na área dos hortifrutigranjeiros, na área comercial e na área política, com a participação de vários membros da comunidade na política local.

Especial: 52 anos

|

27

Santos a Jundiaí: ferrovia solidificou o desenvolvimento regional

É

inegável a importância da estrada de ferro de Santos a Jundiaí para o desenvolvimento de todo o Estado de São Paulo. Construída por empresa inglesa entre os anos de 1860 a 1867 e duplicada na entre os anos 18106 e 11001, foi a primeira via férrea paulista e realizou o grande feito de retirar o planalto paulista do isolamento ao vencer o desnível da Serra do Mar, inserindo, definitivamente, a então província na modernidade.

A Estrada de Ferro SantosJundiaí (EFSJ), que da sua inauguração em 1867 até ao ano de 1946 foi denominada São Paulo Railway Company (SPR), foi uma ferrovia do estado de São Paulo. Ligava o município de Santos a Jundiaí.

Em 1859, Irineu Evangelista de Souza, junto com um grupo de pessoas, convenceu o governo imperial da importância da construção de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Porto de Santos. O trecho de 800 metros de altitude e 8 quilômetros de extensão da serra do Mar era considerado

26 | Especial: 52 anos

21 de março de 2017

21 de março de 2017

impraticável; por isso, Mauá foi atrás de um dos maiores especialistas no assunto: o engenheiro ferroviário britânico James Brunlees.

Brunless veio ao Brasil e considerou o projeto viável; para executar o projeto, foi convidado Daniel Makinson Fox, engenheiro que havia acumulado experiência na construção de estradas de ferro através das montanhas do norte do País de Gales e das encostas dos Pireneus.

Fox propôs que a rota para a escalada da serra deveria ser dividida em 4 declives, tendo cada uma a inclinação de 8%.

Nesses trechos, os vagões seriam puxados por cabos de aço. No final de cada declive, seria construída uma extensão de linha de 75 metros de comprimento, chamada de "patamar", com uma inclinação de 1,3%. Em cada um desses patamares, deveria ser montada uma casa de força e uma máquina a vapor, para promover a tração dos cabos. A proposta foi aprovada por Brunless e a nova empresa foi criada: a

"São Paulo Railway Company".

No alto da serra foi implantada uma estação que serviu de acampamento para os operários, denominada de Paranapiacaba. Ela possibilitava a troca de sistema pelos trens.

A estrada foi aberta sem o auxílio de explosivos, pois o terreno era muito instável. A escavação das rochas foi feita apenas com cunhas e pregos.

Alguns cortes chegaram a 20 metros de profundidade. Para proteger o leito dos trilhos das chuvas torrenciais foram construídos paredões de alvenaria, variando de 5 a 20 metros de altura, o que consumiu 230.000 metros cúbicos de alvenaria.

A despeito de todas as dificuldades, a construção terminou 10 meses antes do tempo previsto no contrato, que era de oito anos. A "São Paulo Railway" foi aberta ao tráfego a 16 de fevereiro de 1867.

O grande volume de café transportado para o Porto de Santos fez com que em 1800 se iniciasse a construção de um novo trecho para transpo-

fotos: Divulgação

Estrada de Ferro Santos a Jundiaí tem até hoje a sua importância na região

sição da serra, paralelo ao antigo. Este trecho passou a ser conhecido como "Serra Nova", em contraposição ao pioneiro, denominado "Serra Velha".

Para essa nova estrada foi utilizado um sistema endless rope, ou "corda sem-fim".

Nesse sistema o percurso era dividido em cinco seções: em cada uma delas havia máquinas

de 1000 cv instaladas em posições subterrâneas, embora estas máquinas não ultrapassassem a potência de 951 cv. Para cada composição que subia havia uma outra composição de peso próximo ou equivalente, de modo a contrabalançar as forças de subida e descida e desta maneira, permitir às máquinas fixas, um esforço míni-

mo.

Em 1889 foram feitos os primeiros protestos contra o monopólio britânico sobre a rota do porto.

Porém, este seria mantido até o ano de 1935, quando a Estrada de Ferro Sorocabana construiu uma Linha própria entre Mairinque e Santos.

Especial: 52 anos

|

7

Olarias e industrialização foram os pilares da economia varzina

A

campina que sofreu forte influência e desenvolvimento atrelado ao ‘Ciclo do Café’, também cresceu com a chamada ‘indústria do tijolo’ e mais tarde, a industrialização propriamente dita, com a chegada de várias empresas, entre elas, a Elekeiroz.

Olarias Várzea, neste processo, cooperava com cerca de 60 olarias, suprindo o mercado consumidor de Campinas e São Paulo, com uma produção diária de 650 mil tijolos.

A vocação para o crescimento econômico de Várzea é a tônica de sua história, a exemplo da rápida expansão da olaria, indústria pioneira que conquistou grande desenvolvimento.

A iniciativa não demandava grandes investimentos, tampouco recursos técnicos, aproveitando ainda a matéria-prima

8 | Especial: 52 anos

abundante e barata na região, como o barro, que, processado e cozido, foi convertido na primeira fonte de receita do então pequeno povoado. No entanto, os fornos e caldeiras, sejam das olarias, fábricas ou ainda para uso da estrada de ferro, eram abastecidos com madeira de eucaliptos. Para tanto, as empresas iniciaram um gigantesco processo de derrubada de madeira de lei e árvores nativas para a plantação de eucaliptos e, consequentemente, a obtenção da madeira propícia para o uso nos fornos.

A ação, que ocorreu não somente em Várzea, mas em toda a região, provocou uma intensa degradação ambiental que até hoje tem reflexos negativos. O ciclo do café e o ciclo da mandioca também contribuíram muito para o desmatamento local.

Com tanta matéria-prima retirada do meio ambiente, Várzea Paulista já produzia tijolos numa escala que supria as necessidades da região, chegando a abastecer a capital

Divulgação

Antiga olaria (onde hoje é a prefeitura): atividade daquela época

paulista com seus tijolos, imprescindíveis para construção civil da época. Criaram-se mecanismos para aumentar o parque industrial, atraindo as primeiras fábricas da Várzea Paulista emancipada, como a Elekeiroz, que em 1923, adquiriu um terreno para construção de sua fábrica.

Durante todo século XX a indústria teve sua posição de destaque na formação da cidade. A primeira foi a Elekeiroz, instalada em 1923, antiga Societé des Destilleries Bresilienne, adquirida pelo paulista Luiz

de Queiroz, produzindo inseticidas, produtos farmacêuticos e fertilizantes.

A Alfred Teves, depois I.T.T., hoje Continental Automotive ATE, é líder mundial no fornecimento de sistemas de freios automotivos para montadoras, localizada em Várzea Paulista. Outro destaque é a KSB, instalada na cidade em 1957, também foram pioneiras no município.

Desenvolvimento Em 1948, foi inaugurada a Via Anhanguera, que passa a

Elekeiroz mantém a sua ‘planta’ em Várzea Paulista até hoje

contribuir ainda mais para o avanço industrial da região, incentivando a instalação de novas fábricas e atraindo um forte contingente de operários, que iriam dar condições de mão de obra a instalação de novos empreendimentos.

Elekeiroz Em 1894, a Elekeiroz S.A. teve sua origem no laboratório farmacêutico Queiroz Moura e Cia., fundado pelo farmacêutico Luiz M. Pinto de Queiroz.

Em 1909, a firma Queiroz Moura e Cia. foi transformada

em Sociedade em Comandita por Ações L. Queiroz & Cia, razão social que deu origem ao atual nome Elekeiroz e em 1910 construiu a primeira fábrica de Ácido Sulfúrico da América do Sul. Em 1912, a Companhia, já transformada em Sociedade Anônima Produtos Químicos L. Queiroz, produzia e comercializava ácidos, adubos, inseticidas, formicidas e produtos farmacêuticos. E em 1923, adquiriu o terreno em Várzea Paulista, onde hoje se encontra um dos sites de seu complexo industrial.

21 de março de 2017

Metalurgia sustenta a economia e o desenvolvimento na região

V

árzea Paulista e Campo Limpo Paulista completam 52 anos de uma história movida a máquinas e escrita por trabalhadores de vários segmentos e um deles é a metalurgia que, vem ajudando a região a se tornar um pólo industrial e de empregos para seus munícipes e toda a região.

Várzea Paulista As histórias de Várzea Paulista e da metalurgia na cidade se confundem. O município iniciou seu crescimento em função da antiga Promeca (fabricantes de tornos, maquinários também utilizado na metalurgia). A partir daí, muitas outras empresas foram chegando (como a Tevez, Sifco e KSB) e, hoje, o município tem em seu pólo industrial uma predominância de empresas do setor metalúrgico, que hoje, injeta muito dinheiro nas cidades da região e ajuda muito no seu crescimento.

Todas essas empresas são geradoras de emprego e, fora o dinheiro do salário, que é gerado a partir da produção feita no município, tem também o PPR (Pro-

21 de março de 2017

Divulgação

grama de Participação nos Resultados), que todo ano gira em torno de milhões. Tudo gerado na cidade.

Campo Limpo A cidade também tem em sua essência a metalurgia; prova é, que mais da metade da arrecadação do município vem de uma única empresa, a Thyssen Krupp, base de formação, construção e evolução da cidade.

Com a soma de outras cerca de 60 empresas - entre pequenas, médicas e grandes -, são milhares postos de trabalho em atividade hoje no município, o que ajuda a funcionar esta bela cidade de mais de 80 mil habitantes.

Amparo ao metalúrgico A chegada de tantas empresas ao longo desses mais de 50 anos vem sendo acompanhada de perto pelo sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e Região. Isso por que, a entidade investe na qualificação e requalificação deste trabalhador morador nas cidades e, claro, aquele que vem trabalhar na região. Desta forma, colaboram com o crescimento.

A chegada de tantas empresas ao longo desses 52 anos vem sendo acompanhada de perto pelo sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e Região

Luta dos trabalhadores Nesse momento econômico delicado pelo qual atravessa o país, por exemplo, a briga tem sido pela manutenção dos empregos e ainda assim por reajustes salariais. Porém, a

maior bandeira neste momento, é luta contra a PEC 287 da Reforma da Previdência e da reforma trabalhista Benefícios do sindicato Em função da falta de op-

ções de lazer ofertadas nas cidades, o sindicato oferece um clube de campo completamente estruturado, com piscina; sauna; campos de futebol de grama, de salão, e soçaite; além de área para pescaria, es-

paços culturais, e realização de shows.

O local também conta com áreas para lazer em família, como quiosques equipados com cozinha e churrasqueira.

Especial: 52 anos

|

25

24 | Especial: 52 anos

21 de marรงo de 2017

21 de marรงo de 2017

Especial: 52 anos

|

9

Várzea Paulista também possui seus símbolos municipais

É

comum para as cidades adotarem símbolos que representem a sua história, bem como produtos e até as famílias emancipadoras em seus símbolos. No caso de Várzea Paulista, a cidade possui como símbolos o Brasão de Armas, de autoria do professor Arcino Peixoto de Faria, criado em 1972. A coroa de seis torres representa o território emancipado.

Os escudetes dispostos em roquete reproduzem a armaria das famílias Galvão, Souza e Castro. O primeiro escudete homenageia o fundador Issac de Souza Galvão através de uma águia.

O segundo representa José Souza Constantino, como figura de um leão, e o terceiro eterniza Eduardo de Castro, com a figura de um cavalo marinho.

10 | Especial: 52 anos

A cor verde do campo do escudo representa honra, civilidade, cortesia, abundância, paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza religiosa. O negro das armas de Galvão simbolizam prudência, sabedoria, moderação, austeridade e firmeza de caráter.

Já o azul das armas dos Souza e dos Castros, figuram como justiça, nobreza, perseverança, zelo lealdade. A cor vermelha representa o amor pátrio, dedicação, audácia, intrepidez, coragem e valentia.

As olarias e as cerâmicas, empreendimentos fundamentais para formação do povoado, são lembradas na forma de chaminé. As engrenagens lembram o parque industrial, responsável pelos produtos e pela geração de empregos.

A Bandeira O estandarte municipal apresenta o Brasão à esquerda. A aplicação está no centro de um triângulo simbolizando a cidade.

Divulgação

Hino Letra e música: Claudinei de Souza I Várzea campesina de um mil e oitocentos De vales tão lindos, relatos de um tempo Que uma ferrovia que ingleses fariam Progressos trariam a este lugar.

E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento, oh, Várzea Paulista Nossos corações sua história conquista

Bandeira apresenta o Brasão à esquerda. A aplicação está no centro de um triângulo simbolizando a cidade

A faixa branca e a faixa vermelha representam o Poder Municipal.

Os espaços verdes lembram as propriedades rurais, que se multiplicaram em equilíbrio com a expansão urbana.

Hino Há seis anos o hino munici-

pal de Várzea Paulista foi implantado após um concurso promovido na cidade.

O metalúrgico Claudinei de Souza, na época morador do Jardim América II é o autor do Hino da cidade, escolhido em concurso promovido pelo Departamento de Arte e Cultura da secretaria

Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer em 2011.

O Hino conta da várzea campesina que começa a receber as olarias e a ferrovia, passando pelo ciclo do café, o fim da escravidão, tornando-se referência industrial e, finalmente, a Cidade das Orquídeas.

II Pólo produtor, referência industrial Cidade das orquídeas, orgulho nacional Da singela cultura em cada cidadão Pois somos varzinos de amor e coração E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Final Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento de suas conquistas Estarei contigo, oh, Várzea Paulista.

21 de março de 2017

Nossa Senhora da Piedade, a Padroeira de Várzea Paulista

E

m Várzea Paulista, Nossa Senhora da Piedade é que protege a cidade como a padroeira e é referendadada no dia 15 de setembro.

Em 1900 foi edificada a Capela Nossa Senhora da Piedade, vista como ponto referencial no município. A Paróquia era apenas uma pequena capela que ficava dentro de uma propriedade particular da família Constantino. Uma vez por mês vinha um padre para celebrar uma missa e o acontecimento era aberto para toda a comunidade. Criada em 1968, teve como seu primeiro vigário o holandês Padre Afonso Nikraque. A igreja é responsável pelas comunidades Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora Auxiliadora, Santo Antônio, Santo Expedito, Sagrado Coração de Jesus, Divina Misericórdia e Divino Espírito Santo.

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

23

Adherbal da C. Moreira (1965-68)

Joaquim T. da Silva (1968-69)

Jorge de M. Vellasco (1969-73)

Mitiharu Tanaka (1983)

Bruno João Patelli (1983-88)

22 | Especial: 52 anos

Dr. Japim de Andrade (Atual)

José R. de Assis Alcebíades P. Grandizoli (1973-77 e 1989-92) (1977-83, 1993-96 2012-16)

Luiz A. Braz (1997-00 e 2001-04)

Armando Hashimoto (2005-09 e 2009-12)

P R E F E ITOS: João Aprillanti foi o 1º prefeito de Várzea Pt a.

P R E F E I TO S : E m C a m p o L i m p o , A d h e r b a l f o i o p r i m e i r o

Em seus 52 anos de emancipação político-admistrativa, o município de Campo Limpo já teve dez chefes do Executivo,contando com o atual.

Adherbal da Costa Moreira foi o primeiro eo Dr. Japin de Andrade, o atual, eleito em 2016.

Vár zea Pau lis ta já teve 8 prefeitos na história da cidade, incluindo o primeiro prefeito João Aprillanti (1965-1968) e o atual, Juve nal Rossi, que assumiu a Prefeitura em 2013. Acompanhe a galeria de prefeitos.

João Aprillanti (1965-68)

Juvenal Rossi (de 2013 até o dia atual)

Armando Dias (1969-72)

José Roberto Aprillanti (1973-76)

José Hélio Hércules (1977-82 e 1993-96)

Clemente Manoel de Almeida (1983-88, 1997-00 e 2001-04)

Kenity Nozaki (1989-92)

Eduardo Tadeu Pereira (2005-08 e 2009-12)

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

11

Avanço tecnológico implementou crescimento de Campo Limpo

D

esde sua criação, o município de Campo Limpo Paulista tem associado à sua história, o crescimento marcado pelo avanço tecnológico como forma de crescimento.

Atualmente com uma população estimada em 80.847 (IBGE), o município de Campo Limpo Paulista tem uma história parecida com as demais vizinhas, que se emanciparam político e administrativamente, tendo como alicerce de seu desenvolvimento, a construção do leito da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), em 1867 ligando Jundiaí a Santos, Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, que hoje se integra à Rede Ferroviária Federal (RFF), para o transporte de café dos fazendeiros da zona Bragantina.

Inicialmente abrigou ferroviários e pequenos agricultores. A agricultura era voltada para hortifrutigranjeiros e extrativismo ve-

12 | Especial: 52 anos

fotos: Divulgação

getal. Havia também várias granjas, olarias, duas vinícolas e a fábrica de adubos Manah.

Nestes 52 anos de emancipação, a cidade vem evoluindo nas questões sociais e hoje possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,769, segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, considerado um índice alto e que O IDH Municipal varia de 0 a 1 considerando indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.

Novos espaços Com as sucessivas crises que a produção cafeeira teve que atravessar, principalmente na primeira metade do século XX, Campo Limpo, para sair do atoleiro da estagnação de uma agricultura decadente, baseada na monocultura, procurou encontrar novos espaços no cenário industrial e tecnológico do País, que a partir dos anos 50 teve um grande impulso, estimulado pela política do governo da época.

A instalação de grupos industriais, sólidos e tradicionais,

com a conseqüente criação de novas oportunidades de trabalho, geradoras e renda com o aparecimento de atividades comerciais paralelas.

A emancipação foi alçada à categoria de distrito do município de Jundiaí em 20 de dezembro de 1953, pela lei municipal no 2.456. Tornou-se município independente em 28 de fevereiro de 1964, pela lei estadual no.

8.092. Mas o então distrito conquistou sua independência após o movimento de emancipação, liderado pelo primeiro prefeito Adherbal da Costa Moreira.

O plebiscito que aprovou a emancipação ocorreu em 1o de dezembro de 1963, e o primeiro prefeito tomou posse em 21 de março de 1965, data oficial da fundação do município. A emancipação teve origem no descontentamento dos moradores com a administração central de Jundiaí, que não atendia convenientemente o distrito.

A origem do nome Campo Limpo é geográfica, pois os primeiros moradores vislumbraram um imenso campo limpo no local. Através da Lei Estadual nº

O município de Campo Limpo Paulista teve muitos avanços que beneficiam a população

9842, de 19/09/67, foi alterada a denominação da cidade para Campo Limpo Paulista, de maneira a não confundir com o bairro do mesmo nome, na capital.

A comissão executiva do movimento de emancipação teve como presidente Adherbal da Costa Moreira e como presidente de honra o General Aldévio Barbosa de Lemos. A primeira legislatura teve como prefeito Adherbal da Costa Moreira e vice Joaquim Tavares da Silva.

Pequenos agricultores tiveram um papel importante no desenvolvimento

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

21

Indústrias alavancaram o desenvolvimento Campolimpense

C

om o fim da Segunda Guerra Mundial, que se deu em 1945, começou no Brasil a se esboçar aquela tendência que mirava a uma política de industrialização, que iria subverter desde as bases a mentalidade que, até aquele momento, tinha se alicerçado prevalentemente na agricultura e na exportação de matériasprimas e produtos naturais.

Campo Limpo, então apenas um bairro de Jundiaí, por sua posição geográfica, que integrava duas estradas de ferro (Santos-Jundiaí e Bragantina) e por sua proximidade de uma moderna rodovia (Anhanguera), mesmo não podendo oferecer uma estrutura de serviços satisfatória, começou a despertar o interesse de grupos industriais, por ter grandes áreas à disposição para a instalação de complexos fabris.

Fábrica de Fogos Dois Anões Foi justamente no período de 1946 que a Loja da China, um importante e tradicional estabelecimento comercial da Capital, resolveu instalar em Campo Limpo

20 | Especial: 52 anos

21 de março de 2017

21 de março de 2017

fotos: Divulgação

(Botujuru - Vila Ipê), a "Fábrica de Fogos Dois Anões". Mesmo não constituindo um complexo industrial de grandes proporções, a Dois Anões representou a primeira indústria a se estabelecer na cidade, onde funcionou durante 17 anos, sendo por fim desativada em 1963.

Manah Fertilizantes Em 1951 a Manah Fertilizantes, uma empresa de proporções bem maiores que a Dois Anões, resolveu se instalar em Campo Limpo com uma fábrica no terreno onde ficavam os antigos galpões para estocagem de café, que pertenciam ao Governo Estadual, ao qual era pago um aluguel para a sua utilização.

Em seguida, com a venda deste terreno para a Krupp, que em 1958 aí iniciava a construção do seu estabelecimento industrial, a Manah teve que mudar-se para uma área pertencente a Manoel Tavares da Silva, onde ainda hoje podem ser vistos os esqueletos das instalações que foram abandonadas em 1978, quando a empresa se transferiu para Cubatão.

Krupp As boas relações Brasil Krupp datam de 1837, quando foi despachado pela empresa o seu primeiro pedido transoceânico: 2 cilindros entalhados para a cunhagem de moedas.

O estabelecimento e o cultivo das relações eram para Alfried Krupp (1812-1887) de importância fundamental para as parcerias comerciais. Desde 1859, ele se correspondia regularmente com o imperador D. Pedro II, que realizou várias visitas a Essen, sede da empresa. Um colaboracionista daquela época recordava: "O imperador do Brasil muitas vezes andava sozinho pelas oficinas, buscando informações aqui e ali com os operários.

Ele subia a enorme chaminé e a torre d'água, visitava centros de treinamento e outras instituições". Com o desenvolvimento da malha ferroviária a empresa forneceu ao Brasil, entre 1872 e 1896, milhares de toneladas de trilhos, desvios, rodas e acessórios vários, e em 1929, por exemplo, foram enviadas 53 locomotivas.

Por isso, a decisão de cons-

Krupp iniciou a construção de sua fábrica em Campo Limpo Paulista em 1958

truir no Brasil, em 1958, a sua primeira fábrica no estrangeiro pela Krupp, nada mais é que o fruto dessas relações, e foi uma demonstração de fé no futuro desse País, com o qual mantém relações comerciais desde 1837.

A escolha de Campo Limpo deuse pela sua posição geográfica, vindo de encontro ao crescente desenvolvimento da indústria automobilística brasileira, e à exigência do governo de nacionalizar peças e componentes num período relativamente curto.

Jânio quadros na inauguração da Krupp em 1961

Especial: 52 anos

|

13

Várzea Paulista é conhecida como a ‘cidade das orquídeas’ fotos: Divulgação

E

m 2005, ao completar 40 anos de emancipação, Várzea Paulista conquistou sua identidade cultural ao se tornar a Cidade das Orquídeas. Isso fez com que, até hoje, os varzinos mantenham sua auto-estima em alta.

Reconhecida como um dos maiores pólos produtores de orquídea na América Latina, a cidade conta com cinco orquidários de grande importância, além de cultivadores e centenas de orquidófilos.

Orquidários Várzea Paulista é atualmente uma das cidades maiores produtoras desta planta. Anualmente são produzidas mais de 2 milhões de mudas são vendidas por ano. A cidade apresenta as condições climáticas ideais para o cultivo de orquídeas. A cidade possui um conjunto de fatores favoráveis ao cultivo de orquídeas, em razão da Serra do Mursa, que desvia os

14 | Especial: 52 anos

Curiosidades

Nos orquidários da cidade é possível encontrar muitas espécies desta planta

ventos fortes e protege as plantas. Grandes orquidários se instalaram no município, tornando-o um pólo produtor, e com isso surgiu a festa anual do Orquivárzea.

Nada mais agradável do que um passeio pelos orquidários da Cidade das Orquídeas.

Com milhares de espécies, os produtores varzinos encantam a

todos com as suas estufas. Os visitantes do Biorchids, podem se informar sobre as espécies em extinção reproduzidas em seus laboratórios.

Quem for visitar o Flores Vivas, deve conferir a beleza das Vandas, orquídeas tailandesas, que ficam suspensas sob um lago artificial. Já no Emanuel, destacam-se os diversos tipos de

Bulbophilum e no Fioresi, há as Cathleyas e Laelias Shillerianas, orquídeas raríssimas.

O orquidário Biorchids, localizado no bairro do Mursa e considerado um dos maiores da América Latina, chega a produzir mais de um milhão de mudas ao ano, exportando para países como China, Tailândia e Estados Unidos.

Geada acabou com o ciclo do café na região Uma impressionante geada deixou os cafeicultores arrasados no ano de 1878, em toda região atingindo a povoação de Várzea. O fenômeno foi tão dramático que os historiadores apontam como fim do ciclo do café na região. A geada queimou os cafezais, danificando até suas raízes. Os agricultores aguardavam novos direcionamentos, quando uma empresa francoítalo-suíça escolheu as áreas margeando os trilhos da Estrada de Ferro para plantar mandioca. O propósito era instalar uma destilaria de álcool, tendo a mandioca como matéria prima. A firma denominada Societé des Distilleiries Brésiliennes, encontrou terras férteis e a estrada de ferro para escoamento da produção. A mão-de-obra era escrava.

Varzino ou varzeano?

As duas expressões estão corretas, pois designam aquele que é natural ou que habita em uma “várzea”. Contudo, a expressão varzino é mais adequada, já que varzeano

refere-se a alguém que habita a região de alagados.

Destaque A primeira vereadora a preencher vaga na Câmara Municipal foi Idoroti de Souza, neta de José Constantino, eleita em 1964 e 1969. Dentre suas indicações estão a criação da Biblioteca Municipal, atualmente funcionando no Espaço Cidadania. Quando criança, Idoroti aproveitava para tomar banho no Córrego do Pinheirinho, que também era utilizado para lavar roupa.

Ponte seca A Ponte Seca é uma referência da arquitetura inglesa. A placa comemorativa e identificadora, de 1899, é da São Paulo Railway, que na época edificou uma ponte sobre seus trilhos, unindo as duas regiões separadas pela estrada de ferro, onde estavam instaladas várias olarias, além de plantações de uva e outros produtos agrícolas. A sabedoria popular denominou-a como “Ponte Seca”, por não transpor nenhum córrego. Logo essa denominação se popularizou, dando o nome para o bairro.

21 de março de 2017

Calendário cultural mantém vivas as tradições em Várzea Paulista

M

anter vivas as manifestações culturais através de eventos e festas tradicionais é uma das tradições que fazem a diferença em Várzea Paulista.

Uma destas manifestações são os encontros das companhias de ‘Folia de Reis’ que acontecem anualmente na cidade são uma tradição que vem sendo mantida através dos tempos.

Tanto que já faz parte do calendário cultural da cidade.

Normalmente é a Praça da Bíblia, em Várzea Paulista, que recebe este tradicional ‘giro’ das folias, nome dado à peregrinação desde seu ponto inicial (a festa de saída) até o ponto terminal (a festa de chegada - também conhecida como arremate).

Em Várzea a participação popular é tanta que as pessoas passaram a conhecer e participar mais desta rica cultura popular, abrindo suas casas para receberem os foliões ou participando das peregrinações e dos encontros anuais de companhias.

21 de março de 2017

Festa dos Motoristas A Festa dos Motoristas de Várzea Paulista que já superou os 50 anos de existência une fé e atividades sociais, uma vez que parte do que é arrecadado com o almoço é revertido para alguma atividade quer seja da própria Igreja Nossa senhora da Piedade ou de algum grupo ligado aos movimentos sociais da paróquia.

Uma das tradições é o baile de coroação da Rainha e Princesas, que compõem a corte da festa e representa a cidade em vários eventos. A missa solene na Igreja Matriz também marca o evento, seguida de Procissão Motorizada pelas ruas da cidade com a benção dos veículos. Em seguida também no salão paroquial, acontece o tradicional almoço beneficente.

Festa da Primavera Realizada na cidade desde 1997, a festa marca o início da Primavera e o maior objetivo é arrecadar fundos para o trabalho social desenvolvido pela Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, além de unir as comunidades das paróquias da cidade. O evento,

fotos: Divulgação

incluído no calendário em 2003, conta com barracas de orquídeas e a presença da rainha da festa.

Viola com feijão Já chegando aos cinco anos de projeto, o “Viola com Feijão”, realizado pela Secretaria Cultura leva a música sertaneja e a culinária tradicional aos bairros. O evento conta com apresentações da orquestra de violeiros Flor de Várzea, o grupo de catira e quarteto raízes do sertão. Além da música tradicional o público pode saborear o “Tutu à Várzea Paulista”, uma adaptação do tradicional prato.

Benção da ‘Festa dos Motoristas’ de Várzea Paulista que homenageia São Cristóvão

Folia de Reis: tradição que cresce a cada ano e atrai mais adeptos

Festa da Primavera marca o início da estação com muita cultura

Especial: 52 anos

|

19

Família Matheus Santos contribui com o desenvolvimento regional

V

indo de Marília, ainda nos anos de 1985, quando chegaram a Jundiaí, o casal Waldecir e Vera Lúcia Matheus dos Santos trouxe na bagagem um sonho: o de constituir um negócio próprio. Waldecir era gerente das Lojas Pernambucanas, onde trabalhou por 30 anos, onde adquiriu o ‘know-how’ do setor de confecção. Veio transferido de Batatais para Jundiaí, atuando por nove anos. Em 1992, inaugurou a Loja ‘A Paulistana Magazine’, que completou 25 anos. Infelizmente, seu sonho durou apenas um ano e dez meses, pois, em 1994, veio a falecer, deixando para a família, o desafio de fazer com a loja prosperasse e gerasse frutos.

Coube à esposa Vera Lúcia, esta luta. E mesmo diante da dor da perda soube enfrentar com muita de-

18 | Especial: 52 anos

terminação esta dificuldade.

“Não poderia deixar que a meta da vida dele se perdesse e mesmo sem experiência fui em frente e com apoio da família, estamos a cada dia, fortalecendo o sonho chamado ‘A Paulistana”.

Ao longo do tempo, a proprietária viu os filhos tomarem gosto pela loja, que deixava de ser apenas uma empresa, para ser uma família e com a competência de todos, mais o amor pelas cidades, a loja cresceu e atualmente possui 2 filiais (Campo Limpo e Várzea), além da matriz em Campo Limpo.

Este sonho concretizado, que já dura 25 anos, tem feito a diferença, pois, além de ser um comércio tradicional tem como diferencial o carinho e o respeito com que todos, desde os funcionários aos proprietários, tratam seus clientes. “A excelência no atendimento, preços acessíveis e qualidade dos produtos, são a nossa marca”, destacou Vera Lúcia, enfatizando que o mesmo se

fotos: Divulgação

Waldecir e Vera Lúcia Matheus dos Santos: pioneiros do sonho

aplica aos funcionários. “São eles que fazem a diferença e ao serem tratados com dignidade estarão motivados para atender com carinho os nossos clientes”.

Mesmo com a evolução tecnológica que a empresa também teve de se adaptar, A Paulistana consegue fidelizar clientes, graças não apenas aos seus produtos, mas também, ao humanismo com que atende a clientela, principalmente pelo contato que os proprietários mantém com os

clientes, quase que diariamente.

“Isso faz a diferença, quando você vê um cliente antigo, conversa com ele e independentemente de comprara ou não, você dá atenção”, exemplificou dona Vera. “Sou grato a tudo isso: aos funcionários dedicados e clientes, que ao longo destes 25 anos têm nos dado motivação para melhorarmos a cada dia e principalmente à minha família, pois, sem eles, talvez não chegássemos onde estamos hoje”.

Loja Matriz da A Paulistana em Campo Limpo Paulista

Família unida: Adriana, Dona Vera, Helen e Fernando

21 de março de 2017

Via Anhanguera veio fortalecer o desenvolvimento das cidades

H

oje uma das rodovias mais modernas, a Via Anhanguera (SP-330), como é conhecida, completa em abril, 69 anos de inauguração. Uma das principais ligações entre a capital e o interior paulista, a rodovia cruza regiões importantes, como o Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ). A inauguração da Via Anhanguera, no final da década de 1940, foi um dos principais motivos para desenvolvimento destas regiões, cujas cidades completam 52 anos de emancipação neste dia 21 de março.

A Rodovia Anhanguera ou anteriormente denominada Via Anhanguera (SP-330) é uma rodovia do estado de São Paulo, Brasil. Ela é considerada uma das mais bem conservadas rodovias do país, classificando-se na segunda posição do ranking elaborado através de pesquisa rodoviária de 2013, realizada pela Confederação Nacional do Transporte e faz parte do sistema BR-050, que liga Brasília a Santos.

A primeira menção da es-

21 de março de 2017

Divulgação

trada que se tornaria a Rodovia Anhanguera foi uma carta de 1720 do alferes José Peixoto da Silva Braga, enviada ao padre Diogo Soares, na qual está indicado o roteiro que aquele oficial havia seguido com a bandeira do Anhanguera, o moço. Registra que o famoso Bartolomeu Bueno da Silva saíra de São Paulo com uma tropa de 152 homens armados, acompanhados de dois religiosos bentos e providos de 39 cavalos. Entre São Paulo e Campinas, a travessia foi feita em cinco dias, quatro deles em romper matas, até ser atingido o Rio Mojiguaçu.

Em 1774, era uma estrada de terra entre São Paulo, Jundiaí e Campinas, servindo os tropeiros e viajantes que exploravam o interior em busca de ouro, pedras preciosas e escravos.

A primeira versão da estrada, conhecida como Estrada Velha de Campinas (SP-332), foi iniciada em 1916 com a mão de obra de 84 sentenciados, que construíram 32 km. A São Paulo–Campinas, antecessora da Anhanguera, foi concluída em 1921, quando existiam, em to-

Um dos marcos importantes desta importante rodovia foi uma corrida de carros realizada para marcar a sua construção

do estado de São Paulo, pouco mais de três mil carros de passageiros e 100 caminhões.

Em 1920, Washington Luís, presidente do estado, determinou a aceleração dos trabalhos da São Paulo-Jundiaí e seu prolongamento até Campinas. Autorizou a contratação de trabalhadores assalariados, que

substituíram os presidiários. Foi a primeira estrada planejada e executada em função dos veículos motorizados. No ano de 1920, era iniciada a construção do trecho de Campinas até Ribeirão Preto.

Em 1940, no dia 25 de janeiro, tinham início, pelo interventor federal Adhemar Pereira

de Barros, as obras de construção da nova rodovia São PauloCampinas, que passou a chamar-se, oficialmente, Via Anhanguera.

Oito anos depois, em 22 de abril de 1948, no segundo governo de Adhemar de Barros, surgia a primeira pista pavimentada da rodovia ligando a capital

a Jundiaí e, depois, a Campinas. Em 1953, a segunda pista, tornando-se a primeira rodovia pavimentada e duplicada do país. Nove anos depois, começavam as obras de construção e pavimentação do novo acesso da Anhanguera a Campinas.

Especial: 52 anos

|

15

Fábio e Suzane Pasqualino Vera Matheus (Matriarca A Paulistana)

Paulinho Bateria Marli Caldas Casal querido! Gi e Clemente Almeida

Mônica Alonso (Lemmonê Cosméticos) Jéssica Faria

Hilda Magrini

Prefeito de Várzea Paulista, Juvenal Rossi e o vice, Rodolfo Braga

Nosso Deputado Estadual Junior Aprillanti

Rose Escritório Paulista Familia Passos

16 | Especial: 52 anos

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

17

Fábio e Suzane Pasqualino Vera Matheus (Matriarca A Paulistana)

Paulinho Bateria Marli Caldas Casal querido! Gi e Clemente Almeida

Mônica Alonso (Lemmonê Cosméticos) Jéssica Faria

Hilda Magrini

Prefeito de Várzea Paulista, Juvenal Rossi e o vice, Rodolfo Braga

Nosso Deputado Estadual Junior Aprillanti

Rose Escritório Paulista Familia Passos

16 | Especial: 52 anos

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

17

Família Matheus Santos contribui com o desenvolvimento regional

V

indo de Marília, ainda nos anos de 1985, quando chegaram a Jundiaí, o casal Waldecir e Vera Lúcia Matheus dos Santos trouxe na bagagem um sonho: o de constituir um negócio próprio. Waldecir era gerente das Lojas Pernambucanas, onde trabalhou por 30 anos, onde adquiriu o ‘know-how’ do setor de confecção. Veio transferido de Batatais para Jundiaí, atuando por nove anos. Em 1992, inaugurou a Loja ‘A Paulistana Magazine’, que completou 25 anos. Infelizmente, seu sonho durou apenas um ano e dez meses, pois, em 1994, veio a falecer, deixando para a família, o desafio de fazer com a loja prosperasse e gerasse frutos.

Coube à esposa Vera Lúcia, esta luta. E mesmo diante da dor da perda soube enfrentar com muita de-

18 | Especial: 52 anos

terminação esta dificuldade.

“Não poderia deixar que a meta da vida dele se perdesse e mesmo sem experiência fui em frente e com apoio da família, estamos a cada dia, fortalecendo o sonho chamado ‘A Paulistana”.

Ao longo do tempo, a proprietária viu os filhos tomarem gosto pela loja, que deixava de ser apenas uma empresa, para ser uma família e com a competência de todos, mais o amor pelas cidades, a loja cresceu e atualmente possui 2 filiais (Campo Limpo e Várzea), além da matriz em Campo Limpo.

Este sonho concretizado, que já dura 25 anos, tem feito a diferença, pois, além de ser um comércio tradicional tem como diferencial o carinho e o respeito com que todos, desde os funcionários aos proprietários, tratam seus clientes. “A excelência no atendimento, preços acessíveis e qualidade dos produtos, são a nossa marca”, destacou Vera Lúcia, enfatizando que o mesmo se

fotos: Divulgação

Waldecir e Vera Lúcia Matheus dos Santos: pioneiros do sonho

aplica aos funcionários. “São eles que fazem a diferença e ao serem tratados com dignidade estarão motivados para atender com carinho os nossos clientes”.

Mesmo com a evolução tecnológica que a empresa também teve de se adaptar, A Paulistana consegue fidelizar clientes, graças não apenas aos seus produtos, mas também, ao humanismo com que atende a clientela, principalmente pelo contato que os proprietários mantém com os

clientes, quase que diariamente.

“Isso faz a diferença, quando você vê um cliente antigo, conversa com ele e independentemente de comprara ou não, você dá atenção”, exemplificou dona Vera. “Sou grato a tudo isso: aos funcionários dedicados e clientes, que ao longo destes 25 anos têm nos dado motivação para melhorarmos a cada dia e principalmente à minha família, pois, sem eles, talvez não chegássemos onde estamos hoje”.

Loja Matriz da A Paulistana em Campo Limpo Paulista

Família unida: Adriana, Dona Vera, Helen e Fernando

21 de março de 2017

Via Anhanguera veio fortalecer o desenvolvimento das cidades

H

oje uma das rodovias mais modernas, a Via Anhanguera (SP-330), como é conhecida, completa em abril, 69 anos de inauguração. Uma das principais ligações entre a capital e o interior paulista, a rodovia cruza regiões importantes, como o Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ). A inauguração da Via Anhanguera, no final da década de 1940, foi um dos principais motivos para desenvolvimento destas regiões, cujas cidades completam 52 anos de emancipação neste dia 21 de março.

A Rodovia Anhanguera ou anteriormente denominada Via Anhanguera (SP-330) é uma rodovia do estado de São Paulo, Brasil. Ela é considerada uma das mais bem conservadas rodovias do país, classificando-se na segunda posição do ranking elaborado através de pesquisa rodoviária de 2013, realizada pela Confederação Nacional do Transporte e faz parte do sistema BR-050, que liga Brasília a Santos.

A primeira menção da es-

21 de março de 2017

Divulgação

trada que se tornaria a Rodovia Anhanguera foi uma carta de 1720 do alferes José Peixoto da Silva Braga, enviada ao padre Diogo Soares, na qual está indicado o roteiro que aquele oficial havia seguido com a bandeira do Anhanguera, o moço. Registra que o famoso Bartolomeu Bueno da Silva saíra de São Paulo com uma tropa de 152 homens armados, acompanhados de dois religiosos bentos e providos de 39 cavalos. Entre São Paulo e Campinas, a travessia foi feita em cinco dias, quatro deles em romper matas, até ser atingido o Rio Mojiguaçu.

Em 1774, era uma estrada de terra entre São Paulo, Jundiaí e Campinas, servindo os tropeiros e viajantes que exploravam o interior em busca de ouro, pedras preciosas e escravos.

A primeira versão da estrada, conhecida como Estrada Velha de Campinas (SP-332), foi iniciada em 1916 com a mão de obra de 84 sentenciados, que construíram 32 km. A São Paulo–Campinas, antecessora da Anhanguera, foi concluída em 1921, quando existiam, em to-

Um dos marcos importantes desta importante rodovia foi uma corrida de carros realizada para marcar a sua construção

do estado de São Paulo, pouco mais de três mil carros de passageiros e 100 caminhões.

Em 1920, Washington Luís, presidente do estado, determinou a aceleração dos trabalhos da São Paulo-Jundiaí e seu prolongamento até Campinas. Autorizou a contratação de trabalhadores assalariados, que

substituíram os presidiários. Foi a primeira estrada planejada e executada em função dos veículos motorizados. No ano de 1920, era iniciada a construção do trecho de Campinas até Ribeirão Preto.

Em 1940, no dia 25 de janeiro, tinham início, pelo interventor federal Adhemar Pereira

de Barros, as obras de construção da nova rodovia São PauloCampinas, que passou a chamar-se, oficialmente, Via Anhanguera.

Oito anos depois, em 22 de abril de 1948, no segundo governo de Adhemar de Barros, surgia a primeira pista pavimentada da rodovia ligando a capital

a Jundiaí e, depois, a Campinas. Em 1953, a segunda pista, tornando-se a primeira rodovia pavimentada e duplicada do país. Nove anos depois, começavam as obras de construção e pavimentação do novo acesso da Anhanguera a Campinas.

Especial: 52 anos

|

15

Várzea Paulista é conhecida como a ‘cidade das orquídeas’ fotos: Divulgação

E

m 2005, ao completar 40 anos de emancipação, Várzea Paulista conquistou sua identidade cultural ao se tornar a Cidade das Orquídeas. Isso fez com que, até hoje, os varzinos mantenham sua auto-estima em alta.

Reconhecida como um dos maiores pólos produtores de orquídea na América Latina, a cidade conta com cinco orquidários de grande importância, além de cultivadores e centenas de orquidófilos.

Orquidários Várzea Paulista é atualmente uma das cidades maiores produtoras desta planta. Anualmente são produzidas mais de 2 milhões de mudas são vendidas por ano. A cidade apresenta as condições climáticas ideais para o cultivo de orquídeas. A cidade possui um conjunto de fatores favoráveis ao cultivo de orquídeas, em razão da Serra do Mursa, que desvia os

14 | Especial: 52 anos

Curiosidades

Nos orquidários da cidade é possível encontrar muitas espécies desta planta

ventos fortes e protege as plantas. Grandes orquidários se instalaram no município, tornando-o um pólo produtor, e com isso surgiu a festa anual do Orquivárzea.

Nada mais agradável do que um passeio pelos orquidários da Cidade das Orquídeas.

Com milhares de espécies, os produtores varzinos encantam a

todos com as suas estufas. Os visitantes do Biorchids, podem se informar sobre as espécies em extinção reproduzidas em seus laboratórios.

Quem for visitar o Flores Vivas, deve conferir a beleza das Vandas, orquídeas tailandesas, que ficam suspensas sob um lago artificial. Já no Emanuel, destacam-se os diversos tipos de

Bulbophilum e no Fioresi, há as Cathleyas e Laelias Shillerianas, orquídeas raríssimas.

O orquidário Biorchids, localizado no bairro do Mursa e considerado um dos maiores da América Latina, chega a produzir mais de um milhão de mudas ao ano, exportando para países como China, Tailândia e Estados Unidos.

Geada acabou com o ciclo do café na região Uma impressionante geada deixou os cafeicultores arrasados no ano de 1878, em toda região atingindo a povoação de Várzea. O fenômeno foi tão dramático que os historiadores apontam como fim do ciclo do café na região. A geada queimou os cafezais, danificando até suas raízes. Os agricultores aguardavam novos direcionamentos, quando uma empresa francoítalo-suíça escolheu as áreas margeando os trilhos da Estrada de Ferro para plantar mandioca. O propósito era instalar uma destilaria de álcool, tendo a mandioca como matéria prima. A firma denominada Societé des Distilleiries Brésiliennes, encontrou terras férteis e a estrada de ferro para escoamento da produção. A mão-de-obra era escrava.

Varzino ou varzeano?

As duas expressões estão corretas, pois designam aquele que é natural ou que habita em uma “várzea”. Contudo, a expressão varzino é mais adequada, já que varzeano

refere-se a alguém que habita a região de alagados.

Destaque A primeira vereadora a preencher vaga na Câmara Municipal foi Idoroti de Souza, neta de José Constantino, eleita em 1964 e 1969. Dentre suas indicações estão a criação da Biblioteca Municipal, atualmente funcionando no Espaço Cidadania. Quando criança, Idoroti aproveitava para tomar banho no Córrego do Pinheirinho, que também era utilizado para lavar roupa.

Ponte seca A Ponte Seca é uma referência da arquitetura inglesa. A placa comemorativa e identificadora, de 1899, é da São Paulo Railway, que na época edificou uma ponte sobre seus trilhos, unindo as duas regiões separadas pela estrada de ferro, onde estavam instaladas várias olarias, além de plantações de uva e outros produtos agrícolas. A sabedoria popular denominou-a como “Ponte Seca”, por não transpor nenhum córrego. Logo essa denominação se popularizou, dando o nome para o bairro.

21 de março de 2017

Calendário cultural mantém vivas as tradições em Várzea Paulista

M

anter vivas as manifestações culturais através de eventos e festas tradicionais é uma das tradições que fazem a diferença em Várzea Paulista.

Uma destas manifestações são os encontros das companhias de ‘Folia de Reis’ que acontecem anualmente na cidade são uma tradição que vem sendo mantida através dos tempos.

Tanto que já faz parte do calendário cultural da cidade.

Normalmente é a Praça da Bíblia, em Várzea Paulista, que recebe este tradicional ‘giro’ das folias, nome dado à peregrinação desde seu ponto inicial (a festa de saída) até o ponto terminal (a festa de chegada - também conhecida como arremate).

Em Várzea a participação popular é tanta que as pessoas passaram a conhecer e participar mais desta rica cultura popular, abrindo suas casas para receberem os foliões ou participando das peregrinações e dos encontros anuais de companhias.

21 de março de 2017

Festa dos Motoristas A Festa dos Motoristas de Várzea Paulista que já superou os 50 anos de existência une fé e atividades sociais, uma vez que parte do que é arrecadado com o almoço é revertido para alguma atividade quer seja da própria Igreja Nossa senhora da Piedade ou de algum grupo ligado aos movimentos sociais da paróquia.

Uma das tradições é o baile de coroação da Rainha e Princesas, que compõem a corte da festa e representa a cidade em vários eventos. A missa solene na Igreja Matriz também marca o evento, seguida de Procissão Motorizada pelas ruas da cidade com a benção dos veículos. Em seguida também no salão paroquial, acontece o tradicional almoço beneficente.

Festa da Primavera Realizada na cidade desde 1997, a festa marca o início da Primavera e o maior objetivo é arrecadar fundos para o trabalho social desenvolvido pela Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, além de unir as comunidades das paróquias da cidade. O evento,

fotos: Divulgação

incluído no calendário em 2003, conta com barracas de orquídeas e a presença da rainha da festa.

Viola com feijão Já chegando aos cinco anos de projeto, o “Viola com Feijão”, realizado pela Secretaria Cultura leva a música sertaneja e a culinária tradicional aos bairros. O evento conta com apresentações da orquestra de violeiros Flor de Várzea, o grupo de catira e quarteto raízes do sertão. Além da música tradicional o público pode saborear o “Tutu à Várzea Paulista”, uma adaptação do tradicional prato.

Benção da ‘Festa dos Motoristas’ de Várzea Paulista que homenageia São Cristóvão

Folia de Reis: tradição que cresce a cada ano e atrai mais adeptos

Festa da Primavera marca o início da estação com muita cultura

Especial: 52 anos

|

19

Indústrias alavancaram o desenvolvimento Campolimpense

C

om o fim da Segunda Guerra Mundial, que se deu em 1945, começou no Brasil a se esboçar aquela tendência que mirava a uma política de industrialização, que iria subverter desde as bases a mentalidade que, até aquele momento, tinha se alicerçado prevalentemente na agricultura e na exportação de matériasprimas e produtos naturais.

Campo Limpo, então apenas um bairro de Jundiaí, por sua posição geográfica, que integrava duas estradas de ferro (Santos-Jundiaí e Bragantina) e por sua proximidade de uma moderna rodovia (Anhanguera), mesmo não podendo oferecer uma estrutura de serviços satisfatória, começou a despertar o interesse de grupos industriais, por ter grandes áreas à disposição para a instalação de complexos fabris.

Fábrica de Fogos Dois Anões Foi justamente no período de 1946 que a Loja da China, um importante e tradicional estabelecimento comercial da Capital, resolveu instalar em Campo Limpo

20 | Especial: 52 anos

21 de março de 2017

21 de março de 2017

fotos: Divulgação

(Botujuru - Vila Ipê), a "Fábrica de Fogos Dois Anões". Mesmo não constituindo um complexo industrial de grandes proporções, a Dois Anões representou a primeira indústria a se estabelecer na cidade, onde funcionou durante 17 anos, sendo por fim desativada em 1963.

Manah Fertilizantes Em 1951 a Manah Fertilizantes, uma empresa de proporções bem maiores que a Dois Anões, resolveu se instalar em Campo Limpo com uma fábrica no terreno onde ficavam os antigos galpões para estocagem de café, que pertenciam ao Governo Estadual, ao qual era pago um aluguel para a sua utilização.

Em seguida, com a venda deste terreno para a Krupp, que em 1958 aí iniciava a construção do seu estabelecimento industrial, a Manah teve que mudar-se para uma área pertencente a Manoel Tavares da Silva, onde ainda hoje podem ser vistos os esqueletos das instalações que foram abandonadas em 1978, quando a empresa se transferiu para Cubatão.

Krupp As boas relações Brasil Krupp datam de 1837, quando foi despachado pela empresa o seu primeiro pedido transoceânico: 2 cilindros entalhados para a cunhagem de moedas.

O estabelecimento e o cultivo das relações eram para Alfried Krupp (1812-1887) de importância fundamental para as parcerias comerciais. Desde 1859, ele se correspondia regularmente com o imperador D. Pedro II, que realizou várias visitas a Essen, sede da empresa. Um colaboracionista daquela época recordava: "O imperador do Brasil muitas vezes andava sozinho pelas oficinas, buscando informações aqui e ali com os operários.

Ele subia a enorme chaminé e a torre d'água, visitava centros de treinamento e outras instituições". Com o desenvolvimento da malha ferroviária a empresa forneceu ao Brasil, entre 1872 e 1896, milhares de toneladas de trilhos, desvios, rodas e acessórios vários, e em 1929, por exemplo, foram enviadas 53 locomotivas.

Por isso, a decisão de cons-

Krupp iniciou a construção de sua fábrica em Campo Limpo Paulista em 1958

truir no Brasil, em 1958, a sua primeira fábrica no estrangeiro pela Krupp, nada mais é que o fruto dessas relações, e foi uma demonstração de fé no futuro desse País, com o qual mantém relações comerciais desde 1837.

A escolha de Campo Limpo deuse pela sua posição geográfica, vindo de encontro ao crescente desenvolvimento da indústria automobilística brasileira, e à exigência do governo de nacionalizar peças e componentes num período relativamente curto.

Jânio quadros na inauguração da Krupp em 1961

Especial: 52 anos

|

13

Avanço tecnológico implementou crescimento de Campo Limpo

D

esde sua criação, o município de Campo Limpo Paulista tem associado à sua história, o crescimento marcado pelo avanço tecnológico como forma de crescimento.

Atualmente com uma população estimada em 80.847 (IBGE), o município de Campo Limpo Paulista tem uma história parecida com as demais vizinhas, que se emanciparam político e administrativamente, tendo como alicerce de seu desenvolvimento, a construção do leito da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), em 1867 ligando Jundiaí a Santos, Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, que hoje se integra à Rede Ferroviária Federal (RFF), para o transporte de café dos fazendeiros da zona Bragantina.

Inicialmente abrigou ferroviários e pequenos agricultores. A agricultura era voltada para hortifrutigranjeiros e extrativismo ve-

12 | Especial: 52 anos

fotos: Divulgação

getal. Havia também várias granjas, olarias, duas vinícolas e a fábrica de adubos Manah.

Nestes 52 anos de emancipação, a cidade vem evoluindo nas questões sociais e hoje possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,769, segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, considerado um índice alto e que O IDH Municipal varia de 0 a 1 considerando indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.

Novos espaços Com as sucessivas crises que a produção cafeeira teve que atravessar, principalmente na primeira metade do século XX, Campo Limpo, para sair do atoleiro da estagnação de uma agricultura decadente, baseada na monocultura, procurou encontrar novos espaços no cenário industrial e tecnológico do País, que a partir dos anos 50 teve um grande impulso, estimulado pela política do governo da época.

A instalação de grupos industriais, sólidos e tradicionais,

com a conseqüente criação de novas oportunidades de trabalho, geradoras e renda com o aparecimento de atividades comerciais paralelas.

A emancipação foi alçada à categoria de distrito do município de Jundiaí em 20 de dezembro de 1953, pela lei municipal no 2.456. Tornou-se município independente em 28 de fevereiro de 1964, pela lei estadual no.

8.092. Mas o então distrito conquistou sua independência após o movimento de emancipação, liderado pelo primeiro prefeito Adherbal da Costa Moreira.

O plebiscito que aprovou a emancipação ocorreu em 1o de dezembro de 1963, e o primeiro prefeito tomou posse em 21 de março de 1965, data oficial da fundação do município. A emancipação teve origem no descontentamento dos moradores com a administração central de Jundiaí, que não atendia convenientemente o distrito.

A origem do nome Campo Limpo é geográfica, pois os primeiros moradores vislumbraram um imenso campo limpo no local. Através da Lei Estadual nº

O município de Campo Limpo Paulista teve muitos avanços que beneficiam a população

9842, de 19/09/67, foi alterada a denominação da cidade para Campo Limpo Paulista, de maneira a não confundir com o bairro do mesmo nome, na capital.

A comissão executiva do movimento de emancipação teve como presidente Adherbal da Costa Moreira e como presidente de honra o General Aldévio Barbosa de Lemos. A primeira legislatura teve como prefeito Adherbal da Costa Moreira e vice Joaquim Tavares da Silva.

Pequenos agricultores tiveram um papel importante no desenvolvimento

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

21

Adherbal da C. Moreira (1965-68)

Joaquim T. da Silva (1968-69)

Jorge de M. Vellasco (1969-73)

Mitiharu Tanaka (1983)

Bruno João Patelli (1983-88)

22 | Especial: 52 anos

Dr. Japim de Andrade (Atual)

José R. de Assis Alcebíades P. Grandizoli (1973-77 e 1989-92) (1977-83, 1993-96 2012-16)

Luiz A. Braz (1997-00 e 2001-04)

Armando Hashimoto (2005-09 e 2009-12)

P R E F E ITOS: João Aprillanti foi o 1º prefeito de Várzea Pt a.

P R E F E I TO S : E m C a m p o L i m p o , A d h e r b a l f o i o p r i m e i r o

Em seus 52 anos de emancipação político-admistrativa, o município de Campo Limpo já teve dez chefes do Executivo,contando com o atual.

Adherbal da Costa Moreira foi o primeiro eo Dr. Japin de Andrade, o atual, eleito em 2016.

Vár zea Pau lis ta já teve 8 prefeitos na história da cidade, incluindo o primeiro prefeito João Aprillanti (1965-1968) e o atual, Juve nal Rossi, que assumiu a Prefeitura em 2013. Acompanhe a galeria de prefeitos.

João Aprillanti (1965-68)

Juvenal Rossi (de 2013 até o dia atual)

Armando Dias (1969-72)

José Roberto Aprillanti (1973-76)

José Hélio Hércules (1977-82 e 1993-96)

Clemente Manoel de Almeida (1983-88, 1997-00 e 2001-04)

Kenity Nozaki (1989-92)

Eduardo Tadeu Pereira (2005-08 e 2009-12)

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

11

Várzea Paulista também possui seus símbolos municipais

É

comum para as cidades adotarem símbolos que representem a sua história, bem como produtos e até as famílias emancipadoras em seus símbolos. No caso de Várzea Paulista, a cidade possui como símbolos o Brasão de Armas, de autoria do professor Arcino Peixoto de Faria, criado em 1972. A coroa de seis torres representa o território emancipado.

Os escudetes dispostos em roquete reproduzem a armaria das famílias Galvão, Souza e Castro. O primeiro escudete homenageia o fundador Issac de Souza Galvão através de uma águia.

O segundo representa José Souza Constantino, como figura de um leão, e o terceiro eterniza Eduardo de Castro, com a figura de um cavalo marinho.

10 | Especial: 52 anos

A cor verde do campo do escudo representa honra, civilidade, cortesia, abundância, paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza religiosa. O negro das armas de Galvão simbolizam prudência, sabedoria, moderação, austeridade e firmeza de caráter.

Já o azul das armas dos Souza e dos Castros, figuram como justiça, nobreza, perseverança, zelo lealdade. A cor vermelha representa o amor pátrio, dedicação, audácia, intrepidez, coragem e valentia.

As olarias e as cerâmicas, empreendimentos fundamentais para formação do povoado, são lembradas na forma de chaminé. As engrenagens lembram o parque industrial, responsável pelos produtos e pela geração de empregos.

A Bandeira O estandarte municipal apresenta o Brasão à esquerda. A aplicação está no centro de um triângulo simbolizando a cidade.

Divulgação

Hino Letra e música: Claudinei de Souza I Várzea campesina de um mil e oitocentos De vales tão lindos, relatos de um tempo Que uma ferrovia que ingleses fariam Progressos trariam a este lugar.

E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento, oh, Várzea Paulista Nossos corações sua história conquista

Bandeira apresenta o Brasão à esquerda. A aplicação está no centro de um triângulo simbolizando a cidade

A faixa branca e a faixa vermelha representam o Poder Municipal.

Os espaços verdes lembram as propriedades rurais, que se multiplicaram em equilíbrio com a expansão urbana.

Hino Há seis anos o hino munici-

pal de Várzea Paulista foi implantado após um concurso promovido na cidade.

O metalúrgico Claudinei de Souza, na época morador do Jardim América II é o autor do Hino da cidade, escolhido em concurso promovido pelo Departamento de Arte e Cultura da secretaria

Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer em 2011.

O Hino conta da várzea campesina que começa a receber as olarias e a ferrovia, passando pelo ciclo do café, o fim da escravidão, tornando-se referência industrial e, finalmente, a Cidade das Orquídeas.

II Pólo produtor, referência industrial Cidade das orquídeas, orgulho nacional Da singela cultura em cada cidadão Pois somos varzinos de amor e coração E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Final Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento de suas conquistas Estarei contigo, oh, Várzea Paulista.

21 de março de 2017

Nossa Senhora da Piedade, a Padroeira de Várzea Paulista

E

m Várzea Paulista, Nossa Senhora da Piedade é que protege a cidade como a padroeira e é referendadada no dia 15 de setembro.

Em 1900 foi edificada a Capela Nossa Senhora da Piedade, vista como ponto referencial no município. A Paróquia era apenas uma pequena capela que ficava dentro de uma propriedade particular da família Constantino. Uma vez por mês vinha um padre para celebrar uma missa e o acontecimento era aberto para toda a comunidade. Criada em 1968, teve como seu primeiro vigário o holandês Padre Afonso Nikraque. A igreja é responsável pelas comunidades Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora Auxiliadora, Santo Antônio, Santo Expedito, Sagrado Coração de Jesus, Divina Misericórdia e Divino Espírito Santo.

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

23

24 | Especial: 52 anos

21 de marรงo de 2017

21 de marรงo de 2017

Especial: 52 anos

|

9

Olarias e industrialização foram os pilares da economia varzina

A

campina que sofreu forte influência e desenvolvimento atrelado ao ‘Ciclo do Café’, também cresceu com a chamada ‘indústria do tijolo’ e mais tarde, a industrialização propriamente dita, com a chegada de várias empresas, entre elas, a Elekeiroz.

Olarias Várzea, neste processo, cooperava com cerca de 60 olarias, suprindo o mercado consumidor de Campinas e São Paulo, com uma produção diária de 650 mil tijolos.

A vocação para o crescimento econômico de Várzea é a tônica de sua história, a exemplo da rápida expansão da olaria, indústria pioneira que conquistou grande desenvolvimento.

A iniciativa não demandava grandes investimentos, tampouco recursos técnicos, aproveitando ainda a matéria-prima

8 | Especial: 52 anos

abundante e barata na região, como o barro, que, processado e cozido, foi convertido na primeira fonte de receita do então pequeno povoado. No entanto, os fornos e caldeiras, sejam das olarias, fábricas ou ainda para uso da estrada de ferro, eram abastecidos com madeira de eucaliptos. Para tanto, as empresas iniciaram um gigantesco processo de derrubada de madeira de lei e árvores nativas para a plantação de eucaliptos e, consequentemente, a obtenção da madeira propícia para o uso nos fornos.

A ação, que ocorreu não somente em Várzea, mas em toda a região, provocou uma intensa degradação ambiental que até hoje tem reflexos negativos. O ciclo do café e o ciclo da mandioca também contribuíram muito para o desmatamento local.

Com tanta matéria-prima retirada do meio ambiente, Várzea Paulista já produzia tijolos numa escala que supria as necessidades da região, chegando a abastecer a capital

Divulgação

Antiga olaria (onde hoje é a prefeitura): atividade daquela época

paulista com seus tijolos, imprescindíveis para construção civil da época. Criaram-se mecanismos para aumentar o parque industrial, atraindo as primeiras fábricas da Várzea Paulista emancipada, como a Elekeiroz, que em 1923, adquiriu um terreno para construção de sua fábrica.

Durante todo século XX a indústria teve sua posição de destaque na formação da cidade. A primeira foi a Elekeiroz, instalada em 1923, antiga Societé des Destilleries Bresilienne, adquirida pelo paulista Luiz

de Queiroz, produzindo inseticidas, produtos farmacêuticos e fertilizantes.

A Alfred Teves, depois I.T.T., hoje Continental Automotive ATE, é líder mundial no fornecimento de sistemas de freios automotivos para montadoras, localizada em Várzea Paulista. Outro destaque é a KSB, instalada na cidade em 1957, também foram pioneiras no município.

Desenvolvimento Em 1948, foi inaugurada a Via Anhanguera, que passa a

Elekeiroz mantém a sua ‘planta’ em Várzea Paulista até hoje

contribuir ainda mais para o avanço industrial da região, incentivando a instalação de novas fábricas e atraindo um forte contingente de operários, que iriam dar condições de mão de obra a instalação de novos empreendimentos.

Elekeiroz Em 1894, a Elekeiroz S.A. teve sua origem no laboratório farmacêutico Queiroz Moura e Cia., fundado pelo farmacêutico Luiz M. Pinto de Queiroz.

Em 1909, a firma Queiroz Moura e Cia. foi transformada

em Sociedade em Comandita por Ações L. Queiroz & Cia, razão social que deu origem ao atual nome Elekeiroz e em 1910 construiu a primeira fábrica de Ácido Sulfúrico da América do Sul. Em 1912, a Companhia, já transformada em Sociedade Anônima Produtos Químicos L. Queiroz, produzia e comercializava ácidos, adubos, inseticidas, formicidas e produtos farmacêuticos. E em 1923, adquiriu o terreno em Várzea Paulista, onde hoje se encontra um dos sites de seu complexo industrial.

21 de março de 2017

Metalurgia sustenta a economia e o desenvolvimento na região

V

árzea Paulista e Campo Limpo Paulista completam 52 anos de uma história movida a máquinas e escrita por trabalhadores de vários segmentos e um deles é a metalurgia que, vem ajudando a região a se tornar um pólo industrial e de empregos para seus munícipes e toda a região.

Várzea Paulista As histórias de Várzea Paulista e da metalurgia na cidade se confundem. O município iniciou seu crescimento em função da antiga Promeca (fabricantes de tornos, maquinários também utilizado na metalurgia). A partir daí, muitas outras empresas foram chegando (como a Tevez, Sifco e KSB) e, hoje, o município tem em seu pólo industrial uma predominância de empresas do setor metalúrgico, que hoje, injeta muito dinheiro nas cidades da região e ajuda muito no seu crescimento.

Todas essas empresas são geradoras de emprego e, fora o dinheiro do salário, que é gerado a partir da produção feita no município, tem também o PPR (Pro-

21 de março de 2017

Divulgação

grama de Participação nos Resultados), que todo ano gira em torno de milhões. Tudo gerado na cidade.

Campo Limpo A cidade também tem em sua essência a metalurgia; prova é, que mais da metade da arrecadação do município vem de uma única empresa, a Thyssen Krupp, base de formação, construção e evolução da cidade.

Com a soma de outras cerca de 60 empresas - entre pequenas, médicas e grandes -, são milhares postos de trabalho em atividade hoje no município, o que ajuda a funcionar esta bela cidade de mais de 80 mil habitantes.

Amparo ao metalúrgico A chegada de tantas empresas ao longo desses mais de 50 anos vem sendo acompanhada de perto pelo sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e Região. Isso por que, a entidade investe na qualificação e requalificação deste trabalhador morador nas cidades e, claro, aquele que vem trabalhar na região. Desta forma, colaboram com o crescimento.

A chegada de tantas empresas ao longo desses 52 anos vem sendo acompanhada de perto pelo sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e Região

Luta dos trabalhadores Nesse momento econômico delicado pelo qual atravessa o país, por exemplo, a briga tem sido pela manutenção dos empregos e ainda assim por reajustes salariais. Porém, a

maior bandeira neste momento, é luta contra a PEC 287 da Reforma da Previdência e da reforma trabalhista Benefícios do sindicato Em função da falta de op-

ções de lazer ofertadas nas cidades, o sindicato oferece um clube de campo completamente estruturado, com piscina; sauna; campos de futebol de grama, de salão, e soçaite; além de área para pescaria, es-

paços culturais, e realização de shows.

O local também conta com áreas para lazer em família, como quiosques equipados com cozinha e churrasqueira.

Especial: 52 anos

|

25

Santos a Jundiaí: ferrovia solidificou o desenvolvimento regional

É

inegável a importância da estrada de ferro de Santos a Jundiaí para o desenvolvimento de todo o Estado de São Paulo. Construída por empresa inglesa entre os anos de 1860 a 1867 e duplicada na entre os anos 18106 e 11001, foi a primeira via férrea paulista e realizou o grande feito de retirar o planalto paulista do isolamento ao vencer o desnível da Serra do Mar, inserindo, definitivamente, a então província na modernidade.

A Estrada de Ferro SantosJundiaí (EFSJ), que da sua inauguração em 1867 até ao ano de 1946 foi denominada São Paulo Railway Company (SPR), foi uma ferrovia do estado de São Paulo. Ligava o município de Santos a Jundiaí.

Em 1859, Irineu Evangelista de Souza, junto com um grupo de pessoas, convenceu o governo imperial da importância da construção de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Porto de Santos. O trecho de 800 metros de altitude e 8 quilômetros de extensão da serra do Mar era considerado

26 | Especial: 52 anos

21 de março de 2017

21 de março de 2017

impraticável; por isso, Mauá foi atrás de um dos maiores especialistas no assunto: o engenheiro ferroviário britânico James Brunlees.

Brunless veio ao Brasil e considerou o projeto viável; para executar o projeto, foi convidado Daniel Makinson Fox, engenheiro que havia acumulado experiência na construção de estradas de ferro através das montanhas do norte do País de Gales e das encostas dos Pireneus.

Fox propôs que a rota para a escalada da serra deveria ser dividida em 4 declives, tendo cada uma a inclinação de 8%.

Nesses trechos, os vagões seriam puxados por cabos de aço. No final de cada declive, seria construída uma extensão de linha de 75 metros de comprimento, chamada de "patamar", com uma inclinação de 1,3%. Em cada um desses patamares, deveria ser montada uma casa de força e uma máquina a vapor, para promover a tração dos cabos. A proposta foi aprovada por Brunless e a nova empresa foi criada: a

"São Paulo Railway Company".

No alto da serra foi implantada uma estação que serviu de acampamento para os operários, denominada de Paranapiacaba. Ela possibilitava a troca de sistema pelos trens.

A estrada foi aberta sem o auxílio de explosivos, pois o terreno era muito instável. A escavação das rochas foi feita apenas com cunhas e pregos.

Alguns cortes chegaram a 20 metros de profundidade. Para proteger o leito dos trilhos das chuvas torrenciais foram construídos paredões de alvenaria, variando de 5 a 20 metros de altura, o que consumiu 230.000 metros cúbicos de alvenaria.

A despeito de todas as dificuldades, a construção terminou 10 meses antes do tempo previsto no contrato, que era de oito anos. A "São Paulo Railway" foi aberta ao tráfego a 16 de fevereiro de 1867.

O grande volume de café transportado para o Porto de Santos fez com que em 1800 se iniciasse a construção de um novo trecho para transpo-

fotos: Divulgação

Estrada de Ferro Santos a Jundiaí tem até hoje a sua importância na região

sição da serra, paralelo ao antigo. Este trecho passou a ser conhecido como "Serra Nova", em contraposição ao pioneiro, denominado "Serra Velha".

Para essa nova estrada foi utilizado um sistema endless rope, ou "corda sem-fim".

Nesse sistema o percurso era dividido em cinco seções: em cada uma delas havia máquinas

de 1000 cv instaladas em posições subterrâneas, embora estas máquinas não ultrapassassem a potência de 951 cv. Para cada composição que subia havia uma outra composição de peso próximo ou equivalente, de modo a contrabalançar as forças de subida e descida e desta maneira, permitir às máquinas fixas, um esforço míni-

mo.

Em 1889 foram feitos os primeiros protestos contra o monopólio britânico sobre a rota do porto.

Porém, este seria mantido até o ano de 1935, quando a Estrada de Ferro Sorocabana construiu uma Linha própria entre Mairinque e Santos.

Especial: 52 anos

|

7

Várzea Paulista: desenvolvimento a partir da via férrea

H

oje com uma população estimada em 117.772 mil pessoas, segundo a projeção do IBGE em 2015, mas que já beira os 120 mil, o município de Várzea Paulista é uma das cidades que compõe a Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ) e a exemplo de outras cidades da região, tem seu desenvolvimento iniciado em 1867, quando os ingleses construíram a estrada de ferro que liga Santos a Jundiaí.

Sua área territorial é de apenas 35,120 km², e com a atual população faz de Várzea, uma das mais populosas com uma densidade demográfica de 3.049,14 hab/km², acarretando muitos problemas de ordem estrutural. Apesar disso, Várzea ocupa a 169ª posição no Brasil com 0,759 no índice de Desenvolvimento Humano (IDH 2013), um valor considerado alto em relação a muitos municípios seme-

6 | Especial: 52 anos

lhantes e que vem melhorando a cada ano.

História A estrada passava por uma várzea campesina, com um saliente acidente geográfico e as águas cristalinas do rio Jundiaí.

O local começou a ser povoado dezenove anos depois da inauguração desse trecho ferroviário, no final do século XIX, mais precisamente em 1886, sendo que o primeiro morador varzino foi Isaac de Souza Galvão, que montou a primeira olaria do local. Economicamente o município teve uma importante participação no ciclo do café, que acabou com a intensa geada de 1878.

A empresa franco-ítalosuíça Societé des Distilheiries Brasiliennes instalou uma destilaria de álcool em terras varzinas e viveu tempos prósperos até 1888, quando finalmente foi abolida a escravidão. Em 1891 foi inaugurada a Estação Ferroviária, com arquitetura e materiais ingleses. Em agosto de 1956, o Cartório Civil teve seus livros liberados para assenta-

mentos. O nome do distrito era Secundino Veiga, em homenagem ao jornalista que morreu na época. O primeiro registro de nascimento foi realizado em 14 de agosto de 1956. O primeiro casamento foi realizado em 5 de setembro do mesmo ano.

O cartório substituiu a denominação de Secundino Veiga para Distrito de Várzea, em alusão ao terreno ribeirinho, baixo e plano, situado às margens de um rio. Várzea ainda era distrito de Jundiaí quando Antenor Fonseca foi eleito vereador, representando-a na Câmara Municipal de Jundiaí, de 1960 a 1963.

Em 1964, um grupo de varzinos, formado por Francisco de Assis Andrade, João Aprillanti, Armando Pastre, Victorino Vieira Santana, Antenor Fonseca, Benjamin de Castro Fagundes, Milton Lebrão, Otávio Félix e Farid Feres Sada se reuniu para requerer a emancipação político-administrativa do local. A Assembléia Legislativa de São Paulo deu início ao movimento de emancipação por meio da lei estadual 5820.

Divulgação

Japoneses contribuíram com o desenvolvimento da região

A

A exemplo de outras cidades da região, a ferrovia foi a ‘mola mestra’ do desenvolvimento

No dia 21 de março de 1965 o bairro foi elevado a município de Várzea Paulista. O Paulista no nome da cidade surgiu como identificador de mais uma conquista dos bandeirantes.

A boa localização junto à estrada de ferro e o pioneirismo econômico renderam à Várzea Paulista uma situação

privilegiada em relação à quantidade de indústrias instaladas.

A partir da emancipação e até aproximadamente 1972, ocorre a organização da estrutura administrativa da Prefeitura recém instalada, cadastrando as propriedades imobiliárias, as fábricas e casas comerciais para o lançamento de impostos.

Também tem início o alar-

gamento de ruas e assentamento de guias e sarjetas. Com o passar do tempo, começa o serviço de saúde e a construção do primeiro conjunto habitacional, edificando dezenas de unidades no bairro da Promeca. Foram também adquiridos, através de desapropriação, os galpões do atual Paço Municipal.

21 de março de 2017

imigração japonesa no Brasil completa em 2018, 110 anos e na região, a contribuição deste povo também foi relevante. A história no país começa no dia 18 de junho de 1908, quando o navio Kasato Maru, que partiu do porto de Kobe, no Japão, atracou no porto de Santos.

Na região Na época da entrada de imigrantes japoneses, Jundiaí ainda compreendia os atuais municípios de Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Louveira e Itupeva, que foram desmembrados em 1965.

A história da imigração japonesa no país foi cheia de obstáculos e na região não foi diferente. Atraídos pelo sonho de uma vida melhor, tiveram de aprender a conviver com uma cultura diferente da sua e superar várias dificuldades, pricipalmente, o preconceito.

21 de março de 2017

Segundo relatos, os japoneses começaram a chegar na região por volta de 1920 e a sua maior contribuição foi o trabalho agrícola, quando trouxeram outras culturas para serem plantadas em várias cidades.

Atualmente são diversas famílias de imigrantes japoneses existentes na região. Muitos iriam para outras localidades, mas acabaram ficando por aqui mesmo: As famílias Ianogaido, Hamada, Nagayama e Sannomiya, entre muitas outras, pretendiam chegar em Jaraguá e estavam juntas no saudoso trem da Bragantina, mas um imprevisto mudou para sempre a história de quatro famílias. O trem quebrou em Várzea Paulista e todos acabaram permanecendo no município, depois de um convite de trabalho do coronel Eduardo Álvaro de Castro para ocupar uma área agrícola no centro da cidade.

Os japoneses começaram a chegar na região por volta de 1920 e a sua maior contribuição foi o trabalho agrícola

Nipo Associação Nipo Brasileira de Campo Limpo Paulista é uma entidade que busca resgatar a história dos japoneses da região, mas de acordo com diretor Gilberto Utida, “não há documentos de contem a história da migração japonesa em Campo Limpo e Várzea, uma vez que os documentos se perderam, mas a contribuição da comunidade nipônica para com a região foi grande em três frentes: na área dos hortifrutigranjeiros, na área comercial e na área política, com a participação de vários membros da comunidade na política local.

Especial: 52 anos

|

27

Várzea: contatos com prefeito e vereadores tem sido fundamentais

Com o min. Imbassahy, Miguel mantém contato para obtenção de verbas

Campo Limpo: deputado tem mantido articulação com lideranças locais

Em dois anos, Miguel Haddad consegue R$ 4,8 milhões em emendas para Várzea e Campo Limpo Paulista

“F

az parte do meu trabalho, em Brasília, liberar recursos federais para cidades da região", diz deputado, que também parabeniza os municípios.

Em seus primeiros dois anos representando a nossa região na Câmara Federal, em Brasília, o deputado federal Miguel Haddad apresentou 66 emendas, sendo 34 em 2015 e 32 em 2016, todas visando a liberação de

28 | Especial: 52 anos

recursos federais para as cidades da região, como Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, além de outras localidades. Além disso, agendou reuniões de prefeitos e representantes de entidades desses municípios com ministros e autoridades do Governo Temer, estabelecendo um diálogo constante e produtivo entre a administração pública federal e lideranças locais.

Boa parte desses recursos já foi liberada para atender as demandas de infraestrutura urbana

e saúde de Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, totalizando R$ 2,7 milhões e R$ 2,1 milhões, respectivamente. Houve, ainda, obtenção de verbas para a região, como R$ 100 mil para a aquisição de equipamentos de saúde em Louveira, R$ 60 mil para reforma e ampliação de UBS em Cabreúva, R$ 296 mil para a infraestrutura de Cajamar e R$ 269 mil para aquisição de equipamentos e materiais permanentes em Unidade de Atenção Especializada de Saúde em

Franco da Rocha, entre outros encaminhamentos.

Segundo Miguel, as emendas conquistadas são uma etapa da atividade parlamentar. "Faz parte do meu trabalho, como representante da região, organizar essa ponte entre os municípios, entidades sociais e representantes do Governo Temer. Devemos, é claro, pensar no Brasil como um todo. Para isso temos aprovado as reformas que estão começando a tirar o Brasil da crise. Mas atender as populações

locais é um trabalho de formiguinha, pois dependemos de agendamentos e de estar atentos quanto aos objetivos dos programas federais que podem atender as demandas desses municípios.”

O deputado ainda aponta que as demandas são relacionadas às áreas mais essenciais.

"Muitos dos problemas que os moradores enfrentam são comuns, principalmente nas áreas de saúde, saneamento e até mesmo segurança e emprego. Ao

atender necessidades locais, estamos criando condições para que as cidades, em seu conjunto, possam proporcionar melhores condições de vida para a população da região como um todo."

Nesta semana especial, em que Várzea e Campo Limpo comemoram 52 anos, o deputado reforça seu compromisso com os municípios. "São cidades que têm o meu carinho. Deixo meus parabéns e reitero que continuarei buscando recursos para as necessidades da população."

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

5

Atividades movimentam Várzea Paulista em seu aniversário

O

52º Aniversário de Várzea Paulista – comemorado no dia 21 de março – será marcado por uma série de eventos que já ocorrem desde sexta-feira (11), destinados a todas as famílias varzinas.

A população poderá conhecer a transformação que se inicia na Vila Real; um novo Centro Esportivo será entregue, na Vila Marajó; e a Prefeitura apoiará uma grande celebração realizada pela ACE (Associação Comercial Empresarial) da cidade. “Queremos mostrar, com essas grandes comemorações, o quanto nossa cidade tem avançado. Com os investimentos, iniciados em 2013, aos quais estamos dando prosseguimento, nossos munícipes poderão ter uma cidade cada vez melhor, para si próprios e suas famílias”, explica o prefeito Juvenal Rossi.

Asfalto e novo córrego No sábado (11) o pre-

4 | Especial: 52 anos

Espírito campolimpense é retratado em seus símbolos municipais

fotos: Divulgação

feito, junto de outras autoridades municipais, anunciou a primeira etapa das obras históricas de reurbanização da Vila Real.

Será exposto à população o cronograma dos trabalhos, que prevêem pavimentação e drenagem (sistema de escoamento de águas das chuvas) em sete vias Avenida Tanabi (trecho), Travessa Franca, Rua Jataí, Rua Franca, Rua Campo Mourão e Rua Flórida; e a canalização parcial do córrego da Rua Ilha Bela. O investimento será de R$ 3.065.169,73, por meio de um convênio da Prefeitura com o Governo Estadual. Mais informações em: http://migre.me/wdhgd.

Centro Esportivo Vila Marajó No dia 19 de março, a nova praça esportiva do bairro será entregue à população. O espaço contará com um campo de futebol, uma pista de caminhada iluminada, vestiários e um playground. O público presente na data curtirá uma grande festa, com direito a brinquedos para a criançada e atividades comemorativas. A partir das 9 horas,

Banda Sinfônica Jovem de Várzea Paulista e Coral são algumas das atrações de aniversário

ocorre a abertura oficial, com autoridades municipais. Em seguida, o agito tomará conta do local com a aula de zumba. Por fim, será realizada uma partida amistosa entre funcionários públicos.

Diversão para todos gostos No dia 21, os varzinos poderão curtir o Aniversário de Várzea Paulista, com atrações diversas, na Praça CEUS (Centro de Artes e Esportes Unificados), a partir das 14 horas.

Programação

Hino

Ação cultural 14 às 17 horas - Biblioteca: ação do projeto “Livros Fantasma” – distribuição de revistas, fanzines, fotografias, entre outras manifestações artísticas ou intelectuais;

Letra e música: Claudinei de Souza

Praça CEU 14h10: orquestra de violeiros Flor de Várzea; 14h40: show solo de Ademir Rezende; 15h00: bateria do bloco de carnaval Os Cornetas; 15h30: apresentação de catira; 16h00: grupo Araúna (música, dança e poesias populares); 16h20: dança do ventre; 16h40: companhia de dança Rayssa Francesconi; 17h00: Banda Sinfônica Jovem de Várzea Paulista e coral Várzea Encanto; Entre essas atrações, haverá sorteio de brindes.

Atrações para a criançada 15h00 às 20h00: brinquedos infláveis, pipoca e algodão doce; Programação noturna – a partir das 18 horas Jana Santos; Jean Marcos & Juliano; Santa Fé & Cristiano; Ato cívico, com prefeito e outras autoridades municipais; Giovanna Vanpesi (cantora do Raul Gil); Paula Dias; Kaique & Felipe; Grande queima de fogos.

Shows com vários nomes da música regional marcam a data

Como chegar A Praça CEU está na Rua João Póvoa, s/n – Jardim do Lar.

21 de março de 2017

I Várzea campesina de um mil e oitocentos De vales tão lindos, relatos de um tempo Que uma ferrovia que ingleses fariam Progressos trariam a este lugar.

E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento, oh, Várzea Paulista Nossos corações sua história conquista II Pólo produtor, referência industrial Cidade das orquídeas, orgulho nacional Da singela cultura em cada cidadão Pois somos varzinos de amor e coração E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Final Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento de suas conquistas Estarei contigo, oh, Várzea Paulista.

21 de março de 2017

E

stes símbolos, com vários significados heráldicos, foram oficializado, juntamente com a bandeira e o hino, através da Lei Municipal de nº 264, de 29 de março de 1971. O escudo utilizado para representar o brasão de armas de Campo Limpo Paulista, foi do estilo introduzido em Portugal, por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira junto aos colonizadores.

A coroa mural, símbolo universal dos brasões de domínio é prateada com seis torres, das quais quatro são visíveis no desenho, classificando a cidade como sede de município. A prata é o símbolo de paz, trabalho, amizade, prosperidade, pureza e religiosidade. As engrenagens, colocadas no centro do brasão, registram o parque industrial liderado pela Krupp. Os dois eucaliptos, lembram as áreas verdes, sendo que a ponta verde que aparece entre as duas espécies,

registra a formação montanhosa do município, lembrando a Serra dos Cristais e a de Botujuru, além do Pico do Mursa com toda sua altura, simbolizado pela elevação abaixo da engrenagem maior. O verde é símbolo de civilidade, cortesia, alegria e abundância. A faixa prateada representa o rio Jundiaí. A locomotiva lembra o importante entroncamento ferroviário de outrora, constituído da Estrada de Ferro Bragantina e da São Paulo Railway Company, atual CPTM, responsável pelo surgimento do povoado, que inicialmente foi constituído unicamente por ferroviários. A cor vermelha, simboliza sabedoria, moderação, austeridade e honestidade.

Em ambos os lados exteriores vislumbram-se videiras, que representam a região jundiaiense, de onde Campo Limpo foi desmembrado. No listel, aparece o nome do município de Campo Limpo Paulista, ladeado pelos

Divulgação

A bandeira, assim como os dois outros símbolos, o hino e o brasão, foram oficializados em 1971

anos 1953 data em que passou a distrito, e 1964 quando de sua emancipação política.

Bandeira A bandeira, assim como os dois outros símbolos, o hino e o brasão, foram oficializados através da Lei Municipal no. 264, de 29 de março de 1971. O seu for-

mato e características são definidos no art. 6º e no parágrafo 1º, da referida lei. A bandeira Municipal de Campo Limpo Paulista é de autoria do heraldista Aricinoé Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldica Municipalista. O estilo da bandeira obedece à tradição heráldica portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras;

as bandeiras municipais devem obedecer aos estilos oitavados, sextavados, esquartelados ou terciados, tendo por cores, as mesmas constantes do campo do escudo do Brasão, sendo este, aplicado em uma figura geométrica na bandeira, firmado ao centro ou na tralha.

Especial: 52 anos

|

29

Liderança e política marcam a trajetória da família Lorenti fotos: Divulgação

T

endo como seu grande legado, a união de seus integrantes, a família Lorenti é uma das mais tradicionais de Várzea Paulista, que nos últimos 47 anos, tem se dedicado a investir no crescimento e desenvolvimento espiritual, político e empresarial da cidade.

Liderança religiosa A história da família Lorenti em Várzea Paulista começou na década de 1970 com a chegada dos avós Antônio Lorenti e Maria Pansarini. “Ele era pastor e veio com a missão de fundar a primeira igreja da Assembleia de Deus de Várzea Paulista e que mais tarde veio a ser a matriz regional”, conta o empresário Marcos Lorenti, Marquinhos da ITNEROL, observando que, com eles, vieram os 11 filhos.

Sargento Lorenti com a esposa, Dona Maria Nazaré

Política Dois destes filhos, o mais velho, José Lorenti Neto (Sargento Lorenti) e Josue Lorenti trilharam o caminho da política. “Primeiramente, o meu pai, que era sargento do Exército, em 1988 lançou candidatura a vereador. Eleito, teve como marca de seu mandato, o projeto de lei que criou a

Guarda Municipal (1990/1991).

“Ele trouxe a Ciretran para Várzea e também a Delegacia da Mulher”, conta. “Depois ele foi comandante da GM por 7 anos, candidato a vice-prefeito à época”, salientou Marquinhos, observando que futuramente viria a ser o primeiro comandante da GM Varzina considerado o me-

Família Lorenti: Daniel, Luiz Carlos, Joab, Joel, Josué, Marcos, Cida, José, Ivone e Moiséis

lhor comandante que a corporação já teve até os dias de hoje.

Em seguida, observa o empresário, foi o tio Josué Lorenti que foi vereador por dois mandatos e

teve como destaque no mandato a criação do Projeto de Lei Nº 2063/2003 que institui no Município o ‘Dia do Guarda Municipal’.

“Tanto o meu pai, quanto o meu

tio mostram que a política está no sangue da família, o que me anima a dizer que tenho, sim, pretensões políticas no futuro”, salientou Marquinhos.

Empreendedorismo apoiando o desenvolvimento da cidade Com o avô líder religioso, o pai e o tio na carreira política, a família Lorenti na década de 90 investiu no setor empresarial no ramo do transporte turístico. Em 1994 nascia a ITNEROL. “Foi quando o meu pai e o Joab compraram nosso primeiro ônibus e, como todo início de empresa, comecei como ajudante geral, fazendo de tudo um pouco: lavando ônibus, trocando pneus. Para trocar o pneu era só o cambão, o macaco e muita força”, conta Marquinhos, destacando que a empresa ficava na Rua São Paulo, onde é hoje a escola municipal. “São histórias que marcam a vida da gente”, frisou.

O empresário salienta, ainda, que após alguns anos

a empresa foi crescendo e se mantendo como empresa familiar até 2006. “Em 2007 assumi a diretoria da ITNEROL ao comprar a parte de meu pai e do meu tio Joab. Mudei a forma administrativa, pois, a minha visão era mais empreendedora. Antes tínhamos 11 ônibus e hoje, já são 50, aumentando inclusive seu faturamento”, argumenta Marquinhos.

Para ele, a busca constante pela excelência e qualidade têm sido fundamental para o crescimento da empresa. “Renovação da frota e a busca pela qualidade no atendimento são constantes.

Assim como a qualificação dos profissionais que atuam na empresa. Tanto que no ano passado conseguimos o certificado ISO 9001/2008, que é uma certificação de qualidade. Claro que tenho que agradecer a

Em 1994, nascia a Itnerol com os primeiro ônibus

30 | Especial: 52 anos

meus pais e tios que fizeram parte da empresa no passado e se não fossem eles, não estaria aqui hoje. E esta questão de família está muito presente entre nós”, pontuou.

Pretensões políticas Como a política está no sangue da família Lorenti, Marquinhos falou de suas pretensões futuras. “Tenho sim, pretensões políticas para daqui alguns anos.

O espírito de liderança de minha família, bem como o político já vem de muitos anos e hoje com três filhos, já ensino a eles, este caminho da liderança e a tendência é que alguns deles trilhem este caminho e possa até me suceder na empresa e que sejam melhores do que eu. Vou dar todo o suporte para que eles possam ser melhores, sem qualquer pressão”, salientou.

Marquinhos reforçou que o nome da família Lorenti faz parte de Várzea Paulista e que vem ajudando a construir e desenvolver o município em vários setores. “E o legado que queremos deixar é de uma família unida, pois, quem tem família tem tudo. E este é o nosso lema”, frisou.

Além disso, ele enfatizou que a família acreditou e está crescendo junto com a cidade e, mesmo diante das dificuldades que todo município tem, está investindo no município. “Mesmo assim procuramos investir. A maioria de minha família mora em Várzea Paulista. É onde recolho os meus impostos. Hoje, 90% dos funcionários da empresa são da cidade, ou seja, geramos emprego e renda para o município”.

Além da Empresa ITNEROL,

Primeiros sócios da empresa que contribui até hoje com a cidade

Marquinhos: competência empresarial e pretensões políticas futuras em Várzea Paulista, Marquinhos conta que também tem uma Agência de Turismo em Francisco Morato e uma filial em Campinas. Tudo graças a sua visão empresarial. “Quero trazer para a política esta visão de administração empresarial. Até porque,

sou de Várzea Paulista e do mesmo jeito que tenho me empenhado para fazer com que minha empresa cresça, quero ter uma oportunidade futura na política. Este é o meu objetivo”, finalizou o empresário Marquinhos da ITNEROL.

Renovação da frota e qualidade dos serviços são os diferenciais 21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

3

Região possui importantes patrimônios ecológicos Divulgação

A

o lado da Serra do Japi, a Serra do Mursa em Várzea Paulista é considerada atualmente um dos grandes patrimônios e tesouros ecológicos da região. Integrante do conjunto Serra dos Cristais, a Serra do Mursa é muito rica no que diz respeito a sua fauna e flora.

Lugar ideal para quem curte uma caminhada ao ar livre, respirando o ar puro, a serra é reduto de esportistas radicais, que praticam downhill, paraglyder, trilhas, entre outras aventuras. Para chegar, basta seguir pela estrada do Mursa, sentido da região leste do município.

A Serra do Mursa tem sua elegante topografia destoando da horizontalidade de Várzea Paulista e é conhecida também pelo nome de ‘Morro do Elefante’.

O Mursa é uma elevação que alcança quase 1080m que, vencidos atra-

2 | Especial: 52 anos

A VERDADE REGIONAL

Caderno especial do Jornal A Verdade que circula nas cidades de Várzea Paulista, Jundiaí, Campo Limpo Paulista e Jarinu. www.jvregional.com

Fundado em 2004 por

Ernesto Francisco Musselli Administrador Gabriel Felipe Musselli

Serra do Mursa é um importante patrimônio natural que dá beleza à região

vés de vigorosa caminhada, descortinam uma bela panorâmica desta região sul de Jundiaí.

Proteção ambiental Atualmente o maior desafio é garantir a sua preservação e para isso existem movimentos para que seja aumentadas as áreas de proteção ambiental.

Tanto que a prefeitura de Várzea

Paulista enviou recentemente à Câmara Municipal, um projeto de lei que ampliará as dimensões atuais da macrozona de proteção ambiental aumentando, a zona de proteção natural e recursos hídricos da região do Mursa. O principal impacto da medida deve ser o de proibir daqui por diante a liberação de novos loteamentos na região.

Serra dos Cristais Localizado entres as cidades de Varzea Paulista, Campo Limpo Paulista e Jundiaí. Local perfeito para a prática de caminhada, trilha, trekking, etc.

A vista paradisíaca, o ambiente tem uma grande área preservada de mata atlântica, com riachos e cachoeiras de água límpida.

Jornalista responsável Marcos Nascimento (Mtb 25.518) Departamento Comercial Nilsen Carneiro

A padroeira Nossa Sra. do Rosário

O

dia da padroeira é comemorado em 7 de outubro. A Lei Municipal n.º 583/77 criou o dia dedicado a santa e às festividades alusivas à Nossa Senhora do Rosário.

Origem A origem da devoção à santa é muito antiga, mas sua

propagação tomou impulso com São Domingos de Gusmão que fez do Rosário sua poderosa arma para combater a heresia dos albingenses, isto no início do século XIII, onde a tal heresia crescia vertiginosamente na França.

Fundou a ordem dominicana e por sua intensa propagação e devoção, a Igreja lhe confe-

riu o título de “Apóstolo do Santo Rosário”. Existem, inclusive, certas versões históricas que afirmam ter Nossa Senhora aparecido a São Domingos segurando o Menino Jesus no colo e oferecendolhe o santo Rosário, e cuja propagação e divulgação teria tomado impulso por pedido pessoal de Maria Santíssima.

Projeto gráfico Ramon Orsini

O jornal A Verdade Regional não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados assim como matérias produzidas por assessorias de imprensa, devidamente identificadas, e deixa claro que esses não representam, necessariamente, o pensamento da direção.

“O Senhor é meu pastor: nada me faltará”

Rua Humaitá, nº 162 – Vila Santa Terezinha – Várzea Paulista-SP – CEP: 13.220-120 Redação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .redacao@jvregional.com.br Atendimento ao cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .atendimento@jvregional.com.br Departamento Comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .comercial@jvregional.com.br Departamento Financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .financeiro@jvregional.com.br Arte-final e design gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .artefinal@jvregional.com.br

Fone: (11) 4606-3822 / (11) 4595-2542 / (11) 99928-1617

21 de março de 2017

21 de março de 2017

Especial: 52 anos

|

31

32 | Especial: 52 anos

21 de marรงo de 2017