Segundo pesquisas de opinião, os jovens são os que se sentem mais marginalizados nas decisões políticas, mas também, os que têm maior vontade de participar. A sua presença nas atividades não institucionalizadas de intervenção na vida pública, tais como assinar manifestos, abaixo-assinados, frequentar reuniões de associações de bairro ou manifestações de rua, tende a ser tão ou mais significativa do que a dos mais velhos. O jovem acredita no poder de mudança do voto e o considera um exercício de cidadania.
Conquista de voto A conquista de voto aos 16 anos foi resultado da mobilização da juventude. Ela representa um importante espaço de participação política e de responsabilidade no exercício da cidadania. Ao mesmo tempo há o perigo de manipulação e desilusão devido à prática política clientelista. Esta prática tem gerado apatia e descrédito na juventude, pois os partidos deixaram de organizar seu público, discutir com ele as políticas alternativas, abdicando de suas funções propriamente educativas. A participação consciente através do voto exige educação política. Para exercer plenamente a sua cidadania o jovem deve participar do processo antes, durante e depois das eleições, pois não adianta eleger os candidatos e não acompanhar a atuação deles. Existem muitos mecanismos de cobranças nos quais o cidadão pode exercer o seu papel. É exercendo este direito que se aprende. Fazendo a nossa parte, estaremos dando um passo decisivo para a construção de um país mais justo e fraterno.
Semeando o futuro Atualmente, muitos jovens participam de movimentos estudantis, de associações de bairros, de partidos políticos, de sindicato, do grupo de lazer ou de esportes, de conjuntos musicais e vocais, da Pastoral da Juventude, de movimentos apostólicos, de grupos artísticos e culturais, de grupos ecológicos e pacifistas. Que através desses movimentos os jovens possam contribuir para que nossa sociedade adquira consciência de que todos temos um papel vital a desempenhar, oferecendo gratuitamente uma liderança criativa a fim de lutar por justiça, paz e uma vida mais digna e igualitária para todos.
Iluminação bíblica Marcos 10, 42-45 e Mateus 7, 13 – 20 Para refletir juntos 1) Qual a mensagem que os textos bíblicos trazem pra vocês hoje? 2) Qual deverá ser o papel do jovem eleitor cristão frente ao tentador convite de trocar seu voto por favores? 3) Dê sua opinião sobre o comentário: “Quem tem fé, sobretudo fé cristã e católica, tem mais e não menos razões, condições e instrumentos para fazer política”.
Dinamizando o tema: Ser fermento na construção do mundo Material utilizado: Caixas de fósforos, 1 por participante (poderão ser cheias, pois serão reaproveitadas). Papéis coloridos, tesoura, caneta, cola e fundo musical. 137