Jornal Z Norte - 338ª Edição (06/05/2016)

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6 de Maio de 2016

Homenagem

Nove anos após morte, adolescente é homenageado com nome em Praça do São Guilherme

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Sorocaba | 06 de Maio de 2016 | Nº - Ano 11 www.jornalznorte.com.br - Distribuição GRATUITA

Pagamentos

impróprios Implantação do coletor tronco do córrego Pirajibu teve pagamentos impróprios, aponta Tribunal

Págs. 06, 07 e 08

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POLÍTICA

www.jornalznorte.com.br Sorocaba, 06 de Maio de 2016

Editorial

Regra?

E

sta edição do Jornal Z Norte traz mais uma vez problemas relativos a contratos e execução de serviços entre o poder público da cidade e a iniciativa privada.

No primeiro caso, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo não acatou um pedido de reconsideração em um processo licitatório julgado irregular entre a Prefeitura de Sorocaba e as empresas Planservi Engenharia ltda. e Paulo Oliveira Engenharia LTDA e faz referência ao programa Sorocaba Total. A decisão foi tomada no dia 27 de abril pelo Tribunal Pleno do TCE. Mais uma vez, Vitor Lippi é citado.

No segundo caso, também na gestão de Lippi, mas envolvendo o Saae, a Implantação do coletor tronco do córrego Pirajibu teve pagamentos impróprios e indevidos, afirma o TCE. Mais que isso. O processo sorocabano fez que com os conselheiros do Tribunal até repensassem alguns procedimentos. Sorocaba não merecia isso.

“Aqui é uma comprovação de ausência de fiscalização, a gravidade, o dano causado é elevado”, relatou um dos conselheiros do TCE. Isso é para ser exceção, mas como fatos semelhantes de Sorocaba ocorrem toda a semana, já virou regra. Lamentável.

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Documento sobre pedido de cassação de Pannunzio será avaliado na segunda Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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documento que pede a cassação do prefeito Antônio Carlos Pannunzio (PSDB) será avaliado na segundafeira (9), no período da manhã. O ato ocorrerá a convite do vereador Anselmo Neto (PSDB).

A ideia é apreciar o documento do munícipe.

Todos os vereadores foram convidados.

O pedido não foi apreciado pela Câmara na sessão ordinária desta terça-feira (3) por um impasse legal com relação a análise dos documentos. O pedido gerou discussão na terça-feira (3) entre os vereadores Carlos Leite (PT), José Crespo (DEM), Marinho Marte (PPS), Anselmo Neto (PSDB), que é líder do governo na Casa, e o presidente da Câmara, Francisco Martinez, também do PSDB. Marinho considerou o assunto muito sério.

A reunião de segunda-feira já havia sido sugerida por Anselmo Neto (PSB), fato que foi refutado por Crespo, já que não havia parecer jurídico sobre o caso. Marinho Marte pediu uma sessão especial destinada para tratar do tema.

O pedido O documento que pede a cassação de mandato e dos direitos políticos do prefeito Antonio Carlos Pannunzio foi protocolado na semana passada na Câmara de Sorocaba. O material é de autoria do jornalista Fernando Antonio Lisboa.

No documento o autor lista improbidade administrativa, desobediência à Constituição Federal e gasto inconstitucional. Ainda há uma suposta “autofiscalização” irregular por parte do Executivo, além de um suposto prejuízo de R$ 16 milhões. “Também configura o crime quando o Executivo descumpriu a Constituição Federal e a Prefeitura passou a

se autofiscalizar e isso ficou mais grave mediante a contratação de uma empresa privada usurpando e desqualificando o poder fiscalizador que é atribuição da Câmara Municipal, exclusiva e indelegável”, afirma.

O secretário de governo João Leandro da Costa Filho, ainda na semana passada, afirmou que não comentaria a situação, já que não vê embasamento para a denúncia e nem que a mesma tenha sobrevida no Legislativo.

Contrato da merenda é questionado por vereador

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vereador Carlos Leite (PT) utilizou a tribuna da Câmara Municipal durante a sessão desta quinta-feira (05) para denunciar o que, em seu entender, foi no mínimo o extravio de documentos por parte da Administração municipal, no caso da escolha da empresa que prestaria o serviço emergencial de preparo e distribuição de merenda escolar. O documento poderia demonstrar a contratação de empresa quase R$ 7 milhões mais cara.

O contrato emergencial foi firmado com a empresa Apetece no valor de quase R$ 44,9 milhões por 100 dias letivos, mas outra empresa, a Coelfer Ltda., do Grupo Angá Alimentação e Serviços, teria manifestado interesse e oferecido valor de R$ 38 milhões para o mesmo serviço, cerca de R$ 6,8 milhões mais barato.

A Prefeitura respondeu requerimento do vereador Carlos Leite em 18 de março dizen-

do não ter encontrado nenhum pedido da empresa “Coelfer” para participar do certame.

Contudo, o vereador exibiu no plenário ofício da empresa, protocolado no dia 28 de janeiro deste ano, no protocolo de licitação e contratos, colocando-se à disposição do município para participar do processo emergencial.

“Ora, como pode a Prefeitura nos dizer não ter encontrado nenhum documento da empresa Coelfer, que fez uma proposta de quase R$ 7 milhões a menos para prestar o mesmo serviço? Isso é um absurdo, uma desorganização. Aparentemente, a Prefeitura escolheu uma empresa mais cara para fornecer o mesmo serviço, e agora terá de nos explicar o motivo”, diz o vereador Carlos Leite.

Vale ressaltar que o assunto foi publicado pelo Jornal Z Norte com exclusividade assim que o contrato da merenda foi assinado em 02 de fevereiro deste ano.

RÁPIDAS

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Pannunzio já alterou o orçamento em R$ 127 milhões com créditos adicionais O

prefeito Antônio Carlos Pannunzio (PSDB) já alterou o orçamento municipal aprovado no ano passado em quase R$ 127 milhões. As ações acorrem através dos chamados créditos adicionais. Somente os últimos quatro decretos publicados pelo Jornal do Município na sexta-feira (29) correspondem mais da metade deste montante. A maior parte é do chamado crédito adicional suplementar.

Sem impacto e sem crise A Secretaria da Fazenda (SEF) informa que a suplementação não tem a ver com a crise no país, pois são decorrentes de ajustes técnicos, como reajuste de pessoal e execução de novos convênios. Ainda conforme a SEF, não há impacto na prestação dos serviços à população, apenas na execução orçamentária.

ção precoce aos decretos é de 2007, quando Paulo Mendes era presidente da Casa. Apesar da legalidade, o TCE já adiantou que vai analisar essa questão quando da ocasião da apreciação das contas do município referente ao exercício de 2016.

Mesmo caso de Dilma?

Não. No caso de Sorocaba houve autorização da Câmara. Apesar da autorização do Legislativo não ter ocorrido este ano, quando os decretos foram editados. Contrariando muitas Câmaras e a contragosto de alguns vereadores, a autorização ocorre na própria lei que dá as diretrizes anuais do orçamento. Ou seja, a Câmara autoriza antes do prefeito pedir. Está na Lei Orgânica do Município.

Ruim, nocivo e imoral Marinho Marte (PPS) comentou a situação.

“Normalmente vem a percentagem para que o prefeito possa manipular por decreto.

Nós, historicamente, apresentamos emendas no sentido de que essa percentagem seja resumida”, diz. “Destinar pelo interesse, pela canetada, por decreto, você tira, em tese, do Legislativo, a obrigação e a prerrogativa de fiscalizar. É preocupante na medida em que vários decretos foram emitidos. É ruim, nocivo e imoral.”

Falando nisso Aliás, falando em lei orgânica, essa autoriza-

Margem alta Outro vereador que comentou o fato foi Izídio

de Brito (PT). Segundo ele, a margem atual de 20% é muito alta. “No ano de 2010 ou 2011 já tivemos vários debates sobre essa situação.

Votamos para que a margem de manobra fosse manobra de no máximo 5%. Precisamos aproveitar o momento da LDO para discutir essa situação e esse super poder do prefeito”, termina.

Dentro da lei Gervino Claudio Gonçalves, o Claudio do Sorocaba I (PRP), que é presidente da Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e Parcerias, e que também está divulgando as audiências públicas para o orçamento do ano que vem, afirma que, legalmente, todos os decretos deveriam passar pela casa, caso a caso, porém,

conforme ele, não é a Câmara que vai impedir o prefeito de fazer o que ele deve fazer. “Temos que respeitar se ele está dentro da lei”, diz.

Normal Anselmo Neto (PSDB), líder do governo na Casa, defendeu os atos de Pannunzio.

Segundo ele, a medida visa reduzir o impacto da receita prevista não concretizada. “A tendência é que essa queda chegue a R$ 160 milhões. Então esses créditos foram feitos para repor essa redução de receita”, afirma.

Ainda conforme ele, a situação ocorre quando há superávit.

No entanto, na maior parte dos decretos emitidos este ano, o valor saiu de outra área e não do superávit.

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filho esboça um sorriso ao ver a mãe adentrar o quarto de paredes azuis.

No teto as constelações. Na TV, o Balão Mágico alegra o ambiente. Quem vê os dois tão felizes não imagina todas as barreiras superadas. Aline Rocha Batista, 32 anos, é mãe de três meninos, o Theo, 9 anos, Enzo, 7 anos e Luca, 5 anos e demonstra através do seu dia a dia a força do amor materno.

Aos 25 anos, mãe do Theo, de apenas um ano e meio, Aline descobriu que estava grávida. Quando completou seis meses de gestação durante um exame de ultrassom de rotina, a médica informou a família que o bebê possuía hidrocefalia, um acúmulo de líquido cefalorraquiadiano no interior da cavidade craniana. Exames mais detalhados realizados fora da cidade constataram se tratar de uma patologia rara. A síndrome de Arnold Chiari, uma má formação rara e congênita do sistema nervoso central, provocando alterações na estrutura do tronco cerebral do paciente.

O médico responsável pelo diagnóstico comentou com Aline sobre a possibilidade de interromper a gravidez. “Ele me falou que bebês nestas situações não nascem em outros países”, explica a mãe, que apesar do choque não cogitou a possibilidade. “Eu não sei se por conta da cultura, ou não, mas nós chegamos com os exames na mão e falamos: daqui para frente o choro acabou e nós vamos fazer tudo o que o Enzo precisar”.

Rotina adaptada A gestação tranquila proporcionou à Aline

a possibilidade de continuar lecionando. A jovem era professora do ensino fundamental. “Os primeiros meses até o nascimento eu continuei dando aula. Após o nascimento do Enzo, eu precisei deixar a profissão. Imaginamos que ia nascer, ia fazer a cirurgia e ia resolver. Não tínhamos muito a proporção da patologia dele. Ele fez a cirurgia quando tinha 12 horas de nascido, isso por que o médico estava viajando ou então teria sido feito antes. Mas até o parto foi adaptado, pois ele tem uma abertura na coluna e precisava tomar cuidado”, explica.

Após o nascimento, Aline e seu marido Caio Batista, de 37 anos, se revezaram com os cuidados dos filhos. Enzo precisou ficar no hospital durante um ano e meio. “Eu ficava com o Enzo no hospital e o Caio ficava com o Theo. Depois de um tempo nós já estávamos exaustos. Minha sogra, meu sogro, meu pai e minha mãe, que se mudou de Londrina para nos ajudar, foram os que nos deram o suporte.

Nós víamos as outras crianças chegando na UTI e saindo e nos perguntávamos quando chegaria a nossa vez. Tinha dias que os médicos diziam que não passaria daquela noite.

Segundo eles, nosso filho viveria até um mês.

Hoje ele está com sete anos. Nós conseguimos trazer ele para casa através de uma medida judicial e mantemos em seu quarto uma espécie de UTI”, comenta Aline que passou os primeiros meses morando na casa da família em São Paulo.

Desde que veio para a casa, o Enzo exige da família cuidados especiais. Sua patologia não permite que se alimente por via oral. Através da medida judicial, a família conseguiu man-

Fotos: Marcel Scinocca / Jornal Z Norte

Mãe quebra barreiras e muda rotina para cuidar de filho com síndrome rara

ter o sistema home care com a equipe de auxiliares de enfermagem para dar suporte a eles. “No início foi difícil. Eram muitas pessoas diferentes em casa. E apesar dele estar com os aparelhos tínhamos medo de dormir e o aparelho desconectar. Então colocávamos o celular para despertar a cada duas horas para vermos se estava tudo bem. Mas a gente se acostumou e não troca por nada, faz a gente se dar muito bem, ressalta.

Mãe de três Como toda mãe, a rotina de Aline não se resume aos cuidados especiais com o Enzo.

Theo e Luca também exigem a atenção dessa mãe que se desdobra em três para cuidar dos filhos. No período da manhã ela prepara os filhos para a escola. “Ajudo eles a fazerem as lições de casa, preparo o almoço e no período da tarde eu cuido do Enzo”, comenta.

“O Theo é agitado, o Enzo precisa de outros cuidados, o Luca veio depois para fechar. A gravidez também não foi planejada, mas ele sanou toda aquela vontade que ficou depois

do Enzo de sair pela porta da frente do hospital. Os três me dão equilíbrio. Esse equilíbrio é o que me faz entrar no quarto e aspirar ele e sair daí correndo para ver meu outro menino que estava jogando bola e se machucou”, explica Aline.

Amor que recompensa Nas redes sociais, a mãe também encontrou apoio, o grupo Troca-Troca de Mães Sorocaba funciona como uma grande rede de solidariedade. Ali, as mães trocam informações e ajudam as que precisam de algum item que esteja faltando.

Todas as dificuldades não tiraram da família o sorriso. Aline conta como seus filhos encaram o mundo de uma forma mais natural, sem enxergar diferenças. “Eu fico feliz com esse resultado. Os meninos não vêem diferença quando se deparam com uma criança especial. É só mais uma criança para brincar com eles”, comenta a mãe.“O Enzo é um troféu para mim. Me sinto privilegiada e agradecida por ter ele”, conclui Aline.

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Implantação do coletor tronco do córrego Pirajibu teve pagamentos impróprios, aponta Tribunal Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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Implantação do coletor tronco do córrego Pirajibu teve pagamentos impróprios. Foi o que apontou o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). As afirmações foram feitas durante julgamento de termos aditivos e da rescisão de um contrato da autarquia na terça-feira (5). O termo foi citado por duas vezes.

Estavam em julgamento cinco termos de aditamento. O primeiro, o segundo e o terceiro termos de aditamento foram julgados regulares. Já o quarto e quinto assim como a execução contratual, foram julgados irregu-

lares. Aos responsáveis houve aplicação de multa individualizada. O contrato foi assinado entre o Saae e a empresa ECL Engenharia e Construções Ltda A fiscalização do processo ficou a cargo da Unidade de Fiscalização de TCE de Sorocaba.

De acordo com o TCE, o quarto temo de aditamento aumentou o valor da obra em R$ 1,3 milhão. O Saae argumentou que havia necessidade do ato para promover a recomposição do equilíbrio financeiro do ajuste. O quinto termo prorrogou a vigência do contrato. A Fiscalização do TCE deu parecer pela regularidade dos três primeiros termos de aditamento, porém, considerou que os dois

termos eram irregulares.

O termo de rescisão do contrato também foi julgado irregular, embora o Saae tenha aplicado multa à empresa e a tenha considerada inidônea. A Fiscalização do órgão apontou justificativas insuficientes e falhas de planejamento, execução e fiscalização de obras paralisadas com indícios de pagamentos indevidos.

A ATJ (Área Técnica Jurídica) do TCE optou pela regularidade apenas dos dois primeiros itens aditados e pela irregularidade dos demais. Já a SDG (Secretaria-Diretoria Geral) optou por julgar regulares os três primeiros itens e irregulares os demais. O núcleo do

TCE anotou pagamentos impróprios, equipamentos não disponibilizados e ausência de planilha quantitativas de valores e serviços efetivamente executados. “Os esclarecimentos da origem não foram suficientes para fundamentar o reequilíbrio concedido para o quarto termo aditivo, já que não se verifica de forma segura a ocorrência de fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém, de conseqüência incalculável a ensejar a recomposição inicial da adequação do ajuste”, destaca a SDG.

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situação em julgamento pelo TCE com relação aos aditivos da implantação do coletor tronco do córrego Pirajibu fizeram com que a entidade adotasse novas posturas diante de situações parecidas.

Geraldo de Moura Caiuby e Wilson Unterkircher Filho, que ocupavam a direção do Saae na ocasião da execução do contrato, inicialmente foram multados individualmente em 160 UFESPs, em torno de R$ 3.768,00. Porém, os conselheiros do TCE consideram a natureza das falhas de extrema gravidade e Antonio Roque Citadini sugeriu que a multa fosse aumentada e que foi acatado. A pena, então, subiu para 300 UFESPs, ou R$ 10.065,00. “Aqui é uma comprovação de ausência de fiscalização, a gravidade, o dano causado é ele-

vado”, justificou Antônio Carlos dos Santos, relator do processo durante o julgamento ao apresentar a nova pena.

O conselheiro Sidney Estanislau Beraldo chegou a sugerir que o contrato fosse sustado, o que era inviável já que o mesmo foi rescindido. O conselheiro sugeriu ainda mudança de postura do TCE diante de situações tida como de gravidade pela Corte de Contas.

Em situação como as relatadas no processo do Saae, os contratos terão mais celeridade para serem sustados.

Foto: Saae

Caso do Saae faz rito mudar no Tribunal de Contas

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Saae explica rescisão e afirma que obra está a todo vapor Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba (Saae) afirmou na quinta-feira (5) que “a rescisão contratual ocorreu porque a empresa abandonou a execução das obras, deixando uma gama de pendências a serem sanadas, inclusive reparos de serviços mal executados, conforme relatório produzido sobre o assunto, que tratou do inventário da obra e subsidiou a nova licitação para a retomada das obras, e que

resultou na contratação da empresa Empasa Engenharia Pavimentação e Saneamento Ltda., em 29/10/2015.

Com base no referido relatório, o Saae/ Sorocaba moveu uma ação judicial contra a construtora ECL Engenharia e Construções Ltda., e também tomou providências administrativas, que resultaram no apenamento da empresa, com multa e declaração de inidoneidade.”

“As obras de implantação do coletor tronco do córrego Pirajibu foram retomadas no final do ano passado e estão em

pleno desenvolvimento, conforme fotos que seguem no anexo, feitas nesta quinta-feira (05/05). O coletor tronco do rio Pirajibu tem um total de 10 quilômetros de extensão, dos quais 9 quilômetros já estão concluídos. Atualmente, as obras estão concentradas na instalação dos tubos no trecho mais complexo, que ocorre em cotas bastante profundas, motivo pelo qual vem sendo utilizada uma tecnologia

avançada, que emprega um equipamento denominado Shield (“tatuzão”), que perfura o solo e instala as tubulações de forma simultânea”, termina.

A entidade não comentou as demais explanações do TCE. Geraldo de Moura Caiuby não foi localizado para comentar a decisão do TCE. Wilson Unterkircher Filho não quis comentar o caso.

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Nove anos após morte, adolescente é homenageado Gabriela Salazar gabriela@jornalznorte.com.br

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ez dias antes de completar nove anos de sua morte, um pedido na Câmara é aprovado e nomeia a nova praça localizada entre os bairros Maria Eugênia e São Guilherme com o nome do adolescente Vinicius dos Reis Silva, assassinado na rua de sua casa no mesmo bairro em 2007. O jovem de 14 anos, que fazia parte da categoria base do Esporte Clube São Bento na época, teve sua vida interrompida após questionar outros adolescentes que faziam parte de seu ciclo de amizades sobre a efetividade de uma arma de fogo que um dos menores estava portando. Segundo o inquérito, concluído trinta dias após o fato, o crime foi acidental e ninguém foi punido.

O fato gerou uma passeata na cidade em prol da paz. Cerca de cem pessoas participaram. Um abaixo-assinado foi realizado com cerca de 25 mil assinaturas, solicitando esclarecimentos à família de Vinicius, que até o momento da reconstituição do crime não sabiam o que havia ocorrido.

O pai de Vinicius, Junior Silva, conta não concordar com a palavra acidente. “Meu filho era muito carismático. Tinha muitos amigos. Ele montou o vídeo game na casa de um colega na rua de casa. Era um torneio que iam disputar uma espécie de ‘copinha’. Ele montou, foi tomar banho em casa. Quando ele desceu uns cem metros, um dos meninos trouxe uma arma que estava na cintura e mostrou para o Vinicius que perguntou se era de verdade. O menino efetuou o disparo que acertou o peito dele e ele morreu em trinta segundos”, explica Junior que após a reconstituição, teve ciência de que o adolescente que efetuou o disparo era um dos amigos de seu filho.

“Semanas antes ele estava em casa comemorando o aniversário do meu filho. Inclusive, ele participou do recolhimento das assinaturas no abaixo-assinado”, ressaltou Junior. “Isso não é acidente. Se você está portando uma arma, saca a arma e aponta isso não pode ser acidente. É a mesma coisa que uma pessoa estar dirigindo bêbada e matar uma criança. Isso não pode ser acidente”.

Fotos: Marcel Scinocca / Jornal Z Norte

com nome em Praça do São Guilherme

A mãe de Vinicius, Rosangela Aparecida dos Reis, se apegou as necessidades da filha que estava prestes a completar um ano, para suportar a dor da perda de seu filho. “Quem me ajudou muito foi minha filha, ela era novinha precisava muito de mim naquele momento”. Rosangela conta terem passado cerca de mil pessoas pelo velório de seu filho.

Honrar a memória Para Junior, o 15 de abril ficou marcado muito além da dor da perda, mas como o momento em que decidiu que iria levar o nome de seu filho adiante.“No velório dele eu disse que iria fazer de tudo para honrar o nome dele. Ninguém tem motivo para tirar a vida dos outros. Não existe motivo para isso”, explica o pai de Vinicius, que conta visitar a praça quase diariamente.

“Essa praça significa muito não só pra mim e para Rose, mas também para as pessoas que o conheceram. Tenho muitos amigos que passam por aqui, que sabem do que aconteceu. A praça é uma forma de imortalizar o meu filho. Essa praça simboliza não só o nome do Vinicius, mas simboliza uma vitima da violência”, concluí Junior.

Espaço de lazer No local já havia pessoas utilizando os equipamentos da academia ao ar livre e crianças brincando pela praça. Segundo Junior, que tem acompanhado o projeto, ainda será adicionado um deck ao local e a previsão de conclusão do espaço é em julho de 2016. A indicação de colocar o nome da praça de Vinicius dos Reis Silva é do vereador Jesé Loures (PV).

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Projeto básico do Sorocaba Total CPFL regulariza situação de poste

é mantido como irregular após reportagem Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) não acatou um pedido de reconsideração em um processo licitatório julgado irregular entre a Prefeitura de Sorocaba e as empresas Planservi Engenharia ltda. e Paulo Oliveira Engenharia LTDA e faz referência ao programa Sorocaba Total. A decisão foi tomada no dia 27 de abril pelo Tribunal Pleno do TCE. O objetivo do contrato era a prestação de serviços de engenharia consultiva para execução de projeto básico e viabilização de contratação de financiamento internacional para implantação de Programa Ambiental e de Integração Social de Sorocaba. Com prazo de vigência previsto para 12 meses, o contrato tinha valor de R$ 1.461.000,00.

O contrato é de 2007. Em 17 de novembro de 2009 o TCE julgou irregulares a licitação e o contrato entre a Prefeitura de Sorocaba e contratada. Houve também a aplicação de multa.

A Prefeitura de Sorocaba recorreu da decisão e em 26 de outubro de 2011 o TCE julgou improcedente o recurso ordinário. A municipalidade impetrou ao TCE um instrumento jurídico chamado de embargos de declaração.

Mais uma vez o TCE não viu razão e rejeitou o pedido.

Novamente a Prefeitura de Sorocaba fez um pedido de reconsideração com relação a medida e novamente perdeu o embate, este último na semana passada.

Citados As empresas Planservi Engenharia Ltda não retornou aos nossos contatos. A Paulo Oliveira Engenharia Ltda não foi encontrada. Mais uma vez, o secretário Januário Renna, responsável pela abertura do certame, não foi localizado para comentar a situação, bem como sua defesa.

Vitor Lippi, por intermédio da Assessoria de Imprensa, afirmou que não houve prejuízo aos cofres públicos. “Trata-se de contratação de empresa que elaborou o projeto básico de engenharia para a realização do financiamento internacional. A Prefeitura exigiu que a empresa tivesse engenheiro responsável e o Tribunal de Contas não concordou, pois, alegou que o engenheiro poderia ser contratado depois ou fosse autônomo”, diz. “A exigência também era de que o engenheiro responsável, caso fosse autônomo, mantivesse vínculo somente com uma única empresa. O importante é que não houve prejuízo ao erário e o financiamento aconteceu como o previsto, beneficiando Sorocaba com obras muito importantes para a cidade. Portanto, o contrato atingiu os objetivos da Prefeitura”, continua.

“Vamos apresentar defesa posterior para demonstrar que a exigência não era restritiva e teve, como único objetivo, garantir o contrato com empresas experientes e capacitadas, de modo que a Prefeitura conseguisse o melhor resultado”, conclui.

A Prefeitura de Sorocaba também não comentou a situação.

A Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) regularizou a situação de postes, nas ruas Seraphin Banietti e José Fontoura Costa, no bairro Recreio dos Sorocabanos após reportagem veiculada no Jornal Z Norte na última sexta-feira (28). Nossa equipe já havia entrado em contato com a instituição três vezes para cobrar um posicionamento. Os postes estavam inclinados e oferecendo risco de tombarem e causarem acidentes a quem transita pela região. As medidas foram tomas após a lei municipal 11.312, ter entrado em vigor, no dia 20 de abril, obriga a CPFL (Companhia Piratininga de Força e Luz), responsável pela manutenção nestes tipos de ocor-

rências, a regularizar a situação dos postes na cidade, especificando inclusive casos onde tenham postes inclinados.

Segundo a nova lei, o prazo para a CPFL se adequar, em relação à fiação, é de 12 meses e o não cumprimento pode acarretar em multas que variam de R$15 mil a R$ 29 mil. A lei também abrange para casos de substituição de postes de madeira por concreto, cabos inutilizados.

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Com qualidade e honestidade nos serviços, SF se destaca como centro avançado de troca de óleo Marcel Scinocca marcel@jornalznorte.com.br

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naugurada no segundo semestre de 2015, a SF já se destaca em Sorocaba como centro avançado de troca de óleo. A honestidade e o atendimento são alguns dos diferenciais da SF. A empresa atua no mercado desde o ano passado, mas o empresário já atuava no setor no setor há algum tempo. “Quisemos agregar mais esse serviço”, diz o empresário Fabio Alexandre Campos.

A empresa oferece muito mais que a troca de óleo. O check-up para verificação de filtro

de óleo, filtro de combustível, filtro de ar, filtro de cabine. “Geralmente, tem os lugares especializado e a gente tenta fazer tudo em apenas um lugar. A troca de paletas, por exemplo, é outro serviço oferecido pela empresa.

A higienização dos ar condicionado é outro serviço. “O cliente chega e a gente acaba fazendo um check-up. Hoje em dia muitas pessoas têm ar condicionado, mas não sabem que existe manutenção do filtro. O certo é trocá-lo a cada seis meses e a higienização você pode fazer a cada três meses. São serviços separados. Ás vezes a pessoa nem usa o ar, mas

está há três anos sem higienizar e reclama que está com mau cheiro. Muitos clientes têm o ar condicionado e nem sabem da necessidade da manutenção. Tem vez que chega cliente com carro com três anos de uso sem nunca ter feito manutenção. O filtro está podre, em muitos casos”, lembra Fabio. “Muitas vezes, o cliente só lembra da manutenção do ar condicionado quando ele deixa de funcionar”, continua.

Outro ponto verificado pela SF é a questão do sistema de arrefecimento do motor. “Não é só completar a água”, afirma Fábio. “Aliás, se a água está baixando é que algo de errado está acontecendo”, pondera. Ainda vale citar a troca do fluido de freio, óleo de câmbio e limpeza de radiador. Conforme ele, hoje em dia há equipamentos para medir o nível de fluído de freio no sistema.

Com relação ao carro-chefe da SF, a troca de óleo, a empresa conta praticamente todas as linhas das principais marcas de óleo, o que faz com que sejam atendidas as recomendações

Cantinho Leve

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Fotos: Marcel Scinocca / Jornal Z Norte

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de todas as fabricantes. “Fazemos aqui quase que um trabalho de conscientização para que as diretrizes da fábrica sejam todas seguidas.

A gente trabalha no sentido de que as pessoas virem nosso parceiro. Todos os cuidados são tomados no sentido satisfação do cliente”, diz Fábio.

O compromisso ambiental também faz parte dos ideais da SF. Uma empresa especializada faz a coleta do óleo usado que é dispensado durante o processo da troca.

O atendimento da SF também é outro diferencial, mas não é só isso. “Também prezamos muito pelo pós venda. Queremos que o cliente volte, buscamos a fidelização. Por isso, preceitos como honestidade e seriedade são nossas marcas”, garante. A SF ainda conta linha de produtos de limpeza e embelezamento de veículos, incluindo xampu, limpa couro, limpa vidros, produtos de lavagem a seco e ceras.

O horário de atendimento da SF é das 8h às 18h, de segunda-feira a sexta-feira, e das 8h às 15h, aos sábados. A loja aceita a maior parte das bandeiras de cartões de crédito e está em um dos locais mais estratégicos da Zona Norte,.

A SF fica na Rua Atanásio Soares, número 3885, em frente o estacionamento do Hipermercado Coop. Informações também podem obtidas pelos telefones 3442-4234 e 78120993.

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06 de Maio de 2016

Parque Natural sedia feira de alimentos orgânicos N

este sábado (dia 7), das 8h às 12h, ocorre mais uma edição da Feira de Transição Agroecológica e Orgânica no Parque Natural “Chico Mendes”, no Alto da Boa Vista. São oito produtores comercializando 81 alimentos, entre frutas, verduras e legumes. Os produtos orgânicos, além de cultivados sem os agrotóxicos – que são tão prejudiciais à saúde -, possuem muito mais sabor e nutrientes.

Realizada pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Grupo de Articulação Regional da Feira Orgânica de Sorocaba (Garfos), a Feira de Orgânicos tem como objetivo principal o fortalecimento dos pequenos produtores locais e da região.

Os munícipes têm a oportunidade de adquirir produtos saudáveis, inclusive bolos, pães, mel e ovos de produtores de Araçoiaba da Serra, Itapetininga, Ibiúna, Iperó, Piedade e São Roque.

Além disso, os visitantes podem desfrutar de uma manhã ao ar livre no Parque Natural “Chico Mendes”, que oferece playground, pista de caminhada, sanitários, bebedouros, quatro quiosques para churrasco, mesas de

piquenique, lago, vegetação e um viveiro de mudas.

Durante o evento, a Secretaria do Meio Ambiente também faz doação de mudas de árvores de espécies nativas, frutíferas e até ornamentais, conforme a disponibilidade, para serem plantadas em quintais e calçadas.

O “Chico Mendes” funciona de terça a domingo, das 8h às 17h, e está localizado na Avenida 3 de Março, 1.025, no Alto da Boa Vista. O local possui estacionamento gratuito na área externa. Mais informações pelo telefone (15) 3228.1256.

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