L A D ES C R I PC I ÓN D E L M U E LLE , QVE LA M VY I LLVSTRE CI UDAD DE VALENCIA HA MANDADO FABRICAR EN SU PLAYA ( 1 6 8 6 ) . TO M ÁS G Ü EL DA Y EL I N ICIO D E L P ROY E CT ISMO P O RT UARIO EN VALENCIA I NM ACUL A DA AG UI L A R C I V E R A U n ive r s i d a d d e Val e n c i a
Los discursos sobre economía, ciencia, técnica y política territorial en la pre-ilustración valenciana (segunda mitad del siglo XVII) se interrelacionan al analizar el texto de Tomás Güelda, en el que defendió su proyecto de puerto para Valencia (1686). Se enmarca en la literatura proyectista, arbitrista y novatora entorno al puerto de Valencia. En los proyectos presentados no solo es importante el factor técnico-económico-comercial, sino el territorial pues estos factores condicionaban y ponían en peligro la capitalidad de la ciudad. A su vez, el interés racional y científico o el espíritu tecnológico, marcará un ambiente proclive a resolver una de las infraestructuras más importantes del Grao de Valencia. Desde 1483 hasta 1685, el puerto del Grao de Valencia tenía como única instalación un puente o muelle embarcadero de madera, arruinado, reconstruido y difícil de mantener1. Pese a esta precariedad de infraestructura portuaria, la actividad comercial marítima seguía, en el siglo XVII, siendo de importancia y en recuperación. Valencia mantenía exportaciones (cítricos,
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E l p r i me r o f ue co n str uido p o r An th o n i Jo h an , co n p r iv ile gio ot org ado, e n mayo de 1483, por Fe r nando II de A ragón. Est e e mbar-
c a d e r o p e r d u r ó h a s t a 1 5 5 5 . H o n o r a t o B e n i t o Ju a n , d e s c e n d i e n t e y h e r e d e r o d e l c o n c e s i o n a r i o, c a r e c í a d e r e c u r s o s p a r a r e n ova r e l t i n g l a d o y ve n d i ó s u s d e r e ch o s a l a C i u d a d e n 1 5 7 5 . L a c i u d a d c o n s t r u y ó u n nu e vo mu e l l e d e m a d e r a , i n s u f i c i e n t e, c u yo m a n t e n i miento fue siempre costoso. Según el cronista Gaspar de Escolano se realizaba “con mucho trabajo y g astos del común por comerse l o s p a l o s y e st a c as un inv isib le g usan illo que llam ab an broma, sin que se a posible hac e rlo arg amasado y pie dra porque son t ant os l o s b a n c o s d e a r e n a q u e e l f lu j o y e l r e f l u j o l e va n a r r u i n a n d o, q u e d e u n a ñ o p a r a o t r o s e q u e d a l a m i t a d d e l mu e l l e e n s e c o y e s f u e r za a n d a r s i e mp r e alar g án do lo p ar a aden tr o ” . C itado e n GONZÁ LEZ TASCÓN, KELLER, e t a l ., 1 9 9 8 , p p. 1 7 8 - 1 7 9 .
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