Arquitetura Sacra com Pequenas Comunidades de Discípulos e Discípulas de Jesus Cristo, na Igreja Católica. RESUMO SBSTRACTO PALARVAS CHAVE
1 - INTRODUÇÃO A arquitetura edifica templos significativos plenamente identificados com o universo das diversas religiões. As diversas igrejas cristãs, por sua vez usufruem de vasta produção arquitetônica e a Igreja Católica tem na arquitetura e na arte sacra um dos principais meios para comunicar suas mensagens. Busca-se estudar neste artigo, a arquitetura das pequenas capelas das comunidades católicas, que ganharam atenção a partir do Concilio Vaticano II, mormente no Brasil e demais países da América Latina. Este artigo objetiva pesquisar com foco Minas Gerais, a suspeita de uma crise simbólica que estaria desconstruindo os conceitos culturais e litúrgicos dos símbolos sacros cristãos católicos, levando até a desconsiderar a importância, e até recusar um espaço arquitetônico sacro, sobretudo para a pequena comunidade. Tal crise teria como principal raiz o choque cultural ocorrido no século XX. Uma vez que nos séculos anteriores, o povo teria edificado uma arquitetura empoderada da religiosidade devocional durante os séculos do catolicismo sem comunidade, com a ausência da hierarquia da Igreja em Minas como mostra Bazin (1956). Porém, esse jeito de viver a fé católica, teria entrado em crise nas décadas revolucionárias que antecederam e seguiram ao Concílio Vaticano II, num contexto de intensificação da criação de paróquias e dioceses, chegada de padres estrangeiros, teorias do Concílio Vaticano II, surgimento de novos movimentos, ideia de comunidade, tensões entre correntes marxistas e conservadoras somadas à arquitetura modernista, como demonstra Silveira (2011). E Fernández (2016) acrescenta que