Sonohra

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SONOHRA ENTREVISTA EXCLUSIVA

WILL

FIQUE POR DENTRO DO

+

ROCK

HEARD JOÃO

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

A EVOLUÇÃO DA REPRODUÇÃO MUSICAL + O PIANO E SUAS CURIOSIDADES

RACIONAIS MC’S

GORILLAZ EDIÇÃO #01

MAIO/AGOSTO - 2017

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SONOHRA EDIÇÃO #01 MAIO/AGOSTO - 2017 Querido leitor, essa revista foi feita com muito carinho e amor pelos integrantes da agência Tetris, composta por Caroline Vaz, Gabriel Ambruster, Júlia Colin, Meari Kondo e Tainara Santos, ambos estudantes do curso de Publicidade e Propaganda da faculdade Anhanguera de Limeira. A ideia dessa revista surgiu espontaneamente durante uma conversa entre os participantes, que até então tinham um plano pronto para uma outra revista, que deixaram totalmente de lado para dar vida a Sonohra. O gosto pela música partilhado entre os criadores foi essencial para a existência dessa revista. A música não é só uma forma de expressão. Ela é um estilo de vida vivido diariamente por milhares de pessoas. Portanto, gostariamos de agradecer aos nossos professores André Teté, Fernanda Litron, Fernanda Paganoti, Ginel Flores, Marcelo Prada e Simone Pelegrini, a nossa cordenadora e grande expectadora Cristiane Nabaretti, e ao nosso ajudante, auxiliar de fotografia, mestre dos mestres, braço direito e amigo Ademilson Bispo. Sem vocês esse projeto não teria acontecido. Aproveitem a leitura. Agência Tetris

Editor

Designers

Júlia Colin

Gabriel Ambruster | Júlia Colin

Diretor executivo

Redação

Caroline Vaz | Gabriel Ambruster | Júlia Colin | Meari

Caroline Vaz | Gabriel Ambruster | Júlia Colin |

Kondo | Tainara Santos

Meari Kondo | Tainara Santos

Edição conjunta e jornalista responsável

Tradução

Caroline Vaz | Gabriel Ambruster | Júlia Colin | Meari

Beatriz Colin

Kondo | Tainara Santos

Pré-impressão, impressão e acabamento

Projeto gráfico e coordenação gráfica

Gráfica JAF Comunicação

Gabriel Ambruster | Júlia Colin

Capa

Edição de texto

Caroline Vaz | Gabriel Ambruster | Júlia Colin |

Caroline Vaz | Júlia Colin

Meari Kondo | Tainara Santos

Revisão

Fotógrafo responsável

Caroline Vaz

Júlia Colin | Tainara Santos

Direção de arte

Assistente de fotográfia

Caroline Vaz | Gabriel Ambruster | Júlia Colin | Meari

Gabriel Ambruster | Tainara Santos

Kondo | Tainara Santos

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I N T R O P. 06 - 07................................................... POR JÚLIA COLIN

CURIOSIDADE

P. 08 - 09.....................................................

SAIBA MAIS

POR JÚLIA COLIN

P. 10........................................................ P. 12 - 17................................................ POR TAINARA SANTOS

ENTRETERIMENTO

CAPA | ENTREVISTA

POR JÚLIA COLIN

P. 20 - 21..................................................... POR MEARI KONDO

CURIOSIDADE

P. 22 - 23....................................................... POR CAROLINE VAZ

P. 24 - 25....................................................... P.29................................................................ POR GABRIEL AMBRUSTER

EVENTOS

NOVIDADE

PÔSTER

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Curiosidade

Por Júlia Colin

ELE

Entenda um pocuo mais sobres os famosos discos de vinil que hoje voltaram com tudo na cultura pop, saiba quais são os seus tipos e entenda a famosa richa entre o analógico versus o digital.

O

disco de vinil, conhecido como vinil ou ainda Long Play (LP), é uma mídia desenvolvida no final da década de 40 para a reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil (normalmente feito de PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som. O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha. Durante o seu apogeu, os discos de vinil foram produzidos sob diferentes formatos:

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LP: abreviatura do inglês Long Play (conhecido na indústria como, Twelve inches--- ou, “12 polegadas” (em português) ). Disco com 30 cm de diâmetro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos. Nota-se a diferença entre as primeiras gerações dos LP que foram gravadas a 78 RPM (rotações por minuto). EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 25 cm de diâmetro (10 polegadas), que era tocado, normalmente, a 45 RPM. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas. Single ou Compacto Simples: abreviatura do inglês Single Play (também conhecido como, seven inches ou “7 polegadas”); ou como compacto simples. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado usualmente a 45 RPM (no Brasil, a 33 1/3 RPM). A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão de músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado. Máxi: abreviatura do inglês Maxi single. Disco com 31 cm de diâmetro e que era tocado a 45 RPM. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado.


VOLTOU! Analógico X Digital Diferenças entre os principais formatos de discos Os discos de goma-laca de 78 rotações, foram substituídos pelo LP. Depois o CD tomou o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação devido sua praticidade, seu tamanho reduzido e som, aparentemente, livre de ruídos.

Os sucessores do CD, o DVD-Audio e o SACD, oferecem largura de banda e amostragens superiores ao CD, apesar de sua baixa penetração no mercado, devido à proliferação do mp3, um formato digital independente de mídia, mas com notáveis perdas de qualidade de som devido aos algoritmos de compactação de dados.

A propaganda do CD previa o fim inevitável do LP, que é de manuseio difícil e delicado. Na verdade, décadas após a criação dos CDs os discos de vinil ainda não foram totalmente aposentados. Entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às mídias digitais em geral (CD, DVD e outros). O principal argumento utilizado é o de que as gravações em meio digital cortam as frequências sonoras mais altas e baixas,eliminando harmônicos, ecos, batidas graves, “naturalidade” e espacialidade do som. Estas justificativas não são tecnicamente infundadas, visto que a faixa dinâmica e resposta do CD não supera em todos os quesitos as do vinil. Especialmente quanto se trata de nuances que nos sistemas digitais são simulados através de técnicas de dithering.

Ainda existe o forte aspecto lúdico que os discos de vinil proporcionam segundo os seus defensores, já que a embalagem comercial do LP proporciona um espaço muito maior de exposição em relação ao CD por exemplo; onde costuma-se inserir artes e posters em tamanho muito superior, e de fato vários vinis lançados ao longo dos seus anos dourados (e atualmente também) possuem em suas embalagens verdadeiras obras de arte, muito apreciadas por entusiastas que as manuseiam durante a audição dos discos. Este ritual próprio de desembalar, manusear cuidadosamente o disco, apreciar a arte dos grandes encartes, virar manualmente os lados quando estes acabam é muito apreciado pelos defensores desta mídia analógica, representando uma melhor apreciação do som e do produto mercadológico oferecido pelo artista.

Os defensores do som digital argumentam que a eliminação do ruído (o grande problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das gravações. Os problemas mais graves encontrados com o CD no início também foram aos poucos sendo contornados.

Por estes motivos até hoje se fabrica LP e toca-discos em escalas consideráveis, bem como intensa procura e troca de novos e usados, que são objetos de relíquia e estima para audiófilos e entusiastas de música em geral.

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Saiba mais

A evolução da reprodução mus

ical

Por Júlia Colin

1877

Inventado por Thomas Edison, os cilindros fonográficos eram feitos de folha de estanho e por isso só podiam ser reproduzidos apenas 3 ou 4 vezes. Foi a primeira mídia para gravação e reprodução sonora e foi pensado apenas para o registro de fala.

Inventado por Emile Berliner, o gramafone foi o sucessor do fonógrafo que usava discos planos constituídos de vinil, cobre e goma laca ao invés dos cilindros. Era de maior resistência e durabilidade, por isso houve um sucesso imediato. Ele foi adotado pelos músicos para gravar e reproduzir as suas composições.

1963

1982

São a evolução dos cartuchos 8-track, só que com a vantagem de serem menores. No ínicio devido à baixa qualidade sonora, essa mídia era usada apenas para gravação de conversas e entrevistas. Após os reparos das falhas mecânicas, as fitas cassete ganharam enorme popularidade em todo o planeta.

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1887

O CD, abreviação de Compact Disc, foi uma mídia optíca desenvolvida especificamente para armazenar e reproduzir arquivos de áudio. Dominaram as prateleiras ao longo dos anos 90. Também serviu de inspiração para o desenvolvimento de outros meios de guardar conteúdo digitais, como os DVDs e discos de Blu-Ray.


1948

Mais conhecido como “Long Play”, os discos de vinil eram produzidos com material plástico leve e flexível, essa mídia tinha ranhuras espiraladas que conduzemo a agulha do toca-discos. Tais sulcos microscópicos causam vibração na agulha, as quais são transformadas em sinais elétricos que, quando amplificados, geram sons audíveis.

1958

Popular nas décadas de 60 e 70 nos Estados Unidos, os cartuchos 8-track foram uma mídia pioneira em gravar conteúdos sonoros em fitas magnéticas. Foi ispiração para o desenvolvimento de outras mídias, como a fica cassete.

NS d_

1998

O MP3 é um dispositivo portátel que chegou para revolucionar a forma como as músicas eram armazenadas e ouvidas nos ano de 1998, com créditos a empresa coreana Saehan. Como era de fácil transporte, foi logo substituindo as outras mídidas reprodutivas. O primeiro aparelho lançado tinha meros 32MB de memória.

2000

O Pendrive embora não tenha sido criado com o intuito de ser um reprodutor de música, é muito usado por ter a função de ser facilmente conectado com outros dispositivos USB, como TVs e computadores. Inicialmente continham 8MB de memória.

2005

O cartão Mirco SD foi usado inicialmente em celulares para o armazenamento de não só música, mas como outras mídias. Quando anunciados em 2005, os cartões tinham ao máximo 128 MB.

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Entreterimento

Representando o RAP

Um dos grupos de rap com mais influência no Brasil, o Racionais Mc’s, que está a quase 3 décadas na ativa.

F

Por Tainara Santos

ormado desde 1988 por Mano Brown, Ice Blue, Edy Rock e KL Jay, Racionais Mc’s são responsáveis por trazerem em suas músicas diferentes assuntos como indignação, luta por direitos iguais e fim do preconceito, além de uma batida diferente e rimas em sua letras.

para falar sobre o racismo, violência policial e criminalidade no projeto “RAPensando a educação”, em escolas publicas de São Paulo. Nessa trajetória, o grupo passou por altos e baixos, durante uma apresentação em São Paulo no festival “Rap no Vale” os músicos foram presos sob

As duas primeiras canções do grupo traziam com título “Tempos difíceis” e “Pânico na Zona Sul” que foram gravadas e lançadas na coletânea Consciência Black. Em 1933 foi lançada a canção “Homem na estrada” que ficou conhecida nacionalmente, na qual a letra retrata a violência sofrida por um homem pobre. Vale ressaltar que a música foi citadas várias vezes nos discursos do deputado Eduardo Suplicy. Atualmente a música mais ouvida segundo o site Vagalume é “Vida Loka (Parte1)’’ seguida por “Jesus Chorou” O ano de 92 foi considerado um dos mais importantes para a história dos Racionais e do rap nacional, com a grande influência dos 2 primeiros disco de vinil (lps), o grupo foi convidado pela Secretaria da Educação,

acusações de incitações a violências em suas letras. O show foi interrompido pela Polícia Militar, que acabou em conflito com o público presente, gerando uma grade confusão. Embora o ocorrido, o grupo não parou as apresentações e continuaram aumentando e repercutindo na grande São Paulo. O ultimo álbum foi lançado em 2014 “Cores e Valores”, no qual o grupo trouxe nele as mesmas indignações passadas. Com 29 anos de história eles continuam com sua essência, em suas novas letras e gritam ainda por direitos iguais e por uma vida melhor para toda a sociedade. O grupo ainda continuam fazendo shows, e mais que tudo trazendo lições de vida para seu público.

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Entrevista

HAVE you

HEARD? Confira uma entrevista excluisva com o cantor inglês que acaba de lançar seu álbum de estréia recentemente.

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Por Júlia Colin Tradução de Beatriz Colin

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W

illiam Heard, mais conhecido como Will Heard, é um cantor e compositor britânico que começou sua carreira na música em 2011 fazendo pequenos shows.

Além de cantar, Will também toca piano, saxofone, guitarra e baixo. Ganhou mais atenção na mídia depois de ter colaborado com a modelo e amiga de longa data Cara Delavigne em uma versão acústica de “Sonnentanz (Sun Don't Shine)”, a qual ganhou 7 milhões de visualizações no Youtube nos primeiros seis meses e ocupou o segundo lugar no Official Chart Update da Inglaterra. Will fez várias participações com a banda Rudimental em seu segundo álbum de estúdio “We the generation” de 2015. Das 18 faixas Will participou de 5, tendo ajudado a escrever uma delas. A quinta faixa do álbum, “Rumor Mill”, junto com a cantora do hit “Rockabye” Anne-Marie, estrearam no clipe da música, que alcançou mais de 19 milhões de visualizações no Youtube. Em 17 de fevereiro de 2017, Heard lançou o seu EP de estreia, “Trust”, composto por 4 faixas inéditas. O videoclipe da música de abertura “I Better Love You” estreou em 8 de março em seu canal do Vevo. Nós da Sonora conseguimos uma entrevista exclusiva com o cantor através do Instagram, que nos respondeu com muita simpatia e carisma. Você confere a entrevista a seguir.

Sonohra:

Bom, vou começar dizendo que dia 26 é seu aniversário, certo? Você tem grandes planos para esse dia?

Will: Eu vou passar o dia lendo, tocando

piano, desenhando, indo para minha cafeteria preferida para comer mingau e ver para onde o dia me leva.

Sonohra:

você sempre gostou de música?? Quando descobriu que era isso o que você queria fazer?

Will

: Quando eu era um bebê minha mãe colocava música clássica porque era o único jeito de me fazer parar de chorar. Eu sou profundamente influenciado por sons e vibrações então estou sempre procurando por harmonias. Eu amo cantar e amo jazz. Essas coisas aconteceram bem naturalmente e também a música sempre esteve lá por mim quando minha família e meus amigos não puderam estar, então é como se fosse uma amiga para mim. E eu gosto muito de passar um tempo com ela. Eu trabalhei num pub e eu ensinava crianças a jogar futebol e a

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música aconteceu porque eu estava brincando em Londres em pubs e essas coisas.... Na minha cabeça eu sempre soube que eu queria ser um músico desde muito pequeno.

Sonohra: como foi fazer uma turnê com o

Sonohra:

Entrar em turnê com Rudimental foi ótimo e eu pude ver de perto como tudo funciona por trás das cenas e estar perto de pessoas tão talentosas é uma verdadeira benção. Eu aprendi muito com eles.

musicais?

quais são as suas inspirações

Will:

Minhas inspirações musicais são sobretudo as pessoas que tocam jazz, hip hop, funk, soul, blues e gospel. Eu também amo música clássica e bossa nova. James Brown, Sly Stone, Sarah Vaughn, Ella Fitzgerald, Hiatus Kaiyote... Eu tenho vários discos de vinil que eu escuto. Música ajuda a entender eu mesmo e um pouco mais da vida. Prince.

Sonohra:

Agora vamos falar sobre seu ep Trust. Das quatro músicas qual delas é a sua favorita e porquê?

Rudimental e Anne-Marie? Parece ser muito divertido.

Will:

Sonohra: entre saxofone, guitarra, baixo, piano

e voz qual deles você mais gosta e porquê?

Will:

Provavelmente voz. Eu sinto como se acontecesse algo profundo quando você canta. Como quando sussurrar enquanto você medita te leva para um estado de paz.

Sonohra:

como você se sente sabendo que seus últimos shows têm esgotado todos os ingressos?

Will: Eu fico animado sabendo que tem pessoas que querem ouvir minha música.

Sonohra: Responda rápido: o que mais toca no seu spotify?

Will:

Eu não uso Spotify mas se eu usasse provavelmente seria Prince – “Soft and Wet”.

Sonohra:

Tem algum artista ou banda que você gostaria muito de trabalhar?

Will: Sim – Hiatus Kaiyote. Will:

Minha música favorita no meu EP é Naked... Tem uma harmonia bem legal e eu gosto da mensagem que ela passa.

Sonohra: quais são os seus planos para o

Sonohra: o clipe de “i better love you” é

Will: Sim, vários álbuns chegando. Sonohra: agora uma curiosidade: como você

incrível e você dança muito bem. Você sempre gostou de dançar?

Will: Eu dancei minha vida inteira. Algumas

músicas me fazem me mexer e eu mesmo me mostro como me mexer fingindo que eu sou os instrumentos que eu ouço. Eu danço aos sábados para estudar um estilo chamado de “Poppin’ and Locking’”.

futuro? Tem previsão de um novo álbum vindo por aí?

edita suas fotos? Eu acho que elas são uma verdadeira obra de arte!!

Will: Eu uso os filtros e cores do Instagram para editar minhas fotos.

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Edit profile

Will Heard Creator of vibrations - Poet - Namaste po.st/iTrustEP

Página do cantor no Instagram.

Sonohra: A última pergunta é bem clichê: você tem vontade de vir para o brasil? Se vier um dia, nos avise,

pois vamos querer uma entrevista completa!! Will, toda a equipe da Sonohra e eu agradecemos muito pela oportunidade dessa entrevista. Spread love!!

Will: Eu fiquei no Brasil por três meses. Eu estava em catequese no Rio numa favela chamada Tavares Bastos.

Eu fiquei lá quase o tempo todo, mas também visitei Salvador no Carnaval e São Paulo.... Também fui um pouco para Paraty. O Brasil é muito bonito e eu gostaria muito de visitar o Norte e ficar no meio do mato. Te avisarei quando for. Se cuida. Paz.

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UPGRADE

sonohra

EP

Trust - EP By Will Heard 2017 4 songs, 13 min PLAY

P

SAVE

#

TITLE

1

I Better Love You

3:16

2

Trust

3:39

3

Beep Me

3:43

4

Naked

3:05

2017 Black Butter Limited

Spotify com seu álbum de estréia “Trust”.

Conheça mai s Will Heard willheardmusic WillHeardVEVO Will Heard willheardmusic Will Heard willheardmusic

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Curiosidade

O piano e suas curiosidades Por Meari Kondo

Confira abaixo a história do piano e uma entrevista inédita com um musicista da área.

O

piano como um dos mais conhecidos instrumentos, foi criado por Bartolomeo Cristofori na Itália no ano de 1698, século XVIII. Antigamente conhecido como Pianoforte, ganhou este nome pois piano significa doce, e leve ou forte significam alto e sonoro, a combinação dessas palavras, enfatizam a capacidade do piano de produzir fortes ou leves tons. Durante o século XVIII surgiram vários pianistas famosos, podemos citas Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven e Wolfgang Amadeus Mozart. Um século depois tivemos Robert Schumann e Frédéric François Chopin. Já no século de 1900 surgiram pianistas como Stevie Wonder, Rey Charles, Jerry Lee Laws, Elton John, entre outros. Entre os pianistas do século XX, Jerry Lee Lews, cantor de rock lançou “Great balls of fire” na década de 60, onde teve o auge da fama por atear fogo a um piano de corda durante sua apresentação. Stevie Wonder cantor romântico, está na lista de um dos pianistas mais famosos, tendo como um dos maiores sucessos “I just called to say I love you” lançado na

década de 80. Apesar de já se passarem pouco mais de 3 séculos, o piano é um instrumento que continua sendo muito usado. O piano quando combinado determinados acordes, pode formar uma música de fortes tons, mas também pode ser muito conhecido por sua melodia suave e tranquilizadora. Além de ser usado em escolas, igrejas, concertos e até em teatros, o piano é também um forte aliado da saúde de muitas pessoas, como na musicoterapia, onde o piano é um dos instrumentos utilizados para ajudar em tratamentos de crianças, pessoas que tenham doenças mentais e até idosos. Através dos grandes nomes artísticos, o piano pode se expandir muito, sendo hoje uma herança cultural que nos foi transmitida século após século onde foi aperfeiçoado cada vez mais ao longo do tempo. Portanto hoje, o piano é um dos instrumentos indispensáveis pois não têm influência apenas no meio musical e cultural, mas também na área da saúde.

Você sabia? O piano ganhou um dia especialmente para ele, dia 29 de março. A data foi escolhida por ser o octogésimo oitavo dia do ano, a quantia exata de teclas que um piano possui. O piano de cauda costuma ter 88 teclas e 3 pedais. O comprimento do piano pode variar de 1,51m por 1,46m de largura até 2,75m por 1,60m. Um piano pode chegar a pesar cerca de 30 toneladas. Conversamos com Arthur Feltro, pianista a 13 anos, que nos conta mais um pouco sobre sua paixão por pianos e dá dicas para quem quer começar a tocar.

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Sonohra: Qual a sua formação acadêmica e porquê decidiu seguir essa área? Arthur: Tive ensaio particular de piano desde muito cedo e cursei piano erudito no conservatóri dramático e musical de Tatuí. A decisão foi muito natural, como estudava desde muito jovem, não houve dificuldade e indecisão na escolha. Sonohra: Você acredita que de certa maneira seus pais te influenciaram para entrar no meio artístico? Arthur: Acredito que as influências vieram conforme fui desenvolvendo minha filosofia de vida, meu gosto para o que estudar, o que praticar e admirar. Meus pais apesar de minha mãe ser musicista, realmente não tiveram influências marcantes para o meu futuro nesse meio. Sonohra: Quando e porquê você decidiu dar aula? Arthur: As aulas vieram à mim quase que sem propósito. Comecei a estudar a minha prática didática com apenas 14 anos e lecionar aos 15, tive oportunidade de ingressar nesse meio de trabalho e assim fiz, logo percebi o quão gratificante e retribuidor era, então mergulhei de forma brusca nesse ambiente artístico. Sonohra: Quando você descobriu sua paixão pelo piano? Arthur: Não tive um momento de descoberta da paixão, sempre foi uma coisa natural. Não é algo que veio exatamente de berço, é mais que isso. Sonohra: Entre tantos instrumentos, porquê o piano? Arthur: O piano é trasluzente, cada vibração, cada corda, cada som é místico, palavras não existem para descrever. Eu sempre tive uma ligação muito forte com a música erudita, a arte gótica e barroca, e o piano pode se dizer muito importante nesses meios com os quais eu tenha essa ligação. Sonohra: Depois do seu contato com o piano, o que mudou na sua vida? Arthur: Acredito que as mudanças ainda estão acontecendo, e sinceramente não sei se um dia irão parar. Mas existem algumas mudanças mais claras como a facilidade com raciocínios lógicos, matemática, facilidade com a coordenação motora, entre outras coisas. Sonohra: Quais foram suas inflências dentro da música? Arthur: Minhas influências vieram da música erudita, de compositores de Jazz e Rock dos anos 60, compositores brasileiros como Chico Buarque e Adriana Calcanhotto e alguns compositores contemporâneos americanos, islandeses, ingleses, franceses entre outros. Sonohra: Qual piano você indicaria alguém comprar e qual a melhor marca na sua opinião? Arthur: Eu acredito no poder do artista e não do instrumento, então não sou muito ligado a marcas, mas gosto muito do som dos pianos digitais da Roland, que são mais acessíveis, e os pianos acústicos da Yamaha. Sonohra: Qual a sua opinoão sobre a formação universitária dos jovens músicos? Arthur: Na minha opinião, hoje em dia existem poucos ambientes de ensaio superior que acreditam e investem na música e na arte valorizado e não visando apenas o diploma. É muito fácil encontrar alguém que saiba lecionar muito bem sem ter universidade e cncontrar aqueles que possuem o ensaio superior e não são bons profissionais. Mas acredito que devemos aproveitar e tirar proveito ao máximodo ambiente em que estamos sem esquecer de lapidar nossos talentos e ter cuidado para não embarcar em um sistema robótico, como acontece muito.

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Eventos

2017

JOÃO ROCK

Fique por dentro da história por trás do festival de música mais famoso do Brasil e saiba quais são as atrações desse ano.

Por Caroline Vaz

O

festival João Rock nasceu no ano de 2002, na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e vem acontecendo anualmente desde então. O João Rock conta com artistas brasileiros consagrados, tais como CPM22, Herbert Vianna, Dinho Ouro Preto, Pitty, entre outros. Os artistas cantam seu repertório já conhecido e aproveitam para se reunir e realizar uma apresentação em conjunto, tornando a experiência para quem está no evento algo inesquecível e inédito. Além de, em 2007, o João Rock passar a ter como parceira, nada mais nada menos que, a ONU (Organização das Nações Unidas), pelo fato de ser o primeiro evento de tal porte a neutralizar toda a quantidade de carbono produzida pelo mesmo, ele também se tornou um parceiro da Fundação SOS Mata Atlântica, determinando espécies de árvores a serem plantadas. Já em 2008, o evento estreou em sua nova casa, no Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto. Neste mesmo ano, o festival passa a contar também com uma tenda de músicas eletrônicas e também

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uma área destinada à esportes radicais, tendo mais reconhecimento pelo público. No ano seguinte, o festival recebeu aproximadamente 28 mil pessoas, contando com 11 grandes atrações ao mesmo tempo, esportes radicais e tenda de musica eletrônica. Em 2012, em sua 11ª edição, o João Rock se junta aos demais festivais, de grande reconhecimento, tais como Rock in Rio e Lollapalooza, tendo sua transmissão ao vivo em canal fechado da televisão, continuando com grande sucesso de público nos anos consecutivos. Depois de tradição e tanto sucesso, nesse ano de 2017 o festival contará com nomes como: Armandinho, Capital Inicial, CPM22, Emicida, Nando Reis, O Rappa, Pitty, Zé Ramalho, Haikaiss, 3030, entre outras grandes atrações de âmbito nacional. O evento conta com ingressos de pista, pista premium, camarote em open bar e muita diversão! Você não vai ficar fora dessa, né?


EMICIDA NANDO REIS

O RAPPA CPM 22

EDIÇÃO NORDESTE

PITTY

HUMBERTO GESSINGER

ARMANDINHO

CAPITAL INICIAL

NAÇÃO ZUMBI ZÉ RAMALHO LENINE ALCEU VALENÇA

PALCO FORTALECENDO A CENA

SELVAGENS À PROCURA DA LEI CIDADE VERDE SOUNDS

MEDULLA HAIKAISS

3030

PALCO BRASIL

PALCO PRINCIPAL

AS ATRAÇÕES

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Novidade

a volta de Saiba um pouco mais sobre o novo cd da banda Gorrilaz e da nova série animada que sairá ano que vem.

Por Gabriel Ambruster Gorillaz é uma banda virtual de trip rock criada no ano de 1998 pelo líder de Blur, Damon Albarn e por Jamie Hewlett, co-criador da história em quadrinhos Tank Girl. A banda é composta por quatro membros animados: 2-D, Murdoc, Noodle e Russel. A música do grupo é resultado da colaboração entre vários outros músicos, sendo Damon Albarn o único membro permanente. Seu estilo musical normalmente é classificado como rock alternativo, embora haja muita influência do britpop, dub e da eletrônica. Depois de 7 anos longe da cena musical (“The Fall”, lançado em 25 de dezembro de 2010, último álbum da banda), finalmente Gorillaz volta com o seu mais novo álbum “Humanz” que chegou hoje às lojas e serviços de streaming (Spotify) com 20 faixas, mais 6 faixas extras da versão Delux, nesse novo álbum Gorillaz traz uma diversidade em suas musicas com vários convidados e cada faixa trás a influência de cada convidados, como Mavis Staples, Grace Jones, Noel Gallagher, Pusha T, De La Soul e muitos outros. Gorillaz entrega um álbum com muitas faixas, mas que não cai na armadilha de ser cansativo, possívelmente

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pela mistura entre sonoridades tão diversas. E para a alegria dos fãs de Gorillaz, não ficaremos só nesse novo álbum, uma série animada está confirmada para 2018. Jamie Hewlett (cartunista da banda), disse que a primeira temporada terá 10 episódios sendo o primeiro e último dirigidos por ele. A mente visual por trás do Gorillaz também discutiu o estilo de animação da série e garantiu que o estilo 2D irá prevalecer. Hewlett também confirmou que personagens do mundo real também estarão na série — em versões de carne e osso. Essa mistura também já foi mostrada pelo Gorillaz em suas redes sociais, que nos últimos dias vem postando fotos de bastidores da gravação do álbum com inserção do membros fictícios da banda.


Gorillaz

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