Jornal Z Norte - 388ª Edição (12/05/2017)

norte.com.br Maio de 2017

Dia das Mães

Comerciantes esperam aumento de 10% nas vendas do Dia das Mães

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Sorocaba | 12 de Maio de 2017 | Nº - Ano 12 www.jornalznorte.com.br - Distribuição GRATUITA

Maylasky?

Fim do

Prefeitura estuda transferência de alunos da Matheus Maylasky, mas comunidade é contra “entrega” do prédio Págs. 10 e 11

Moradores do Carandá recebem para o consumo água de cor Pág. 13 alaranjada

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Sorocaba, 12 de Maio de 2017

Justiça suspende efeitos do ato administrativo que interditou obras do Residencial Salamanca

Editorial

Dia das Mães O

Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

N

o próximo domingo será comemorado o Dia das Mães. A data é um mote para o comércio que tem na ocasião o segundo momento onde mais se vende no setor.

Sabemos que o momento impulsiona vários setores da economia e faz, especialmente neste momento, cria um alento para a fragilizada economia brasileira. Mas muito mais que comercialmente, a data é um momento de se olhar para quem sempre está do nosso lado, que transforma o mundo em um lugar muito melhor e o nosso mundo em um lugar perfeito.

Evidentemente que um presente, por mais barato que seja, agrada e faz bem.

Mas há muitos casos em que um abraço ou um beijo pode valer mais que qualquer valor ou produto material. Mais ainda, quem sabe se ela não está precisando apenas de um pedido de desculpa, um apelo de saudade ou uma declaração de eu te amo.

Aquela velha lógica de que o Dia das Mães é todo dia está, digamos, super na moda. Como a data comemorativa ainda é domingo, que tal antecipar o seu presente?

Feliz Dia das Mães!

Jornal Z Norte

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Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), através de decisão temporária do desembargador Torres de Carvalho, da 10ª Câmara de Direito Público, suspendeu os efeitos do ato administrativo de interdição das obras do empreendimento Residencial Parque Salamanca, que fica nas proximidades da Rodovia Raposo Tavares (SP270). A decisão ocorreu na quarta-feira (10). A obra está suspensa desde abril.

Na decisão no agravo de instrumento (recurso), o desembargador argumenta que a situação pode prejudicar a construtora e os futuros moradores. “O perigo de dano e o risco ao resultado útil do processo, por sua vez, são evidentes e decorrem da paralisação das obras de empreendimento imobiliário de significativo porte e em avançado estágio de construção, mais de dois anos após o início, a prejudicar severamente a construtora e incorporadora, os adquirentes das unidades imobiliárias e o próprio empreendimento, que em situações como essa se deteriora rapidamente, dia após dia”, diz.

Por fim, o magistrado determina a suspensão dos efeitos do ato administrativo de interdição das obras e restabelece os efeitos das licenças de construção expedidas pela Prefeitura Municipal de Sorocaba até o julgamento deste agravo.

A Prefeitura de Sorocaba afirmou que não foi notificado da decisão.

Sobre o caso O empreendimento residencial está situado à Rua João Wagner Wey. Conforme a Prefeitura de Sorocaba, foi averiguado que o futuro condomínio está em desacordo com o Plano Diretor do município. “A interdição foi determina-

ção do secretário municipal de Planejamento e Projetos, Luiz Alberto Fioravante, com base em parecer técnico do Ministério Público. Na Ação Civil Pública, houve o entendimento de que o empreendimento deixou de atendeu as exigências. A MRV Engenharia e Participações S/A, empresa responsável pelo condomínio, foi notificada sobre a interdição e embargos da continuidade das obras.

Na sequência foram colocadas barreiras de concreto do tipo “New Jersey”, informou o

Executivo em abril.

Ainda conforme a Prefeitura de Sorocaba, a decisão de abril foi “baseada no relatório de avaliação do Centro de Apoio Operacional à Execução (Caex), órgão que oferece suporte técnico-operacional e serviços de informação/inteligência às Promotorias e Procuradorias de Justiça do Estado de São Paulo. A manifestação do Caex se deu em Ação Civil Pública presidida pelo promotor de Justiça Jorge de Oliveira Marum.”

RÁPIDAS

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Vereador sugere uso de drone para Guarda Municipal e Urbes Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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vereador Fernando Dini (PMDB) apresentou na terça-feira (9) uma indicação para que o poder Executivo, mais especificamente a Urbes e a Guarda Municipal, usem drones em suas atividades. O vereador destaca, ente outras coisas, a eficiência e o baixo custo dos equipamentos nas operações.

“Na cidade de São Paulo temos essa mesma demanda e trazendo bons resultados e precisamos deixar Sorocaba na Vanguarda da tecnologia trazendo o drone não somente para a Guarda Municipal, mas também pela Defesa Civil em épocas de alagamento, por exemplo, e outras verificações em áreas de risco”, diz o autor da indicação.

Urbes Dini foi questionado sobre o valor dos equipamentos e disse que financeiramente é viável. “Pelo custo-benefício que trata para a cidade de Sorocaba, será um avanço gigantesco para o benefício do cidadão. Precisamos entender que vários eventos são realizados na cidade Sorocaba, grandes aglomerações e esses drones trarão a imediata solução de possíveis

problemas que poderão ocorrer nesses locais”, acrescenta. Dini afirmou ainda que o tema já foi levado para a Guarda Municipal e que a iniciativa foi bem aceira. Além de ajudar também no gerenciamento do trânsito, o equipamento também poderá ajudar no combate do mosquito que transmite,por exemplo, a dengue.

Agora vai?

O Projeto de Lei de autoria do vereador Péricles Régis (PMDB), estabelecendo que as empresas que desejam firmar

contratos com a Prefeitura de Sorocaba deverão comprovar o cumprimento do Decreto Federal nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005, que regulamenta a contratação de aprendizes foi aprovado pela Câmara na sessão de quinta-feira (11).

O que diz o decreto Esse decreto prevê que os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem um número de aprendizes entre 5% (mínimo) e 15% (máximo) do seu total de trabalhadores, cujas funções demandem formação profissional. As empresas também deverão cumprir a Lei 10.097, de 19 de dezembro de 2000, que altera dispositivos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que tratam do trabalho do menor de 14 a 18 anos.

Dia das Pessoas em Recuperação Na mesma sessão foi aprovada também o Projeto de Lei nº 93/2017, de autoria do vereador Rodrigo Manga (DEM), que institui o “Dia Municipal das Pessoas em Recuperação”, a ser celebrado anualmente todo dia 25 de setembro, preferencialmente nas dependências da Câ-

mara Municipal. O projeto prevê que a Prefeitura envidará esforços no sentido de promover palestras, eventos, ações, campanhas educativas, desenvolvimento de estudos, constituição de comissões temáticas para desenvolvimento de políticas de incentivo e apoio às pessoas em recuperação da dependência química, valorização da vida e de seus processos de recuperação e ressocialização. A proposta também prevê que poderão ser criados programas de prevenção, com ampla divulgação na mídia

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Comerciantes esperam aumento de 10% nas vendas do Dia das Mães Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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maior parte dos comerciantes ouvidos pela reportagem do Z Norte na quinta-feira (11) espera um aumento de, no mínimo, 10% nas vendas em comparação com a data no ano passado. Os mais otimistas calculam um aumento ainda maior, perto dos 20%.

Apesar de toda a situação financeira do país, os comerciantes afirmam que já sentiram aumento no movimento nesta semana. “Eu senti que o movimento aumentou. Não sei, exatamente, se é porque é semana de pagamento, mas percebi que aumentou, sim”, conta Michelle Ismerim.

“Estamos com uma expectativa boa.

Essa semana já aumentou bem no movimento”, conta Francine Machado. Conforme ela, quem está garantido o presente

para a mãe está gastando mais que o esperado.“Quando é para a mãe o presente é mais refinado”, diz. Francine diz que aumentou os estoques para atender as expectativas e que espera um movimento de ao menos 15% que na mesma data em 2016. “Esperamos um movimento maior entre 15% e 20% sobre as compras do ano passado”, termina.

Thiago Ferreira da Silva Reis conta que também viu as vendas aumentarem nesta semana. “O movimento precisa ser maior que no passado e esperamos até uns 20%”, explica. “Esperamos esse aumento porque fizemos promoções e vamos comprar óculos”, brinca As irmãs Mariana Valverde Branco e Larissa Valverde também esperam superar as vendas do ano passado. “Estamos bastante otimista sentimos que aumentou o movimento até pelo trabalho que estamos fazendo, como um coquetel que fizemos na quarta-feira. Usamos as redes sociais também e isso ajuda”, pontua Mariana Valverde Branco. “Pensamos em pelo menos 10% aumento”, acrescenta.

Horário de atendimento Além das promoções para impulsionar as vendas na data, uma das mais

As irmãs Mariana Valverde Branco e Larissa Valverde

importantes do calendário comercial, os comerciantes também usam trunfos para conquistar o consumidor. Além das tradicionais promoções, os clientes da Zona Oeste vão ter um tempinho mais para garantir o presente das mães. A expectativa fica em torno dos clientes que não largam o velho hábito do brasileiro de deixar tudo para a última hora.

“Vai ficar para a última hora, sim. Sempre deixam. Todo ano é a mesma coisa.

No domingo, então, é o dia que o pessoal mais procura, por isso vamos abrir até as 13h”, lembra Michelle. Segundo ela, não

é costume abrir a loja aos domingos e o fato só ocorrerá em virtude da data comemorativa.

“No sábado e domingo, geralmente, as vendas aumentam”, explica.

Ponderação Liliane Maria, no entanto, é mais contida. Comerciante há quinze anos, ela não espera muito da data. “Está bem fraco, lento. Pode ser que no sábado melhore”, diz. “Esse ano eu não estou esperando muito”, acrescenta. “Até o momento eu não vi nenhuma mudança”, termina.

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Pesquisa da Associação Comercial revela que 83% dos consumidores

pretendem presentear no Dia das Mães U

ma pesquisa realizada pela Associação Comercial de Sorocaba aponta que 83% dos consumidores têm a intenção de presentear no Dia das Mães. O número é positivo em relação ao mesmo período do ano passado, quando apenas 64,4% dos entrevistados responderam que pretendiam presentear suas mães na data comemorativa.

A pesquisa foi realizada em duas etapas. A primeira ocorreu durante o mês de abril com objeto de estudo a intenção do consumidor em relação ao Dia das mães, com uma amostra heterogênea de 176 pessoas.

A segunda foi de maneira qualitativa, sendo entrevista com 30 mães. De acordo com o autor da pesquisa, o economista da Associação Comercial/Esamc Rafael Muscari, o estudo visa compreender o comportamento do consumidor na data que é considerada uma das

mais importantes do calendário comercial.

Em 2016, 64,4% dos entrevistados disseram que compraram presentes na data comemorativa contra 35,6% que disseram que não presentearam suas mães.

Já em 2017, o cenário mudou completamente, demonstrando motivação da população em relação ao consumo.

Para esse Dia das Mães, 83,1% disseram que vão comprar presentes, contra apenas 16,9% que afirmaram que não pretendem gastar nada na data.

Presente econômico Se por um lado há mais consumidores nas lojas, por outro, os gastos serão reduzidos. A pesquisa revelou também quanto cada um pretende gastar para comprar o presente do Dia das Mães.

Quase metade dos entrevistados, 46,7%, pretende gastar entre R$ 50 e R$ 100.

Os demais pretendem desembolsar os se-

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guintes valores – 29,3% até R$ 50, 12,7% entre R$ 100 e R$ 150, 4% entre R$ 150 e R$ 200 e 7,3% acima de R$ 200.

O que presentear

maioria dos entrevistados, 44,3%, irá comprar artigos de vestuário ou acessórios. Em segundo na lista de presentes estão as flores e os cartões com 25,9%. Na lista de presentes ainda aparecem os chocolates, almoços e jantares, joias, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e produtos artesanais.

Ouvindo as mães, a Associação Comercial chegou a conclusão de que 60% das entrevistadas preferem ganhar roupas. Os demais artigos que aparecem na lista são: sapatos, flores, perfume, joias e produtos de artesanato.

Como pretende passar o dia A maior parte das mamães entrevistadas, 80%,pretendem passar a data comemorativa com a família. Mas 10% das mães querem um

dia para relaxar e 10% querem almoçar ou jantar fora. Para o presidente da Associação Comercial de Sorocaba, José Allberto Cépil, o Dia das Mães, praticamente abre o calendário comercial.“Cresceu muito o número de pessoas que pretendem presentear, em relação ao ano passado. Devemos ficar atentos e aproveitar esse otimismo do consumidor” avalia.

Cépil destaca ainda que a maior parte dos entrevistados respondeu que o valor gasto está entre R$50 e R$150 e o presente com maior incidência do público que irá presentear continua sendo as roupas. “São informações importantes que certamente irão ser úteis para os comerciantes fazerem o planejamento para a data”, comenta o presidente da Associação Comercial.

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Vila dos Velhinhos terá almoço especial do Dia das Mães Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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Vila dos Velhinhos, que fica no Largo do Divino, terá no domingo (13) um almoço especial para os noventa assistidos. A situação ocorrerá em função do Dia das Mães e já é tradicional na instituição.

De acordo com Rosana Paulete Tozzato, assistente social da entidade, o prato principal será nhoque, adorado pelos residentes da Vila. Salada de maionese deve ser acompanhamento na refeição. Mas Rosana adverte. “Vai ser um dia muito especial para todos aqui, mas garanto que muito mais importante ainda seria um abraço em muitos deles”, diz. Para quem quizer dar o abraço, o horário de visita no

local é das 14h até as 16h.

Café especial Os moradores da Vila já tiveram um café especial na quarta-feira (10) em homenagem ao Dias das Mães. O evento foi realizado por uma empresa de segurança. O ato já ocorre há alguns anos por iniciativa de diretores da empresa. “Para essa festa do Dia das Mães, nós sempre verificamos a quantidade de idosas para darmos presentes para todas elas. Preparamos um lanche completo com salgadinhos, bisnaguinhas com patê, bolo decorado, pois dai já aproveitamos e cantamos parabéns aos aniversariantes do mês e também servimos pipoca doce, além de decorarmos o salão do local”, Gisele Lima, que trabalha na empresa e participou do evento. Um bingo também foi realizado na data.

Gisele conta o privilégio de participar do evento. “A alegria é imensa de poder proporcionar momentos de descontração para esses idosos que muito nos tem a ensinar, é muito bom poder ouvir ‘um muito obrigada’ por estar aqui conosco”, diz.

Além de Gisele, outros quatro colaboradores da empresa participaram da ação, que acontece pela 10ª vez.

Zona Norte - Na Zona Norte de Soro-

caba, um evento no Lar São Vicente de Paula deve ocorrer nesta sexta-feira e será realizada por uma empresa de pilotos, que estarão no local participando das atividades vestidos a ‘caráter’.

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Comércio continua com a campanha

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Dia das Mães é uma das datas mais importantes do ano para o comércio. É o momento perfeito para atrair consumidores, vender on-line e fidelizar o cliente. De olho no domingo, dia 14 de maio, a Associação Comercial de Sorocaba está com a campanha “Diga Xis para a Mamãe”, que irá oferecer uma foto gratuita para todos que prestigiarem os estabelecimentos comerciais partici-

pantes da promoção.

Para ganhar uma foto exclusiva para a mamãe, o consumidor precisa comprar nas lojas participantes, que estarão identificadas com material gráfico da campanha e receber um vale foto.

No dia 12 de maio, das 11h às 15h, uma equipe da Associação Comercial estará na praça Cel. Fernando Prestes para atender e fotografar todos que apresentarem

o vale.

O presidente da Associação Comercial, José Alberto Cépil, explica que para participar da campanha, a empresa precisa ser associada.

“Creio que o segredo para aumentar as vendas no período é aproveitar ao máximo o potencial desta data, com um bom planejamento de marketing, qualidade na prestação de serviços e equipe ali-

nhada, para que estimule o consumidor a comprar no comércio local”.

Os associados interessados em participar da campanha “Diga Xis para a Mamãe” devem entrar em contato com a Associação Comercial pelo telefone (15) 3331-1003.

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Prefeitura estuda transferência de a

comunidade é contra

Marcel Scinocca

marcel@jornalznorte.com.br

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Prefeitura de Sorocaba sinalizou nesta quinta-feira (11) o fim das atividades na escola municipal Matheus Maylasky, ao menos no prédio que fica no início da Rua Comendador Hermelino Matarazzo.

Conforme o executivo, há estudos nesse sentido. “Existem estudos para a transferência da escola para novas instalações, na Avenida Afonso Vergueiro, e outros estudos que estão sob a análise dos diretores e do reitor do Instituto Federal”, afirma a municipalidade via Secretaria de Comunicação (Secom).

“A possível mudança não trará nenhum prejuízo aos estudantes”, garante a prefeitura de Sorocaba. “Pelo contrário, todos sairão ganhando – os alunos do Maylasky, que terão instalações próprias, definitivamente suas, e toda a comunidade sorocabana, que irá ganhar uma instituição de ensino superior representativa em todo o País, oferecendo cursos gratuitos aos nossos jovens e qualificando ainda mais a nossa força de trabalho”, completa.

A municipalidade informou ainda que já ocorreu a transferência do prédio para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSP). “O prédio em que está instalada a escola municipal Matheus Maylasky pertence a uma instituição privada. Cedido em comodato à municipalidade até 2026, o imóvel teve a sua concessão transferida na gestão municipal anterior para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, que assumiu o compromisso de oferecer à população uma série de cursos técnicos, de graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu”, termina.

A municipalidade negou que alguma reunião esteja agendada para tratar o tema, conforme cogitado na quarta-feira (10).

Instituto afirma desconhecer transferência O Instituto Federal de São Paulo também foi questionado pela reportagem na quinta-feira (11). Via assessoria de imprensa, a entidade afirmou desconhecer que o prédio já esteja sob seu domínio ou que solicitou alguma estrutura ou local específico. “Não foi solicitado nenhum espaço específico da cidade, e até o momento o IFSP não recebeu nenhuma proposta oficial. O Instituto Federal de São Paulo e a Prefeitura Municipal de Sorocaba buscam o local mais adequado para oferecer educação de nível técnico e superior gratuita e de qualidade, de forma a expandir suas atividades e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e científico da região”, afirma a instituição.

O IFSP afirma ainda que “para atender à crescente demanda de estudantes e de novos cursos, que exigem uma estrutura maior,

o IFSP em Sorocaba necessita de um outro prédio” e que “por isso, foi solicitada a cooperação da prefeitura da cidade para a busca desse espaço que possibilite a ampliação da oferta do ensino técnico e superior, atendendo à região metropolitana de Sorocaba.”

Gestão Pannunzio nega transferência Diante da contradição, a reportagem questionou o ex-secretário de educação de Sorocaba Flaviano Agostinho de Lima, que ocupou a pasta em boa parte da gestão do ex-prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB). Ele negou com veemência a destinação do prédio para o instituto, conforme afirma a Prefeitura de Sorocaba. “Não tem qualquer procedência a afirmação da atual gestão municipal de que a nossa gestão anterior tenha concedido a transferência do imóvel da Escola Municipal Matheus Maylasky ao Instituto Federal de São Paulo (IFSP)”, diz. “Também não se pode confundir como cessão o fato de que, há muitos, anos o IFSP utilizou algumas salas do prédio do Maylasky (e somente à noite), enquanto reformavam as instalações no bairro de Santa

Rosália”, acrescenta.

Flaviano afirma ainda que chegou a enviar documentos para o instituto falando da impossibilidade da transferência.“Ao contrário, conforme prova minuta de ofício anexo (arquivo com data original de 05/11/2015), a qual foi assinada por mim, numerada e enviada ao Instituto Federal de São Paulo

diante de pedido insistente, deixamos bem claro que não seria possível a cessão/transferência por impedimento legal, estabelecido nos termos da Lei Municipal nº 5.057, de 26 de fevereiro de 1996 e do contrato de comodato entre a Prefeitura de Sorocaba e a antiga FEPASA-Ferrovia Paulista S.A, hoje pertencente à União. Não só isso: sugerimos

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alunos da Matheus Maylasky, mas

Sorocaba,12 12de deMaio Maiode de2017 2017 Sorocaba,

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a “entrega” do prédio

que o IFSP se articulasse com o Parque Tecnológico ou o Governo do Estado, visto a reorganização escolar à época”, acrescenta.

“Que eu saiba, também, não há qualquer Projeto Lei que tenha alterado a Lei Municipal 5.057/1996 ou outro Projeto ou Decreto visando transferir o imóvel por parte de minha gestão enquanto Secretário Municipal, condição necessária para a concretização da cessão”, conclui.

Comunidade é contra Sob qualquer das hipóteses, ou seja, com a doação ou não, os pais e a comunidade em geral é contra a saída da escola do local.

“Está notícia sobre as mudanças dos alunos para outro lugar, sabe Deus para onde, nos pegou de surpresa, pois nossa luta para manter o ensino fundamental já foi grande.

Agora isso, uma escola que faz parte da história de Sorocaba como simplesmente vai ser apagada assim?”, questiona Sandra Cristina da Silva Proença, que tem quatro filhos, dos quais dois se formou pela escola e outro continua estudando.

“Meu avô era da antiga sorocabana. Infe-

lizmente, não consegui estudar lá, mas hoje meu filho estuda e esse prazer eu tenho”, afirma Leila Rejane de Castro. “É uma escola onde muitos pais esperam anos para colocar o filho. Ela é referência. Meu pai estudou lá.

Em minha opinião a decência desta escola chama muito atenção, pois não tem banca de gente na frente para vender droga, ‘maloqueiros’. Tem inspetor no portão da entrada assegurando que nossos filhos entrem com segurança e permaneçam na escola. Lutamos para colocar interfone no porta. Tem professor que eu vejo no meu cotidiano dar uma atenção além da conta para as crianças com deficiência. Eles já recebem a criança carregando no colo para ajudar a tirar do carro”, lembra.

Uma reunião teria ocorrido na quarta-feira (10) para tratar do tema, mas os pais teriam sido impedidos de participar. “Temos crianças especiais nessa escola. Como ficaria a situação. Isso está muito chato e estamos tentando assimilar o que está acontecendo”, afirma outro pai. O encontro teria reunido membros do Executivo, do instituto e do Legislativo da cidade. Outra reunião deveria

ocorrer nesta sexta-feira.

Outra mãe fala novamente de reuniões realizadas para tratar do tema. “Durante três anos esse assunto nos assombra com muitas contradições que vem sendo disseminada sobre perdermos o prédio da escola Matheus Maylasky para o IFSP. Para esclarecer de vez a situação, alguns pais de alunos da escola foram convidados pelo senhor Denilson Mirim para uma reunião. Nesta reunião o Senhor Denilson Mirim, hoje responsável pela gestão do IFSP de Sorocaba, nos deu a sua palavra que o IFSP não tinha intenção de tirar o prédio da escola Matheus Maylasky, ressaltando com muita ênfase que isso iria contra a própria política do IFSP de fechar e tirar escolas de crianças. O senhor Denilson nos apresentou o plano do projeto de expansão do IFSP onde nos mostrou que a expansão seria nos três galpões que ficam atrás do prédio da escola Matheus Maylasky”, explica Luciana Silva, que também luta para que a escola Matheus Maylasky não deixe o local. “Ele mencionou que toda aquela área poderia ser um complexo voltado a educação juntamente com a parceria com a escola

Matheus Maylasky, sempre dizendo que com os nossos filhos ninguém iria mexer. Porém em uma reunião que ocorreu a pedido do vereador Péricles, no qual o próprio vereador foi “desconvidado” a participar, o Senhor Denilson Mirim disse que o Reitor do IFSP vai tirar o instituto de Sorocaba se a prefeitura não ceder um espaço pronto para expansão.

Sendo assim pelas informações passadas pela Secretaria de Educação Marta Cassar o Crespo pediu a ela estudos de prédios ou espaços para disponibilizar ao IFSP”, continua.“Sobre toda essa pressão a secretária de educação apresentou opções para o IFSP, porém segundo ela o IFSP não quer aceitar nada, só aceita o prédio das crianças da escola Matheus Maylasky. Nós, pais, com ajuda da comunidade escolar, reformamos todo o prédio do Matheus Maylasky. Se aquilo está de pé é graças nós, pois a prefeitura contribuiu com muito pouco”, esclarece a mãe. Temos selo, amor e paixão por cada pedacinho daquela escola. A história está presentes em cada cantinho. Esse ano a escola completa 70 anos. Não se joga isso no Lixo”, desabafa.

Ela ainda fala de compromisso de campanha do atual prefeito “Durante a campanha do Crespo (prefeito José Crespo – DEM), fizemos uma reunião com ele e país de alunos, no qual ele nos garantiu que o prédio seria sempre da escola que as crianças estavam seguras, que isso jamais aconteceria se ele ganhasse a eleição. E agora como fica? Eu como cidadã e mãe de aluno da escola Matheus Maylasky cobro aqui o comprometimento do Crespo conosco”, termina.

Kelen Paveni é uma das mães mais articuladas em torno da situação. Conforme ela, reuniões definiram que os alunos estudariam na unidade somente até o final deste ano; “São setenta anos que histórias que querem jogar lixo”, diz. “Vai prejudicar uma gama muito grande de alunos. O prédio está em pé por causa de festas e mais festas que mandamos fazer”, lembra. Ainda conforme ela, a escola tem vários pontos de acessibilidade, condição que não estaria presente na unidade oferecida pela Prefeitura de Sorocaba. “Ninguém está pensando no que é melhor para os nossos filhos”, acrescenta.

Ela também ressaltou também a questão do compromisso de campanha do atual prefeito.

“Estamos tomando uma apunhalada pelas costas”, desabafa. “Estamos no meio do fogo cruzado, onde os maiores prejudicados são os nossos filhos. A raiz histórica da escola Matheus Maylasky está no complexo ferroviário”, opina. “Não sabemos quem está sendo sincero e quem está faltando coma verdade”, conclui.

Uma manifestação promovida pelos pais deve ocorrer nos próximos dias. Além disso, um vídeo sobre a situação também deve ser produzido.

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Coop inaugura segunda drogaria de rua em Sorocaba Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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om investimentos na ordem de R$ 600 mil, a Coop (Cooperativa de Consumo) inaugurou na quartafeira (10) a 12ª drogaria de rua da rede e a segunda na cidade. A loja também é quarta da rede, que já conta com as unidades do Wanel Ville, e dos hipermercados Coop da Itavuvu e da Árvore Grande.

A nova drogaria, localizada na rua Eugênio Salerno, 25, gerou 10 novos empregos na cidade e trabalhará com 8 mil itens em seu mix, entre medicamentos, mercearia e dermocosméticos. São 162 metros quadrados de atendimento com oito vagas de estacionamento, sendo duas especiais.

Com este novo ponto, a Coop passa a contar com 42 drogarias (30 delas anexas às unidades) e todas contam com o Convênio Drogaria, hoje com 107 empresas associadas na região do ABC e interior de São Paulo, com 7 mil conveniados que têm até 40 dias para pagar as aquisições de medicamentos.

O evento de inauguração contou com a participação de um dos sócios-fundadores da Coop, Milton Floriane. “Além de satisfação é um grande orgulho estar aqui. Realmente, com toda a sinceridade e fraqueza,

me sinto muito orgulhoso com todo esse progresso”, comenta.

Marcio Valle, diretor-presidente da rede, fala do novo empreendimento. “A rede, no casos das drogarias, tem muita competitividade. Temos preços ‘agressivos’ e isso nos dá uma vantagem a mais”, explica. “Mas nós temos outros atrativos, como nos serviços e no atendimento”, garante.

Em Sorocaba, os investimentos devem continuar. É o que garante o diretor-presidente da rede. “Existem mais estudos para que a gente identifique a possibilidade de novos investimentos, tanto de supermercados quanto de drogarias”, garante. “A Região Metropolitana de Sorocaba é uma prioridade na expansão”, lembra.“Muitos investimentos estão sendo realizados aqui e nosso investimento não é mera coincidência”, conclui.

Atualmente, a Coop é considerada a maior Cooperativa de Consumo da América Latina. Em 2016, encerrou o ano com faturamento bruto de R$ 2,125 bilhões, tem hoje 1,7 milhão de cooperados e mais de 5,9 mil colaboradores diretos. Possui 30 unidades, sendo 22 no Grande ABC, uma em Piracicaba, três em São José dos Campos, duas em Sorocaba e duas em Tatuí, além de três postos de combustíveis.

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Moradores do Carandá recebem para o consumo água de cor alaranjada Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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s principais características para que a água seja potável, ou seja, própria para o consumo, é que o liquido seja incolor, sem cheiro e sem gosto. No entanto, não é isso que os moradores do Residencial Carandá, ao menos em boa parte dele, estão recebendo em suas torneiras. A reportagem do Z Norte esteve no local na segunda-feira (8) e constatou problemas na água que saia do sistema de abastecimento nas residências.

“Hoje passamos parte do dia sem água. A água estava na cor laranja”, diz Gideão Brito.

“Me sinto impotente. Além de ficar sem água potável, a gente vai lá reclamar com o pessoal da construtora eles não dizem nada. Estamos sozinhos nessa briga”, diz Gideão. “Não dá para tomar banho. A gente sai mais sujo do que entrou.

Célia Aparecida de Oliveira também argumenta que passou mal após consumir a água distribuída no residencial. “Certeza que é por causa da água. A cor, o gosto, tudo estava diferente”, explica. “Estou desde ontem assim e a única coisa que bebi foi água”, complementa ela que foi parar na unidade de saúde do bairro com vários sintomas, incluindo vômito.

Na casa de Adilson Silvestre, de todos os quatros moradores, três tiveram problemas de saúde que ele atribui a água. “A gente achou que dava para ferver e consumir, mas não dá”, complementa ele que tem duas filhas, sendo uma de sete anos e outra de um ano e meio.

Na terça-feira (9), o problema persistia e em

alguns apartamentos a qualidade do mineral piorou. Vários moradores registraram o problema e postaram em redes sociais.

Outro problema relatado pelos moradores é a questão da caixa d’água do condomínio, que apresenta peças soltas, como parafusos que se soltaram ocasionando vazamento de água. Antonio Luis Pereira também reclama.

“Estamos no nosso direito e isso está na garantia, precisam resolver a questão das caixas”, afirma ele, que é sindico do condomínio. Segundo os moradores, o problema ocorre desde quando ele mudaram para o local.

Procurados O Banco do Brasil, instituição financeira responsável pela contratação da empresa que executou as obras, diz que cumpriu todas as obrigações contratuais, mas promete acionar a construtora. “O BB cumpriu todas as obrigações e responsabilidades atribuídas no Programa Minha Casa Minha Vida. A entrega do empreendimento Residencial Carandá só foi autorizada após o recebimento de termos atestando as perfeitas condições das unidades pelos beneficiários, bem como pela minuciosa vistoria, item a item, das unidades habitacionais do empreendimento realizada pela área de engenharia do BB”, diz. “O banco esclarece que as unidades das quadras I1 e I2 (336UH) foram entregues mediante decisão judicial, não sendo submetidas ao procedimento padrão de entrega. O Banco ainda informa que há previsão contratual em que a construtora é responsável pelo reparo dos vícios de construção apresentados nas unidades pelo prazo de 5 anos, contados a partir da data de entrega do empreendimento. Neste sentido, o banco acionará a construtora para verificar a necessidade de reparos neste empreendimento.

O agente financeiro esclarece, porém, que a questão da água é com o Saae. “Informamos também que a qualidade da água fornecida ao empreendimento é responsabilidade do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE)

de Sorocaba (SP)”, termina.

Saae Já o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba) afirma que o problema é interno, ou seja, não é de responsabilidade da autarquia. “O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba realizou coletas e análises nos dois pontos do Residencial que são de responsabilidade da autarquia: no macromedidor (hidrômetro dimensionado) de chegada da água no Carandá e no reservatório de 2 milhões de litros, que faz a distribuição para os reservatórios de cada condomínio. Em ambos os casos, o resultado foi de água dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde (Portaria 2.914), incluindo aspecto (cor), e teores de cloro e flúor. O que se constatou é que a água com alterações está ocorrendo a partir dos reservatórios de cada condomínio, que são de responsabilidade do Residencial. Desta forma, a construtora responsável pelo empreendimento foi orientada a realizar a limpeza/ lavagem desses reservatórios individuais, para que a situação seja normalizada”, garante.

Ministério das Cidades O Ministério das Cidades destaca que “realiza o acompanhamento dos beneficiários, mediante ações educativas executadas pela equipe técnica do Trabalho Social, que orienta as famílias sobre as condições de uso e de manutenção preventiva da unidade habitacional e equipamentos de uso coletivo, sobre os sistemas de água, esgoto, coleta de resíduos sólidos, aquecimento solar, entre outros” e que “disponibiliza canal de ouvidoria, que possibilita a apresentação de denúncias acerca de possíveis irregularidades em imóveis do Programa.”

Prefeitura de Sorocaba De acordo com a Prefeitura de Sorocaba, os registros de atendimento da UBS Jardim Carandá apontam cinco casos de diarreia no mês

de maio. “Segundo a Vigilância Epidemiológica, que faz acompanhamento do problema na cidade, não há sinais de surto no Carandá, pois os cinco casos são esporádicos e não estão associados”, diz.“Mesmo assim, como moradores têm questionado a qualidade da água do residencial, a Vigilância Sanitária foi acionada e coletará amostras de água para análise nesta quarta-feira dentro do programa Pro-Água que monitora a qualidade da água em vários pontos da cidade semanalmente”, lembra.

A construtora Direcional não retornou aos nossos contatos, mas vale ressaltar que o Banco do Brasil garantiu que irá acioná-la para que os problemas sejam resolvidos.

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Contemplados do Altos do Ipanema II farão protesto na quarta-feira Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

O

s contemplados do Residencial Altos do Ipanema II farão um protesto contra a demora na entrega do empreendimento. Os imóveis ficam a poucos metros do Residencial Carandá, entregue a menos de dois meses.

O protesto está previsto para ocorrer na Praça da Bandeira, as 17h30.

O evento deve reunir os contemplados de 2015 e de 2016. A revolta se deve a demora na entrega nos imóveis que deve apresentar novos atrasos. “Iremos cobrar que comece logo as obras da rotatória e que a Prefeitura agilize logo para que saia a lista do banco”, avisa uma das organizadoras do evento, que deve ocorrer de forma pacífica. A construção da rotatória é uma das exigências para a entrega do re-

sidencial, que diferente do Carandá, não possui uma rotatória de acesso a Rodovia Emerenciano Prestes de Barros.

A ouvidoria do DER enviou essa resposta sobre a construção da rotatória. No último dia 9.“A contratação das obras e serviços de implantação de dispositivo de acesso e retorno em nível no km 3+500 m da SP.097, para acesso aos Conjuntos Habitacionais Carandá e Altos do Ipanema, Município de Sorocaba, é objeto do

Edital nº 009/2016-CO, aguardando homologação para assinatura de contrato e emissão de 1ª Nota de Serviço para início efetivo da obra”, afirma.

Os futuros moradores do local participaram de reunião nesta semana com a vereadora Iara Bernardi (PT). Ela é presidente da Comissão de Habitação da Câmara de Sorocaba e também recebeu do DER a resposta “padrão” sobre as obras da rotatórias.

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Na promoção do Cantinho, quem compra cinco marmitex ganha refrigerante de dois litros C

om sete anos de atividades e sucesso na Zona Norte, o Cantinho do Marmitex continua com a promoção que dá refrigerante. Conforme o empresário Douglas Janoni (Bangu), a cada cinco marmitex compradas o cliente ganha um refrigerante de 2 litros.

O restaurante também está reforçando o atendimento nas redes sócias, especialmente pelo Facebook (www.facebook.com/cantinhodomarmitexoficial/) e através do aplicativo WhatsApp (99773-6575). Nessas ferramentas, os clientes recebem informações sobre cardápio e ainda podem fazer pedidos.

O casal Carolina Pinazo Lanna Janoni e Douglas Janoni, comemoram os resultados e

comentam os desafios do empreendimento, cujo aniversário de sete anos ocorreu recentemente. “Foi e é um grande desafio. Apesar de difícil, já que a gente encontra dificuldades todos os dias, é uma experiência excepcional”, diz Carol, como é chamada. “É um trabalho aonde a gente precisa ter um grande jogo de cintura. O cliente não é o problema e não traz as maiores dificuldades. O mais complicado é administrar pessoas, mas a gente tem uma equipe muito boa”, complementa.

Carol ressalta que uma das premissas para manter a qualidade da comida servida no local é o fato de haver rigorosidade na escolha e na compra dos produtos usados em todo o processo, especialmente, quando se trata de

verduras. “Temos que ter um controle forte com relação a isso. As trocas são feitas diariamente como deve ser. Com os legumes até dar para fazer certo estoque para alguns dias, como no caso da cenoura e da batata, mas mesmo assim, a gente precisa comprar diariamente outros produtos como o tomate a as hortaliças”, diz Carol.

O cardápio é revisado a cada quinze dias. “A gente tenta diversificar sempre. A ideia é ter um cardápio dinâmico e versátil”, explica Carol, que já tem grande experiência com atendimento ao público. Antes de entrar no ramo da alimentação, ela atuava no setor bancário.

“Na hora do almoço a gente se desdobra. O Douglas faz az compra, administra a cozinha e faz a logística das entregas”, relata. “Eu faço a parte dos pedidos”, emenda. “A prioridade é manter o cardápio e servir qualidade para aos nosso clientes”, destaca Douglas.

As entregas na região norte são feitas sem cobrança de frete e os bairros Laranjeiras e Santa Cecília são os campeões do delivery do Cantinho. “A gente sempre dá prioridade para as entregas na sequência em que os pedidos são anotados. É uma forma de ser democrático. O objetivo é sempre entregar com pontualidade”, garante Douglas, que é formado em logística.

O Cantinho também é especialista no atendimento para empresas. Entre os clientes estão o Colégio Objetivo, Migueis Ferramentaria e a LCR.“Para empresas, há ainda a possibilidade de pagamento quinzenal”, garante.

O casal avalia os sete anos do estabelecimento. “Fui ajudado por uma tia. ‘bombou’ aqui já nos primeiros dias. Estamos até hoje e é uma experiência maravilhosa. Dá trabalho, mas compensa”, diz Douglas, conhecido na

Zona Norte como Bangu. “Aqui não é aquilo que sonhamos, é apenas o começo do sonho.

Temos muitas ideias e muitos projetos pela frente”, conta Carol. “Tudo isso valeu a pena, não pelo dinheiro, mas pelos clientes, pelos funcionários. A cada dia são novos clientes, novas conquistas e um pouco mais de sonho realizado”, termina.

Douglas comenta também a questão da crise financeira, mas crê que o pior já passou.

“Agora que começou a melhorar. A expectativa é de que as coisas se engrenem a partir de agora”, diz. “O importante é que mesmo com a situação nós sempre continuamos firme e forte”, ressalta. Outra grande novidade do Cantinho é a presença da pequena Maria Carolina, a nova integrante da família Janoni. Ela tem pouco mais de dois meses e motivo de muita felicidade.

O Cantinho do Marmitex fica na Rua Carmelina Garcia Lombardi, número 113, no bairro Jardim Santa Cecília. No local, também há atendimento de salão. Além do Facebook e do WhatsApp, os pedidos podem ser realizados nos telefones 3318-8540 e 99773-6575.

Carolina Pinazo Lanna Janoni e Douglas Janoni junto com sua filha

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