Jornal Z Norte - 434ª Edição (13/04/2018)

Não convenceu...

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3 de Abril de 2018

Respostas dadas por Crespo em audiência pública não convencem vereadores

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Obra parada 434

Sorocaba | 13 de Abril de 2018 | Nº - Ano 13 www.jornalznorte.com.br - Distribuição GRATUITA

Em audiência pública, equipe blinda Crespo e empurra jornalistas Pág. 03 Munícipes reclamam de cobrança indevida após troca de hidrômetros Pág. 06 do Saae

Shopping Cidade tem posto de troca de figurinhas da Copa aos finais de semana Pág. 09

Por falta de pagamentos, obra de restauração do Palacete Scarpa está parada

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Sorocaba, 13 de Abril de 2018

Editorial

Pega-Pega

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prefeito José Crespo e sua equipe estiveram na Câmara nesta semana para explicar à população e aos vereadores como pretende reestruturar a Saúde no município. A intenção é praticar a chamada “gestão compartilhada” nas Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) da Zona Norte, Zona Oeste, além da Policlínica e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Com aproximadamente quatro horas de duração, a sessão foi considerada insatisfatória para os parlamentares e para a população. Surpreende, no entanto, o comportamento do prefeito fora da audiência, junto à imprensa.

Isso porque, tanto antes como depois da sessão, equipes de reportagem (inclusive a nossa) tentaram alcançá-lo com seus microfones, mas o chefe do Executivo foi blindado por assessores. O secretário de Comunicação e Eventos, Eloy de Oliveira, chegou a empurrar os repórteres.

A cena lembrou a brincadeira infantil de pega-pega: uma pessoa à frente, correndo, e outras atrás. Atitude lamentável, de um agente político que, não importa o dia e a hora, foi eleito para trabalhar pela população e atendê-la quando necessário.

Nossos microfones estão abertos para quando o prefeito estiver disposto e apto a atender a imprensa. Nós e a população aguardamos ansiosamente.

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Irineu Toledo lidera ranking de gastos no gabinete em março Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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Jornal do Município, órgão oficial do poder público sorocabano, publicou, nesta quinta-feira (12), um relatório de gastos de cada gabinete dos vereadores em março. Em primeiro lugar ficou Irineu Toledo, com R$ 1.950,34. Em segundo lugar está Luís Santos (PROS), com R$ 1.752,03 e, em terceiro, Iara Bernardi (PT), com R$ 1.172,48.

Confira a tabela.

Dentro dos gastos de Irineu, foram declarados R$ 91,18 com aluguel de máquina reprográfica, R$ 252,35 de postagem, R$ 676,37 de combustível e R$ 930,44 de material de escritório. Já Luís Santos teve o mesmo valor para o aluguel da máquina reprográfica, R$ 283,08 de postagem, R$ 559,86 de combustível e R$ 817,91 de material de escritório.

Menores gastos Já os vereadores que menos gastaram no mês de março são um trio do MDB: Hélio Brasileiro, Hudson Pessini e José Medina. O médico não teve gasto algum. Pessini teve R$ 119,50, sendo computados apenas o valor do aluguel da máquina reprográfica e R$ 28,32 de material de escritório. Já Medina teve R$ 79,02 computados para aluguel de máquina reprográfica e R$ 49,71 de material de escritório. O valor total dos gastos dos 20 gabinetes, no mês passado, foi de R$ 13.894,10.

RÁPIDAS

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Em audiência pública, equipe blinda Crespo e empurra jornalistas Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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prefeito José Crespo (DEM) participou, nesta quarta-feira (11), de uma audiência pública para explicar a reestruturação da Saúde. Se não bastasse não conseguir convencer os parlamentares e munícipes, o chefe do Executivo foi totalmente blindado por sua equipe de comunicação. Por duas vezes, o secretário de Comunicação, Eloy de Oliveira, empurrou e impediu a equipe de reportagem do Jornal Z Norte de se aproximar de José Crespo. Jornalistas de outros veículos também foram empurrados.

Silêncio Além da impossibilidade de falar com o prefeito, a nova secretária da Saúde, Marina Elaine Pereira, também foi blindada.

Abordada durante transmissão ao vivo em nossa página oficial no Facebook, Marina, que tem formação em Direito e cuidava da Ouvidoria do Município, disse rapidamente que a reestruturação é necessária porque “não há RH”. No entanto, um assessor de imprensa interveio e impediu que a entrevista continuasse.

Ela falou Quem aceitou conversar com a imprensa foi a vice-prefeita Jaqueline Coutinho (PTB). Além de questionar o Controlador Geral do Município, Mário Mortara, a respeito do teto de gastos permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a exdelegada não se furtou a atender nossa equipe de reportagem.

“Eu consultei a Lei de Responsabilidade Fiscal e vi que caberia à Prefeitura, na possibilidade de gastos, 54% da receita líquida, mas um dos artigos diz que o

município poderia chegar até 60%, e aí eu perguntei, e o nosso Controlador me explicou que 54% compete à Prefeitura e os outros 6% ao legislativo”.

Tragédia anunciada Durante sua fala na audiência, Crespo evidenciou que ter estendido, por meio de lei aprovada na Câmara, os benefícios dos funcionários ativos, aos aposentados, foi ruim.

“A gente sabia que essa bola de neve ia explodir no colo de algum governo. Foi um risco calculado, uma tragédia anunciada. [...] A Funserv poderia nem existir

mais. É importante para os convênios, mas para o resto, poderia não existir mais”, afirmou.

Teto de vidro Entre os vereadores que fizeram questionamentos e se pronunciaram oficialmente durante a audiência, Anselmo Neto (PSDB) disse uma frase emblemática: “quem era pedra, também vira vidraça.

Hoje eu estou vendo alguém que era pedra, ser atingido pelos outros”, referindose a época em José Crespo era vereador e “atacava” os governos dos tucanos Vitor Lippi e Antonio Carlos Pannunzio.

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Respostas dadas por Crespo em audiência pública não convencem vereadores Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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prefeito José Crespo (DEM) e sua equipe esteve na Câmara na manhã desta quarta-feira (11), em audiência pública da reestruturação da Saúde. No entanto, as respostas fornecidas aos questionamentos dos vereadores e munícipes não convenceram.

Manifestaram-se os vereadores José Francisco Martinez (PSDB), Iara Bernardi (PT), Fernanda Garcia (PSOL), Hudson Pessini (MDB), Renan Santos (PCdoB) e Anselmo Neto (PSDB) que questionaram, entre diversos assuntos, entre eles a respeito de como será o sistema de atendimento e, principalmente, para questionar os números apresentados pelos servidores técnicos.

O Controlador Geral do Município apontou que a reestruturação da saúde deve acontecer “para fazer mais com o dinheiro disponível”.

Isso porque, de acordo com a tabela apresentada, a UPH Zona Leste – que funciona sob regime de gestão compartilhada – tem um custo médio por mês de R$ 2,5 milhões, rea-

lizando aproximadamente 16 mil atendimentos mensais, enquanto que a UPH Zona Oeste, que é administrada pela Prefeitura, tem custo médio de R$ 3 milhões, com o mesmo número aproximado de atendimentos.

Já Fernanda Coradini, Chefe de Divisão de Saúde Básica, apresentou números do Ministério da Saúde Segundo, de que 63% dos atendimentos do serviço de saúde deve ser da atenção básica, 22% de especialidades e 15% de urgência e emergência, mas, os dados de Sorocaba apontam que 53% dos atendimentos são emergenciais, contra 33% da atenção básica.

De acordo com ela, a atenção básica passa por dificuldades pela falta de médicos, enfermeiros e demais funcionários o que leva, inclusive, a horários ociosos no período da tarde – por falta de atendimento, em comparação a lotação das unidades no período da manhã.

Para solucionar o impasse, a intenção é remanejar profissionais para a atenção básica e transferir o atendimento de urgência e emergência, assim como a Policlínica, para a gestão compartilhada que, segundo a gestora, traria uma redução de gastos de R$ 32,5 milhões ao

ano e um incremento de 480 médicos nas unidades básicas de saúde.

Sem críticas Um dos motivos de revolta na audiência pública, tanto para os vereadores como para os munícipes presentes, foi a regra estabelecida pelo cerimonial do Executivo. Nela, foi decretado que os munícipes poderiam fazer perguntas somente por escrito, e entregá-las a funcionários da Prefeitura, para que uma triagem fosse realizada. As perguntas do público só seriam aceitas até o término das apresentações – que duraram cerca de uma hora, no total. Ainda de acordo com as regras, não se poderia “atacar ou fazer críticas pessoais”. Já para os vereadores, foi imposto que as perguntas fossem feitas todas de uma vez – com o direito de direcioná-las para alguém da equipe do prefeito –, cada um com três minutos para falar. As respostas também foram dadas em bloco, sem direito a tréplica.

Insatisfatório Vereadores e munícipes que participaram da audiência se mostraram descontentes com

as respostas dadas pela equipe do Executivo, principalmente por causa das regras de cerimonial. Durante a audiência, Renan Santos sugeriu que isso mudasse, o que não foi autorizado pela equipe de comunicação do prefeito.

Para Iara Bernardi, as respostas foram inconclusivas. “Precisamos de muito debate. Os vereadores fizeram perguntas em três minutos e não tiveram direito de debate. A secretária de Saúde pouco falou”, ressalta a parlamentar, que deve articular com outros. Munícipes, durante toda a sessão, gritaram palavras de ordem e reclamaram das respostas do prefeito e sua equipe.

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Munícipes reclamam de cobrança indevida após troca de

hidrômetros do Saae Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) tem feito, progressivamente, troca de hidrômetros que estão instalados há mais de cinco anos. No entanto, munícipes que passaram pelo processo de reinstalação do equipamento reclamam que agora a conta de água está vindo muito mais alta do que antes.

“O meu foi trocado no mês passado, e a conta passou de cerca de R$ 30, para R$ 109.

Nunca foi tão alta assim”, reclama Alessandro de Moraes, 37 anos, morador do Jardim Santa Bárbara, na Zona Oeste.

O eletricista mora há quatro anos na mesma casa alugada, e afirma que sua conta nunca passava de R$ 35. “Eu não tenho piscina, não lavo carro em casa, tudo para economizar”. Assustado com o valor da conta, Alessandro ligou na autarquia. “Eles me pediram para eu fazer um teste, para saber se tem vazamento. Eu fiz tudo o que eles pediram, e não tem nada. Procurei em tudo. Até meus vizinhos assustaram”. Revoltado, Alessandro fez uma publicação em suas redes sociais e outras pessoas manifestaram o mesmo problema.

No intuito de esclarecer a população sobre o tema, o diretor geral do Saae, Ronald Pereira da Silva, convocou uma coletiva de imprensa.

Nela, Ronald explicou que o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) recomenda que os hidrômetros sejam trocados a cada cinco anos, e que mantém um cadastro dos equipamentos, e que está trocando os mais antigos. “A idade média dos nossos hidrômetros, hoje, é de nove anos, mas nosso intuito é reduzir para menos de cinco. Na verdade, o Saae nunca vai terminar de fazer essa troca”, explica. Ainda de acordo com ele, os hidrômetros mais antigos podem apresentar falhas no registro do consumo, por isso o munícipe sente a diferença quando o equipamento é substituído. “Com o tempo, o hidrômetro acaba não registrando o verdadeiro consumo, e raramente vai registrar para mais, mas sim para menos”, ressalta. De janeiro a março deste ano, segundo ele, 9.076 hidrômetros já foram trocados.

O diretor do Saae ainda esclarece que caso o munícipe acredite que a cobrança seja indevida, é possível buscar atendimento em uma das Casas do Cidadão, no prédio da autarquia, na avenida Pereira da Silva, ou ainda pelos te-

lefones 3224-5800 ou 0800-771-1445. “O munícipe apresenta a conta, antes de pagar, e o Saae investiga as contas antigas, para saber se realmente há algum problema. Outra forma é o munícipe testar se há algum vazamento: basta, logo depois que todos dormirem, registrar o número apresentado no hidrômetro.

Logo de manhã, antes que todos acordem, conferir com o número apresentado. Se for diferente, provavelmente há um vazamento.

Na maioria dos casos é assim”, explica. Neste caso, ainda, o consumidor pode comprovar, por meio de fotos e notas fiscais, que fez os

devidos reparos, e ser ressarcido pelo Saae.

Mesmo não concordando com a cobrança, Alessandro vai pagar a conta de água.“É difícil, porque eu não esperava que viesse tão alta.

Mas se eu não pagar, eles cortam”, lamenta.

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Hidráulica Tropeiro celebra parceria com marca Deca e prepara café da manhã para clientes Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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ara celebrar a parceria com uma das principais marcas de bacias, cubas e lavatórios para residências, a Deca, a Hidráulica Tropeiro preparou, na manhã do último sábado (7), um café da manhã especial para seus clientes. Há sete anos funcionando na avenida Itavuvu, número 5031, no Jardim Paulista, o estabelecimento é referência em seu segmento.

“Esta ação serve para mostrar essa parceria com nossos fornecedores. Trabalhamos somente com marcas de qualidade, conhecidas no mercado. É uma forma diferenciada de atrair clientes, já que a avenida Itavuvu tem um trânsito rápido, e muitas pessoas passam e acabam não percebendo a loja”, ressalta o gerente da unidade, Ademir Bueno da Silva.

O gerente explica que a Hidráulica Tropeiro trabalha com um grande leque de produtos do setor, sempre priorizando a qualidade. “Hidráulica não é somente cano e conexão, mas louça, metais, caixas d’água, captadores de água da chuva e muito mais. São peças que muitas vezes não se encontram em lojas de materiais de construção, ou estão mais caras. São peças específicas, que facilitam o trabalho do encanador”, destaca.

Além de poder demonstrar a parceria, a ação de café da manhã também serviu para divulgar a promoção de produtos

da linha Deca, “Temos uma linha completa, tanto básica como mais avançada. É para todos os bolsos e residências”.

Entre os produtos em promoção, estão um conjunto de bacia, caixa acoplada e assento, por R$ 604,90, um lavatório de banheiro com coluna, tudo de louça, por R$ 79,90. “Na minha casa, eu fiz questão de ter a coluna de louça, porque minha esposa gosta de lavar tudo com água. É um conjunto básico e ideal para qualquer residência”.

Credibilidade Para o gerente da unidade, a credibilidade da Hidráulica Tropeiro se deve, também, graças à capacidade técnica da sua equipe. “Fazemos cursos de reciclagem e treinamentos quase que todos os meses. A Tigre, por exemplo, disponibiliza um site para esses cursos. Temos que ter firmeza e franqueza na hora de oferecer o produto. O consumidor nem sempre entende do assunto e muitos têm medo de serem ludibriados. Aqui, o cliente sabe somos honestos”.

Ademir se sente realizado ao ver o progresso da loja. “Estou aqui há quatro anos, mas na área, há 12, porque já trabalhei em outras lojas. Muitos clientes vêm me procurar até hoje, porque confiam no nosso trabalho, e isso é muito bom”. A loja funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 18h e aos sábados, das 8h às 12h. O telefone é 3339-9877.

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Shopping Cidade tem posto de troca de figurinhas da Copa aos finais de semana A Guilherme Maganhato

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Copa do Mundo FIFA 2018, realizada na Rússia, está se aproximando.

E, tão tradicional quanto reunir os amigos e familiares para assistir aos jogos, é colecionar o álbum de figurinhas oficial, da Panini. Completar os 682 cromos não é uma tarefa fácil e, por isso, o Jornal Z Norte, em parceria com o Shopping Cidade Sorocaba, criou um espaço especial para troca de figurinhas.

Com o objetivo de aproximar pessoas com esse gosto em comum, o espaço tem mesas, cadeiras e puffs, além de uma decoração ambientada no futebol. “Sabemos que colecionar as figurinhas é um momento muito prazeroso, que une pessoas de todas as idades. Por isso fizemos este espaço com muito carinho a todos”, ressalta Angela Alves, organizadora do evento.

O espaço funciona aos sábados e domingos, das 15h às 20h, no piso L2, e a entrada é gratuita.

A ação acontece até 15 de junho. Alexandre Stranguetti, de 30 anos, foi ao espaço

logo que abriu. Faltavam pouco mais de 30 figurinhas para que ele pudesse completar a coleção.“Eu estou trocando bastante, para economizar, porque esse ano está mais caro. Comecei a colecionar o álbum desde a última Copa, no Brasil”, conta o morador do Jardim São Carlos.

Já para André Henrique Pereira Camargo, de 23 anos, faltam um pouco mais: 100 figurinhas. “Coleciono desde a copa de 1998.

Além de gastar menos, é mais fácil trocar, porque dificilmente você tira as figurinhas que precisa. A maioria é repetida”. O ajudante de líder, que mora no Paineiras, torce para o Santos, e um dos cromos faltantes é do principal jogador do Peixe – o rei Pelé.

“Eu que sou santista, para mim é a principal.

Espero encontrar logo”.

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Escola do Carandá tem entrega novamente adiada Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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escola já tem nome, quadra poliesportiva, banheiros, pátio coberto e diversas outras estruturas – só não tem alunos. A E.M. Professora Renice Seraphim, construída entre os residenciais Carandá e Altos do Ipanema II que, de acordo com a placa da obra, deveria ter sido entregue em 21 de fevereiro deste ano, teve, nesta semana, sua inauguração adiada mais uma vez: a promessa, agora, é 5 de maio. O Paço havia divulgado que a unidade seria entregue em março, e não justificou o porquê do atraso.

Com mais de três mil metros quadrados de área construída, a escola tem 25 salas de aula, cozinha, saguão de entrada e outras áreas de apoio, e vai receber crianças da pré-escola e do Ensino Fundamental 1 que, de acordo com o divulgado pela Secretaria de Comunicação e Eventos, estão sendo atendidos, atualmente, por seis escolas da região, através de transporte fornecido pela Prefeitura.

A construção seguiu um modelo canadense de utilização de painéis estruturados de encaixe. As obras começaram no dia 24 de agosto de 2017 e a empresa contratada é a RVV Construções e Empreendimentos. O engenheiro responsável, Luiz Lopes Varella Neto, foi processado pelo Ministério Público do Rio

Grande do Norte após a queda de parte do telhado em uma escola pública. Uma criança morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas. Apesar do MP-RN ter apontado Varela como um dos responsáveis pelo acidente, a Justiça, em segunda instância, o absolveu porque a pena prescreveu antes do julgamento.

Resposta Por meio de nota, a Prefeitura de Sorocaba informou que os prazos foram adiados duas vezes “para melhor adequar a escola de acordo com a necessidade dos alunos e educadores”. Ainda de acordo com a nota, as obras estão “praticamente finalizadas” e que ainda faltam ser realizados “Pequenos serviços em determinados setores, como ajustes de portas, instalação de metais, playground e luminárias que estão sendo concluídas, além da faxina geral”. Apesar da inauguração oficial estar marcada para o dia 5, as aulas no local devem começar no dia 2.

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Por falta de pagamentos, obra de restauração do Palacete Scarpa está parada Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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ssinado em 25 de agosto do ano passado, o contrato que permite as obras de restauração do Palacete Scarpa ainda não foi finalizado. Isso porque a obra está atrasada e não há previsão para que ela seja entregue.

Segundo o documento, firmado junto à empresa Baruque Reformas e Manutenção Ltda., o processo deveria terminar em 180 dias, mas ainda não foi finalizada. Além disso, entre as obrigações da empresa estão, de acordo com a cláusula 4: “Executar os serviços objeto do presente edital no prazo previsto e de acordo com as especificações nele contidas, seguindo as orientações do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônica Turístico e Paisagístico de Sorocaba (CMDP), órgão colegiado de assessoramento junto a Secretaria Municipal de Cultura de Sorocaba”. Para isso, ainda, a empresa deveria apresentar um plano logístico, explicando a metodologia de instalação de canteiros, como seria feita a execução dos serviços, o controle de qualidade e a data de entrega da obra.

De acordo com o Termo de Referência anexo ao contrato, a reforma do Palacete inclui as fachadas principal, lateral e de fundo, a recuperação do forro e da cobertura do térreo e do segundo pavimento, além da construção de uma rampa de acessibilidade. O contrato tem valor de R$ 457.681,82.

Pagamento De acordo com o contrato, o pagamento pelos serviços só seriam feitos após vistorias na obra. “As medições serão realizadas ao fim de cada etapa conforme cronograma físico-financeiro vigente, computando-se os serviços efetivamente executados, acompanhadas de relatório fotográfico, planilha de medição e uma via do diário de obras do período”, informa o contrato. A Prefeitura, ainda, teria até o 15º dia útil do mês seguinte para aprovar o relatório junto à Caixa Econômica Federal, já que os recursos são do Ministério do Turismo. A empresa, ainda, seria multada em 1% do valor do contrato, caso descumprisse o cronograma ou por causa de um atraso injustificado. Já se a causa fosse mais grave, o contrato poderia até ser rescindido, com uma multa de 20% do

valor total. A obra tem garantia de cinco anos.

Terceirização A empresa contratada pela Prefeitura para realizar as obras, ainda, terceirizou parte dos seus serviços. Isso porque a Baruque Restaurações firmou um contrato com a empresa Amigos da Obra, em novembro do ano passado. O objeto do contrato é o mesmo com o firmado pela Prefeitura, e ainda inclui a limpeza dos condutores e revisão das calhas, garantido a substituição, caso necessário. De acordo com o sócio proprietário da Amigos da Obra, Jurandir Mariano da Silva, foram feitos serviços de medições, que não foram pagos integralmente pela Baruque. “Eles devem cerca de R$ 40 mil. Tive gastos para trabalhar lá, mas não foram totalmente pagos”, conta o sócio. Ainda de acordo com ele, recentemente representantes da Baruque afirmaram que a Prefeitura iria rescindir o contrato com a empresa e que eles ficariam sem pagamento. A rescisão se daria porque a Baruque não poderia ter contratado a Amigos da Obra.

Respostas - Questionada por telefone, a

Secretaria de Cultura e Turismo (SECULTUR) informou que as obras estão paralisadas porque uma segunda parcela do pagamento não teria sido feita, mas que a situação já teria sido regularizada e as obras seriam retomadas a partir do dia 16. Já a respeito da possível rescisão do contrato, de acordo com Cláudia Tavares Ribeiro, funcionária da SECULTUR responsável pela fiscalização, esta hipótese foi negada. Por e-mail, a Prefeitura foi questionada se encontrou alguma irregularidade na obra ou no cumprimento do contrato, e quando a obra deve ser finalizada, mas, até o fechamento desta reportagem, não se pronunciou sobre o assunto. A empresa Baruque também foi procurada, por telefone, mas não atendeu nenhuma das ligações.

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