Jornal Z Norte - 425ª Edição (09/02/2018)

Urbes instala ponto, mas não libera linha de ônibus para o Horto Florestal

alznorte.com.br

9 de Fevereiro de 2018

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Bloco dos Desprezados 425

Sorocaba | 09 de Fevereiro de 2018 | Nº - Ano 12 www.jornalznorte.com.br - Distribuição GRATUITA

Direção da E.M. Matheus Maylasky proíbe alunos de permanecerem na escola após o término das aulas e mães se revoltam Pág. 08

Por entrave em aprovação de emendas, concessão da Arena Multiuso não é votada na Câmara Pág. 03

Carnaval para todos? Menos para nós.... Aqui não temos nada!

Conhecido ponto de lazer na cidade, Parque da Vila Formosa é esquecido pela Prefeitura e locais como o anfiteatro, ficam sem atrações durante meses Pág. 04

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RACHA: Disputa gera conflito na Juventude do PSDB local Editorial Esqueceram A de mim...

Guilherme Maganhato

guilherme@grupozcomunica.com.br

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sta edição do Jornal Z Norte destaca o desprezo que a Prefeitura de Sorocaba dá ao Parque da Formosa. Outrora utilizado como troféu em momentos oportunos, o parque, hoje, é sinônimo de marasmo: não há atrações culturais, esportivas, estrutura, nem segurança. Inaugurado em 2009, com 60 mil m², a promessa – ainda não cumprida – era de que o local integraria três bairros: Vila Formosa, Parque das Laranjeiras e Jardim Santo André, em 180 mil m².

O que causa estranhamento, é que para a Prefeitura, está tudo bem. Em resposta oficial, lista as (poucas) atrações culturais do ano passado, mas não revela a programação para este ano. Não é, no entanto, o que confirmam os moradores. Eles destacam os problemas, o descaso, e o Carnaval é um exemplo: o Parque da Formosa não receberá nenhuma atração neste ano.

Algumas poucas soluções também foram relatadas, como a recente poda de mato no local.

O problema, no entanto, aparenta estar longe de ter um fim, como cidadãos, só nos resta cobrar e aguardar.

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juventude do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) está rachada, e o embate pode afetar todo o diretório municipal. A divisão acontece desde outubro do ano passado, quando o diretório local passou por um processo de eleição.

Na ocasião, João Leandro da Costa Filho foi reeleito presidente, enquanto Valter José – chefe de gabinete da deputada estadual Maria Lúcia Amary – o vice. O PSDB Mulher também fora eleito mas, de acordo com Rômulo Freire, atual presidente da juventude tucana local, o grupo decidiu postergar as eleições, com a formação de duas chapas. “Houve polarização dentro do processo, em quem seria o presidente. Aí a gente questionou a JPSDB estadual sobre esse processo estar certo, e de fato não estava”, explica Rômulo.

O diretório estadual do partido, então, impugnou o processo e nomeou uma comissão eleitoral provisória, para realizar as eleições no último dia 27, e a chapa encabeçada por Rômulo venceu o processo. Além dele, fazem parte da executiva Gabriel Bignardi, secretário Geral, Camila Mendes, secretária de Mobilização Estudantil, Camila Honorato, secretária de Finanças e Luiz Paulo Rossini, secretário de Comunicação e Formação Política.

Sem conhecimento No entanto, João Leandro não reconhece a eleição do grupo. “Estávamos conduzindo o processo para que não houvesse disputa, nem racha, e infelizmente a juventude estadual, na minha opinião, teve uma indevida intromissão e intervenção em algo do PSDB local. É um crime do ponto de vista estatutário”, ressalta.

João Leandro conta que negociações estavam sendo realizadas para que as duas chapas convergissem e não houvesse a necessidade das eleições. Rômulo Freire confirma as negociações, “mas nós tínhamos mais votos, então negociamos as cadeiras, até se chegasse a quatro para cada. Mesmo assim, não concordavam com o meu nome na presidência”, lembra. Segundo João Leandro, quem teria ajudado a intermediar o contato com a executiva estadual do PSDB seria o próprio vice-presidente local, Valter José.

Para tentar impedir que a chapa de Rômulo continuasse à frente da juventude tucana, João Leandro redigiu uma carta pedindo que a executiva estadual não interferisse no

assunto. “Se tal ameaça se configurar, o que não se espera, será a maior desonra e falta de respeito com a história do PSDB de Sorocaba há mais de 20 anos com Prefeitos, Vereadores, Deputada Estadual e Deputados Federais eleitos no âmbito de seu Diretório”, salienta no documento, obtido com exclusividade pelo jornal Z Norte. “A minha manifestação na condição de Presidente Local é no sentido de no mínimo preservar a história e o respeito da nossa Agremiação e não tenho dúvida que do ponto de vista estatutário e também político, com todo respeito mas a JPSDB Estadual não está acima do nosso Diretório local muito menos autorizada a introduzir “goela abaixo” uma decisão tão importante que indubitavelmente vai impactar negativamente nas

eleições vindouras”.

Problema local Segundo o presidente do diretório local, o documento foi redigido após reunião da executiva, e só Valter José foi contrário ao pedido. O problema, ainda, segundo ele, é local, e ainda não afetou os outros departamentos do partido em Sorocaba. “Isso não tem nada a ver com a questão do Geraldo Alckmin com o João Dória. É uma questão nossa. “Essa é uma questão que por enquanto não saiu do âmbito juventude e eu espero que não tenha nenhuma consequência, e possa se resolver sem trazer prejuízos. Este não é o comportamento de quem quer ter um partido unido e atuante na cidade”.

RÁPIDAS

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Por entrave em aprovação de emendas, concessão da Arena Multiuso não é votada na Câmara Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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projeto de lei da Prefeitura que prevê a terceirização da Arena Multiuso “Eurides Bertoni Júnior”, através de licitação, não pôde ser votado.

Dividindo opiniões, o projeto recebeucinco emendas da vereadora Fernanda Garcia (PSOL). A propositura estava em segunda discussão na sessão legislativa da Câmara de Sorocaba, nesta terça-feira (6). No entanto, quando um projeto de lei recebe emenda, a comissão de Justiça, presidida por Francisco Martinez (PSDB), precisa emitir parecer constitucional ou não, o que não tem prazo para ser feito, mas normalmenteacontece durante a sessão legislativa. Por ser contra o projeto, o tucano se recusou a emitir os pareceres às emendas. Martinez é contra o projeto porque acredita que deve haver uma contrapartida para a possível empresa vencedora da licitação.

Discussão acalorada O projeto rendeu discussão acalorada

entre Martinez e Irineu Toledo (PRP), líder do Executivo na Casa. Com a negativa do tucano, Irineu irritou-se. “Quem não tem competência, não se estabelece”, afirmou Martinez. “O seu governo construiu, e o senhor nunca abriu a boca”, rebateu Toledo, referindo-se ao antigo prefeito Antônio Carlos Pannunzio.“Se isso saísse do seu bolso, o senhor terceirizaria”, ressaltou Irineu. Já para Martinez, “se for terceirizar tudo, não precisa de prefeito. Nem percam tempo, que eu não vou dar parecer mais”.

O tucano deixou o plenário momentaneamente após a discussão.

que quiser, mas não que eu não trabalho”.

Após a indisposição, ambos deixaram o plenário momentaneamente.

“Fale o que quiser!”

Quem também passou por momentos de estresse foram Rodrigo Manga (DEM) e Silvano Júnior (PV). Enquanto o presidente discursava na tribuna, Júnior deu a entender que o parlamentar trabalha pouco, o que gerou indignação de Rodrigo Manga, citando os atendimentos semanais à população, além dos trabalhos das comissões na Câmara. “Pode falar que sou careca, que eu engordei, pode falar o

Emendas Das emendas apresentadas ao projeto, três foram destacadas por Fernanda Garcia (PSOL): a primeira é de redução no tempo em que a Prefeitura pode requerer o espaço para realização do evento. O projeto original prevê 45 dias de antecedência, enquanto Fernanda defende que sejam 15 dias. A vereadora também quer que o contrato seja de cinco anos, renováveis por mais cinco, e não os dez anos pre-

“Tchau, querido!”

Após discussão sobre projeto de concessão da Arena Multiuso, Irineu Toledo (PRP) deixou o plenário da Câmara visivelmente alterado. Iara Bernardi (PT), que também é contra a concessão, cumprimentou-o na saída: “tchau, querido”. A atitude arrancou gargalhadas de colegas parlamentares, assessores, jornalistas e do público que acompanhava a sessão.

vistos já na primeira assinatura, além de reserva de 5% dos ingressos dos eventos destinados às população carente, cadastrada em programas do Governo Federal.

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Conhecido ponto de lazer na cidade, Parque da Vila Formosa é esquecido pela Prefeitura Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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pelidado de “Abaetézinho”, em referência ao Parque das Águas, no Jardim Abaeté, o Parque da Vila Formosa, inaugurado no fim de 2009, está atualmente esquecido pela Prefeitura de Sorocaba.

Apesar da recente poda de mato em alguns pontos do parque, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, Parques e Jardins (Sema), o local tem recebido poucas atrações culturais e esportivas, e atualmente é conhecido pela alta frequência de usuários de drogas.

Há nove anos, quando o local foi inaugurado pelo então prefeito Vitor Lippi (PSDB), foram instalados equipamentos de academia ao ar livre, parque infantil, além de ciclovia e 850 mudas. Na ocasião, o parque tinha 60 mil m², mas a promessa era de que mais 120 mil m² do parque seriam inaugurados, o que até agora não aconteceu.

“Moro aqui há dois anos, e não tem atração aqui. Só a ginástica, de manhã”, afirma Antonio Miguel, 66 anos, que mora vizinho ao parque.

“Tem muito mosquito, e bandido para todo lugar. Nunca entraram na minha casa, mas ficam fazendo bagunça no Parque. É difícil ver viatura aqui”, ressalta o aposentado.

Já para as amigas Francielli Laureano, 23

anos, e Jéssica Dias de França Almeida, de 26, o parque está abandonado. “Antigamente era mais bonito. Tinha um chafariz. Agora tem muito lixo”, ressalta Francielli. “Tinha mais atração. O que tem, de manhã, é a ginástica, mas mais nada. Antes tinha bastante coisa”, lembra Jéssica. Para elas, a insegurança também é um problema sério na região. “Passar pelo parque é caminho para o meu esposo, quando volta do trabalho, mas ele não passa por aqui, por medo de ser assaltado. Vem pela avenida Itavuvu e dá a volta no parque”, explica Francielli.

O estudante Lucas Souza, de 16 anos, lembra que freqüentava mais o parque quando era criança, pois as condições eram melhores.

“Agora está feio. Antes era tudo limpo, aberto, sem mato. Agora, até por ser perigoso, não tem mais nada”. O adolescente costumava visitar o local com um primo e um tio, para praticar atividades físicas. “Não venho por ser perigoso. Antigamente, aqui, só tinha criançada. Eles até nadavam no rio”.

A estudante Maiara Rosa da Silva, 23 anos, e a líder de limpeza Marilene Adrião, de 43, destacaram que uma equipe da Prefeitura roçou o mato recentemente, mas após muita insistência. “Eu liguei para reclamar do mato e das lâmpadas, que vivem queimando, aí fica escuro. Agora eles roçaram, mas geralmente

demoram para vir”, afirma Maiara. Sobre as atrações culturais, as duas concordam que, antigamente, o parque recebia mais atrações da Prefeitura.“Agora não tem mais nada. O anfiteatro é utilizado por um pessoal de igreja, toda quinta-feira. Mas da Prefeitura mesmo, não tem nada”.

Segundo os vizinhos, o parque também sofre com o vandalismo. A escadaria do anfiteatro está pichada e, ainda, postes com placas de proibido estacionar foram vandalizadas.

“Roubaram todas as placas, e só ficaram os postes. E a gente chama a Urbes, porque o pessoal estaciona aqui, e fazem bagunça, mas não adianta nada”, reclama Nelcino Moreira, de 60 anos. Quando o parque inaugurou, ele costumava frequentar as rodas de choro que aconteciam no anfiteatro.“O pessoal sente falta, mas tem medo de vir aqui, principalmente a noite. Uma senhora foi assaltada aqui semana passada”.

Desconhecimento Conforme amplamente publicado pela imprensa e pelos canais oficiais da Prefeitura à

época, o projeto do Parque da Formosa contemplava não só a região da Vila Formosa, mas também o Parque das Laranjeiras, e o Jardim Santo André. Questionada, a Prefeitura informou que desconhece que o parque esteja incompleto, no entanto, não há registros da inauguração das outras fases da área. “Sobre as ocorrências no local, a Secretaria de Segurança e Defesa Civil informa que em 2017, foram registradas 34 ocorrências de roubo/ assalto, 54 de tráfico de drogas. Já em 2018, foram registrados até agora 30 furtos, não tendo nenhuma ocorrência de tráfico, por enquanto”, informa a nota.

Já sobre as programações culturais no local, a Prefeitura destacou que, em 2017, aconteceram as seguintes atividades: “HIP-HOP AÇÃO COMUNIDADE- com público estimado de 500 pessoas, 16 apresentações musicais, 3 intervenções de dança, Torneio de skate e a batalha de Djs. Além disso, a Secult disponibilizou estrutura para a Folia de Reis em Dezembro de 2017 e Janeiro 2018. No próximo dia 25, o caminhão palco da SECULT estará na praça a pedido da comunidade”.

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Urbes instala ponto, mas não libera linha de ônibus para o Horto Florestal Wesley Gonsalves wesley@grupozcomunica.com.br

O

s moradores dos bairros Horto Florestal e São Bento 2 têm enfrentado dificuldades para se locomover usando o transporte público na região. O motivo é a falta de ônibus em um ponto instalado recentemente no local. Após inúmeras solicitações, a Urbes – Trânsito e Transportes atendeu aos pedidos, mas ainda não atualizou o itinerário da linha 621-São Bento 2, deixando o ponto de ônibus inutilizável.

O ponto foi instalado no fim de janeiro no extremo da rua Roque Nunes, que divide os bairros Horto Florestal e São Bento 2, no entanto, segundo a Urbes, não há previsão para inaugurar o novo percurso da linha.

Essa situação acabou gerando dúvidas para

os usuários do serviço. A estudante Cassiane Spin, 25 anos, relatou que no último sábado (3), pretendia descer no novo ponto da rua Roque Nunes, mas não foi possível. “Eu fui ao condomínio do Horto 3, mas precisei descer antes por instrução do motorista, que me informou que esse ponto ainda não estava funcionando. Tive que caminhar por dez minutos até onde eu queria ir,” relembra a estudante.

Para ela, “o mais errado de tudo isso é terem colocado o ponto de ônibus e não terem colocado nenhum informativo sobre a partir de que data o ônibus estaria fazendo esse caminho”.

Quem trabalha na região precisa encontrar novos caminhos. O porteiro Edson Carlos Tavares, 33 anos, que trabalha no período noturno e utiliza diariamente o transporte público, conta como faz para chegar ao serviço mesmo sem a linha de ônibus próxima ao local: “Geralmente eu não venho de São Bento, eu venho de São Guilherme e desço no ponto lá em cima e atravesso uma ponte que tem ali, mas é perigoso,” explica o porteiro.

Carlos precisa realizar um trajeto a pé de 500 metros cercado pelo mato, já que a linha 621 não chega até o local de seu trabalho, o porteiro lembra também dos riscos desse percurso improvisado. “Aqui fica mais perto para mim, porque o São Bento 2 para lá em cima

e não desce toda a rua, para mim fica longe, então prefiro vir de São Guilherme que é mais perto, mesmo sendo perigoso”.

A empresa que administra um condomínio no bairro Horto Florestal, informou que vários pedidos para a instalação do ponto de ônibus foram feitos, que o condomínio já funciona no local há cinco anos, mas só agora o pedido foi atendido. Isabela Santo, 35 anos, administradora do condomínio, explica que os pedidos foram feitos à Urbes e à Prefeitura. “Foram várias solicitações, até que uma moradora levou o assunto para os vereadores, aí o ponto foi instalado,” esclarece Isabela, que completa explicando porque não utiliza os ônibus na região: “Eu já usei, mas hoje não uso mais por conta da precariedade, pela distância e pelos

assaltos que a gente enfrenta aqui.”

Respostas A Urbes – Trânsito e Transportes foi procurada e informou que o novo itinerário da linha 621 só será liberado mediante ao recapeamento das ruas em que o ônibus deve trafegar, e que o pedido já foi feito à Prefeitura. Já a Secretaria de Comunicação e Eventos (Secom) informou, por meio de nota, que os trabalhos de recapeamento da rua Roque Nunes começaram na última semana, mas precisaram ser interrompidos. As atividades devem recomeçar no dia 15 de fevereiro, junto com a operação tapa-buracos. A promessa, ainda, é que a via será a primeira a receber o serviço.

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Mesmo desativado, munícipes descartam entulho em Ecoponto do Mineirão A Guilherme Maganhato

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Prefeitura de Sorocaba desativou, no último dia 26 (sexta-feira), o Ecoponto do Mineirão. No entanto, segundo vizinhos à área, munícipes continuam descartando entulho e lixo doméstico no local.

A Secretaria de Comunicação e Eventos (Secom) informou, no último dia 23, que o local seria fechado naquela semana, por causa de reclamações a respeito do descarte irregular. “De acordo com a Secretaria de Conservação, Obras e Serviços Públicos (Serpo), no Mineirão eram realizados muitos descartes incorretos que causavam um acúmulo muito maior do que o suportado, que é de 100 m³ em média”, destacou a Prefeitura, à época.

No entanto, o problema continua. Isso porque, segundo os moradores, o local não foi completamente cercado, permitindo que haja o descarte. “Por causa do lixo, está parando água, aparecendo bichos, insetos. Tenho até medo de incêndio”, afirma Adriano Silva, de 38 anos.

O corretor de imóveis mora próximo ao local há 30 anos e confirma que o problema já acontecia quando Ecoponto estava ativo.“A ideia é legal, mas o povo não tem educação para isso. A maioria das pessoas que joga lixo aqui é de fora, e já quase deu briga, porque eu mesmo fiquei vigiando a área”, ressalta Adriano.

Os Ecopontos são compostos por caçambas que variam de tamanho pelas suas capacidades de 7 m³ até 20 m³. A Serpo orienta que os munícipes que possuem um descarte acima de 1 m³, devem contratar caçambas particulares ou destinar seus resíduos no Aterro de Resíduos Inertes, localizado na Avenida General Motors, 200, Zona Industrial, mediante cadastro prévio.

Ainda segundo Adriano, a população do bairro vem cobrando melhorias na região há tempos. “Nosso bairro não tem representante. Faz 30 anos que moro aqui e não tem progresso. Já cobramos da Prefeitura para que fizesse aqui uma praça, academia ao ar livre e asfalto, mas sem resposta”, lembra. As cobranças, se-

gundo ele, foram realizadas através de formulário preenchido no portal oficial da Prefeitura [sorocaba.sp.gov.br]. “Por aqui passam muitos idosos e crianças.

No ano passado, tivemos muitos casos de dengue, justamente por causa dessa área”. Quando criança, Adriano brincava na área que hoje é poluída pelos muníci-

pes.“Infelizmente a Prefeitura não é 100% responsável”.

Atualmente, três Ecopontos funcionam na cidade: Na rua Aparecida Levy, próximo ao número 53, no Vitória Régia, na rua Roque Sampaio, Vila Helena e na rua Benedito Leme de Brito, no Jardim Sorocaba Park.

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Direção da E.M. Matheus Maylasky proíbe alunos de permanecerem na escola após o término das aulas e mães se revoltam Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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s mães e pais de alunos da Escola Municipal Matheus Maylasky estão revoltados depois que a nova direção da unidade está proibindo os alunos de permanecerem dentro do prédio logo após o término das aulas. Segundo as mães, desde a volta às aulas, na última segunda-feira (5), assim que o sinal toca indicando que o período letivo terminou, os alunos têm de esperar pelos pais ou vans escolares na rua.

“Em qualquer escola, como funciona?

Se um pai ou mãe, por eventualidade, não consegue chegar no horário de saída, o pai está tranquilo porque o filho está esperando dentro da escola. Agora, não. O aluno espera na rua. São mudanças que a gente não aceita”, ressalta Gabriela Antonelli, uma das mães.

Nesta quarta-feira (7), no fim da manhã, mães se reuniram para protestar durante a saída e tentar impedir que os portões da escola fossem fechados. No entanto, a direção tomou a atitude de se reunir com elas.

No encontro, a direção da escola explicou que está obedecendo ao regimento interno escolar, que fora definido em reunião, com outros dois pais de alunos. “Isso não

representa toda a escola. Foi uma votação democrática, então não tinha como ganhar.

Se ela mudou uma vez por conveniência própria, eles vão mudar de novo, porque o meu filho é menor de idade e eu não aceito essa irresponsabilidade com uma criança”, destaca Leila Rejane, outra mãe. “A filha da diretora estuda aqui e usou a filha como exemplo, colocando inclusive ela para fora, mas eu não acho que isso faz parecer que ela está certa”.

Tentativa Segundo as mães, diversas reuniões foram solicitadas com a diretoria, para que a situação se revertesse. “Ontem [6] ela fez um barraco com uma mãe aqui na porta, porque ela era contra colocar o aluno na calçada. Ela falou que era a diretora, que mandava aqui, que seria assim e ponto”, lembra Gabriela. “E se o pai não chega? O aluno fica plantado esperando sozinho”. As reclamantes lembram que a escola fica em frente à linha férrea da avenida Afonso Vergueiro, local de muito mato e frequentado por usuários de drogas. “Tem gente que entra na linha ou fica embaixo do viaduto [Jânio Quadros], para usar drogas. Tem gente que até troca de roupa aí”, relata a mãe. “Quantos desaparecimentos de crian-

ças não estão acontecendo em Sorocaba e região?”.

Resposta Já a secretária de Educação, professora Marta Cassar, informou que equipes da escola devem ficar no portão, vistoriando a saída dos alunos, por até 15 minutos. “Eles ficam ali, depois fecham os portões e vão almoçar. Se ficarem a mais, serão períodos de trabalho computados como hora extra.

O ideal é que os pais busquem seus filhos

no horário correto”, ressalta. A chefe da pasta, ainda, disse que é natural que pais se atrasem e que, nesse caso, a direção deve encaminhar o aluno para dentro da escola e tentar contato com os pais ou responsáveis, para saber o motivo da demora. “São poucos esses casos.

Para estes casos, a escola acaba recolhendo a criança no portão e a direção liga para os pais. Isso acontece em todas as escolas, não só no Matheus Maylasky” (colaborou Wesley Gonsalves).

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Colchões Ortobom inaugura loja na Zona Norte Guilherme Maganhato guilherme@grupozcomunica.com.br

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gente já estudava abrir algo, e um dia eu estava no LinkedIn e vi o anúncio: ‘procura-se franqueado em Sorocaba. E resolvemos conversar”. Assim se deu início da próspera relação entre Ana Paula Malta, o marido Francisco e a Ortobom Colchões. Em janeiro, uma nova loja da marca foi aberta, na avenida Itavuvu, número 1665 – ponto estratégico da Zona Norte, segundo a proprietária. “Eles abriram há dois meses e meio atrás uma outra loja, no início da avenida Barão de Tatuí, ou seja, uma loja cobrindo a Zona Sul, e outra aqui”, explica a franqueada.

“Tudo começou com o trabalho de prospecção de franqueados. Naquele momento em que nos reunimos, nós dissemos que queríamos abrir aqui na Zona Norte, e aí eles buscaram o ponto. A gente direcionou a região, e eles preparam a loja para nós”. Ana já era da área de desenvolvimento comercial, mas sempre na área industrial. “Eu cheguei a ir em uma feira de franquias, mas não estudei profundamente nenhuma delas. Além da marca ser liderança de mercado, o investimento não era tão alto, e isso nos atraiu bastante”, lembra.

Segundo o portal da marca, o investimento inicial médio é de R$ 1 mil por metro quadrado, o capital de giro sugerido é de R$ 30 mil e, a promessa de faturamento mensal médio é de R$ 40 a R$ 80 mil para lojas de rua, e de R$ 150 a R$ 300 mil para lojas em shoppings centers, com retorno previsto entre 18 e 36 meses.

Crise?

A história de Ana Paula e o marido demonstra que a crise pode ser vencida. O casal estudou o mercado e tem altas expectativas.

“Eu gosto de estudos de mercado, e eu estudei o mercado de colchões. Em 2015 e 2016 também retraiu. O que eu vi é que o mercado já era grande, sofreu com a crise, os grandes também sofreram, e a própria marca precisou se reinventar para superar a dificuldade. Mas a gente percebe que o mercado está retomando e a expectativa é que esse ano seja de progresso. A gente não abre um negócio para um curtíssimo prazo”.

Ana conta que sempre gostou de empreender, mas que nunca teve um negócio próprio. “Eu trabalhei em algumas empresas, e também com um grande empreendedor da cidade, com quem eu aprendi muito. Nós conversávamos sobre as dificuldades da vida, e ele e os filhos brincavam comigo, que eu tinha perfil empreendedor”, lembra.

Atendimento Os proprietários da nova loja da Ortobom vão apostar no atendimento diferenciado para conquistar clientes. “Eu não sou um grande varejo, que muitas vezes atende de qualquer jeito. Eu quero saber quem é o casal, a família, que tipo de conforto ela espera, para aí indicar o produto mais adequado. Tem grandes lojas de varejo que você não pode experimentar o colchão, e aqui não. Aqui a gente vivencia o produto. A gente fala para os clientes ficarem no mínimo cinco minutos no colchão, e eu falo para eles conversarem, como se estivessem na casa deles.

E para indicar o melhor produto, Ana conta que passou por um treinamento intensivo de quatro dias, além do e-learning, um sistema virtual de capacitação, monitorado pela franquia.

Orgulho Para os profissionais da Ortobom envolvidos na abertura da loja, a expansão é motivo de orgulho. Jean Mendes, assessor de franquias do Estado de São Paulo, explica que a marca tem 109 lojas, 56 só no Estado. “Eu faço gestão de metade delas. Somos a quinta maior franquia do Brasil, e no segmento, a maior do mundo. Produzimos cerca de 6 milhões de colchões por ano. A Ana e o marido são pessoas extremamente dedicadas, então para nós é uma enorme alegria. Tenho certeza que vamos ter sucesso”, ressalta.

Já Thiago Benassi, gerente de prospecção, destaca a evolução que o trabalho causa. “Pe-

Ana Paula Malta e o marido Francisco gamos o imóvel sem nada e entregamos a loja montada, com pessoas que nunca trabalharam nesse segmento, e tudo cresce. É um sentimento muito gratificante ver essa expansão”.

Júnior Chiozzini é gestor de ações de vendas, responsável pela padronização das lojas, e ressalta a importância do trabalho. “Isso é importante para não perder a qualidade no atendimento, na apresentação do produto. A gente deixa tudo conforme no padrão, conforme estabelecido pela empresa. E quando a gente entrega a loja e vê o sorriso do franqueado, é muito gratificante. A outra loja é um sucesso, tenho certeza que essa aqui também vai ser”.

Barbershop Nunes Retrô completa um ano atendendo na Zona Norte Wesley Gonsalves wesley@grupozcomunica.com.br

S

ucesso na Zona Norte, a Barbershop Nunes Retrô está prestes a completar um ano de funcionamento na região.

Atendendo no Jardim Ana Maria, o estabelecimento chama a atenção pelo clima familiar e pelo visual vintage.

A escolha da Zona Norte se deu por conta do potencial de crescimento da região. Paulo Antônio Simões, um dos sócios, comenta sobre o que motivou a escolha do ponto. “Na verdade, eu estava procurando um ponto na Avenida Itavuvu, mas fiz uma pesquisa que aqui nessa região até tinha barbearias, mas não no padrão que nós oferecemos”. Simões

complementa falando sobre as vantagens de estar na Zona Norte.“A gente queria aqui, pelo volume de pessoas, que representa praticamente 60% de toda população da cidade.”

Espaço O estabelecimento aposta no visual retrô industrial, remetendo às barbearias americanas da década de 1980. As cadeiras vintage dão o tom clássico do local. “A gente tem orelhão, tevês antigas, o videogame Atari, alguns móveis de decoração antigos como caixa registradora, rádio, tudo para resgatar mesmo para o pessoal relembrar o passado. Muitos clientes vêm com os filhos, e eles acabam mostrando e falando ‘olha isso aqui eu usava quando era criança, sua avó tinha um desses’”, comenta o proprietário.

Além do clima antigo, o local ainda propicia um ambiente agradável para os clientes que estão esperando para serem atendidos, com venda de cervejas especiais, videogames e uma mesa de bilhar. À moda antiga Toalhas quentes, espuma de barbear, navalha e massageador, são alguns dos itens utilizados na Barbershop Nunes Retrô para diferenciar seu atendimento das demais e proporcionar a melhor experiência possível aos seus clientes. E esse diferencial da barbearia tem fidelizado seus clientes com o ambiente

familiar e aconchegante, o estilo e principalmente o atendimento totalmente voltado ao cliente. “Se não fidelizar o cliente, a gente não consegue sobreviver. É assim, pai e filho são clientes aqui, vêm toda semana fazer algo. Isso que é o diferencial, as pessoas não trocam de lugar,” explica. A Barbershop Nunes Retrô está localizada na Avenida Santos Dumont, 553, no Jardim Ana Maria. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3357-5967, ou pela página oficial da barbearia no Facebook (https://www.facebook.com/Barbershopnunesretronunes/)

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