
4 minute read
terações climáticas
from Gazeta Rural nº 359
by Gazeta Rural
Cofinanciado pelo Programa Interreg Espaço Atlântico 2014-2020
Projeto europeu quer partilhar práticas de prevenção e riscos em alterações climáticas
Advertisement
Triple-C INTERREG Espaço Atlântico é nome do projeto que pretende selecionar e transferir as melhores práticas identificadas em projetos europeus no campo da prevenção e gestão de riscos decorrentes das alterações climáticas. O objetivo é reunir resultados para que sejam tomados em consideração pelas políticas regionais e europeias e torná- -los úteis para as orientações da próxima geração de Programas de Cooperação Transnacionais.
Cofinanciado pelo Programa Interreg Espaço Atlântico 2014-2020, este projeto reúne oito parceiros internacionais, entre estes duas universidades portuguesas, a saber o Instituto Vasco de Investigación y Desarrollo Agrario S.A, a L’Association Climatologique de la Moyenne- -Garonne et du Sud-Ouest, a Chambre d’Agriculture de la Dordogne, a Westcountry Rivers Trust, a Limerick Institute of Technology, o Consejo Superior de Investigaciones Científicas e as Universidades de Coimbra e de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Os parceiros do projeto vão selecionar, compilar, organizar e atualizar as metodologias, resultados e ferramentas, obtidas pelos diferentes projetos relacionados com as alterações climáticas, assim como identificar resultados e boas práticas que mereçam maior disseminação e exploração. No caso da UTAD, participam neste projeto oito investigadores de três Centros de Investigação (CITAB, CIDESD e CGEO) um destes é Ronaldo Gabriel que representa a UTAD no Consórcio.
Um dos objetivos estabelecidos passa por capitalizar os projetos através do intercâmbio de boas práticas e experiências entre os parceiros, a identificação de barreiras e possíveis soluções e a formulação de recomendações, com base nas informações obtidas. Destina-se também a garantir a máxima visibilidade dos produtos, metodologias, atividades e resultados de projetos a nível europeu.
Neste sentido, será criada a plataforma Triple-C, um dos principais resultados deste projeto, que reunirá informação sobre os projetos capitalizados e será fonte útil de informação sobre as iniciativas de adaptação às alterações climáticas bem-sucedidas. Esta plataforma e o compêndio de projetos capitalizados, compartilharão as melhores práticas de gestão e prevenção de riscos associados às alterações climáticas em toda a Europa. Esta plataforma será desenvolvida, publicada e mantida durante a execução do projeto e, também, cinco anos após a conclusão, permitindo que profissionais e autoridades locais, regionais e nacionais possam aceder à informação nela contida, ao longo do tempo.
O Triple-C incluirá também um diagnóstico do impacto dos projetos capitalizados, indo mais além na análise, incluindo conclusões e recomendações. As atividades realizadas pelos parceiros dará origem a uma rede, dentro da qual também serão contatados os projetos selecionados pelas melhores práticas, a fim de fortalecer as capacidades dos planos e estratégias de ação sobre alterações climáticas. Os resultados obtidos serão transferidos e as orientações/recomendações para a implementação serão fornecidas aos próximos programas e iniciativas da União Europeia, destinadas a apoiar os projetos aprovados.
O projeto encerra com a realização de uma conferência em Bruxelas, destinada a comunicar que a integração da mitigação, com a adaptação às alterações climáticas, e a gestão/prevenção de riscos enquadrados nas políticas regionais, nacionais e setoriais da União Europeia e nos fundos da União Europeia, constitui um fator essencial para o sucesso das políticas globais.
O projeto TRIPLE-C possui um orçamento de 1,6 milhões de euros, dos quais 75% são financiados pelo Espaço Atlântico, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
O INTERREG Espaço Atlântico é um programa de financiamento europeu que promove a cooperação transnacional em 36 regiões atlânticas de cinco países europeus. Com um orçamento total de 185 milhões de euros, dos quais 140 milhões de euros provêm do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), este Programa cofinancia projetos de cooperação nos campos da Inovação e Competitividade, Eficiência de Recursos, Gestão de Riscos Territoriais e Biodiversidade e Herança Natural e Cultural.



Apontando caminhos para um futuro próximo

ATurismo do Centro lançou a campanha “Haverá Tempo”, apelou aos portugueses para ficarem em casa para conter a propagação da Covid-19 e garantiu que a região estará preparada para receber os visitantes após a pandemia.
“Com esta campanha, associamo-nos ao enorme esforço do país na sensibilização de todos. E também na criação de esperança, tão necessária nos dias que vivemos”, resume Pedro Machado, presidente da Entidade Regional que agrupa cem municípios do Centro do país.
A campanha tem como plataformas principais um vídeo (disponível em https://youtu.be/3ur9_SDvGDE) e imagens nas redes sociais, acompanhados da hashtag #haveratempo, entre outras.
“São tempos como os que vivemos que nos obrigam a parar, para depois recomeçar. Tempos que nos tiram a liberdade, mas que também nos fazem acreditar. Acreditar que podemos, que venceremos. Haverá tempo para voltar a dar asas aos nossos sonhos, de abraçar quem amamos, de sorrir sem sombras”, refere o texto do vídeo promocional.
O vídeo abre com a imagem de uma pessoa com máscara protetora e segue por algumas das maiores atrações turísticas da região. “Haverá tempo para recomeçar, para viajar, para correr, para voar. Voltar a sentir e vibrar, ao sabor do vento, do sol, da chuva. Haverá tempo para navegar e para voltarmos a estar juntos. Até lá, ficaremos em casa. E como um todo, um só, venceremos”.
Pedro Machado disse que a situação na região “está complicada, mas previsível”, e que a Turismo do Centro está a preparar-se para a retoma, que deverá ser em Junho, dependendo da evolução da doença.
No âmbito do seu Plano de Contingência para lidar com o surto, a Turismo do Centro criou uma “amostra” de 1.030 pontos turísticos, unidades hoteleiras, restaurantes e atrações que monitoriza de perto. O objetivo é seguir a evolução da pandemia, avaliar quase ao minuto o seu impacto no setor e ajudar a encontrar soluções, refere Pedro Machado.