Folha de Iperó - 49ª Edição (23/06/2017)

Festa junina dos Projetos Bem-Me-Quer e Despontando Cidadão resgata tradições e alegram centenas de crianças

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Iperó | 23 de Junho de 2017 | Nº 49 - Ano 2 www.folhadeipero.com.br - Distribuição GRATUITA

Jubileu de Ouro Vereadores colocam celulares e computadores a disposição da polícia após suposto vazamento Pág. 02 de conversa

Padre Isac comenta os cinquenta anos da Paróquia de Santo Antonio

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Iperó, 23 de Junho de 2017

Vereadores colocam celulares e computadores a disposição Editorial Aguardando da polícia após suposto vazamento de conversa investigação

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sessão da Câmara de Iperó desta semana foi tomada pela polêmica de uma suposta conversa que envolve membros dos três poderes.

No olho do furação, dois vereadores da Casa, que tentaram se defender das denúncias, segundo eles, graves, porém mentirosas.

Enfaticamente, Sérgio Poli destacou que procurou a polícia para que todas as dúvidas sejam esclarecidas. Aliás, esclarecer todos os pontos de interrogação que pairam sobre o caso não é desejo apenas e tão somente dos vereadores, mas de toda a sociedade iperoense. Espera-se, inclusive, que exista, de fato, meio técnicos efetivos para que se chegue ao autor ou aos autores do conteúdo escrito.

Como o presidente da Casa garantiu que o caso está sob investigação da Polícia Civil, nos resta apenas aguardar a conclusão dos trabalhos para que todas as dúvidas sejam dirimidas e que os culpados, então, sejam punidos com os rigores da lei.

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s vereadores Angelo Valário Sobrinho, Nenão Valário (PTB), e Sérgio Poli (PV) afirmaram na sessão ordinária da Câmara de Iperó de terçafeira (20) que colocaram seus celulares a disposição da polícia para que possam ser investigados. A declaração foi feita pelo vereador Sérgio Poli, que também é presidente do Legislativo. Poli fez as menções ao se defender de acusações de supostas negociações entre ele e Valário que circulam em redes sociais, em especial no WhatsApp. Os dois negaram, categoricamente, a veracidade das conversas.

“Ultimamente estão espalhando notícias criminosas sobre a Câmara Municipal e este vereador. Criaram um fake no Facebook criando uma falsa e mentirosa conversa do WhatsApp, onde a pessoa, que sequer se identificou, montou uma falsa conversa onde diz que estaria acontecendo um acerto indevido, inclusive, envolvendo na situação os representantes do Poder Judiciário de Boituva. Isso é grave, isso é crime. “Adotei todas as medidas legais cabíveis, onde já procurei as autoridades policiais e foi lavrado um boletim de ocorrência para apuração dos fatos”, diz o vereador, que levou o documento ao plenário da Casa. “Deixei a disposição da senhora delegada do nosso município o meu celular e o celular do vereador Nenão a disposição para qualquer fato que ele queira apurar quebra de sigilo e tudo mais”, garante.

O vereador falou ainda que os autores do material serão descoberto e punidos e que o compartilhamento do material também é crime. “Isso também é crime, que fique bem claro”, afirma.

O caso Desde quinta-feira (15) circulam em várias redes sociais supostas conversas entre Sérgio Poli e o vereador Ângelo Valário Sobrinho, o Nenão (PTB). No diálogo, Nenão, supostamente, faz uma cobrança para Sérgio sobre um acerto que os dois teriam realizado.

Nenão: Sobre aquele negócio, preciso de dinheiro, Sérgio.

Sérgio: Sim. Quanto falta seu?

Nenão: 35 mil. Você me deu 15... Lembra?

Sérgio: Sim. Mais a frente, ainda na suposta conversa dos dois vereadores, Sérgio fala de suas contas reprovadas e Nenão diz em colocar uma juíza no “bolso”.

Sérgio: Precisamos de cautela. Estou com a cabeça quente depois que minhas contas foram reprovadas.

Nenão: Já disse. Agora estou na AB. Isso

resolvo lá. Já, já coloco a juíza no bolso. (...)

Sérgio: Preciso esperar mais um pouco para pagar as Nota F pela Câmara. E já te dou o seu restante.

Em outro trecho, os dois vereadores, supostamente, estariam falando da compra de um equipamento, que poderia resolver o problema.

Sérgio: mas vai ter uma carta convite lá de ultrasson e dará para fazer um troco legal. (...)

Nenão: É o que eu tinha falado... Vai dar tudo certo.

Sérgio: Sim. Já deu.

Nenão: Beleza. Mas veja mesmo os 35 (mil).

Sérgio: ok Nenão: Abraço Vale ressaltar que ambos os parlamentares negam a veracidade dos chamados “prints” das supostas conversas.

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Temporada de festas caipiras é iniciada em Iperó E

m meio às festividades de Santo Antonio, padroeiro de Iperó, nos dias 9 e 10 foi iniciada a temporada das festas caipiras realizadas pelas escolas, centros de educação infantil (CEI) e projetos educacionais. Essas festas fazem parte do calendário anual do município e sempre atraem muitas pessoas. As escolas municipais “Visconde de Porto Seguro”,“Marinheiro Mariz e Barros” e “Dra. Neide Fogaça de Lima”, juntamente com o CEI “Alexis Soares Nacif”, abriram as comemorações. Os eventos proporcionaram muita alegria e incentivaram a integração entre escola e a comunidade.

Além da diversão garantida, o público prestigiou as barracas com bebidas e comidas típicas. Os alunos também apresentaram as tradicionais danças de quadrilha.

E as festividades continuam. Acompanhe as datas já programadas: 24/06 – Escola Municipal “Prof. Roque Ayres de Oliveira” (Bacaetava) 24/06 – Escola Municipal “Prof. Zilma Thibes Mello” (George Oetterer) 08/07 – Escola Municipal “Dona Gláucia Aparecida Andrade Nogueira” (Flona – Ipanema) 08/07 – CEI “Prof. Therezinha de Jesus Campos Cristino” (Jardim Vitorino) 08/07 – CEI “João Marques Penteado” (Centro) A secretária de Educação, Andreia Arato Rocha Camargo, conta que o objetivo dessas festas é manter as tradições. “Há a divulgação cultural através desses eventos e também é possível promover a integração com a comunidade. Tudo isso é muito importante”, comentou.

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Padre Isac comenta os cinquenta anos da Paróquia de Santo Antonio Marcel Scinocca marcel@folhadeipero.com.br

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Padre Isac Isaías Valle recebeu a Folha de Iperó na quarta-feira (22) para comentar os cinquenta anos da Paróquia Santo Antônio, um símbolo cultural, religioso e histórico de Iperó.

Há quase três anos na cidade, padre Isac fala do que sente da comunidade da qual faz seu trabalho espiritual. “Cada Paróquia tem a sua história e tem o seu rosto eclesial, tem sua face eclesial. Aquilo que marca uma paróquia é o seu Padroeiro que, além das festas universais da Igreja Católica, como nós tivemos a Trezena 31 de maio a 13 de junho, é a festa mais importante da cidade ou da Paróquia, além das grandes festas que celebramos em comunhão com Igreja Universal Católica. Eu fiquei 23 anos em Porto Feliz na Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens e levei uma característica marcada por uma espiritualidade Mariana. São Paulo, apóstolo em Sorocaba que eu gosto muito, é uma espiritualidade Paulina. A nossa aqui é uma espiritualidade de fato de Santo Antônio, porque toda terça-feira celebramos uma missa especial com a benção do pão, manifestando entre nós a instituição do pão de Santo Antônio que se tornou clássica ao longo da história. Santo Antônio dizia que ‘nós temos três pães, o pão da palavra, o pão da Eucaristia e o pão que alimenta o corpo’. E ele dava aos pobres da cidade de Pádua ou Padova, norte da Itália, o pão as pessoas carentes que buscavam emprego, como acontecem nos tempos de hoje. Não é diferente, muita gente passava necessidade, dificuldade de emprego, de sustento físico e ele distribuía esse pão”conta didaticamente o padre. “Esse gesto tão simples e humilde, nós o perpetuamos em todas as comunidades que tem a ele como Padroeiro. Cada comunidade, cada paróquia tem o seu rosto, tem a sua face, tem a sua espiritualidade marcada por esse Santo que vamos conhecendo de ano para ano.

Tivemos a Trezena, cada padre que veio, às vezes explicito uma dimensão da santidade de Santo Antônio, isso é muito interessante, essa é uma riqueza para nós. Como nós vamos em outras Paróquias em outras comunidades, eles vem aqui também e sempre dão novos aspectos que enriquecem a devoção do nosso povo a Santo Antônio”, acrescenta.

Ele também destacou a importância da igreja para a cidade e para a Arquidiocese.

“Na maioria das cidades as igrejas estão no centro da cidade, Sorocaba, sede da nossa arquidiocese, a qual nós pertencemos, está no coração da cidade, é a Igreja Mãe, Catedral Nossa Senhora da Ponte. Nós formamos um corpo, Iperó não esta sozinho, ele está dentro de uma região pastoral e de uma Arquidiocese de 59 paróquias. Então, tudo isso tem uma

repercussão também em toda Arquidiocese. É uma comunidade inteira católica que está a par do que acontece aqui. É uma repercussão muito grande, significativa da nossa Paróquia Santo Antônio”, diz. Como não poderia deixar de ser diferente, o pároco fala sobre a história do Santo, que é padroeira da cidade. “Eu tive a graça de estar em Portugal, onde Santo Antônio viveu, nós temos grandes recordações desse Santo que é o Padroeiro de Portugal, ele morreu em Pádua em 13 de junho de 1231. A Itália também dedica uma grande devoção que está no mundo inteiro pela importância que ele teve. São 36 anos de vida, mas a importância, a extensão da obra, dos sermões, dos escritos e da caridade que ele exercia com os pobres, perpassa os séculos, chegou até nós e mantêm-se tão viva e acesa aqui em Iperó”, explica.

Padre Calixto Isac também falou do padre Calixto, falecido em 2015 aos 86 anos e que foi durante gerações uma das mais importantes referências católicas na região e também possui uma ligação extremamente intima com Iperó e com a paróquia. “Ele ficou muito tempo aqui e sustentou a fé do nosso povo. É um reconhecimento que nós não podemos jamais esquecer. Quando passamos por uma Paróquia, por um lugar, é normal que você deixe um pouquinho de sua marca, sua ‘RG’ pastoral, porque cada um tem uma visão teológica, acentua certos aspectos da fé. Vem outro e enriquece de outras formas. É aqui que tenho que viver o sacerdócio, é aqui que tenho que buscar a minha salvação. Se amanhã estivermos em outro lugar, é lá que eu tenho que buscar essa força e essa espiritualidade”, explana. “O padre Calisto deixou essa profunda marca, o seu busto está em nossa praça e também na capelinha do cemitério, um lugar muito especial em que ele será sempre lembrado por nós.

Eu acompanhei praticamente por dois anos a vida dele aqui em Iperó, sempre visitando e ás vezes o trazendo para a celebração, ele tinha seu modo sui generis (único), como cada um de nós tem ao passar por uma comunidade.

Vamos marcando pelas coisas boas ou menos boas, vamos marcando a nossa presença aqui”, acrescenta.

O momento Nós estamos agora tocando esse momento, esse é o nosso momento, como se diz ‘estamos na crista da onda’, e eu tenho insistindo muito por comunidades, temos que celebrar, temos que participar, tudo isso passa só uma vez e esse marco vai fazer com que as pessoas conheçam ainda mais essa história de Iperó, a presença, essa luz que toda Paróquia tem na evangelização, na eucaristia, nas pastorais, Nesse trabalho, tantos leigos e empenhados, isso trás uma consciência maior de participação e de comunhão com a comunidade que necessita do apoio financeiro, que necessita da presença, porque tudo reverte em beneficio a comunidade. Eu estava olhando esses dias à preparação, nós pintamos a igreja por fora, fizemos a reforma das grades, pintamos tudo, reformamos o nosso salão aqui em baixo. Então, quantos leigos empenharam isso.

Tudo isso é um sinal de que a comunidade vai acordando cada vez mais para estar presente.

A fé exige presença, essa é a grande lição que tiramos desses 50 anos”, enfatiza..

Isac também lembra dos livros e CDs de sua autoria, sendo parte da obra, as mais recentes, realizada em Iperó. “Eu também lembro que lançamos livros e CDs aqui em Iperó. O povo vai também bebendo de tudo isso, do nosso esforço. São 26 livros já publicados e três CDs que está na mão do nosso povo, levando o evangelho também dessa forma, pela palavra escrita ou também cantada. Isso vai fazendo história na vida das pessoas e a colocamos nas mãos deles todo esse trabalho de publicação para que o povo tenha uma boa literatura e vá crescendo na fé”, garante.

Por fim, padre Isac fala do porquê da celebração ocorrer no domingo e não nesta sexta-feira, data efetiva do início das atividades.

“Quando Eu já tinha vindo aqui celebrar uma missa ou dar um curso, mas outra coisa é você esticar o dia a dia e pegar a caminhada histórica da comunidade, quantos passaram antes da gente, nós temos que ser muito gratos ao passado.

A paróquia foi criada em 23 de junho de 1967, portanto, nessa sexta-feira é a data significativa, mas nós fazemos domingo porque tem uma maior participação do povo e dos padres da arquidiocese, da nossa região pas-

toral chamada Castelo Branco. Domingo às 16h terá essa missa solene na celebração de uma caminhada de fé, de estruturação da nossa vida eclesial”, termina.

Antônio Benedito Zambianco, um dos mais dedicados aos trabalhos desenvolvidos pela paróquia, também participou da entrevista, a convite do padre Isac.

“A igreja mudou muito. Quando eu vim para cá, o movimento era muito menor, a cidade era pequena, então não tinha tanto movimento como tem hoje, mudou muita coisa, a paróquia nova. A igreja era pequena, não cabia muita gente, depois que foi feita a igreja nova foi que coube mais fiéis. Mudou muita coisa, era uma cidade pequena e simples hoje é mais moderna, mais contemporânea”, conta.

“Eu me sinto lisonjeado, como se fosse uma coincidência eu vim morar aqui, logo na Paróquia Santo Antônio”, explica sobre seu nome e o nome do padroeiro da cidade.

“Dedico-me ao trabalho aqui de corpo e alma. Quero deixar uma mensagem de agradecimento a todas as pessoas que de uma forma ou de outra passaram por essa paróquia, contribuíram para que hoje ela completasse 50 anos”, conclui. (Colaborou Vanessa Ferranti)

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Festa junina dos Projetos Bem-Me-Quer e Despontando Cidadão resgata tradições e alegram centenas de crianças Marcel Scinocca marcel@folhadeipero.com.br

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a quarta-feira (21) foi realizada a festa junina dos Projetos Sociais Bem Me Quer e Despontando Cidadão que ocorreu na sede do projeto, na região central da cidade. Com o objetivo de resgatar as tradições caipiras e inserir as crianças na história da cidade, o evento contou também com a participação ativa dos professores que participam do projeto.

Maria Cristina Gonçalves Rocha, coordenadora pedagógica, está no Projeto há cinco anos. Ela diz que essa festa é muito importante para as crianças, pois eles aguardam ansiosamente pelo momento. “Como o mês de junho é um mês muito festivo, eles esperam.

Então, é muito gratificante poder apresentar esse tipo de evento. Eles ficam esperando a festa junina assim como ocorre na Páscoa e no Dia das Crianças e isso é muito gratificante para nossa equipe”, diz.

Em parceria com a Prefeitura de Iperó, o projeto busca fazer com que as crianças tenham um dia divertido. Para o bem estar dos pequenos, são realizadas brincadeiras e atividades lúdicas, como, vídeos, teatro, danças e gincanas. “Hoje, eu agradeço muito ao prefeito Vanderlei Polizeli (PSB) e o vice-prefeito Leonardo Folim (PSC), por ter me dado a

oportunidade de estar à frente dos projetos e confiarem no meu trabalho”, relata Maria Cristina. “Fazemos aqui tudo o que podemos para que as crianças tenham um dia agradável, enquanto os seus pais trabalham, pois os deixam sobre nossa responsabilidade”, acrescenta.

A Coordenadora do Projeto acredita que a festa junina é um resgate cultural. Ela diz que foi feito um planejamento durante todo o mês e, emocionada, fala que a sensação de dever cumprido é maravilhosa.“Eu gosto muito das minhas crianças e só de ver o sorriso delas, para mim, é gratificante”, afirma.“Eu amo os pais, sempre que podem estão me ajudando e tenho um amor imenso pelas crianças”, acrescenta. Maria Cristina não se esquece do trabalho realizado por sua equipe que é formada por dez professores e oito funcionários.

“Para minha equipe de trabalho eu deixo aqui um grande abraço, um beijo apertado, porque é uma equipe maravilhosa. Trabalhamos unidos e juntos conseguimos tudo para benefício das nossas crianças”, conta. E lembra-se de todos que ajudaram, inclusive do apoio que teve dos comerciantes. “Agradeço aos comerciantes que me ajudaram, Bazar São Judas, Cris Gata Baiana, Açougue do Pulga e outros.

Quero também agradecer as pessoas que ajudaram emprestando coisas para que pudéssemos fazer o nosso celeiro e a nossa festa”.

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Samuel Moreira visita Iperó e destaca problemas políticos e crise financeira do país Marcel Scinocca marcel@folhadeipero.com.br

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secretário-chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, deputado Samuel Moreira (PSDB), esteve em Iperó na semana passada em uma visita de cortesia para a cidade. Ele foi recebido por vereadores, autoridades do Executivo e funcionários públicos municipais.

Samuel Moreira aproveitou o encontro e a plateia para falar sobre as reformas da previdência e do trabalho, que estão em tramitação em Brasília. Ele também explano sobre a crise financeira do país. “É um momento que nunca assistimos, nós conseguimos sair de 2015 para 2017. Em dois anos, de cinco milhões de desempregados para quatorze milhões. Isso é uma tragédia, isso é algo difícil de até se explicar, e de repente isso aconteceu”, lembra.

Moreira ainda destacou a questão da permanência do Presidente Michel Temer (PMDB) no poder. “Nós nunca pensamos na hipótese de trocar dois presidentes num mandato. Quase que nós trocamos dois presidentes em um mandato. Isso nunca ocorreu. Já ocorreu de trocar presidente no mandato, mas dois? Qua-

se que o Temer foi cassado e se bobear ele sai, faltando um ano para a eleição. Ele sai entra outro e mais trinta dias para eleição indireta.

Vai saber quem vem. Vai saber que denúncias vai ter contra esse presidente, que ministério ele vai montar, quais as denúncias que virão sobre esses ministros. Mas nessa confusão, como nós vamos aceitar? Tira, deixa. Também não dá para tolerar certas coisas. E está em andamento o processo, provavelmente vá para a Câmara para ser votado se ele deve ser afastado ou não. Se o Supremo mandar para a Câmara Federal votar, abrir inquérito e for aprovado, ele é afastado imediatamente. Tudo isso gera uma sério de incertezas”, diz.

O prefeito Vanderlei Polizelli (PSDB) comentou a visita.“É uma prestação de contas em razão de todo o trabalho desenvolvido em Iperó nos últimos três, quatro anos. Começamos atrás com a Sabesp e outras ações”, relembra durante o discurso o prefeito.“Inclusive, foram até me perguntar, o vereador Fabio, se seria uma visita institucional como secretário ou como deputado, eu falei que seria uma visita mista. Claro que é o secretário, que hoje está no cargo, mas também tem um cargo como

deputado federal”, diz. “Foram diversas emendas que beneficiaram nosso município. Tivemos emendas na área da saúde, compramos esse ano um ultrassom, tem mais R$ 300 mil para liberar para a reforma do nosso pronto socorro.

O dinheiro já está creditado. Estamos aguardando a liberação da Caixa. Nós tivemos recentemente, a questão de seis, oito meses atrás, o término da recuperação de diversas ruas aqui do centro, Rua Arnaldo Andrade, Rua Goiás, Rua Francisco Pacheco Machado, Rua São Bento, também foram emendas.

Na última visita, graças a toda sua ajuda, nós conseguimos juntos o desenvolve São Paulo, a pavimentação do bairro Narita, que beneficiou cerca de 300 famílias, trabalho concluído em dezembro do ano passado”, elenca.

Por fim, o secretário-chefe ainda andou pela estrada Iperó/Sorocaba, cujos problemas ele prometeu se empenhar em resolver, e na companhia de Vanderlei, esteve nos arredores de Aramar. (Colaborou Vanessa Ferranti)

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