Jornal Z Norte - 427ª Edição (23/02/2018)

ACONTECEU DE NOVO: Com unidades vazias, apartamentos do Altos do Ipanema também são invadidos

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3 de Fevereiro de 2018

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Na rua mesmo?

Sorocaba | 23 de Fevereiro de 2018 | Nº - Ano 12 www.jornalznorte.com.br - Distribuição GRATUITA

Prefeitura instala contêineres nas ruas e medida incomoda munícipes Pág. 10

9 a 11 de Março no Shopping Cidade

Com promessa de remédios mais baratos, Farma & Farma inaugura unidade na Zona Norte Pág. 06

Prefeitura está substituindo 30 mil hidrômetros antigos Pág. 08

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Sorocaba, 23 de Fevereiro de 2018

Após nomeação como secretário, ex-voluntário da Prefeitura Eu já sabia! custará mais de R$ 220 mil aos cofres públicos

Editorial

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uito foi falado sobre as invasões que o Residencial Carandá sofreu em 2017. Assunto amplamente divulgado pela imprensa, a preocupação de que o Altos do Ipanema II sofresse com a mesma situação era natural – e previsível.

A Prefeitura já confirmou que ao menos quatro apartamentos já foram invadidos. Atente o leitor ou leitora para um dado: o novo residencial foi inaugurado em 20 de dezembro de 2017 – há pouco mais de 60 dias. Ou seja: o Paço registrou pelo menos uma invasão a cada duas semanas.

No entanto, a situação do Altos do Ipanema II ainda diverge, em partes, da que o Carandá sofreu. Agora, além dos apartamentos vazios, as unidades habitadas também estão sendo atacadas, para prática de furto. É uma pena que um empreendimento que fora planejado para que famílias carentes e em situação de risco fossem felizes, acabe se transformando em um lugar de insegurança. Tudo o que as 4.720 famílias daquela região desejam é terem qualidade de vida e paz, e ainda assim não a alcançaram. Que os órgãos públicos competentes possam agir com rapidez, para que os problemas não aumentem ainda mais.

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té então apontado como voluntário na Prefeitura, o atual secretário de Recursos Hídricos, Alceu Segamarchi Júnior, custará aos cofres públicos, em 2018, R$ 220.999,74 mil. Isto porque, de acordo com o Paço, ele receberá mensalmente R$ 16.999,98.

A nomeação foi publicada na última terça-feira (20), no Jornal do Município, o órgão oficial de imprensa, publicado diariamente no portal da Prefeitura. Antes, quem assumia a função era Ronald Pereira da Silva, que também acumulava a diretoria do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Em entrevista, ele explica que, na prática, nada muda. “Eu continuo fazendo as mesmas coisas. Nada muda. Eu tinha as duas funções, mas recebia um salário só”, ressalta.

A intenção, na verdade, é que Alceu continue atuando na chamada Promotoria Econômica, criada por Crespo para buscar recursos federais. Em nota, a Prefeitura confirmou que Alceu continuará na função. Sobre a diferença entre as funções de Alceu e Ronald, a Prefeitura informou que “o cargo de secretário de Recursos Hídricos integra a Administração Direta, fazendo parte da estrutura administrativa da Prefeitura de Sorocaba. O Saae é uma autarquia e integra a Administração Indireta, tendo sua própria estrutura, contando inclusive com o cargo de Diretor-Geral do Saae”.

Voluntário Alceu Segamarchi Júnior já vinha atuando na Prefeitura desde que José Crespo (DEM) assumiu a chefia do Executivo, em janeiro do ano passado. À época, o prefeito afirmou que seu trabalho não seria onerado pela Prefeitura, e sim pelo Governo do Estado, onde Alceu é servidor de carreira.

No entanto, a Casa Civil do governo estadual contestou a informação, dizendo que, na verdade, o salário de Alceu deveria ser reembolsado ao Estado. A falta dos pagamentos quase incidiu o CNPJ do Paço no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) estadual.

Com a saída temporária de Crespo, em agosto, Alceu também deixou de prestar serviços ao município, mas voltou assim que o democrata retornou, através de liminar, em Setembro.

Na ocasião, a reportagem questionou a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), setor de origem de Alceu, e obtivemos a informação de que, na verdade, ele estava cedido à Secretaria Estadual de Habitação. Agora, a CPTM confirmou que recebeu o pedido da Prefeitura para a cessão, que vale até dezembro de 2018, mas ainda pode ser renovado.

RÁPIDAS

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Após nomeação de Muri de Brigadeiro, Fábio Simoa e Zé Medina prometem ingressar na Justiça contra a Câmara O Guilherme Maganhato

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presidente da Câmara, Rodrigo Manga (DEM), empossou, nesta quinta-feira (22), Muri de Brigadeiro (PRP) como o suplente de Cíntia de Almeida (MDB). Para tomar a decisão, o setor jurídico da Casa notificou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que indicasse quem seria o substituto: Muri, Fábio Simoa (Podemos) ou Zé Medina (MDB). Em ofício, no entanto, a Justiça Eleitoral afirmou que a decisão, na verdade, era da Justiça comum.

Com isso, Manga pediu uma reunião de emergência com a Mesa Diretora, e Muri foi apontado.

Não gostou Zé Medina foi o primeiro a se manifestar sobre o caso. Ainda na quinta-feira, ele apresentou um ofício à Câmara, destacando o artigo 112 do código eleitoral, em que “considerar-se-ão suplentes da representação partidária: I – os mais votados sob a mesma legenda e não eleitos efetivos das listas dos respectivos partidos; II – em caso de empate na votação, na ordem decrescente da idade”,

e ainda o parágrafo único:“na definição dos suplentes da representação partidária, não há exigência de votação nominal mínima prevista pelo artigo 108”.

Também não gostou Fábio Simoa também prometeu acionar a Justiça sobre o caso. Ele será representado pelo advogado do partido, que vai encaminhar medida cautelar à Justiça. Para Fábio, “o voto é soberano, e eu recebi mais votos, então deveria ser o sucessor”, explica.

As ações devem ser impetradas nos próximos dias.

Gostou Já Muri de Brigadeiro disse que estava ansioso pela decisão. “Eu já havia, por mim mesmo, questionado a Justiça Eleitoral, e a resposta foi a mesma enviada para a Câmara. Eu sabia que a decisão seria favorável a mim, mas estava na expectativa. Agora é retomar os projetos que acabaram não tendo continuidade com a minha saída”. Esta é a segunda vez que Muri assume uma cadeira na Câmara, já que ele foi eleito na última legislatura, com 3.374 votos.

Medalha da discórdia A votação de concessão de Medalha de Mérito Esportivo ao jogador Falcão, que atua em um time de futsal da cidade, causou divergências na sessão desta terça-feira (20). De autoria de Fausto Peres (Podemos), a homenagem foi criticada por Iara Bernardi (PT) e Francisco Martinez (PSDB). Segundo a petista, o jogador se indispôs recentemente com a Câmara em um restaurante, quando parlamentares teriam se levantado para cumprimentá-lo, mas foram ignorados. Já para Martinez, o assunto resvala na Arena Sorocaba, frequentemente utilizada pelo time de Falcão. “Ele é expoente, merece a homenagem, mas eu acho muito cedo fazer isso. A medalha ele merece, mas a Arena, não”, afirma. O tucano se refere ao projeto do Executivo, que tramita na Câmara, de concessão de uso privado ao espaço. A justificativa é de que o local tem alto custo aos cofres públicos.

“Tomou água? Tá com sede?”

O que roubou a atenção de parte dos parlamentares na sessão da última terçafeira (19) foi a nova forma das copeiras da

casa servirem água aos profissionais de imprensa e vereadores. No ano passado, copos lacrados eram oferecidos, e foram substituídos por garrafas de 500ml, em dezembro. A tentativa, agora, era de servir água em jarras, cobertas com um guardanapo de papel. Francisco Martinez (PSDB) foi um dos parlamentares que se irritou com a medida.

“A vigilância sanitária jamais permitiria isso. É totalmente anti-higiênico”. As jarras foram retiradas e, na sessão desta quinta, as garrafas voltaram a ser distribuídas.

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ACONTECEU DE NOVO: Com unidades vazias, apartamentos do Altos do Ipanema também são invadidos Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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naugurado em dezembro de 2016, o Residencial Carandá, sofreu no último ano com invasões a apartamentos vazios.

Agora, o Altos do Ipanema 2 – inaugurado no fim de dezembro – também está passando pelo mesmo problema: de acordo com a Prefeitura de Sorocaba, ao menos quatro unidades foram arrombadas. No entanto, há uma diferença entre os casos: no Altos do Ipanema 2, não só os apartamentos desocupados estão sendo invadidos, mas também os que já têm moradores, para furtos ou roubos.

Um caso como este aconteceu com uma moradora, que preferiu não ser identificada, na última segunda-feira (19). Ela conta que dois homens invadiram o bloco onde ela mora, para tentar entrar em apartamentos.

“Eu estava em um curso, mas meu marido estava em casa. Nós temos grupos no WhatsApp, do condomínio todo e do bloco, e minha vizinha percebeu que eles estavam tentando entrar, tanto no meu como de outra vizinha, que também não estava em casa”, relata. De acordo com a moradora, os próprios residentes dos apartamentos acabaram afugentando a dupla.

Ainda segundo a denunciante, os invasores arrombam os apartamentos para morar, caso a unidade esteja vazia, ou para furtar.

“Pelo menos aqui, nos apartamentos vazios, não ligaram nada, como água, energia ou gás, que é encanado. Só que nesses casos, eles estão fazendo ‘gato’ e trazendo botijão”, afirma. A moradora explica que ao lado do Altos do Ipanema II há uma fazenda, o que acaba ajudando os bandidos. “Eles arrebentaram uma cerca entre os condomínios, que dá acesso a uma fazenda e vai para a rodovia.

Quem não entra por ali, acaba vindo como visitante de morador. Por isso os porteiros não viram nada”. No caso do apartamento da moradora que conversou com a reportagem, a porta não foi danificada. “Eles tentaram forçar, mas se assustaram com os vizinhos e não conseguiram”, no entanto, em outros casos, a fechadura foi quebrada. “Nós acionamos a polícia, mas não deu tempo de pegar ninguém. Só veio um policial para nos atender”.

Ainda segundo ela, o policiamento não é constante no bairro.

Respostas A Prefeitura de Sorocaba foi questionada sobre o fato e, em nota, respondeu que 144 apartamentos, de dez condomínios, estão vazios, além de outros 192 apartamentos de um prédio ainda não entregue. A nota esclarece que, para que as unidades sejam ocupadas, a Caixa Econômica Federal precisa confeccionar os contratos para assinatura. Dos 144 apartamentos nos prédios habitados, a Prefeitura informa que 91 unidades devem ser ocupadas na sexta-feira (23) e outras 53 unidades até o próximo dia 7. Já o prédio que ainda está fechado, a previsão é para o dia 28

de março.

Já sobre as invasões, a nota enviada informa que quatro apartamentos foram invadidos e que, para evitar este problema, “a Pre-

feitura disponibiliza a Guarda Civil Municipal (GCM) 24 horas para atendimento de denúncias de possíveis invasões”, e que a Guarda faz rondas na região “24 horas por dia”.

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Com promessa de remédios mais baratos, Farma & Farma inaugura unidade na Zona Norte Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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erceira maior franquia no setor farmacêutico no país, com mais de 170 lojas em todo o Brasil, foi inaugurada, nesta quinta-feira (22), uma nova loja Farma & Farma em Sorocaba. Originária de Itajaí, em Santa Catarina, a Farma & Farma é especializada em medicamentos, cosméticos e produtos farmacêuticos que trazem mais qualidade de vida, como o exclusivo suplemento vitamínico de Ômega 3, de 1000mg, da SupraUP. A nova unidade da Farma & Farma fica na avenida Itavuvu nº 2.880 e, de acordo com Elizabeth Gori, diretora da unidade, a escolha do local foi de extrema importância para o negócio. “É um pólo de desenvolvimento. A Zona Norte tem uma parcela grande de pessoas em franca atividade profissional”, ressalta ela. Além disso, a Zona Norte é a maior região de Sorocaba, abrigando cerca de 60% da população, o que acaba atraindo investidores de diversos segmentos. Para Elizabeth, o grande diferencial da Farma & Farma é o fato de ser uma das melhores e maiores franquias do Brasil, permitindo-se praticar preços mais baixos, o que evidencia o foco popular da Farma & Farma.

Na contramão A inauguração da Farma & Farma, na verdade, representa na prática aquilo que já vem sendo projetado por especialistas econômicos: 2018 será um ano de retomada no crescimento da geração de emprego e renda.

“Investir nesse momento que o país está saindo da crise econômica é um desafio, e uma questão de patriotismo. Estamos confiantes na população para que tenhamos sucesso nas vendas”, ressalta Elizabeth.

Participações importantes E a inauguração contou com importantes autoridades, que mostram a importância deste novo empreendimento. Representando a Prefeitura de Sorocaba, o secretário de Segurança e Defesa Civil, Fernando Dini, esteve no local. Também da área de segurança pública, quem prestigiou a inauguração foi o coronel Antonio Valdir, chefe do Comando de Policiamento do Interior (CPI) 7. “Eu fico feliz.

Pude reparar que foram instaladas câmeras de segurança, o que inibe a ação de bandidos.

A Zona Norte é muito importante, porque a maior parte da população vive, trabalha, ou

A Farma & Farma fica na Avenida Itavuvu, 2880

Vinícius e Elizabeth Gori

Coronel Antônio Valdir Gonçalves Filho, chefe do Comando de Policiamento do Interior (CPI) 7

passa por aqui, e a Polícia Militar está atenta, para fazer esta região sempre segura”.

Ubaldino Dantas, presidente do Centro Nacional de Inovação, Pesquisa e Extensão Rural, Equídeos e Agronegócios (CNIPEA), destacou a importância do setor para a indústria farmacêutica. “Todos os produtos tem alguma planta, seja um remédio, ou um cosmético, por isso

o agronegócio está sempre presente no setor.

Estou aqui não só por isso, mas para parabenizar a todos pela nova empreitada”, ressalta. O deputado estadual Edson Giriboni (PV) também participou da cerimônia.

Família Uma característica importante da Farma &

Deputado Estadual Edson Giriboni (PV)

Ubaldino Dantas, presidente do Centro Nacional de Inovação, Pesquisa e Extensão Rural, Equídeos e Agronegócios (CNIPEA)

Farma é o envolvimento da família de Elizabeth. O marido, cunhado e a sogra estiveram na inauguração e devem dar apoio no dia a dia.

“Estou aqui para dar suporte físico e emocional, e prestigiar a força de vontade dela em ter essa farmácia”, ressalta Vinícius Gori, marido dela. O cunhado, Felipe Gori, ressalta que “ela [Elizabeth] fez um estudo rápido e, em um determinado horário do dia, só em um sentido, passaram 900 carros, em apenas 15 minutos.

Por isso é muito importante estarmos aqui e dar esse apoio”, destaca. Já Elizabeth sente-se lisonjeada com o suporte familiar. “É muito importante, eu gosto muito. Com certeza a Farma & Farma vai ser amiga da população da Zona Norte”.

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Paciente aguarda há dois meses Prefeitura está substituindo por remédio de alto custo no CHS 30 mil hidrômetros antigos Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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uscar o tratamento hormonal necessário para regularizar o crescimento está difícil para William Rodrigues Ferreira, de 18 anos. O paciente toma o remédio Hormotrop 12ui há um ano e meio e, de acordo com o pai, Cícero Marques Ferreira, de 47 anos, o médico alertou que, para que a condição do garoto se reverta, ele precisa fazer o uso do medicamento por, pelo menos, mais sete meses.

William toma o remédio há um ano e meio, através da farmácia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Cícero fez o cadastro junto à Secretaria de Saúde e deveria ir com o filho todos os meses, para retirar o medicamento.

“Agora eles falam que não tem. E eu ligo lá, mas não consigo ter uma resposta”, afirma o pai. O Hormotrop 12ui só pode ser vendido com retenção da receita, e custa pouco mais de R$ 600. “Eles só pedem para que eu ligue lá sempre, mas nada muda”, destaca.

Resposta A Secretaria Estadual de Saúde foi questionada e, em nota, informou que o remédio está em fase de entrega pelo fornecedor, e que a situação deve ser regularizada na próxima semana. Para atender os pacientes cadastrados no programa de Medicamentos Especializados (Alto Custo) em todo o Estado, a pasta es-

tadual informou que realiza planejamento periódico dos estoques, com base no consumo e mais uma margem de segurança para garantir que a unidade tenha estoque até que seja abastecida pela próxima compra.

“Cabe esclarecer que o Sistema Único de Saúde (SUS) distribui mais de 1.000 tipos de medicamentos em diferentes apresentações no Estado de São Paulo. Mas, alguns fatores, alheios ao planejamento da pasta, podem ocasionar desabastecimentos temporários, como aumento inesperado de demanda (acima da margem de segurança prevista), atraso por parte do fornecedor, logística de distribuição do Ministério da Saúde, pregões ‘vazios’ (quando nenhuma empresa oferta o medicamento) ou pregões ‘fracassados’ (quando as empresas estabelecem preços acima da média de mercado, o que inviabiliza legalmente a aquisição)”. A nota, porém, não esclarece qual foi o impasse com o Hormotrop.

O

s hidrômetros com mais de cinco anos de uso, instalados nos imóveis em Sorocaba, estão sendo trocados por novos. A substituição é realizada gratuitamente pela Prefeitura, por meio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba (Saae-Sorocaba). Os novos equipamentos registram com exatidão o consumo de água, evitando perdas ou que a população pague mais do que realmente consome.

A ampliação da substituição de hidrômetros faz parte das ações para reduzir as perdas na distribuição de água tratada, conforme recomendação do prefeito José Crespo. Nos dois últimos meses foram substituídos 4.200 hidrômetros. Esse trabalho iniciou há dois anos e foi intensificado em dezembro de 2017.

O diretor-geral do Saae-Sorocaba, Ronald Pereira da Silva, explica que o objetivo é fazer com que todos os hidrômetros instalados nos imóveis em Sorocaba tenham no máximo cinco anos de uso.

Neste momento as trocas estão sendo feitas nos bairros Jardim Magnólia, Refúgio, Helena Cristina, Jardini, Bermejo, Isaura, Campolim, Jardim América, Elton Ville, Jardim dos Estados e Jardim São Carlos. Até

agora houve a troca dos hidrômetros no jardim São Paulo, Bertanha, Nova Manchester, Cidade Jardim, Quintais do Imperiador, Tropical, Montreal, Santa Bárbara, Júlio de Mesquita Filho, Parque Manchester, Jardim Simus, Parque Esmeralda, Wanel Ville.

Desde o final do ano passado a equipe do Saae-Sorocaba passou a contar com o apoio de profissionais de empresa terceirizada para ampliar o atendimento. Além da troca dos hidrômetros, o contrato prevê pequenos reparos nos cavaletes.

Uniforme e identificação Os funcionários profissionais que realizam a troca de hidrômetros jamais solicitam qualquer pagamento. A troca do hidrômetro é gratuita. Também não existe a necessidade de ultrapassarem o local onde está situado o hidrômetro.

Todos eles utilizam crachá de identificação e trabalham uniformizados, com camisa azul-claro, calças azul-anil e sapatos pretos, com a inscrição “A Serviço do Saae Sorocaba”.

Quem tiver dúvida ao receber a visita para a substituição deve orientações ao Saae/Sorocaba, por meio dos telefones 0800 770 11 95 (ligação gratuita) ou 3224-5969.

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Prefeitura instala contêineres nas ruas e medida incomoda munícipes Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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á cerca de um mês, a Prefeitura de Sorocaba começou a disponibilizar novos contêineres de lixo em bairros da cidade. A medida, mesmo que benéfica, tem incomodado alguns munícipes, já que agora, a Prefeitura determinou que os contêineres não fiquem nas calçadas, como anteriormente, mas nas vias. A medida, no entanto, não acontece em todos os casos, e tem incomodado moradores.

Segundo a Prefeitura, os bairros atendidos, pelo menos por enquanto, são Jardim Nikkey, Vila Santana, Jardim São Marcos, Jardim Itanguá, Parque Manchester, Jardim Ipiranga, Jardim Rodrigo, Jardim Marli, Jardim Marcelo Augusto, Jardim Califórnia, Jardim Nova Esperança, Jardim Humberto de Campos, Jardim do Sol, Jardim Estrela, Jardim Gonçalves, Jardim Moncayo, Jardim Maria Eugênia, Jardim Pacaembu, Jardim Paulistano, Mangal, Jardim Santa Rosália, Vila Porcel, Vila Progresso, Jardim Abaeté, Jardim Maria do Carmo, Vila Gabriel, Vila Formosa, Jardim Saira, Jardim Cruzeiro do Sul, Vila Senger e Vila Rica.

No Jardim Maria Eugênia, os moradores ouvidos pela reportagem comemoraram a ação, mas confessaram a preocupação ao verem os contêineres nas ruas. “Eu já reparei que estava na rua, mas o certo é em cima da calçada. Quando chove, tem muito motoqueiro que cai e carro que bate. Se alguém bater no contêiner, o estrago vai ser grande”, avalia Francisco Arenas, 71 anos. O aposentado lembra que, anteriormente, o contêiner ficava em frente à sua residência, na calçada.

“A rua não tem sinalização direito, então quem desce pode não enxergar o contêiner. Pelo menos agora a gente joga o lixo dentro do contêiner, fica mais bonito”, ressalva.

Já para o pedreiro José Alves Sobrinho, 63 anos, o motorista precisa ter atenção para desviar dos contêineres. “Tendo ele é importante, e se deixasse na calçada, não atrapalharia em nada.

Sorocaba é triste, então o motorista precisa estar atento, senão acaba sendo perigoso mesmo”. O estudante de engenharia Daniel Luz, 21 anos, conta que já teve de desviar de um contêiner. “Eu já vi os contêineres em vários lugares. Recentemente eu desviei de um no São Guilher-

me, porque estava no meio da pista. Se eu estivesse desatento, teria batido”. Dos moradores ouvidos pela reportagem, quem mais sentiu dificuldades foi Anderson Bueno, de 44 anos. Ele é caminhoneiro e sempre precisa estacionar o veículo na rua, mas fica impedido por causa do contêiner. “Meu caminhão eu guardo dentro de casa, mas quando preciso mexer nele, tem que colocar na rua. Aí eu tenho que tirar o contêiner. Vejo o pessoal desviando para não bater. Fui pego de surpresa, porque estava viajando, e quando voltei, o contêiner estava aqui. Se eu tivesse visto, não teria deixado”.

Questionada, a Prefeitura de Sorocaba informou que no ano passado, mil contêineres foram instalados e que, neste ano, a meta é de que outros seis mil sejam colocados em funcionamento.

Através da Secretaria de Comunicação e Eventos (Secom), a Prefeitura informou,

ainda, que 1.800 contêineres foram instalados em janeiro. Já devido às demarcações e a opção de colocar os equipamentos nas vias, a Prefeitura explica que tomou essa decisão “devido a acessibilidade das pessoas e facilidade operacional”.

Usuários da UBS do Laranjeiras esperam até quatro meses por hemograma Wesley Gonsalves redacao@jornalznorte.com.br

O

s pacientes que precisam realizar exames laboratoriais na Unidade Básica de Saúde do Parque das Laranjeiras podem ficar em uma fila de espera de até quatro meses. A lentidão no agendamento acaba revoltando os usuários do serviço público e colocando sua saúde em risco.

Esse é o caso de Cristiane Fontes, 40 anos, que precisou agendar um exame de sangue na unidade. A atendente de telemarketing conta que levou sua mãe para ser atendida pelo médico que fez o requerimento do hemograma completo. “Minha mãe tinha uma consulta de rotina na UBS do Laranjeiras no dia 9 de fevereiro, porém ela estava se sentindo mal e falou para o médico. Ele pediu os exames e só agendaram para junho, ou seja, quatro meses depois”.

Revoltada com a situação e a demora no agendamento, Cristiane precisou dar um jeito para conseguir bancar os exames pedidos pelo médico. Para isso, ela acabou fazendo uma rifa para conseguir o dinheiro, cerca de R$ 60. A análise das amostras de sangue foi feita em uma clínica particular, que realiza os exames a preços mais acessíveis. “Claro que ela não podia esperar. Eu tive que fazer uma rifa aqui no serviço para pagar esse exame de sangue para ela e o eletrocardiograma.

Agora são mais meses para o posto marcar a consulta para ver o resultado de exame,” desabafa.

Fugindo ao protocolo A redação entrou em contato com a Unidade Básica de Saúde do Parque das Laranjeiras para obter informações sobre o tempo para o agendamento. Segundo informado, os exames estão demorando por conta do alto número de pacientes atendidos, além disso, o protocolo para a realização da coleta de sangue é de que ele seja marcado com um mês de antecedência ao retorno com o médico. No entanto, Cristiane Fontes contou que os exames de sua mãe foram agendados para junho deste ano, mas a consulta de retorno só estava disponível para agosto, dois meses depois da realização do exame.

A médica Juliana Marques comenta sobre o tempo de espera para obter os exames e como isso pode afetar os resultados. “Se for para avaliar a eficácia de algum medicamento, por exemplo, a pessoa toma remédio para tireoide e quer avaliar se está dando o resultado, poderia ter que repetir esses exames, por causa da demora”, esclarece a doutora.

Questionada sobre a lentidão no agendamento, a Prefeitura disse que não há uma lista de espera, já que os exames são marcados conforme a urgência de cada caso. “Existem tempos de espera diferentes, portanto não existe uma lista. Quando o usuário possui exames, ele é agendado de acordo com a prioridade e em consonância com o retorno da consulta médica”, esclarece. A nota ainda informou que o tempo médio para a realização dos exames de rotina é de até quatro meses. Já para casos como suspeita de dengue, zika vírus, febre amarela e outros, a coleta é realizada no mesmo dia. A nota enviada confirma que o protocolo da unidade é agendar a coleta de sangue para as análises com um mês de antecedência ao retorno médico.

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