Portfólio Ìgboyà

Page 1


ìGBOYÀ

Coragem Preta

CURRICULO

ìGBOYÀ

Coragem Preta

IGBOYÁ, CORAGEM PRETA apresenta sua vercalidade cênica a parr da significação poéca do livro “Medos de Dores, a Coragem de ser Negro”de Jansen Viana, de sua métrica, do seu ritmo, de sua musicalidade, e com a adaptação de Júlio Maciel, acrescenta-se ao original, uma “rotunda”defatoshistóricosdapresençadopovonegro,sua inserção nos ciclos econômicos brasileiros e as co n s e q ü ê n c i a s d a s p o l í ca s d e s a st ro s a s d e “branqueamento” para uma possível “raça nacional” empreendida pelos governos desde o período colonial até nossosdias.

Nossoafãéderevelarafacesombriadosatospolícoseseus preceptores, na criação e aplicação das leis brasileiras anentes aos desnos de nossa “aparência”, de nossa cultura, no concerto das nações, sob o pretexto de nos tornarmos mais parecidos com os europeus, ou, eventualmente, com os americanos, baseados nas idéias raciais do italiano Cesare Lombroso, “Antropologia Criminal” oudoinglêsFrancisGalton,“Eugenia.”

O “branqueamento” no Brasil foi um projeto apresentado à comunidade mundial no primeiro Congresso Universal das Raçasem1911,Londres,emqueopaísfoirepresentadopelo antropólogo e médico João Bapsta de Lacerda e apoiado por outros cienstas e estudiosos da época, que previa a exnção do povo negro em 100 anos. Por aqui não faltavam entusiastas das idéias nocivas do embranquecimento da população. Conselhos e ações funestas de, polícos, intelectuais,teóricosereligiosos,dentreelesJoséGobineau, Nina Rodrigues, Silvio Romero e o do próprio Padre Antônio Vieiranãofaltaram,cadaumaseutempo.

A peça ressalta a importância da arte e da religiosidade do povo negro nas Américas, que sincrezou para sobreviver e criou as bases de uma Grande Arte Mundial. A influência do povo preto na história e na cultura brasileira é coisa inconteste. Não pode ser negada. E tende a se expandir por conta das novas ações polícas que apontam para uma visão compensatória, tão combada pelas elites preconceituosas e racistas em seu projeto de poder e dominação. À base de violência e discriminação tentam até hoje demonizar, invisibilizar, exnguir nossa expressão, e cabe ao nosso teatrocumprirsuafunçãolibertadora.

Revelarosprocessosdeescravizaçãoedelibertaçãoémister e urgente. Revisitar a história; rerar-lhe as camadas de “inverdades”; apresentar sua verdadeira face. “Teatralizar, pois, que é preciso!” Mas que seja o espectador, em úlma análise,umcrícoavodaencenaçãoedasinformaçõesque lhe são reveladas. Em suma, seja ele o próprio agente transformador.

ìGBOYÀ

Coragem Preta

Cláudia Cantur

atriz com grandes potenciais à serviço do teatro e do audiovisual. Produtora, atriz. Parcipou de vários espetáculos, dentre eles: "Quem Matou Chico Mangueira?", direção de Uelinton Rocom, "Espirais" espetáculo de formação do CPBT TJA 23, direção de Joca

Andrade

Davi Lobo

Ator popular, cujo teatro irmana-se com as lutas direito das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade

Gilson Tenório

ator, modelo profissional, diretor teatral

Atuou em "Francisco, o homem que se tornou santo", "Laços", e musicais, como "Não verás país nenhum" e o "Rei Leão". Atua também em comerciais e campanhas publicitárias para a televisão. No cinema, foi dirigido por José Araújo, Hugo Carvana, dentre outros

Baruque Teixeira

ator, produtor, figurinista, recreador e preparador de elencos. Concluiu o CPBT, espetáculo “Tempo Zero” no TJA Atualmente é Monitor do curso. Compôs elenco de vários produções teatrais, audivisuais e circenses:“Como se ainda exisssemos”, “Noites em claro”, “Saída Para a Luz do Dia” “¿Qué significa esto?” Melhor Figurino, espetáculo “Formigueiro”Compõe as companhias de Teatro: Que História é essa? Cia. Covil e Em Companhia do Camaleão.

ìGBOYÀ

Coragem Preta

Patrícia Melo

Graduada em letras pela UECE, é atriz e como animadora de bonecos é também contadora de histórias e maquiadora

Jean Brito

Ator e professor graduado em Música pela Universidade Federal do Ceará. É diretor de percussão e bateria do Maracatu Solar

Liamê Alves

designer de moda pela Universidade Federal do Ceará e atriz, formada no Curso de Princípios Básicos do Theatro José de Alencar, turma de 2023.Atuou em 2018 no espetáculo "Olhos de Lama e Fonte", escrito e dirigido por Dani Chaves, e atuou em três temporadas do espetáculo "Rastros", direção Neidinha Castelo Branco. temporada 2023/24. Criou vários figurinos para peças teatrais e shows musicais.

Luciano Raulino cantor, compositor e instrumensta. Venceu o "Fesval da Canção UP" e foi premiado no "Fesval Toca". Compeu ao lado de Francis Hime, Zélia Duncan e Celmar. Foi finalista no "Fesval da Canção de Fortaleza" e venceu o "Fesval Arcos", MG. Gravou o álbum: "Ser quem sou."

Parcerias com Thiago Araripe, Ricardo Barcellar, Jaques Morelenbaum, e composições em colaboração com Paulinho Pedra Azul, Isaac Cândido

Coragem Preta

Jansen Viana

escritor, dramaturgo, poeta, roteirista, chargista, cronista. 13 livros publicados: poesias, crônicas; 34 tulos infans sobre história do Ceará; ganhador de vários prêmios literários. Em 2012 o Livro “Apenas um Carpinteiro” foi finalista do Prêmio Areté.

Júlio Maciel

ator , diretor teatral, cenógrafo, arsta visual, atua também no rádio e no vídeo. Mantém um canal de arte e cultura no YouTube, o CultPopCom

No teatro adaptou e dirigiu “Não Verás País Nenhum” de Ignácio de Loyola Brandão; «S.P.T.Z Pipoca e Cruz", "Orquídeas VermelhasLobos Guarás", "Francisco Vive!" Nas Artes visuais cearenses, destaca-se como desenhista e performer.

Elô Temóteo

atriz, produtora cultural, engenheira eletricista atua também no segmento do audiovisual

ìGBOYÀ Coragem Preta

Siga-nos no Instagram:

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
Portfólio Ìgboyà by Julio Maciel - Issuu