A corte de D. José I, estava em Salvaterra. No Paço real da vila, naquele dia vivia-se um movimento de grande agitação, entre a fidalguia convidada, notava-se a presença de Embaixadores estrangeiros, que estavam em Portugal, tratando de negócios e assuntos de estado. A praça em madeira, construída em terreno anexo, apresentava as bancadas engalanada com estandartes e pavilhões das casas fidalgas do reino, o monarca, tinha oferecido, um brinco com toiros, em dia de divertimento, depois da manhã ter sido ocupada com uma caçada no Vale do Grou. O 7º Conde dos Arcos, era um dos fidalgos que estaria toureando a cavalo. Durante a sua sorte, o toiro provocou-lhe a morte. A tragédia que vitimou D. Manuel José de Noronha e Menezes, foi contada, muitos anos depois, já no séc. seguinte, numa crónica jornalística, escrita por; Luiz Rebello da Silva.
A morte do jovem cavaleiro, foi vingada por seu pai, o Marquês de Marialva, velho cavaleiro-mor daquele rei.