Ato homenageia Vito Giannotti, o operário da comunicação

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Ato homenageia Vito Giannotti, o operário da comunicação Diversos sindicatos, entidades e pessoas prestaram seus respeitos ao jornalista e formador. Vito, um dos fundadores do Brasil de Fato, faleceu em julho. 10/08/2015 Por José Coutinho Júnior, De São Paulo (SP)

“A porra da luta continua, caralho”. Essa frase sempre era dita por Vito Giannotti quando algo desfavorável aos trabalhadores acontecia. Conhecido por falar 11 palavrões a cada 10 palavras, o italiano chegou em 1964 ao Brasil, onde trabalhou como operário. Tinha talento para a escrita e, por acreditar que a classe trabalhadora precisava desenvolver seus veículos, Vito se tornou jornalista. Fundou diversos jornais enquanto era operário e membro da oposição sindical metalúrgica de São Paulo. Foi também um dos fundadores e membros do conselho editorial do Brasil de Fato e do Brasil de Fato RJ. Se mudou para o Rio de Janeiro, onde fundou o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), que realiza cursos de formação de comunicadores para as entidades sindicais, movimentos populares e periferia. Vito Giannotti faleceu no dia 24 de julho deste ano, mas plantou diversas sementes em entidades e pessoas que hoje seguem o caminho da comunicação popular. “O Vito foi operário, se organizou, participou de mobilizações, foi preso e seguiu adiante sem perder seu rumo classista e a combatividade. Ele tinha


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