

PORTFÓLIO JÚLIA SILVEIRA 2025

JÚLIA LARISSA SILVEIRA
Email: julialarissa.ufpr@gmail.com
Telefone: +55 (41) 998440202
Endereço: Curitiba, Paraná, BR
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Paraná | UFPR
2019 - 2024
EXPERIÊNCIA ACADÊMICA
TFG - Intervenção Arquitetônica em Território Indígena (2024)
Centro Cultural e Sala de Aula na Aldeia Guarani Mbyá Kuaray Haxa
Monografia - Intervenção Arquitetônica em Território Indígena (2024)
Edifício Escolar Na Aldeia Kuaray Haxa
Iniciação Científica - Aldeias Indígenas no Litoral Paranaense (2022-2023)
Estudo sobre a territorialidade da aldeia guarani Mbyá Kuaray Haxa
Iniciação Científica - Arquitetura Indígena: A Casa de Reza para os Guarani M’byá (2021-2022)
Estudo sobre a importância da Opy para os Guarani, com foco na aldeia Tekoa Takuaty
Programa de Voluntariado Acadêmico - Teoria e História 1 (2021 EaD)
Monitoria e produção de materiais gráficos para a disciplina
Curso de Biosaneamento (2020)
Bacia de Evapotranspiração na aldeia Tekoa Takuaty
9º Seminário Internacional PROJETAR (10/2019)
“Arquitetura e Cidade: privilégios, conflitos e possibilidades” - UFPR, UP, CAU-PR e grupo Projetar da UFPR
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Juliana Medeiros Arquitetura (06/202309/2023)
Criação de estudos preliminares arquitetônicos;
Execução de projetos executivos;
Criação de maquetes eletrônicas BIM; Transição para softwares BIM;
Tellus Arquitetura Sustentável (02/202408/2024)
Criação de estudos preliminares arquitetônicos; Execução de projetos executivos; Criação de maquetes eletrônicas BIM; Renderização de projetos arquitetônicos
Studio Architetonika (06/2023 - 09/2023)
Criação de estudos preliminares arquitetônicos;
Execução de projetos executivos;
Criação de maquetes eletrônicas BIM; Renderização de projetos arquitetônicos
Braslight (06/2022 - 04/2023)
Revisão de projetos luminotécnicos; Criação de projetos luminotécnicos; Processamento de dados e orçamentos; Criação de materiais gráficos;
AJ Neves (03/2022 - 05/2022)
Auxílio no processo criativo arquitetônico; Execução de projetos executivos; Criação de maquetes eletrônicas BIM;
Engeluz Iluminação Pública (11/2021 - 10/2022)
Revisão de projetos luminotécnicos; Criação de projetos luminotécnicos; Processamento de dados; Criação de materiais gráficos;
SOFTWARES UTILIZADOS
Microsoft Word
Excel
PowerPoint
Modelagem
ArchiCAD
SketchUp
Adobe
Illustrator
InDesign
Photoshop CC
Renderização
Lumion
V-Ray
Enscape

MUSEU RAÍZES

ESCOLA CAPÃO RASO

INTERVENÇÃO URBANA EM ÁREA CONSOLIDADA

INTERNVENÇÃO ARQUITETÔNICA EM TERRITÓRIO INDÍGENA
MUSEU RAÍZES
Ano: 2023
Equipe: Clara Cruz, Elise Bavay, Júlia Silveira, Nicole Carolina, Patricia Leite
Arquitetura IV - UFPR
Criação de museu com integração de edificação pré-existente e revitalizada
Situada no bairro Batel, em Curitiba, na interseção das ruas Benjamin Lins e Pasteur, a instituição compreende um complexo composto por quatro edifícios. Incluem-se um edifício pré-existente, que anteriormente abrigava a Clínica de Visão da UFPR; um edifício destinado a exposições, onde são realizadas mostras temporárias; um auditório; e um edifício educacional, direcionado aos estudantes da universidade, servindo também como espaço para oficinas e cursos oferecidos à comunidade em geral.
O Museu Raízes tem como proposta a promoção da cultura, arte e arquitetura populares do Brasil. Funcionando como um ambiente de experiências, busca expandir a compreensão de mundo dos participantes por meio da interação não apenas com as exposições, mas também com outros visitantes. Inspirado pela diversidade cultural brasileira, o Museu Raízes busca a identidade coletiva que nos une, apresentando exposições de arte e arquitetura concebidas por brasileiros para brasileiros, explorando a criatividade artística e a riqueza cultural de nosso povo. A missão do museu é em preservar, valorizar e divulgar uma variedade de acervos e arquivos relacionados à produção artística e arquitetônica de diversas regiões do país. Isso é feito por meio de exposições permanentes e temporárias, projeções e debates que contribuem para a promoção e disseminação cultural para todos, superando as barreiras do conhecimento.



























ESCOLA CAPÃO RASO
Ano: 2023
Equipe: Emi Honda, Érica Martinelli, Gabrielle Cardoso, Júlia
Larissa
Ateliê de Arquitetura e Paisagismo - UFPR
Criação de uma escola de ensino fundamental e médio
Segundo a Carta de Belgrado, documento elaborado ao final do encontro da Unesco em Belgrado, Iugoslávia, em 1975, o objetivo da Educação Ambiental é a conscientização e sensibilização em relação ao meio ambiente como um todo e quanto aos problemas relacionados com ele; propiciar uma compreensão sobre o meio ambiente, principalmente quanto às influências do ser humano; induzir uma participação ativa na proteção ao meio ambiente e na resolução dos problemas ambientais; proporcionar condições para que os indivíduos e grupos sociais adquiram as habilidades necessárias a essa participação ativa; estimular a avaliação das providências efetivamente tomadas em relação ao meio ambiente e aos programas de educação ambiental; contribuir para que os indivíduos e grupos desenvolvam o senso de responsabilidade e de urgência com relação às questões ambientais.
Pensando nisso, no projeto foram implementados diversas soluções voltadas ao meio ambiente, desde a estrutura racionalizada modular em madeira até os sistemas de reuso de recursos naturais como a cisterna para captação de água pluvial e os módulos fotovoltaicos, para captação de energia solar. Além disso, a criação de uma horta comunitária e um pomar são os principais pontos voltados para o estímulo ativo dos alunos para essa questão.
O terreno está localizado no bairro do Capão Raso, na esquina entre as ruas Avenida República Argentina e Rua André João Gasparin. Ele possui cerca de 20.188m² e um desnível de 4 metros entre suas extremidades. Para melhorar o acesso à escola, por exercício foram criadas duas vias novas, que contornam o restante do perímetro do terreno.
Para o tratamento do terreno foram criados platôs que vencem o desnível total do terreno, internamente essa diferença se deu através de pátios com rampas e escadas-arquibancada, e do lado de fora houve a criação de uma praça, onde há atualmente um bosque preservado com algumas árvores nativas da mata atlântica.


JÚLIA SILVEIRA


PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
PLANTA TÉRREO


PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO
ISOMÉTRICA ESTRUTURAL
cobertura de telha zipada
estrutura de madeira pinus engenheirada
piso de granilite com vidro reciclado





pavimento permeável com agregado reciclado
sapata de concreto
isométrica explodida da estrutura do prédio pedagógico 1:1000
SETORIZAÇÃO

ORIENTAÇÃOSOLAR 1:750










setor administrativo setor alimentício setor cultural setor educacional setor esportivo
LESTE
INTERVENÇÃO URBANA EM ÁREA CONSOLIDADA
Ano: 2023
Equipe: Camila Margonari, Érica Martinelli, Isabella Kamchen, Júlia Larissa, Lavínia Zanon
Desenho Urbano III - UFPR
Série de invervenções no centro de Curitiba, com o intuito de criar um espaço de acolhimento para camadas vulneráveis.
O intuito da disciplina de Desenho Urbano III é criar novos espaços em áreas já consolidadas na capital curitibana. A microzona trabalhada pela equipe possui como foco a praça Tiradentes, uma área de concentração de pessoas em situação de rua e de outras esferas sociais vulnerabilizadas, como prostitutas e a classe trabalhadora. Observado isso, tomou-se como conceito o acolhimento a camadas vulneráveis da sociedade, buscando estender a essas pessoas o direito à cidade, dignidade social, segurança e resiliência. Por se tratar de uma intervenção em área central, deve-se compreender as diversas dimensões que cercam o assunto, como habitação, circulação, permanência, segurança, entre outros. Por isso, as diretrizes do projeto se concentram em permitir o acesso à cidade de forma verdadeira e igualitária a essa parte da população que vive às margens da sociedade, trazendo befenícios a todos que habitam e circulam na área trabalhada.
O projeto inicia-se com a pesquisa e análise da população mais sensibilizada que ocupa o centro da cidade de Curitiba. Através da visita de campo foi notada uma concentração na praça Tiradentes e as conexões que advinham a partir dela, como os cortiços e edificações abandonadas em uma área histórica e valorizada da cidade, além da mesa solidária localizada a uma quadra de distância da praça. Diante desse cenário principal, foram analisadas outras problemáticas de circulação, prédios desocupados, ruas com pouca segurança para os pedestres, fatores que impactam diretamente na nossa microescala definida a partir da Praça Tiradentes como a centralidade.

Fluxo de pessoas em situação de rua na Praça Tiradentes entre 9h e 10h da manhã
Fonte: As autoras, 2023. 0 50 100m
Tv.NestordeCastro
Tv.TobiasdeMacedo Pç.Tiradentes Pç.Tiradente
Fluxo de pedetres intenso
Fluxo de pedestres baixo
Áreas perigosa para pedestres
Fluxo impedido
Cruzamento inseguro
Imóveis com parte superior com cortiços abandonados
Imóveis abandonados ou desocupados
Áreas ocupadas por moradores de rua
Fonte: as autoras, 2023.
Piso tátil Boca
Criação de Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) para a população em situação de rua
Deixar as fachadas comerciais mais ativas durante o período noturno, criando olhos na rua durante todo o dia
Realocação dos pontos de ônibus para a rua Barão do Serro Azul, concentrando o tráfego de ônibus e aumentando o espaço de calçada, o que permite a instalação de mobiliários urbanos novos
Criação de um Liceu de Ofícios Municipal usando estrutura de imóvel desocupado
Criação de habitação social para população de baixa renda
Criação de uma escola para Educação de Jovens e Adultos (E JA) usando estrutura de imóvel para alugar
Criação de habitação social para população de baixa renda
Criação de um pequeno complexo cultural, com uma sede da Fundação Cultural de Curitiba, que oferece cursos
Adoção de comércios vicinais com fachadas ativas
Instalação de mobiliários urbanos que incentivema permanência da praça Tiradentes, retirando seu caráter de circulação e tornando-a mais segura para a permanência
Adoção de comércios familiares com fachadas ativas
Aproveitamento da galeria pré-existente para melhorar a circulação no centro
Criação de um Armazém da Família usando estrutura de imóvel para alugar
PROPOSTAS DE INVERVENÇÃO
Tornar rua mais caminhável e acolheadora, instalando nova iluminação pública e mobiliário
Criação de habitação social para população de baixa renda
Realocação da Mesa Solidária e transformação em sede para o programa municipal Resgate Social Transformação do estacionamento pré-existente em uma nova Mesa Solidária, com maior capacidade de atendimento.
Revitalização da galeria Júlio Moreira, para maior integração e solução de
Travessa Nestor de Castro
Revitalização da fachada e construção de estrtutura para uma Casa de Passagem
Abertura da Travessa Padre Júlio de Campos e criação de espaço para feiras ao ar livre diárias, realocandobarracas da rua José Bonifácio
Conexão de ciclovias pré-existentes (Rua Padre Agostinho até o Passeio Público) através da microescala
Reforma de edifício abandonado e criação de habitação social para população de baixa renda com base no Aluguel Popular
ISOMÉTRICA
MOSTRANDO HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL E EJA DA TV. TOBIAS DE MACEDO
CORTE ESQUEMÁTICO




Faixa de transição Passeio Faixa de serviço Sarjeta Ciclovia Faixa de afastamento da ciclovia Leito carroçável
INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICA EM TERRITÓRIO INDÍGENA:
CENTRO CULTURAL E SALA DE AULA
NA ALDEIA KUARAY
HAXA
Ano: 2024
Autora: Júlia Larissa Silveira da Silva Trabalho de Finalização de Graduação - UFPR Reforma da sala de aula e criação de um centro cultural dentro de um território indígena.
O projeto teve início a partir da convivência com os moradores da aldeia, promovida pelo Projeto Origem, uma organização sem fins lucrativos que apoia os povos indígenas do litoral paranaense. Essa vivência permitiu compreender as dinâmicas sociais, culturais e territoriais da comunidade, além das manifestações arquitetônicas.
A proposta busca atender demandas urgentes da Aldeia Kuaray Haxa em áreas como educação, saneamento e ecoturismo, fundamentais para melhorar a qualidade de vida local. O projeto divide-se em três etapas principais: soluções de saneamento, espaços educativos, como salas de aula, e a criação de um centro cultural, sempre respeitando os valores culturais Guarani, como a preservação da natureza e de seus costumes.
A abordagem central do trabalho é criar uma arquitetura a partir da interação com a comunidade, e não para a comunidade, considerando as vivências, necessidades, desejos e tradições dos moradores. A proposta busca desenvolver espaços que reflitam a identidade cultural dos Guarani, valorizando sua autonomia e sabedoria ancestral.
As soluções arquitetônicas empregam materiais e técnicas familiares à comunidade, como bambu e taipa de mão. Inovações construtivas, como sistemas de treliças e o uso do Tadelakt, foram introduzidas para aprimorar a funcionalidade e a qualidade dos espaços, sem comprometer a autenticidade cultural e o respeito às práticas tradicionais.


Centro cultural
Círculo de banananeiras
Bacia de evapotranspiração
Caixa d’água
SOLUÇÕES DE SANEAMENTO
Bacia de evaotranspiração para tratamento de agúas negras
Círculo de banananeiras para tratamento de águas cinzas
Caixa d’água mirante
JÚLIA SILVEIRA
ESCOLA BIL´´INGUE GUARANI MBYÁ
JÚLIA SILVEIRA
CENTRO CULTURAL



